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3. MONTAGEM DOS ANÉIS DE RODAMENTO E DAS VIROLAS DE SUPORTE


3.1 Virolas de suporte
3.2 Preparativos
3.3 Montagem dos anéis de rodamento nas virolas
3.4 Montagem dos anéis de rodamento nas virolas através de blocos
de suporte de aço
3.5 Vedação entre o anel de rodamento e o casco do forno
3.6 Fixação provisória dos anéis de rodamento
3.7 Controle

4. MONTAGEM DAS VIROLAS LEVES


4.1 Virolas padrão
4.2 Virola junto ao resfriador Unax

5. CONTROLE DA EXCENTRICIDADE DAS VIROLAS


5.1 Geral
5.2 Virolas de suporte
5.3 Junções soldadas

6. CENTRALIZAÇÃO/ALINHAMENTO DAS VIROLAS ANTES DA SOLDAGEM


6.1 Geral
6.2 Virola 1
6.3 Junção de 2-1 e 3-2
6.4 Junção de 4-3
6.5 Tolerâncias

7. NIVELAMENTO DE CONTROLE ANTES DA SOLDAGEM

8. SOLDAGEM DAS COSTURAS CIRCULARES

9. SOLDAGEM DAS GUIAS DO ANEL DE RODAMENTO


9.1 Controle dos comprimentos dos compartimentos do forno
9.2 Correção da posição dos anéis de rodamento
9.3 Montagem final dos anéis de rodamento

10. REMOÇÃO DOS RESGUARDOS

11. LEGENDA DOS ESBOÇOS


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OBSERVAÇÃO!

A presente instrução trata de situações que, de acordo com nossa


experiência, são de ocorrência mais provável. Não é viável uma
enumeração exaustiva de todas as situações cabíveis, que possam
ocorrer durante a operação da máquina.

Consequentemente, se ocorrer uma situação, cuja ocorrência não


está prevista nesta instrução, e com a qual o cliente não está
familiarizado/ou não se sente capaz de resolver, recomendamos que
a FLS seja contatada sem demora para recomendações a respeito da
ação apropriada.

1. GERAL

As presentes instruções descrevem a montagem do casco do forno e


dos anéis de rodamento, a centralização do casco do forno e a
soldagem dos guias dos anéis de rodamento.

Antes da montagem do casco do forno é essencial que as placas de


assento, os mancais e os rolos de suporte sejam alinhados
corretamente e que as placas de assento sejam concretadas de
acordo com as instruções relevantes. A ordem das prioridades
individuais depende das condições locais.

É procedimento padrão começar com a parte do forno que suporta a


coroa dentada da estação de acionamento, de modo que o dispositivo
de giração lenta possa ser acionado tão logo quanto possível.

Segue-se este procedimento na presente instrução, não obstante que


o procedimento, essencialmente, é o mesmo para qualquer ponto
inicial da montagem.

2. PREPARATIVOS PARA A MONTAGEM

2.1
Condições de montagem

Os seguintes fatores requerem atenção e avaliação antes da


colocação das virolas nos suportes:

A. Suficiência das facilidades de transporte?


As virolas de entrada e saída são especialmente importantes a este
respeito.
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B. Disponibilidade dos dispositivos de levantamento requeridos?


Ver a instrução para equipamentos auxiliares para a montagem

C. As virolas fornecidas são soldadas em unidades razoavelmente


grandes?
Para a soldagem das virolas, ver a instrução para soldagem autom
ática.

OBSERVAÇÃO!

O número de virolas que podem ser soldadas com vantagem no chão é


limitado. Se as virolas forem compridas demais, pode tornar-se
difícil - durante a soldagem subsequente das virolas - cumprir a
faixa especificada de folga para a excentricidade axial dos anéis
de rodamento. Ver o formulário U-4795 no relatório de inspeção com
comentários.

2.2

Giração lenta do forno durante a montagem.

A estação de acionamento do forno e o acionamento do forno devem


ser montados provisoriamente na primeira oportunidade, de modo que
o forno possa ser girado através do dispositivo de giração lenta.
Para a soldagem automática das costuras, o dispositivo de giração
lenta deve estar disponível para obter a velocidade correta de
giração. Visto que a giração é necessária também para a montagem e
o alinhamento da coroa dentada do acionamento do forno, deve ser
possível girar o forno usando guindastes e guinchos.

Deve ser possível girar as virolas em todo o seu comprimento na


centralização das mesmas antes da soldagem das costuras
circulares.

A instrução para equipamento auxiliar de montagem contém dados


para os guindastes e guinchos necessários para a giração do forno.

Onde são usados guindastes e guinchos para a giração do forno,


estes dispositivos devem exercer um impulso para cima para reduzir
a fricção nos mancais. Por ex., colocar dois guinchos no guindaste
de montagem ou num mastro. Quando girado, o forno deslizará para
baixo em direção da saída, pois os rolos de suporte estarão
praticamente paralelos à linha de centro do forno. Para compensar
este fenômeno, deve ser aumentada a posição das virolas indicada
no desenho de arranjo com 50-100 mm na direção da extremidade de
entrada.
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Verificar se todos os mancais dos rolos de suporte do forno estão


cheios de óleo antes de iniciar a giração do forno. Os munhões dos
eixos dos rolos de suporte não devem ser "secos" quando for
iniciada a giração. Um tipo de óleo, similar àquele aplicado nos'
mancais dos rolos de suporte, deve ser derramado nos munhões
imediatamente antes da operação de giração lenta do forno.

Os rolos de suporte nunca devem ser colocados num ângulo de


esguelha. Colocar os rolos de guia na sua posição superior, isto
é, para cima contra a caixa de fumaça.

2.3

Inspeção das virolas


2.3.1

A subdivisão do casco do forno em virolas, necessária por motivos


de transporte, é indicada no desenho de despacho.

Verificar os comprimentos das virolas fornecidas e anotar os


mesmos no formulário U-4695 no relatório de montagem. Visto que os
anéis de rodamento podem ser deslocados axialmente no casco do
forno soldado definitivamente, é difícil que divergências nos
comprimentos das virolas tenham influências sobre a distância
entre as linhas de centro das placas de assento. Neste caso, o
desenho de arranjo deveria ter sido revisado quando foram
efetuadas as medições de controle na oficina; é entretanto
recomendável verificar as medidas.

Verificar também a largura dos anéis de rodamento e o diâmetro


externo. Estas medições devem ser indicadas também no formulário
U-4695 no relatório de montagem.

2.3.2
Todas as virolas levam marcas irmanadas e números. O número mais
baixo é usado para a virola de entrada do forno.

No interior das virolas há uma linha pintada de branco com pontas


de flecha. Uma vez colocadas e montadas as virolas nos suportes,
estas linhas brancas devem formar uma linha ininterrupta e todas
as pontas de flecha devem apontar na direção da entrada do forno.

Usar o desenho do casco do forno e eventualmente o desenho de


despacho ou marcação para verificar se a linha branca nas virolas
possui a orientação correta com relação aos furos de parafusos
para peças internas, portas de inspeção, etc. Os furos dos
parafusos para as peças internas devem ser colocados corretamente
um com relação ao outro e relativo à direção de rotação do forno.
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2.3.3

Em ambas as extremidades. as virolas são escoradas através de uma


cruz de reforço para evitar danos durante o transporte. Em virolas
para serviço pesado é montada também uma cruz no centro da virola.

Usar um calibre de pontas padrão para verificar se as virolas


foram deformadas durante o transporte e controlar também se seu
corte transversal continua circular nas faces de extremidade. Em
caso afirmativo, é recomendável deixar as cruzes de reforço
permanecer nas virolas até que as mesmas sejam alinhadas e
montadas e até que a soldagem do primeiro cordão inferior das
costuras circulares esteja completa.

2.3.4

Caso fique constatada uma deformação severa das virolas, por ex.
danos ocorridos durante o transporte, a FLS-H deve ser notificada
sobre a natureza e extensão da deformação para avaliar a
responsabilidade eventual dos danos.

Um alinhamento é necessário caso o corte transversal de uma virola


seja danificado. Cortar a cruz de reforço e alinhar o corte
transversal através de macacos ou pinos de tração. Pode tornar-se
necessário aquecer a virola. Usar os pinos de tração se o
alinhamento for efetuado junto com a montagem.

2.3.5

OBSERVAÇÃO!

As cruzes centrais de reforço montadas em virolas de serviço


pesado sempre devem continuar montadas até que sei a terminada a
montagem dos anéis de rodamento.

2.3.6

Verificar se os chanfros de solda das virolas, conforme


estipulado, não são pintados na virola pelo menos 50 mm afastados
da borda da virola. Ferrugem e contaminantes devem ser removidos
dos chanfros de solda. Se, inadvertidamente, os chanfros forem
pintados, a pintura deve ser tirada com muito cuidado, pois a
resistência da soldagem fica diminuída pelos gases produzidos em
conexão com a queima de tinta.

Montaqem das virolas

Para a montagem das virolas no chão ou durante a montagem, usar as


ferramentas auxiliares mostradas na Fig.1.
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Antes de iniciar a montagem das virolas, o supervisor da montagem


deve inspecionar cuidadosamente as soldagens aplicadas para a
fixação dos ferros de montagem e ajuste no casco do forno. A
dimensão "a" estipulada (ver a fig. 1 e o desenho das ferramentas de
montagem) e a extensão e qualidade das soldagens tem que ser
cumpridas.

Na oficina, os ferros de montagem (02) foram fixados através de


soldagem no lado interior de ambas as extremidades da virola sendo
posicionados de tal maneira que os ferros de montagem estejam
colocados opostos aos ferros iguais nas virolas adjacentes.

Os ferros de montagem podem ser juntados através da inserção de


pinos de tração (01) entre os ferros de montagem nas duas virolas.

Durante a montagem, os ferros de ajuste (03), chamados também de


“cavalos", são soldados no interior das virolas em locais onde isto
é necessário para centralizar as duas virolas, uma com relação à
outra. Entretanto, pelo menos 4 ferros de ajuste sempre devem ser
colocados na mesma seção de tubo para evitar cisalhamento.

Pinos de tração e ferros de ajuste são incluídos no fornecimento nas


quantidades necessárias.
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3. MONTAGEM DOS ANÉIS DE RODAMENTO E DAS VIROLAS DE SUPORTE

3.1

Virolas de suporte

As seções de suporte do forno são virolas pesadas, usinadas, com


ou sem blocos de suporte.

Se uma virola está equipada com blocos de suporte, os mesmos são,


normalmente, colocados na virola na oficina. Em toda forma, os
blocos de suporte são sempre fornecidos com marcas irmanadas com
as virolas para a identificação inconfundível do relacionamento
entre suporte/bloco e o posicionamento do bloco de suporte
individual na circunferência.

OBSERVAÇÃO!

Se já terminou a montagem da torre de ciclone ou da caixa de


fumaça pode tornar-se necessário, por motivos de espaço,
posicionar a virola leve de entrada (virola no.1) antes da
montagem da virola para serviços pesados para o suporte superior.
Levantar a virola no. 1 até que a altura esteja quase correta e
apoiá-la de tal maneira que a virola pesada possa ser montada sem
problemas.

3.2

Preparativos

Remover rebarbas, o agente inibidor de ferrugem e sujeira dos


anéis de rodamento e suas faces de contato contra a virola/blocos
de suporte. Usar um solvente apropriado, p.ex. ESSO Solvesso 100,
terebentina ou um solvente similar alifático. Querosene não deve
ser usado devido as suas características promotoras de ferrugem.

Verificar se as faces de contato na virola/blocos de suporte estão


sem defeitos Qualquer estrago sofrido durante o transporte deve
ser consertado.

Pode ocorrer uma ruptura dos blocos de suporte ou da virola


durante a giracão lenta se as faces de contato estiverem
defeituosas.

Todas as faces de contato devem ser untadas com um lubrificante


especial fornecido especificamente para esta finalidade. O
lubrificantes normalmente fornecido é PBC (Poli-Butilo-Cuprisilo,
da Poul Products, Inglaterra), porém os seguintes produtos podem
ser usados também:
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Kluber Lubrificação : Grafloscon, Wolfracoat C


Reiner Chemie : Ceplattyn,HT
Molyb-Alloy : 491-C
Chestertor : Nickel Anti-Seize Compound
Achesons Colloids Company : Oildag
Never-Seez Compound Corp. : Never-Seez

A cruz de reforço no meio da virola deve continuar montada até que


esteja montado o anel de rodamento.

IMPORTANTE!

Durante esta operação, deve-se tomar cuidados especiais para


impedir a entrada de sujeira, respingos de solda, etc. na área
entre o anel de rodamento e a virola (blocos de suporte), visto
que objetos estranhos neste local podem causar rupturas.

3.3

Montagem dos anéis de rodamento nas virolas

Podem ser aplicados dois métodos para a montagem dos anéis de


rodamento. O método aplicado depende da capacidade de levantamento
disponível na instalação.

A. Montar o anel de rodamento na virola com a virola travada no


chão

B. Montar o anel de rodamento nos rolos de suporte e conduzir a


virola através do anel de rodamento.

O método “A" é a melhor opção, porém é sempre necessário assegurar


que o peso total das virolas e do anel não ultrapasse a capacidade
de levantamento.

O método "B" é usado principalmente para a montagem de fornos


grandes. O método é mais complicado, pois a inclinação da virola
deve corresponder à inclinação do anel de rodamento, quando a
virola é conduzida através do anel de rodamento, e é necessário,
através de correções durante toda a operação, assegurar que a
linha de centro da virola dentro do anel de rodamento coincida com
a linha de centro do anel de rodamento.

Quando se usa estropos no anel de rodamento é importante proteger


as superfícies; do mesmo contra estragos; isto se faz inserindo
coxins de calço de madeira ou objetos similares entre os arames de
levantamento e o anel de rodamento.
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3.3.1

A montagem do anel de rodamento no chão deve ocorrer como segue:

Colocar a virola em dois blocos que são posicionados de tal maneira que o
anel de rodamento possa ser conduzido tão longe sobre uma extremidade da
virola que torna-se possível colocar blocos embaixo da virola no outro
lado do anel de rodamento.

Conduzir o anel de rodamento sobre a virola, muito próximo aos blocos e


providenciar um suporte estável do anel de rodamento.

Agora, colocar blocos embaixo da extremidade livre da virola e remover um


dos blocos originais. É muito importante que a virola seja colocada na
posição horizontal.

Seguir agora o procedimento de controle descrito na seção 3.3.3 e


posicionar a virola na sua posição correta no anel de rodamento conforme
descrito na seção 3.3.4.

3.3.2

A montagem da virola no anel de rodamento com o mesmo colocado em rolos de


suporte pode ser efetuada como segue:

Girar a virola de suporte no chão de modo que a linha branca com a flecha
apontando na direção da entrada do forno seja colocada no fundo da virola.

Levantar a virola e centralizá-la cuidadosamente com o anel de rodamento.


Ver o anexo II.

Agora, empurrar a virola através do anel de rodamento. Sempre assegurar


que exista um vão entre o casco do forno e o anel de rodamento sobre toda
a circunferência.

Quando um dos dois estropos, usados para suspender o forno durante o


deslocamento, atingir o anel de rodamento, o estropo deve ser afrouxado de
modo que a virola apoie no anel de rodamento. Transferir agora o estropo
para o outro lado do anel de rodamento. Ver o anexo III.

O procedimento de montagem para o anel de rodamento está descrito abaixo

A virola deve ser apoiada em ambas as extremidades, p.ex. com dormentes de


via férrea, uma vez montado o anel de rodamento na virola.
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3.3.3

OB5ERVAÇÃO!

Não obstante o método usado, é uma regra fixa que:

A operação deve ser parada Quando o anel de rodamento entrar em


contato com a face de suporte. Neste ponto o supervisor da
montagem deve verificar:

- se todas as partes foram cuidadosamente limpas, conforme


enfatizado acima.

- se a inclinação da virola e do anel de rodamento são idênticas.

- se a seção transversal da virola está totalmente centralizada


com relação ao anel de rodamento.

- se as partes foram totalmente lubrificadas com o lubrificante


fornecido

- se a seção transversal da virola é circular.

Teoricamente, o diâmetro diferencial entre a virola e o anel de


rodamento está na faixa de 2-8 mm. levando em consideração a folga
relativamente pequena entre a virola e o anel de rodamento, é
muito importante assegurar a circularidade máxima da seção
transversal da virola para evitar complicações durante a montagem.
Além disso, é crucial para evitar rupturas entre o anel de
rodamento e a face de suporte. Ver a seção 2.3.5.

Caso a virola não esteja totalmente circular, podem ser removidos


alguns dos blocos do anel de rodamento na parte superior da
virola.
Uma vez posicionado o anel de rodamento/virola, os blocos
desmontados podem ser instalados novamente na posição superior
onde a folga é maior. A cruz no meio da virola deve ser removida
se for necessário.

3.3.4

Uma vez terminado o procedimento de controle, pode ser iniciada a


própria operação de montagem.

Colocar o anel de rodamento na sua posição correta. se for necessá


rio através dos macacos indicados na fig.2. A face de suporte
possui uma linha riscada por via de uma punção de marcar. Durante
a montagem, medições devem ser feitas a partir desta linha até a
borda de frente do anel de rodamento em vários pontos na
circunferência. A dimensão "X" deve ser a mesma em todos os
lugares para assegurar que o anel de rodamento não emperre, porém
de modo que o anel seja colocado em ângulo reto com a face de
suporte.
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Fig.2

3.4

Montagem dos anéis de rodamento nas virolas através de blocos de


suporte de aço

O procedimento de montagem para anéis de rodamento equipados com


blocos de suporte é essencialmente idêntico àquele descrito na
seção 3.2.

Os blocos sempre possuem um número que indica sua posição exata.

Por exemplo, bloco no. 204 fica colocado na seção de suporte no. 2
em local
204.

Na maioria dos casos, os blocos são premontados sendo entregues


parafusados às virolas respectivas. Em alguns casos, o
fornecimento inclui um conjunto de coxins de 1 mm que devem ser
montados juntamente com os blocos.

Se não forem premontados, os blocos, e se incorporados os coxins,


devem ser montados durante o trabalho de montagem. Se for
necessário, é possível omitir a montagem de 2 x 2 blocos na linha
de centro horizontal do forno para facilitar a montagem do anel de
rodamento.

Os blocos e o lado interior do anel de rodamento devem ser


lubrificados conforme mencionado na seção 3.1. Subsequentemente, o
anel de rodamento é colocado, se for necessário, através de 3-6
parafusos conforme indicado na Fig.3. Durante a operação, a
distância (x) entre a linha de referência riscada e punçoada e o
anel de rodamento deve ser medida.
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Fig. 3

Posicionar o anel de rodamento tão próximo ao centro dos blocos de


suporte quanto possível.

Agora, montar todos os parafusos (25), buchas (23) e placas de


retenção (24).

Antes da montagem, PBC deve ser aplicado nos parafusos no lado


inferior das cabeças de parafuso. PBC (ver a seção 3.2) é um
agente de vedação utilizado para impedir a entrada de água no
forno durante a montagem, provocando danos no revestimento.
Apertar os parafusos para o torque especificado, porém os mesmos
não devem ser travados.

3.5

Vedação entre o anel de rodamento e o casco do forno

É muito importante que o acesso de partículas à área entre os


anéis de rodamento seja totalmente evitado durante a montagem.
Tais partículas podem causar rupturas sérias nos blocos de suporte
quando o forno for colocado em marcha.

Todas as fendas devem ser limpas através de expulsão de gases


queimados. Encher todas as fendas entre o anel de rodamento e os
blocos de suporte com um material apropriado de adaptação fácil
como por ex. isopor (poliestireno expandido),! ver a fig.4.

Os resguardos não devem ser removidos até que seja iminente a


partida do forno. Ver a seção 11.
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Fig. 4

3.6

Fixação provisória dos anéis de rodamento

Uma vez montado o anel de rodamento e colocado no meio da virola


de suporte, o anel de rodamento deve ser fixado provisoriamente
nesta posição.

Os blocos de retenção devem ser retidos através dos parafusos de


montagem (22). O meio de fixação consiste de no mínimo 4 guias em
cada lado do anel de rodamento.

Os guias podem ser cantoneiras, ou os ferros de ajuste


mencionados (cavalos) (03) soldados nos blocos de suporte ou na
virola de serviço pesado. Ver a Fig.5.

Fig. 5
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Verificar se os blocos de suporte, nos quais devem ser soldadas


as guias de montagem, estão posicionados de modo que as buchas
(23) estejam centradas nos furos dos blocos de suporte.

A fixação adicional dos blocos de suporte, nos quais estão


soldados as guias de montagem, pode ser efetuada no(s) suporte(s)
equipado(s) com um dispositivo de empuxo.

Isto se faz removendo as buchas (23) e fabricando alguns discos


com uma espessura de 10 mm (0 80 mm) de modo que os blocos de
suporte possam ser fixados; no casco do forno com os parafusos
(25). Uma vez completada a operação de montagem, os discos são
removidos e substituidos pelas buchas conforme feito no restante
dos blocos de suporte.

Na soldagem das guias no seu lugar, a distância entre as


soldagens e o anel de rodamento deve ser no mínimo de 100 mm.
Esta distância é necessária para permitir o deslocamento
subsequente do anel de rodamento para a posição correta sem o
anel de rodamento entrar em contato com a zona de soldagem.

o anel de rodamento e o vão entre os anéis de rodamento e a


virola/blocos de suporte deve ser protegido contra respingos de
solda.

3.7

Controle

Após a montagem do anel de rodamento, examinar a superfície do


anel de rodamento e dos rolos de suporte e remover qualquer
respingo de solda depositado na superfície apesar dos cuidados
tomados durante a montagem. Desta maneira serão evitados estragos
da pista de funcionamento dos rolos de suporte durante a giração
subsequente.

4. MONTAGEM DAS VIROLAS LEVES

4.1

Virolas padrão

Montar as virolas entre os suportes e na entrada e saída após a


colocação de todos os anéis de rodamento nos rolos de suporte com
as virolas pesadas de suporte montadas nos anéis de rodamento e
apoiadas por dormentes de via férrea ou objetos similares.

Iniciar com a virola leve que suporta a coroa dentada do


acionamento do forno.
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lembrar-se :sempre de virar a virola no chão de modo que a linha


branca seja colocada no fundo.

Levantar a virola com o guindaste de modo que a mesma fique


centralizada com a virola pesada. Caso as linhas brancas nas duas
virolas não coincidam exatamente, a virola suspensa do guindaste
deve ser virada. Isto se faz afrouxando ou puxando uma das talhas,
segurando a virola até que as duas linhas fiquem deitadas na mesma
geratriz.

Verificar novamente se a virola em questão é a certa e se sua


orientação é correta. Usar o desenho do forno para o controle para
eliminar o risco de que a linha branca esteja incorreta. Assegurar
sempre que os furos de parafuso para as peças internas, se houver,
sejam colocados corretamente com relação uns aos ou1:ros, bem como
com relação ao sentido de rotação do forno.

Juntar as duas virolas conforme descrito na seção 2.4, e


providenciar um suporte embaixo da extremidade livre da virola,
conforme mostrado na fig. H no anexo IV.

Manobrar o guindaste de montagem para a posição de montagem da


virola subsequente e montar esta virola e as virolas adjacentes da
mesma maneira até que as virolas juntas cubram os dois fundamentos
mais perto ao acionamento do forno.

Simultaneamente, deve ser instalado o acionamento do forno. Ver


instrução separada.

Na hora que o casco do forno se estender em dois fundamentos,


podem ser aliviados os suportes embaixo das extremidades suspensas
nas virolas, com relação àqueles para as primeiras virolas, mas é
importante apoiar de maneira apropriada as virolas com
extremidades colocadas mais que 10-15 metros afastado do centro do
anel de rodamento.

Prosseguir com a montagem das virolas, inicialmente contra a


entrada e, subsequentemente, do acionamento do forno e a jusante
na direção da plataforma do queimador. Ver a seção 4.2.

4.2

Vjrola junto ao resfriador Unax

Em fornos Unax equipados com um suporte embaixo do resfriador


Unax, o procedimento para a instalação das virolas inferiores
depende da viga tubular ser montada ou não.
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A montagem da viga tubular antes da montagem do casco do forno, ou


subsequente à mesma, está descrita na instrução de montagem para a
plataforma do queimador.

Se a viga tubular está montada e se o anel de rodamento inferior


está posicionado nos seus rolos de suporte, são aplicáveis dois
métodos para a montagem das virolas inferiores.

As virolas curtas podem ser soldadas no chão, sendo


conduzidas, subsequentemente, quando montadas, sobre a viga
tubular.

Para esta operação será necessária uma capacidade substancial de


guincho e, de preferência um guindaste de pórtico. Além disso, é
essencial que a montagem seja completada antes da montagem do anel
de rodamento II e das virolas entre os suportes II e III.

As virolas inferiores podem também ser conduzidas sobre a viga


tubular uma por uma com a montagem subsequente das virolas.
Entretanto, isto requer o recorte de furos na viga tubular,
através dos quais pode ser efetuada a soldagem das costuras
circulares. Os furos devem ser tão grandes que o percurso interno
das junções possa ser soldado. A posição dos furos é indicada na
lista de peças para a plataforma do queimador. Quando as virolas
forem passadas sobre a viga tubular devem ter a mesma inclinação
que a viga. Isto aplica-se em particular à virola inferior, pois
sua seção superior usinada deve passar através do anel de
rodamento e a viga tubular.

5. CONTROLE DA EXCENTRICIDADE DAS VIROLAS

5.1

Geral

Após a junção das virolas deve ser controlada a orientação das


peças com relação à linha de centro do forno. Medições devem ser
efetuadas quando o casco do forno demonstrar uma temperatura
uniforme sobre toda a circunferência, isto é, de preferência bem
cedo pela manhã. Se a montagem está sendo efetuada junto a um
forno em operação, são necessários resguardos para a proteção
contra a radiação de calor.

O controle de posição das virolas é efetuado com base nos


diagramas polares desenhados nas virolas de suporte e junto às
juntas soldadas na hora da giração lenta do forno.
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Consequentemente, todos os munhões dos rolos de suporte devem ser


cuidadosamente lubrificados com óleo – a qualidade deve ser a mesma
que aquela usada no mancal – antes do início da giração lenta.

Visto que o objetivo principal é minimizar a giração lenta, é


recomendável controlar simultaneamente todas as virolas de suporte e
as junções, enquanto o forno estiver sendo girado.

Para evitar o deslocamento de virolas durante a giração é possível


soldar ferros chatos de 100 x 25 mm sobre as junções, no interior do
casco do forno, usando 6-8 soldagens por junção. Este procedimento é
adotado no manuseio de grandes comprimentos de compartimentos,
implicando no carregamento pesado dos parafusos de tração. Ver a
fig.6.

Fig. 6

Antes do alinhamento, os ferros chatos são soldados no seu lugar


apenas num lado da junção e não devem ser fixados através de soldagem
no outro lado até que seja terminado o alinhamento.

5.2
Virolas de suporte

Efetua-se, principalmente, o controle e alinhamento do casco do forno


para assegurar que a linha de centro para todas as virolas e anéis de
rodamento coincida com a linha de centro do forno. É de importância
especial que as virolas de suporte sejam centralizadas com exatidão,
pois a posição correta dos anéis de rodamento depende disso.
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Consequentemente, verificar inicialmente se os anéis de rodamento estão


instalados corretamente nos blocos de suporte ou na virola. As medições
devem ser efetuadas da linha riscada com punção até os lados dos anéis
de rodamento:: verificar que a medida seja mantida sobre toda a
circunferência.

Executar agora dois diagramas polares em cada virola de suporte, um em


cada lado do anel de rodamento junto à borda mais afastada do bloco de
suporte, ou se não há blocos de suporte montados, na borda mais
afastada da parte usinada da virola.

5.2.1

Um alto grau de exatidão é requerido quando da execução dos diagramas


polares nos blocos de suporte.

Usar um calibre de profundidade similar àquele indicado na fig.7, e


medir de um ponto fixo e contra os blocos de suporte na direção do
centro do forno. Por ex. de um quadro consistindo de cantoneiras com
uma guia soldada conforme mostrado na figo 7. É muito importante que a
língua do calibre de profundidade seja guiada de modo que a medição
seja efetuada constantemente na mesma direção contra os blocos de
suporte.
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O número de blocos de suporte depende do diâmetro do forno e do


anel de rodamento no suporte em questão. Para os fornos da FLS,
os anéis de rodamento são providos de 24, 28, 30, 32, 34, 36, 38,
40, 42 ou 44 blocos de suporte.

Será suficiente executar as medições em 24 blocos de suporte


distribuídos uniformemente na circunferência do forno.

Por ex., se o anel de rodamento possuir 28 blocos, nenhuma


medição será efetuada cada 7 bloco; quando equipado com 32 blocos
a medição deve ser omitida cada 4 bloco, e se o número de blocos
for 36, pula-se a medição de cada 30 bloco. Para diâmetros
maiores com 40 ou 44 blocos montados, 16 e 20 blocos,
respectivamente, ficam sem medição, distribuídos uniformemente na
circunferência, por ex. conforme mostrado na fig.8, onde as
flechas indicam os blocos onde medições devem ser efetuadas.

Fig. 8

Por ex., as medições podem ser tiradas da seguinte maneira,


usando o formulário U-4795 do relatório de montagem.

Achar um bloco de suporte que está alinhado com as portas de


inspeção do forno ou possui outro ponto de referência fixo no
forno. Este bloco deve ser marcado com o número 24. A mesma
identificação deve aparecer em todos os suportes.

Girar o bloco n° 24 até sua posição inferior e efetuar a primeira


medição (pos 24) neste bloco.

As medições devem ser tiradas em ambos os lados do bloco de


suporte conforme indicado na página 1 do formulário. Os dados da
medição devem ser registrados no formulário de inspeção nas
colunas LEITURA 1 (lado de entrada) e LEITURA O (lado de saída).
18095-11

Girar o forno até o próximo bloco estar na sua posição inferior e marcar
este bloco de 1. (pos. 1).

No formulário, verificar se medições são necessários neste bloco. Conforme


indicado na tabela, a medição no bloco n° 1 deve ser omitida apenas se o
anel de rodamento possuir 44 blocos.

A giração do forno, a marcação dos blocos e a medição nos blocos


mencionada na tabela devem continuar até o bloco n° 24 passar novamente
pelo ponto de medição.

No lado da entrada os blocos de suporte são carimbados com números, mas


estes números não tem relação a qualquer ponto fixo de referência no forno
comum para todos os suportes e, consequentemente, não podem ser usados na
marcação dos diagramas polares.

A medição em virolas de suporte sem blocos de suporte é efetuada através


da medição de 24 posições na circunferência, isto é, em intervalos de 15°.
A poso 24 deve ser alinhada com a mesma porta de inspeção que foi usada
como marca para medições efetuadas nos blocos de suporte.

5.2.2

Desenho dos diagramas colares

Ver os exemplos nos anexos VI e VII.

Os dados de medição devem ser anotados no formulário U-4795 nas colunas


LEITURA 1 e LEITURA O. Identificar o valor inferior em cada coluna e
calcular a DIFERENÇA entre o valor inferior e o valor para cada posição.

Anotar os valores (DIFERENÇA) na figura da página 2 do formulário. Uma


escala apropriada deve ser aplicada, por ex. 1:0:2; as leituras devem ser
plotadas na seqüência correta, desde o círculo apontilhado na direção do
centro.

Plotar a curva através dos pontos estabelecidos.

Esta curva representa a seção transversal do casco do forno no ponto de


medição. Visto que o "diâmetro" da curva é muito pequeno e visto que os
desvios aparecem na escala dada, o perfil do forno parecerá, naturalmente,
ser bastante deformado.

Para clareza, ver a fig.9 que mostra um diagrama polar representando uma
junção soldada.
18095-11

Desenhar um novo círculo no diagrama com um compasso.

O centro escolhido e o raio do círculo devem ser baseados num raciocínio


competente, de modo que as 4 distâncias mais longas entre o círculo e a
curva do perfil sejam quase diametricamente opostas por dentro e por fora
do círculo.

Na escala dada, a distância "X" entre os dois centros indicará a


excentricidade do casco do forno no ponto de medição em questão.

A distância da periferia do círculo desenhado por último e a curva do


perfil indica a deformação do casco do forno.

Diagramas 1 e 0 devem ser desenhados da mesma maneira para indicar de modo


mais exato a inter-relação entre qualquer centro descentrado.

É sempre necessário indicar se os diagramas foram desenhados antes ou


depois da soldagem, riscando o texto não aplicável, conforme mostrado no
exemplo nos anexos VI e VII.

Uma cópia dos diagramas polares mostrando que o alinhamento é satisfatório


e que o casco do forno está pronto para a operação de soldagem deve ser
enviada a FLS-H. Ver o relatório de montagem.
18095-11

5.2.3

Tolerâncias

A excentricidade axial dos anéis de rodamento nunca deve exceder ± 1 mm.


Isto corresponde a uma excentricidade radial, medida na extremidade dos
blocos de suporte, de max. ± 0,4mm, isto é, o centro do forno nas seções
transversais não deve ser mais descentrado do que 0,2 mm.

Irregularidades não relacionadas à excentricidade radial podem ocorrer nos


blocos de suporte. Este fato deve ser levado em consideração no
estabelecimento da locação dos centros.

Normalmente, um centro descentrado encontra-se em dois quadrantes


diametricamente opostos no diagrama.

5.2.4

Alinhamento das virolas de suporte

Conforme enfatizado anteriormente, é da máxima importância que as virolas


de suporte sejam centralizadas com a maior exatidão.

Quando o anel de rodamento está colocado corretamente nos blocos de


suporte, sem deformação do casco do forno, qualquer excentricidade que
ocorre será diretamente atribuível à irregularidades na montagem das
virolas adjacentes. Por isso, deve ser efetuado um realinhamento para
eliminar tais irregularidades.

Consequentemente, os diagramas polares para as virolas de suporte devem


ser comparados com os diagramas desenhados nas montagens adjacentes antes
que possa ser efetuado qualquer alinhamento.

5.3

Junções soldadas

Nas junções soldadas entre as virolas e na extremidade de entrada e saída


do forno, os diagramas polares são executados da seguinte maneira:

Em cada ponto de marcação, marcar 12 geratrizes no casco do forno, com


intervalos entre si de 30°. Faça com que a geratriz n° 12 passe através da
mesma porta de inspeção que a poso 24, usada para a medição dos blocos de
suporte. Marcar os geratrizes restantes com números em ordem de sequência
quando passam pelo observador, com o forno sendo girado na direção correta
de rotação.
18095-11

As medidas devem ser tiradas radialmente contra a linha de centro


do forno de uma linha reta correndo paralelamente à linha de
centro do forno.

Em termos práticos, é melhor estabelecer a linha usando uma


ferramenta similar àquela indicada na fig.10.

A ferramenta consiste de um quadro de madeira (12) com uma base


robusta estabilizada através de contrapesos (15). Item (10) é um
ferro de reforço pontudo ou uma barra redonda de ferro curvada
para formar um cabo na extremidade inferior. A barra redonda de
ferro pode deslizar no quadro de madeira num par de arcos (11) e
está provida de uma ponta de indicação soldada (14). Um pedaço de
papel (13) é colocado embaixo da ponta do indicador e quando a
extremidade pontuda da barra redonda de ferro é forçada contra o
casco do forno, as medições podem ser plotadas no papel junto à
ponta do indicador.

Os valores registrados devem ser indicados no formulário U-4785 no


relatório de montagem, e diagramas polares devem ser desenhados
conforme explicado na seção 5.2.2. Usar a escala 1 :1.

6. CENTRALIZAÇÃO/ALINHAMENTO DAS VIROLAS ANTES DA SOLDAGEM

6.1
Geral

A fig.10 na próxima página mostra um exemplo de um forno não


alinhado com os formulários e diagramas polares associados.

o alinhamento do forno deve ser iniciado na extremidade de


entrada. Caso a excentricidade da virola de suporte 2 não fique
dentro da faixa de tolerância, é essencial que o problema seja
tratado com prioridade.

Se a virola de suporte for centralizada, deve-se assegurar que


qualquer alinhamento subsequente das virolas adjacentes não terá
qualquer impacto negativo na centralização da virola de suporte.

6.2
Virola 1

A virola n° 1, na entrada, deve ser alinhada como segue:

Girar o forno de modo que a geratriz (POS) onde foi determinada a


menor distância rio ponto de medição em questão (aqui POS 7) seja
colocada na sua posição superior.
18095-11

Afrouxar os parafusos de montagem na junção 2-1 até o ponto que a


extremidade de entrada seja rebaixada aprox. 3 mm, isto é, a metade da
excentricidade observada. Na tabela está indicada uma excentricidade de 6,5
mm. Fabricar alguns coxins de calço correspondendo ao vão entre as virolas
1 e 2 na nova posição. Colocar os coxins de calço no vão e reapertar os
parafusos de montagem.

6.3

Junção de 2-1 e 3-2

A virola já foi centralizada de acordo com as medições registradas e os


diagramas polares, mas o casco do forno sofreu uma pequena deformação. A
deformação talvez foi causada por uma soldagem longitudinal e é tão pequena
que é insignificante.

6.4

Junção de 4-3

Na junção 4-3 o centro descentrado para o círculo pontilhado está


descentrada na direção de POS 8, que consequentemente deve ser girada para
sua posição superior. No diagrama com exatidão dimensional, a
excentricidade pode ser medida a 3mm, isto é, para obter um alinhamento
correto, a junção deve ser rebaixada 3mm. O alinhamento deve ser efetuado
da mesma maneira descrita acima.

A deformação revelada pelo diagrama polar deve ser eliminada através de


macacos no interior do casco do forno. No exemplo mostrado, o macaco está
posicionado de modo que estenda o diâmetro 10-4. Uma vez endireitado o
casco do forno, o mesmo deve ser mantido na nova posição através de ferros
de ajuste adicionais ("cavalos").

o procedimento descrito deve ser aplicado também para o alinhamento de


todas as virolas não centralizadas, assegurando-se. entretanto. Que o
alinhamento não tenha um impacto negativo no alinhamento das virolas de
suporte.

6.5

Tolerâncias

Em outros pontos do casco do forno, com a exceção dos anéis de rodamento,


as tolerâncias para a excentricidade radial dependem da montagem, junto à
junção soldada, das vedações, da suspensão do resfriador UNAX, da coroa
dentada, da entrada de pó e de outras características.
18095-11

Se este for o caso, a excentricidade deve ser mantida dentro da faixa de


tolerância de 2 mm (centro do forno na seção transversal medida ± 1 mm).
Em outras junções a tolerância é de 3 mm (centro do forno na seção
transversal medida ± 1,5 mm).

7. NIVELAMENTO DE CONTROLE ANTES DA SOLDAGEM

Seguindo a instalação correta dos suportes do forno, isto é, as fundações,


as placas de assento, os mancais e os rolos de suporte, e quando as
distâncias do centro, os diâmetros dos rolos de suporte e dos anéis de
rodamento, bem como a diferença de altura entre as placas de assento
estiverem corretas, a linha de centro do forno será correta também, isto
é, de acordo com o desenho de arranjo.

O grau de exatidão obtido durante a montagem e o alinhamento dos suportes


não é atingível durante o nivelamento de controle e, consequentemente, a
operação de controle não deve, por ex., resultar em qualquer ajuste da
posição dos rolos de suporte.

Apesar disso, o nivelamento de controle continua recomendável para


identificar possíveis erros na medição, as chamadas "erros-dez" ou
"decimal erros" que não foram detectados durante o alinhamento das placas
de assento e a montagem dos mancais.

Consequentemente, o nivelamento de controle deve ser executado e os


resultados enviados a FLS-H; porém ajustes dos suportes, baseados no
nivelamento de controle, não devem ocorrer se não forem dadas instruções
específicas a este respeito pela FLS-H.

A operação de nivelamento deve ser executada pelo supervisor de montagem


em cooperação com o instrutor de soldagem e, onde for viável, a operação
deve ser repetida com o forno girado 180°.

Cuidados extremos devem ser aplicados durante a operação que nunca deve
ocorrer numa forte radiação solar, o que pode causar a curvatura do casco
do forno: em vez disso, a operação deve ser efetuada bem cedo pela manhã.

Usar o formulário U-5435 para fazer relatório à FLS-H. Este formulário é


mostrado no anexo IX, preenchido com um exemplo concreto.

No topo do forno, usar um teodolito e um quadro similar àquele mostrado no


anexo VIII para o nivelamento.
18095-11

Colocar o teodolito no topo do forno da maneira mais apropriada de


modo que a linha de vista estenda-se verticalmente acima da linha
de centro do forno e tão paralela ;à inclinação do forno quanto
possível. Se for aplicado uma linha de vista esconsa durante o
nivelamento, será necessário compensar por este fenômeno, conforme
indicado no exemplo dado. As medições podem ser tiradas da
extremidade de entrada ou de saída.

Onde a extensão de visão é ruim, ou no caso que a ampliação do


instrumento seja inadequada, será necessário executar as medições
em estágios, integrando-os subsequentemente de maneira gráfica
para verificar o nivelamento.

O quadro é equipado por uma peça corrediça (19) que deve ser
deslocada para cima e para baixo até que a fenda da mesma seja
centralizada na mira telescópica. Através da fenda a posição da
peça corrediça pode ser marcada na régua de madeira com um lápis
(17).

A marca de lápis deve ser provida do número do suporte. Uma vez


terminado o nivelamento, a altura pode ser medida diretamente
através de uma fita métrica de aço ou similar.

o anexo IX fornece um exemplo do alinhamento de um forno com 4


suportes. Compensa-se para a linha oblíquia de vista. Os diâmetros
dos anéis de rodamento são indicados no desenho de arranjo que
também apresenta uma vista da linha de centro do forno frio para
compação com aquela identificada durante o nivelamento.

As alturas “h" devem ser estabelecidas em todos os anéis de


rodamento durante o nivelamento. Após isso deve-se compensar pela
linha oblíquia de vista, adicionando 50% do diâmetro do anel de
rodamento ao valor achado para determinar as alturas "H". As
mesmas são usadas para desenhar a linha de centro do forno baseado
numa linha reta.

O formulário U-5435 deve ser enviado a FLS-H uma vez terminado o


nivelamento de controle.

8. SOLDAGEM DAS COSTURAS CIRCULARES

Uma vez obtido um resultado satisfatório do nivelamento de


controle, podem ser soldadas as costuras circulares no forno.

Ver instrução separada.


18095-11

9. SOLDAGEM DAS GUIAS DO ANEL DE RODAMENTO

9.1

Controle dos comprimentos dos compartimentos do forno

Verificar os comprimentos dos compartimentos do forno, isto é, a


distância exata do centro ao centro das virolas pesadas antes que sejam
colocados os anéis de rodamento nas suas posições finais.

Isto é necessário, pois as distâncias podem divergir dos valores


especificados, em parte por motivo de incorreções pequenas durante a
fabricação, e em parte por motivo de encolhimento das costuras soldadas.
O encolhimento depende, entre outras coisas, do método usado para limpar
as costuras soldadas.

9.2

Correção da posição dos anéis de rodamento

O supervisar de montagem deve verificar se a soma das divergências


eventuais é quase a mesma no lado oposto e embaixo do anel de rodamento
nos rolos de guia. Em caso afirmativo, o anel de rodamento nos rolos de
guia deve permanecer colocado centralmente na virola. Caso as diverg
ências dimensionais dos comprimentos dos compartimentos ocorram
principalmente numa metade do forno, o anel de rodamento nos rolos de
guia deve ser deslocado para distribuir as divergências em ambas as
metades do forno.

Girar o forno até o anel de rodamento no rolo de guia mais perto à coroa
dentada estar colocado centralmente nos rolos de suporte. Se for
necessário, remover as guias de anel de rodamento. Se o forno deve ser
deslocado para cima na direção da caixa de fumaça, isto deve ser feito
através do dispositivo de comando hidráulico.

Deslocar os anéis de rodamento restantes nas virolas de modo que as


linhas de centro dos anéis fiquem descentradas na extensão para que
correspondam à expansão calculada de calor com relação às linhas de
centro dos rolos de suporte; ver o desenho de arranjo.

9.3

Montagem final dos anéis de rodamento

Uma vez colocados os anéis de rodamento nas posições corretas, os mesmos


devem ser fixados através de blocos de guia (08) nos blocos de suporte
(04) ou no casco do forno.
18095-11

9.3.1

Anéis de rodamento com blocos de suporte

Primeiro, remover as guias de anel de rodamento provisoriamente colocadas


em um lado do anel de rodamento, de um anel de rodamento por vez.

Para o modelo atual que possui blocos de suporte colocados frouxamente, é


essencial assegurar que seja obtido um contato satisfatório entre o anel de
rodamento e todos os seus blocos de guia. Por isso, todos os blocos de guia
(08) devem ser montados com o máximo grau de exatidão.

Os blocos de suporte são mantidos em seus lugares através de parafusos de


montagem (22). Verificar se o bloco de suporte está montado de modo que as
buchas (23) sejam colocadas no meio do furos do bloco de suporte.

Fig. 11

lIa
18095-11

É muito importante que todos os blocos encostem no anel de


rodamento e, por isso, muito cuidado é necessário para prevenir
que os blocos sejam puxados para fora do anel de rodamento durante
a operação de soldagem. Forçar os blocos de guia contra o anel de
rodamento e fixá-los através de soldagem, usando um eletrodo
básico FLS 721 de 0 4 mm.

Verificar se foi cumprido a dimensão “a" no desenho.

Uma vez soldados todos os blocos de guia no seu lugar num lado do
anel de rodamento, devem ser removidas as guias provisórias no
outro lado, soldando- se em seguida os blocos de guia no seu lugar
com um coxim de calço de 4 mm entre os blocos e o anel, de modo
que o anel de rodamento tenha um potencial de 4 mm para migração
entre os blocos de guia. Ver a Fig. 11a.

Em virolas de suporte sem blocos de rodamento, os blocos de guia


são soldados no casco do forno com a distância 110" entre os
blocos, correspondendo à distância de passo entre um número
correspondente de blocos de anel de rodamento. Ver a Fig. 11 b.

Respingos de soldagem nunca devem atingir a zona entre os anéis de


rodamento e os blocos de suporte/casco de forno.

9.3.2

Finalmente. remover os parafusos com cabeça hexagonal usados para


a retenção dos blocos de suporte durante a operação de montagem
provisória.

Tampar os furos dos parafusos com os pinos cilíndricos estriados


incluídos no fornecimento. Estes pinos não devem ser fixados
através de soldagem. Ver a fig.12.

Fig. 12

29
18095-11

9.3.3

Verificar a fixação das buchas (23). O torque de aperto deve ser


de 1000 Nm. Fixar as porcas.

Se algumas das buchas foram removidas (ver a sub-seção 3.6), as


mesmas devem ser recolocadas e as porcas fixadas.

10. REMOÇÃO DOS RESGUARDOS

Quando a partida do forno é iminente, o casco de forno entre os


blocos de suporte no lado oposto ao anel de rodamento deve ser
limpo com muito cuidado e os resguardos devem ser removidos.

Todos os vão devem ser limpos através de expulsão das impurezas.


Lubrificar a parte acessível do lado inferior do anel de rodamento
conforme explicado na seção 3.2. Referência é feita também ao
manual de manutenção para suporte 19035.
18095-11

11. LEGENDA DOS ESBOÇOS

01 Pino de tração
02 Ferro de montagem
03 Ferro de ajuste, "cavalo"
04 Bloco de suporte
05 Pino de fenda, cilíndrico

06 Anel de rodamento
07 Vedação
08 Bloco de guia
09 Casco do forno
10 Ferro redondo pontudo

11 Arco
12 Quadro de madeira
13 Papel
14 Ponta do indicador
15 Contrapeso

16 Tira-fundo
17 Cordão
18 Ferro de aperto
19 Peça corrediça
20 Nível de bolha de ar

21 Coxim de calço
22 Parafuso de montagem
23 Bucha
24 Placa de retenção
25 Parafuso

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