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maior que a poupança, haverá déficit público. Note que a diferença entre
poupança do governo e investimento público significa a diferença entre a
arrecadação total e o gasto total. Assim:
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Este método de apuração do déficit público explicado acima é o
método tradicional, no entanto, ele apresenta algumas incorreções,
porquanto considera o conceito de governo levando em conta apenas a
administração direta (União, Estados, Municípios e DF). Todavia, sabemos
que existem outras instituições públicas não enquadradas na
administração direta que auferem receitas e realizam gastos. Temos, por
exemplo, as empresas estatais (empresas públicas e sociedades de
economia mista), as autarquias e as fundações públicas.
Despesas Receitas
Aluguel 700 Salário 2300
Luz, água, NET 300
Alimentação 600
Outros 1000
Total 2600 Total 2300
Acima da linha Χ
Abaixo da linha ∆ 38736334693
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(pela verificação dos dados que estão acima da linha, como o
próprio nome sugere). No caso do governo, verificamos quais foram
os gastos com, por exemplo, educação, saúde, custeio, etc. (enfim,
todos os gastos das entidades) e quais foram as receitas, para,
então, verificarmos o déficit ou superávit público.
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Juros nominais X Juros reais
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Neste caso, apenas se a questão fizer esta distinção entre "nominais" e
"reais", os conceitos que você deve decorar são os que estão acima.
Correção monetária
Juros nominais
Resultado e/ou cambial
nominal Juros reais
Resultado operacional
Resultado primário
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também que as Necessidades de Financiamento, neste caso, são
negativas. Quando as NFSP são positivas, há déficit (uma vez que há
“necessidade” de financiamento).
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!! Resultado nominal sem desvalorização cambial: corresponde à
variação nominal dos saldos da dívida líquida (DLSP9), deduzidos os
“ajustes patrimoniais10” efetuados no período (receitas de
privatizações e os reconhecimentos de dívida). Exclui, ainda, o
impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida
mobiliária11 interna indexada à moeda estrangeira (este ajuste
levando-se em conta a indexação à moeda estrangeira é chamado
de “ajuste metodológico”). Abrange o componente de atualização
monetária da dívida, os juros reais e o resultado fiscal primário.
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motivo pelo qual se calcula o resultado primário do setor público,
que corresponde ao déficit nominal (NFSP) menos os juros nominais
apropriados por competência, incidentes sobre a dívida pública. A
parcela dos juros externos e incidentes sobre a dívida mobiliária
vinculada à moeda estrangeira é convertida pela taxa média de
câmbio de compra.
4. Regime de contabilização
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em que o governo brasileiro efetua o pagamento ao governo
francês.
5. CONCEITOS ADICIONAIS
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Central. Consideram setor público não-financeiro as administrações
diretas federal, estaduais e municipais, as administrações indiretas, o
sistema público de previdência social e as empresas estatais não-
financeiras federais, estaduais e municipais, além da Itaipu Binacional.
Fique ligado! Veja que o BACEN não faz parte do setor público não-
financeiro. Apenas afirmamos que a mensuração da dívida líquida e do
déficit leva em conta o setor público não-financeiro mais o BACEN. Ou
seja, repetindo: não estamos dizendo que o BACEN faz parte do setor
público não-financeiro, mas apenas que seu resultado faz parte da
mensuração da dívida e do déficit.
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BACEN devem fazer parte do cômputo da variação da dívida líquida do
governo.
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Por exemplo, suponha que uma empresa de pequeno porte (uma loja)
deva uns R$ 300.000 a um banco. Se a empresa é pequena, e fatura
pouco, isto representa uma grande dívida. A empresa pode até decretar
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falência por causa disso.
Agora, por outro lado, se um conglomerado financeiro ou industrial
tem uma dívida de R$ 300.000, isto não representa NADA. É troco de
pão! Isto porque o faturamento do conglomerado é altíssimo, de tal forma
que essa dívida não impacta as atividades do conglomerado.
Quando vamos fazer um financiamento em um banco (vamos
assumir uma dívida), o primeiro item levado em conta é a nossa renda.
Dependendo da renda que comprovamos possuir, podemos assumir
grandes dívidas. No entanto, se nossa renda é baixa, o banco não nos
emprestará uma quantia razoável (não nos deixará assumir uma dívida
grande).
Com um país (em vez de uma empresa ou pessoa), a situação é
semelhante em alguns aspectos. A diferença está no fato de que um país
não precisa de “autorização” para se endividar. Basta ele emitir (e vender)
títulos no mercado e, pronto, a dívida aumenta. Nesta situação, é
diferente de uma pessoa normal, para a qual é necessária um agente
credor (um banco, geralmente) interessado em emprestar algum dinheiro.
A semelhança acontece no que se refere à análise se uma dívida vai
ser grande ou não. O item levado em conta para avaliarmos se uma
dívida é grande ou não é a relação da dívida com o “faturamento” ou a
“renda” do país. Só que um país não possui faturamento, mas sim um
“PIB”. Assim, nós avaliamos a sustentabilidade do endividamento
público a partir da relação dívida/PIB.
Se esta relação for baixa, o endividamento é sustentável. Na
medida em que a relação aumenta, o endividamento perde
sustentabilidade. Assim, uma dívida pública de R$ 1,5 trilhão para o Brasil
não é tão grave, uma vez que o PIB é de mais de R$ 4,5 trilhões. Ou seja,
a relação dívida/PIB do Brasil é de aproximadamente 35%, o que é
considerado uma relação muito boa. Dívida sustentável.
Já a mesma dívida do Brasil (R$ 1,5 bilhão) para um país com PIB
bem menor (por exemplo, a Argentina, que possui um PIB de R$ 1,5
bilhão... aproximadamente) seria mais grave. Apenas a título de
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Itália 121%
Grécia 165%
Portugal 106%
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Por fim, o conceito de vulnerabilidade é simplesmente o risco de
que as condições de solvência e/ou liquidez sejam violadas e a entidade
devedora entre em crise.
....
Agora que vimos a sustentabilidade do endividamento, vamos falar
da evolução da dívida a partir dos anos 1980. No início dos anos 1980, as
projeções sobre o endividamento brasileiro não eram nada boas. Quem, à
época, fizesse qualquer projeção sobre o que aconteceria naquela década
em relação à dívida/déficit diria que o déficit público brasileiro seria alto
durante a década de 1980 e que a relação dívida/PIB iria aumentar.
No entanto, não foi o que aconteceu. A relação dívida/PIB de
meados dos anos 1990 era muito similar à do início dos anos 1980. Isto
aconteceu devido à receita da senhoriagem. Ou seja, uma inflação alta
gera a necessidade de emissões monetárias (que tendem a realimentar a
inflação). Ao mesmo tempo, a emissão monetária é dinheiro que fica com
o governo. Ou seja, a emissão monetária significa propriamente o
governo imprimindo dinheiro para si mesmo. Só que essa emissão
realimenta a inflação.
O fato é que, nos regimes inflacionários da década de 1980, a
receita de senhoriagem se constituiu em uma forma de financiamento do
déficit público, impedindo que a relação dívida/PIB se elevasse. Durante
os anos 1980, essa relação dívida/PIB manteve-se relativamente estável
(especialmente, na segunda metade da década).
Na fase seguinte à implantação do Real, com a inflação controlada,
e sem a receita de senhoriagem, a relação dívida/PIB cresceu bastante
entre 1994 e 2003 (chegou a 60% do PIB!).
Para sistematizar nosso estudo, e ficar mais fácil para vocês
estudarem, vamos dividir a trajetória da dívida pública em alguns
períodos (Giambiagi e Além, Finanças Públicas: teoria e prática no Brasil,
3ª.edição, página 221):
o! 1981/1984; 38736334693
o! 1985/1989;
o! 1990/1994;
o! 1995/1998;
o! 1999/2002;
o! 2003/2006;
o! 2006/2010;
o! 2011/2014.
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dívida).
Entre 1985/1989, houve um déficit fiscal igualmente forte, porém
com uma ligeira redução da relação dívida/PIB. Nestes anos, o
crescimento do PIB (denominador da fração) ajudou a reduzir a relação.
Houve também um aumento significativo da receita de senhoriagem
(emissão de moeda). Finalmente, a aceleração inflacionária provocou uma
subindexação da dívida passada (ou seja, parte da dívida herdada do
passada perdia valor real frente ao aumento de preços... e isto fazia com
que a dívida caísse).
Entre 1990/1994, o PIB cresceu muito pouco, mas a relação
dívida/PIB continuou caindo (devido ao imposto inflacionário ou receita de
senhoriagem). Também, em 1994, o Brasil selou um acordo da dívida
externa, que implicou cancelamento de parte do seu valor. Isto fez com
que a dívida total (interna e externa) perdesse força. Neste momento, em
1994, a relação dívida/PIB era de aproximadamente 30% do PIB.
Entre 1995/1998, iniciou-se um processo de inflexão. A relação
dívida/PIB começou a aumentar. Houve déficits fiscais elevados e redução
da receita de senhoriagem (em virtude da inflação baixa). A combinação
de redução de receitas de senhoriagem com os elevados déficits públicos
fez com que a relação dívida/PIB aumentasse. As taxas de juros elevadas
também contribuíram para elevar os gastos públicos, na medida em que o
pagamento com juros aumentou. Neste momento, em 1998, a relação
dívida/PIB chegou a quase 40%.
A partir de 1999 (entre 1999/2003), o Brasil empreende um esforço
no alcance de metas de superávits primários, mas a dívida ainda aumenta
por alguns anos, por conta dos ajustes patrimoniais (como o
reconhecimento de dívidas passadas ou esqueletos), provocados
principalmente pelo impacto das desvalorizações cambiais (fazendo o
componente externa da dívida aumentar). Vale ressaltar que estes
ajustes patrimoniais mais que superaram as receitas com as
privatizações. No início de 2003, a relação dívida/PIB chegou a mais18 de
60%!
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(aumento do denominador da fração: o PIB).
De 2006 para 2010, tivemos apenas um período em que a relação
dívida/PIB voltou a crescer. Aconteceu no ano de 2009, devido19 à
apreciação cambial provocada logo após a fase inicial da crise financeira
internacional.
De 2011 a 2014, a DLSP caiu até 2013, mas voltou a subir em
2014. Existe uma lei chamada Lei de Diretrizes Orçamentárias que fixa,
anualmente, algumas metas econômicas, dentre as quais se encontra a
meta do superávit primário. A LDO para 2014 previa um superávit
primário de 1,9% do PIB. No entanto, com o fraco crescimento econômico
de 2011 a 2014, o baixo nível das receitas, as elevadas desonerações e a
política econômica adotada, percebeu-se que o governo não conseguiria
entregar o superávit primário.
De forma a evitar crime de responsabilidade da Presidente da
República, o governo propôs a reforma da LDO no Congresso. Depois de
muita discussão, o Congresso Nacional aprovou a alteração, mas restou
ao país um déficit primário de 32,5 bilhões de reais. Desde que o Banco
Central começou a medir o déficit (em 2001), o resultado de 2014 foi o
pior que o Brasil já teve.
No entanto, se analisarmos todo o período (2011-2014), a DLSP
continuou caindo, apesar da Dívida Bruta ter aumentado.
Abaixo segue um gráfico (fonte: Banco Central) com a evolução
recente da dívida como proporção do PIB:
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•! Superávits primários (-);
2003/2006 Diminui •! Crescimento do PIB (-);
•! Redução das taxas de juros (-).
•! Superávits primários (-);
2006/2010 Diminui •! Crescimento do PIB (-);
•! Redução das taxas de juros (-).
•! Superávits primários (-);
2011/hoje Diminui •! Crescimento do PIB (-);
•! Redução das taxas de juros (-).
PS: na coluna “motivos”, o que está com sinal de (-) reduz a relação dívida/PIB.
O que está com sinal de (+) aumenta a relação dívida/PIB.
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basicamente duas políticas. Uma é a política monetária, que tem como
principal foco de atuação o volume de moeda disponível na economia, a
inflação e a taxa de juros. A outra política é a política fiscal, que é a
política que envolve os gastos públicos.
Nesse período da economia brasileira, as duas políticas eram
ineficazes. A inflação altíssima, as altas taxas de juros e as variações
cambiais tornavam a política monetária inócua. Pelo lado fiscal, nosso país
sempre teve problemas, sempre gastou muito e mal.
Se tivéssemos em um curso de Macroeconomia, veríamos
exatamente como essas duas políticas, monetária e fiscal, impactam no
crescimento da economia, na inflação e nas taxas de juros. Como não é o
caso, iremos apenas ressaltar o seguinte: Se um país gasta muito, ele
incentiva o crescimento econômico (o que é bom). No entanto, esse
crescimento a mais tem um custo: traz pressões inflacionárias, aumenta a
taxa de juros e aumenta a dívida do país. Como vimos nos tópicos
anteriores, a inflação corrói o poder de compra da população e altas taxas
de juros fazem com que o país pague juros cada vez maiores. Essas duas
medidas combinadas com o aumento da dívida, fazem com que o
crescimento econômico gerado pelo aumento do gasto público seja
comprometido seriamente em um período de 4-5 anos e, se nada for
feito, a situação se agrava.
Pois bem, no caso brasileiro, uma característica marcante ainda
piorou o cenário econômico: a Constituição Federal de 1988. Com o fim
da ditadura militar, a população passou a reivindicar mais seus direitos e
isso ensejou mais despesas por parte do Estado. Nossa CF aumentou
DRASTICAMENTE as responsabilidades do Estado e, assim, fez pressão
por um aumento nas necessidades de gastos, especialmente na área se
seguridade social (saúde, assistência e previdência). Além disso, houve
uma concentração das riquezas do país na mão da União, o que piorou a
situação dos entes subnacionais.
Bom, em duas páginas, já deu para perceber como era a situação
nos anos 80 (e olha que só estamos lendo, imagine se tivéssemos vivido!
O pessoal um pouco mais velho deve lembrar dessa época).
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Nos entes subnacionais, a situação era parecida. Era muito comum
que o prefeito que perdesse uma eleição, aumentasse o gasto público
fortemente para que seu sucessor pegasse a prefeitura numa situação de
insolvência financeira e com muitas obrigações a cumprir que foram
geradas pelo prefeito anterior.
Pois bem, passado um tempo, no governo Itamar Franco, o ministro
da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, diagnosticou que a inflação era
o principal problema econômico brasileiro. Assim, todos os esforços
deveriam ser voltados ao combate à inflação, de que foi resultado o Plano
Real20. Esse combate à inflação, também foi acompanhado de algumas
mudanças estruturais. As duas principais foram o regime de metas de
inflação a ser utilizado pelo Banco Central (canal monetário) e o equilíbrio
nas contas públicas (canal fiscal). Houveram diversas outras medidas,
mas, para nosso estudo, essas duas foram as principais.
No lado fiscal, a medida mais emblemática foi a aprovação da Lei de
Responsabilidade Fiscal, já no governo FHC. Essa Lei visava mudar o
comportamento do Governo em relação à inflação e às contas públicas.
Para isso, a LRF instituiu limites de endividamento, de geração de
despesas e estabeleceu diversas regras que favorecem o equilíbrio das
contas públicas.
Assim, o principal objetivo era evitar que os entes da federação
gastassem mais do que arrecadavam e, se fosse necessário recorrer ao
endividamento, que seguissem regras rígidas e transparentes.
A LRF se preocupou não apenas com o âmbito federal, mas também
com os entes subnacionais. Afinal, de nada adiantaria o governo federal
fazer fortes ajustes fiscais, se não houvesse disciplina fiscal dos entes
menores.
Depois de vários anos de debate intenso no Congresso Nacional2122,
a LRF foi aprovada como Lei Complementar 101/2000. Alguns pontos da
LRF ainda são objeto de discussões no Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, a literatura econômica anota que a cultura de gestão fiscal
deu uma guinada considerável após a aprovação da Lei. Não que a 38736334693
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O principal objetivo da LRF está no caput do art. 1º. A LRF, com
amparo no artigo 163 da CF, estabelece “normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal”.
O parágrafo primeiro do mesmo artigo estabelece que por
“responsabilidade na gestão fiscal” entende-se:
1 – A ação planejada e transparente;
2 – Prevenção de riscos e correção de desvios que afetem o equilíbrio das
contas públicas;
3 – garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de
resultados entre receitas e despesas, com limites e condições para a
renúncia de receita e a geração de despesas com pessoal, seguridade,
dívida, operações de crédito, concessão de garantia e inscrição em restos
a pagar.
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A terceira lei é a Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo
Congresso a cada ano.
Pois bem, nesse cenário todinho, a LRF tratou, inicialmente, sobre o
PPA, a LDO e a LOA. No entanto, a parte relativa ao PPA foi vetada.
Restaram disposições referentes à LDO e à LOA.
Para o nosso estudo aqui, o que nos interessa são as disposições da
LRF aplicáveis à LDO. Como vimos, a LDO estabelece metas para a
administração pública federal. A LRF evidenciou que nessas metas, devem
estar contidas metas fiscais. É assim a redação do dispositivo:
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aposentadorias e subsídios às despesas médicas de titulares e
dependentes.
Concluindo, o inciso V alinha ações, resultados e transparência, ao
exigir que o anexo de metas fiscais demonstre a previsão de renúncia de
receitas e da expansão das despesas obrigatórias continuadas, que
normalmente trazem heranças fiscais para mandatos seguintes. Por
exemplo, ao aumentar as remunerações dos servidores públicos, um
prefeito passará essa obrigação para todos os seus sucessores, já que as
remunerações são irredutíveis. Tal despesa obrigatória continuada deverá
estar prevista no anexo de metas fiscais.
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os poderes devem, por ato próprio, limitar o empenho e movimentação
financeira. O empenho é um ato que reserva uma parte do orçamento
para o pagamento de alguma despesa. Já a movimentação financeira é o
pagamento com dinheiro em si. O que a LRF quer com essa medida, é
que, caso as receitas não permitam o atingimento das metas, o governo
deve diminuir seus gastos. Para essa diminuição dos gastos, ele deve
deixar de reservar parcelas do orçamento para despesas (limitação de
empenho) e diminuir o ritmo de pagamentos (limitação de movimentação
financeira).
Em outras palavras, a limitação de empenho, usualmente usada
como sinônimo de contingenciamento, consiste no bloqueio de
despesas previstas no Orçamento. É um procedimento empregado pela
Administração para assegurar o equilíbrio entre a execução das despesas
e a disponibilidade efetiva de recursos. A realização das despesas
depende diretamente da arrecadação das receitas. Assim, caso não se
confirmem as receitas previstas, as despesas programadas poderão
deixar de ser executadas na mesma proporção. As despesas são
bloqueadas a critério do Governo, que as libera ou não dependendo da
sua conveniência. Os contingenciamentos têm sido decretados com
frequência, e como a liberação depende da conveniência da
Administração, estimula a negociação política entre o Poder Executivo e
os parlamentares, que querem ver suas bases eleitorais atendidas na
execução orçamentária e financeira.
Dessa forma, a limitação de empenho e de movimentação financeira
visa impedir a assunção de compromissos sem respaldo financeiro. Se
essa situação fosse permitida, o Estado devido à situação de urgência,
deveria pedir emprestado. Como pegar empréstimo com urgência implica
em elevados encargos, isso estaria prejudicando o ente público.
Sobre o caput do art. 9º, vale ressaltar: 1 – O acompanhamento
das receitas é BIMESTRAL (se a questão falar em trimestral, semestral ou
o que for, estará errada). 2 – Cada poder faz o seu ato próprio para a
limitação (se a questão disser que o Poder Executivo faz por todo mundo,
estará errada). 3 – Cada poder tem 30 dias para publicar o ato próprio
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(cuidado com esse prazo. Não são 60, nem 90 dias, são apenas 30 dias).
4 – A única possibilidade de limitação de empenho é a frustração de
RECEITAS (e não de despesas).
Passando para a análise dos parágrafos, temos que o §1º
estabelece que se a receita voltar a crescer, o Governo pode recompor os
empenhos de forma proporcional à redução imposta pela limitação.
O §2º traz despesas que não podem sofrer limitação de empenho.
Despesas que são obrigações constitucionais (por exemplo, o Fundo de
Participação dos Estados ou o Fundo de Participação dos municípios) ou
legais do ente não podem ser objeto de limitação. Também, não podem
ser objeto de limitação as despesas destinadas ao pagamento do serviço
da dívida e as ressalvadas pela LDO (no âmbito federal, as despesas do
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PAC e do Programa Brasil Sem Miséria vêm sendo ressalvadas pela LDO,
ou seja, essas despesas não podem ser objeto de limitação).
Enquanto o §3º está suspenso por uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADIN) proposta no STF, os §§4º e 5º estabelecem
medidas para que o Congresso Nacional avalie o cumprimento das metas
fiscais, seja em audiência pública, seja nas reuniões das comissões.
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7.3.3.1 Situações especiais para a recondução da dívida aos
limites
A LRF também traz algumas situações nas quais os prazos previstos
nela podem sofrer alguma alteração. Essas alterações são as seguintes:
Aplicação imediata: as restrições são aplicadas imediatamente se
o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último
ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.
Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo
Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas,
na hipótese dos estados e municípios; e em caso de estado de defesa ou
de sítio decretado na forma da Constituição, enquanto perdurar a
situação, serão suspensas a contagem dos prazos e as disposições
estabelecidas no artigo.
Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do
Produto Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período
igual ou superior a quatro trimestres, os prazos do artigo serão
duplicados. Entende-se por baixo crescimento a taxa de variação real
acumulada do PIB inferior a 1%, no período correspondente aos quatro
últimos trimestres (no âmbito federal, o crescimento do PIB previsto para
2014 é de 0,86%, ou seja, já seria um caso de duplicação dos prazos da
LRF).
Ampliação: ainda, na hipótese de se verificarem mudanças
drásticas na condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas
pelo Senado Federal, o prazo poderá ser ampliado em até quatro
quadrimestres.
7.3.4 Vedações
Por fim, devemos ficar atentos a algumas vedações trazidas pela
LRF:
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Essas vedações trazidas pela LRF estabelecem as balizas das
operações de crédito. No Brasil, o órgão responsável por emitir títulos da
dívida pública é o Tesouro Nacional (órgão responsável pela condução da
política fiscal do governo), já que é vedado ao Bacen emitir títulos da
dívida publica (art. 34).
estão vedados.
..........
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RESUMÃO DA AULA
Formas de financiamento do Déficit Público
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Conceitos do Resultado Fiscal
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Dívida Líquida do Setor Público
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Dívida Fiscal Líquida
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
COMENTÁRIOS:
Correto, pois a DLSP não leva em consideração o setor público financeiro.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Na verdade, não há relação entre os critérios acima/abaixo da linha e os
regimes de contabilização. Mas, no conceito primário, as receitas e
despesas são apuradas, ambas, pelo regime de caixa.
GABARITO: ERRADO.
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03. (CESPE/Unb – Consultor de Orçamento – Câmara dos
Deputados – 2014) Se o governo federal perdoar a dívida de
governos estaduais e municipais dos quais seja credor, o efeito
contábil imediato desse perdão sobre a dívida líquida do setor
38736334693
COMENTÁRIOS:
Correto! Isso acontece por causa do regime de caixa. Como o governo
federal só iria contabilizar quando recebesse o dinheiro e agora não vai
mais contabilizar, o efeito contábil é nulo. Já que não havia registro e,
com o perdão da dívida, não mais haverá também.
GABARITO: CORRETO.
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!3Γ!∀#!23!
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!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
de um dado intervalo de tempo, incluindo no cálculo o efeito de
déficits ou superávits passados sobre o esforço fiscal feito no
período sob análise.
COMENTÁRIOS:
Na verdade, o objetivo de calcularmos o resultado primário é justamente
o de EXCLUIR os efeitos passados sobre o esforço fiscal feito pelo
governo.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Tudo certo! Com o resultado primário, pode-se avaliar o real esforço fiscal
do governo em conter despesas. Isso acontece porque os juros pagos
num ano são decorrentes de despesas de anos anteriores. Assim, ao
excluir do cálculo as despesas com juros, considera-se somente o ano
corrente, não levando em consideração as despesas de anos passados.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS: 38736334693
GABARITO: CERTO
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!3Η!∀#!23!
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60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
realizada por dois critérios: abaixo da linha e acima da linha. O
primeiro critério é calculado pela Secretaria de Tesouro Nacional
do Ministério da Fazenda, enquanto o segundo é acompanhado
somente pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério de
Planejamento, Orçamento e Gestão, órgão que apura o
desempenho fiscal do governo.
COMENTÁRIOS:
Fácil essa, não? O critério abaixo da linha não é acompanhado somente
pela SOF-MPOG, mas principalmente pelo BACEN.
GABARITO: ERRADO
!
08. (Cespe – Analista Economia – MPU – 2013) Em relação à
contabilidade fiscal, endividamento e financiamento do déficit
público, julgue os itens que se seguem.
As necessidades de financiamento do setor público não financeiro
(NFSP) apuram o resultado pelo regime de caixa, de maneira que
as despesas públicas, com exceção dos juros, são computadas
como déficit no momento em que são pagas, e as receitas não são
consideradas quando ocorre o fato gerador, mas no momento do
recebimento dessas.
COMENTÁRIOS:
Exatamente. Como vimos na aula, as receitas e as despesas são
contabilizadas pelo regime de caixa. Exceção fica à conta dos juros, que
são contabilizados por competência.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Exatamente. Vimos essa relação durante a aula, na página 11.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
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60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
Pelo contrário. O conceito operacional é utilizado para períodos de elevada
de inflação instável, pois ele exclui o efeito da inflação e permite uma
melhor visualização do desempenho das contas públicas, sem o efeito
monetário do ajuste de preços.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Ok! Sem problemas, né?
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Exatamente como visto em aula (página 11, nota de rodapé nº 9).
GABARITO: CERTO
fiscal.
COMENTÁRIOS:
Errado. Como vimos, as NFSP compreendem o setor público não-
financeiro que compreende as administrações diretas federal, estaduais e
municipais, as administrações indiretas, o sistema público de previdência
social e as empresas estatais não-financeiras federais, estaduais e
municipais, além da Itaipu Binacional. Assim, não podemos denominar as
NFSP como “necessidades de financiamento das empresas estatais”.
GABARITO: ERRADO
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14. (CESPE – ACE – TCDF – 2011) Estimar o resultado primário
como função da dívida pública e de variáveis como o hiato do
produto e os gastos atípicos do governo é uma das formas de
testar a sustentabilidade do endividamento público. Na hipótese
de o resultado primário responder positivamente a acréscimos na
dívida pública, esta será considerada sustentável.
COMENTÁRIOS:
Exatamente. Vimos que o resultado primário corresponde ao esforço do
governo para conter a dívida pública. Assim, se a dívida pública crescer e
o resultado primário responder positivamente (ou seja, crescer na mesma
proporção), a dívida será considerada sustentável. Isso acontece porque o
país aumentará a dívida na mesma proporção que aumentou sua
“poupança” para pagar a dívida.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Exatamente. Em uma economia fechada, não temos correção cambial. E
em uma economia sem inflação, não temos correção monetária. Ou seja,
se a economia for fechada e sem inflação, a economia não apresentará
nenhuma correção cambial nem monetária, fazendo com que o Déficit
operacional se iguale ao déficit nominal (conforme quadro das páginas
08/09).
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Questão bem simples, né?
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!=1!∀#!23!
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!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
Não são necessários déficits fiscais menores para manter a relação
dívida/PIB constante. Ou se diminui a dívida (caso em que serão exigidos
superávits fiscais), ou se aumenta o PIB em proporção maior que a
dívida. Nesse segundo caso, podemos ter déficits fiscais, mas, como o PIB
está crescendo mais que a dívida, a relação dívida/PIB fica constante.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Exatamente. Esse aumento nas taxas de juros eleva a NFSP porque
aumentam o montante de juros a ser pago. Como o resultado primário
não leva em consideração os juros, o aumento nas taxas de juros não
altera o resultado primário.
GABARITO: CERTO
!
!
19. (CESPE – ECONOMISTA – MPU – 2010) - O déficit operacional
reflete adequadamente as necessidades reais de financiamento do
setor público.
COMENTÁRIOS:
Em macroeconomia, as variáveis reais geralmente indicam que estamos
descontando o índice de preços de variáveis nominais (exemplos: PIB real
= PIB nominal/índice de preços; salários reais (W/P) = salários nominais
(W) / índice de preços (P)). Nos conceitos de déficits, ocorre o mesmo.
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!=4!∀#!23!
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!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Os impactos da política monetária (questões envolvendo as remunerações
de juros e correção monetária) são avaliados somente nos resultados
operacional e nominal. O resultado primário leva em conta somente
receitas e despesas não financeiras. Assim sendo, a assertiva está
correta.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O conceito trazido pela assertiva foi o de resultado operacional. Assim, o
resultado operacional corresponde ao resultado primário acrescido das
receitas financeiras (juros) e das despesas de juros.
COMENTÁRIOS:
Questão bem engenhosa, não é mesmo!?
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!=3!∀#!23!
!∀#∃#%&∋()∗(+,!−.,(
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!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
Vamos lá:
Em primeiro lugar, nós temos a razão (é sobre ela que gira o raciocínio da
assertiva):
!∀#∃%&
∋()
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!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
A assertiva está perfeita! Outra definição para o déficit público primário
seria:
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
A assertiva está errada. Ela estaria certa caso fosse trocada a palavra
“primário” por “nominal”, assim:
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!=2!∀#!23!
!∀#∃#%&∋()∗(+,!−.,(
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!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Item correto. Se o governo quiser, ele pode emitir moeda para financiar
seu déficit. Os governos tentam evitar tal tipo de medida pois ela sempre
vem acompanhada de inflacão.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Item correto. A única dúvida que poderia pairar é com relação à parte
final da assertiva, quando fala que a atualização monetária existente é
aquela que incide sobre a dívida líquida do setor público. Isto é correto.
Aliás, não é só a correção monetária, mas também os juros.
Tanto a correção monetária quanto os juros que são tratados nos diversos
conceitos de NFSP incidem sobre a dívida líquida do setor público.
38736334693
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O aumento do superávit primário tende a reduzir a razão dívida/PIB, ao
passo que o aumento das taxas de juros tende a aumentar a razão
dívida/PIB. Não é possível saber o efeito resultante só com a afirmação do
enunciado.
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!=Α!∀#!23!
!∀#∃#%&∋()∗(+,!−.,(
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!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
O critério para avaliar a dívida pública de um país é a relação dívida/PIB.
Se um país com PIB reduzido possuir uma dívida, digamos, de 100
bilhões, isto é ruim. Por outro lado, se um país com PIB elevado possuir o
mesmo montante de dívida, isto já não é considerado ruim.
GABARITO: CERTO
atualização monetária.
COMENTÁRIOS:
A assertiva está errada, pois a variação da dívida líquida do setor público
corresponde às NFSP em seu conceito nominal (não excluem a atualização
monetária).
GABARITO: ERRADO
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COMENTÁRIOS:
A existência de um déficit primário (ou qualquer outro tipo) é consistente
com um aumento da dívida pública. No entanto, se o PIB crescer, é
possível que, mesmo havendo déficit, a relação dívida/PIB se mantenha
constante.
GABARITO: ERRADO
38736334693
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!=Η!∀#!23!
!∀#∃#%&∋()∗(+,!−.,(
! +/#0&∋(/(/1/0∀2∀(∀#%/∃4∋5#3(
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LISTA DE QUESTÕES
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!∀#∃#%&∋()∗(+,!−.,(
! +/#0&∋(/(/1/0∀2∀(∀#%/∃4∋5#3(
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60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
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08. (Cespe – Analista Economia – MPU – 2013) Em relação à
contabilidade fiscal, endividamento e financiamento do déficit público,
julgue os itens que se seguem.
As necessidades de financiamento do setor público não financeiro (NFSP)
apuram o resultado pelo regime de caixa, de maneira que as despesas
públicas, com exceção dos juros, são computadas como déficit no
momento em que são pagas, e as receitas não são consideradas quando
ocorre o fato gerador, mas no momento do recebimento dessas.
12. (CESPE – Ana. Adm. – ANAC – 2012) A dívida líquida do setor público
é a soma das dívidas interna e externa do setor público com o setor
privado, incluindo a base monetária e excluindo os ativos do setor
público, tais como as reservas internacionais e os valores das
privatizações.
orçamento fiscal.
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!2ϑ!∀#!23!
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+/#0&∋(/(/1/0∀2∀(∀#%/∃4∋5#3(
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60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
16. (CESPE – Economista – MS – 2010) Deficit nominal é também
conhecido como necessidades de financiamento líquido do setor público.
Já deficit primário exclui do deficit nominal correções e juros da dívida
interna.
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!21!∀#!23!
!∀#∃#%&∋()∗(+,!−.,(
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+/#0&∋(/(/1/0∀2∀(∀#%/∃4∋5#3(
!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
em conta o curto período de mandato, de dois anos e poucos meses,
teríamos que priorizar setores.
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!24!∀#!23!
!∀#∃#%&∋()∗(+,!−.,(
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+/#0&∋(/(/1/0∀2∀(∀#%/∃4∋5#3(
!
60#73(8/9/0(,∋0:∋;<#(/(=/40#(,#>4&∃<#(?(≅>;∋(ΑΒ !
30. A existência de um deficit primário é incompatível com a constância
da relação dívida/PIB, particularmente quando as taxas de juros são
muito baixas.
GABARITO
01 C 02 E 03 C 04 E 05 C 06 C 07 E
08 C 09 C 10 E 11 C 12 C 13 E 14 C
15 C 16 C 17 E 18 C 19 C 20 C 21 E
22 E 23 C 24 E 25 C 26 C 27 E 28 C
29 E 30 E
38736334693
60#7(8/9/0(/(=/40#!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!23!∀#!23!