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PUC - MINAS/BETIM
TÍTULO:
Alienação Parental,
PALAVRAS-CHAVE
Âmbito familiar. Alienação Parental. Genitor.
ÁREA TEMÁTICA:
Direito Civil, Direito de Família.
TEMA ESPECIFICADO
Diante desses fatos incessantes casos de alienação parental onde um dos genitores cria
de forma negativa falsas memórias em sua prole, com o fim de limitar o convívio do genitor
alvo no âmbito familiar, foi necessária a criação em nosso ordenamento jurídico da Lei
Alienação Parental (Lei 12.318/2010), apesar do longo tempo em que ocorre o tema, a lei
se faz recente e tem como seu objetivo principal proteger os direitos individuais dessas
crianças e adolescentes.
PROBLEMA:
Os conflitos decorrentes da prática da alienação parental podem ser sanados através da
Lei Alienação Parental (Lei 12.318/2010) ?
NOME DO PESQUISADOR:
NOME DO ORIENTADOR:
UNIDADE: Betim
TURMA: 8º Período
TURNO: Noite
DATA:
1 – RELEVÂNCIA
Como uma forma de melhor amparar o menor que é vitima das constantes alienações
e suas consequências psicológicas redigiu-se Lei Alienação Parental (Lei 12.318/2010)
que visa paramentar de forma legal o ordenamento jurídico afim de coibir os incessantes
ataques sofridos pela criança/adolescentes resguardando assim a um convívio familiar
benéfico a todos.
Porem apesar de a lei ser um fato recente no ordenamento jurídico Richard Gardner
em 1985 em já havia problematizado acerca do tema.
Com tudo, é direito dos filhos provindos da união ter o convívio familiar intocável, e
caso esse direito seja cerceado deverá ocorrer sanções. Porem, após o termino da união
ocorre o desrespeito por parte de um dos genitores geralmente aquele que é ‘’abandonado’’
e usa a criança/adolescente como objeto de afronta para atingir o genitor-alvo, cessando
assim o vinculo que deve ser resguardado no âmbito familiar.
Diante da ocorrência desses atos a alienação parental tem sido objeto de ações para
garantir o direito do genitor alvo, no qual o contato com os filhos está sendo limitado ou ate
mesmo impedido. Portanto, identificar e conhecer os atos de alienação parental é
extremamente importante para que não equívocos não sejam cometidos nba hora da
identificação de tais atos.
2 – a) - APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
Sabemos que após uma separação podem ocorrer conflitos de interesse do casal
que terminam por provocar animosidades, o que às vezes, de forma ate involuntária,
provocam o surgimento da alienação parental, que por sua vez trazem mudanças
significativas entre a relação do filho e o genitor-alvo (em geral aquele que não detém a
guarda), então a Lei Alienação Parental (Lei 12.318/2010) vem de forma clara sanar esses
atos, coibindo essas ações para que os direitos fundamentais sejam resguardados.
Por isso o tema abordado se faz importante, pois devemos saber como é praticado tais
atos, identifica-los e sana-los de forma providencial. Deste modo será elucidado como nos
portar no ato da identificação de tais fatos. Porem esses estes casos não são de fácil
comprovação, uma vez que a única parte afetada é o psicológico da criança/ adolescentes,
mas quando identificados a lei venha para resguarda as potenciais vitimas e corrigir seus
praticantes de forma à restaurar o bom convívio entre todas as partes, haja vista que com
a identificação previa e a retificação comportamental da criança/adolescente reinstaure-se
o bom convívio, não permitindo que se desenvolva a síndrome da alienação parental .
b) – JUSTIFICATIVA
O conceito legal da alienação parental está disposto no artigo 2º da Lei nº 12.318/2010, que define:
Com o constate acontecimento dos fatos se fez necessário a implantação de uma lei
que tivesse como objetivo sanar e punir esses atos afim de inibir a ocorrência da alienação
parental. Com isso em 26 de agosto de 2010 foi promulgada a Lei Alienação Parental de
numero 12.318/10, que dispões sobre os atos e suas consequências da alienação parental.
Um dos principais meios para a resolução desse conflito é a guarda compartilhada,
que apesar de gerar vários questionamentos em relação ao assunto, constitui-se em uma
forma eficaz de solucionar o problema, uma vez que a criança passara o mesmo tempo
com ambos os genitores, criando assim suas próprias memorias dos genitores.
4 – OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
1. Alienação Parental
A síndrome da alienação parental possuem três estágios, que são eles o leve, médio
e grave. No primeiro estágio leve, as crianças convivem com o genitor alvo sem grandes
dificuldades. O mais são apenas alterações naturais que ocorrem após o divórcio. No
segundo estágio médio, está a constante provocação do genitor alienante, que se utiliza
de falsas histórias e sua repetição, bem como da depreciação que faz face o genitor alvo,
induzem a criança a nutrir por este sentimento de rancor, ódio e medo. E já no terceiro
estagio grave, a criança e/ou adolescente sofre de fortes perturbações mentais e crises de
alucinação, tanto que não mais necessita da figura do genitor alienante para induzi-la ao
ódio e ao medo pelo genitor alvo, uma vez que esta já está totalmente corrompida e nutrida
por sentimentos negativos face ao genitor oposto da relação de parental, de forma que a
visitação nesta fase se torna impossível e/ou insuportável, devido à agressividade da
criança.
Antes a figura do genitor alienante não sofria nenhuma represália por exercer a
alienação parental no âmbito familiar, ficando este em uma posição muito confortável,
uma vê que os atos praticados não seriam passiveis de punição. Então se faz necessários
mecanismos para coibir esses atos por parte dos genitores, colocando a disposição do
juiz meios de penalizar a pratica desses atos como forma de coibir os demais.
Contudo, a tipificação da alienação parental foi de extrema relevância no cenário
jurídico, pois com a criação da lei o Judiciário tem o poder de penalizar os genitores que
violam o que esta prevista em lei.
Como trás Douglas Phillips Freitas:
A redação da Lei é constituída de onze artigos (sendo dois vetados) e estabelece o que é
alienação parental. O artigo 1º institui: “esta Lei dispõe sobre a alienação parental” (BRASIL,
2010).
VI- apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós,
para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII- mudar o domicilio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou
com avós (BRASIL, 2010).
O artigo 6º menciona que deve-se observar a gravidade dos atos praticados, onde
as ações serão aplicadas de acordo com o nível de gravidade do caso. É de
entendimento que o objetivo principal da lei não é a punição, mas sim inibir os atos da
alienação parenta. Por isso é notável que a variação das sanções visa a resolução
desses atos, como nos casos menos agressivos não há a necessidade imediata de se
fixar multa ou alteração da guarda, pode-se somente advertir o alienador ou determinar
acompanhamento psicológico.
O artigo 8º fala que em regra, a competência para ações de interesse das crianças e
adolescentes é o domicilio do detentor da guarda, conforme Súmula 383 do STJ ’’ A
competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em
princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda’’.
O artigo 9.º da Lei da Alienação Parental foi vetado, o seu texto previa:
§ 2.º O mediador será livremente escolhido pelas partes, mas o juízo competente,
o Ministério Público e o Conselho Tutelar formarão cadastros de mediadores
habilitados a examinar questões relacionadas à alienação parental (BRASIL, 2010).
O artigo 10.º da Lei da Alienação Parental também foi vetado, o seu texto previa:
Art. 10 º O art. 236 da Seção II do Capítulo I, do Título VII da Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, passa a vigorar acrescido do
seguinte parágrafo único:
Parágrafo único: Incorre na mesma pena quem apresenta relato falso ao agente
indicado no caput ou à autoridade policial cujo teor possa ensejar restrição à
convivência de criança ou adolescente com genitor (BRASIL, 2010).
Art. 11º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação (BRASIL, 2010).
Acresce-se a isso que mesmo após a fase postulatória pode surgir a alegação.
Nesse sentido ficam patentes as seguintes regras, em prol do interesse maior a
criança: - para a adição ou modificação do pedido por parte do autor não é
necessário o consentimento do réu, a contrario sensu do artigo 26412 do CPC; -
pode haver o pedido mesmo após o saneamento do feito, contrariando-se a regra
do artigo 264, parágrafo único, CPC; - pode o réu na própria defesa invocar a
alegação, ficando patente tratar-se de pedido contraposto, sendo desnecessária a
vinculação de reconvenção. Entendemos que há um limite, todavia, consistente na
proibição da alegação em grau recursal porque representaria a supressão de um
grau de jurisdição. Eventual alegação de ofício por parte do tribunal recomendaria
retorno dos autos à instância singela para que a questão seja analisada, mesmo
porque se trata de matéria fática que induz a produção probatória, o que afasta a
aplicação analógica do artigo 515 § 3º, CPC (PELEJA JÚNIOR, 2010).
Por fim, se faz importante ressaltar após analise da Lei de alienação Parental foi um
grande avanço da legislação, pois já era sabido a existências desses casos no âmbito
familiar, porem não havia formas de punição para quem praticavam, com isso a lei em
questão se torna eficaz pois puni de resolução dos conflitos aos atos alienatórios, de modo
que serve para proteger a criança e, ou adolescente, bem como o genitor alienado.
A guarda dos filhos é conjunta até o momento que ocorre a separação entre os
genitores, quando ocorre a ruptura do relacionamento é necessário identificar quem ficara
com a guarda dos filhos, denominada guardião e o outro genitor o direito a visitas e convívio
com os filhos provindos dessa união.
Em geral no nosso ordenamento jurídico ocorre a guarda unilateral que onde um dos
genitores atua como guardião, em geral a mãe e o pai fica com direito de visita em datas
estipuladas em comum acordo, e são nesses momentos que se torna mais propicio a
ocorrência da alienação parental, pois não existe a possibilidade de ser presente na vida
dos filhos convivendo tão pouco com os mesmos.
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.direitointegral.com/2010/09/lei-12318-2010-alienacao-parental.html >
http://moradeiesouto.jusbrasil.com.br/artigos/111818831/voce-sabe-o-que-e-
em: <http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1/o-dsm-iv-tem-
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/busca?q=CONSTITUI%C3%87%C3%83O+FE
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm Acesso
http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/direito/graduacao/tcc/tcc2/trabalhos2012_1/
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12243 acesso em 26
de abril 2015
VILELA, Sandra. Anteprojeto acerca de alienação parental. In: Pai Legal. 08 mar. 2009.
Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2014
MENDONÇA, Martha. Filhos: amar é compartilhar. In: VITORINO, Daniela; MINAS, Alan
(Org.). A morte inventada: alienação parental em ensaios e vozes. São Paulo: Saraiva,
2014. p. 109-114.
Diante da comprovação de alienação, o juiz poderá
tomar as medidas cabíveis para preservação psicológica da criança ou adolescente,
de acordo com a gravidade de cada caso, sendo possível: declarar a ocorrência de
alienação parental e advertir o alienador ou ampliar o regime de convivência
familiar em favor do genitor alienado.
melhor viabilizar a convivência da criança com o outro, uma vez que a guarda
compartilhada for impossível.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?artigo_id=9269&n_link=revista_artigos_leitura
-------
http://monografias.brasilescola.com/direito/alienacao-parental.htm
http://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj045701.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm