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Material de Construção 1
Apostila
Tipos de Acabamento
São responsáveis pela textura final do material, seja mármore ou granito feito em diferentes
processos. Para escolher, leve em conta não só o aspecto da peça, mas sim, verifique a indicação do
fornecedor para o seu uso.
BRUTO: Sem nenhum tipo de acabamento, se apresenta com as características naturais. É serrado
nas dimensões e espessuras usuais ou sob encomenda.
POLIDO: Liso e brilhante, feito a partir de lustração tanto em mármores como granitos. É
escorregadio em contato com a água. O material é lixado com abrasivos e depois lustrado com
produtos químicos, revelando e realçando o brilho e aumentando sua capacidade de
Impermeabilização.
FLAMEADO: Feito a base de fogo, dá um aspecto rugoso e ondulado. É indicado somente para
granitos com espessura igual ou superior a 2,5 cm. Por isso, é indicado para áreas externas devido à
propriedades antiderrapantes. pode ser feito apenas no granito (excessão: verde escuros e pretos ); o
material é submetido a um maçarico, tornando-se antiderrapante e rugoso.
JATEADO: É feito a partir de jatos de areia, que dão aspecto opaco às pedras. Usado tanto em
mármores e granitos e indicado para áreas externas.
ESCADAS INTERNAS: O tipo de acabamento mais indicado é o polido, porém serão mais seguras
se for feita uma faixa apicoada.
ESCADAS EXTERNAS: O acabamento apicoado ou flamejado das peças a tornarão mais seguras e
antiderrapantes.
BORDAS DAS PISCINAS: Prefira acabamentos jateados ou levigados, que não deixam a superfície
escorregadia, nem machucam no contato.
Propriedades Físicas
Propriedades Mecânicas
Normas ANBT
NBR 12763 | NBR 12764 | NBR 12765: Propriedades Mecânicas e Físicas das Rochas.
NBR 12766: Porosidade e Absorção da Água.
NBR 6162: Forças Devido ao Vento.
Patologias
Mármore, granitos e outras rochas ornamentais são materiais de revestimento muito duráveis, além
de conferirem solidez e nobreza à edificação. Porém, se não forem corretamente instalados ou não
receberem cuidados apropriados, apresentarão problemas que certamente encurtarão sua vida útil e
comprometerão a qualidade do revestimento e da obra.
As patologias dos revestimentos são estudadas com intuito de diagnosticar as causas do problema,
estabelecer os devidos reparos de acordo com os revestimentos em questão, além de fornecer os
procedimentos que minimizem ou evitem a ocorrência dessas patologias em outros revestimentos.
Em geral, as patologias estão associadas a diversos fatores:
Modificação de Coloração
Umidade
Minerais Secundários
Argamassa
Resina
Perda de Brilho
Riscos
Deterioração
Trincamento e Fraturamento
Falhas dos Selantes
Presença de minerais, que quando alterados perdem suas características iniciais, dentre elas a
coloração original, comprometendo também a estética do material.
Existência de minerais ferrosos (sulfetos), que quando oxidados produzem manchas castanhas na
superfície da pedra.
Deposição de sujeira na superfície e encardidos ocasionam uma aparência amarelada na pedra.
Amarelamento de ceras ou outras películas utilizadas na proteção ou impermeabilização da superfície
da placa.
Perda da cor original das placas de ardósia, Placas de granito verde escuro apresentando
ocasionada pela liberação de ferro pela pedra. coloração modificada tanto pela perda de CO² dos
minerais devido ao seu microfissuramento por
dilatação térmica, quanto pela ação dos raios
solares, agente de mudança de coloração de
minerais.
Patologia | Umidade
Rochas são compostas por diferentes espécies de minerais primários com variável resistência ao
intemperismo químico, agentes ambientes agressivos e produtos de limpeza fortemente reativos. Por
decomposição um mineral primário transforma-se em outro, dito secundário, num processo no qual ocorre a
liberação de certos elementos químicos.
Mancha de ferrugem causada pela decomposição de Mancha de ferrugem em Mármore Branco de fachada
minerais ferríferos presentes no mármore com os comercial. A fonte dos hidróxidos e óxidos de ferro é
agentes do meio externo. provavelmente adjacente da porta de ferro.
Placas de granito com mancha de ferrugem resultante da alteração de magnetita presente em veios.
Ardósias verdes com manchas de ferrugem Ardósias preta com manchas de ferrugem
resultantes da alteração de sulfetos. resultantes da alteração de sulfetos.
Patologia | Argamassa
Patologia com manchamentos, fissuramentos e deslocamentos das placas são muito comuns em
placas pétreas fixadas pelo processo convencional, devido a:
Excesso de água da argamassa (manchas escuras com aspecto molhado) que por exsudação,
penetra nos poros da pedra de baixo para cima.
Impurezas de ferro no cimento e na superfície de areia (não lavada), transportada durante a
evaporação da água da argamassa, que penetram nos poros e fissuras da pedra, causando manchas
indeléveis amareladas, vermelhos acastanhados ou castanhos.
Carreação de sais solúveis (carbonatos) para a superfície da placa sob a forma de manchas brancas
(eflorescência) ou de cal usado indevidamente no preparo da argamassa ou de cimento de qualidade
inferior. Dificilmente consegue-se retirar a mancha branca impregnada no revestimento, pois o
carbonato, ou outra solução formada, quando diluídos em água, penetram pelos poros da pedra.
Patologia | Argamassa
Patologia | Resina
São utilizadas geralmente para a reconstituição de quebras na superfície das placas. São comumente
usadas em Mármores Travertinos para preencher os “buracos” superficiais desta rocha muito porosa. Apesar
de o produto utilizado ser específico para esta finalidade, a reconstituição ressalta com tempo, pois as resinas
não tem a mesma natureza, cor ou textura da rocha, perdendo, por ressecamento, a sua transparência e sua
aderência á rocha.
Patologia | Riscos
Riscos na superfície do material pétreo dependem de sua dureza, que é a resistência de um material
ao risco. Pedra Sabão, Ardósia e Mármores são pedras mais macias quando comparadas aos Granitos,
rochas ricas em Feldspato e Quartzo, sendo mais susceptíveis ao risco. O Risco é o desgaste mais comum
em edificações que não respeitam sua finalidade original. É o caso de residências que se transformam em
casas comerciais, palácios transformados em museus de intensa visitação, mudança de repartição de baixo
atendimento para as instalações de uma repartição com intenso atendimento, etc.
Patologia | Deterioração
Quando grande parte de um revestimento pétreo apresenta patologias variadas, diz-se que o
revestimento está deteriorado. A Deterioração do revestimento pétreo é condicionada por vários fatores:
Características Físicas Mecânicas da Rocha – Rochas Carbonáticas por sua solubilidade em Ácidos
Naturais e Artificiais sofrem, com o tempo, degradação estética e funcional, quer em ambientes
poluídos, muito úmidos ou à beira mar.
Presença de abundantes minerais de fácil decomposição, que por este processo comprometem a
estética e a durabilidade do revestimento.
Fadiga, em longo prazo, da textura e/ou estrutura da rocha com elevado coeficiente de dilatação
térmica, por expansões e contrações sucessivas o que leva à perda de suas características física
mecânica.
Utilização de material em inicio ou estado avançado de decomposição, por desconhecimento das
características e propriedades do revestimento escolhido. Incluem-se aqui muitos granitos amarelos,
cuja cor não é primaria e sim secundária, resultante da alteração parcial da rocha. Partes destas
rochas são muito porosas e apresentam características físicas mecânicas pouco recomendáveis para
numerosas aplicações.
Problemas com os selantes das juntas (usados como rejuntes no assentamento) são causados por
dois fatores:
Excesso de produto utilizado e falta de limpeza posterior, manchando a superfícies da pedra ao redor
das juntas.
Falta de produto, havendo descontinuidade no rejuntamento o que propicia a infiltração de água da
chuva ou de limpeza e o surgimento de manchas de umidade.
Cargas paralelas ao plano das faces: peso próprio das placas e peso de eventual camada de
isolamento térmico. Considerar a diferença de temperatura que poderá ocorrer entre a superfície do
revestimento e a camada de fixação.
Cargas perpendiculares ao plano das placas: ação do vento e impactos acidentais.
Deformação permanente por retração de argamassa de assentamento.
Cuidados com os efeitos de umidade e da chuva.
Cuidados com as agressividades do meio ambiente, provocadas por ácidos gerados pela disposição
de gases, podendo até manchar as pedras.
Cuidados com os componentes metálicos sob o ponto de vista da durabilidade e com atenção
redobrada ao item corrosão.
Cuidados especiais para as juntas de acabamento.
Antes de especificar uma pedra verifique o emprego que será dado.
Granitos Cinzas e Brancos em fachadas retêm mais umidade, usa-se inserts metálicos para amenizar
o problema.
Não descuidar na verificação do grau de polimento.
No caso de uso de pedras em grande escala é preciso verificar a qualidade em laboratório. Em casos
pequenos a assessoria e dada por marmoristas ou mineradores.
Atenção especial por não existir padronização de peças.
Patologias
Destacamento
Ocorre quando a placa cerâmica desprende do substrato. Isto se deve por problemas de
assentamento, podendo ocorrer também quando o substrato esteja especificado fora da norma.
Eflorescência
Ocorre quando a umidade externa entra em contato com os sais solúveis do cimento e de cal de
base, levando até a superfície do esmalte e surge a formação de uma nata branca.
Gretagem
Ocorre quando o esmalte da peça sofre tração ou trinca. Isto se deve a falta de tecnologia na
produção da peça cerâmica.
Especificar corretamente ficou muito fácil. As distribuidoras de material cerâmico indica o local de uso
de todos os revestimentos cerâmicos esmaltados considerando todas as suas características técnicas.
Absorção de Água
Veja a classificação:
Lembramos que a resistência mecânica é uma característica importante apenas para produtos que
serão usados em piso, pois os azulejos – usados nas paredes - não são submetidos à grande esforço
mecânico.
Deslizamento
Outra característica importante para os produtos destinados a uso em piso é o deslizamento. Esta
característica também é determinada em laboratório e de acordo com o resultado do coeficiente de atrito a
úmido (COF) os revestimentos são classificados e recomendados para diferentes locais.
Tamanho
O revestimento cerâmico é um acabamento e, por isto, além das características técnicas a estética
também é um fator decisivo na hora da especificação. Muitos revestimentos apresentam variações de
tonalidade intencional, de forma a reproduzir as condições da natureza ou para criar um efeito estético único.
Para facilitar a identificação sobre se o produto escolhido tem ou não uma variação intencional de
tonalidade de uma peça para outra, as distribuidoras de material cerâmico adota uma classificação que está
explicada a seguir:
V1 = Aparência Uniforme: as diferenças de tonalidade entre peças de uma mesma produção são
mínimas.
V2 = Variação Leve: as diferenças são claramente distinguíveis na textura e/ou no padrão dentro de
cores similares.
V3 = Variação Moderada: as cores presentes numa única peça serão parte das cores presentes nas
outras peças, mas a quantidade de pigmentos de cores em cada peça pode variar significativamente.
Por exemplo: uma “nuance” de cor de um dos pisos pode aparecer como a cor predominante em
outro.
V4 = Variação o Acaso: diferenças de cores ao acaso de piso para piso de modo que uma peça
pode ter cores totalmente diferentes das outras. Desta forma o resultado final será único.
Juntas Estruturais: definidas no projeto da obra e devem ser respeitadas durante o assentamento.
Juntas de Dilatação: são as juntas que interrompem o contra piso e têm como função permitir
possíveis variações dimensionais. A largura deverá ser de 10 mm e preenchida com material elástico.
Essas juntas devem ser previstas, no máximo, a cada 6 metros lineares para áreas internas e
externas, respeitando os limites de 20m² para pisos externos, 32 m² para pisos internos e 12 m² para
fachadas.
Juntas de Dessolidarização: são juntas cuja função é separar o revestimento do piso para aliviar
tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. Devem ser colocadas
no encontro entre o piso e a parede e em volta de pilares. A largura deverá ser de 10 mm e poderá
ficar sob o rodapé ou ser preenchida com material elástico.
Junta de Assentamento: são as de união entre as peças cerâmicas. A largura mínima a ser
observada depende do tamanho do revestimento e está sempre recomendada na embalagem do
produto.
Importante:
Adquira 10% a mais de revestimento para eventuais cortes, quebras ou futuras reformas.
No processo de fabricação de revestimentos cerâmicos pode ocorrer variações de tamanho e
tonalidade. Segundo as normas do setor cerâmico NBR 13818 e ISO 13006 no mínimo 95% das
peças devem estar livres de defeitos superficiais. Se o número de peças defeituosas estiver
dentro deste limite (5% do lote adquirido) o lote é considerado conforme. Separe estas peças e use-
as para recortes. Caso o número exceder a este limite entre em contato com a Assistência Técnica
antes de assentar as peças. Abra duas ou três embalagens, espalhe as peças e verifique se o efeito
estético é o esperado.
Cuidados na Obra
Ao receber o revestimento cerâmico na obra, tome cuidado para que nenhum dano venha a ocorrer
comprometendo assim a qualidade do produto.
É importante que as embalagens estejam empilhadas da maneira correta a fim de evitar danos ao
produto como quebra de cantos ou até de toda a peça. As embalagens dever ser empilhadas
cuidadosamente até uma altura máxima de 1,5 metros. Deposite sempre as embalagens
verticalmente. Preste atenção às figuras abaixo e utilize sempre a forma adequada de
empilhamento.
NBR 13753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante.
NBR 13754: Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante.
NBR 13755: Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização
de argamassa colante.
Argamassa Colante
Argamassa de Rejuntamento
A qualidade da construção é outro fator importante. Quando construir um contra piso térreo, para
obter um ótimo resultado, siga estas orientações:
Os blocos de concreto devem ter baixa absorção de água e serem curados adequadamente, serem
assentados no prumo e com argamassa resistente.
A parede deve estar limpa, ter superfície regular, ser plana, sem fissuras e livre de fatores que
reduzam a aderência tais como: umidade excessiva, óleos, graxas e outros.
Antes de aplicar o reboco é comum chapiscar a superfície dos blocos com argamassa apropriada.
Esse chapisco aumenta a área de contato do reboco e garante aderência.
Prepare a argamassa de chapisco com uma parte de cimento para dois de areia lavada grossa.
Para qualquer tipo de base, umedeça-a com o auxílio de uma trincha.
Rebocando (emboço)
Passadas 24 horas depois de fazer o chapisco inicie o reboco, usando 1 parte de cimento para 5 de
areia média de rio e 0,5 ou ½ de cal de boa qualidade que pode ser substituída por plastificante. Caso preferir
utilizar argamassa de emboço pré-fabricada, siga rigorosamente as instruções do fabricante.
A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras e livre de fatores que reduzam a aderência tais
como: umidade excessiva, óleos, graxas e outros.
A areia média é ideal porque o reboco fica com uma superfície rugosa, com boa aderência da
argamassa colante na hora da fixação final das peças cerâmicas.
Não esqueça que a areia deve estar livre de sais e outras impurezas.
Execução do Assentamento
Antes de iniciar o assentamento faça uma inspeção nas peças cerâmicas que serão assentadas,
verificando se todas são da mesma referência, tonalidade e tamanho. Não misture peças de tonalidade e
tamanho diferentes em um mesmo ambiente. Caso o projeto especifique a combinação de produtos
diferentes em um mesmo ambiente certifique-se de que o tamanho é o mesmo para todos.
Leia as instruções das embalagens de revestimento e argamassa. A temperatura da superfície a ser
revestida deve estar entre 4°C e 32°C. Em temperaturas altas umedeça levemente a superfície. Respeite as
juntas estruturais, de dessolidarização e de dilatação. Estas juntas devem ser preenchidas com mastique de
poliuretano ou similar. Não cubra as juntas de dilatação, estrutural e de dessolidarização com argamassa
colante ou de rejuntamento. Antes de começar o assentamento planeje os recortes e a distribuição das peças
bem como a largura das juntas.
Aplique uma camada fina de argamassa colante (3 a 4 mm) com o lado liso da desempenadeira
proporcionando assim uma melhor aderência. Em seguida utilize o lado dentado da desempenadeira num
ângulo de aproximadamente 600, formando cordões de argamassa.
Controle da Aderência
De vez em quando retire e observe uma peça recém assentada. O verso da peça deverá estar com,
no mínimo, 90% de sua área preenchida com argamassa colante.
Tempo em Aberto
Controle o tempo em aberto da argamassa colante. A argamassa estará em boas condições se, ao
tocar os cordões, os dedos sujarem. Não aplique o revestimento em áreas onde a argamassa já estiver seca.
Rejuntamento
Atenção: Para cada caso há um Removedor apropriado, para que não ocorra patologia no piso.
Manutenção Periódica
O revestimento cerâmico destaca-se por sua facilidade de limpeza. Mas o ideal em qualquer caso é
que se evite sempre o acúmulo de sujeiras. Eventuais manchas ou sujidades podem ser facilmente
removidas, na maioria das vezes utilizando-se apenas um pano úmido. Nos casos de persistência das
manchas utilize saponáceo ou água sanitária.
Para o porcellanato polido (superfície brilhante) recomendamos produtos específicos de acordo com o
tipo de mancha, como se pode ver a seguir:
Composição
Os vitrificantes são usados para dar maior característica à massa vidrosa e são compostos de
anidrido sílico, anidrido bórico e anidrido fosfórico.
Os fundentes possuem a finalidade de facilitar a fusão da massa silícea, e são compostos de óxido
de sódio e óxido de potássio.
Os estabilizantes têm a função de impedir que o vidro composto de silício e álcalis seja solúvel, e
são: óxido de cálcio, óxido de magnésio e óxido de zinco.
A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a forma de areia; de pedra cinzenta; e encontra-
se no leito dos rios e das pedreiras.
Depois da extração das pedras, da areia e moenda do quartzo, procede-se a lavagem a fim de
eliminar-se as substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é posto em panelões de matéria refratária,
para ser fundido.
A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma temperatura de cerca de 1.300°C e, quando
fundem as substâncias não solúveis surgem à tona e são retiradas. Depois da afinação, a massa é deixada
para o processo de repouso, de assentamento, até baixar a 800°C, para ser talhada.
Boa dureza
Boa qualidade ótica
Impermeável aos raios ultravioletas
Propriedades Mecânicas
Classificação:
Os vidros chamados de “Impressos” ou “Fantasia” são vidros planos e translúcidos, com diversos
tipos de desenhos geométricos em uma ou ambas as faces, que conferem á vedação maior ou menor
privacidade.
Podem ainda receber tratamento superficial á base de jatos de areia (efeito jateado) ou esmalte,
conforme tabela abaixo:
Vidro plano, liso, translúcidos com uma malha metálica quadrada, inserida em seu interior. É
resistente a corrosão. Em caso de quebra os estilhaços ficam presos a malha metálica.
Aplicação
Dimensões
Vidro de segurança composto de duas ou mais laminas de vidro (float, temperado ou refletivo),
intercaladas por uma película de polivinil butiral (PVB), que pode ser incolor ou colorida.
Vantagens
Dimensões
Segundo a NB-226 da ABNT (Trata do vidro na Construção Civil), o uso vidro laminado deve ser
obrigatório para locais que exijam segurança: Peitoris, sacadas, telhados e clarabóias
Considerado um vidro de segurança. Quando quebra fragmenta-se por inteiro. Tem boa resistência a
impactos. Deve ser detalhado, não admite cortes e furos depois de executada a têmpera. Possui ferragens
próprias e pode ser encaixilhado como vidro comum.
Cores
Dimensões
Aplicações
Vidro isolante termo acústico tipo CLIMASON (Santa Marina). Apresenta câmara de ar desidratado.
Espessura
Dimensões
Separação entre os vidros: feita por tubo metálico quadrangular recheado com silicagel sendo o
conjunto duplamente selado.
Vantagens
Reduz o ruído, não permite que o calor interno se dissipe, impede a saída do ar refrigerado.
Permite varias combinações (vidros coloridos, temperados, laminados e refletivos). Há necessidade
de projeto especifico.
Cortina de vidro onde o perfil se esconde atrás do vidro colocado por silicone estrutural ao caixilho e
fixado a estrutura (a estrutura metálica de sustentação não aparece).
Vidro simples, liso, popularmente chamado de cristal de pano. Produto homogêneo sem ondulações.
É frágil e apresenta perigo quando quebra. Suas espessuras variam de 2 a 6 mm. As cores são: Verde,
Bronze, Cinza e Incolor.
É composto por dois vidros laminados separado por uma câmara, com filmes de cristais líquidos
injetado.
Aplicação
Locais que exijam transparência, privacidade, assepsia, higiene (sem uso de cortinas), hospitais e
berçários. Deve-se combinar espessura, têmpera, tipo, cor do vidro e cor do polivinil butiral
O que permite um vidro ser resistente as balas é a sucessiva junção de lâminas de vidro, unidas pela
película de polivinil butiral.
São fabricados vidros laminados com espessuras de 20 mm, 25 mm, 30 mm, 38 mm, 44 mm e 50
mm.
Dimensões: 20 x 20 x 4cm
Aplicações: Divisórias, Corredores e Garagens.
Patologias
História
A designação "plástico" origina-se do grego plassein e exprime a característica dos materiais quanto
a moldabilidade (mudança de forma física). Adota-se este termo para identificar materiais que podem ser
moldados por intermédio de alterações de condições de pressão e calor, ou por reações químicas.
O primeiro acontecimento que levou à descoberta dos plásticos foi o desenvolvimento do sistema de
vulcanização, por Charles Goodyear, em 1839, adicionando enxofre à borracha bruta. A borracha tornava-se
mais resistente ao calor. O segundo passo foi a criação do nitroceluloide, em 1846 por Charles Schonbein,
com a adição de ácido sulfúrico e ácido nítrico ao algodão. O nitroceluloide era altamente explosivo e passou
a ser utilizado como alternativa à pólvora. Posteriormente, foi desenvolvido o celuloide com a adição da
cânfora. Esse novo produto tornou-se matéria-prima na fabricação de filmes fotográficos, bolas de sinuca,
placas dentárias e bolas de pingue-pongue. Em 1909, Leo Baekeland criou a baquelite, primeiro polímero
realmente sintético, podendo ser considerado, portanto, o primeiro plástico. Era resultado da reação entre
fenol e formaldeído. Tornou-se útil pela sua dureza, resistência ao calor e à eletricidade.
Na década de 30 foi criado um novo tipo de plástico: o náilon.[1] Após a Segunda Guerra Mundial
foram criados outros, como o dácron, o isopor, o poliestireno, o polietileno e o vinil. Nesse período, os
plásticos se difundiram no cotidiano das pessoas de tal forma a não ser possível imaginar o mundo de hoje
sem eles.
Classificação
Exemplos
Tereftalato de polietileno (PET ou Pete): John Rex Whinfield inventou um novo polímero em 1941
ao condensar etilenoglicol com ácido tereftálico. A substância condensada foi o tereftalato de
polietileno (PET ou Pete). PET é um termoplástico que pode ser reduzido a fibras (como o dácron) e
filmes (como Mylar). É o plástico principal das embalagens para alimentos com fecho.
Poliestireno (Isopor): o poliestireno é formado por moléculas de estireno. Ele é capaz de formar um
plástico rígido e resistente a impactos para móveis, gabinetes (para monitores de computador eTVs),
copos e utensílios. Quando o poliestireno é aquecido com ar na mistura, forma o isopor. O isopor é
leve, moldável e um excelente isolante.
Cloreto de polivinila (PVC): o PVC é um termoplástico formado quando o cloreto de vinil (CH2=CH-
Cl) sofre polimerização. Após a produção, ele fica frágil, então os fabricantes colocam um líquido
plastificante para torná-lo macio e maleável. O PVC é muito utilizado para tubulações e
encanamentos, por ser durável, impossível de corroer e mais barato do que tubulações metálicas.
Porém, após muito tempo, o plastificante pode ser eliminado naturalmente, tornando a tubulação
frágil e quebradiça.
Politetrafluoroetileno (Teflon): o teflon foi feito em 1938 pela DuPont. É criado pela polimerização
das moléculas de tetrafluoroetileno (CF2=CF2). O polímero é estável, resistente a altas temperaturas
e a várias substâncias químicas e possui uma superfície quase sem atrito. O teflon é utilizado na fita
de vedação de encanamento, utensílios para a cozinha, canos, revestimentos à prova d'água, filmes
e mancais.
Polietileno, LDPE e HDPE: o polímero mais comum dentre os plásticos é o polietileno, feito de
monômeros de etileno (CH2=CH2). O primeiro polietileno foi produzido em 1934. Atualmente,
chamamos esse plástico de polietileno de baixa densidade (LDPE) porque ele flutua em uma mistura
de álcool e água. No LDPE, as fibras de polímero são entrelaçadas e organizadas imprecisamente,
então ele é macio e flexível. Foi utilizado pela primeira vez para isolar fios elétricos, mas atualmente,
é utilizado para filmes, embalagens, garrafas, luvas descartáveis e sacos de lixo.
Na década de 50, Karl Ziegler polimerizou o etileno na presença de vários metais. O polímero
polietileno resultante era composto principalmente por polímeros lineares. Essa forma linear produzia
estruturas mais firmes, densas e organizadas, e é chamada atualmente de polietileno de alta densidade
(HDPE). O HDPE é um plástico mais rígido com ponto de fusão mais alto do que o LDPE, e que encolhe em
uma mistura de álcool e água. O HDPE foi apresentado pela primeira vez em bambolês, mas é usado hoje
principalmente em recipientes.
O PVC é um termoplástico formado quando o cloreto de vinil (CH2=CH-Cl) sofre polimerização. Após
a produção, ele fica frágil, então os fabricantes colocam um líquido plastificante para torná-lo macio e
maleável. O PVC é muito utilizado para tubulações e encanamentos, por ser durável impossível de corroer e
mais barato do que tubulações metálicas. Porém, após muito tempo, o plastificante pode ser eliminado
naturalmente, tornando a tubulação frágil e quebradiça.
Característica do PVC
Normas ABNT
Rede de Esgotos
Rede de distribuição de água potável
Esquadrias
Forros
Divisórias
Mantas
Pisos
Calhas
Caixas d’água
Revestimento de paredes
etc.
As linhas PBA e PBS são fabricadas na cor marrom a partir do DN (diâmetro nominal)
Diferença entre as linhas PBA e PBS: Está nos sistemas de união dos tubos e conexões.
As da linha PBA são unidas através de juntas elásticas (ponta e bolsa dotada de anel de borracha).
Os tubos e conexões da linha PBS são unidos por juntas soldáveis.
Os tubos da linha DE FOFO são fabricados na cor azul.
Linha DEFOFO
Benefícios Características
O anel já é incorporado ao produto eliminando a
Elevada Resistência a impactos
necessidade de estique de anel.
Menor Esforço de inserção de luva nas
Facilidade de aquisição
tubulações.
Matéria prima PVC com comporto alterado
Fácil Instalação
conforme Norma ABNT/NBR 7665/2007.
Normas ABNT
NBR 7968: Tubulação de saneamento nas áreas de rede de distribuição, adutoras, redes coletoras
de esgoto sanitário.
NBR 5688: Tubo de PVC rígido (Esgoto secundário e primário)
Características
Normas ABNT
NBR 6689: Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais – Especificação.
NBR 5354: Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais – Especificação
Outras Aplicações
Esquadrias de PVC
Norma ABNT
Alguns critérios complementares à Norma 10821 para o bom funcionamento da janela de PVC.
Comportamento ao fogo, comportamento mecânico, resistência às cargas de vento, isolação acústica,
resistência à água e às operações de manuseio.
Piso Vinílico
Características: Leveza, boa resistência química aos agentes de limpeza, boa durabilidade,
apresentam cavidades internas formando vazios de ar melhorando o desempenho térmico.
Norma ABNT
Siding
São sistemas de lâminas de PVC rígido para revestimento de parede (vertical e horizontal). Boa
durabilidade, leveza, boa isolante térmica e acústica.
Persianas em PVC
Forro de PVC
Cantoneiras de PVC
Vantagens: Cores diversas, boa resistência a quebra e não são atacadas quimicamente pelo cimento
e cal.
Outras Aplicações
Telhas de PVC
Calhas de Piso
Um dos sistemas de impermeabilização do tipo flexível. Aplicado para proteger as lajes contra
infiltração de água.
Norma ABNT
Este trabalho apresenta as patologias mais frequentes verificadas em anos recentes nos sistemas
prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível de 24 edifícios residenciais novos e antigos, no município
de Curitiba, objeto de laudos técnicos decorrentes da atividade profissional dos autores.
Além de quantificar as patologias mais frequentes apontadas nesses laudos, o trabalho lista as
causas mais frequentes, concluindo que estão principalmente relacionadas a deficiências nos respectivos
projetos de sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás, de forma assemelhada ao reportado em
trabalhos e artigos técnicos originários de países estrangeiros, e relaciona aquelas mais comuns
consequentes de falhas do processo de produção desses projetos. Finalmente, são feitas recomendações
para a supressão preventiva desses problemas ainda na fase do projeto executivo, antes que venham a se
manifestar na forma de futuras patologias.
1. INTRODUÇÃO
A frequência de incidência e as causas de problemas patológicos nos sistemas prediais hidráulico-
sanitários e de gás combustível têm sido ainda pouco pesquisadas em âmbito mundial, e, em particular, no
Brasil. Isto talvez por demandar recursos vultosos, longos períodos de observação, ensaios, simulações e
testes invasivos e/ou destrutivos em escala real em edificações existentes, etc., para que os dados
resultantes sejam considerados consistentes.
Segundo MARTINS et al. (2003), com a introdução de inovações tecnológicas, de um lado, e a falta
ou escassez de conhecimento para a aplicação de novos sistemas construtivos, de outro, e já sob a vigência
do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.087 de 1990), e mais recentemente o novo Código Civil (Lei
10.406 de 2002), o estudo das falhas construtivas no campo da Engenharia começou a ser tratado de forma
mais sistematizada, com base em princípios científicos, através da divulgação das ocorrências de patologias
construtivas e seus reparos. A importância do estudo das patologias construtivas, em particular aquelas
relativas aos sistemas prediais em apreço, reside na possibilidade da atuação preventiva, especialmente
quando elas têm por causa falhas no processo de produção dos respectivos projetos de engenharia.
(problema real, com sintomas já manifestos) ou numa inconformidade (problema potencial ou já instalado e
ainda sem sintomas aparentes) todo sistema ou subsistema que não atende algum requisito de desempenho,
particularmente aqueles textualmente exigidos por legislação específica, regulamentação ou normalização
técnica.
O gráfico acima destaca, portanto, como principais causas de patologias de origem endógena durante
ocupação, ou seja, originadas por fatores inerentes à própria edificação: falhas decorrentes de projetos (36%
a 49%), falhas de execução (19% a 30%), de componentes (11% a 25%) e de utilização (9% a 11%).
Na fase de projeto dos sistemas prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de concepção sistêmica,
erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de especificações de materiais e de serviços,
insuficiência ou inexistência de detalhes construtivos, etc. (GNIPPER, 1993).
Mas também as patologias e inconformidades podem decorrer de falhas no processo de produção do
projeto, tais como falhas de comunicação com projetistas de outros sistemas prediais (estrutural, elétrico,
telefônico, ar condicionado, etc.) e da inexistência de coordenação ou compatibilização com os diversos
outros subsistemas da edificação (vedações, circulação horizontal e vertical, etc.), ou seja, por falta de um
processo ordenado de desenvolvimento segundo os princípios já consagrados do que se convencionou
chamar engenharia simultânea, conforme FABRÍCIO & MELHADO (2002).
A tabela 1 mostra a freqüência de incidência qualitativa de inconformidades presentes e patologias manifestas, subdivididas em
água fria (AF), água quente (AQ), combate a incêndio (INC), gás combustível natural ou liquefeito de petróleo (GÁS), esgoto
sanitário (ESG) e águas pluviais (AP). Na coluna “outro” estão apontadas patologias e inconformidades relevantes não relacionadas
diretamente com esses subsistemas, porém associadas a tubulações como um todo.
Tabela 2. Patologias e inconformidades mais frequentes decorrentes de falhas no processo de produção dos projetos hidráulico-
sanitários e de gás combustível.
5. CONCLUSÕES
A tabela 2 corrobora a constatação, ao menos em Curitiba, da mesma realidade presente em países
europeus em relação à principal origem das causas de patologias, segundo relatam MARTINS et al. (2003) e
também AMORIM et al. (2004), ou seja, falhas associadas aos respectivos projetos.
A ausência de um processo ordenado de produção dos projetos de edificações, em particular de
edifícios residenciais, ou falhas ocorridas durante o desenvolvimento desse processo, pode resultar em
posteriores manifestações patológicas nos seus sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível,
associadas a algum nível de desconforto ou de risco para os seus usuários.
Uma vez que as causas dessas patologias estão localizadas nos respectivos projetos, justamente
nesta fase é que medidas preventivas adequadas deverão ser adotadas, destacadamente a completa e
simultânea integração aos demais projetos do edifício ao longo do seu processo de concepção e
desenvolvimento. O prévio conhecimento das falhas mais frequentes, pelo autor do projeto e/ou por um
coordenador do seu processo de produção, poderá contribuir neste sentido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORIM, S. V.; DIAS JR., R. P.; SOUZA, K. E. 2004. Melhoria da qualidade dos sistemas prediais
hidráulicos e sanitários através do estudo da incidência de falhas. In: X Encontro Nacional de
Tecnologia do Ambiente Construído, Anais, p 16-19, 18-21 julho de 2004, São Paulo.
FABRICIO, M. M.; MELHADO, S.B. Por um processo de projeto simultâneo. In: II Workshop
Nacional:
Gestão do processo de projeto na construção de edifícios, 2002, Porto Alegre. Anais, PUC/RS -
UFSM - EESC/USP, 2002. CD-ROM (publicação e apresentação do artigo).
As árvores crescem em média cerca de 12 cm por ano, assim a madeira é um produto gerado de
forma lenta, num processo que em geral dura dezenas ou centenas de anos.
Sendo a madeira um produto da Fisiologia Vegetal, tem uma estrutura complexa, composta a partir
da estrutura celular da planta que lhe deu origem, do que resulta uma diferenciação radial e longitudinal das
suas características físicas e químicas, originando as seguintes partes bem diferenciadas: Medula, Cerne,
Borne ou Alburno e Nós.
Na planta viva esta estrutura, recoberta exteriormente pelo Súter e respectivo Ritidoma (a casca),
forma o Tronco da árvore.
Assim, um corte transversal num tronco de árvore, permite observar que este é formado por vários
anéis circulares concêntricos, que correspondem ao crescimento da árvore e que organizam a sua estrutura:
Diagrama de um Tronco
Medula (0)
Anéis Anuais (1)
Feixes Vasculares (2)
Raios Primários (3)
Raios Secundários (4)
Câmbio Vascular (5)
Floema (6)
Súber (7)
Casca (8)
Ritidoma (9)
Características da Madeira
Dada à diversidade das espécies que produz madeira, este material apresenta grande diversidade de
características mecânicas, de densidade, higroscopia, cor, grão, resistência ao apodrecimento e ao fogo,
odor, e múltiplos outros fatores diferenciadores. Tal diferenciação determina os usos da madeira, tornando
difícil o estabelecimento de classificações genéricas.
A madeira é usualmente classificada como madeira dura ou madeira macia. A madeira de coníferas
(por exemplo: pinho, pinus) é chamada madeira macia, e a madeira de árvores latifoleadas (por exemplo:
carvalho) é chamada madeira dura. Essa classificação é às vezes muito desvantajosa. Isso porque algumas
madeiras duras, como a balsa, são de fato muito mais moles ou macias do que a maior parte das madeiras
macias, e inversamente, também algumas madeiras macias (por exemplo: teixo) são muito mais duras do que
a maioria das madeiras duras.
Além disso, madeiras de diferentes tipos de árvores têm diferentes cores e graus de densidade. Isso,
aliado ao facto de algumas madeiras terem um crescimento mais longo do que outras fazem com que
madeiras de diferentes espécies tenham qualidade e valor comercial diferenciado. Por exemplo, enquanto o
mogno, de madeira dura e escura, é excelente para a produção artesanal de móveis finos, a balsa, clara e
pouco densa, é muito usada para fabricação de cofragens e de moldes construtivos de vários tipos.
Umidade
É a medida pelo peso da água dividido pelo peso de amostra seca em estufa.
Madeira Verde: h > 30%
Madeira Semi-Seca: 23% < h < 30%
Madeira Comercialmente Seca: 18% < h < 23%
Madeira Seca ao Ar +/- 12% < h 18%
Retratilidade
Propriedade que apresenta a madeira de sofrer alterações de volume e dimensões quando seu teor
de umidade varia entre o ponto de saturação ao ar e a condição de seca em estufa. (h = 0%)
Massa Específica
A massa específica varia de peça para peça conforme a localização da madeira do exemplar de
origem e de exemplar para exemplar, e conforme as condições regionais de crescimento.
Condutibilidade Elétrica
Estando bem seca, trata-se de um bom isolante e de elevada resistividade. Quando úmida é
condutora como a maior parte dos materiais que contêm sais minerais.
Condutibilidade Térmica
É um mau condutor.
As exercidas no sentido axial ou no sentido das fibras da madeira: compressão, tração, flexão
estática e flexão dinâmica.
As que exercem transversalmente às fibras: compressão e tração normal às fibras, torção,
cisalhamento e fendilhamento (rasgo).
Ensaios
Produção da Madeira
Corte: Pode ser por machado, por traçador ou serra elétrica. O corte geralmente é feito na época do
inverno e no Brasil nos meses sem o “R” (Maio, Junho, Julho e Agosto)
Toragem: A árvore é desgalhada algumas horas depois de abatida e traçada em toras, facilitando o
transporte.
Flaquejo: Consiste em esquadriar a tora, dando-lhe secção quadrada ou retangular.
Desdobramento: Operação final na obtenção de madeira bruta. O trabalho é realizado na serraria.
Obtém-se pranchas, pranchões, tábuas.
Nomeação
Uso da Madeira
Vantagens
Facilidade de obtenção.
Grande resistência mecânica.
Fácil de trabalhar.
Pouca sensibilidade as variações de temperatura.
Desvantagens
Utilização da Madeira
Secagem da Madeira
Vantagens
Armazenamento da Madeira
Defeitos da Madeira
São considerados defeitos, todas as anomalias que alteram o desempenho da madeira e suas
propriedades físico-químicas.
Defeitos de Crescimento
Nós: Imperfeições da madeira nos locais onde se desenvolvem os ramos ou galhos da árvore. O nó é
designado firme quando o tecido do galho correspondente for vivo. Os nós ocasionam redução na
resistência à tração. O nó solto é quando o galho que o originou já era morto.
Bolsas: Semelhantes a bolhas, surgem na fase de crescimento.
Defeitos de Produção
Ocorrem na fase de desdobro, quando apresentam fratura, cantos quebrado e fibras cortadas na
serragem.
Costaneiras: Tábuas imperfeitas apresentando resíduos de casca, geralmente ocorre durante a fase
de desdobro.
Defeitos de Secagem
Fendas: São rachaduras no topo das peças, geralmente acontecem pela secagem rápida da
superfície.
Arqueamento: Empenamento no sentido do comprimento da peça.
Abaulamento: Empenamento no sentido da largura da peça.
Fibras Reservas: Fibras não paralelas ao eixo da peça e reduzem a resistência da madeira.
Patologia da Madeira
Poder de penetração.
Envenenar a madeira base de fungos e insetos.
Apresentar quantidade suficiente e prolongar a vida útil.
Classificação
Exemplos de Preservativos
Normas da ABNT
Cobertura - Madeiramento
Ripas: Elemento componente do madeiramento do telhado,a ripa possui uma pequena seção
transversal, se comparada com uma terça ou caibro, e serve para melhor distribuir as cargas geradas
pela cobertura. Em telhados de palha, comumente utilizados em regiões praianas, as ripas servem
para fixar as palhas no telhado porque a carga gerada pela mesma é muito pequena, comparada à
telha cerâmica. Na região nordeste do Brasil a seção transversal mais utilizada na confecção das
madeiras para as ripas é de 5,0cm x 1,5cm. Localiza-se sobre os caibros e atua no sentido
transversal da queda d'água do telhado. A distância entre as ripas não é padrão, ela depende do
tamanho das telhas.
Terças: Peça de madeira que se apoia nas pernas das tesouras de uma cobertura, onde são
assentados os caibros. A distância entre as terças variam de 1,50m a 3,00m.
Espigão: Linha de cumeeiras; divisor das águas mestras do telhado; peça de madeira que sai do
encontro dos frechais no ângulo ou canto de um edifício.
Frechal: Peça de madeira ou metálica que se coloca horizontalmente sobre as paredes, em toda sua
extensão, destinada a suportar as extremidades dos caibros; viga de madeira na qual se pregam os
caibros à beira do telhado.
Beiral: Parte do telhado que excede o limite da prumada da parede; beirado ou beirada de uma laje
ou placa.
Empena ou Oitão: Partes inclinadas dos frontões; paredes laterais inclinadas, onde se apóia a
coberta, formando a cumeeira nos telhados de duas águas; peça inclinada da tesoura de uma coberta
que vai da cumeeira aos flechais.
Ricão ou Água Furtada: Formado pela junção dos diversos planos elementares que compõem o
telhado e por onde corre a água pluvial.
Braúna: mourões
Cerejeira: lambris, móveis, rebaixos.
Angelim: esquadrias, estacas, vigas, caibros.
Angico-Preto: móveis, esquadrias, estacas, vigas, caibros, ripas.
Canafístula: esquadrias, tábuas, tacos, caibros, ripas.
Canela-Branca: rodapés, molduras, miolo de portas e painéis.
Canela-Parda: revestimentos internos.
Caviúna: lambris, painéis, marcos de porta, esquadrias, venezianas.
Cedro: rodapés, forros, mobiliário, venezianas, empregada em sauna.
Capaíba: ripas, caibros, tendência a rachaduras.
Freijó: lambris, caixilhos, acabamentos internos, móveis.
Gapara: estacas, mourões, ripas, assoalhos, estruturas externas.
Gonçalo-Alves: esquadrias, móveis, tábuas, tacos.
Imbuía: esquadrias em geral, caibro, ripas, coronhas de arma de fogo, entalhes.
Ipê-Amarelo: deck de piscina, tábua para assoalho.
Ipê-Roxo: degraus de escada, tacos, estruturas externas, esquadrias.
Jacarandá-da-Bahia: móveis, revestimento de móveis, painéis.
Jatobá: esquadrias, caibros, ripas, vigas, cabos de ferramentas, peças torneadas.
Louro-Amarelo: móveis, rodapés, molduras, pranchas, tábuas.
Muiracatiara: vigas, caibros, tacos, escadas, divisórias, forros, moveis.
Mogno: móveis, lambris, painéis, folhas decorativas, rodapés, esquadrias internas.
Maçaranduba: estruturas externas, postes, estacas, vigas, caibros.
Pau-Marfim: móveis, tacos, tabuas para assoalho.
Peroba-Rosa: vigas, caibros, ripas, esquadrias, tacos para assoalho.
Pinho-do-Paraná: forros, tábuas para fôrmas de concreto, esquadrias, caixotaria.
Pinus: mobiliário.
Pinho de Riga: mobiliário, ripas, caibros, tacos, tábuas para assoalho.
Piquiá: dormentes, estacas, mourões.
Sucupira: esquadrias, assoalhos, lambris, móveis.
Vinhático: móveis, painéis, molduras, rodapés.
Tintas Imobiliárias
Produtos aquosos (látex): látex acrílicos, látex vinílicos, látex vinil-acrílicos, etc.
Produtos base solvente orgânico: tintas a óleo, esmaltes sintéticos, etc.
Tintas Industriais do Tipo OEM (original equipment manufacturer)
Tintas Especiais
As tintas também podem ser classificadas quanto à formação do revestimento, isto é, levando-se em
conta o mecanismo da formação do filme protetor e a secagem ou cura das tintas.
Lacas: A película se forma através da evaporação do solvente. Exemplos: lacas nitro celulósicas e
lacas acrílicas.
Produtos Látex: A coalescência é o mecanismo de secagem. Exemplos: as tintas látex acrílicas,
vinil-acrílicas usadas na construção civil.
Produtos Termo Convertíveis: A secagem ocorre através da reação entre duas resinas presentes
na composição a uma temperatura adequada ( entre 100 a 230 C; os produtos utilizados na indústria
automotriz e em eletrodomésticos são exemplos.
A formação do filme ocorre na temperatura ambiente após a mistura dos dois componentes (
embalagens separadas ) no momento da pintura; as tintas epóxi e o os produtos poliuretanos são os
exemplos mais importantes.
A formação do filme ocorre devido à ação do ar. Os esmaltes sintéticos e as tintas a óleos usados na
construção civil são os exemplos mais marcantes.
Matérias-Primas
As matérias-primas básicas para a produção de quase todos os tipos de tintas são constituídas:
Resinas
Pigmentos
Solventes
Aditivos
Resinas
As resinas são formadoras da película da tinta e são responsáveis pela maioria das características
físicas e químicas desta, pois determinam o brilho, a resistência química e física, a secagem, a aderência, e
outras.
As primeiras tintas desenvolvidas utilizavam resinas de origem natural (principalmente vegetal).
Atualmente, com exceção de trabalhos artísticos, as resinas utilizadas pela indústria de tinta são sintéticas e
constituem compostos de alto peso molecular. As resinas mais usuais são as alquídicas, epóxi,
poliuretânicas, acrílicas, poliéster, vinílicas e nitrocelulose.
Resina Alquídica: Polímero obtido pela esterificação de poliácidos e ácidos graxos com poliálcoois.
Usadas para tintas que secam por oxidação ou polimerização por calor.
Resinas Epóxi: Formadas na grande maioria pela reação do bisfenol A com eplicloridina; os grupos
glicidila presentes na sua estrutura conferem-lhe uma grande reatividade com grupos amínicos
presentes nas poliaminas e poliamidas.
Resinas acrílicas: Polímeros formados pela polimerização de monômeros acrílicos e metacrílicos;
por vezes o estireno é copolimerizado com estes monômeros.
A polimerização destes monômeros em emulsão (base de água) resulta nas denominadas emulsões
acrílicas usadas nas tintas látex. A polimerização em solvente conduz a resina indicada para esmaltes
termoconvertíveis ( cura com resinas melamínicas ) ou em resinas hidroxiladas para cura com poliisocianatos
formando os chamado poliuretânicos acrílicos.
Resina Poliéster: Ésteres são produtos da reação de ácidos com álcoois. Quando ela é modificada
com óleo, recebe o nome de alquídica. As resinas poliéster são usadas na fabricação de primers e
acabamentos de cura à estufa, combinadas com resinas amínicas, epoxídicas ou com poliisocianatos
bloqueados e não bloqueados.
Emulsões Vinílcas: São polímeros obtidos na copolimerização em emulsão ( base água) de acetato
de vinila com diferentes monômeros: acrilato de butila, di-butil maleato, etc. Estas emulsões são
usadas nas tintas látex vinílicas e vinil acrílicas.
Resina Nitrocelulose: Produzida pela reação de celulose, altamente purificada, com ácido nítrico, na
presença de ácido sulfúrico. A nitrocelulose possui grande uso na obtenção de lacas, cujo sistema de
cura é por evaporação de solventes. São usados em composições de secagem rápida para pintura de
automóveis, objetos industriais, móveis de madeira, aviões, brinquedos e papel celofane.
Pigmentos
Os pigmentos são substâncias insolúveis no meio em que são utilizados (orgânico ou aquoso) e têm
como finalidades principais conferir cor ou cobertura às tintas. Os corantes são substâncias geralmente
solúveis em água e são utilizados para conferir cor a um determinado produto ou superfície.
Os corantes se fixam na superfície que vão colorir através de mecanismos de adsorção, ou ligações
iônicas e covalentes enquanto que os pigmentos são dispersos no meio (tinta) formando uma dispersão
relativamente estável.
Os corantes são muito utilizados na indústria têxtil e os pigmentos são fundamentais em tintas para
revestimento.
Há três grandes categorias de pigmentos: pigmentos inorgânicos, pigmentos orgânicos e pigmentos
de efeito.
Pigmentos Inorgânicos: dióxido de titânio, amarelo óxido de ferro, vermelho óxido de ferro,
cromatos e molibidatos de chumbo, negro de fumo, azul da Prússia, etc.
Pigmentos Orgânicos: azul ftalocianinas azul e verde, quinacridona violeta e vermelha, perilenos
vermelhos, toluidina vermelha, aril amídicos amarelos, , etc.
Pigmentos de Efeito: alumínio metálico, mica, etc.
Cargas
As cargas são minerais industriais com características adequadas de brancura e granulometria sendo
as propriedades físicas e químicas também importantes. Elas são importantes na produção de tintas látex e
seus complementos, esmaltes sintéticos foscos e acetinados, tintas a óleo, tintas de fundo, etc,
Os minerais mais utilizados são: carbonato de cálcio, agalmatolito, caulim, barita , etc. Também são
importantes os produtos de síntese ( cargas sintéticas ) como por exemplo: carbonato de cálcio precipitado,
sulfato de bário, sílica, silico-aluminato de sódio, etc.
As cargas além de baratearem uma tinta também colaboram para a melhoria de certas propriedades:
cobertura, resistência às intempéries, etc.
Aditivos
Este grupo de produtos químicos envolve uma vasta gama de componentes que são empregados em
baixas concentrações (geralmente <5%), que têm funções específicas como conferir importantes
propriedades às tintas e aos revestimentos respectivos, tais como:
Aditivos Função
Formação de radicais livres quando submetidos à ação de radiação UV iniciando
Fotoindiciadores
a cura das tintas de cura por UV.
Catalisadores da secagem Oxidativa de resinas alquídicas e óleos vegetais
Secantes
polimerizados.
Modifica a reologia das tintas (aquosas e sintéticas) modificação esta necessárias
Agentes Reológicos
para se conseguir nivelamento, diminuição do escorrimento, etc..
Inibidores de Corrosão Conferem propriedade anticorrosivas ao revestimento.
Dispersantes Melhoram a dispersão dos pigmentos na tinta.
Nos sistemas aquosos aumentam a molhabilidade de cargas e pigmentos,
Umectantes
facilitando a sua dispersão.
Bactericidas Evitam a degradação do filme da tinta devida à ação de bactérias, fungos e algas.
Facilitam a formação de um filme contínuo na secagem de tintas à base de água
Coalescentes
unindo as partículas do látex.
Os pigmentos reduzem o brilho e os reflexos da tinta. Ao empregar pigmentos com tamanhos e formatos
diversos e em maiores quantidades obtém-se os seguintes níveis de brilho:
Os químicos que produzem as tintas usam um índice chamado PVC (concentração do volume de
pigmento) para indicar a taxa de pigmento em relação ao ligante na formulação de uma tinta. O PVC é uma
comparação dos volumes relativos (não dos pesos) entre o total de pigmento e de ligante e é calculado
assim:
Ainda que variem muito de acordo com o tipo e tamanho do pigmento utilizado, os valores mais
comuns de PVC associados com diferentes níveis de brilho de tinta são:
Uma ampla variação de níveis de pigmentação ocorre na formulação de tintas foscas. Tintas foscas
de melhor qualidade, tanto para interiores como para exteriores, têm um PVCs entre 38 e 50 %.
Em geral, essas tintas têm mais ligante disponível por unidade de pigmento, elas terão maior
durabilidade do que outras tintas foscas com maior PVC, se as outras características não variarem, assim
como em relação a outras características como resistência a escovação e a sujeira em uso em interiores;
retenção de cores, resistência a calcinação, resistência ao crescimento de algas e fungos e durabilidade em
geral para aplicação em exteriores.
Pintores profissionais frequentemente escolhem tintas foscas mais pigmentadas para interiores de
construções novas para ocultar desigualdades na construção e pela uniformidade dos retoques. Para usos
em exteriores, tintas foscas com alto PVC não são tão adequadas quanto às de PVC mais baixo,
especialmente em climas muito frios ou para uso sobre madeira.
As exigências de brilho para tintas mais brilhantes do que as foscas restringem a variação do PVC
comparado com a variação possível para os acabamentos foscos. Algumas especificações de tintas e/ou
ficha de segurança indicam o PVC do produto.
Acabamento
Acabamento Fosco
Proporciona uma aparência uniforme em grandes áreas. Disfarça pequenas imperfeições, mas pode
acumular sujeira, manchas e maior tendência à proliferação de algas e fungos e tende a ficar lustroso com
mais facilidade que as tintas mais brilhantes. Também pode ser usado em tetos.
Acabamento Acetinado
Conserva a aparência de novo por mais tempo. Possui maior resistência a mofo e algas.
Indicados para portas, batentes, portas e janelas. A versão à base de água, é mais fácil de usar que à
base de solvente.
Patologia
A experiência das empresas de pintura e dos laboratórios aponta para duas famílias de problemas:
Causas da Patologia
1. Seleção inadequada da tinta por conta da exposição imprópria a condições agressivas em relação ao
produto selecionado ou por incompatibilidade com o substrato.
2. Condições metereológicas inadequadas por temperatura e/ou umidade muito elevada ou muito baixa
ou ventos fortes.
3. Ausência de preparação do substrato ou preparo insuficiente. Neste caso a pintura apresenta
pulverulência, contaminação em graxa, óleos, sujeiras, bolor, materiais soltos e substrato poroso.
4. Substrato que não apresenta estabilidade, como quando a argamassa ou o concreto ainda não
curaram, ou quando sua superfície está deteriorada ou friável.
5. Umidade excessiva no substrato advinda de infiltração, condensação, ascendente dos pisos ou
remanescente da execução da edificação.
6. Diluição excessiva da tinta na aplicação e formulação inadequada da tinta.
Apresentação
Investigações
Ações Preventivas
Apresentação
Investigações
Ações Preventivas
A tinta aplicada em ambientes externos deve possuir boa resistência à radiação solar.
A tinta aplicada em ambientes de elevada umidade não deve permitir nem favorecer a formação de
vida vegetal.
As superfícies devem estar suficientemente secas e endurecidas, sem sinais de contaminação e
deterioração.
Pintura deve ser realizada com temperatura variando de 10°C a 35°C.
Não pintar com chuva, nem condensação de vapor no substrato, nem em presença de ventos fortes.
As pinturas internas devem permitir a abertura das portas e janelas.
A tinta deve ser bem espalhada e a espessura de cada demão deve ser a mínima possível e a
espessura do filme deve resultar da aplicação de várias demãos.
Cada película deve ser contínua, com espessura uniforme e livre de escorrimentos. Cada demão
deve ser aplicada quando a anterior tiver secado para evitar enrugamentos e descolamentos.
Patologia | Bolhas
Umidade na superfície
Parede contendo umidade, não se executou o tratamento, mas deu-se sequência ao acabamento
final, usando massa corrida acrílica e tinta.
Após certo período, iniciou o aparecimento de bolhas, pois a água que estava na superfície começou
a evaporar, formando assim as bolhas.
Causas
Umidade na superfície.
Quando é usada massa corrida PVA em paredes externas ou mesmo interna, mas que tenham
contato com água.
Por poeiras que não foram removidas da superfície, principalmente sobre massa corrida, após ser
lixada.
Ao aplicar uma tinta com melhor qualidade sobre uma de qualidade inferior. A nova tinta, ao infiltrar
na antiga, poderá causar bolhas na superfície.
Podem ocorrer bolhas se e quando a tinta a ser aplicada não tiver sido diluída corretamente.
Patologia | Bolhas
Correção
Raspar toda superfície que apresenta bolhas ou partes soltas. Em caso de afetar partes profundas,
refazer os retoques com massa de reboco e aguardar a cura de 30 dias.
Corrigir o problema de umidade. Caso necessária impermeabilização, utilizar produtos apropriados.
Deixar o local que foi raspado aberto por certo período, com bastante ventilação, aguardando a
secagem total da superfície. Às vezes, a parede aparenta estar seca, mas ainda há água para
evaporar. Lixar e limpar toda à superfície.
Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes e aguardar a secagem indicada. Prosseguir
para o acabamento final, dependendo do acabamento desejado.
Aplicar de 2 a 3 demãos de massa corrida acrílica. Lixar e limpar toda superfície com um pano úmido.
Aplicar de 2 a 3 demãos de tinta
Paredes próximas ao chão com piso frio, não devem usar massa corrida PVA, porque estão sempre
em contato com água. Conforme se lava o piso, com o tempo, a água infiltra-se na película da tinta, chegando
até a massa que começa a estourar bolhas e, às vezes, causa o esfarelamento do reboco.
Correção
Raspar toda superfície que apresenta bolhas ou partes soltas. Em caso de chegar a afetar partes
profundas, refazer os retoques com massa de reboco e aguardar a cura de 30 dias.
Corrigir o problema de umidade. Caso necessária impermeabilização, procurar produtos apropriados.
Deixar o local que foi raspado aberto por certo período, com bastante ventilação, aguardando a
secagem total da superfície. Às vezes, a parede aparenta estar seca, mas ainda há água para
evaporar.
Lixar e limpar toda à superfície.
Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes e aguardar a secagem indicada. Prosseguir
para o acabamento final, dependendo do acabamento desejado.
Aplicar de 2 a 3 demãos de massa corrida acrílica. Lixar e limpar toda superfície com um pano úmido.
Aplicar de 2 a 3 demãos de tinta.
Patologia | Descascamento
Correção
Raspar e escovar toda superfície. Caso necessário, refazer partes do reboco e aguardar cura de 30
dias.
Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes e aguardar secagem.
Prosseguir com o acabamento final, de acordo com o acabamento que se desejar.
Aplicar de 2 a 3 demãos de massa corrida PVA (interno) e massa corrida acrílica (interno e externo).
Lixar e limpar bem toda a superfície.
Aplicar de 2 a 3 demãos de tinta.
Patologia | Desagregamento
Massa de reboco feita com excesso de areia, deixa o reboco muito fraco. Com o tempo, começa a
descascar e junto com a tinta e massa corrida, soltam-se partes do reboco e areia. É um tipo de
descascamento em que, junto com a película de tinta, sai também parte do reboco e costuma ficar esfarelado
por baixo.
Causas
Aplicação de tinta ou massa corrida sobre reboco não curado ou sobre parede com umidade.
Idem sobre reboco muito arenoso.
Correção
Raspar e escovar todas as partes soltas das paredes. Caso necessário refazer alguma parte de
reboco, aguardar a cura de 30 dias.
Limpar bem toda a superfície até eliminação total da poeira.
Aplicar de 1 a 2 demãos de fundo preparador de paredes.
Prosseguir para o acabamento final, escolhendo o tipo de acabamento.
Aplicar de 2 a 3 demãos de massa corrida PVA (interno) ou massa corrida Acrílica (interno e externo).
Respeitar o intervalo entre as demãos, aplicando camadas finas.
Lixar e limpar bem toda a superfície.
Aplicar de 2 a 3 demãos de tinta.
A eflorescência se dá pela eliminação de água sob a forma de vapor, durante a secagem do reboco,
quando se arrastam materiais alcalinos solúveis do interior para a superfície pintada, onde se deposita,
causando a mancha.
Causas
Por ter sido aplicado acabamento final sobre reboco úmido ou por não ter sido curado ou, no caso de
haver umidade por chuvas e não se ter aguardado a secagem total da superfície.
Em caso de umidade, por estar migrando da parte interna da parede para a externa.
Em cores escuras: pode ocorrer, quando a tinta foi diluída excessivamente, aparecendo assim
marcas do rolo.
Correção
Causas
Ocorre quando acontecem chuvas tipo garoa, que molha somente pontos isolados da parede, quando
a tinta ainda não está totalmente curada.
Após este contato com a água a tinta com filme ainda não curado, faz com que aflorem materiais
solúveis, usados na formulação das tintas.
Correção
Caso se perceba as manchas - assim que choveu e secou – e, se elas não desaparecerem, lavar
toda a parede com água. É importante lavar o mais rápido possível, pois só assim, se conseguirá
eliminar esses materiais solúveis;
No caso de não desaparecem as manchas, aguardar a secagem da superfície e aplicar uma demão
de fundo preparador de paredes;
Aplicar novamente a tinta. Verificar se será necessário aplicar 1 ou 2 demãos.
Patologia | Calcinação
Causas
Correção
Patologia | Repintura
Nas paredes em bom estado, pintadas com látex, basta limpar e repintar diretamente:
Nas paredes em mau estado, é necessário remover a pintura anterior e aplicar uma demão de fundo
preparador de paredes. Após secagem pode-se aplicar o acabamento desejado.
Nas paredes caiadas, deve-se remover, ao máximo possível, a caiação e depois aplicar uma demão
de fundo preparador de paredes.
Nas paredes pintadas com tintas brilhantes (esmalte ou óleo), é necessário lixar totalmente, até a
perda do brilho, limpar o pó resultante deste lixamento e repintar as paredes.
São micro organismos vivos que se proliferam em ambientes diferentes. Acontecem em locais com
umidade, sem ventilação e sem iluminação.
Fungos: Proliferam tanto em área interna como externa, apresentam coloração preta, marrom, cinza,
verde e outras.
Correção
Lavar todo local em que aparecerem bolor/fungos, usar uma solução de água sanitária com água na
proporção 1:1. É importante esfregar bem a superfície com uma escova de aço e enxaguar com
água. Colocar novamente a solução e deixar agir por aproximadamente 5 horas. Repetir a lavagem,
esfregando e enxaguando bem, até eliminar totalmente todos os pontos pretos, pois caso fique um
único ponto preto, ele se prolifera novamente e espalha por toda superfície.
Aguardar a secagem total da superfície, lixar e limpar, até eliminar todo o pó e prosseguir ao
acabamento final Aplicar massa corrida PVA (interno) e massa corrida acrílica (interno e externo),
lixar e limpar, respeitando o intervalo entre as demãos sem esquecer de aplicar camadas finas.
Aplicar de 2 a 3 demãos de tinta. Neste caso como ocorreram os fungos por falta de ventilação é
importante que o local fique arejado, senão irá ocorrer o mesmo novamente.
Verniz
Mistura: A produção de verniz é simples e não exige as etapas de dispersão e moagem. O produto é
feito em apenas uma etapa: a mistura. São homogeneizados em tanques ou tachos, as resinas,
solventes e aditivos.
Dispersão: Alguns tipos de vernizes necessitam também desta etapa. Quando algumas das
matérias-primas são difíceis de serem incorporadas, é necessário aplicar maior força de cisalhamento
a fim de evitar grumos.
Filtração: Concluída a mistura, o lote é filtrado para remover qualquer partícula do tamanho acima do
máximo permitido.
Envase: Depois de aprovado pelo Laboratório de Controle de Qualidade, o verniz é então, envasado
em latas, tambores ou containeres, rotulado, embalado e encaminhado para o estoque.
Tipos de Vernizes
São muitos os tipos e funções de vernizes disponíveis no mercado atualmente, cada um com
aplicações específicas, que se diferenciam pelo tipo de madeira, aplicação e local, em ambientes externos.
Marca: CORAL
O Verniz Acrílico deve ser utilizado para dar maior proteção e melhor
acabamento às paredes externas e internas de concreto, pedra mineira, ardósia
e tijolo à vista. Possui resistência à alcalinidade, à ação da maresia e também ao
sol e à chuva. É diluível em água e, quando seco, fica incolor, proporcionando
maior brilho, beleza e facilidade de limpeza à superfície.
CORALAR VERNIZ
Marca: SUVINIL
Suvinil Verniz Acrílico é verniz à base de água para paredes internas e externas,
que oferece acabamento brilhante e transparente. É ideal para superfícies de
concreto aparente, fibrocimento, tijolos, telhas de barro e paredes pintadas com
tintas PVA.
Aplicação Madeiras.
Local de aplicação Interior Madeira.
Resina alquídica à base de óleo vegetal semi-secativo, hidro-carbonetos
Composição alifáticos, cargas sintéticas (fosco), pigmento inorgânico e secantes organo-
metálicos. Não contém benzeno e metais pesados.
Acabamento Brilhante
Embalagem Galão 3,6L
Para se obter o máximo da qualidade dos produtos Suvinil é necessário um bom
Importante
preparo da superfície a ser aplicada.
Marca: SUVINIL
O Verniz Marítimo realça a cor natural da madeira formando uma fina camada
transparente. Protege contra ações do tempo proporcionando maior durabilidade
ai aspecto natural da madeira.
Aplicação Madeiras.
Local de aplicação Exterior / Interior Madeira.
Resina alquídica à base de óleo vegetal semi-secativo, hidro-carbonetos
Composição alifáticos, cargas sintéticas (fosco), pigmento inorgânico e secantes organo metá-
licos. Não contém benzeno e metais pesados.
Acabamento Brilhante, Fosco e Acetinado.
Embalagem Galão 3,6L
Para se obter o máximo da qualidade dos produtos Suvinil é necessário um bom
Importante
preparo da superfície a ser aplicada.
O Verniz Tingidor tem poder de tingimento nas cores mogno e imbuia e realça os
veios naturais da madeira nova.
Aplicação Madeiras.
Local de aplicação Exterior / Interior Madeira.
Resina alquídica à base de óleo vegetal semi-secativo, cargas sintéticas (fosco),
Composição hidrocarbonetos alifáticos e secantes organo metálicos. Não contém benzeno e
metais pesados.
Acabamento Fosco
Embalagem Galão 3,6L
Para se obter o máximo da qualidade dos produtos Suvinil é necessário um bom
Importante
preparo da superfície a ser aplicada.
Marca: SUVINIL
O Verniz Triplo Filtro Solar forma filme sobre a madeira e contém três filtros
solares que proporcionam excelente resistência a ação do sol e chuva.
Aplicação Madeiras.
Local de aplicação Exterior / Interior Madeira.
Resina alquídica à base de óleo vegetal semi-secativo, hidrocarbonetos
Composição alifáticos, cargas sintéticas (fosco), pigmento inorgânico e secantes organo-
metálicos. Não contém benzeno e metais pesados.
Acabamento Brilhante e Fosco
Quartinho 900ml
Embalagem
Galão 3,6L
Para se obter o máximo da qualidade dos produtos Suvinil é necessário um bom
Importante
preparo da superfície a ser aplicada.
Aplicação Madeira.
Local de aplicação Interior / Exterior Madeira
Resina alquídica à base de óleo vegetal semi-secativo, pigmentos inorgânicos,
Composição hidrocarbonetos alifáticos, secantes organo-metálicos e fungicidas. Não contém
benzeno e metais pesados.
Acabamento Brilhante
Embalagem Galão 3,6L
Para se obter o máximo da qualidade dos produtos Suvinil é necessário um bom
Importante
preparo da superfície a ser aplicada.
Marca: SUVINIL
Aplicação Madeiras.
Exterior / Interior Madeira como portas, janelas, decks de piscina,
Local de aplicação casas/fachadas de madeiras, esquadrias, lambris, forros, móveis e demais
estruturas de madeira.
Acabamento Acetinado
Embalagem Galão 3,6L
Para se obter o máximo da qualidade dos produtos Suvinil é necessário um bom
Importante
preparo da superfície a ser aplicada.
Acabamento Único: Possui um belíssimo acabamento acetinado e
semitransparente, que deixa a mostra os veios naturais da madeira. Quanto
maior o número de demãos, maior a intensidade do brilho. Disponível nas
versões natural, mogno, imbuia e em mais cores no Sistema Suvinil SelfColor.
Os vernizes em cores poderão sofrer variações na tonalidade de acordo com o
tipo de madeira e do processo de aplicação utilizados.
Principais Vantagens: Diferente dos vernizes tradicionais, o Suvinil Verniz Alta
Observação
Performance foi especialmente desenvolvido para penetrar na madeira, evitando
assim rachaduras, trincas e a formação de bolhas no acabamento. Por este
motivo sua formulação é menos viscosa. Possui alta proteção aos raios solares,
ação repelente à água e ação contra fungos, protegendo a madeira contra o
envelhecimento precoce, o desbotamento e a deterioração.
Praticidade e Economia: É um produto de fácil aplicação e repintura,
proporcionando ação selante e acabamento ao mesmo tempo.
Teoria da Cor
A cor pode transformar animar e modificar um ambiente. Todos nós reagimos à cor, e atualmente, é
possível levá-la a todas as áreas da vida pelo uso de matérias, tecidos e tintas. O uso de uma ou várias cores
no ambiente pode alterar a comunicação, as atitudes e a aparência das pessoas presentes; a cor pode
acalmar, reduzir o estresse e a violência ou aumentar a vitalidade e a energia.
Pesquisas demonstram que quando uma pessoa vê uma cor da qual gosta, todo seu sistema
orgânico fica relaxado. Ela muda o seu modo de ver as coisas e torna-se mais otimista - vendo a vida de
modo diferente. Este curso visa auxiliar na escolha das cores, suas combinações e aplicações nos ambientes,
com objetivo de buscar melhor qualidade de vida, não pretendendo ditar regras e muito menos limitar o uso
das mesmas.
O Que é Cor?
Cor é a sensação provocada pela ação da luz sobre a visão. Existem dois tipos de estímulos que
causam as sensações cromáticas: cor-luz e cor-pigmento.
Cor Luz
Cor-Luz é traduzida pela luz solar, que reune todos os matizes existentes na natureza. As três cores
primárias são o Verde, o Violeta e o Vermelho, que ao se unirem resulta na luz branca.
Cor Pigmento
A Cor-pigmento é a substância material que absorve refrata e reflete os raios luminosos. As três cores
primárias são o azul cyan, o amarelo e o magenta. A união desta três cores resulta no cinza-neutro.
Influência da Luz
Como já falamos anteriormente, a cor está diretamente ligada à luz, portanto o tipo de iluminação é
muito importante para a percepção da cor.
A luz solar possui todos os matizes existentes na natureza, portanto é a luz ideal para observarmos a
cor real. Quando falamos em ambientes internos, precisamos recorrer à iluminação artificial.
Existem basicamente 3 tipos de iluminação artificial: a incandescente, a fluorescente e a descarga de
alta densidade, sendo que esta ultima é comumente utilizada para iluminação pública.
Lâmpada Incandescente
A luz irradiada por ela vem, na sua maior parte, da faixa vermelha no espectro, portanto há um
aumento na densidade das cores, tornando-as amareladas. Este tipo de iluminação carece de violeta e azul e
a energia liberada vem, sobretudo, de radiação infravermelha.
Lâmpada Fluorescente
A luz é gerada por mecanismos não térmicos que podem conter substâncias que produzem vários
tipos de iluminação, mas num espectro distorcido que emite apenas uma parcela do espectro total e carece
do vermelho e do violeta-azulado. Neste tipo de iluminação as pessoas tendem a ficar mais pálidas que o
normal. É bastante utilizada em escolas, escritórios e fábricas. Sendo assim, ao escolher cores para nossos
ambientes, devemos ter em mente o tipo de iluminação a ser utilizado. Por exemplo, a cor azul, vista à luz do
sol, parecerá muito diferente do mesmo azul visto num ambiente com iluminação incandescente ou
fluorescente.
Adição de Cores
Cores Primárias: As primárias são as cores que não resultam de outras cores. Não podem, portanto,
ser obtidas pela mistura de outras cores. São: azul, amarelo e vermelho.
Cores Análogas: Combinações entre uma cor primária e uma secundária, que sejam vizinhas no
círculo cromático. São análogas, por exemplo, amarelo, amarelo-verde e verde.
Cores Secundárias: Cores formadas por duas cores primárias na mesma proporção.
Cores Terciárias: Intermediárias entre uma cor secundária e qualquer das duas primárias que lhe
deu origem.
Matiz
Matiz é a máxima intensidade da cor; é a própria cor, bem como a variação de tonalidade obtida pela
mistura de duas cores em sua máxima intensidade, sem mistura de pigmentos pretos ou brancos, formando
novas cores.
Com a harmonia de algumas cores podemos de maneira interativa mais algumas definições sobre as
cores, e também verá como a cor pode ser usada para criar ilusões e alterar visualmente as dimensões dos
ambientes.
Harmonia Monocromática: A utilização de diferentes matizes e tons de uma mesma cor pode criar
um ambiente interessante, mas também pode torná-lo monótono.
Harmonia Trio: O uso de três cores fundamentais ou de cores compostas equidistantes dentro do
círculo de cores.
Harmonia Quadra: O uso de 4 cores com ao menos 1 cor separando uma da outra no círculo
cromático.
Colorindo Ambientes
No momento em que vamos fazer a escolha das cores para os ambientes, podemos usar um
esquema específico baseado nas pessoas que vão viver neles e em como eles serão utilizados.
Podemos Questionar
Hall de Entrada
Quando entramos numa casa, o hall é o primeiro lugar por onde passamos nos dá as boas vindas e
transmite um pouco dos modos de vida dos donos da casa. A cor é uma linguagem que faz afirmações a
nosso respeito, portanto devemos usar uma cor que irradie energia de acordo com os moradores.
Sala de Estar
A sala de estar deve ter vários padrões diferentes. Como é um lugar onde se recebe visitas, deve ter
vários estímulos visuais para manter a atmosfera e a conversa viva e diversificada. Pode-se usar o amarelo,
laranja, vermelho com o verde e azul como complemento.
Sala de Jantar
Neste ambiente podemos criar atmosferas diferentes com o uso das cores:
Amarelo: estimula o ego, as pessoas tenderão a dizer mais o que pensam, provoca conversas
estimulantes.
Azul: propicia conversas mais sérias, sóbrias, sobre negócios.
Vermelho: proporciona uma sensação de intimidade e a conversa será mais pessoal
Quarto
A cor a ser escolhida deve ser fria e relaxante, para descansar antes de dormir. Uma tonalidade mais
fria "esfria" imediatamente a atividade nas células do cérebro, ajudando a reduzir a atividade incessante da
mente. Quando dormimos absorvemos energia mais rapidamente, de maneira que as cores escolhidas para o
quarto nos afeta profundamente.
Azul-Hortência: acalma as emoções e ajuda a relaxar e vai bem com o pêssego, salmão e rosa.
Amarelo: estimula o pensamento, o raciocínio e a comunicação, portanto é mais indicado para
ambientes sociais.
Verde-pálido: ajuda a equilibrar o ambiente e tem função anti-estresse, combinado a uma cor quente
dará ótimos resultados.
Quarto Infantil
No quarto das crianças podemos abusar de tons pastéis e usar cores mais fortes e desenhos
variados em meia parede ou nos armários. Até a criança completar 18 meses, devemos evitar as cores muito
fortes, pois podem deixar o bebê muito agitado. Neste período, é aconselhado usar tons claros de rosa e azul.
O teto pintado de azul claro ajudaria a criança a ter um sono repousante.
Banheiros
Devemos evitar o preto, exceto ser em pequenos detalhes. Se optarmos por cores escuras, podemos
colocar plantas para amenizar e dar vida.
Cozinha
É um dos lugares mais importantes da casa. É onde a família se reúne para comer, conversar,
relaxar, por isso devemos fazer dela um ambiente que propicie descontração e convívio.
Espaços Altos
Dica: para rebaixar a altura do pé direito, pinte o teto da mesma cor das paredes ou um tom mais
escuro para um rebaixamento maior.
Espaços Baixos
Dica: para aumentar a altura do pé direito, pinte o teto com uma cor mais clara que as paredes ou
branco.
Espaços Estreitos
Dica: para que o ambiente pareça mais amplo, utilize uma cor pastel ou brilhante nas paredes e teto.
Ao pintar uma das paredes menores com um tom mais escuro o ambiente parecerá menos estreito.
Espaços Em “L”
Dica: para estes ambientes, pode-se delimitá-los visualmente utilizando cores contrastantes em uma
das paredes.
Espaços Amplos
Dica: para reduzir ambientes amplos, recomenda-se pintar o ambiente todo ou duas paredes (uma de
frente para a outra) com um tom mais escuro. Uma outra possibilidade é rebaixar o pé direito com a utilização
de uma cor mais escura que as paredes
Devemos usar sempre uma cor quente e uma fria junta. Nosso mundo é um mundo de polaridades:
dia e noite, quente e frio, alegria e tristeza, yin e yang, etc.
A influência das cores pode ser notada não somente na decoração, mas também na maneira de
vestir, como terapia, na expressão de um quadro, traduzindo o estado de ânimo das pessoas e a maneira
como gostariam de ser vistas.
VERMELHO
É uma cor que tem bastante energia. Faz a pessoa se sentir intrépida, ousada, poderosa, corajosa.
Todos nós precisamos de um pouco de vermelho em nossa aura para motivar-nos. Seus tons e matrizes
sugerem muitas características. Desde a determinação e vontade de cuidar dos outros à insensibilidade,
violência e egoísmo. Quando esta cor é usada com equilíbrio, seu efeito é muito positivo. Para isso, devemos
usar o verde, o amarelo-dourado que significa sabedoria ou o azul, que vai esfriar um pouco o vermelho.
Locais como teatros, restaurantes, bares e cassinos podem ser deliberadamente decorados com vermelho,
pois esta cor estimula o apetite e nos faz perder a noção do tempo.
TONS DE ROSA
Mistura de branco com o vermelho. Tons rosados proporcionam calor, afeto e podem ser relaxantes.
Os tons róseos mais quentes têm efeito positivo, pois tornam as pessoas mais ativas e desejosas de
progresso. Ideal para serem colocados em casas ou asilos de pessoas idosas, pois não vão permitr que
essas pessoas fiquem apáticas ou percam o interesse pela vida, ao contrário, vão causar uma mudança de
personalidade onde essas ficaram mais ativas e vigorosas.
LARANJA
Ajuda a pessoa a despertar seu potencial, defender seu próprio ponto de vista e ser mais confiante.
Os tons mais pálidos desta cor estimulam a comunicação das pessoas, bem como a descoberta e o
desenvolvimento da criatividade. É uma cor de grande vitalidade e pode ser usada em lanchonetes,
restaurantes, etc. O laranja-escuro deve ser usado com moderação, pois pode causar uma sensação de
desamparo e insegurança. O laranja-claro proporciona uma sensação de conforto, alegria e expressividade.
Todos os artistas criadores deveriam usar esta cor, principalmente acompanhada do azul.
AMARELO
Também uma cor de grande energia, pois é associada com a luz do Sol. É quente, expansiva, ativa a
mente a abrir para novas ideias. Ajuda na aprendizagem, pois afeta o plexo solar (núcleo do sistema nervoso
central que é um dos principais centros provedores de informação do cérebro). Essa cor alimenta o ego, mas
em demasia pode tornar a pessoa "egocêntrica". O amarelo e o branco juntos devem ser usados com
parcimônia, pois podem causar uma sensação de insegurança e instabilidade. Devemos usar com moderação
os tons de amarelo-escuro, como o mostarda, pois em demasia podem exercer um efeito negativo como
pessimismo e negatividade. Pode ser usado em halls, corredores e lugares onde têm pouca luz, pois dá uma
sensação do espaço. Esta cor é associada com o intelecto, as ideias e a inquirição mental.
VERDE
É a cor do equilíbrio e da harmonia. Ajuda a reduzir o estresse e a tensão, pois é um meio de baixar a
pressão arterial. É uma cor que está associada com a autoestima e nos ajuda a fluir com os acontecimentos,
dando uma sensação de liberdade e fluidez. É relaxante e repousante, mas não deve ser usada sozinha, pois
pode deixar o ambiente estático. O verde-escuro proporciona uma sensação de força e estabilidade. O verde-
claro é ótimo para crianças, que geralmente o adora. Ele afeta a área do coração e nos ajuda a ser mais
afetuosos. O verde-maçã indica uma casa onde se dá importância 'às crianças, 'à família e aos animais. Pode
indicar também pessoa que tende a acumular posses e não jogar nada fora. O verde usado com cores mais
claras irradia uma energia de relaxamento e paz. É uma cor que está ligada à autoestima.
AZUL
O azul é uma cor terapêutica, que relaxa, acalma e esfria. Pode ser associado à lealdade,
integridade, respeito, responsabilidade e autoridade. Mas usado em demasia, pode deixar o ambiente frio,
pode fazer com que a pessoa fique indiferente, retraída e com sono. O índigo pode trazer à tona velhos
medos, portanto deve ser usado com o rosa. O azul-escuro e profundo é uma cor que remete a integridade e
honestidade. As pessoas que se entregam à mentira e são desleais não costumam se sentir bem em um
ambiente com esta cor, pois ela tende a fazê-las se sentir culpadas. Ele pode ser usado com amarelo para
ativar a mente e a intuição, com o vermelho para manifestar as emoções, com o rosa para trazer à tona o
lado afetuoso e com o pêssego para estimular a criatividade.
VIOLETA
Ou as pessoas odeiam ou elas amam... Essa cor tem uma vibração muito rápida e estimula o lado
artístico. Ela é associada a ideais nobres, como devoção e lealdade. Quando usado com o amarelo estimula
a introspecção para encontrar nosso eu. Quando usado com o verde estimula a generosidade e caridade. De
todas as cores, a violeta é a mais poderosa, afeta muito as pessoas, portanto devemos usá-la com critério.
Violeta-claro não deve ser usado sozinho, pois pode causar um desinteresse da pessoa pelo mundo.
PÚRPURA
Ativa as emoções básicas e, para não causar desequilíbrio, deve ser usada com o verde.
MAGENTA
Cor muito animadora. É viva e dramática e estimula as pessoas a tomarem decisões. Deve ser
usada, pelo menos nos detalhes, em empreendimentos comerciais. Grande harmonia quando usada com o
verde.
TURQUESA
É uma cor extremamente repousante e relaxante, mas deve ser usada sempre acompanhada de uma
cor quente. Na cromoterapia, é usada como meio de acalmar o sistema nervoso.
MARROM
Cor que nos proporciona a sensação de que tudo é permanente, sólido e seguro. É a cor da
estabilidade quando usada no seu estado natural, tal qual nos móveis, etc. Transmite uma energia positiva.
CINZA
Embora muitos digam que é uma cor de neutralidade, seu efeito não passa despercebido. É uma cor
associada ao medo e negatividade, portanto devemos usar seus tons mais claros e sempre acompanhados
com cores quentes.
BRANCO
Realça todas as cores. Pode fazer com que elas ganhem luminosidade e vida. Um ambiente todo
branco pode dar a sensação de falta de força e profundidade.
PRETO
É imponente, mas só quando usado com outra cor. Do contrário, pode nos deixar indiferentes,
inacessíveis e prepotentes ao extremo.