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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas


Engenharia Mecânica
UFMT

EM 42: FUNDIÇÃO E SOLDAGEM

MÓDULO 1: FUNDIÇÃO

AULA 6 – PROCESSOS DE FUNDIÇÃO


(PARTE 1)

Profa.: Dra. Alexandra de Oliveira França Hayama

2014/1
 PROCESSOS DE FUNDIÇÃO

 MOLDAGEM COM CURA A FRIO

 FUNDIÇÃO POR CERA PERDIDA

 SHELL-MOLDING

 FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE


MOLDAGEM COM CURA A FRIO

 Características:
→ Dispensam elevadas temperaturas de cura do molde
→ Dispensam longos tempos de cura do molde
→ Eliminam presença de gases provenientes da
queima de componentes orgânicos (que requerem
altas temperaturas para cura)

 Resinas polimerizam à temperatura ambiente, em


presença de catalisador:
→Tempos da ordem de minutos ou segundos
MOLDAGEM COM CURA A FRIO

 Utilizam modelos de madeira.


 Fornecem moldes de elevada resistência e sem necessidade de
elevado grau de compactação.

 Moldes usados para:


→ Moldagem por partes.
→ Peças de grandes dimensões e geometria complexa.

 Fornecem boa precisão dimensional e acabamento superficial.


 Excelente para produção em grande escala, devido a rapidez na
produção dos moldes.

 Desvantagem:
→ Reduzido tempo de cura, podendo chegar a 20 segundos para
algumas resinas. Nesses casos é recomendado o uso somente
para peças de pequenas dimensões.
MOLDAGEM COM CURA A FRIO

 Técnicas de moldagem
→ Areia + resina + catalisador
→ Moldagem convencional
→ Reação de polimerização imediata
→ Tempo de cura: depende da % de resina/catalisador
→ Moldes de alta resistência
→ Areias recuperáveis
 FUNDIÇÃO DE POR CERA PERDIDA
CERA PERDIDA

 Também conhecido: investment casting ou lost wax;


 O processo de fundição de precisão por cera perdida utiliza um molde
obtido pelo revestimento de um modelo consumível com uma pasta ou
argamassa refratária que endurece mediante aquecimento.

 Uma vez endurecida essa pasta refratária, o modelo é inutilizado.


Tem-se assim uma casca endurecida que constitui o molde com as
cavidades correspondentes à peça que se deseja produzir.

 Vazado o metal líquido no interior do molde e solidificada a peça


correspondente, o molde é quebrado para a retirada da peça.

 Ao contrário do que ocorre na fundição em areia verde, onde o


modelo é usado inúmeras vezes e o molde é inutilizado, no processo de
fundição em cera perdida, tanto o modelo como o molde são inutilizados.

→ Molde colapsável;
→ Modelo consumível:
• Número de modelos = número de peças
CERA PERDIDA

 Técnica:
→ Modelo feito de cera.
→ Várias unidades de modelos são montados em um único
canal central também de cera formando uma árvore.

→ A árvore é mergulhada em pasta refratária.


• Al2O3, SiO2, gesso, silicato de Zr e outros refratários de
granulometria muito fina + ligantes, recebendo em
seguida pulverização de material refratário (6 a 9
camadas).

→ A mistura refratária adere à cera e forma uma casca com


espessura variando de 5 - 15 mm.

→ A casca juntamente com a árvore de modelos é aquecida


no forno.
CERA PERDIDA

→ A cera é retirada e gera a cavidade do molde.


→ A casca é sinterizada em temperaturas de até 1100°C para
adquirir resistência mecânica.

→ O metal fundido é vazado no interior do molde.


→ Após solidificação o molde é quebrado para a retirada da
árvore com as peças.

→ As peças são separadas da árvore.

Figura fonte: www.orovivo.com


CERA PERDIDA

2 - INJEÇÃO
1 - PROJETO
3 – MODELO
DO MODELO
DE CERA

4 - ÁRVORE 5 - BANHO DE
PASTA REFRATÁRIA 6 - DECERAMENTO
CERA PERDIDA

7 - CURA 9 - VAZAMENTO
8 - FUSÃO
DA CASCA
DO METAL

10 - REMOÇÃO 11 - JATO 12 - CORTE E


DO MOLDE DE AREIA USINAGEM
CERA PERDIDA

13 - ACABAMENTO 14 - INSPEÇÃO
CERA PERDIDA

Confecção do modelo Confecção da árvore de modelos

Banho em pasta refratária Secagem


CERA PERDIDA

Moldes prontos para serem levados ao forno Moldes no interior do forno

Moldes sendo preenchidos com metal fundido


CERA PERDIDA

Árvore após solidificação do metal posicionada no


equipamento de vibração Molde sendo quebrado para a retirada das peças

Vídeos 01 e 02:
Fundição por cera
perdida

Peças prontas
CERA PERDIDA

 Principais Vantagens do processo

→ Possibilidade de produção em massa de peças de formas


complexas.

→ Possibilidade de reprodução de detalhes precisos, paredes


finas e superfícies com baixa rugosidade.

→ Utilização de praticamente qualquer metal ou liga, uma vez


que o molde cerâmico tem alta temperatura de fusão.

→ As peças são produzidas praticamente acabadas,


necessitando apenas serem cortadas da árvore.
CERA PERDIDA

 Principal Desvantagem do processo

→ As dimensões e o peso são limitados, devido à resistência


mecânica do modelo de cera que limita a sua manipulação,
necessária para a formação da casca cerâmica, as peças
fabricadas por esse processo geralmente não excedem 5 kg.

→ O investimento inicial para peças maiores (de 5 a


aproximadamente 25 kg) é muito elevado;

→ Custo maior do equipamento e da mão de obra;

→ Processo trabalhoso e lento.


 SHELL-MOLDING (MOLDAGEM EM CASCA)
SHELL-MOLDING

 Produz fundidos de excelente acabamento e precisão dimensional para


ampla gama de ligas metálicas como: Al, Cu, ferros fundidos, aços.

 Ampla aplicação comercial na indústria automobilística, por exemplo,


virabrequins.

 Mistura de moldagem: areia + resinas de


cura a quente.
 Areias não são recuperáveis.
 Processo permite alta flexibilidade com
relação ao formato das peças.

 Modelo:
→ Metálico de alta qualidade e bom acabamento superficial.
→ Construído com materiais estáveis à temperatura de cura da
resina (ligas de alumínio; aços).
SHELL-MOLDING

 Técnica
→ Mistura de moldagem é colocada em contato com o molde
aquecido (temperatura utilizada: 200-250°C);

→ São utilizadas areias de granulometria fina (não requer


compactação);

→ Resina, com aquecimento polimeriza formando uma casca


sobre o modelo, em tempos variando de 1 a 3 min;

→ A casca (molde) é curada em forno;


→ A casca é destacada do modelo e montado o molde,
estando pronto para o vazamento do metal fundido.

 Espessura da casca: suficiente para suportar a pressão do


líquido, valores típicos: 5 a 10 mm.
SHELL-MOLDING

 Vantagens do processo
→ A superfície lisa da cavidade facilita o fluxo de metal fundido
e melhor acabamento superficial;

→ Boa precisão dimensional (não é necessária usinagem


frequente);

→ Pode ser mecanizado para produção em massa.

 Desvantagens do processo
→ Modelo de metal de custo elevado;
→ Não é vantajoso para pequenas quantidades.
SHELL-MOLDING

Etapas do processo

(1) O modelo de metal é aquecido e


colocado sobre uma caixa contendo areia
misturada com resinas.

(2) A caixa é invertida para que a mistura


de areia e resina caiam sobre o modelo
quente, formando uma casca da mistura
curada parcialmente.

(3) A caixa é reposicionada para que


as partículas que não foram curadas
caiam
SHELL-MOLDING

(4) A casca de areia é aquecida no


forno por alguns minutos para
completar a cura.

(5) o molde (casca) é extraído do


modelo

(6) as duas metades do


molde são montadas
em uma caixa de metal,
apoiados por areia e o (7) terminado o
vazamento é realizado vazamento, a peça
é removida.
SHELL-MOLDING

(1) (2)

(3) (4)

Vídeo 03: Shell-molding


 FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE

Molde em aço para fundição de


um alto-falante de Ø15" de
alumínio por gravidade
FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE

 Técnica:

→ Preparo do molde ⇒ limpeza com jatos de ar ou escova

→ Aspersão de lubrificantes/revestimentos

→ Controle de temperatura

→ Montagem de machos ⇒ refratários ou metálicos

→ Vazamento ⇒ pela parte superior ou por canais que dão


entrada do líquido pela parte inferior

→ Abertura para ejeção do produto


FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE

 O processo de fundição por gravidade utiliza molde permanente,


também chamado de matriz, que é preenchido pelo metal fundido usando
somente a força da gravidade.

 O molde permanente é geralmente fabricado de ferro fundido, aço,


bronze (Cu-Sn) ou grafite.

 O molde permanente é formado por duas ou mais partes, devendo


garantir que o procedimento de retirada da peça, após solidificação, seja
realizado o mais rapidamente possível e de modo simples para otimizar o
tempo de produção em série.

 A temperatura do molde é mantida relativamente alta durante o


processo de produção, sendo o calor da fundição anterior suficiente para
manter o molde na temperatura adequada para a realização do
vazamento seguinte.

→ A temperatura do molde é mantida elevada para minimizar a


fadiga térmica, facilitar o fluxo de metal líquido e controlar a taxa de
resfriamento do metal.
FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE
 Respiradouros no molde são importantes para evitar porosidade na
peça considerando a inexistência de permeabilidade para a saída de
gases.
 São usados massalotes para compensar a contração sofrida pelo
metal fundido durante o resfriamento.
 As principais ligas usadas nesse processo são de alumínio, de
magnésio, de cobre, ferro fundido e aços (em moldes de material
refratário).
 Pode utilizar machos de metal ou areia para a confecção de partes
ocas nas peças.
FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE

 Um jato de ar com aditivos é usado para o recobrimento da superfície


interna do molde a fim de auxiliar na dissipação do calor (evitar
superaquecimento) e lubrificar a superfície, permitindo uma fácil extração
da peça fundida. O molde é, então, fechado e um novo ciclo pode ser
iniciado.
Figura fonte: Kiminami, C. S.; Castro, W. B.; Oliveira, M. F. Introdução aos
processos de fabricação de produtos metálicos. Editora Edgard Blücher,
2013.
FUNDIÇÃO POR GRAVIDADE

 Utilização:

→ Processo adequado para médios e elevados volumes de


produção, principalmente ligas não ferrosas

→ Fundidos de paredes não muito finas

• Não permite espessuras de parede menor que 7 mm


• Elevada extração de calor → o metal perde fluidez
rapidamente

→ Geometrias não complexas

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