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U2

Responsabilidade social
e ambiental | UNISUAM
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Balanço Social Responsabilidade social e ambiental | UNISUAM

Demonstração
do Valor
Adicionado
(DVA) e
Balanço Social
Objetivo do estudo
- Compreender a Demonstração do Valor Adicionado
(DVA) e sua importância para a empresa; Saber os
tipos de empresas que são obrigadas a elaborar o
DVA; Reconhecer a importância de sua utilização como
ferramenta gerencial e contribuição para o planejamento
estratégico do ano seguinte;

- Entender a importância desta demonstração para Países


que irão sediar empresas; Compreender e definir o balanço
social e sua importância para a empresa, empregados,
sociedade, dentre outros; Aprender sobre as razões de sua
elaboração e importância de sua publicação;

- Entender que os benefícios do Balanço Social estendem-


se não somente aos envolvidos com a organização, mas
beneficia a sociedade como um todo.
balanço social
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Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Balanço Social Responsabilidade social e ambiental | UNISUAM

2 T1 Demonstração do Valor Adicionado - definição


A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é uma vertente do Balanço Social, ou seja, é
um componente importantíssimo do balanço social, que discutiremos com detalhes mais
adiante nas próximas aulas. Mas é normal ver sua apresentação não associada ao Balanço
Social e em conjunto com outras demonstrações Contábeis.

Para De Luca (1998, p. 28), “A Demonstração do Valor Adicionado (DVA)


é um conjunto de informações de natureza econômica. É um relatório
contábil que visa demonstrar o valor da riqueza gerada pela empresa
e a distribuição para os elementos que contribuíram para sua geração.”

Segundo Neves e Viceconti (1999, p.261) “Valor Adicionado ou


Valor Agregado representa a riqueza criada por uma entidade num
determinado período de tempo”

De acordo com Santos (2007, p. 39): “A Demonstração do Valor


Adicionado – DVA, componente importantíssimo do Balanço Social,
deve ser entendida como a forma mais competente criada pela
Contabilidade para auxiliar na medição e demonstração da capacidade
de geração, bem como de distribuição, da riqueza de uma entidade.”

Na DVA sua informação é de natureza econômica, pois permite apurar e analisar o desempenho
econômico da empresa e o seu relacionamento com a sociedade na qual está inserida, pois
produz informações referentes à riqueza gerada pela empresa e a forma como esta riqueza
gerada foi distribuída entre os que contribuíram para sua formação, incluindo o governo.

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Portanto a DVA é formada em duas partes:


• Formação da riqueza
• Distribuição da riqueza
Em sua primeira parte esta demonstração apresenta de forma detalhada a riqueza criada
pela empresa e na segunda parte deve apresentar de forma também detalhada como esta
riqueza gerada pela empresa foi distribuída entre os agentes econômicos (empregados,
governo, sócios, acionistas, dentre outros), bem como a parcela da riqueza não distribuída.

Cunha e colaboradores (2005) em trabalho sobre a DVA como instrumento de mensuração


da distribuição da riqueza afirmam o seguinte:

A DVA é mais que uma nova demonstração contábil que faz parte do balanço social, tendo
força própria, pois contém informações que sozinhas são conclusivas e bastante úteis. E
torna-se possível afirmar que os indicadores retirados dessa demonstração se constituem
num excelente avaliador da distribuição da riqueza, à disposição da contabilidade, no entanto
sem nenhuma pretensão em substituir outros indicadores de riqueza já existentes, ou até
mesmo, rivalizar, com eles.

A elaboração da DVA e, principalmente, sua divulgação podem ser, ainda, a oportunidade que
a contabilidade tem para mostrar seu alcance e utilidade para aqueles que não a vêm assim.
Serviria, desse modo, como instrumento de marketing para a própria ciência que a criou.

Sistema de informações contábeis


balanço patrimonial

balanço social

estado entidades empregados sociedade

DVA Demonstração
do Valor
Adicionado

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Entendendo o valor adicionado

Vamos considerar que determinada empresa adquira de seu fornecedor uma mercadoria no
valor de R$ 30,00 e tenha sido vendida pelo valor de R$ 50,00, portanto o valor adicionado
ou agregado pela empresa corresponde a R$ 20,00 (R$ 50,00 reais que foi o valor de venda
menos os R$ 30,00 do valor de aquisição).

Apesar da receita bruta de vendas desta empresa tenha sido de R$ 50,00 ela agregou a
economia do país apenas R$ 20,00, pois os outros R$ 30,00 representa as riquezas geradas
por uma empresa integrante da cadeia produtiva.

Portanto o valor adicionado de R$ 20,00 corresponde a remuneração dos esforços da


empresa no desenvolvimento de suas atividades. Nesses esforços, incluem-se a mão de obra
(empregado), investidores, financiadores e o governo que é remunerado por meio dos impostos.

Breve histórico da Demonstração do Valor Adicionado

A DVA surgiu na Europa por influência da Grã-Bretanha, França e Alemanha, e tem sido cada
vez mais difundido e adotado por outros países, principalmente por recomendação expressa
da Organização das Nações Unidas (ONU).

Na década de 70 em muitos países europeus, foi considerada como uma ferramenta central
para divulgação de informações tidas como relevante para a sociedade. No Brasil, foi inserida
pela Lei nº 11.638/2007.
A Lei 6.404/76 que dispõe sobre as Sociedades por Ações,
não contemplava a divulgação da demonstração do valor
adicionado, mas após a publicação da Lei 11.638/07
passou a ter nova redação no Art. 176 o qual trata sobre as
demonstrações financeiras a serem elaboradas com base

aprofundando na escrituração contábil. Entre as demais alterações, houve


a inclusão da Demonstração do Valor Adicionado – DVA
na relação de demonstrações financeiras de companhias
Lei nº 11.638/2007 abertas devendo ser apresentado ao final de cada
exercício social, ou seja, anualmente junto com as demais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/lei/l11638.htm demonstrações contábeis. Dentre outras alterações, o artigo
176 passou a vigorar com a seguinte redação:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará


elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia,
as seguintes demonstrações financeiras, que deverão
exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia
e as mutações ocorridas no exercício:

aprofundando I - balanço patrimonial;


II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
Lei 6.404/76 IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l6404compilada.htm V – se companhia aberta, demonstração do valor
adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

A legislação apresenta como obrigada a elaborar a DVA


apenas as Companhias Abertas (S/A). Contudo para as
demais sociedades, seja sociedade de Capital Fechado
e a sociedade LTDA. orienta-se que elaborem esta
demonstração mesmo que apenas para fins gerenciais.

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T2 Observações quanto a Legislação pertinente:


Modelos de DVA
Importância da DVA
Esta demonstração é de grande valor, mas nem sempre é feita ou publicada. A necessidade de
elaboração desta demonstração surgiu em virtude de que as outras demonstrações financeiras
não são capazes de apontar o quanto do valor (riqueza) a empresa está adicionando às
mercadorias ou insumos que adquire e também não identificam o quanto e de que forma
foram distribuídos os valores adicionados.

A DVA fornece uma visão global sobre a real capacidade de uma empresa produzir riqueza
e sobre a forma de como distribuir essa riqueza. Seu cálculo provém da diferença entre o
valor das vendas brutas e o total de insumos adquiridos de terceiros. Este valor tem também
o significado de toda a remuneração dos esforços aplicados na atividade da empresa.
A DVA pode ser utilizada pela empresa como ferramenta gerencial, tanto na avaliação do
desempenho na geração de riquezas, bem como na avaliação do desempenho social;
medindo a eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor
das saídas e entradas; e a distribuição da riqueza gerada respectivamente. Além disso, é
uma ferramenta importante para a empresa traçar suas metas e objetivos no planejamento
estratégico do ano seguinte.

Segundo Cunha et.al. (2005) através da DVA é possível aos trabalhadores avaliarem a
oscilação da riqueza que a empresa produziu, acompanhar a parcela que está sendo
destinada a eles, e embasar lutas por aumentos reais de salários e incentivos, em virtude
do crescimento da riqueza.

No Brasil, esta demonstração ainda é pouco conhecida e divulgada, pelo fato de não ser
uma demonstração obrigatória para todas as empresas. No ano de 1994, a Empresa Mappin
Lojas de Departamento S/A, foi a primeira Empresa Brasileira a divulgar a DVA juntos com
suas demonstrações contábeis (Martins, 1997).

Atualmente em alguns países do mundo, como países da África e na Índia não é permitido
que uma empresa se instale em seu território sem que apresente a DVA. Dessa forma, o país
que irá receber a empresa poderá avaliar o retorno por meio da previsão do valor adicionado
que gerará. Para esses países, o importante não é o que a empresa irá importar, mas sim, o
quanto ela vai gerar de riqueza dentro do País, bem como sua distribuição.

Segundos Neves e Viceconti (2002) muitos estados e municípios dão incentivos fiscais para
que as empresas se instalem em seus territórios, mas no momento de analisar o projeto de
viabilidade da empresa, um dos fatores de suma importância é a geração de riquezas e sua
distribuição, pois o valor agregado gerado propicia o crescimento econômico regional.

A DVA objetiva evidenciar os benefícios proporcionados em prol da comunidade como um


todo. Informa quanto a empresa adicionou, no período, aos recursos adquiridos de terceiros
e como distribuiu esse valor adicionado entre a remuneração da mão de obra e do uso de
capital de terceiros (juros e aluguéis), impostos pagos ao governo, remuneração do capital
próprio (juros e dividendos sobre ele e lucros retidos).

Ela é um informe contábil, direcionado aos proprietários da empresa como é o caso da


Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) e também à sociedade, e representa uma
nova ferramenta em comparação as demonstrações contábeis tradicionais.

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Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Balanço Social Responsabilidade social e ambiental | UNISUAM

A DRE é mais conhecido e é obrigatório pela Lei 6.407/76, e como objetivo principal quantifica
quanto foi o lucro ou prejuízo que a empresa obteve, destaca o resultado líquido do exercício.
É um documento direcionado aos donos da empresa e não para a sociedade como um
todo, pois não analisa a contribuição dos agentes econômicos na geração da riqueza e nem
sua distribuição. A DVA é, pois, uma forma de evidenciar a função social da empresa e sua
contribuição para formar a riqueza global do país, o PIB (Produto Interno Bruto).

Portanto a DRE e DVA são demonstrações que se


aprofundando complementam, embora tenham enfoque diferentes, pois
o DRE trata juros, salários, impostos como despesas ou
custos da empresa para gerar receitas, o que na visão
Lei 6047/76:
dos proprietários e sócios diminuem os seus lucros, já na
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- DVA esses itens são representados de forma como cada
2010/2007/decreto/D6047.htm beneficiário recebeu sua parcela da riqueza gerada.

Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (2000), “A


Demonstração do Resultado do Exercício é a representação,
em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social,
demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do exercício.”

Quadro 1 - comparativo entre algumas linhas da DRE e da DVA e seus respectivos tratamentos.
Fonte: http://www2.unafisco.org.br/tributacao/41/report03.htm

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A elaboração da demonstração do valor adicionado ou agregado surgiu, pois além de fornecer


uma visão ampla, as outras demonstrações não são capazes de indicar o quanto do valor
adicionado a empresa está adicionado as mercadorias ou insumos adquiridos e não identificam
como esta riqueza gerada foi distribuída entre as partes. No Brasil sua elaboração e divulgação
pelas empresas, iniciou-se pelo fato de assumirem a Responsabilidade Social, pela cobrança
da sociedade como um todo, ou como forma de marketing social.

Modelo de DVA
aprofundando A Lei nº. 11.638, de 28 de dezembro de 2007, em vigor deste
01/01/2008, instituindo a Demonstração do Valor Adicionado
Lei nº. 11.638 (DVA), bem como prescrevendo as informações a serem
contempladas em sua elaboração, porém, não estabeleceu
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/lei/l11638.htm o modelo a ser utilizado, portanto observa-se uma variedade
de dados e formatos entre os publicados pelas empresas.
Tal variedade dificulta a análise e comparação dos dados,
impossibilitando, assim, que tenham maior utilidade.

Abaixo segue um modelo proposto pelo Comitê de


Pronunciamento Contábil*.

Modelo I - Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL

Em milhares Em milhares
DESCRIÇÃO
de reais 20X1 de reais 20X0

1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2) Outras receitas
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos
2.4) Outras (especificar)
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
6.3) Outras
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) CPC_09 17
8.1) Pessoal
8.1.1 – Remuneração direta
8.1.2 – Benefícios
8.1.3 – F.G.T.S
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 – Federais
8.2.2 – Estaduais Quadro 2: Modelo da Demonstração
8.2.3 – Municipais
do Valor Adicionado – Empresas
em geral
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 – Juros - Disponível em http://static.
8.3.2 – Aluguéis cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/175_CPC_09.pdf
8.3.3 – Outras
8.4) Remuneração de Capitais Próprios
8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio
8.4.2 – Dividendos
8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício
8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

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* Entidade autônoma criada pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo de
estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre Procedimentos de Contabilidade
e divulgar informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade
reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção,
levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões
internacionais.

Saiba mAIS A elaboração da


Para saber um pouco mais sobre o tema
acesse: demonstração do valor
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/
Pronunciamento?Id=40
adicionado ou agregado
http://static.cpc.mediagroup.com.br/ surgiu, pois além de
fornecer uma visão ampla
Documentos/175_CPC_09.pdf

A Demonstração do Valor adicionado, como já foi comentado e conforme demonstra o quadro


2, é dividida em duas partes principais: formação de riqueza, que abrange como itens principais
as receitas, os insumos adquiridos de terceiros e o valor adicionado bruto (item 1 a 7); e a
distribuição dessa riqueza (item 8). A seguir são abordados cada um dos itens evidenciados
na DVA. Segundo o CPC 09 (Comitê de Pronunciamentos Contábeis*).

1) Receitas: nesse item constarão as receitas auferidas pela empresa durante suas operações
normais, segundo regime de competência, líquidas das devoluções, abatimentos, e descontos
comerciais, mas considerando os impostos sobre vendas como: ICMS, IPI, ISS, PÍS e Cofins.

2) Insumos adquiridos de terceiros: demonstra os insumos adquiridos de terceiros, como


serviços, matérias-primas, mercadorias, materiais etc. durante o período. Devem ser incluídos
nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos: materiais, serviços, energia
etc. consumidos e os tributos incluídos no momento das compras como por exemplo: ICMS,
IPI, PIS e CONFINS, quer sejam recuperáveis ou não.

3) Valor adicionado bruto (1-2), ou seja subtração dos insumos adquiridos de terceiros das
receitas geradas.

4) Depreciação, amortização e exaustão: demonstra o consumo de itens de longa duração,


como máquinas e equipamentos.

5) Valor adicionado líquido produzido pela empresa (3-4): subtração da depreciação,


amortização e exaustão do Valor adicionado bruto. Representa o Valor agregado pela empresa
ao produto ou serviço, já descontados os consumos intermediários e a depreciação.

6) Valor adicionado recebido de transferência: esse valor vem após a definição do valor
adicionado líquido das operações da empresa, que venha por transferência de terceiros.

7) Valor adicionado total a distribuir (5+6): somatório do valor adicionado líquido e do valor
adicionado recebido por transferência, ou seja é a riqueza gerada durante o período.

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8) Distribuição do valor adicionado

8.1) Pessoal: valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:


• Remuneração direta - valores relativos a salários, 13º salário, honorários da diretoria,
férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados, etc.
• Benefícios - valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, planos
de aposentadoria etc.
• FGTS - valores devidos aos empregados e que são depositados em conta vinculada.

8.2) Impostos, taxas e contribuições: valores relativos ao imposto de renda, contribuição social
sobre o lucro, contribuições aos INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes
do Trabalho) que representem ônus do empregador, bem como os demais impostos e
contribuições a que a entidade esteja sujeita.

• Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados
no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ,
CSSL etc. Inclui também a contribuição sindical patronal.

• Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são

repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o IPVA.

• Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que

são repassados no todo ou em parte a Autarquias ou quaisquer outras entidades,


tais como o ISS e o IPTU.

8.3) Remuneração de capitais de terceiros: valores pagos ou creditados aos financiadores


externos de capital.

• Juros - inclui as despesas financeiras relativas a qualquer tipo de empréstimo

e financiamento junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas


de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido ativados no período.

• Aluguéis - inclui os aluguéis (incluindo-se as despesas com arrendamento


operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.

• Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a


terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia,
direitos autorais, etc.

8.4) Remuneração de capitais próprios: valores relativos à remuneração atribuída aos


sócios e acionistas.

• Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos - inclui os valores pagos ou


creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-
se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser
incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do próprio exercício,
desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados
de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no
exercício em que foram gerados.

• Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores relativos ao lucro do


exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento;
nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.

• As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, independentemente


de serem tratadas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem
ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a
que devem ser imputados.

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aprofundando
Outros dois modelos (para instituições
bancárias e outro para seguradoras) de
DVA estão disponíveis no site do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis:

http://static.cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/175_CPC_09.pdf
Não deixe de conferir!

T3 Balanço Social: Conceituação e importância;


Histórico do Balanço Social
Balanço Social - definição
Nos últimos anos, nota-se uma preocupação crescente das empresas em vincular sua imagem
à noção de responsabilidade socioambiental, e com a economia globalizada com informações
rápidas e transparentes há um maior impulsionamento na elaboração e divulgação dos
Balanços Sociais (BS).

Balanço Social, Relatório de Sustentabilidade Empresarial, Balanço Social Corporativo,


Relatório Social e Relatório Socioambiental são alguns dos nomes utilizados pelas empresas,
especialistas e acadêmicos para designar o material informativo sobre a situação da empresa
em relação a questões sociais e ambientais.

O Balanço Social não é um demonstrativo meramente contábil, mas pode ser entendido
como uma complementação dos relatórios contábeis, ou até mesmo uma evolução, pois o
mesmo surgiu em virtude de uma demanda de uma sociedade mais exigente em relação à
prestação de contas e maior transparência da atividade das organizações.

Apesar de ter sua origem na contabilidade, o Balanço Social é uma demonstração na


qual foi criada com a finalidade de tornar pública a responsabilidade social das empresas.
É um instrumento que fornece dados aos usuários de informação contábil referente às
políticas internas, quanto à geração e distribuição de sua riqueza, à qualidade de vida nas
organizações, à promoção humana de seus funcionários e à postura das empresas em relação
ao meio ambiente e à própria comunidade (FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras, 2003).

De acordo com Iudícibus et al. (2000, p. 31):

“o Balanço Social busca demonstrar o grau de responsabilidade social


assumido pela empresa e assim prestar contas à sociedade pelo uso
do patrimônio público, constituído dos recursos naturais, humanos e o
direito de conviver e usufruir dos benefícios da sociedade em que atua”.

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Segundo Freire & Rebouças (2001, p. 69):

“O balanço social pode ser considerado como uma demonstração


técnico-gerencial que engloba um conjunto de informações sociais da
empresa, permitindo que os agentes econômicos visualizem suas ações
em programas sociais para os empregados (salários e benefícios),
entidades de classe (associações, sindicatos), governo (impostos) e
cidadania (parques, praças, meio ambiente etc.).”

Para Lisboa Neto (2003, p. 53):

“O balanço social é um instrumento de demonstração das atividades


das empresas, com ênfase no social, que tem por finalidade transmitir
maior transparência e visibilidade às informações que interessam
não apenas aos sócios e acionistas das companhias, mas também
a um número maior de atores: empregados, fornecedores, parceiros,
consumidores e comunidade.”

Com uma visão mais abrangente, o IBASE (2007) expõe a seguinte definição:

“O balanço social é um demonstrativo publicado anualmente pela


empresa, reunindo um conjunto de informações sobre os projetos,
os benefícios e ações sociais dirigidos aos empregados investidores,
analistas de mercado, acionistas e à comunidade. É também um
instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da
responsabilidade social corporativa”

Apesar de algumas definições de Balanço Social encontradas na literatura dar uma ideia
de que as informações contidas estejam voltadas apenas ao interesse dos gestores, no
geral observa-se que a grande maioria dos conceitos (alguns apresentados acima) estão
formulados dentro de uma visão direta ou indiretamente da responsabilidade social em
termos econômicos e sociais, bem como a preocupação com o meio ambiente, fornecendo
uma maior transparência a todos os públicos e a sociedade em geral.

Segundo Ribeiro e Lisboa (1999) há pelo menos três vertentes do Balanço Social: a
de Recursos Humanos, a Ambiental e a do Valor Adicionado. Elas podem ser tratadas
isoladamente, como também em conjunto. E segundo a FIPECAFI (2000, P. 31) o BS deve
ser elaborado em função de quatro vertentes:
1) Balanço Ambiental
2) Balanço de Recursos Humanos
3) Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
4) Benefícios e Contribuições à Sociedade em Geral.

O balanço social, no sentido mais amplo, deve refletir toda a responsabilidade da empresa
para com a sociedade, contendo informações sobre:
1. O valor adicionado à economia e à sociedade;
2. A gestão de recursos humanos: benefícios proporcionados à mão de obra empregada;
3. A interação com o meio ambiente: impactos e benefícios de suas atividades sobre
o meio natural, bem como os efeitos negativos desse meio sobre o seu patrimônio;
4. A interação com a sociedade: relacionamento com a circunvizinhança –
benefícios proporcionados e impactos causados.

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BETINHO
Segundo Tinoco (2010), o balanço social é um instrumento de gestão e de informação, que
procura evidenciar informações contábeis, econômicas, ambientais e sociais do desempenho
das entidades, aos diferentes usuários da informação, na busca do desenvolvimento
sustentável.

Em resumo, o Balanço Social é um levantamento dos principais indicadores de desempenho


econômico, social e ambiental da empresa e um meio de dar transparência as atividades
corporativas, e prestar contas à sociedade.

Objetivos do Balanço Social

Sua finalidade primordial é tornar pública a responsabilidade social das empresas, pois é um
instrumento para ampliar a importância da responsabilidade social na estratégia corporativa,
de modo a ampliar seu diálogo com todos os públicos (funcionários, fornecedores, acionistas,
consumidores, sociedade, etc.). É também uma forma de esclarecer quais os objetivos e os
valores da empresa no passado, presente e futuro.

Dentre as diversas funções do BS, sua elaboração serve como ferramenta de auto avaliação,
pois fornece a empresa uma visão geral de sua gestão, servindo de ponto de partida para o
planejamento do ano seguinte. E a divulgação desta demonstração serve como um diferencial
para a imagem da empresa perante todos os públicos, pois presta contas à sociedade e
dá transparência a seus projetos, benefícios e ações sociais dirigidas a seus empregados,
investidores, acionistas e à comunidade, estreitando os laços que a empresa mantem com
a sociedade e meio ambiente.

Herbert de Souza

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Mensagem do Betinho (Herbert de Souza*) sobre o


Balanço Social
"Realizar o Balanço Social significa uma grande contribuição para consolidação de uma
sociedade verdadeiramente democrática"

"A ideia do Balanço Social é demonstrar quantitativamente e qualitativamente o papel


desempenhado pelas empresas no plano social, tanto internamente quanto na sua atuação
na comunidade. Os itens dessa verificação são vários educação, saúde, atenção à mulher,
atuação na preservação do meio ambiente, melhoria na qualidade de vida e de trabalho de
seus empregados, apoio a projetos comunitários visando a erradicação da pobreza, geração
de renda e de novos postos de trabalho.

O campo é vasto e várias empresas já estão trilhando esse caminho. Realizar o


Balanço Social significa uma grande contribuição para consolidação de uma sociedade
verdadeiramente democrática."
Extraído de: http://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=32

Saiba mAIS * Herbert José de Souza, conhecido como Betinho (1935- 1997),
foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro. Sua
luta incansável caminhava rumo aos direitos humanos e para
saiba um pouco mais da história e vida do ideais de solidariedade, a fim de tornar a sociedade mais justa.
Betinho em: Um de seus principais projetos foi a criação do Ibase (Instituto
Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), de caráter
http://www.ibase.br/pt/perfil-betinho/)
governamental, que tem como finalidade analisar as realidades
sociais, econômicas e políticas do país.

http://images.slideplayer.com.br/3/1259319/slides/slide_11.jpg

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Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e Balanço Social Responsabilidade social e ambiental | UNISUAM

Razões para fazer e publicar o Balanço Social


• Porque é ético... ser justo, bom e responsável já é um bem em si mesmo.

• Porque agrega valor... o balanço social traz um diferencial para a imagem da empresa que
vem sendo cada vez mais valorizado por investidores e consumidores no Brasil e no mundo.

• Porque diminui os riscos... num mundo globalizado, onde informações sobre empresas
circulam mercados internacionais em minutos, uma conduta ética e transparente tem
que fazer parte da estratégia de qualquer organização nos dias de hoje.

• Porque é um moderno instrumento de gestão... o balanço social é uma valiosa


ferramenta para a empresa gerir, medir e divulgar o exercício da responsabilidade
social em seus empreendimentos.

• Porque é instrumento de avaliação... os analistas de mercado, investidores e


órgãos de financiamento (como BNDES, BID e IFC) já incluem o balanço social
na lista dos documentos necessários para se conhecer e avaliar os riscos e as
projeções de uma empresa.

• Porque é inovador e transformador... realizar e publicar balanço social anualmente


é mudar a antiga visão, indiferente à satisfação e o bem-estar dos funcionários e
clientes, para uma visão moderna em que os objetivos da empresa incorporam as
práticas de responsabilidade social e ambiental.

Extraído de: http://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=2

Segundo Trevisan (2002), o Balanço Social pode ser utilizado pelos executivos como um elemento
estratégico na gestão do marketing. Este mesmo autor afirma ainda que, dentro do cenário
competitivo atual, o que define o sucesso de uma empresa e o aumento de seu faturamento pode
estar relacionado com o que a sua imagem sugere e conota para o consumidor.

Mas afinal, quem são os beneficiários do Balanço Social?

Como dizia Betinho, “o Balanço Social não tem donos, só beneficiários”. Ele favorece a todos
os públicos que interagem direta ou indiretamente com a empresa (dirigentes, funcionários,
acionistas, fornecedores, investidores, consumidores, governo, sociedade, dentre outros).

=> Fornece informações úteis aos dirigentes, pois é uma ferramenta de gestão e
auxilia na tomada de decisão.

=> É natural que os indicadores do balanço social estimulem a participação voluntária


dos empregados na escolha dos programas sociais da empresa, o que acarreta
um grau mais elevado de integração nas relações entre dirigentes e funcionários.

=> Informa aos fornecedores e investidores como a empresa encara suas


responsabilidades quanto aos seus recursos humanos e ambientais, o que é um
bom indicador da forma como a empresa é administrada.

=> Aos consumidores, dá uma ideia da postura dos dirigentes da companhia aos
consumidores, o que pode ser associado à qualidade do produto ou serviço que a
empresa oferece.

=> Auxilia ao Estado na formulação das políticas públicas.

Portanto, auxilia a todos sem distinção, chegando ao lucro sem ultrapassar os limites sociais.
Levando a maior satisfação dos funcionários, dos consumidores e da sociedade em geral.
A Responsabilidade Social adotada pela empresa, e demonstrada pelo Balanço Social, pode
alavancar as vendas, e o lucro obtido, visto que agrada aos consumidores que cada vez são
mais exigentes, além de atrair investidores, mão de obra especializada e os funcionários
mais valorizados, tem um rendimento maior.

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Histórico do Balanço Social

Diversos fatos marcaram o surgimento da noção de


responsabilidade social e a evolução do Balanço Social.

Nos Estados Unidos em 1919, a questão de ética e


responsabilidade social veio a público com o julgamento

saiba mais do caso Dodge versus Ford, onde os irmãos Dodge


processaram a Companhia Ford, pois o Presidente Henry
Ford argumentando a realização de objetivos sociais, decidiu
não distribuir parte dos dividendos esperados, revertendo-os
https://www.youtube.com/watch?v=OLe77z50Xs8
para investimentos na capacidade de produção, aumento de
salários e como fundo de reserva para a redução esperada
de receitas devido ao corte nos preços dos carros. Na
ocasião a Suprema Corte de Michigan negou o pedido de
Ford e se posicionou a favor dos irmãos Dodge, alegando
que a corporação existe para o benefício de seus acionistas,
não podendo usar o lucro para outros fins. A filantropia

saiba mais corporativa e o investimento na imagem da corporação para


atrair consumidores poderiam ser realizados, na medida em
que favorecessem os lucros dos acionistas. No entanto, a
orientação de que as empresas deveriam apenas responder
Para saber mais sobre a Global Reporting Initiative,
acesse: https://www.globalreporting.org/. aos interesses de seus acionistas sofreu severas críticas.

Outro julgamento similar em 1953, foi o caso A.P. Smith


Manufacturing Company versus Barlow (Campbell et.
al., 1999), no qual a Suprema Corte de Nova Jersey foi
favorável à doação de recursos a Universidade de Princeton,
contrariando o interesse de um grupo de acionistas, com
isso foi retomado o debate público sobre a responsabilidade
social corporativa.

Na década de 60 nos EUA, o repúdio à Guerra do Vietnã,


fez com que a população boicotasse os produtos por
empresas que apoiavam o conflito, exigindo que as mesmas

A ideia de
prestassem contas de suas ações sociais através de
relatórios. Com a elaboração e divulgação destes relatórios,
surgiu o que chamamos hoje de Balanço Social.

Responsabilidade Nesta mesma década no Brasil, foi constituída a Associação


dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), com sede em

Social Empresarial São Paulo, que elaborou a “Carta de Princípios dos Dirigentes
Cristãos de Empresas” que foi publicada em 1965, e foi um

popularizou-se
marco histórico na Responsabilidade Social nas empresas
do Brasil, pois preconizava que a empresa além de produzir
bens e serviços, possui a função social que se realiza em

na Europa no início
nome dos trabalhadores e do bem-estar da comunidade.
E em 1977 a ADCE promoveu o 2º encontro Nacional
de Dirigentes de Empresas, onde foi discutido o Balanço

da década de 70 Social, e a partir de 1979 organizou congressos anuais


onde colocou em discussão o tema Balanço Social. Sendo
que a elaboração dos relatórios anuais com informações de
caráter social ganhou destaque quando o sociólogo Herbert
de Souza (Betinho) começou uma campanha pela divulgação
voluntária do Balanço Social.

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A ideia de Responsabilidade Social Empresarial popularizou-se na Europa no início da década


de 70, em especial na França, Alemanha e Inglaterra, onde a sociedade começou a cobrar
por maior responsabilidade social das empresas, uma postura mais ética e transparente. A
partir deste fato, diversas empresas começaram a publicar quadros com dados relativos à
gestão de pessoas, às condições sociais, juntamente com as tradicionais demonstrações
financeiras. E em 1971 a Companhia Alemã Steag produziu uma espécie de relatório social
de suas atividades. No entanto foi em 1972 na França que a empresa SINGER publicou e
divulgou aquele que ficou conhecido historicamente como o primeiro Balanço Social do mundo.

No Brasil, se conhece como primeiro Balanço Social o que foi publicado pela Nitrofértil,
estatal baiana pertencente à Petrobrás, em 1984, seguido pelo do Sistema Telebrás. Oito
anos depois, o Banespa publicou o seu BS divulgando todas as suas ações sociais. E a
partir da década de 90 diversas empresas de diferentes setores começaram a divulgar o BS
anualmente. Mas a proposta ganha maior destaque na mídia e visibilidade nacional quando
o sociólogo Betinho, lança em 16 de junho de 1997, uma campanha pela elaboração e
divulgação voluntária do Balanço Social.

Neste mesmo ano foi fundada a Global Reporting Initiative (GRI), uma organização Não-
Governamental que promove um movimento internacional pela adoção e uniformização dos
relatórios ambientais, econômicos e sociais publicados pelas empresas.

Em 1998, para estimular a participação de um maior número de corporações, o Instituto


Brasileiro de Análise Sociais e Econômicas (Ibase) lançou o Selo Balanço Social Ibase/
Betinho, que foi suspendido em 2008. O selo foi conferido anualmente a todas as empresas
que publicaram o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da metodologia e dos
critérios propostos. Este selo não era fornecido a fabricantes de armas, bebidas alcoólicas
ou cigarros, e poderia ser retirado de empresas denunciadas, envolvidas em corrupção ou
violação dos direitos humanos, sociais ou ambientais.

O Selo Balanço Social Ibase/Betinho demonstrava que a empresa já deu o primeiro passo
para tornar-se uma verdadeira empresa-cidadã, comprometida com a qualidade de vida
dos funcionários, da comunidade e do meio ambiente; apresentava publicamente seus
investimentos internos e externos através da divulgação anual do seu balanço social.

Hoje no Brasil por falta de legislação específica, diversas entidades empresariais, publicam
demonstrativos com nomes de relatórios sociais, relatórios socioambientais, relatórios de
sustentabilidade, dentre outros nomes, com o intuito de demonstrar sua responsabilidade
social, no entanto estes demonstrativos têm apresentado uma baixa padronização e
transparência, e uma forte influência da área de marketing, visto que muitas empresas só
divulgam o que é de seu interesse, e muitas vezes sem dimensionar o valor investido.

Selo
Balanço Social
Ibase/Betinho
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T4 Legislação sobre o Balanço Social no Brasil


e no mundo
O BS é um demonstrativo utilizado em todo mundo, e sua publicação vem sendo incentivada
tanto por países desenvolvidos como por países em desenvolvimento. Na maioria dos países
do mundo e no Brasil, sua elaboração e publicação ainda não são obrigatórias, mas é notável
sua crescente utilização pelas organizações. No entanto, num contexto geral, os balanços
sociais apresentados atualmente mostram-se incompletos, possuem baixa padronização
e transparência e ainda denotam um viés como instrumento de marketing (SIQUEIRA &
VIDAL, 2002).

A França foi o primeiro país a regulamentar o Balanço Social. A Lei nº 77.769, de 12 de julho
de 1977, tornou obrigatória a sua elaboração e divulgação, inicialmente para organizações
com mais de 750 empregados, e a partir de 1982, estendeu a exigência para empresas com
mais de 300 empregados (CUNHA; RIBEIRO, 2007).

Embora o BS Francês apresente inúmeras contribuições, o mesmo apresenta uma defasagem,


pois não contempla algumas informações consideradas cruciais, como por exemplo, o valor
adicionado bruto, focando mais nos aspectos dos recursos humanos (CUNHA; RIBEIRO,
2007). Além disso, não existe nenhuma penalidade ou sanção aplicável em relação a
irregularidades declaradas após a sua preparação, o que pode gerar incertezas da veracidade
das informações reduzindo a sua credibilidade (FREIRE E REBOUÇAS, 2001, P.73).

A elaboração do balanço social em Portugal tornou-se obrigatória em 1985 por força da Lei
n.º 141/85, de 14 de Novembro para empresas que possuíssem mais de 100 empregados.
As empresas portuguesas têm ainda o dever de fixar seus balanços sociais nos locais
de trabalho, de modo que os funcionários possam consultar, e remeter à comissão de
trabalhadores (FREIRE; REBOUÇAS, 2001).

A composição do balanço social português está estruturada em 5 capítulos. Nas páginas


iniciais devem conter as informações da empresa, sobre o valor adicionado, dentre outras.
No primeiro capitulo constam informações sobre o emprego, como número de funcionários,
tipos de contratos, estrutura etária, números de estrangeiros e deficientes, etc. No segundo
capítulo entram os custos com pessoal, no terceiro indicadores de higiene e segurança, no
quarto detalha a formação profissional, declarando o valor monetário das ações praticadas e
por último as prestações de ação social em diversas modalidades. (CUNHA; RIBEIRO, 2007).
Na Bélgica a publicação do BS tornou-se obrigatório para todas as empresas em 1996 através
de um Decreto Real de 4 de agosto. Sua versão se divide em 4 partes: estado das pessoas
ocupadas, movimento do pessoal durante o exercício, informações sobre manutenção e
criação de empregos e formação dos trabalhos durante o exercício. Contudo, apesar de sua
obrigatoriedade, o mesmo fornece um número reduzido de indicadores econômicos e sociais
(FREIRE & REBOUÇAS, 2001).

Em muitos países ainda não existe leis que obriguem a formulação e divulgação do BS,
mas muitas empresas reconhecem a importância e o divulgam como é o caso da Alemanha,
Espanha, Estados unidos, dentre outros.

No Brasil, ainda não existe uma regulamentação de âmbito nacional que torne a divulgação
do BS obrigatória, com isso as empresas que divulgam seus BS o fazem, nos mais
distintos modelos.

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Apesar de ainda não haver a obrigatoriedade, diversas medidas foram tomadas em âmbito
federal, estadual e municipal para tornar o BS obrigatório e a divulgação do mesmo.

O Projeto de Lei n° 3.116/1997 foi apresentado pelas deputadas do Partido dos Trabalhadores
(PT), Sandra Starling (MG), Maria da Conceição Tavares (RJ) e Marta Suplicy (SP), e previa
a obrigatoriedade do BS para empresas privadas com 100 empregados ou mais e para
empresas públicas. Este projeto foi arquivado em 02/02/1999 por não ter sido aprovado por
todas as comissões temáticas da Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei n° 032/1999 de
autoria do deputado Paulo Rocha do PT (AM), obrigava as empresas privadas que com 100
empregados ou mais, empresas públicas, sociedades de economia mista e concessionárias
de serviços públicos a elaborarem um “balanço social” a ser divulgado até 30 de abril de cada
ano, o mesmo foi discutido e arquivado em 2011, ao argumento de que a obrigatoriedade da
divulgação do BS invade a liberdade da empresa.

aprofundando O estado do Rio Grande do Sul criou a Lei nº 11.440 de


18/01/2000 de autoria de Deputado Estadual Cézar Buzatto,
que foi modificada por diversas outras leis. No estado do
Lei n° 032/1999: Mato Grosso a Lei nº 7.687, de 25 de junho de 2002 de
autoria dos deputados Humberto Bosaipo, Riva e Eliene e
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichad no estado do Amazonas a Lei Ordinária nº 2.843/2003 que
etramitacao?idProposicao=14958>>
definem em seu artigo 2o o balanço social como documento
pelo qual as empresas e demais entidades apresentam
dados que permitam identificar o perfil da sua atuação
social durante o exercício, a qualidade das relações com os empregados, o cumprimento
das cláusulas sociais, a participação dos empregados nos resultados econômicos e as
possibilidades de desenvolvimento pessoal, bem como a forma de integração das empresas
e demais entidades com a comunidade e sua relação com o meio ambiente.

Essas Leis criaram o Certificado Responsabilidade Social (“Selo Empresa Cidadã”) para
empresas que apresentarem o seu Balanço Social, e incentiva a elaboração do BS, o qual
deverá ser assinado por um contador ou Técnico em Contabilidade devidamente habilitado,
e além da certificação, a Assembleia Legislativa elege os projetos mais destacados, os quais
agracia com o Troféu Responsabilidade Social.
http://www.nexxera.com/pt/
wp-content/uploads/2011/11/
Premio.jpg

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No âmbito municipal, a Resolução nº 005/98, no município


de São Paulo, “Cria o Dia e o Selo da Empresa Cidadã às
empresas que apresentarem qualidade em seu Balanço

aprofundando Social e dá outras providências”. A autoria é da Vereadora


Aldaiza Sposati. Esta resolução está em vigor e premiou
diversas empresas na Cidade de São Paulo. No município
Para se aprofundar no assunto acesse: de Santo André/ SP, foi estabelecida uma Lei com o mesmo
propósito (lei n° 7.672 de 18/06/1998 de autoria do Vereador
http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/
Carlinhos Augusto). No município de Porto Alegre/RS, João
repLegisComp/Lei%20n%C2%BA%20
11.440.pdf Pessoa/PB, Londrina/PR e Uberlândia/MG, também foram
estabelecidas Leis de incentivo ao Balanço Social, com a
http://www.al.mt.gov.br/leis/lei_2478.pdf distribuição de um selo às empresas.
h t t p : / / l e g i s l a d o r. a l e a m . g o v. b r /
LegisladorWEB/LegisladorWEB.ASP?W
Como no Brasil a elaboração do balanço social é voluntária,
CI=LeiConsulta&ID=201&nrLeiDE=2.843&
não existe um modelo padrão para a sua confecção. Devido
a isso, segundo SCHROEDER (2001) esta situação de
não padronização, possuem duas vertentes, uma positiva
e uma negativa. O lado positivo desta não padronização
é que as empresas podem adaptar a apresentação do
balanço de acordo com a sua realidade, apresentando
o que lhe é conveniente. O lado negativo é a dificuldade
de efetuar comparações entre as empresas, dificultando,
assim, uma análise mais genérica da contribuição das
aprofundando empresas brasileiras.

Para que este demonstrativo não se torne uma mera peça


Para se aprofundar no assunto acesse: de marketing social, é necessário que os dados sejam
quantificados e expressos em valores financeiros, e todas as
https://www.youtube.com/watch?v=A-
0n4W1_q2Y empresas divulguem em um formato padronizado, facilitando
a análise comparativa.

Principais modelos utilizados pelas empresas brasileiras


Existem diversas formas de se elaborar o Balanço Social, e
no Brasil são mais utilizados pelas empresas três modelos,
que são o do IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais
e Econômicas), o do GRI (Global Reporting Initiative) e o
do Instituto Ethos.

O modelo IBASE é o mais simples dos 3 modelos e foi lançado


em 1997, e este demonstrativo contem planilhas compostas
por 43 indicadores quantitativos e 8 indicadores qualitativos,
organizados em 7 categorias (quadro 1). O IBASE não sugere
protocolos para levantamento de dados nem exige que as
informações apresentadas sejam auditadas.

http://seminarbpc1.enviodecampanhas.net/messageimages
/111530141532912196 /136085990251592100/1240632605.jpg

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Quadro 1: Descrição dos grupos de Balanço Social Modelo IBASE (Fonte: Godoy, 2007)

O modelo GRI é um modelo mais detalhado e suas diretrizes para elaboração foram lançadas
em 2000. Este modelo tem se tornado crescente em todo mundo, pois sua proposta é que
haja um único modelo padrão internacional. A uniformização através de um modelo padrão
é extremamente positiva, visto que permite uma melhor comparação entre as organizações.

O modelo GRI apresenta inúmeros indicadores que compõem o modelo de diretrizes, os quais
são distribuídos em seis categorias, conforme mostram veremos abaixo.

O quadro 2 traz os indicativos de desempenho Econômico.

Quadro 2: Indicadores de desempenho econômico- Modelo da GRI (Fonte: Godoy, 2007)

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Meio Ambiente
Os Indicadores de desempenho do Meio Ambiente relacionam-se aos impactos da organização
sobre sistemas bióticos e abióticos. Apontam o desempenho relativo à biodiversidade, à
conformidade ambiental entre outros dados relevantes, conforme mostra o Quadro 3:

Quadro 3: Indicadores de desempenho do Meio Ambiente- Modelo da GRI (Fonte: Godoy, 2007)

Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente


Os Indicadores de desempenho referentes a Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente são
considerados aspectos de desempenho fundamentais referentes a práticas trabalhistas,
direitos humanos, sociedade e responsabilidade pelo produto, conforme mostra o quadro 4.

Quadro 4: Indicadores de desempenho referentes a práticas trabalhistas e trabalho decente


(Fonte: Godoy, 2007)

Direitos Humanos
Os Indicadores de desempenho referentes a Direitos Humanos abrangem o treinamento dos
empregados e pessoal de segurança em direitos humanos e em não discriminação, liberdade
de associação, trabalho infantil, direitos dos índios e trabalho forçado e escravo, conforme
mostra o quadro 5.

Quadro 5: Indicadores de desempenho referentes a Direitos Humanos (Fonte: Godoy, 2007)

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Social
Os Indicadores de desempenho Social referente à Sociedade abordam os impactos que as
empresas geram nas comunidades em que operam e enfocam a divulgação de como os
riscos resultantes de suas interações com outras instituições sociais são geridos e mediados,
conforme mostra o quadro 6.

Quadro 6: Indicadores de desempenho Social referente à Sociedade (Fonte: Godoy, 2007)

Responsabilidade pelo Produto


Os Indicadores de desempenho referentes à Responsabilidade pelo Produto abrangem
os aspectos dos produtos e serviços da organização relatora que afetam diretamente os
clientes, saúde e segurança, informações e rotulagem, marketing e privacidade, conforme
mostra o quadro 7.

Quadro 7: Indicadores de desempenho referentes à Responsabilidade pelo Produto (Fonte:


Godoy, 2007)

E por último temos o modelo do Instituto Ethos, que é baseado no modelo GRI, sendo
adaptado para as realidades brasileiras. Este modelo incorpora a planilha do IBASE e sugere
um detalhamento maior do contexto da tomada de decisões, dos problemas encontrados e
dos resultados obtidos, e é estruturado em 4 partes:

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Parte 1: Apresentação (missão e visão, mensagem do


Presidente, perfil do empreendimento e setor da economia)

Parte 2: A Empresa (histórico, princípios e valores, estrutura


e funcionamento, e governança corporativa)

Parte 3: A Atividade Empresarial (diálogo com partes


interessadas e os indicadores de desempenho)

Parte 4: Anexos (demonstrativo do Balanço Social - modelo


IBASE -, iniciativas de interesse da sociedade - projetos
sociais -, e notas gerais).

Seja qual for o modelo utilizado, o importante é que o balanço social seja elaborado e publicado
de forma a mostrar à sociedade quais são as empresas responsáveis, e para a conscientização
das empresas do quanto elas ainda podem fazer pela comunidade.

Segundo Baldo (2002), a responsabilidade social das empresas ocorre da seguinte forma: “se
a empresa obtém recursos da sociedade, é seu dever restituí-los não apenas sob a forma de
produtos e serviços comercializados, mas, principalmente, através de ações sociais voltadas
para a solução dos problemas sociais que afligem a sociedade”. Investindo em projetos
sociais, a empresa assume a sua responsabilidade social e oferece algo em troca ao que
por ela foi usurpado da sociedade.

aprofundando
Não deixe de observar os arquivos abaixo para
a melhor compreensão do Balanço Social.

balanço social 2013 INFRAERO.pdf


BS_Empresas2009 modelo IBASE.pdf

Bom estudo!

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Referência bibliográfica:
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