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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

0.Introdução
A História das transfusões sanguíneas tal como a de outras ciências foi
influenciada por importantes acontecimentos tais como,: uma transfusão
sanguínea que foi descrita no século xv pelo escritor Italiano Stefano Infessura.
O relato de 1492 informava que o papa VIII estando em coma , foi infundido o
sangue de três meninos no pontífice agonizante por via oral, uma vez que
conceito de circulação e os métodos de acesso intravenoso ainda não existiam
na época.

A transfusão é um invento irreversível que acarreta benefícios e riscos


potenciais ao receptor , apesar da indicação precisa e administração correta , as
reacções em transfusões podem ocorrer portanto é importante que todos
profissionais envolvidos na prescrição e administração de um hemócomponente
estejam capacitados e prontamente a identificar e utilizar estratégias adequadas
para resolução e prevenção de novos episódios de reacções pós
transfusionais.

As reacções pós transfusionais é portanto toda e qualquer intercorrência que


ocorra como consequência da transfusão sanguínea , durante ou após a sua
administração

A ocorrência destas reacções estão associadas a diferentes causas dentre as


quais factores de responsabilidade da equipa Hospitalar como erros de
identificação do paciente, amostra ou produtos e a utilização de insumos
inadequados ( equipo ,Bolsas) , ou factores relacionados ao receptor ou doador
como a existência de anticorpos irregulares não detectados em testes pré-
transfusionais de rotina.

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

1-Justificação do tema

Com o âmbito a experiencia de trabalho nos locais de estágios que por nós
frequentados nos deparamos com situações preocupantes no que diz respeito
as reacções pós transfusionais , oque nos incentivou a propor um estudo acerca
das reacções pós transfusionais para dar o nosso contributo como estudantes
para ajudar a solucionar possíveis problemas .

2-Formulação do problema

Como surgem as reacções pós transfusionais ?

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Capitulo I -Marco Teórico

Introdução

Pacientes com perda aguda de sangue ou anemia sintomática, frequentemente,


requerem transfusão de hemocomponentes. E embora a transfusão seja uma
forma de terapia segura e efectiva, existe o risco de efeitos adversos é
necessário, portanto, que os médicos emergencialistas conheçam os princípios
da prática transfusional e sejam capazes de manejar as reacções transfusionais
adversas, que variam desde febre autolimitada até hemólise intravascular, grave.
As reacções transfusionais podem ser classificadas em imediatas ou tardias,
(imunológicas e não imunológicas)

Breve história das transfusões sanguíneas

A história das transfusões começa com a infusão do papa Inocêncio VIII estando
em coma , foi infundido o sangue de três meninos no pontífice agonizante(por
via oral, uma vez que o conceito de circulação e métodos de acesso intravenoso
ainda não existiam nesta época ) por sugestão de um medico. Os meninos
tinham apenas 10 anos de idade e a eles foi prometido um pagamento por cada
um. Entretanto o Papa e os meninos morreram após este acto . Alguns não
deram crédito ao relato acusando-o de antipapismo. Em 1628 o medico britânico
William Harvey foi o primeiro a descrever apropriadamente como o sangue era
bombeado por todo corpo pelo coração tendo realizado experimentos com a
circulação sanguínea. Em 1666 Richard Lower fez pesquizas mais avançadas
sobre a transfusão de sangue com experimentos bem sucedidos a animais (dois
cães ): Em 1667 varias tentativas de transfusão de sangue de animais para o
homens , no entanto tendo resultados fatais, foi então que se descobriu que era
possível a transfusão de homem para homem .

Em 1788, Pontick e Ladois obtiveram resultados positivos realizando transfusões


homologas, chegando a conclusão de que poderiam ser benéficas e salvar
vidas. A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell,
em 1818 que após realizar com sucesso experimentos animais transfundiu
mulheres com hemorragias pós-parto. No final do século XIX , problemas com
coagulação do sangue e reacções adversas continuavam a desafiar os cientistas
. Em 1869 foram iniciadas tentativas para se encontrar um anticoagulante, para
a conservação de sangue culminando com a recomendação pelo uso de fosfato
de sódio simultaneamente desenvolviam-se equipamentos destinados a
realização de transfusões indirectas bem como técnicas cirúrgicas para
transfusões directas ficando estes procedimentos conhecidos como transfusões
braço a braço.

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Conceitos:

Transfusões é o acto medico de transfundir o sangue ou hemocomponentes


desde( plasma, plaquetas, hemacias e leucócitos) de um dador para o um
receptor.

Reacções transfusionais são agravos ocorridos durante ou após a transfusão


sanguínea e a ela relacionados, que na maioria das vezes não colocam em
risco a vida do paciente quando forem identificadas mais sedo .

Concordamos que reacções transfusionais são ocorrências que surgem após a


infusão de um hemocomponente ou sangue que podem ser imediatas ou tardias
causadas muita das vezes por infecções bacterianas e erros de transfusão que
se manifestam com base ao tipo de reacção que ocorrer no paciente e que se
não forem tratadas a tempo pode levar a morte do paciente.

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Classificação das reacções transfusionais

Podem ser classificadas em: Reacções transfusionais imediatas, Reacções


transfusionais tardias (imunológicas e não imunológicas)

Reacções transfusionais imediatas: São aquelas que ocorrem no início da


instalação dos hemocomponente ou até 24 horas após; Reacções transfusionais
tardios: aquelas que ocorrem após 24 horas da transfusão realizada.

Imunológica Não Imunológica


Reacção Reacção Hemolítica
Hemolítica Aguda
Imediatas Reacção Febril não Contaminação Bacteriana
hemolítica
Alérgica- Sobrecarga Circulatória
Urticariforme
Anafilática Alterações Metabólicas
TRALI Embolia Gasosa

Imunológicas Não imunológicas


Tardias Aloimunização Doenças Infecciosas
Reacção Hemolítica
Refratariedade à
transfusão de
plaquetas
Doença do Enxerto
contra o Hospedeiro

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REAÇÕES TRANSFUSIONAIS IMEDIATAS

A severidade clínica das reacções transfusionais pode ser muito variável e a


conduta deverá sempre ser avaliada por um médico. Mediante qualquer reacção
transfusional, as seguintes condutas imediatas deverão ser tomadas:

 Valorizar qualquer sinal ou sintoma que ocorra durante uma transfusão;


 Interromper imediatamente a transfusão;
 Informar ao médico responsável pelo paciente e ao médico do Serviço
de Hemoterapia;
 Verificar todos os dados do paciente com os dados da bolsa que estava
sendo transfundida;
 Inspeccionar a bolsa de sangue – coágulos, gás, alterações de cor;
 Verificar sinais vitais do paciente: pressão arterial (PA), pulso (P) e
temperatura (T) e comparar com os dados anteriores;
 Iniciar as medidas terapêuticas específicas para cada tipo de reacção, de
acordo com a indicação médica.
 Comunicar imediatamente o Serviço de Hemoterapia ou colher amostras
de sangue em EDTA ( 5 ml ) e tubo seco ( 10 ml ), identificado com nome,
registro do paciente, data e assinatura de quem colheu e enviar ao
Serviço de Hemoterapia junto com a bolsa de sangue com o equipo, sem
agulha e a ficha de investigação transfusional - FIT;

a) REAÇÃO HEMOLÍTICA AGUDA:

As reacções hemolíticas agudas são as mais temidas, causadas por reacção


de antigeno-anticorpo, envolvendo os anticorpos naturais IgM (anti-A, Anti-B,
AntiAB) ou imune, presentes no soro do paciente e respectivo antígeno
presente na unidade transfundida, resultando na hemólise das hemácias ou
liberação de citocinas, ativação de complemento ( hemólise intravascular –
ABO, Kell, Duffy e Kidd), ativação da via intrínseca da coagulação e geração
de bradicinina que pode desencadear hipotensão arterial e vasoconstrição dos
principais órgãos levando a insuficiência renal. Frequência uma a cada 5.000 a
10.000 transfusões. Ocorrem minutos a horas da transfusão

A mais grave reacção hemolítica ocorre quando hemácias transfundidas


interagem com anticorpos pré-formados no receptor. A interacção de anticorpo
com antígeno na membrana da hemácia pode iniciar uma sequência de
respostas neuroendócrinas, activação do complemento, efeitos na coagulação e
liberação de citoquinas, que levam a uma série de manifestações clínicas de
uma Reacção Hemolítica Aguda (RHA). A maioria é secundária à transfusão de
hemácias ABO incompatíveis. A RHA pode ocorrer após a transfusão de
pequenas quantidades (1015 ml) de hemácias ABO incompatíveis.

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Respostas Neuroendócrinas: A combinação do anticorpo com o antígeno na


membrana da hemácia forma um imunocomplexo capaz de activar o factor de
Hageman (Factor XIla) o qual, por sua vez, age no Sistema de Cinina, gerando
bradicinina. A bradicinina aumenta a permeabilidade capilar e a dilatação
arteriolar, causando queda da pressão arterial sistémica. Aminas vasoactivas
induzidas pelo complemento e a activação de plaquetas também podem
contribuir para hipotensão. A hipotensão gera resposta do Sistema Nervoso
Simpático, caracterizada pelo aumento dos níveis de noradrenalina e outras
catecolaminas que produzem vasoconstrição em órgãos cujo leito vascular é
rico em receptores alfa-adrenérgicos, como o rim, baço, pulmão e pele. Vasos
cerebrais e coronarianos, nos quais há poucos receptores alfaadrenérgicos,
raramente participam da reacção.

Activação da Coagulação: A interação Ag-Ac pode activar a via intrínseca da


coagulação através do factor de Hageman, pela circulação do estroma de
hemácias incompatíveis e/ou pela liberação de materiais tromboplásticos dos
leucócitos e plaquetas.

Citocinas:Leucócitos expostos à interação antígeno/ anticorpo secretam uma


variedade de citocinas, cujos efeitos combinados incluem febre, hipotensão,
mobilização de neutrófilos da medula, activação de células endoteliais que
expressaram moléculas de adesão e actividade pró coagulante, activação de
linfócitos T e B. Há liberação de citocinas como Factor de Necrose Tumoral
(FNT), Interleucina Ib (IL-Ib), Interleucina 6 (IL-6) e Interleucina 8 (IL-8).

Sinais e sintomas: Os sinais clínicos são variáveis e irão depender do nível de


consciência do receptor. Dor no trajeto venoso, ansiedade e angústia
respiratória, dor torácica, dor lombar, dispnéia, tremores, febre 39 a 42ºC,
cianose labial e de extremidades, hipotensão, podendo evoluir para quadro
grave com choque, coagulação intravascular disseminada, insuficiência renal
aguda.

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b) REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA:

RFNH é definida como o aumento de temperatura de 1ºC associada com a


transfusão sem qualquer outra explicação. A definição de 1ºC é arbitrária, já que
os mesmos eventos podem causar incrementos maiores de temperatura. A
incidência é de 0,5 a 1,5% das transfusões CH e podem estar associadas a
tremores e/ou calafrios. Pacientes politransfundidos (CH e plaquetas) podem
experimentar tais reacções de uma maneira mais acentuada. Muitas são
benignas, embora algumas possam causar desconforto ou alterações
hemodinâmicas. O aumento de temperatura pode ser imediato ou tardio (com
início após várias horas do término da transfusão). Situações que podem levar a
aloimunização, especialmente gravidez e múltiplas transfusões, aumentam a
frequência de RFNH.

Algumas reacções RFNH resultam da:

1) Interacção entre anticorpos no plasma do receptor e antígenos presentes nos


linfócitos transfundidos, granulócitos ou plaquetas;

2) Infusão de substâncias bioactivas, incluindo citocinas e os chamados


Modificadores das Respostas Biológicas, que se acumulam nas bolsas de
sangue durante a estocagem. Ocorre logo após o início ou até 04 horas após a
transfusão.

Sintomas mais comuns: tremores, calafrios e elevação aguda da temperatura,


nos casos mais graves, cefaléia, náusea, vômito, hipertensão e dispnéia

c) REAÇÃO URTICARIFORME:

A reacção urticariforme típica mais comum, ocorrendo em 1 a 2% dos pacientes


e sua etiologia está relacionada a forma cutânea de hipersensibilidade
desencadeada pela exposição a substâncias presentes no plasma de doadores,
para as quais o receptor já estava sensibilizado. A reacção é caracterizada por
rash e/ou urticária e prurido, usualmente não acompanhados de febre ou outros
achados. Ocorre logo após o início da transfusão, mas pode se instalar até duas
a três horas do seu término.

Sintomas: prurido, eritema, pápulas, rush. Raramente evolui para anafilaxia. Os


sintomas e sinais como rouquidão, dispnéia, ansiedade, cianose, dor torácica e
tosse podem ser as primeiras manifestações indicando comprometimento do
trato respiratório superior. O desaparecimento das lesões pode ocorrer em 8
horas. Esta é uma das únicas situações transfusionais na qual, não

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

ultrapassando as primeiras quatro horas de infusão, pode-se retornar à


transfusão.

d) REAÇÕES ANAFILÁTICAS

A reacção anafilática ocorre geralmente no início da transfusão, com sintomas


sistémicos que frequentemente são graves como perda da consciência, choque
e, em raros casos, morte. Os sintomas podem envolver um ou vários sistemas,
notadamente o trato respiratório (tosse, bronco-espasmo, dispneia), trato
gastrointestinal (náuseas, vómitos e diarreia), sistema circulatório (arritmias,
hipotensão, síncope) e pele (rash generalizado, urticária). Essas manifestações
parecem reflexo generalizado da actividade de anticorpos IgE, embora não
possa ser demonstrada no soro de muitos pacientes

Outras condições

Eventos relacionados à transfusão podem mimetizar reacções IgE mediadas,


incluindo reacções anafilactóides atípicas associadas com inibidores da ECA e
TRALI (Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão). O infarto do
miocárdio e a embolia pulmonar podem apresentar sintomas similares. A
histamina pré-formada, serotonina e factores activadores de plaquetas presentes
em plaquetas estocadas podem ser capazes de produzir broncoespasmo,
hipotensão ou ambas, mimetizando uma reacção de hipersensibilidade

e) TRALI – INJÚRIA PULMONAR AGUDA RELACIONADA À


TRANSFUSÃO DE SANGUE

A TRALI deve ser considerada quando os receptores de transfusão apresentam


insuficiência respiratória e/ ou achados radiológicos consistentes, com edema
pulmonar bilateral, porém sem evidência de insuficiência cardíaca.

A incidência actual é desconhecida, mas dados sugerem que esta complicação


pode ocorrer na ordem de 1/5000 a 1/190.000 transfusões. A severidade do
desconforto respiratório não tem relação com o volume de sangue infundido. A
reacção pode incluir tremores, febre, calafrios, cianose e hipotensão. A TRALI
pode resultar de múltiplos mecanismos. Transfusões de anticorpos anti-HLA
classe I ou II e/ou anticorpos neutrofílicos podem reagir com os leucócitos do
receptor, causando a sequência de eventos que aumenta a permeabilidade da
microcirculação pulmonar, provocando a entrada de fluidos nos espaços
alveolares. Raramente anticorpos circulantes no receptor podem interagir com
granulócitos transfundidos e iniciar os mesmos eventos. Anticorpos específicos

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podem estar ausentes e alguns casos de TRALI aparentemente resultam de


outros mecanismos. A activação de complemento pode gerar anafilotoxinas C3a
e C5a, levando à agregação de granulócitos, os quais se alojam na
microvasculatura pulmonar. Recentemente, produtos lipídicos reactivos
provenientes das membranas celulares nos hemocomponentes de doadores têm
sido associados à etiologia da TRALI. Ocorre em até 04 horas após a
transfusão. Depois da RHA é a causa mais comum de reacção transfusional fatal
– 5%.

REAÇÕES TRANSFUSIONAIS NÃO IMUNOLÓGICAS IMEDIATAS:

SOBRECARGA CIRCULATÓRIA

Terapia transfusional pode causar Edema Pulmonar Agudo devido à


sobrecarga de volume. Crianças e idosos são considerados a população
de maior risco. O rápido aumento de volume é pouco tolerado por
pacientes com comprometimento das funções cardíacas e/ou pulmonar
e/ou com anemia crónica

Sintomas: Agitação psicomotora, dispnéia, hipóxia.

CONDUTA

Tratamento:

1.Suspender imediatamente a transfusão;


2. Manter o acesso venoso com solução fisiológica 0,9%;
3. Elevar o decúbito;
4. Instalar cateter de O2 úmido.

b) REAÇÕES HEMOLÍTICAS

Hemácias podem ser submetidas à hemólise se as unidades são


expostas a temperaturas impróprias durante o transporte, estocagem ou
no seu manuseio. O funcionamento inadequado dos aquecedores de
sangue, o uso de microondas ou banhos-marias podem causar danos
relacionados à temperatura. Podem ser causa de hemólise mecânica: uso
de bombas de roletes (como aqueles usados em cirurgias cardíacas de
bypass), bombas de infusão sob pressão, "cuffs" de pressão e agulhas de
pequeno diâmetro.

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Hemólise osmótica na bolsa de sangue ou no equipo de infusão pode


resultar da adição de drogas ou soluções hipotônicas, como água
destilada, solução de dextrose a 5% e inadequada deglicerolização de
hemácias congeladas levando a hemólise após infusão. A hemólise
também pode ser um sinal de crescimento bacteriano em unidades de
sangue.

Sintomas: Febre, calafrios, dor torácica, náuseas, dispnéia, CIVD, dor lombar,
hipotensão, sangramento, oligúria/anúria e hemoglobinúria.

CONDUTA
Tratamento:
1. Suspender imediatamente a transfusão;
2. Manter o acesso venoso com solução fisiológica 0,9%;
3. Elevar o decúbito;
4. Instalar cateter de 02 úmido

d) CONTAMINAÇÃO BACTERIANA

As contaminações bacterianas são a maior causa de morbimortalidade


relacionada à transfusão, principalmente quando se considera as
transfusões de concentrados de plaquetas (por aférese ou randómicos).
As bactérias contaminantes, em sua maior parte, se originam do doador,
seja do sítio de venopunção ou como consequência de bacteremia. A
multiplicação bacteriana é mais acentuada em componentes
armazenados em temperatura ambiente (plaquetas), sendo bactérias
gram-positivas mais isoladas nestes componentes; já as bactérias gram-
negativas são isoladas em componentes armazenados sob refrigeração
(Concentrados de Hemácias).

Sintomas: Febre, vasodilatação periférica, cólica intestinal, dor muscular,


choque séptico, diarreia, CIVD e insuficiência renal.
CONDUTA
Tratamento: 1. Suspender imediatamente a transfusão;
2. Manter o acesso venoso com solução fisiológica 0,9%;
3. Antibioticoterapia largo espectro;
4. Instalar cateter de O2 úmido;
5. Manutenção da Pressão arterial;
6. Assistência respiratória.

e) ALTERAÇÕES METABÓLICAS
As principais alterações metabólicas ocorridas com o uso de sangue
estocado referem-se ao citrato e ao potássio. A toxidade do citrato ocorre

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nos pacientes submetidos a transfusões maciças ( troca de uma volemia


em 24 horas ).

Sintomas: Parestesias perorais, tremores musculares e, nos casos


graves, náuseas, vômitos e alterações cardíacas como arritmias. Estes
sinais são aumentados se houver hipotermia ou hepatopatias associadas.
Toxidade do Potássio só ocorre em pacientes hipercalêmicos e
nefropatas que recebem grandes volumes de transfusão.

CONDUTA
Tratamento:
1- Administrar gluconato de cálcio a 10% - 2 ml para cada 500 ml de
plasma transfundido.

c) EMBOLIA GASOSA

Embolia gasosa pode ocorrer se o sangue em um sistema aberto é


infundido sob pressão ou se entra ar em um cateter central, enquanto
bolsas ou equipos de sangue estão sendo trocados. É necessário pelo
menos 100 ml de ar para que ocorra um embolismo potencialmente fatal.
Rara, porém fatal, conforme a intensidade da ocorrência.

Sintomas: Dor torácica, dispnéia, hipoxia e cianose

REAÇÕES TARDIAS IMUNOLÓGICAS

a)Aloimunização

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Fisiopatologia

Aloimunização primária se caracteriza pelo aparecimento de novos anticorpos


eritrocitários, detectados em semanas ou meses após a transfusão. Neste caso,
a hemólise geralmente não é observada, porque as hemácias que provocaram o
estímulo imuno primário desapareceram da circulação com anticorpos em nível
ainda não significante. Anticorpos podem, após a aloimunização, permanecer
indetectáveis. Quando houver transfusão de hemácias contendo tais antígenos,
ocorrerá uma resposta anamnéstica com aparecimento de anticorpos IgG.

Reacções tardias Na maioria dos casos a resposta anamnéstica não causa


hemólise, recebendo a designação de reacção transfusional sorológica tardia.
Em alguns casos, hemólise pode ocorrer, devido à presença de altos títulos de
Ac e grande número de hemácias Ag positivo na circulação

b)REAÇÃO HEMOLÍTICA TARDIA

Está reação costuma aparecer após 24 horas, ou mesmo dias ou semana após
o sangue ter sido transfundido. A hemólise é lenta e gradual com queda da
hemoglobina. Geralmente a hemólise é extravascular, ocasionada por anticorpos
do sistema Rh, Kell, Kidd, Duffy e outros. Freqüência ocorre em 1 a cada 200
transfusões, clinicamente detectável em apenas 0.05 a 0.07% dos pacientes
transfundidos.

Sintoma: A maioria dos pacientes não apresenta manifestação clínica, sendo a


suspeita feita laboratorialmente. Em geral apresentam anemia, outros têm
icterícia, anemia e hemoglobinúria, raramente calafrios, febre, dores e dispnéia.

Diagnóstico laboratorial: Queda do nível de hemoglobina e haptoglobina,


aumento da desidrogenase láctica, bilirrubina indireta e leucócitos, presença de
anticorpos irregulares e Coombs direto positivo.

Prevenção:

1. Pesquisa de anticorpos irregulares com atenção; 2. Transfusão com sangue


antígeno negativo, contra o qual o anticorpo foi formado; 3. Fenotipagem de
pacientes que serão politransfundidos para evitar aloimunização

c) PÚRPURA PÓS-TRANSFUSIONAL

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Caracterizada por trombocitopenia de início abrupto, decorrente da formação no


receptor de anticorpos antiplaquetários contra o antígeno HPA-1a que está
presente em aproximadamente em 98% dos indivíduos. Estes anticorpos
destroem não só as plaquetas transfundidas como também as autólogas.
Freqüência 1 a cada 1000 unidades de concentrado de plaquetas transfundidos.

Sintomas e sinais: De trombocitopenia (podendo atingir níveis severos com


valores menores que 10.000/mm³), variando de sangramento localizado como
púrpuras, até difusos, acometendo trato gastrointestinal, urinário e cerebral.
Contagem diminuídade plaquetas aparece após 5 a 10 dias depois da
transfusão. Mortalidade é de 10 a 15% principalmente de hemorragia
intracraniana.

CONDUTA

Tratamento: Não existe tratamento específico.

1. Transfusão de plaquetas HLA-1 negativo reverte o quadro em 1 dia; 2.


Plasmaferese; 3. Imunoglobulina intravenosa – 400 a 500 mg/kg por 10 dias; 4.
Transfusão de plaquetas só quando há risco de vida.

c) REAÇÃO ENXERTO DO HOSPEDEIRO

A transfusão de células imunologicamente viáveis em pacientes


imunocompetentes pode levar ao reconhecimento de antígenos estranhos do
receptor e iniciar processo de rejeição celular mediada por células T (CD4 e
CD8). É comum em pacientes submetidos a transplante de medula óssea. Os
neonatos, os portadores de imunodeficiência genética, os imunossuprimidos por
drogas e irradiações e transplante alogênicos de medula são os mais propensos
ao desenvolvimento de REVH.

Sinais de Sintomas: Alterações inflamatórias de pele, fígado e sistema


gastrintestinal. Começa 5 a 30 dias após a transfusão. Rush cutâneo, náusea,
vômitos, diarréia e icterícia. Mortalidade de 90 a 100%. Prevenção: Irradiação de
produtos hemoterápicos

AVALIAÇÃO DE UMA POSSÍVEL REAÇÃO TRANSFUSIONAL

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

O Papel do Médico

 Deve avaliar o tipo de reação transfusional que está ocorrendo e qual


conduta deve ser tomada (reinstalação, desistência ou nova transfusão);
 Solicitar os exames necessários para avaliar a reação;
 Registrar o ocorrido na ficha de transfusão e no prontuário do paciente;
 Preencher e encaminhar a Ficha de Notificação e Investigação de
Incidentes Transfusionais da Hemovigilância – ANVISA

O PAPEL do Laboratório de Imunohematologia

O laboratório deve, após notificação e recebimento do material, checar possíveis


erros de identificação, hemólise e incompatibilidade sanguínea.

Checagem dos erros de identificação

As identificações das amostras do paciente e do hemocomponente (doador)


devem ser checadas para verificar discrepâncias. Se alguma discrepância for
notada, o médico do paciente ou outro profissional da saúde responsável deve
ser notificado imediatamente. A procura dos dados é feita para determinar se o
erro deidentificação põe em risco a vida de outros pacientes.

Checagem de Incompatibilidade

O TAD (Teste de Coombs Direto) deve ser realizado na amostra pós-


transfusional, colhida com EDTA, afim de evitar o revestimento de eritrócitos
com proteínas do complemento. Se for positivo, deve ser realizado também na
amostra pré-transfusional e comparado como da amostra pós-transfusional

EXAMES QUE DEVEM SER REALIZADOS DIANTE DE UMA REAÇÃO


TRANSFUSIONAL

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Exames na amostra pós transfusional:

 Inspeção visual do soro ou plasma para detectar hemólise - rósea ou


avermelhada;
 Determinação do grupo ABO e fator Rh do receptor e da bolsa;
 Coombs Direto;
 Prova de compatibilidade com o resíduo da bolsa;
 Pesquisa de anticorpos irregulares utilizando técnicas que aumentem a
sensibilidade do método;
 Cultura bacteriológica tanto da bolsa quanto do paciente.

Exames de Coagulação:

 Plaquetas diminuídas;
 Fibrinogénio diminuído;
 Produtos de degradação de fibrina;

Podem indicar Coagulação intravascular disseminada.

4-Objectivo de investigação

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Geral:

 Identificar as devidas causas das reacções pós transfusionais, no Hospital


Maternidade Irene Neto Lubango, no II e IIIº trimestre

Específicos:

 Analisar os principais factores que contribuem para as reacções pós


transfusionais no paciente;
 Propor soluções adequadas para uma reacção pós transfusional;
 Seleccionar os principais cuidados a ter após uma reacção pós
transfusional;

5-Metodologia

È a ciência encarregue no estudo dos métodos.

E para este trabalho far-se-á o estudo de natureza descritiva e qualitativa..

5.1-Tipo de Estudo

Foi escolhido o método descritivo e qualitativo para a elaboração de trabalho


por possibilitar maior abordagem nas investigações.

5.2-Local de Estudo

O estudo será realizado na Maternidade Irene Neto do Lubango ,na Província da


Huíla município do Lubango.

5.3-Populaçao e amostra

População: È o conjunto de pessoas que residem em um determinado território


caracterizado pelos traços culturais. Neste caso teremos como população todos
os técnicos da Hemoterapia da Maternidade Irene Neto.

Amostra é a pequena parte da população em estudo que esta relacionado com


a sociedade .

Para nossa amostra de estudo iremos seleccionar alguns técnicos da


Hemoterapia da Maternidade.

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

6-Instrumentos

A recolha de dados será realizado(a) pelos devidos pesquisadores e os


instrumentos a utilizar, será a entrevista individual realizada na Hemoterapia que
irão fornecer alguns dados sobre o respectivo tema.

6.1-Recolha de dados

Os dados serão obtidos de forma descritiva de acordo o ponto de vista dos


inqueridos.

6.2-Criterios de inclusão

Incluímos todos os técnicos da Hemoterapia com 5 anos de experiencia

6.3-Criterios de exclusão

Todos os técnicos que não fazem parte da Hemoterapia

6.4-Consideraçoes Éticas

Antes de tudo devemos nos preocupar em manter em segurança a integridade


pessoal de cada um dos inqueridos

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

7-Cronograma de Actividades

Actividades
M A M J JU Ag S O N
Escolha do tema X
Levantamento X X
bibliográfico
Apresentação do X
ante projecto a
coordenação
Inicio do Projecto X
final
Recolha de dados X X

Entrega do trabalho X

Defesa do trabalho X X
final

7.1-Meios Necessários: O trabalho a ser realizado será financiado


pelos autores.Com uma estimativa de 123.000.00 kz

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Designação Quantidade Valor

Computador 1 100.000.00 kz

Pen-Drive 3 6.000.00 kz

Saldo de dados 1Gb 3.500.00 kz

Impressora 1 50.000.00 kz

Resma de papel 1 500.00 kz

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Conclusão

Após feita a investigação sobre os tipos de reacções pode-se notar que cada
uma das reacções manifestam-se de formas diferentes e que derivam de
muitas causas. Portanto é necessário que antes de toda a transfusão sejam
feitos exames de controle ao paciente para evitar possíveis actos.

1. AABB, Technical Manual Committee. 12 th edition. 1996.

2. Hematologia e Hemoterapia – Fundamentos de morfologia, fisiologia,


patologia e clínica – Therezinha Verrastro, Therezinha Ferreira Lorenzi e
Silvano Wendel Neto - 1996

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

3. Ministério da Saúde – Técnicas para Coleta de Sangue. Coordenação


Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Brasília 1997–
Série Telelab.

4. Conselho Federal de Enfermagem – Resolução COFEN – Nº 200, 15 de


Abril de 1997

5. Ministério da Saúde – Coleta de Sangue de Doadores. Coordenação


Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Brasília 1998 –
Série Telelab.

6. Manual de Transfusão Sanguínea – Dalton de Alencar Fischer Chamone,


Marcia Cristina Zago Novaretti e Pedro Enrique Dorlhiac-Llacer – 2001

7. Ministério de Estado da Saúde – Portaria Nº 1353, 13 de Junho 2011.

8. Manual Prático de Hemoterapia – Joseph D. Sweeney e Yvonne Rizk -


2005

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INTRODUÇÂO

A História das transfusões sanguíneas tal como a de outras ciências foi


influenciada por importantes acontecimentos tais como,: uma transfusão
sanguínea que foi descrita no século xv pelo escritor Italiano Stefano Infessura.
O relato de 1492 informava que o papa VIII estando em coma , foi infundido o
sangue de três meninos no pontífice agonizante por via oral, uma vez que
conceito de circulação e os métodos de acesso intravenoso ainda não existiam
na época.

Pacientes com perda aguda de sangue ou anemia sintomática, frequentemente,


requerem transfusão de hemocomponentes. E, embora a transfusão seja uma
forma de terapia segura e efectiva, existe o risco de efeitos adversos. É
necessário, portanto, que os médicos emergencialistas conheçam os princípios
da prática transfusional e sejam capazes de manejar as reacções transfusionais
adversas, que variam desde febre autolimitada até hemólise intravascular, grave.

A transfusão é um invento irreversível que acarreta benefícios e riscos


potenciais ao receptor , apesar da indicação precisa e administração correta , as
reacções em transfusões podem ocorrer portanto é importante que todos
profissionais envolvidos na prescrição e administração de um hemócomponente
estejam capacitados e prontamente a identificar e utilizar estratégias adequadas
para resolução e prevenção de novos episódios de reacções pós
transfusionais.

As reacções pós transfusionais é portanto toda e qualquer intercorrência que


ocorra como consequência da transfusão sanguínea , durante ou após a sua
administração

A ocorrência destas reacções estão associadas a diferentes causas dentre as


quais factores de responsabilidade da equipa Hospitalar como erros de
identificação do paciente, amostra ou produtos e a utilização de insumos
inadequados ( equipo ,Bolsas) , ou factores relacionados ao receptor ou doador
como a existência de anticorpos irregulares não detectados em testes pré-
transfusionais de rotina.

Assim sendo, na investigação que nos propomos realizar objectiva-se analisar


as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Com intuito de melhorar o cuidado aos doentes em risco e ajudar a reduzir as


ocorrências.

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

Pacientes com perda aguda de sangue ou anemia sintomática, frequentemente,


requerem transfusão de hemocomponentes. E, embora a transfusão seja uma
forma de terapia segura e efectiva, existe o risco de efeitos adversos. É
necessário, portanto, que os médicos emergencialistas conheçam os princípios
da prática transfusional e sejam capazes de manejar as reacções transfusionais
adversas, que variam desde febre autolimitada até hemólise intravascular, grave.
As reacções transfusionais podem ser classificadas em imediatas ou tardias,
(imunológicas e não imunológicas

Classificação das reacções transfusionais

Podem ser classificadas em: Reacções transfusionais imediatas, Reacções


transfusionais tardias (imunológicas e não imunológicas)

Reacções transfusionais imediatas: aquelas que ocorrem no início da instalação


dos hemocomponente ou até 24 horas após; Reacções transfusionais tardios:
aquelas que ocorrem após 24 horas da transfusão realizada.

A severidade clínica das reacções transfusionais pode ser muito variável e a


conduta deverá sempre ser avaliada por um médico. Mediante qualquer reacção
transfusional, as seguintes condutas imediatas deverão ser tomadas:

 Valorizar qualquer sinal ou sintoma que ocorra durante uma transfusão;

 Interromper imediatamente a transfusão;

 Informar ao médico responsável pelo paciente e ao médico do Serviço


de Hemoterapia;

 Manter o acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%;

 Manter decúbito elevado e instalar cateter de 02 se houver insuficiência


respiratória;

 Verificar todos os dados do paciente com os dados da bolsa que estava


sendo transfundida;

 Inspecionar a bolsa de sangue – coágulos, gás, alterações de cor;

 Verificar sinais vitais do paciente: pressão arterial (PA), pulso (P) e


temperatura (T) e comparar com os dados anteriores;

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

 Iniciar as medidas terapêuticas específicas para cada tipo de reacção, de


acordo com a indicação médica.

AVALIAÇÃO DE UMA POSSÍVEL REAÇÃO TRANSFUSIONAL

O papel da enfermagem

O profissional de enfermagem geralmente é o primeiro a suspeitar de uma


reacção transfusional e o primeiro a dar atenção adequada. Cabe a ele:

 Manter um acesso com solução fisiológica a 0,9%;


 A bolsa restante, equipo, soluções conectadas (se houver) e
rótulos devem ser enviados ao laboratório de imunohematologia,
seguindo as precauções padrões. Em alguns casos, a amostra de
urina pós no papel da enfermagem O profissional de enfermagem
geralmente é o primeiro a suspeitar de uma reação transfusional e
o primeiro a dar atenção adequada

O Papel do Médico

 Deve avaliar o tipo de reação transfusional que está ocorrendo e qual


conduta deve ser tomada (reinstalação, desistência ou nova transfusão);

 Solicitar os exames necessários para avaliar a reação;

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

1-Justificação do tema

Com o âmbito a experiencia de trabalho nos locais de estágios que por nós
frequentados nos deparamos com situações preocupantes no que diz respeito
as reacções pós transfusionais , oque nos incentivou a propor um estudo acerca
das reacções pós transfusionais para dar o nosso contributo como estudantes
para ajudar a solucionar possíveis problemas .

4-Objectivo de investigação

Segundo Fortin (1999), os objectivos de um estudo é um enunciado declarativo


que precisa a orientação da investigação. Assim, os objectivos da investigação
são o porquê do estudo

4.1-Objectivo Geral

Para dar resposta a pergunta de partida anteriormente formulada, este estudo


tem o seguinte objectivo geral:

Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

4.2-Obejectivos específicos

Assim sendo, o objectivo geral desdobrou-se em objectivos específicos, tais


como:

-Identificar os principais factores que contribuem para as reacções pós


transfusionais;

-Identificar as soluções adequadas para uma reacção pós transfusional;

-Seleccionar os principais cuidados a ter após uma reacção pós


transfusional;

Assim, optou-se por um estudo, do tipo descritivo simples, em que a metodologia


será qualitativa. O método de colheita de dados que se achou mais adequado
será o questionário constituído maioritariamente por perguntas fechadas. Este
será aplicado aos técnicos da Hemoterapia da Maternidade Irene Neto do
Lubango. A nossa população será o universo (20) dos técnicos que prestam
serviços nela. A amostragem definida para o presente estudo de investigação
será não probabilística acidental e a amostra será constituída por 10 tecnicos.

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Analisar as devidas causas das reacções pós transfusionais .

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