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EDUBRAS
TEORIA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
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AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO EDITOR. © TODOS OS DIREITOS FICAM RESERVADOS.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Como é sabido, o objetivo da fonte de energia num circuito elétrico é fornecer energia
elétrica à carga. Ela aproveita esta energia elétrica para desempenhar alguma função útil.
Outra forma de expressar isto é dizer que a carga aproveita a energia da fonte para efetuar
“trabalho”. Por isso, o trabalho elétrico se pode definir como o deslocamento de elétrons
por meio de uma tensão elétrica e sua unidade de medida é o joule (J).
“A potência elétrica é a quantidade de trabalho que uma carga pode fazer no tempo
de um segundo e sua unidade de medida é o watt (W). ”
Um ponto importante que deve ser tido presente é que o trabalho feito num circuito elé trico
pode ser “útil” ou “desperdiçado”. Em ambos casos, a rapidez com que é feito o trabalho
mede a potência. O trabalho de um motor elétrico é considerado como útil, como também é
o calor da resistência do aquecedor elétrico. Por outra parte, o mesmo aquecimento dos fios
ou condutores elétricos ou dos resistores num circuito é considerado trabalho desperdiçado,
pois esse calor não tem nenhuma função útil. Quando é calculada a potência de um trabalho
desperdiçado se diz que é potência dissipada.
Se diz que a potência elétrica é igual a 1 watt (W) quando ao ser aplicada uma tensão de 1
volt (V) se desloca uma corrente de 1 ampère (A). Por exemplo, quando fluem 2 ampères a
través de uma tensão de 1 volt é gerada uma potência de 2 watts. Em outras palavras , o
número de watts utilizados é igual ao número de ampères da corrente, multiplicado pela
tensão elétrica em volts. Esta equação é expressada como segue:
P= V x I =W
Lei de Watt
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V 9 V 27
I = ----- = ----- = 3 A I = ------ = ------ = 1 A
R 3 R 27
P = V x I = 9 x 3 = 27 W P = V x I = 27 x 1 = 27 W
Graças a esta equação, para poder calcular a potência é necessário conhecer a resistência e a
tensão. O termo V 2 se lê voltagem ao quadrado e significa sua multiplicação por si mesmo.
V2
Da mesma maneira que se encontrou a equação: P = ------
R
se pode obter uma equação dando a potência em função da corrente e a resistência. Esta
equação se aplica quando se conhece a corrente e a resistência e se necessita encontrar a
potência. Para encontrar esta equação, se troca:
V=I x R
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P = I x R x I = I2 x R
Perda de potência
P = I2 x R
Onde P é a rapidez com que é produzido o calor. Veja na equação que se pode reduzir a
quantidade de calor gerada reduzindo a corrente ou a resistência. Este aquecimento ( I2 x R),
como é chamada com bastante freqüência, ocorre tanto nos condutores do circuito, como
nos resistores. Ele é muito pequeno nos condutores, tanto no tipo de material como na
seção ou calibre, por isso são usados aqueles que têm baixa resistência. Em um resistor é
pouco o que pode ser feito com relação ao seu aquecimento ( I2 x R), pois a corrente do
circuito como o valor da resistência do resistor não se pode trocar sem afetar o
funcionamento do circuito. Em alguns aparelhos ou elementos elétricos tais como o ferro de
passar é necessário o aquecimento ( I2 x R), por isso, ele não é uma perda de potência.
P = I2 x R = 4 x 10 = 40 Watts
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40 W de potência 40 W de potência
desperdiçada útil
Com freqüência a classificação da potência não está lavrada no resistor porém é indicada de
acordo com o tamanho do corpo. Com tudo, o tamanho usado para potências particulares
não variam entre diferentes tipos de resistores e sim entre fabricantes, de maneira que pode
ser difícil determinar a potência somente de acordo com a parte física do componen te. É
compreensível que fluindo muita corrente em um resistor, o calor gerado pela mesma
estragará o componente. O aquecimento ( I2 x R) é perda de potência medida em watts. Por
isto, cada resistor é classificado por sua potência para indicar a quantidade d e calor (I2 x R)
que pode resistir sem se queimar. Isto significa que um resistor com classificação de 1 W
de potência se queimará se for ligado em um circuito em que a corrente gere calor superior
a l W. Conhecida a capacidade de potência de um resistor é necessário saber qual é a
corrente máxima que pode suportar, então deve ser aplicada a equação seguinte:
P = I2 x R
P
I= ------
R
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Graças à equação é possível encontrar a corrente máxima que pode suportar um resistor de
1 com classificação de potência de 4 watts:
P 4
I = ----- = ----- = 4 =2A
R 1
Se pelo resistor passa uma corrente superior aos 2 A será dissipada mais do que sua
potência nominal e como conseqüência, se queimará.
100 W
A potência de uma lâmpada indica quanto brilhará a mesma quando for ligada a um
circuito. Na realidade, constitui uma forma de medir o aquecimento do filamento da
lâmpada e depende da resistência do filam ento. Uma lâmpada incandescente está formada
por um resistor chamado filamento, no interior de uma cápsula de vidro. Quando a lâmpada
é ligada a corrente elétrica flui a través do filamento e ele é aquecido de acordo com a
fórmula: I2 x R. O calor é tão forte que o filamento vira cor vermelho -branco, irradiando
luz. Quanto mais quente fique um filamento, mais luz fornecerá a lâmpada.
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tudo, se sabe que na maior parte das vezes, no lar por exemplo, a fonte de tensão está
determinada pela companhia de eletricidade e não pode ser trocada ou varia à vontade. Isto
significa que a lâmpada de 100 W deve permitir a passagem de mais corrente. Por isto,
deve ter uma resistência inferior à da lâmpada de 40 W. Assim, o consumo (em watts) e a
intensidade da luz que produz uma lâmpada elétrica depende da resistência do filamento da
mesma. Quanto mais alta for seja a resistência, mais baixa será a potência nominal e quanto
mais baixa for a resistência, mais alta será a potência nominal.
6000
1000
950
800
650
450
400
100
Segundo pode ser visto, a classificação do consumo de potência usadas para resistores e
lâmpadas é expressada como I2 x R, embora a classificação de potência sempre signifique
aquecimento, na prática é diferente de acordo com o tipo de aparelho utiliza do. Muitos
dispositivos elétricos são selecionados de acordo à sua classificação da potência ou
consumo, especialmente aqueles que usam o calor para poderem funcionar. Eles podem ser
ferros de passar, tostadeiras, aquecedores, etc. Na maior parte destes ap arelhos, quanto
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maior for o seu consumo ou potência, maior quantidade de calor produz. Isto significa que,
por exemplo, um aquecedor de 1.500 W emite mais calor que um outro de 1.000 W.
Contudo, não sempre são melhores os aparelhos que têm a mais alta clas sificação de
consumo de potência. Com este critério podem ser fabricadas tostadeiras de 10.000 W ou
mais, porém não tostaria ao pão e com certeza ele ficaria completamente queimado,
instantaneamente.
Realmente a eletricidade não pode ser medida pois ela é somente um fenômeno. A
intensidade da corrente e a tensão podem ser medidas, mais, como será estudado depois,
fazer a fatura para um usuário tomado como base a corrente ou tensão, não é prático. Ela é
feita a cada cliente tomando como base quanto trabalho faz a energia elétrica consumida.
Lembre-se que a rapidez com que é feito um trabalho é medido em watts, assim, para
determinar o trabalho total efetuado que é a mesma coisa que a potência total consumid a, se
multiplica a velocidade com que feito o trabalho (potência em watts) pelo tempo que
demora em ser feita essa tarefa.
Se uma lâmpada de 100 W está acesa durante uma hora o consumo de energia elétrica é de
100 W multiplicados por essa hora, ou 100 watts-hora (Wh). Assim é que as companhias
elétricas medem ou faturam o consumo de energia elétrica. O watt -hora é uma unidade
muito pequena. Se fosse usada para indicar a potência total consumida, resultariam cifras
muito altas. Para resolver este problema é utilizada a unidade quilowatt-hora (kWh). Cada
quilowatt-hora é igual a 1.000 watt-hora.
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Os condutores para instalações elétricas de baixa tensão que podem ser comprados no
mercado nacional são todos de cobr e. Um condutor elétrico está formado basicamente por
três partes bem diferenciadas:
a) A alma condutora: feita em cobre e seu objetivo é transmitir a energia elétrica entre
a fonte de alimentação (união, rede pública,etc.) e os diferentes pontos da instalação
(lâmpadas, tomadas, eletrodomésticos, equipamento de iluminação, etc.).
b) O isolamento: fabricado em material termoplástico, especialmente policloreto de
vinila (PVC) e polietileno (PE). Sua característica é sua alta resistência à umidade, ao
envelhecimento e à ação dos solventes. Mais de 90% dos isolamentos de condutores
elétricos são fabricados com este material. Existem isolantes como o neoprene, a
borracha sintética e o butilo mais eles são pouco utilizados. O objetivo do isolamento
é evitar que a energia elétrica entre em contacto com as pessoas ou com outros objetos
(dutos, artefatos, etc.). Do mesmo modo, o isolamento evita que os condutores de
distintas voltagens ou polaridade façam contacto entre si.
c) A coberta protetora: o objetivo fundamental de e sta parte de um condutor é proteger
ao isolamento e a alma condutora contra danos mecânicos, sendo utilizada só em
algum tipo de condutor.
-Arame: condutor elétrico com alma condutora formada por uma peça só. Se usa nas linhas
aéreas, desnudo ou isolado, para instalações elétricas interiores, no interior de conduites ou
diretamente sobre isoladores.
-Fio: condutor elétrico com sua alma condutora formada por fios condutores de pouca
seção ou área, dando-lhe grande flexibilidade.
Os condutores elétricos, segundo seja o número de almas condutoras isoladas entre si, se
classificam em:
-Mono-polar: condutor elétrico com uma única alma condutora isolada e com ou sem
coberta protetora.
-Multipolar: condutor de duas ou mais almas condutoras isoladas entre si por sua
respectiva capa de isolação e com uma ou mais cobertas protetoras comuns .
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Condutor N Y A
Tª de serviço: 70º C.
Tensão máxima de serviço: 1.000 V
Tipo de isolamento: capa de PVC de alta resistência d ielétrica, resistente aos agentes
químicos e ao envelhecimento.
Características: condutor único de uso geral em iluminação e para ser usado em ambientes
secos, dentro e fora de conduites de aço ou sobre isoladores. Quando sua configuração é o
arame se apresenta com área de 1,0; 1,5; 2,5; 4,0; 6,0;10,0; 16,0 mm 2
Condutor N S Y A
Tª de serviço: 70º C.
Tensão máxima de serviço: 1.000 V.
Tipo de isolamento: capa especial de PVC (similar ao NYA)
Características: condutor único ou mono -condutor de uso geral, ideal para locais úmidos e
ao relento e sobre isolador. Quando é fornecido na forma de arame apresenta seções de:
1,5; 2,5; 4,0; 6,0; 10,0 mm 2.
Condutor PI
Tº de serviço: amplia
Tensão máxima de serviço: 600 V
Tipo de isolamento: polietileno resistente aos raios solares e à umidade.
Características: mono-condutor especialmente utilizado nas linhas aéreas localizada ao
relento, tais como linhas de alta tensão. Quando é apresentado na forma de arame sua seção
é de 4,0, 6,0; 10,0 mm 2.
Condutor concêntrico
Tº de serviço: 70ºC
Tensão máxima de serviço: 600 V
Tipo de isolamento: PVC negro e coberta de polietileno negro resistente à intempérie.
Características: este condutor múltiplo se caracteriza porque no seu centro se encontra a
alma condutora de arame e sobre ela aparece uma capa de PVC isolante. Sobre esta capa é
feito um trançado de cobre, que se constitui no segundo condutor. Finalmente, sobre este
está a coberta externa de polietileno. Usado em linhas aéreas de baixa tensão, é fabricado
com seções de 2 x 4,0 mm 2 e 2 x 6,0 mm 2.
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Para que uma instalação elétrica cumpra com as condições de segurança necessárias,
durante o seu projeto se deve conhecer seus componente s, de maneira que sejam os
apropriados para satisfazer os requerimentos elétricos que a instalação terá (cargas de
iluminação, aquecimento, eletrodomésticos, etc.). Especial importância tem o adequado
dimensionamento do condutor elétrico e que constituem a coluna vertebral da instalação
elétrica ou seja que todo o peso da montagem descansa sobre eles. O correto projeto e
dimensões dos condutores é vital para a segurança dos bens e pessoas que farão uso da
instalação. Para projetar de forma adequada uma li nha elétrica que deverá transportar uma
certa intensidade de corrente, se devem conciliar três condições:
a) Reduzir ao mínimo as perdas de energia.
b) Condições normais de funcionamento e que a temperatura do condutor não exceda
os valores de serviço para os que têm sido desenhados.
c) Sob condições de falha, o condutor deve suportar as demandas que o sistema
elétrico terá.
A seguir revisaremos os dois primeiros aspectos, que se relacionam com o cálculo da
máxima queda de voltagem que poderá ter a instalação e com o dimensionamento segundo
a capacidade de transporte de corrente que têm os condutores. O terceiro ponto está
relacionado com o correto uso das proteções elétricas.
A perda de energia elétrica se manif esta como perdas de voltagem nos condutores e elas
são conseqüência da resistência elétrica do material. Para calcular a perda, se deve calcular
quanto diminui a voltagem devido à resistência do condutor. Então, primeiro passo é
calcular a resistência do condutor que será usado, com a seguinte fórmula:
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Exemplo Nº1
x L 0,018 x 70 1,26
Rc = ----------- = ---------------- = --------- = 0,84
S 1,5 1,5
Isto quer dizer que uma linha de cobre de 70 metros e de 1,5 mm 2, terá uma resistência de
0,84 ohms.
Assim que for conhecida a resistência do condutor que será utilizado, se deve calcular a
quantidade de energia que é perdida como produto de essa resistência. Lembre -se que a
potência elétrica é a capacidade da energia elétrica de mover aos elétrons. Si se está
perdendo energia elétrica devido à resistência, se está perdendo capacidade de mover
elétrons, ou seja, que se está perdendo potência. A potência que se perde como pr oduto da
resistência se calcula com a seguinte fórmula:
Perda = Rc x I 2
Na fórmula:
Utilizando o mesmo exemplo anterior, uma linha de cobre de 70 metros com uma
resistência de 0,84 , na que circula uma corrente de 10 A, a potência perdida será:
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“Em uma linha elétrica que fica entre o medidor e a instalação do local, a máxima
queda de tensão não pode ser superior ao 3% da voltagem de rede elétrica.”
2 x x L x I
S = ----------------------- = mm2
Vp
Na fórmula:
Exemplo Nº2
2 x x L x 2 x 0,018 x 40 x 15 214,8
S = ----------------------- = ------------------------------- = --------- = 3,25 mm 2
Vp 6,6 6,6
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Alimentadores
As proteções para estes alimentadores deverão evitar as falhas por curto -circuito e sobre-
carga estando limitada a proteção máxima pela capacidade de transporte da corrente dos
condutores. Este cálculo da carga do alimentador deve ser feita de acordo às normas
elétricas locais. Corresponde à soma das potências parciais do consumo geral do local. Para
circuitos de iluminação ao valor da potência calculada devem ser adicionados os fatores da
demanda.
TABELA 7.5
FÁBRICA
VÁRIOS
Para alimentadores que servem aos consumos de iluminação, à carga total do circuito se
aplicará o fator de demanda indicado na tabela.
Exemplo: calcular a seção de um ali mentador monofásico para iluminação com carga de
20 kW com distância entre o medidor e a instalação inferior aos 200 metros.
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220 V 20 kW
Distancia: 200 m.
Medidor Casa
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As duas tabelas seguintes mostram estes limites para condutores de seção milimétr ica e
AWG com uma temperatura ambiente de 30º C e um máximo de três condutores por
conduite.
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Que uma instalação elétrica cumpra e mantenha os requisitos necessários para ser segura ao
longo do tempo é fruto de uma adequada manutenção, do uso racional e da qualidade dos
materiais que se usam na montagem. Se algum de estes aspectos não é considerado, a
probabilidade de ocorrência de uma falha é muito alta. Lamentavelmente esta situação é
bastante freqüente e muitas instalações elétricas de iluminação estão submetidas
constantemente a sobre-carga, falta de manutenção, alteração do circuito original, etc. Por
isso é de grande importância o conhecimento que os montadores ou instaladores elétricos
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b) Falha: esta anomalia põe em perigo a integridade da instalação elétrica, dos bens
materiais e a vida das pessoas. Devido à gravidade extrema da situação abnormal, o sistema
elétrico não pode continuar operando. Os tipos de falhas mais comuns são:
- Sobrecarga permanente.
- Curto-circuito.
- De isolamento.
- Corte dos condutores.
- Etc.
- Sobrecarga
Produzida quando a magnitude da voltagem ou corrente supera ao valor previsto como
normal para a instalação (valor nominal). A sobrecarga de corrente que são a mais comum
deve sua origem ao excesso de consumo no circuito. Isto acontece porque existe uma
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maior quantidade de aparelhos conectados à instalação dos que ela pode tolerar sem
problemas, por exemplo, que em um circuito previsto para dos lâmpadas e uma tomada se
ligue uma lavadora. Situações de este tipo produzem uma exigência ao circuito e que s e
manifesta como aquecimento excessivo dos condutores elétricos. Isto pode conduzir á
destruição dos isolantes provocando incluso sua inflamação e com o conseguinte risco para
as pessoas e a propriedade.
- Curto-circuito
É a falha de maior gravidade de um a instalação elétrica. No curto -circuito, o nível de
corrente atinge valores tão altos que o condutor elétrico se funde no ponto de falha. O
calor, as chispas e inclusive as chamas geradas podem produzir a destruição de linhas,
ductos e equipamento e gran de risco de incêndio do imóvel. O curto -circuito se origina por
a união fortuita de duas linhas elétricas que perderam o seu isolamento, entre as quais existe
uma diferença de potencial. Por exemplo, quando se tocam acidentalmente a fase e o
neutro, que apresentam una diferença de potencial de 220 V.
- Falha do isolamento
Este tipo de falha não tem sempre como origem um curto -circuito. Em alguns casos, uma
falha no isolamento de algum equipamento elétrico, painel de distribuição, um eletro -
doméstico, etc., pode provocar que a carcaça metálica do aparelho fique energizada ou
ligado eletricamente. Além disso, a carcaça adquire um valor de voltagem que resulta ser de
extrema perigosidade para as pessoas. Quase sempre a origem das falhas do isolamento está
no seu estado de envelhecimento, dos fios elétricos, uniões mal isoladas ou feitas, consertos
má feitos, etc. Como já foi visto, a montagem elétrica é desenhada para que, sob situações
de má funcionamento, seja capaz de suportar este fato anormal transitório e voltar a sua
operação correta, sem arriscar a integridade das pessoas, os bens ou a própria instalação.
Contudo, como é possível que aconteçam abnormalidades mais extremas é necessário
incorporar medidas para proteger as pessoas e os bens.
Qualquer instalação elétrica deve ter proteção como objetivo de minimizar os efeitos
produzidos por um curto -circuito ou sobre-carga. Para que isto seja possível, as proteções
devem ser adequadamente dimensionadas segundo as características do circuito. As
proteções mais comuns que existem são o:
- Fusível.
- Disjuntor.
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Este fio condutor permite a passagem da corrente pelo circuito, sempre que o valor da
mesma se mantenha entre limites aceitáveis. Se esse limite fosse excedido, o fio se funde,
abrindo o circuito, isolando a falha e protegendo assim, a instalação dos efeitos negativos
do excesso.
Corpo ou carcaça
Classificação do fusível
Fusível aM: se usa para proteger aparelhos tais como motores elétricos.
O tipo de fusível mais utilizado é o gL e serve para desligar o circuito, tanto com sobre -
cargas como numa situação de curt o-circuito.
No fusível da classe aM, a corrente de corte é igual a quatro vezes sua intensidade
nominal.. Por isto se utiliza só para proteger contra curto -circuitos e não sobre-cargas. Por
exemplo, se a capacidade nominal do fusível aM é de 10 A, o fio in terno se funde com 40
A.
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A operação de um fusível é a intensidade da corrente com que ele atua para proteger ao
circuito e pode ser verificada na curva de característica para cada tipo de fusível. Essa curva
é um gráfico que indica o tempo que demora o fio em se fundir, segundo o nível da
corrente. Na figura se mostra a curva característica de um fusível gL e nela podem ser
distinguidas três zonas que limitam o tipo de circuito que o fusível protege.
TEMPO
Intensidade
da corrente
Zona 1: é a zona sob condições normais de operação e o fusível não atua porque a
intensidade da corrente é menor à corrente nominal (In) do fusível.
Zona 2: zona sob condições abnormais de operação quase que em situação de sobre-carga.
O fusível atua em um período de tempo superior aos 10 segundos, dando a possibilidade de
que a condição de sobre-carga desapareça antes desse tempo e o sistema continue
operativo. Este é útil quando um circuito tem aparelhos qu e momentaneamente geram uma
sobre-carga (transiente). Por exemplo, a partida de motores pequenos como o da geladeira.
Para desenhar uma proteção com fusível que resulte eficiente e adequada para um
determinado circuito elétrico tem que ser considerada que a proteção não deve atuar sob
condições normais de funcionamento e deve operar sob condições abnormais. Para isso é
necessário ter presente algumas informações sobre o fusível qu e será utilizado.
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- Intensidade mínima (I min): corrente mínima de operação que origina a fusão do fio
fusível. Este valor fica entre 1,6 a 2 vezes a corrente nominal do fusível.
Funcionamento
Nomenclatura Corrente Corrente Nome Serviço
Permanente de interrupção Proteção
A principal desvantagem de este tipo de proteção é que pode ser modificado facilmente ou
seja que pode ser trocado um fusível d e 10 A por um de 20 A. Uma outra desvantagem,
lamentavelmente muito freqüente é que podem ser consertados. Isto não deve ser feito pois
podem deixar de funcionar conforme as especificações para o qual foram desenhados.
DISJUNTORES
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- Depois de abrir um circuito perante uma falha, pode ser usado de novo sendo a
grande diferença com o fusível, que serve uma vez só.
O disjuntor termomagnético desliga ao circuito frente a uma falha se deve a dois tipos de
elementos:
VERÃO INVERNO
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O bimetálico é uma peça formada por dois metais diferentes e quando estão juntos e
recebendo calor, um dos metais dilata -se menos do que o outro. A conseqüência é que o
conjunto fica torto ou curvado. A curva do bimetá lico é regulada para que seja proporcional
à corrente que circula no circuito. Quando a corrente supera certo valor, a curva atinge um
ponto extremo e atua um mecanismo que desliga ao interruptor, eliminando a sobre -carga.
A proteção térmica atua especific amente com sobre-cargas, pois o aquecimento do
bimetálico é equivalente ao aquecimento dos condutores do circuito. Então, a proteção não
é instantânea, pois demora um tempo em atuar e se define como “ de tempo retardado”.
Isto pode-se apreciar no gráfico que mostra a relação entre o tempo e a intensidade da
corrente para proteção térmica, onde se definem duas zonas:
b) Elemento magnético
Esta proteção está formada por uma bobina ou condutor enrolado ao redor de um núcleo de
ferro e quando percorrido por uma corrente elétrica gera uma ação magnética. Esta bobina é
ligada em série com o circuito por ela protegido. Quando a corrente atinge um valor muito
grande, aproximadamente 10 vezes a corrente nominal do protetor, o campo magnético
gerado atuará um contato móvel que ativa o mecanismo de desconexão do interruptor. Isto
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Por sua grande rapidez do disparo (desconexão), a proteção magnética se utiliza para isolar
as falhas produzidas por curto -circuito. Na figura seguinte se aprecia um disjuntor termo -
magnético real com seus diferentes elementos:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Proteção termomagnética
Em esta curva o dispositivo térmico atua quando é superada sua intensidade nominal (In) e
o dispositivo magnético atua quando se atinge a intensidade Imag, entre 3,5 a 5 vezes a
intensidade nominal. Isto é In = 10 A, então Imag = 35 a 50 A. Como critério para uma
correta dimensão do disjuntor que será montado em um circuito, se devem seguir as
seguintes recomendações:
TEMPO
INTENSIDADE
DA
CORRENTE
1.- O protetor termomagnético protege um circuito elétrico contra sobre -cargas e curto-
circuitos sempre que esteja bem dimensionado.
2.- O valor da proteção termo-magnética deve ser selecionado ao partir da capacidade do
circuito que protege. Por exemplo, se o circuito é desenhado para consumir 13 A, então
deve ser selecionada um a proteção de 15 A e não, uma de 10 A. A capacidade térmica dos
condutores do circuito, é dizer, a temperatura que suportam os condutores para não ter
riscos elétricos, depende da seção do condutor. Por exemplo é usada de forma geral um
dispositivo de somente 10 A, sendo que para um condutor de 2,5 mm 2 se utiliza uma
proteção de 15 A. No mercado nacional se encontram valores de proteção termomagnéticas
de 6, 10, 15, 16, 20, 25, 30, 32, e 40 A.
As proteções elétricas contra contatos indiretos têm por objetivo detectar as falhas no
isolamento e minimizar seus efeitos. A segurança das pessoas que fazem uso de uma
instalação elétrica depende da efetividade de este tipo de proteção.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Contato direto: é o fato fortuito no qual uma pessoa entra em contato com a energia
elétrica ao manipular uma peça ou elemento do circuito elétrico que se encontra energizada.
Por exemplo, si está consertando uma tomada e toca um de seus fios elétricos sem ter tida a
precaução de desligar a energia, estará estabelecendo um contato direto com o circuito.
Para que os acidentes elétricos por contato direto não ocorram, os distintos elementos do
circuito têm características que os evitam (isolamento do condutor, estrutura fabricada com
material isolante, etc.) impedindo que a pessoa entre em contato com a energia elétrica ao
utilizar o circuito. Contudo é de responsabilidade dos usuários velar para que os contatos
diretos não ocorram, tomando diversas precauções, entre as quais destacam:
Contato direto
b) Contato indireto: existe um outro tipo de acidente elétrico, produzido pela perda do
isolamento dos equipamento elétrico. Por exemplo, uma geladeira pode ficar com o móvel
ou estrutura energizada pela perda do isolamento de algum condutor ou conector, que faz
contacto com a carcaça. Como a estrutura metálica dos aparelhos elétricos não formam
parte do circuito, sob nenhuma circunstância devem apresentar uma voltagem que
arrisquem a vida das pessoas. A finalidade da carcaça metálica dos aparelhos elétricos é dar
forma ao aparelho e proteger ao usuário da possibilidade de estabelecer contato direto com
as partes energizadas do mesmo. Por isto, é de grande importância prevenir as falhas do
isolamento.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Contato indireto
Se uma corrente elétrica atravessa ao corpo humano se pode produzir a morte. Quase
sempre, a causa está no coração que submetido a uma atividade inten sa e irregular deixa de
funcionar. Tem sido comprovado que uma corrente de somente 20 mA, mantida durante um
certo tempo, pode produzir a morte se a descarga elétrica compromete diretamente ao
coração. Isto pode acontecer se a corrente entra ao corpo por u ma mão e sai por um dos
pés. Neste caso, o parada do coração começa aproximadamente aos 0,2 segundos do inicio
da descarga.
O nível de perigosidade da descarga depende da facilidade com que a corrente passa pelo
corpo ou seja, a oposição que encontra a sua passagem. Se a oposição é mínima, as
conseqüências serão piores. A única oposição que apresenta o corpo humano a uma
descarga elétrica é sua própria resistência elétrica. Ela corresponde à soma da resistência da
pele mais a resistência interna. Esta resistência depende da:
c)Tensão da descarga: tem sido verificado que se a voltagem da descarga for alta, a
resistência do corpo humano cai ou diminui. Isto é determinado na norma que indica qual é
a resistência do corpo humano que protege contra contatos indiretos:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Além dos fatores relacionados com a resistência do corpo, os efeitos de uma descarga
elétrica dependem do tempo e da intensidade da corrente que atravessa ao co rpo.
A seguinte tabela apresenta os efeitos da corrente elétrica no corpo humano, conforme esta
aumenta sua intensidade:
Na tabela se pode ver que os efeitos da eletricidade aumentam sua gravidade conforme
aumenta a intensidade da corrente que atravessa ao corpo da pessoa. Por is so não somente a
intensidade da corrente têm que ser tomada em consideração para verificar a gravidade do
choque elétrico. O tempo de contato da descarga elétrica é também um fator muito
importante. O seguinte gráfico mostra o tempo máximo que pode durar u ma descarga
elétrica dependendo da intensidade que tem, para não ter conseqüências fatais.
2.-Zona perigosa. Seguindo a variação da curva desde cima para abaixo, se passa do
perigo de tetanização ao de asfixia e logo depois, à fibrilação cardíaca. No gráfico se
observa que quanto maior for a corrente que atravessa ao individuo, menor é o tempo
durante o qual o corpo humano pode suportar a descarga. Do anterior, se pode concluir que
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
para minimizar os efeitos de uma descarga elétrica no caso de um acidente por contacto
indireto, devem ser tomar as seguintes precauções:
- Diminuir ao máximo as tensões por contacto indireto.
- Se há uma falha no isolamento, as proteções devem atuar no mínimo tempo.
- Evitar a operação de aparelhos elétricos em locais úmidos, sem tomar as medidas de
segurança pertinentes.
Para evitar acidentes elétricos por descarga ou contatos indiretos existe uma série de
medidas de proteção, entre as quais se pode mencionar:
- Uso de transformadores de isolamento.
- Uso de tensões muito baixas, por exemplo, de 12 ou 24 volts (campainhas, iluminação
de piscinas, etc.).
- Uso de duplo isolamento, como em secad ores de cabelo. Além das medidas de
proteção, existem outras duas que são de amplia utilização no nosso país:
Estas duas medidas têm provado sua eficiência na minimização dos efeitos que pode
produzir uma descarga elétrica por contatos indiretos, sempre que tenham sido feitas
corretamente.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Ligar à terra (ao chão) a corrente gerada por uma falha do isolamento que tenha
energizado a carcaça do equipamento elétrico.
b) Evitar que na carcaça metálica do equipamento elétrico apareça alguma tensão perigosa
para a vida humana.
c) Permitir que a proteção do circuito (disjuntor termomagnético) isole a falha num tempo
inferior aos 5 segundos.
Como tem sido dito, uma ligação à terra deve controlar o nível da tensão ou voltagem que
aparece na carcaça do aparelho elétrico perante uma falha no isolamento. A tensão máxima
aceitável é de:
Para que uma ligação à terra atinja os obje tivos indicados anteriormente, ou seja capaz de
reduzir a tensão da carcaça a 65 ou 24 V segundo o caso, deve ter um ótimo contato elétrico
com o chão. Trata-se de lograr que a tensão que adquire a carcaça com relação ao chão, não
atinja valores perigosos para o corpo humano. Então se deve realizar uma conexão com a
terra que facilite a diminuição da voltagem, permitindo a circulação de corrente até o chão.
Para poder obter isto, a ligação com a terra deve ter uma resistência muito pequena à
passagem da corrente. Esta situação é avaliada a través da resistência da proteção com a
terra (Rtp) e seu valor maior se obtém mediante a seguinte formula:
Vs
Rtp = ------------- = ohm
2,5 x In
Onde:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Por exemplo, para calcular o valor Rtp de uma instalação elétrica executada num lugar
seco, onde seu circuito está protegido por um disjuntor d e 10 A, aplicamos a formula:
Vs 65 65
Rtp = ------------- = -------------- = ------ = 2,6
2, 5 x In 2,5 x 10 25
Veja que a resistência da ligação à terra não deve ser superior aos 2,6 ohms, sendo este um
valor bastante baixo. Se for aplicado o mesmo exemplo numa instalação realizada em um
ambiente úmido:
Vs 24 24
Rtp = ------------- = -------------- = ------- = 0,96
2,5 x In 2,5 x 10 25
Neste casso a resistência deve ser muito menor, só 0,96 ohm, porque a voltagem máxima
que deve ter a carcaça é de somente, de 24 V. Então se deve desviar muito mais corrente
por a ligação com a terra, porque em ambientes úmidos os efeitos da eletricidade são mais
prejudiciais ou negativos que nos ambientes secos.
Para atingir valores de Rtp tão baixos como os dos exemplos anteriores, devemos
considerar uma série de fatores:
- Que o terreno seja bom condutor (argila e com umidade permanent e).
- Que a forma em que se efetue a ligação a terra seja o mais adequada.
- Utilizar aditivos para diminuir a resistência da ligação à terra.
O primeiro destes valores não é controlável, pois o terreno será o do lugar onde é feita a
instalação e pode ser muito condutor ou praticamente isolante (como as zonas de rocas).
O segundo fator corresponde ao tipo de ligação à terra que seja feita. Entre os sistemas mais
comuns está o uso de:
- Barras ou eletrodos verticais (lança).
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
O terceiro dos fatores adiciona alguns produtos ao lugar onde será feita a montagem, para
que o terreno adjacente à ligação com a terra seja mais condutor, baixando o valor de Rtp.
O montador deverá sempre avaliar estes três fatores, para decidir de acordo às
características do terreno, que tipo de ligação à terra vai a utilizar e se é ou não necessário
adicionar aditivos ao terreno.
Uma vez executada a ligação à terra e tendo verificado que cumpra com o valor de Rtp
correspondente, todas as carcaças dos aparelhos elétricos deveram ser ligadas à terra. Para
que isto seja possível, toda a instalação elét rica deve contar com um condutor especial
chamado “terra de proteção” ou terceiro condutor. Ë de similares características que os
condutores fase e neutro e deve estar presente em todas as tomadas de corrente da
instalação elétrica, atingindo todos os circ uitos e ligado à terra. Para ser identificado se
utilizam as cores verde e amarelo no seu isolamento.
INTERRUPTOR DIFERENCIAL
Muitas vezes resulta difícil atingir valores de Rtp como os indicados anteriormente, por
mais que sejam tomadas todas as precauções mencionadas. Contudo, é possível utilizar um
dispositivo que satisfaz a ligação com a terra, assim como diminui os riscos para as
pessoas. Trata-se do interruptor diferencial. É um dispositivo de proteção de muita
sensibilidade, que detecta a corrente de fuga originada por uma falha no isolamento nos
aparelhos elétricos ou no circuito que está sob sua proteção. A corrente de fuga é aquela
corrente que se escapa dos condutores até a terra. Como exemplo, quando as carcaças dos
aparelhos ficam energizados.
O interruptor diferencial está formado por uma parte central cilíndrica que forma um anel
(núcleo ferromagnético). Ao redor do núcleo se encontram três bobinas. Por uma delas
circula a corrente de entrada e pela segunda, circul a a corrente de saída. A terceira bobina
(diferencial) tem uma grande quantidade de espiras (grande enrolamento) e é a que detecta
a diferença entre a corrente de entrada e a da saída. Quando esta diferença excede certos
valores limites é atuado o mecanism o que desliga o circuito protegido.
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Funcionamento
Para cumprir sua função, o interruptor diferencial deve ser desligado em série com o
circuito que se deseja proteger. A traves dele, pass a a face e o neutro da instalação elétrica.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Conexão
O protetor diferencial mede ou aporta dados em tudo momento, da corrente que entra pela
fase (IF) e a corrente que entra pelo neutro (IN), avaliando seus valores para conhecer a
corrente diferencial (ID), de acordo com a seguinte formula:
IF - IN = ID
IF - IN = ID = 0
IF - IN = ID 0
Por isto:
- Não todas as corrente que entram no consumo estão retornando pelo neutro.
- Então se apresenta uma falha do isolamento.
- Por ele a estrutura do aparelho fica energizada.
- Haverá pelo tanto, uma corrente de fuga à terra.
- O protetor medirá esta corrente ID.
Se ID é maior que a sensibilidade do protetor (seu valor usual é de 0,03 A, é dizer, 30 mA)
ele atuará desligando o circuito, evitando a permanência de uma tensão de contat o indireto
na carcaça do aparelho.
Como foi lembrado com anterioridade, atingir valores de Rtp suficientemente baixos é
difícil. Por isso, a ligação à terra por si só não basta para proteger às pessoas contra a
aparição de tensões por contato indireto. Isto ocorre, sobretudo, quando se utilizam
eletrodos em barra Copperweld (javalina) de 1,5 metros e 5/8” de diâmetro e que fornecem
valores para Rtp que variam entre 40 e 100 ohms. Como estes valores estão muito por
encima dos valores máximos de Rtp para atingir a voltagem de segurança (Vs), uma
solução é combinar a ligação à terra com um interruptor diferencial. Esta combinação é
uma excelente medida de segurança contra contatos indiretos. Quando se utiliza um
interruptor diferencial combinado com uma ligação à terra, o valor de Rtp pode ser
calculado com a seguinte formula:
Vs
Rtp = -----
ID
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Onde:
Por exemplo, para calcular a Rtp máxima de uma ligação com a terra deve atuar junto a um
interruptor diferencial de 30 mA, em um lugar de alto risco elétrico (úmido), utilizamos a
fórmula:
Vs 24
RTP = ---------- = ------------ = 800
ID 0,03
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PRÁTICA
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A tecnologia avança a grandes passos e é por isso que conforme passa o tempo s e
desenvolvem materiais segundo as necessidades que vão sendo geradas. A seguir, faremos
uma breve discrição sobre os principais materiais e componentes elétricos.
1.- Lâmpadas
Desde que no ano 1889 Edison e Swan realizaram as primeiras lâmpadas produtor as de luz
a partir da corrente elétrica até os nossos dias, a tecnologia há avançado consideravelmente,
conservando sempre a base original ou seja que a produção de luz é feita, na maioria dos
casos, mediante lâmpadas elétricas.
Soquete
Ampola
Lâmpada
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Lâmpada
d) Lâmpada néon: É diferente à anterior pois não tem filamento e no seu interior dois fios
elétricos ficam enfrentados e como a ampola já contêm gás néon sob baixa pressão, este gás
é afetado pela energia elétrica que recebem os filamentos, produzindo uma luminosidade
tênue.
Eletrodo
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Ampola
exterior
Eletrodos
principais
Eletrodo de
encendido
resistor
Soquete
goliat de
rosca
2.- Fusíveis
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
3.-Tomada de corrente
As tomadas fêmeas estão formadas, em geral, por uma tampa e por um dispositivo que tem
os contatos elétricos, feitos de latão, os quais se alojam os extremos dos condutores uma
vez quitada seu isolamento . Estes dispositivos encontram -se dentro de caixas, de modo que
sua tampa fique no nível da parede ou pode ser fixada na parede sem fazer nela um lugar
para o seu alojamento. No caso de ser necessária uma conexão móvel pode ser utilizada
tomada fêmea ligadas por um fio elétrico duplo com uma tomada macho fixa. Existem na
versão embutido e sobreposto.
4.-Botão
É um aparelho que permite abrir ou fechar um circuito em quanto se mantêm uma certa
pressão sobre ele. No mercado encontramos botões normalmente abertos (NA ou NO) e
normalmente fechados (NC). Seu uso é muito comum em circuitos de campainha, relógio
automático de escala, etc. Nas lojas se pode encontrar de embutir e externos.
Atuador isolado
Contatos
metálicos
Parafuso
Condutor
Mola
5.-Interruptor
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Interruptor 9/12
Dois co ndutores
(Fase e volta de fase)
Interruptor 9/15
Três condutores
(Fase e duas voltas de fase)
Interruptor 9/32
Quatro condutores
(Fase e três voltas de fase)
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Interruptor 9/24
Três condutores
(Fase e duas pontes)
Interruptor 9/24
Três condutores
(Volta de fase e duas pontes)
Interruptor de cruze
Quatro condutores
(Duas pontes que entram e duas que saem)
Interruptor de cruze
Quatro condutores
(Dois que entram e dois que saem)
6.- Bateria
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
sulfúrico e são fabricadas de acordo à quantidade de energia elétrica que devem fornecer ao
circuito que alimentam. Seu aspeto físico é mostrado na seg uinte figura.
7.- Pilhas
É um dispositivo que gera energia elétrica pela reação química produzida no seu interior. É
utilizada para alimentar circuitos que não tenham muito consumo e considerada em forma
básica se pode dizer que uma pila está formad a por um vasilhame de zinco e no seu interior
tem uma barra de carvão isolada eletricamente. O recipiente de zinco é cheio com um
composto químico que permite uma reação química capaz de produzir uma corrente
elétrica.
8.- Painel
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
9.- Medidor
Em corrente alternada monofásica, a energia elétrica se mede por meio dos denominados
medidores ou contadores e se trata de aparelhos destinados a determinar o consumo de
energia elétrica em forma acumulativa, é dizer, registra o gasto de energia que se há
efetuado em um tempo determinado. Este dispositivo de medição é instalado pela
respectiva empresa distribuidora de energia elétrica e lacrado com chumbo para evitar
intervenções nos seus registros. Toda intervenção estranha no sistema de registro é
penalizado pela lei.
União com a
rede elétrica
União ao
painel
Nos circuitos é imprescindível controlar o valor das distintas magnitudes elétricas que em
eles atuam e dentro dos aparelhos de mediçã o mais utilizados na prática encontramos:
a) Voltímetro (para medir tensões ou voltagens)
b) Amperímetro (para medir a intensidade da corrente)
c) Óhmetro (para medir resistência elétrica)
d) Wattímetro (para medir potência).
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
11.- Transformador
É uma máquina elétrica formada por duas bobinas isoladas entre si e que ficam sobre uma
forma de plástico ou cartão. No seu interior colocam -se laminas de ferro que é o núcleo.
Este dispositivo elétrico pode elevar ou reduzir voltagens segundo a necess idade do circuito
que se deseja alimentar.
12.- Gerador
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
a) Dínamo: máquina que gera corrente continua e quase não se utilizam para fornecer
corrente ao lar, não entanto tem aplicação nos carros como fonte de energia que
recarga à bateria dos mesmos.
b) Alternador: máquina que fornece corrente alternada e seu uso como fonte de
energia elétrica no lar é muito difundido, sobre tudo conside rando que a corrente
alternada é muito mais fácil de transportar a longas distâncias sem sofrer as
apreciáveis perdas que origina o transporte de corrente continua.
12.- Motor
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13.- Retificador
Potência
Cinza
Negro
Ponte retificador
14.- Condensador
15.-Porta-lâmpada
Este dispositivo de contato para as lâmpadas pode ser fabricado em latão e suporte de
plástico ou de cerâmica.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
TERMINOLOGIA
1.- Ligação à terra de serviço (T.S.): consiste na união do condutor neutro de cada
instalação interior com a terra.
2.- Ligação à terra de proteção (T.P.): toda peça condutora que pertence à instalação
elétrica ou seja parte do equipamento elétrico e que não seja parte integrante do circuito,
poderá conectar-se com uma ligação à terra de proteção para evitar tensões perigosas.
3.- Canalização: conjunto formado com condutores elétricos e acessórios que seguram sua
fixação e proteção mecânica. Normalmente, as canalizações se classificam em:
a) À vista.
b) Ocultas.
c) Embutidas
d) Pré-embutida.
e) Subterrânea.
4.- União: é a conexão entre a rede de distribuição elé trica e a instalação interior. Uma
união está formada pelas seguintes partes:
a) Acometida.
b) Baixada.
c) Caixa de união.
d) Medidor.
5.- Isolador: conjunto de elementos isolantes que permitem a execução de uma instalação
ou construção de um aparelho ou equipo. Sua finalidade é isolar as partes ativas.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
8.- Aparelho: elemento fixo ou portátil de uma instalação, que consome energia elétrica.
9.- Circuito: conjunto de peças elétricas ligados por uma linha comum de distribuição, a
qual é protegida por um único dispositivo de proteção.
10.- Condutor ativo: fio elétrico destinado ao transporte de energia elétrica. Se aplicará
esta qualificação ao condutor de fase e neutro em um sistema de corrente alternada ou ao
condutor, positivo ou negativo, em sistema de corrente continua.
11.- Conector: dispositivo destinado a estabelec er uma conexão elétrica entre dois ou mais
condutores por meio de pressão mecânica.
14.- Falha à massa: é a união acidental que se produz entre um condutor ativo e a tampa
ou bastidor metálico de um aparelho elétrico qualquer.
15.- Falha à terra: união de um condutor ativo com à terra ou equipamento condutor
conectado à terra.
17.- Massa: parte condutora de um equipamento elétrico isolada com relação aos
condutores ativos e que sob condições de falha pode ficar submetida à tensão.
18.- Instalação interior: instalação elétrica construída dentro de uma casa particular e para
uso exclusivo de seus ocupantes. Pode fica no interior dos prédio como à intempérie.
19.- Local de reunião de pessoas: assim são considerados os teatros, cinemas, salas de
conferência, centros sociais, edifícios destinados ao culto, à educação, cárceres, hotéis,
restaurantes, cabarés, grandes locais comerciais e outros similares aos acima indicados.
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Panel
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Contatos principais
Linha
Ligação
a terra
Bobina de
desconexão Toróide diferencial
24.- Sobre-carga: aumento da potência absorvida pelo aparelho consumidor além de sua
potência nominal.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
TECNOLOGIA DO MATERIAL
Condutores: são utilizados para transportar energia elétrica até os aparelhos de consumo.
Existem muitos materiais que cumprem esta condição, co mo o ouro, a prata, o cobre e o
alumínio, em ordem decrescente. O elevado custo dos dois primeiros materiais restringe sua
utilização a casos muito especiais. O cobre e o alumínio, inferiores na qualidade da
condução são utilizados porque sua exploração co mercial é a mais econômica.
Cabo: se caracteriza porque sua alma condutora está constituída por uma peça só. Se
denomina arame quando o condutor é cilíndrico e de um fio só. Encontra -se
comercialmente com ou sem isolamento e se utiliza nas instalações elétricas quando os
condutores permanecem fixos.
Fio: sua principal característica é a alma. Ela está formada por uma série de arames finos
de baixa tensão e permite uma grande flexibilidade. Em instala ções elétricas de baixa
tensão é usado exclusivamente o cobre na forma de arame, fio ou barras. O fio está formado
por vários fios de seção fina e enrolados com uma leve torção ou espiral. Pode ser
encontrado no mercado com isolamento comum e é usado para ligar componentes elétricos
portáteis devido à flexibilidade sob movimento constante. Também se utiliza fio quando a
intensidade da corrente é muito elevada e o uso de cabos rígidos é muito difícil.
Geralmente, estes condutores são usados com isolamento p ara casos específicos como a
distribuição de energia. Quando se usam nus, eles são montados a uma certa altura,
condição que impede um fácil acesso. O isolamento do condutor é feito mediante materiais
derivados do plástico e os diferentes tipos de isolamen tos são aprovados para as condições
da instalação respectiva e recebem uma designação de parte do fabricante, na qual os
catálogos permitem eleger o condutor mais adequado depois de ter determinado sua seção.
Arame Cabo
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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Condutor simples ou mono -condutor: se trata de um condutor elétrico com uma única
alma condutora, com ou sem proteção.
Condutor composto ou multicondutor: neste caso, o condutor tem duas ou mais almas
condutoras isoladas entre si, cada uma com seu respectivo isolamento e com uma ou mais
proteções.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Alguns seções mínimas que podem ser usadas nas instalações elétricas.
____________________________________________________ Neutro
____________________________________________________ Fase (R)
____________________________________________________ Fase (S)
____________________________________________________ Fase (T)
____________________________________________________ Iluminação pública.
R------------N = 220 V
S------------N = 220 V
T------------N = 220 V
R------------S = 380 V
R------------T = 380 V
T------------S = 380 V
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Por este motivo, há uma norma que determina certos valores máximos de corrente para
garantir que o aumento da te mperatura não exceda o limite recomendável de uso. As
tabelas que a seguir são fornecidas mostram os limites de corrente dos condutores de seção
milimétrica e AWG. Considere a temperatura ambiente de 30º C e um máximo de três
condutores por conduite.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
c) Buscar a coincidência do valor com o valor indicado na coluna “Seção nominal”. Desta
maneira se terá que a seção do condutor que deve ser utilizado é de 2 ,5 mm2.
Nº de condutores Fator
4 - 6................................................................. 0,8
7 - 24................................................................ 0,7
25 - 42................................................................ 0,6
mais de 42.............................................................. 0,5
Nota: Também é importante destacar que se a temperatura ambiente é superior aos 30º C,
a capacidade de intensidade da corrente transportada pelo condutor deve ser corrigida pelo
fator “Ft”, o qual é fornecido nas duas ta belas que seguem. A primeira é para condutores
de seção milimétrica e a outra para condutores com medida AWG.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
60ºC 75ºC
Fórmula a ser aplicada para a correção da capacidade de transporte por “Ft” e “Fn”.
Aplicação prática
3) A tabela indica que o fator de correção pela temperatura ambiente para condutor com
seção milimétrica (Ft) se a temperatura fi ca entre 40º e 45º C, o fator de correção é 0,80.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
No mercado, os condutores elétricos disponí veis são todos de cobre e formado, basicamente
pelas seguintes partes:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Neutro
Volta de fase
Destacamos que no circuito se aplica uma tensão monofásica de 220 V e para o seu estudo
consideramos o circuito no instante em que a tensão é aplicada. É evidente que as
condições assinaladas no circuito da figura , não existirá corrente alguma pois o interruptor
mono-polar ou 9/12 não se encontra ligado o que equivale a uma interrupção do circuito.
Veja que o condutor correspondente à fase viva é aplicado a um dos contatos do interruptor
9/12 (geralmente o central) assim como o outro condutor do interruptor 9/12 é o retorno ou
volta da fase com destino ao contato central do porta -lâmpada. O contato lateral do porta -
lâmpada (contato com rosca) é ligado de forma direta ao neutro. A situação é diferente
quando é acionado o interruptor 9/12, pois ao analisar o interruptor ele tem internamente
dois terminais de metal que não fazem contato entre si. Quando é acionado o interruptor,
uma peça metálica, localizada no seu interior, liga os terminais.
Com referência ao porta-lâmpada não temos muito que adicionar, embora no comercio se
encontram distintos modelos, porém de forma básica consiste em uma base plástica ou de
cerâmica isolante sobre a que são montados os terminais metálicos. Um deles está unido
eletricamente a um contato central e o outro, a uma peça metálica cilíndrica com rosca para
alojar o soquete da lâmpada.
Entenda que a corrente atinge ao porta -lâmpada por um de seus terminais (o central neste
caso), passa pelo filamento da lâmpada e fecha seu circuito no condutor neutro da rede
elétrica monofásica.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MONTAGEM DO CIRCUITO
Material necessário:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
6) A seguir se praticarão as formas de olho que deve ser feito no extremo de cada condutor.
Por cada olho se passa o parafuso que leva os terminais do interruptor, procedendo à
fixação dos condutores.
7) Assim que foram fixados os condutores ao interruptor, se procede à fixação dele com o
painel, utilizando os parafusos, porcas e arruelas correspondentes.
8) A operação seguinte consiste em fixar o porta -lâmpada ao painel utilizando parafusos,
porcas e arruelas.
9) Para finalizar com a montagem, se ligam os extremos do cabo paralelo à tomada - macho
e pelo outro, as linhas de alimentação ao painel. Posteriormente se proce derá a passar fita
isolante às uniões.
Conexão
Assim que for concluída a montagem é necessário realizar una prolixa revisão das
conexões, comparando com o diagrama da figura anterior. Com referência ao teste da
instalação se aconselha utilizar uma lâmpada de 60 W. A montagem que lhe foi apresentada
é muito simples e isto não deve preocupar ao aluno pelo momento, pois oportunamente será
encarado o projeto de montagens mais complexas. O importante é adquirir desde o inicio
uma adequada habilidade manual que permita, no futuro, realizar tarefas tecnicamente
perfeitas e um adequado domínio da linguagem técnica utilizado na prática real, como é,
por exemplo, os conceitos de fase e volta de fase.
Para cumprir os fins agora considerados propomos reali zar um outro trabalho prático que
consiste na montagem de uma outra instalação mais complexa que a anterior. Se trata de
um circuito composto por um disjuntor termomagnético, um interruptor mono -polar (de um
efeito ou 9/12) e um porta-lâmpada. Como no exemplo anterior, analise o funcionamento
da instalação tomando como base o circuito apresentado na figura seguinte.
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Volta da fase
Interruptor termomagnético
Interruptor
aberto
Interruptor
fechado
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Conexão
Tomada
Materiais necessários:
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contacto de saída do interruptor 9/12 se obtém o condutor volta de fase que alimenta ao
contato central do porta-lâmpada. O outro contato do porta -lâmpada é ligado ao neutro.
4) Assim que foram ligados os condutores se procede a fixar o interruptor 9/12, o porta -
lâmpada e o interruptor termomagnético ao painel.
Assim que for terminada à montagem é necessár io realizar uma revisão das conexões
controlando de acordo com o diagrama de conexões. É muito importante verificar o
isolamento feito com fita isolante para evitar possíveis curto -circuitos ao realizar o teste da
montagem. Com relação ao teste da instala ção, aconselhamos usar uma lâmpada de 60 W e
assim que for ligada a instalação à tomada - fêmea, ligue o interruptor 9/12 para verificar o
seu correto funcionamento.
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