Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Bloco 1.
Assuntos tratados:
‐ Diferença entre frase, oração e período.
‐ Funções sintáticas.
Resumo da aula:
Diferença entre frase, oração e período:
Vejamos os exemplos abaixo:
a) Bom dia!
b) Cuidado com o cão da vizinha.
c) (…) [que você volte!.
d) Tenha cuidado com o cão.
Temos ainda como exemplo uma placa de ônibus, que encontramos,
habitualmente, na rua.
O que, dos exemplos acima, se tratam de frase?
A expressão “Bom dia!” se trata de uma frase. Lembramos que frase é qualquer
enunciado que apresenta, dentro de um contexto, um significado. (Semântica).
O enunciado “cuidado com o cão da vizinha” é uma frase.
Já a expressão “que você volte” trata‐se, na verdade, de um fragmento. Não se
trata de uma frase, uma vez que não se sabe o que existe antes do fragmento.
Observe que alguém, equivocadamente, pode crer que o fragmento “que você
volte” se trata de uma frase, que a mensagem transmitida é completa. Contudo,
hipoteticamente, a expressão correta pode ser “EU NÃO QUERO QUE VOCÊ
VOLTE”. Verificamos que esta ideia hipotética não estava clara de início, pelo
contrário. Desse modo, fica claro que o fragmento citado anteriormente, conforme
explicado, não é frase.
A frase tenha cuidado com o cão não se trata de frase.
E quanto a uma placa de ônibus que habitualmente encontramos na rua? Uma vez
que estamos caminhando na rua, e observamos uma placa de ônibus, entendemos
que podemos dar sinal para que um ônibus pare. Assim, uma placa de ônibus,
considerando necessariamente o contexto, se trata de uma frase.
Vamos agora falar um pouco sobre ORAÇÃO.
A ideia de oração pressupõe a existência de verbo.
Assim, tanto a frase “Bom dia!” quanto a frase “cuidado com o cão da vizinha” não
se tratam de oração, pois não possuem verbo.
Já o fragmento “que você VOLTE” se trata de oração, uma vez que apresenta
verbo. Igualmente, na frase “que você TENHA cuidado com o cão”, temos oração,
uma vez que há o verbo TER.
Já uma placa de ônibus que encontramos na rua não se trata de oração, uma vez
que não há verbo.
Resumindo: Para que haja frase, é necessário que tenhamos sentido,
independente de termos verbo ou não. Para que tenhamos oração, é necessário
que haja verbo, independente de a oração ter ou não sentido.
Falaremos um pouco sobre período.
Período é todo segmento que se inicia com letra maiúscula e se estende até o
ponto final.
Verificamos, portanto, que a frase “Bom dia!” e a frase “Cuidado com o cão da
vizinha” se tratam de período, uma vez que se iniciam com letra maiúscula e se
estendem até o ponto final.
O fragmento “que você volte” não se trata de período, uma vez que não é iniciado
com letra maiúscula.
A expressão “tenha cuidado com o cão se trata” de período, uma vez que se inicia
com letra maiúscula e se estende até o ponto. E ainda, observamos que a
expressão “tenha cuidado com o cão” também de frase e oração, uma vez que
transmite uma ideia completa, um significado, e possui verbo. Observamos que
uma expressão pode receber mais de uma classificação, como no exemplo
destacado.
Por fim, uma placa de ônibus na rua não se trata de período.
Vejamos agora a frase abaixo:
“Cuidado com o cão da vizinha”.
Esta frase não possui nem sujeito e nem predicado, uma vez que se trata de uma
frase sem verbo e, portanto, uma frase nominal. Vale lembrar que a sintaxe não
trabalha com frase nominal. (Se não houver verbo, não haverá análise sintática).
Na frase citada, podemos fazer análise morfológica, mas sintática não. Insista‐se: A
sintaxe trabalha apenas com oração.
Vejamos a frase abaixo:
“Tenha cuidado com o cão”. Vemos que esta frase possui apenas um verbo.
Portanto, estamos diante de um PERÍODO SIMPLES. Atenção: a oração do período
simples será classificada como ORAÇÃO ABSOLUTA. (Todo período simples trará a
oração absoluta).
Obs.: E claro que a oração principal pressupõe uma oração subordinada. Por outro
lado, uma oração coordenada pressupõe outra oração coordenada. Em outras
palavras, da mesma forma que uma oração principal forma um par com uma
oração subordinada, uma oração coordenada formará um para com outra oração
coordenada.
Quadro das funções sintáticas.
I. Termos Essenciais.
1. Sujeito.
2. Predicado.
3. Predicativo.
II. Termos integrantes.
1. Complemento verbal. (Objeto direto, objeto indireto).
2. Complemento nominal.
3. Agente da passiva.
Vale lembrar que qualquer oração trará predicado. (De todo modo, toda oração
necessariamente possui verbo, que por sua vez fica no predicado).
Além dos termos essenciais e integrantes, temos os termos acessórios e o vocativo.
III. Termos Acessórios
1. Adjunto adnominal.
2. Adjunto adverbial.
3. Aposto.
IV. Vocativo
Obs.: A gramática isolou a função do vocativo em razão de não integrar nem o sujeito e
nem o predicado.
Para que possamos realizar a análise sintática, precisamos saber classificar o verbo e
precisamos saber classificar a partícula SE, ambos sintaticamente.
Predicação Verbal.
Existem 5 classificações para o VERBO:
1) Verbo de Ligação (VL) – Conecta o Predicativo (atributo, informação) ao Sujeito.
Ex.:
“Criança feliz” – Frase nominal, sem Verbo. Portanto não possui sujeito e não há
predicado, pois não há verbo. Vale lembrar que a sintaxe não estuda frase nominal.
A criança [É feliz] – Verbo de Ligação. (Como temos verbo, temos oração).
A criança [ESTÁ doente] – Verbo de Ligação. (Como temos verbo, temos oração).
‐ Feliz e doente – Atributo do Sujeito (A criança).