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evolução da terra e fenômenos geológicos

Evolução da Terra e
fenômenos geológicos

Por Marcus Vinicius Castro Faria


Mestre em Geografia pela Universidade Federal Fluminense

ORIGEM
Desde sua origem, há 4,56 bilhões de anos, a Terra já sofreu inúmeras mudanças
geológicas. Apesar da aparente estabilidade, os continentes se mantem em constante
movimento e algum dia podem até se partir, fazendo com que algumas cordilheiras
surjam e outras desapareçam.
Tudo faz parte de um ciclo geológico. Enquanto a maioria dos processos são muito
lentos e quase imperceptíveis, outros são abruptos e tem consequências muitas vezes
devastadoras. Os desastres naturais, como os terremotos e as erupções vulcânicas,
mostram a magnitude dos processos que ocorrem no interior do planeta.

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA


O interior da Terra divide-se em três partes quimicamente diferentes: crosta, manto e
núcleo, de maneira semelhante à composição de um ovo.
Estrutura interna da Terra (Foto:
Reprodução/Colégio Qi)
A crosta terrestre
A crosta é porção externa, fina e rígida da Terra. Embora seja composta de material
rochoso, é muito frágil em resistência. Nosso planeta possui uma crosta continental e
uma oceânica que diferem em espessura, densidade e tipo de rochas.
A crosta continental possui as rochas mais antigas já encontradas (4 bilhões de anos). A
relativamente jovem crosta oceânica compõe-se de material rochoso pesado; pelo fato
de prevalecerem os compostos de silício e magnésio, ela também é conhecida como
“SiMa”. O material da crosta continental é menos denso, composto de granito com alto
conteúdo de silício e alumínio (“SiAl”).

O manto
Em média, o manto tem 2.850 km de espessura e representa aproximadamente 68% da
massa da Terra. Sua camada superir consiste em material rochoso e, junto com a crosta
sólida, forma a litosfera. Há, no manto terrestre, alguns pontos mais quentes que o
restante, chamados de hot spots (pontos quentes). Nesses locais, o material do manto
tende sempre a subir e atravessar a crosta. Quando ele consegue isso, forma-se na
superfície da Terra um vulcão.

O núcleo
O núcleo é composto basicamente de ferro (80%) derretido, alcançando uma
temperatura de 1.000°C. Acredita-se que o núcleo terrestre seja formado de duas
porções, uma externa, de consistência líquida, e outra interna, sólida e muito densa.

TIPOS DE ROCHA
Tipos de rocha (Foto: PRESS, Frank. Para entender a Terra. Bookman, 2008. p. 105)

As rochas são compostas por um agregado sólido de minerais. As primeiras rochas da


Terra foram formadas a partir do resfriamento superficial do magma, fazendo com que a
rocha derretida cristalizasse essas rochas são chamadas magmáticas ou ígneas.
Quando essa rocha sofre mudanças na estrutura cristalina original (mineralogia, textura
ou composição química), devido a mudanças de pressão ou temperaturas altas o
bastante para as rochas modificarem, seja por recristalização ou por reações químicas,
surgem as rochas metamórficas.
As rochas sedimentares, mais abundantes na superfície da Terra, são formadas pela
compactação de sedimentos produzidos pelo intemperismo (sedimentação), isto é, a
desagregação física, dissolução química ou decomposição biológica das rochas em
fragmentos de vários tamanhos.

FORMAÇÃO DOS CONTINENTES


Evolução dos continentes (Foto: Colégio
QI)
Teoria da Deriva dos Continentes
Apesar da atual divisão do mundo em continentes parecer uma situação estática, se nos
basearmos em um referencial de milhões de anos, tudo indica que não é bem assim.
Segundo a Teoria da Deriva dos Continentes, existe um movimento, ainda que
imperceptível dentro de nossa vivência de tempo, que faz com que os continentes se
desloquem lentamente. Essa teoria foi proposta em 1912 pelo alemão Alfred Wegener,
que observou o recorte da costa leste da America do Sul e o comparou com a da costa
oeste da África e notou algumas semelhanças, como se os dois lados tivessem um dia
estado juntos.
Em determinada época, há centenas de milhões de anos, todos os continentes formavam
um só bloco, a Pangeia. Ao longo de milhões de anos, com o movimento das placas
tectônicas a Pangeia dividiu-se inicialmente em duas partes: Gondwana e Laurásia. Daí
para frente, as partes foram fragmentadas, até assumir a forma atual.
Teoria da tectônica de placas
A tectônica de placas é uma teoria geológica sobre a estrutura da litosfera. A teoria
explica o deslocamento das placas tectônicas que formam a superfície terrestre, assim
como a formação de cadeias montanhosas, as atividades vulcânicas e sísmicas e a
localização das grandes fossas submarinas. Dessa forma, a crosta está dividida em
muitos fragmentos, as placas tectônicas. As placas flutuam sobre o manto, mais
precisamente sobre a astenosfera, uma camada plástica situada abaixo da crosta.
Movimentam-se continuamente, alguns centímetros por ano. Em algumas regiões do
globo, duas placas se afastam uma de outra e em outros, elas se chocam. Acredita-se
que o motor da tectônica de placas seja a corrente de convecção – material quente que
sobe e material frio que desce produzida por essa troca.
Os continentes continuam se movendo até hoje. A teoria da Tectônica de Placas, que
aperfeiçoou a Teoria da Deriva Continental, é, atualmente, a forma mais aceita de se
explicar a formação dos continentes.
EXERCÍCIO
QUESTÃO: (UNESP) Analise o mapa.

(Foto: Reprodução)
Os números representam as velocidades em cm/ano entre as placas, e as setas, os
sentidos dos movimentos.
Os terremotos que abalaram o Haiti, em janeiro e o Chile, em fevereiro, atingiram,
respectivamente, 7,0 e 8,8 graus na escala Richter. A explicação para esses terremotos é
o fato de que ambos os países:
a) estão posicionados no centro das placas tectônicas.
b) estão localizados em áreas que raramente sofrem abalos sísmicos, o que torna esses
eventos catastróficos.
c) estão situados nos limites convergentes entre placas tectônicas.
d) têm todo o território situado em arquipélagos formados por cadeias de montanhas
vulcânicas submarinas.
e) estão em áreas de movimento de placas tectônicas divergentes.

Comentário: Letra C. O movimento tangencial ou transformante entre as placas Norte-


americana e a das Caraibas (ou Caribe) explica a magnitude do terremoto do Haiti. E o
movimento convergente entre as placas de Nazca e Sulamericana justifica o intenso
terremoto do Chile.

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