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O TANQUE DE
FOSSILIZAÇÃO Marcello Guimarães Simões
Sabrina Coelho Rodrigues

Nessa atividade prática, os estudantes terão a oportunidade de MODALIDADE


acompanhar as diferentes fases que compreendem o processo de Grupos de 5 alunos.
fossilização.
TEMPO DE EXECUÇÃO
OBJETIVO 60 minutos semanais, durante 4 semanas.
Familiarizar-se com as fases do processo de fossilização, principal-
mente a morte, a necrólise, a dispersão e o soterramento; compre- CONHECIMENTOS PRÉVIOS
ender a importância da presença das partes duras nos organismos O professor e os alunos deverão estar familiarizados com os seguin-
para a probabilidade de fossilização; discutir os processos naturais tes temas: rochas sedimentares, deposição de camadas sedimentares
que podem contribuir para a destruição dos restos orgânicos, antes (ver capítulo O CICLO DAS ROCHAS), processo de fossilização, po-
deles se tornarem fósseis; entender os possíveis efeitos destorcidos tencial de fossilização de tecidos ou partes moles, potencial de fossi-
causados pelos processos acima, no registro fóssil, tornando-o um lização de partes duras (conchas e ossos) , etapas da fossilização (ver
documentário incompleto da vida pré- histórica. capítulo FÓSSEIS E PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO), tafonomia, ti-
pos de morte, necrólise, desarticulação e dispersão dos restos orgâ-
PÚBLICO-ALVO nicos, soterramento, e registro fóssil (ver capítulo TAFONOMIA:O
Estudantes do Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio. QUE TODOS ESTES FÓSSEIS ESTÃO FAZENDO AQUI?).

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MATERIAL O professor deverá preencher um recipiente vazio (aquário, bacia,
Um aquário vazio ou uma bacia grande; aproximadamente 5kg de balde) até a metade, com areia. Nessa etapa, o professor poderá re-
areia de construção (suficiente para encher o recipiente, aquário, ba- cordar com os alunos os conceitos de rochas sedimentares e forma-
cia, balde); 2 flores viçosas, coloridas, ainda com suas pétalas; 2 ga- ção das camadas e estratos nessas rochas. Cada grupo de alunos,
lhos pequenos com folhas; 2 cebolas (uma inteira e a outra cortada responsável por determinado resto orgânico (grupos 1 a 5), deverá
ao meio); 2 pepinos (um inteiro e o outro cortado ao meio); conchas anotar as principais características observadas nos grupos de orga-
de praia ou de rio, mortas e vazias; 1 colher ou espátula; 5 palitos de nismos, tais como presença de coloração e detalhes morfológicos e
sorvete; 1 cartolina, tesoura, cola e caneta; caderno de anotações; lo- da estrutura (dureza do esqueleto, partes articuladas, presença ou
cal adequado (beiral de janela, sacada), seguro, para deixar o experi- ausência de uma camada dura protetora). A seguir, cada grupo irá
mento exposto ao tempo, por 4 semanas. soterrar no recipiente, o seu resto orgânico, com o restante da areia.
Essa prática deverá ser realizada fora da sala de aula, a fim de que o
tanque de areia com os restos orgânicos soterrados permaneça sob
PROCEDIMENTO a ação da chuva, do sol e do vento.
Essa atividade foi planejada para ser realizada ao longo de, no mínimo, Ao final do soterramento, serão confeccionadas placas de identifica-
4 semanas, utilizando-se uma hora a cada semana. É importante que ção em cartolina e palitos de sorvete. Essas placas conterão a iden-
durante as semanas de acompanhamento, ou tificação apropriada do material soterrado. Importante, o palito de
seja, na segunda e na terceira semanas, o professor direcione, a identificação deverá ser colocado na areia de modo a demarcar a re-
cada grupo de alunos, questões referentes às fases do processo de gião onde o determinado resto orgânico foi soterrado. As fases do
fossilização. Algumas das questões que podem ser utilizadas pelo soterramento e da identificação deverão ser feitas pelos grupos in-
professor são mencionadas abaixo, no item questões para discussão. dependentemente, de modo que o grupo das flores possa acompa-
nhar o grupo das conchas e todos os demais, sucessivamente.
DESENVOLVIMENTO
Semana 1: Divida a sala de aula em 5 grupos de alunos. Idealmente, Semana 2: Com a supervisão do professor, cada grupo deverá ob-
recomenda-se que os grupos contenham até 5 alunos, entretanto, servar o tanque de fossilização, certificando-se que as identifica-
não há limite para o número máximo de alunos. Note que há 5 grupos ções estejam nos locais colocados na primeira semana. Caso algu-
de objetos a serem trabalhados: (1) flores, (2) galhos, (3) cebolas, (4) ma identificação tenha sido perdida, nova identificação deverá ser
pepinos e (5) conchas. Ao longo de toda a atividade, cada grupo de providenciada, a fim de que cada grupo saiba a região onde enter-
alunos será responsável por um dos 5 objetos, a ser sorteado pelo rou seus restos. Nessa fase, o professor deverá conduzir uma discus-
professor. são entre os grupos, questionando o que cada um espera encontrar

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de seus restos, após 1 semana. Estarão eles todos alterados? O pro- (3) Para o grupo das cebolas e dos pepinos, há diferença entre os in-
cesso de decomposição já começou? Considerando as fases de fos- teiros e os enterrados cortados ao meio?
silização, o que se espera das flores? E dos galhos, cebolas, pepinos Procure trabalhar o que aconteceria se o organismo enterrado fos-
e conchas? Note que essas questões são apenas para discussão, pois se um invertebrado desprovido de concha ou qualquer parte esque-
não haverá exumação dos materiais nessa fase. Em outras palavras, letal dura (por exemplo, uma medusa, um pepino-do-mar, uma mi-
o material permanecerá enterrado. As expectativas discutidas deve- nhoca, um molusco sem concha). Caso diferenças entre as metades
rão ser anotadas por grupo e retomadas após a quarta semana. e os pepinos inteiros tenham sido notadas, discuta o papel da cama-
Anotar também possíveis alterações no recipiente, causadas pela da protetora (casca ou concha) na preservação dos restos orgânicos.
chuva (se houver), pela presença de insetos e etc. (4) Para o grupo das conchas, alguma modificação foi observada?
(5) A coloração está mantida?
Semana 3: Nova visita ao tanque de fossilização sob a supervisão
do professor. As expectativas anotadas pelos grupos na segunda se- O professor deverá retomar as diferentes fases de fossilização enfo-
mana devem servir agora de ferramenta para o professor discutir cando o potencial de fossilização de tecidos ou partes moles e o po-
os conceitos tafonômicos de necrólise, dispersão e desarticulação. tencial de fossilização de partes duras (conchas) e as alterações na
Pergunta-se, mesmo após o soterramento, os processos de necróli- cor e morfologia dos restos.
se, dispersão e desarticulação podem atuar? Se sim, deverão atuar
igualmente entre os diferentes grupos soterrados?

Semana 4: É chegada a hora de desenterrar os restos. Sob a coor-


denação do professor, cada grupo deverá cavar com a colher ou es-
pátula cuidadosamente a areia na região onde enterraram os restos.
Um pincel macio, com cerca de 3 cm de largura pode auxiliar nessa
tarefa. Os restos encontrados deverão ser retirados e separados para
discussão. Após a retirada de todos os restos, nova descrição deverá
ser feita, considerando os seguintes pontos para discussão:
(1) Todos os restos foram encontrados?
(2) Para o grupo das flores e dos galhos, as pétalas ou folhas ainda
permanecem conectadas, articuladas?

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