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A lei do paralelogramo para a adição de vetores é tão intuitiva que sua origem é
desconhecida. Pode ter aparecido em um trabalho, agora perdido,
de Aristóteles (384--322 A.C.), e está na Mecânica de Herão (primeiro século d.C.)
de Alexandria. Também era o primeiro corolário no Principia Mathematica (1687)
de Isaac Newton (1642--1727). No Principia, Newton lidou extensivamente com o
que agora são consideradas entidades vetoriais (por exemplo, velocidade, força),
mas nunca com o conceito de um vetor. O estudo sistemático e o uso de vetores
foram fenômenos do século 19 e início do século 20.
Infelizmente, o Ausdehnungslehre tinha dois pontos contra si. Primeiro, era muito
abstrato, faltando exemplos explicativos e foi escrito em um estilo obscuro com
uma notação extremamente complicada. Mesmo depois de tê-lo estudado, Möbius
não tinha sido capaz de entendê-lo completamente. Segundo, Grassmann era um
professor de ensino médio sem uma reputação científica importante (comparado a
Hamilton). Embora seu trabalho tenha sido amplamente ignorado, Grassmann
promoveu sua mensagem nas décadas de 1840 e 1850 com aplicações em
eletrodinâmica e geometria de curvas e superfícies, mas sem muito sucesso geral.
Em 1862, publicou uma segunda edição revisada do seu Ausdehnungslehre, mas
também era escrito de maneira obscura e era muito abstrato para os matemáticos
de sua época e praticamente teve a mesma sina da primeira edição. No final de sua
vida, Grassmann distanciou-se da matemática e iniciou uma segunda carreira de
pesquisa muito bem sucedida, em fonética e lingüística comparada. Finalmente,
nas décadas de 1860 e 1870, oAusdehnungslehre começou lentamente a ser
entendido e apreciado e Grassmann começou a receber algum reconhecimento
favorável por sua matemática visionária. Uma terceira edição
do Ausdehnungslehre foi publicada em 1878, ano seguinte de sua morte.
Durante a metade do século 19, Benjamin Peirce (1809--1880) era, de longe, o mais
proeminente matemático nos Estados Unidos, e se referiu a Hamilton como, "o
monumental autor dos quatérnios". Peirce foi um professor de matemática e
astronomia em Harvard de 1833 a 1880 e escreveu um enorme livro
chamado System of Analytical Mechanics (1855; segunda edição 1872), no qual,
surpreendentemente não incluiu quatérnios. Em vez disso, Peirce expandiu o que
chamou de "esta maravilhosa álgebra do espaço" ao escrever seu livro Linear
Associative Algebra (1870), um trabalho totalmente de álgebra abstrata. Dizia-se
que quatérnios era o assunto favorito de Peirce e ele teve muitos alunos que se
tornaram matemáticos e que escreveram um bom número de livros e artigos sobre
o assunto.
James Clerk Maxwell (1831--1879) foi um proponente dos quatérnios perspicaz e
crítico. Maxwell e Tait eram escoceses, tinham estudado juntos em Edimburgo e na
Universidade de Cambridge e dividiam os mesmos interesses em física matemática.
No que chamou de "classificação matemática de quantidades físicas", Maxwell
dividiu as variáveis de física em duas categorias, escalares e vetoriais. Então, em
termos desta estratificação, apontou que usar quatérnios tornava transparente as
analogias matemáticas em física que tinham sido descobertas por Lord Kelvin (Sir
William Thomson, 1824--1907) entre o escoamento de calor e a distribuição de
forças eletrostáticas. Contudo, nos seus artigos, especialmente em seu muito
influente Treatise on Electricity and Magnetism (1873), Maxwell enfatizou a
importância do que descreveu como "idéias de quatérnios ... ou a doutrina de
vetores" como um "método matemático ... um método de pensar". Ao mesmo
tempo, apontou a natureza não homogênea do produto de quatérnios, e avisou
cientistas para não usar "os métodos de quatérnios" com seus detalhes envolvendo
os três componentes vetoriais. Essencialmente, Maxwell estava sugerindo uma
análise puramente vetorial.