Вы находитесь на странице: 1из 17

Módulo: Gestão de Negócios

Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

GESTÃO DE NEGÓCIOS
UNIDADE II
Planejamento Estratégico

1
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Conteúdo programático:

 Planejamento estratégico;

• Visão, missão e valores; • 5 forças de Porter;

• Análise ambiental; • 5W2H;

• Análise SWOT; • Controle

Fonte: http://www.tre-mt.jus.br/imagens/imagens/tre-mt-banner-planejamento-estrategico/image_destaque_interno

Uma empresa não pode trabalhar com improvisação. A maioria das ações devem ser planejadas
antecipadamente. Um das principais responsabilidades do empreendedor é decidir onde a sua empresa vai
estar no futuro e como chegar lá. Isso é planejamento. Planejamento é definir os objetivos e escolher
antecipadamente quais as ações e o melhor caminho para alcança-los. (Chiavenato, 1999)

Para iniciar nosso conteúdo precisamos definir alguns termos. Primeiramente, você sabe qual a
diferença de objetivos e metas?

Objetivos são uma declaração de onde a empresa pretende chegar a longo prazo. São a finalidade
e função fundamental do negócio. Já as metas são o objetivo dividido em partes. Um objetivo pode ser
desdobrado em um conjunto de metas, que uma vez atingidas, serão o alcance desse objetivo. (Cavalcanti,
2008)

2
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Para ficar mais claro vamos imaginar uma Panificadora que tem como um dos seus objetivos
crescer 20% ao ano. Para que isso seja possível, ela dividiu este objetivo em metas, tais como, melhorar a
qualidade do produto, prazo de entrega de encomendas, aumentar sua variedade de confeitados, diminuir a
rotatividade de funcionários, investir 30% do seu lucro em inovação, entre outras.

As metas são consideradas motivadoras, pois mostram ao empreendedor que seu objetivo é
possível de ser alcançado e por isso são tão importantes para qualquer negócio.

O planejamento pode ser dividido em três níveis: planejamento operacional, tático e estratégico.
Trataremos apenas deste último. O Planejamento estratégico é mais amplo e abrangente. Suas principais
características são:

 É projetado a longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos por vários anos;
 Envolve a empresa como uma totalidade;
 É definido pelo gestor da empresa (empreendedor).

Se difere do planejamento operacional e tático, pois estes tratam de planos para curto e médio
prazo, ligados a cada operação (dia-a-dia) da empresa e seus departamentos.

3
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Essas três perguntas delimitarão o ponto de partida e onde você está querendo chegar com sua
empresa. São perguntas básicas, mas que esclarecem as ideias sobre um negócio. É o início para
começarmos a utilizar as ferramentas estratégicas que irão melhorar as ações da nossa empresa, através de
movimentações produtivas e gerenciais.

Abaixo segue um roteiro das etapas fundamentais de um bom planejamento estratégico:

Fonte: http://www.sebraepr.com.br/StaticFile/PortalInternet/img/planejamentoI12.jpg

A primeira etapa do planejamento estratégico fala da identidade da empresa, do que ela é,


para que veio ao mercado e quais os valores éticos que nortearão suas ações.

A declaração de missão, visão e valores são a base para estabelecer uma direção e uma
orientação para uma organização. (DAYCHOUM, 2007)

4
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Essa é uma ferramenta muito útil, que irá delimitar tanto para os donos, sócios, proprietários,
funcionário e parceiros, quanto para os clientes quais são os fundamentos de atuação da organização.
Normalmente, está sempre em um quadro facilmente visível na entrada da empresa.

A seguir alguns exemplos de visão, missão e valores:

Fonte: http://www.brasilfoods.com/ri/siteri/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=32151

5
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Fonte http://www.cacaushow.com.br/sobre/filosofia

Para praticar o conteúdo estudado, vá até a página 28 da sua apostila. Elabore a missão, visão e
valores do seu negócio. Caso não possua um empreendimento ainda, poderá elaborar com base no qual
pretende iniciar. (esta é uma tarefa avaliativa- veja o fórum avaliativo da unidade II)

Para ajuda-lo nesta tarefa, observe o seguinte quadro:

6
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Exemplos: Ser, estar, fazer.

A segunda etapa do planejamento estratégico é a análise ambiental. Neste momento será


traçado o estado atual da empresa e o cenário (ambiente) no qual está inserida. É um sistema simples para
posicionar ou verificar a posição estratégica de uma organização no ambiente em questão. (DAYCHOUM,
2007). Na análise ambiental, estudaremos os ambientes interno e externo do empreendimento.

7
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

A ferramenta SWOT é creditada a Albert Humprey, que iniciou sua pesquisa nos anos 60 e 70. É
uma ferramenta que pode ser utilizada tanto para micro e pequenos negócios quanto para multinacionais.

Dentro do ambiente interno da empresa, analisamos as forças e fraquezas e inseridos no


ambiente externo estão as oportunidades e ameaças. O termo SWOT deriva do idioma inglês e significa um
anagrama, como segue abaixo:

8
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

A ideia de análise SWOT já era utilizada há mais de 3.000 anos atrás quando Sun Tzu aconselha:
“Concentre-se nos seus pontos fortes, reconheças as suas fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se das
ameaças” (Sun Tzu, 500 a.C.)

A análise SWOT analisa características internas e externas de uma empresa, demostradas por
sínteses de informações, que trazem a visão necessária para se analisar o que investir e o que minimizar (ou
retirar) da empresa, o que focar no mercado e o que evitar no mesmo. Permite-lhe fazer uma análise precisa
de sua situação em um nível de detalhes que possibilita definir as decisões estratégicas a serem tomadas no
presente e no futuro.

9
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Veremos agora, o que precisamos analisar em AMBIENTE INTERNO:

10
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

11
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Agora veremos o AMBIENTE EXTERNO:

12
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

13
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Falando ainda de análise ambiental, Michael Porter definiu 5 forças competitivas que podem
influenciar o empreendimento e suas estratégias. Estas forças estão classificadas entre:

Adaptado de http://4.bp.blogspot.com/_o-B0vCbo120/TI9xl8oTtpI/AAAAAAAAABc/9dkcaI5xSmU/s1600/Cinco+For%C3%A7as+Porter.JPG

Na análise das forças de Porter serão analisados:

 Os concorrentes existentes: analisar quem e quantos são, onde estão localizados, seus produtos,
diferenciais, condições de pagamento, prazo de entrega e capacidade de distribuição. A concorrência é o
motor que faz a empresa procurar fazer sempre o melhor para poder se distinguir na preferencia do
consumidor.
 Os potenciais entrantes: mercados que estão em expansão são atrativos para novos concorrentes.
Estes devem ser estudados a fim de que não diminuam nossa participação no mercado e o alcance de nossos
objetivos.
 Poder de Barganha do Comprador: devido a grande concorrência existente (tanto física como
virtual), o cliente tem o poder de compra em suas mãos e pode decidir onde comprar e como. Desta forma o
cliente influencia a empresa como um todo pois é para ele que se faz todo o processo produtivo.

14
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

 Poder de Barganha do Fornecedor: deste dependem a qualidade e preço dos nossos produtos e
serviços. Assim, o fornecer exerce influencia na organização. Deve buscar criar parcerias com estes.
 Ameaça de produtos substitutos: são os produtos que podem ser comprados no lugar do que é
oferecido pela empresa. Estes são considerados concorrentes e suas ações devem ser monitoradas.

Após a análise ambiental, o empreendedor terá informações suficientes para traçar objetivos e
metas para seu empreendimento. Como falado inicialmente, os objetivos serão traçados a longo prazo e as
metas a curto e médio prazos. Para tornar-se eficientes as metas precisam ser:

E pecíficas- claras, sem deixar dúvidas;


ensuráveis- que podem ser medidas em unidades (tempo, valor monetário, percentual)
lcançáveis- possíveis de se atingir;
elevantes- que traz um significado pessoal para o empreendedor;
emporais- deve constar um prazo para acontecer.
Adaptado do curso “Aprender a Empreender”- Ead- SEBRAE

A penúltima etapa é definir que ações serão feitas para se alcançar as metas e objetivos
definidos. A ferramenta 5W2H é muito utilizada, pois apresenta uma organização de como será realizada
uma ação. Consiste basicamente em fazer perguntas no sentido de obter as informações principais que
servirão de apoio ao planejamento de uma forma geral. (DAYCHOUM, 2007)

Também de origem da língua inglesa, cada uma das letras inicia uma pergunta a se fazer:

15
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Fonte: http://blog.qualidadesimples.com.br/wp-content/uploads/2013/08/5w2h-1.jpg

Entre outros benefícios, esta ferramenta traz clareza às ações e define responsabilidades. Na
página que segue, observe um exemplo de como sua aplicação pode ser feita de uma maneira prática e
eficiente:

Adaptado de http://www.sobreadministracao.com/wp-content/uploads/2011/10/5w2h-Planejamento-de-redu%C3%A7%C3%A3o-de-custos.jpg

16
Módulo: Gestão de Negócios
Consultores: Bruna do Amaral e Edinéia P. Linhares

Todo planejamento deve ser acompanhado para se verificar se está ocorrendo na maneira
desejada. Para isso se faz necessária à última, e também inicial (se explica a seguir), etapa do planejamento.
Esta etapa é o controle, que será estudado no conteúdo PDCA, no módulo de Gestão Estratégica.
Para o controle devem-se estabelecer padrões e critérios desejáveis para as metas traçadas,
observar o desempenho alcançado, comparar o desempenho com o padrão estabelecido e assim, se
necessário, agir corretivamente para manter as operações no padrão estabelecido, com o que se pretendia
fazer. Esta fase corretiva pode se desmembrar em outra meta e, por isso, citamos que o controle pode tornar-
se com uma fase inicial.
------------------------------------------------------------------------
Referências
CAVALCANTI, Francisco Antonio. Planejamento estratégico participativo: concepção. Implementação
e controle de estratégias. São Paulo: SENAC, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Edição compacta. São Paulo:
Makron Books, 1999.
DAYCHOUM, Merhi.: 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento, Rio de Janeiro/RJ, Brasil. 1ª
Edição. Editora BRASPORT – 2007
Matéria “Planejamento estratégico”, disponível em
http://www.sebraepr.com.br/PortalInternet/Destaques/Melhorando-minha-empresa/Planejamento-
estrat%C3%A9gico

17

Вам также может понравиться