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OS NOVOS MONUMENTOS DAS METROPOLES

RICARDO OHTAKE, 2000

“Diversas sociedades e suas metrópoles respondem diferentemente a essa nova onda de


instalação de equipamentos culturais e tal tendência vem sendo seguida não apenas pelas
metrópoles internacionais, vinculadas aos polos dinâmicos da economia que passam a ter
nos seus equipamentos culturais atrações nucleares para o avanço do setor de serviço,
mas também pelas metrópoles dos países em desenvolvimento” p. 111
“Essa tendência das novas construções amplia-se de tal forma que as edificações culturais
construídas nas ˙últimas décadas passam a incorporar o caráter do espetacular, porque são
levantadas em países favorecidos pela nova transferências de riqueza. … exatamente esse
poder econômico que vai financiar a construção de teatros, operas, museus, bibliotecas,
arquivos, como nunca as cidades e metrópoles conheceram até então.” p. 113

“(...) principalmente dos anos 80 em diante, tem início um período em que não se fala
mais na cultura como prioridade, mas da cultura como grande vitrine do desenvolvimento
e da riqueza das áreas mais poderosas.” p. 113
“Mais um museu metropolitano, o Museu de Arte Contemporânea, é totalmente adequado
para a produção artística atual, com salas de pé-direito de 5 metros e duas com quase 20
metros, usadas quando o artista faz um projeto especial. Esse empreendimento custou
algo cerca de 550 milhões de dólares, incluindo o terreno e uma parte da aquisição de
obras. É um museu que coloca Tóquio dentro do circuito mundial das grandes exposições
contemporâneas, tendo sido construído para isso.” p. 115
“Essa forma de associar a construção de equipamentos culturais com o desenvolvimento
urbano é extremamente interessante, mas exige equipamentos de tamanho compatível
com a movimentação urbana e força suficiente da economia da cidade para que esse
fenômeno acompanhe o indutor.” p. 117
” (..) Mas é importantíssimo que a iniciativa particular, os donos dos imóveis individuais
ou condomínios queiram participar desse restauro ou fazer investimentos novos. Isso
depender· do mercado querer novas moradias, de que se estabeleça um comércio
renovado e outras funções compatíveis venham participar da nova função urbana.” p. 117
NOVAS FRONTEIRAS E NOVOS PACTOS PARA O PATRIMÔNIO CULTURAL
CECILIA RODRIGUES DOS SANTOS, 2001

“Se esse patrimônio, que é de todos, deve ser preservado, é preciso estabelecer seus
limites físicos e conceituais, as regras e as leis para que isto aconteça” p. 43
“(..) o caráter simbólico do patrimônio vem sendo ampliado. O patrimônio foi deixando
de ser simplesmente herdado para ser estudado, discutido, compartilhado e até
reivindicado. Ultrapassam-se a monumentalidade, a excepcionalidade e mesmo a
materialidade como parâmetros de proteção, para abranger o vernacular, o cotidiano, a
imaterialidade, porém, sem abrir mão de continuar contemplando a preservação dos
objetos de arte e monumentos eleitos ao longo de tantos anos de trabalho como
merecedores da especial proteção” p. 44
“Tratar a cidade como um tecido vivo, como um organismo histórico em
desenvolvimento, como queria Argan (1992), significa promover ações de aproximação
em relação à sua história e à sua vocação, elaborar inventários locais do patrimônio de
interesse histórico, artístico, arqueológico e paisagístico que possam orientar as políticas
urbanas e territoriais e fazer leituras sistemáticas dos espaços e qualificar esses espaços
através do desenho” p. 47
CARTA DE VENEZA, MAIO 1964

ART. 1 a noção de monumento histórico compreende a criação arquitetônica isolada, bem


como o sitio urbano ou rural que dá testemunho de uma civilização particular, de uma
evolução significativa ou de um acontecimento histórico. Estende-se não só as grandes
criações, mas também as obras modestas, que tenham adquirido, com o tempo, uma
significação cultural.
ART. 2 a conservação e a restauração dos monumentos constituem uma disciplina que
reclama a colaboração de todas as ciências e técnicas que possam contribuir para o estudo
e a salvaguarda do patrimônio monumental.
p. 2

ART. 5 a conservação dos monumentos é sempre favorecida por sua destinação a uma
função útil a sociedade; tal destinação é portanto, desejável, mas não pode nem deve
alterar a disposição ou a decoração dos edifícios. É somente dentro destes limites que se
deve conceber e se pode autorizar as modificações exigidas pela evolução dos usos e
costumes
ART. 6 a conservação de um monumento implica a preserva o de um esquema em sua
escala. Enquanto subsistir, o esquema tradicional será conservado, e toda construção
nova, toda destruição e toda modificação que poderiam alterar as relações de volumes e
de cores serão proibidas
p. 2
CADERNOS DE PATRIMONIO CULTURAL VOL 1 EDUCACAO PATRIMONIAL
2015

Artigo 1 - Educação patrimonial: algumas diretrizes conceituais


Sônia Florêncio
“Já na década de 1930, no anteprojeto para a criação do Serviço do Patrimônio Artístico
Nacional, Mário de Andrade apontava para a importância do caráter pedagógico dos
museus e das imagens para as ações educativas” p. 21
” É importante destacar que os processos educacionais que tenham como foco o
patrimônio cultural devem estar integrados às demais dimensões da vida das pessoas. Em
outras palavras, devem fazer sentido e serem percebidos nas práticas cotidianas” p. 22
“Dessa forma, os bens culturais são considerados como suporte vivo para a construção
coletiva do conhecimento, que só pode ser levada a cabo, quando se considera e 24 se
incorpora as necessidades e expectativas das comunidades envolvidas por meio de
múltiplas estratégias e situações de aprendizagem que devem ser construídas
dialogicamente a partir das especificidades locais.” p. 24
“A Educação Patrimonial, em primeiro lugar, deve considerar que a preservação dos bens
culturais deve ser compreendida como prática social, inserida nos contextos culturais, nos
espaços da vida das pessoas. Ela não tem que se utilizar de práticas que enaltecem e
reificam coisas e objetos sem submetê-los a um universo de ressignificação dos bens
culturais” p. 25
“No que se refere à prática educativa, é preciso considerar as referências culturais como
tema transversal, interdisciplinar e/ou transdisciplinar04, ato essencial ao processo
educativo para potencializar o uso dos espaços públicos e comunitários como espaços
formativos. Além disso, é preciso incentivar o envolvimento das instituições
educacionais, formais e não formais, nos processos de Educação Patrimonial” p. 25

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