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Fatalismo disciplinar e corpos em ruína: Foucault genealogista da Liberdade

Carlos Eduardo Ribeiro

Professor de Filosofia Contemporânea (UFABC) / Dançarino

No entanto, este mesmo pensador advoga a ideia de Liberdade como forma estratégica de
resistência no âmbito das próprias relações de poder. Com respeito a este problema, é
preciso refletir cuidadosamente: o fatalismo disciplinar foucaultiano realiza um mesmo
movimento disruptivo-genealógico conforme o qual a Liberdade aparece associada à
saída para o presente. No limite, esta saída é uma reconfiguração corporal
discursivamente profunda. Corpos em ruína são corpos em desidentificação ética
permitidos por uma genealogia da Liberdade em Foucault.

[...] em todo caso, com relação a esse Aufklärung, como Kant


vai definir a crítica? Ou em todo caso, pois eu não tenho a
pretensão de retomar o que foi o projeto crítico kantiano no seu
rigor filosófico, eu não me permitiria, diante de um tal auditório
de filósofos, não sendo eu mesmo filósofo, sendo mal um crítico,
com relação a essa Aufklärung, como se poderia situar a crítica,
propriamente dita? (FOUCAULT, 2014, p. grifo meu)

1. Introdução: o fatalismo disciplinar como falso problema: a relevância de um


erro

A questão da Liberdade no pensamento de Foucault pode ser abordada por diferentes vias
possíveis a considerar o modo como o pensador lidou com a questão ao longo de seus
trabalhos. Mas um ponto de reflexão se mostra decisivo a partir de 1976 com a publicação
de A vontade de saber. A repetida, célebre e talvez desgastada formulação “onde há poder,
há resistência” de História a sexualidade I (p. 91) é a explicitação, consistente com o
método genealógico praticado por Foucault, de que o poder é compreendido como
correlações de forças sem um termo predominante na rede, que se forma em um domínio,
que atua como jogo e afrontamento de lutas, com pontos de apoio múltiplos, que é
inclusive, num rompante nominalista de Foucault, definido como “um nome dado a uma
situação estratégica complexa numa sociedade determinada (p.89). Enfim, estou me
referindo um pouco livremente a essa caracterização que Foucault faz na segunda parte
do’ Dispositivo de sexualidade” e que resulta em dizer “que lá onde há poder há
resistência e, no entanto (ou melhor, por isso mesmo) esta nunca se encontra em posição
de exterioridade em relação ao poder” e pode, doravante, concluir que as próprias
correlações de poder “não podem existir senão em função de uma multiplicidade de
pontos de resistência que representam, nas relações de poder, o papel de adversário, de

1
alvo, de apoio, de saliência que permite a preensão. Esses pontos de resistência estão
presentes em toda a rede de poder” (p. 92).

Gostaria de sublinhar com essa referência algo que parece importante de


comunicar, de saída, na reflexão sobre a Liberdade: tal qual as correlações de poderes, as
resistências passam a ser pulverizadas, disseminadas, são irregulares, ou seja, estão sob
determinada codificação estratégica tal como qualquer outra correlação de forças. Elas
são entendidas como o termo irredutível das correlações de forças que formam regiões de
irredutibilidades: as relações-resistências formam-se em códigos estrategicamente
dispostos no próprio “tecido espesso das relações de poder”. Para adiantar um pouco as
coisas, vamos dizer que uma expectativa aqui se cria: deste tipo de apreciação sobre o
limite coextensivo da relação sujeito e poder esperaríamos ser informado quais são, como
se formam, por meio do que são apreendidas as tais regiões irredutíveis do poder. Quais
foram estes códigos estratégicos das resistências, enfim?

É claro que estou aqui um pouco fingindo não existir esta resposta em Foucault,
fingir que a governamentalidade, os temas do governo de si, fingir não saber a respeito
do famoso “não ser governado assim”. Estou como que ignorando propositadamente o
ano de 1978, mais especificamente o curso Segurança, Território, População, assim
como a conferência O que é a Crítica e depois, em 1982, O sujeito e o poder. E por que?
Porque certo fatalismo disciplinar parece cristalizar-se neste ponto e organizar uma
percepção sobre os trabalhos da microfísica do poder: ao realizar uma multifacetada
genealogia das disciplinas em distintos domínios, discursivos, Foucault teria posto em
prática um tipo de história reveladora do permanente exercício da razão instrumental na
modernidade. Não raro, veremos este par aparecer na compreensão do pensamento de
Foucault: a uma ontologia radical da dominação acarretaria um assujeitamento
inescapável contra o qual apenas certo uso do individualismo poderia fazer frente, no
entanto, muito parcialmente. É claro que isto deve ter relação com a publicação de Vigiar
e Punir e sua recepção.

Embora este fatalismo não resista à crítica quando considerado em relação a outros
trabalhos do pensador, ele tem uma segunda face desde a qual um problema relevante se
coloca. Um segundo modo de entender o inexorável das disciplinas na constituição dos
modos de subjetivação é colocar-se a questão ética da condução. E é claro que vocês,
como bons estudiosos de Foucault, vão me dizer que foi justamente este o
encaminhamento que Foucault deu – ao retornar à ética antiga, ao desenvolver uma
2
hermenêutica do sujeito, ao realizar uma genealogia do homem do desejo e, sobretudo
mais especificamente, ao caracterizar o tema das contra condutas dentro da
governamentalidade moderna. Vão concluir que não haveria, portanto, razão nenhuma
para insistirmos na ideia de um fatalismo disciplinar se Foucault estuda todos estes
domínios de resistência.

Mas me permitam indicar a relevância de um erro. Quando se demanda que o


pensamento da analítica do poder apresente os modos históricos de resistir; e quando
Foucault, então, passa a dar uma resposta à questão por meio do trabalho histórico com
as artes de governar, vemos que fatalismo disciplinar e condução política passam a ter a
mesma importância para o genealogista, desfrutam de um mesmo peso, por assim dizer,
de historicidade dos modos de subjetivação. Em outros termos, se é uma má compreensão
afirmar que a analítica do poder é a mais flagrante ausência de meios efetivos para uma
ruptura com a operação das disciplinas, a resposta que o falso problema engendra sobre
o que é resistir tem de apresentar-se robusta: ela tem de apresentar algo como uma des-
finalização do sujeito que é interior ao processo mesmo de subjetivação histórica; tem de
acoplar a todo foco de poder, um ponto de resistência; tem de apresentar, enfim, razões
historicamente profundas desde as quais seja possível explicar que conduzir implica uma
determinada codificação estratégica do poder-resistência.

2. Um foco de poder, um ponto de resistência: pensar a liberdade pela


governamentalidade dos corpos

Agora, depois de situado o problema, podemos desenvolver o tema da


governamentalização de modo a mostrar que esta é a resposta robusta sobre as formas de
resistência, isto é, o trabalho com a história das artes de governar que se remontam ao
poder pastoral no cristianismo vai culminar no desenvolvimento da ideia de que a
governamentalização não se dissocia da questão de como não ser governado
(FOUCAULT, 2015, p.36-37). Este poder que em suas artes de governar, a partir do
século XV, vai se ampliar para todo o corpo social (FOUCAULT, 2001b, p. 1050), que
vai explodir como arte de governar tanto no sentido de um processo de laicização na
sociedade civil de tipo de condução, quanto a multiplicação dos domínios sobre os quais
estas artes se exercerão: governo das crianças, pobre, mendigos, família, a casa, o
exército, diferentes grupos, cidades, Estados, governo do próprio corpo, governo do seu

3
próprio espírito (FOUCAULT, 2015, p. 36).1 É claro que não poderei desenvolver todo
esse percurso e suas particularidades, e são muitas, que vai desde a enunciação dessa
questão, como vimos, em A vontade de saber, passa por Segurança, Território e
População a propósito do estudo do biopoder até ganhar novos tratos no curso O governo
de si e dos outros em 1983.

Gostaria, então, para tratar, vamos dizer, da fundamentação dessa resposta robusta
segundo a qual a governamentalização implica um “não ser governado” de me deslocar
entre duas referências que todos conhecemos no qual este tema se desenvolve: a
conferência de maio 1978, O que é a Crítica e o artigo de 1982, Sujeito e Poder, incluído
como apêndice do livro de Dreyfus e Rabinow. Passo a resumir então alguns aspectos
dessa contra-governamentalidade que Foucault estuda:

I. Foucault sugere que compreender a atitude crítica é fazer uma genealogia da dessa
atitude que vai surgindo a partir do poder pastoral como uma espécie de virtude
geral, ou se quisermos, uma contra-virtude, um modo de recusar a condução
pastoral.
II. Trabalhar a partir dos antagonismos das estratégias

realmente coloca um problema de ordem ética: se somo conduzidos pela


disciplinas, se elas se mostraram heteronomias cujo desejo de nos absolutizar como
sujeitos, que resistências elas engendrariam? Que formas específicas de não-governo
são suscitadas desde as próprias estratégias que as disciplinas formaram na
modernidade? A segunda, fornece-nos a chave para compreendermos que a liberdade
é uma resposta-resistência; não pressupondo o sujeitos livre, engendra-o na forma da
resistência possível que Foucault caracterizou, em diferentes contextos, com o prática
de liberdade, inservidão voluntária e indocilidade refletida, e, para nós,
ingovernabilidade de corpos.

1
Veja nota 6 da Vrin.

4
Foucault insiste em definir ao menos dois tipos de liberdade que, considerando os
trabalhos históricos realizados, são entendidas como liberdade política e à liberdade ética.
Exemplo do suicídio.

Liberdade e atitude crítica: as contra-governamentalidades desde a leitura da Aufklärung;


A governamentalidade pressupõe não ser governado assim: o poder e suas resistências;
contra-governamentalidades históricas: na idade média e na modernidade.

Pensar a atitude crítica como corpos ingovernáveis: do hermafrodita monstruoso à


transsexualidade – o mesmo corpo disciplinado é o que pode ser livre.

O fatalismo disciplinar em Foucault pode ser pensado de dois modos

De fato, a primeira compressão desse fatalismo, embora totalmente irreconhecível em


Foucault, tornou-se um lugar comum e possui a força da interpretação niilista conformada
como quando pode-se dizer assim: a escola é uma espécie de prisão e contra isso nada
temos a fazer.

Tese: o genealogista é, essencialmente, o genealogista da Liberdade porque não lhe sendo


aquele que deve reconhecer em seu amor fati fatalmente que somos estas formas
históricas das disciplinas, ele aí já assinala todo feixe de relações que também se
opuseram a elas. Somos livres na medida mesma que podemos fazer genealogias de todas
as resistências que foram possíveis na história, o que equivale a dizer que todas
ingovernabilidades são também todas lições que podemos apreender na história de nossas
liberdades-resistência. Os corpos ingovernáveis, em ruína nos abrem esta nervura da
liberdade real...
Foucault Filósofo?

5
Irei lançar uma tese que prová-la; irei mais problematizar o presente que voltar aos anos
1970 quando Foucault explicitamente passa as artes de governar e, nesse contexto,
enuncia sua ideia de Liberdade.
Se queremos saber sobre nossa liberdade, devemos responder por quais são os corpos
ingovernáveis? Isto é, se as disciplinas incidiram sobre um ponto que são nossos corpos,
se onde há poder há resistência, toda liberdade é a resposta pela questão: qual a
materialidade que poderia ser a materialidade da inservidão voluntária? Quais corpos
responderam à docilização dos corpos [ a heteronomatividade compulsória que reduz o
corpo ao desejo sexual masculino, no limite, é sobre ela que resistimos porque não somos
estes corpos, porque criamos novas identidades]
[talvez a liberdade em Foucault seja justamente o conflito esquizofrênico das disciplinas
entre diferentes dispositivos – dissociação entre ação e pensamento]
[Monstro – medo de sermos um – PIELES – trocar o cur pela boca é um problema ne:?]
[FOUCAULT não inverte La boetie, ok?]

O que é a Crítica
Atitude crítica é algo como uma virtude em geral que se denominarão as artes de
governar. A virtude em geral é um modo de reconhecer o futuro da atualidade.

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A nota que traz o manuscrito coloca a questão de um pensamento que se formula como a
“maneira crítica”:

Conduzir à salvação. A pastoral cristã segundo a qual todos devem ser governados: ser
governado e deixar ser governado [paralelo com direito de matar ou deixar viver – poder
sobre a vida ou deixar morrer? ]. Deve ser conduzido até sua salvação por alguém que o
ligue por uma relação de obediência global e, ao mesmo tempo, meticulosa e detalhada
conforme uma tripla relação com a verdade: compreendida como dogma; como
conhecimento partícula e individualizante e na qualidade de técnica reflexiva exige
“regras gerais de conhecimento particulares, preceitos, métodos de exame, confissões,
entrevistas”. Aqui parece, então, que Foucault específica este último ponto pela referência
que faz à technè technôn e ars artium que são as formas pastorais da direção de
consciência como arte de governar os homens.
Explosão das artes de governar. Da existência conventual, tais práticas, a partir do
século XV, teríamos passado por um processo de laicização da arte de governar e “em
domínios variados”: crianças, pobres, mendigos, uma família, casa, exércitos, diferentes
grupos, cidades, Estados, governo do próprio corpo, governar o espírito. Domínios de
como governar que, então, teriam feito nascer todas as artes de governar (pedagógica,
política, econômica) bem como “todas as instituições de governo no sentido amplo que a
palavra tinha” (?).
7
Arte de governar (governamentalização) vem em par do como não ser governado.
a. Foucault é preciso: há uma não dissociação entre governar e não ser governado e
não a afirmação da possibilidade de uma recusa absoluta de ser governado. Veja
que no manuscrito ele sublinha!

b. A questão é do tipo modal: recusa de uma modalidade relativa ao modo particular


por que se deve executar ou cumprir algo expresso por Foucault da seguinte
maneira:
Eu quero dizer que, nessa grande inquietude em torno da maneira de governar e na
pesquisa sobre as maneiras de governar, localiza-se uma questão perpétua que seria:
"como não ser governado assim, por isso, em nome desses princípios, em vista de tais
objetivos e por meio de tais procedimentos, não dessa forma, não para isso, não por eles";
e se se dá a esse movimento da governamentalização, da sociedade e dos indivíduos ao
mesmo tempo, a inserção histórica e a amplitude que creio ter sido a sua, parece que se
poderia colocar deste lado o que se chamaria atitude crítica

“Em face”, “contrapartida”, “parceiro e adversário das artes de governar”: maneira de


suspeitar dele, de o recusar, de o limitar, de lhe encontrar uma justa medida, de os
transformar, de procurar escapar a essas artes de governar ou, em todo caso, deslocá-lo,
a título de reticência essencial2, mas também e por aí mesmo como linha de

2
a arte de não ser governado tellement, assim. Ligar isto ao discurso Ubu: o incontornável
do poder tem o mesmo estatuto?

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desenvolvimento das artes de governar, algo teria nascido na Europa nesse momento, tipo
de forma cultural geral, ao mesmo tempo atitude moral e política, maneira de pensar etc.
e que eu chamaria simplesmente de arte de não ser governado ou ainda arte de não ser
governado assim e a esse preço. E eu proporia então, como uma primeira definição da
crítica, esta caracterização geral: a arte de não ser de tal forma governado.

Pontos de ancoragens históricos. Veja a nota que diz “a crítica tem uma genealogia” no
manuscrito.
1. A Bíblia, a Escritura, o Magistério, O PODER. “A atitude crítica é
historicamente bíblica”. Ao que tudo indica, mesmo se Foucault aí é
extremamente breve, encontramos no problema cristão da verdade revelada e no
magistério eclesial o germe da atitude crítica, deste “não querer ser governado
assim”. E diria mesmo que ao evocar o nome John Wycliffe, Foucault dá um peso
nessa passagem à questão política estabelecida pelo teólogo reformador sobre as
verdade das escrituras.
2. O Direito, a natureza, a lei, A VERDADE. Não querer ser governado é no
limite o problema levantado pelo direito natural. Segundo Foucault, não se
trata de recusar ser governado em nome de leis injustas, em razão da soberania
ilegítima ou qualquer “ilegitimidade essencial”. Esse “não querer ser governado”
recorre, assim, a uma dimensão mais profunda que modela a arte de governar, ele
recorre a “direitos universais e imprescritíveis” conforme os quais, não
importando quem governe, todos devem se submeter. Assim, o direito natural,
conforme lemos Foucault, parece implicar historicamente neste reajuste, por
assim dizer, daquilo em nome do que se governa: não mais em nome da
legitimidade, digamos, adquirida, forjada, mas em nome de alguma
universalidade do direito.
O direito natural não é certamente uma invenção da Renascença, mas ele tomou, a partir
do século XVI, uma função crítica que ele conservara sempre. À questão "como não ser
governado?" responde-se dizendo: quais são os limites do direito de governar? Digamos
que aí, a crítica é essencialmente jurídica.

9
3. A Ciência, a relação a si, a autoridade do dogmatismo, O SUJEITO. “Não
quere ser governado” é elaborar uma recusa da verdade dita pela autoridade:
“problema da certeza em face da autoridade”. Esta ancoragem nos é
particularmente preciosa para nossas análises porque ela indica como a certeza da
verdade dita pela autoridade comporta este aspecto de “aceitar isso senão se se
considera, por si mesmo, boas razões para aceitar”, isto é, a relação a si.
Precisamos perguntar: que espaço é este aberto pela crença ou não crença verdade
dita pela autoridade? Que interstício é este que se abre sutilmente em que a
formação da certeza do sujeito diz respeito ao laço entre o saber da autoridade
dogmática e sua “chegada” na convicção do que são conduzidos?

Governamentalização. [Eu diria, assim, que ao genealogista só resta uma possibilidade


como o fatalista das disciplinas: ele é aquele que faz a história, levanta o arquivo das
Liberdades reais; reais porque históricas]

Feixe de relações que liga a governamentalização e a crítica: eis a materialidade da


liberdade.

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E se a governamentalização é mesmo esse movimento pelo qual se tratasse na realidade
mesma de uma prática social de sujeitar os indivíduos por mecanismos de poder que
reclamam de uma verdade, pois bem, eu diria que a crítica é o movimento pelo qual o
sujeito se dá o direito de interrogar a verdade sobre seus efeitos de poder e o poder sobre
seus discursos de verdade; pois bem, a crítica será a arte da inservidão voluntária, aquela
da indocilidade refletida. A crítica teria essencialmente por função o desassujeitamento
no jogo do que se poderia chamar, em uma palavra, a política da verdade.

Aufklärung. A governamentalização é a ideia de crítica da Aufklärung, mas sua história


é maior que empresa crítica de Kant: genealogia da “maneira crítica”.

11
[Será preciso ir até Segurança, T, P. para adensar a questão das artes de governar
(verifique nota 10 p. 72 vrin)]

Trata-se de caracterizar a Aufklärung para mostrar que ela é uma emprea dessujeitamento:

12
Com essa pergunta, Foucault não queria dizer que os indivíduos que viveram nesse período
histórico não desejavam ser governados absolutamente por nenhum meio de poder, mas
buscavam transformá-lo, impondo alguns limites e encontrando uma justa medida para sua
realização. Foucault chama essa contra conduta de arte de não ser governado e a assemelha a
uma virtude

- Agamben: dispositivo e sujeito


- Fatalismo disciplinar é um fatalismo ético.

Corpos ingovernáveis – corpos em ruína – SINAL do conflito das faculdades!


Corpo do encarcerado
Corpo da infância
Corpo da histérica
Corpo monstruoso do hermafrodita (corpo psiquiatrizado)
- a armadilha que pode ser o no gender: os banheiros nos incitam a revisitar possíveis
materialidade corporais fixados em identidades. À diferença disso, B.P. Preciado seu
interstício subjetivo, seu modo de ser que é um tornar-se o que se é (fatalismo do amor
fati; Ecce Homo). A pergunta é que condição de existência o “no-gender” dá existência?
O que ele pode fazer circualar? (globo negócios e soluções)
- Aula de Anormais e ligar ao aspecto da dissociação do sujeito da genealogia!

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Conclusão – a coragem do corpo
A Liberdade em Foucault é uma relação histórica que se aprende e se apreende na história.

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Referências bibliográficas

RAJCHMAN, John. Foucault: a liberdade da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.

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