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EDIFICAÇÕES– MÓDULO III – Tecnologia das Construções II

Treliças: são estruturas constituídas, basicamente, por barras retas unidas apenas
pelas extremidades, através de nós articulados. Como os esforços são aplicados
apenas nesses nós, somente esforços axiais de tração e compressão atuam nas barras.

A treliça é bastante utilizada na construção de barracões e na área de construção civil.

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Tesouras: são uma montagem de várias peças formando uma estrutura
rígida, geralmente de forma triangular. São capazes de suportar cargas
sobre vãos mais ou menos grandes, sem suporte intermediário.

A tesoura de um telhado também pode ser considerada uma estrutura em treliça.

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A cobertura, parte superior da edificação que a protege das intempéries, é
constituída por partes:

 Estrutura – é o elemento de apoio da cobertura, que pode ser de madeira


ou metálica.

 Vedação - é o elemento de proteção, que pode ser em forma de telhas ou


não e em material cerâmico, de fibrocimento, alumínio, de chapa
galvanizada, vidro, etc.

 Condutores - são para o escoamento conveniente das águas de chuva e


constituem-se de calhas, coletores, rufos e rincões, água furtada, podem
ser de chapas galvanizadas e de p.v.c.

 Outros elementos - podem apresentar ainda uma laje, forro, isolamento


térmico e acústico.

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A estrutura é considerada como o conjunto de componentes ligados entre si, com a
função de suportar o telhado e é composta por uma armação principal e outra
secundária.

A estrutura principal pode ser constituída por treliças, tesouras, pontaletes ou por
vigas principais sendo que a estrutura secundária pode ser constituída pelas ripas,
caibros e terças.

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Para estruturas metálicas e de madeira onde são assentadas telhas do tipo ondulada a
estrutura secundária resume-se basicamente em terças, frechais e pontaletes.

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• Ripas: Peças de madeira pregadas sobre os caibros, atuando como apoio
das telhas cerâmicas;

• Caibro: Peças de madeira, apoiadas sobre as terças, atuando por sua vez
como suporte das ripas;

• Terças: Peças de madeira ou metálica, apoiadas sobre tesouras, pontaletes


ou ainda sobre paredes, funcionando com sustentação dos caibros (caso das
telhas cerâmicas)
ou telhas onduladas (fibra de vidro, cimento-amianto, zinco, alumínio);

• Frechal: Viga de madeira ou metálica, colocada no topo das paredes com a


função de distribuir as cargas concentradas provenientes de tesouras, vigas
principais ou outras peças da estrutura. Também é comum chamar de
frechal a terça da extremidade inferior do telhado;

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• Terça cumeeira: Terça da parte mais alta do telhado;

• Pontaletes: Peças dispostas verticalmente, constituindo pilares curtos


sobre os quais apóiam-se as vigas principais ou as terças;

• Chapuz: Calço de madeira, geralmente de forma triangular, que serve de


apoio lateral para a terça;

• Contraventamento: Peça disposta de forma inclinada, ligando as tesouras


com a finalidade de travar a estrutura. Esta disposição aumenta a
estabilidade das tesouras, pois com o seu intermédio a uma maior
resistência à ação lateral do vento.

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Partes da tesoura
As tesouras são muito eficientes para vencer vãos sem apoio intermediários. São
estruturas planas verticais que recebem cargas paralelamente ao seu plano,
transmitindo-as aos seus apoios.

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• Perna: Peças de sustentação da terça, indo do ponto de apoio da tesoura do telhado
ao cume, geralmente trabalham à compressão;

• Linha: Peça que corre ao longo da parte inferior de tesoura e vai de apoio a apoio,
geralmente trabalham à tração;

• Estribo: São ferragens que garantem a união entre as peças das tesouras. Podem
trabalhar à tração ou cisalhamento;

• Pendural e tirante: Peças que ligam a linha à perna e se encontram em posição


perpendicular ao plano da linha. Denomina-se pendural quando a sua posição é no
cume, e nos demais tirante. Geralmente trabalham à tração;

• Asna e escoras: São peças de ligação entre a linha e a perna, encontram-se,


geralmente, em posição oblíqua ao plano da linha, denomina-se asna a que sai do pé
do pendural, as demais de escoras. Geralmente trabalham à compressão.

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Dimensionamento
Deve-se observar os diferentes tipos de telha usados, sua massa e os esforços de
ventos a serem considerados.

Outro fator importante é o tipo de madeira a ser utilizado, bem como sua classe, pois
esses fatores são fundamentais no dimensionamento estrutural.

Elemento de união

Os elementos de união das tesouras podem ser:

- Chapuz de madeira compensada estrutural com espessuras de 10 a15 mm;


- Madeira serrada de 20 mm de espessura;
- Folha de flandres perfurada;
- Conectores especiais de chapa metálica prensada (gang nail);
- Estribos.

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Partes da Treliça
Para a estrutura poder ser considerada treliça, duas hipóteses são utilizadas:

1. As cargas são aplicadas nos nós;

2. As barras são presas umas às outras por pinos lisos


- Linhas de ação das forças atuantes em cada barra de um nó são concorrentes.
- Forças agem na direção do eixo da barra.

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Barras são unidas por placas de reforço:

- Parafusos
- Pinos
- Solda

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Treliças Planas
A forma mais simples de uma treliça é um único triângulo. Elas podem ser simples ou
compostas.

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TRELIÇAS PLANAS SIMPLES

A treliça será simples se puder ser obtida a partir de configurações indeformáveis pela
adição de duas a duas barras partindo nós já existentes para novos nós (um ovo nó
para cada duas novas barras).

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TRELIÇAS PLANAS COMPOSTAS

A treliça é composta quando for formada por duas treliças simples ligadas por 3 barras
não simultaneamente concorrentes ou paralelas, ou por um nó e uma barra sendo
que esta barra não concorre no nó citado.

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Por causa da estabilidade desta forma e os métodos de análise usados ​para calcular os
esforços presentes nos seus elementos , uma treliça composta apenas por associações
de triângulos é conhecida por uma treliça simples.

Com uma estrutura simples a treliça é uma ótima solução para vencer grandes vãos.
As treliças possuem membros individuais que utilizam forças da tração e compressão,
mas deixam de usar a força de flexão, por isso que as vigas de uma ponte treliçada são
delgadas.

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As treliças são esqueletos estruturais e não atrapalham, por exemplo, as estradas que
podem passar por cima ou por baixo da treliça ou mesmo em um vão. Essas estruturas
permitem um espaço livre que seria impossível com outro tipo de ponte.

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Uma treliça simples é uma estrutura planar (todos os seus elementos se encontram
contidos no mesmo plano). Estas estruturas planares são, normalmente, associadas
em paralelo para formar estruturas de suporte de telhados e pontes .

A altura de uma treliça, ou melhor, a distância entre a sua corda inferior e superior é o
que a torna uma estrutura eficaz. Tendo em conta que, na verdade, uma treliça tem
um funcionamento idêntico ao de uma viga (na sua configuração geral) é possível
vencer vãos consideravelmente maiores do que aqueles que podem ser vencidos com
uma viga.

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Estabilidade da treliça

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Treliças Espaciais ou Tridimensionais

Uma treliça tridimensional é um arranjo estrutural onde todos os seus elementos se


encontram ligados na sua extremidade de forma simples. Uma forma de tetraedro é a
forma de treliça tridimensional mais simples, composto por seis membros, que se
encontram em quatro articulações.

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1. Madeira:
Podemos utilizar todas as madeiras de lei para a estrutura de telhado (Tabela 6.1), no
entanto a peroba tem sido a madeira mais utilizada, podendo ser substituída por tipos
mais disponíveis no mercado.

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Caso se utilize madeiras que não conste na Tabela 6.1 devemos verificar se as mesmas
possuem as características físicas e mecânicas a seguir:
- resistência à compressão (fc), a 15% de umidade, igual ou superior a 55,5 MPa.
- módulo de ruptura à tração igual ou superior a 13,5 MPa.

As madeiras da Tabela 6.1 estão divididas em grupos segundo as suas características


mecânicas. A cabreúva vermelha, coração de negro, faveiro, anjico preto, guaratã e
taiuva têm alta dureza, portanto devemos ter cuidado ao manuseá-las.

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2. Metálicos:
As peças metálicas utilizadas em estruturas de telhado podem ser perfis, barras,
chapas, além dos pregos, parafusos, chapas de aço para os estribos e presilhas.

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Famosa estação de Londres ganha cobertura gigante de treliça.

Depois de passar por uma reforma avaliada em 550 milhões de libras, a construção
ganhou visual moderno e imponente.

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Obra: estação King’s Cross, na
capital britânica.

Projeto: escritório local John


McAslan + Partners.

Ela já era famosa por ser uma das


mais importantes de Londres e
também por ser o ponto de partida
do trem Hogwarts Express, que
levava os alunos à escola de
bruxaria, na série de livros Harry
Potter. A reforma, entre outras
melhorias, deu a ela um pátio
coberto pela maior estrutura
semicircular metálica do mundo.

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A parte de trás da fachada também tem estrutura de vidro para reforçar a
iluminação.

A estação foi originalmente desenhada por Lewis Cubbit e construída em


1852.

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O novo espaço tem 7,5 m² e um
vão com 150 metros de largura
e 20 metros de altura, no ponto
mais elevado.

A imponente cobertura é feita


de vigas de aço cruzadas,
em forma de treliça. O centro
do telhado não é coberto por
telhas metálicas, mas apenas
com vidro. A ideia é permitir a
entrada de luz natural,
diminuindo o uso de energia
elétrica durante o dia.

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1. Dividam-se em duplas;

2. Pesquisem na internet, uma obra onde tenha sido utilizada a tesoura e


outra onde tenha sido utilizada a treliça na estrutura da cobertura;

3. Podem ser estruturas em madeira ou metálicas, o importante é que


sejam obras relevantes e interessantes;

4. Faça um descritivo sobre cada obra, informando:

• Nome da obra, tipo de uso e sua localização;


• Área construída, detalhes construtivos gerais;
• Arquiteto e ou engenheiro que projetaram, executaram a obra;
• Informações técnicas sobre a cobertura, explicando como foi feita
sua estrutura, que tipos de tesoura e treliça foram utilizados,
vedação, fixação e outros detalhes que conseguirem encontrar;
• Se encontrar, citar o porque da escolha deste tipo de cobertura e seu
desempenho estrutural.

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7. Vocês poderão consultar o material apresentado na aula que já está
disponível na central do aluno e também fazer consultas a internet no
laboratório de informática ou biblioteca.

8. O trabalho deve ser concluído e entregue até o final da aula:

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Referência Bibliográfica:
- FALCÃO BAUER, L.A. Materiais de Construção – Volume 2 . Rio de Janeiro: LTC, 2014.
- ISAIA, GERALDO CECHELLA. Materiais de Construção Civil – Volume 2: IBRACON, 2007.
- Imagens retiradas da internet.

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