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CURSO: PSICOLOGIA
TURNO: MANHÃ/NOITE
DISCIPLINA: TEORIAS E SISTEMAS
SEMESTRE: 2018.1 CARGA HORÁRIA: 60 HS
PROFA. MARIA DA PENHA DE LIMA COUTINHO
TEORIA COMPORTAMENTAL
(BEHAVIORISTA)
A Psicologia passa a utilizar outros métodos que não só a introspecção, como por exemplo, o da
observação, passando a quantificar, descrever o comportamento enquanto relação causa/efeito.
O termo behaviorismo foi inaugurado por John B. Watson (1878 - 1958), quando publicou um
artigo em 1913, intitulado “Psicologia: como os behavioristas a veem”.
Watson, ao postular o comportamento como objeto da Psicologia, dava a essa ciência a
consistência que os psicólogos da época vinham buscando – um objeto observável, mensurável,
cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e com diferentes sujeitos.
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
De acordo com a teoria de Watson, os comportamentos constituiriam então a resposta de um indivíduo a
um determinado estímulo, sendo este último representado por um E que pode ser do tipo: (interno)
(movimentos dos músculos, secreções das glândulas, ou seja, as nossas alterações corporais) e (externo
(raios luminosos, ondas sonoras, vento, etc.).
Por estímulo entende-se o conjunto de excitações que agem sobre um indivíduo de forma a provocar uma
resposta. É claro que todo o estímulo tem um limiar e um limite, por exemplo: o nosso organismo não reage
a ultra-sons, apenas a sons dentro da gama de frequências apropriadas ao ser humano.
Quanto às respostas, podemos afirmar que se refere a tudo o que um indivíduo faz. É o conjunto de
reações concretas e observáveis no indivíduo, que derivam da relação complexa entre diferentes estímulos
provenientes do meio físico em que está inserido o sujeito, dando-se em função da situação. Seria possível
então ao psicólogo, através do estímulo, prever o comportamento que lhe estaria associado.
E R
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
Watson era adepto do funcionalismo, para ele o comportamento devia ser estudado como função
de certas variáveis do meio.
Para Watson, nós somos o que fazemos, e o que nós fazemos é o que o meio nos permite fazer.
Neste sentido, os indivíduos não são pessoalmente responsáveis pelos seus atos, dado que são
produto do meio em que vivem.
Neste contexto, os comportamentos são nada mais, nada menos, que aprendizagens
condicionadas pelo ambiente à sua volta. São respostas que podem ser explícitas (diretamente
observáveis) e/ou implícitas (não observáveis pelos outros).
É a partir dos comportamentos mais simples e mais elementares – e, portanto, comuns tanto a ser
humanos como a animais –, que se compreendem os comportamentos mais complexos, sendo
possível tirar conclusões explícitas a partir do desenvolvimento de pesquisas em animais.
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
A hereditariedade é, assim, posta de lado, valorizando-se
unicamente a influência do meio, do contexto social, ou seja, a
educação.
O Comportamento passa a ser o ponto de partida para uma ciência do comportamento. O ser humano começa a ser estudado a partir de
sua interação com o ambiente, sendo considerado como produto e produtor dessa interação.
Os comportamentos foram classificados por Skinner como: comportamentos reflexos, voluntários e comportamentos operantes.
Já o comportamento voluntário é uma ação consciente do indivíduo em relação a algum fato que ocorre no ambiente.
Enquanto o comportamento operante é aquele que tem o estímulo emitido pelo ambiente e este desencadeia um comportamento
observável.
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
Segundo Skinner todo comportamento humano poderia ser moldado ao se controlar os estímulos
do meio ambiente.
De acordo com sua teoria, seria possível criar ou excluir comportamentos ao inserir ou eliminar
estímulos no meio ambiente.
Os estímulos do meio foram identificados e denominados pelo psicólogo behaviorista como:
reforço positivo, reforço negativo e punição.
O reforço positivo é o estímulo aplicado a um organismo logo depois deste ter emitido um
comportamento desejado. Assim, há maior probabilidade de que esse comportamento se repita.
No reforço negativo, o estímulo aversivo é retirado com a finalidade de que seja mais provável a
repetição do comportamento desejado.
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REFORÇAMENTO E PUNIÇÃO
Ações são mantidas, ou não, pelas consequências que produzem no meio ambiente.
Essas consequências são denominadas reforçadoras quando aumentam a frequência de emissão das
respostas e punidoras ou aversivas quando diminuem.
No reforço negativo, dois processos merecem destaque: a esquiva e a fuga.
Fuga nesse processo, o comportamento reforçador é aquele que termina com um aversivo já em
andamento.
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
Reforços primários, são aqueles que servem para toda espécie, como por exemplo, água, alimento e
afeto.
Reforços secundários, são aqueles que adquiriram a função reforçadora quando pareados
temporalmente com os primários.
Em geral tornam-se reforços generalizados, como o dinheiro e a aprovação social que reforçam,
grande parte do repertório comportamental.
CONTROLE DE ESTÍMULOS:
Discriminação e a Generalização.
Discriminação de estímulos : quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre
certo grau de extinção na presença de outro.
Generalização : é quando um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na
presença de um estímulo similar, mas diferente.
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
O medo e a ansiedade
Medo e ansiedade são sensações muito comuns e agem como uma sinalização de perigo desencadeando uma
resposta adequada e bem adaptada.
A Ansiedade é uma das emoções mais perturbadoras que as pessoas podem sentir. É, algumas vezes, chamada
de medo ou nervosismo.
A ansiedade é uma sensação desagradável, uma inquietação interna, uma preocupação exagerada com o futuro.
Isso tudo vem acompanhado de sensações corporais como a boca seca, aperto no peito, coração acelerado,
suores, calafrios, tremores, formigamentos, tensão muscular, insônia.
Acontecimentos, positivos e negativos, importantes da vida (ambiente) podem contribuir para o surgimento da
Ansiedade, principalmente quando os indivíduos enfrentam experiências difíceis e aversivas no cotidiano.
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
O medo é compreendido como um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma
ameaça real ou percebida.
O aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração e a contração muscular são algumas das
características físicas desencadeadas pelo medo.
Quando o medo passa a ser patológico, ou seja, quando afeta profundamente um indivíduo no âmbito físico,
psicológico e social, os psicólogos podem diagnosticar a pessoa como portadora de uma fobia.
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
Sintomas Físicos:
batimento cardíaco acelerado;
boca seca;
cansaço fácil;
dificuldade para engolir ou “bola na garganta”;
esquiva de lugares que estimulam a ansiedade;
facilmente assustado;inquietação;
náusea, diarréia ou problemas estomacais;
respiração superficial;
rubores (calores) ou calafrios;
tensão muscular, dores musculares;
tonteira, vertigem;
transpiração não devido ao calor; mãos suadas;
tremores, espasmos musculares;
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)
Sintomas Cognitivos:
dificuldade de concentração;
dificuldade de pegar no sono ou dormir;
incapacidade de lidar com dificuldades;
irritabilidade;
nervosismo;
pensamentos freqüentes de perigo;
pensamentos freqüentes de que algo terrível irá acontecer;
preocupação freqüente;
sentindo-se tenso ou excitado;
TEORIA COMPORTAMENTAL (BEHAVIORISTA)