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Teorias Organizacionais Clássicas e estruturalista

Para uma sociedade humana, as organizações, de algum modo está para atender as
necessidades básicas de indivíduo, seja tanto para serviços simples com de saúde,
segurança, diversão entretedimento, educação de todos os níveis, certamente tudo
depende de organização. Os objetivos e recurso são as palavras-chaves para a definição
de administração e tambem de organização, organização nada mais é do que um sistema
de recursos que procuram realizar para chegar a um objetivo, um processo que abrange
cinco tipos de conceito para para tomada de decisões , que são chamadas de processos
ou funções: planejamento, organização liderança, execução e controle, que tambem
pode ser chamada de processo de gestão.

Teorias Clássicas

Foram dominantes até ao final dos anos 30 e são contemporâneas do desenvolvimento


das primeiras grandes empresas industriais. Coincidem com uma época em que as
tecnologias são incipientes e de grande crescimento dos mercados, criando a
necessidade de um rápido desenvolvimento da capacidade de produção. É neste período
que surgem as primeiras empresas com sistemas de produção baseados no conceito de
linha de produção.
Todos os trabalhos realizados (Taylor, Fayol e Max Weber) pretendem descobrir as
regras ideais porque se deverão reger as organizações. O trabalho científico desenvolvido
era orientado no sentido de revelar essas regras que servirão como normas absolutas a
aplicar pelos gestores. Qualquer desta abordagem tentou desenvolver um modelo
explicativo do funcionamento das organizações, assentando a sua conceptualização num
sistema fechado isolado do meio exterior e centralizado na tecnologia operativa. A lógica
dominante é a procura da máxima eficiência através da optimização do sistema produtivo
interno. A perspectiva é estritamente de produção, sendo ignorada a atuação da
organização nos diversos mercados.
Todas as abordagens que se enquadram nas Teorias Clássicas assentam a sua visão da
teoria das organizações nos três grandes princípios seguintes:

- Descoberta das regras ideais de funcionamento.


- Organização como sistema fechado, centrado na tecnologia, cujo objetivo
único é a procura de eficiência do sistema produtivo.
O indivíduo deve adaptar-se à máquina, deve complementá-la e contribuir decisivamente
para a optimização de sistema produtivo.

Administração Científica (Taylor)

Frederick W. Taylor é o pai da Organização Científica do Trabalho e a sua abordagem


é a que mais claramente se orienta para o estudo do sistema de produção fabril.

Deve-se a Taylor a apresentação do primeiro livro que, de forma sistematizada e


científica, aborda os princípios e a prática de gestão – “ Princípios da Gestão Científica”
publicado em 1911.

De acordo com Taylor o principal objetivo das organizações é assegurar ao empregador


e a cada empregado a prosperidade máxima.

Escola Anatómico-Descritiva (Teoria Clássica – Fayol)

Embora com base conceptual idêntica à de Taylor, Henry Fayol desenvolveu a sua
teoria numa perspectiva global, sendo os seus princípios que expôs no seu livro” Teoria
Geral da Administração” que publicou em 1916, destinados à organização como um todo.

Fayol vai preocupar-se fundamentalmente com a análise da estrutura hierárquica das


organizações, pondo acento na linha de comando da qual dependeria todo o bom
funcionamento organizacional.
Fayol dividiu as operações empresariais em seis funções fundamentais: comercial,
técnica, segurança, contabilidade, financeira e administração.

Na prática Fayol definiu um conjunto de regras a que deve obedecer a estrutura interna
de qualquer organização assentes num conjunto de 14 princípios gerais de gestão
(administração), nomeadamente:

- Divisão do trabalho;
- Autoridade;
- Disciplina;
- Unidade de comando;
- Unidade de Direção;
- Subordinação do interesse individual ao conectivo;
- Remuneração;
- Centralização;
- Cadeia de Comando;
- Ordem;
- Equidade;
- Estabilidade de Emprego;
- Iniciativa.
-

Modelo Burocrático da Organização (Max Weber)

Ao contrário de Taylor e Fayol, Max Weber não é um gestor profissional, mas sim um
académico alemão – sociólogo.

Weber vai aplicar às organizações o seu método de análise que consiste na definição de
um tipo ideal de organização. A organização “weberiana”, apelidada de burocracia, é do
tipo racionalizada em que existe predeterminação total a todos os níveis.

Uma vez definidos os objetivos e atividades da organização é possível formular um


sistema de regras e de papéis a serem desempenhados por todos os membros da
organização. O indivíduo tem apenas de seguir comportamentos prefixados, geralmente
por escrito. Tudo está definido e todas as situações estão previstas – para todas as
perguntas há uma resposta.

Apesar da carga negativa que existe hoje associada à palavra burocracia, a Burocracia de
Weber assentava num conjunto de características que são cruciais para a sua
sustentabilidade e funcionalidade que ainda hoje estão presentes nas organizações,
nomeadamente:

- A avaliação e seleção dos funcionários;


- Remuneração regular dos funcionários Carreira Regular dos funcionários;
- Separação da propriedade do cargo;
- Divisão do trabalho;
- Hierarquia da autoridade.

Uma organização assente nos princípios de Weber tem um grande perigo: a passagem
das regras de funcionamento a objetivos da organização, sendo os verdadeiros objetivos
esquecidos pelos colaboradores, e apresenta ainda várias disfunções como o excesso de
formalismo, a resistência a mudanças, a despersonalização do relacionamento, a super
conformidade com rotinas e procedimentos e a grande dificuldade no atendimento ao
cliente e conflitos com o público.

Teoria Estruturalista

A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 1950 como um desdobramento


das análises dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as
teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas.
Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com seu ambiente,
que é a sociedade maior. Daí a sociedade de organizações caracterizada pela
independência entre as organizações. Surge um novo conceito de organização e um novo
conceito do homem: o homem organizacional que desempenha papéis simultâneos em
diversas organizações diferentes.
A análise das organizações sob o ponto de vista estruturalista é feita dentro de uma
abordagem múltipla e globalizante: tanto a organização formal como a informal devem
ser compreendidas, bem como as recompensas e sanções materiais e sociais devem ser
consideradas no comportamento das pessoas; todos os diferentes tipos de organizações
devem ser levados em conta, os diferentes níveis hierárquicos devem ser abrangidos pela
análise organizacional, bem como as relações externas da organização com outras
organizações.
A análise organizacional, dentro dessa abordagem múltipla e globalizante, é facilitada
com a utilização de tipologias organizacionais, assunto em que os estruturalistas são
mestres: Etzioni, Blau e Scott sugerem tipologias simples e unidimensionais para analisar
e comparar organizações.
Para avaliar a realização das organizações, os estruturalistas estudam os objetivos
organizacionais que representam as intenções das organizações. O seu alcance mostra
até que ponto as organizações são eficazes e bem-sucedidas.
A Teoria Estruturalista inaugura os estudos do ambiente dentro do conceito de que as
organizações são sistemas abertos em constante interação com seu contexto externo.
Até então, a teoria administrativa havia se confinado aos estudos dos aspectos internos
da organização dentro de uma concepção de sistema fechado.
Todavia as organizações não funcionam dentro de um mar de rosas. Existem conflitos e
dilemas organizacionais que provocam tensões e antagonismos envolvendo aspectos
positivos e negativos, mas cuja resolução conduz a organização à inovação e à mudança.
Numa avaliação crítica do estruturalismo dentro da administração, com seus aspectos
positivos e suas restrições e limitações, conclui-se que está é uma teoria de transição em
direção à Teoria de Sistemas.

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