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Internet

Rede mundial de computadores que não pertence a nenhum governo ou empresa.


Surge nos Estados Unidos, na década de 60, na época da Guerra Fria, a partir de
uma rede de informações militares que interliga centros de comando e de pesquisa
bélica.
Para atender à necessidade militar de proteger os sistemas de defesa do país no
caso de um ataque nuclear, a rede não tem um "centro" que poderia servir de alvo
principal ao inimigo. Nos anos 70 começa a ser utilizada pela comunidade
acadêmica mundial, e, em 1975, são feitas as primeiras ligações internacionais.
Nesse período, os computadores conectados não passam de 200. Em 1997,
segundo a Direct Marketing Association (DMA) e a Price Waterhouse, empresas
norte-americanas de consultoria em marketing, o número de usuários chega a 60
milhões em todo o mundo. De acordo com as projeções de crescimento, deve
alcançar 300 milhões no ano 2000.
A Internet tem revolucionado a comunicação mundial ao permitir, por exemplo, a
conversa entre usuários a milhares de quilômetros pelo preço de uma ligação local.
O grande número de pessoas que a utilizam também é responsável pelo maior
problema da rede: o congestionamento e a lentidão no acesso aos serviços. Com a
Internet surge a expressão ciberespaço, que significa o espaço virtual e sem
fronteiras, no qual circulam os milhares de informações veiculadas na rede.
Evolução
ntre a década de 80 e o início dos anos 90, a rede é aperfeiçoada: começam a
aparecer os serviços que dão à Internet sua feição atual. O principal deles é a World
Wide Web (WWW), lançado em 1991, que viabiliza a transmissão de imagens, som
e vídeo pela rede. Até então circulavam praticamente só textos pela Internet. Com
a WWW, a Internet se populariza entre os usuários comuns de computador. Nessa
época surgem os provedores de acesso, empresas comerciais que vendem aos
clientes o meio de "navegar" na Internet.
Acesso à rede
Para um usuário particular se conectar à Internet é preciso uma linha telefônica, um
microcomputador com modem (aparelho que permite a recepção e a transmissão
de dados por telefone) e um programa de acesso à rede: os principais são o
Navigator, da Netscape, e o Internet Explorer, da Microsoft. O passo seguinte é se
cadastrar em um provedor de acesso à rede, de preferência um provedor local (na
própria cidade), para não pagar ligações interurbanas. Ao filiar-se, o novo cliente
recebe um nome (username), uma senha (password) e um endereço na Internet. No
endereço eletrônico - ricardob@embratel.net.br, por exemplo -, o nome do usuário
e a identificação do provedor escolhido são separados pelo sinal "@" (arroba).
Serviços
Os serviços mais populares da Internet são o e-mail (correio eletrônico) e a World
Wide Web (WWW). Pelo e-mail é possível trocar mensagens com pessoas ou
empresas do mundo inteiro. O serviço está substituindo gradativamente os
métodos tradicionais de comunicação interurbana e internacional (telefone e fax),
que são bem mais caros. Na WWW encontram-se os sites, endereço conjunto de
páginas criadas por pessoas, empresas, instituições ou órgãos governamentais. Eles
trazem informações em forma de texto, imagens (fotografia, ilustração), vídeo e
som. A página de abertura de um site, a homepage, é a porta de entrada para o
internauta explorar outras páginas que fazem parte do mesmo endereço na Internet
ou, por intermédio de links (conexões), acessar páginas em outros sites.
A Internet conta com vários mecanismos de busca que catalogam os sites e
realizam pesquisa na rede, a partir de uma palavra-chave fornecida pelo usuário. O
Altavista, um dos mais conhecidos mecanismos de busca da rede, conta em 1997
com 30 milhões de páginas em seu banco de dados. De acordo com o critério norte-
americano, atualmente os sites são classificados em seis grandes domínios,
indicados no final do endereço, depois de um ponto final: .com (comércio e
serviços), .edu (educação), .net (operações da Internet), .gov (governo), .mil
(assuntos militares) e .org (organização). Os domínios também indicam os países de
origem dos sites, como, por exemplo, .br para o Brasil.
Outros serviços bastante procurados são o usenet, o chat e o telnet. O usenet é a
área da Internet reservada aos grupos de discussão sobre assuntos específicos. Por
ele, o usuário pode ter acesso a todas as mensagens que estão sendo trocadas
sobre o tema de seu interesse. Hoje há cerca de 15 mil desses grupos de discussão.
O chat, o serviço mais requisitado da Internet, possibilita conversas on-line, via
teclado, com alguém que esteja conectado no mesmo momento, em qualquer lugar
do mundo. O telnet é um software que permite acessar outras máquinas, por
exemplo, em que estejam rodando BBSs (sigla em inglês de Bulletin Board System),
redes privadas de computadores destinadas ao uso exclusivo de seus assinantes.
Algumas BBSs oferecem a seus usuários o acesso à Internet e a serviços
semelhantes ao da grande rede, como o e-mail.
Comércio
A partir de 1994, a Internet amplia suas funções: mais do que uma rede de
circulação de informações, torna-se um meio de comercialização de produtos e
serviços. É possível, por exemplo, consultar contas bancárias e fazer compras em
determinados supermercados sem sair de casa. Segundo a International Data
Corporation (IDC), um dos maiores bancos de dados de informática do mundo, a
rede movimenta cerca de US$ 2,2 bilhões em 1996, valor que deve chegar a mais
de US$ 220 bilhões no ano 2001. Até lá, a previsão é de que o número de produtos
disponíveis para comercialização salte dos atuais 32 milhões para 300 milhões.
Censura
Com a popularização da Internet nos últimos anos, vários projetos no mundo inteiro
tentam limitar o acesso à pornografia na rede. Uma das propostas é adotar a
terminação ".xxx" em todos os sites que contenham material pornográfico, o que
facilitaria a identificação da página e o bloqueio ao acesso. Alguns programas, como
o Cyberpatrol, estão disponíveis na rede e podem impedir o acesso a determinados
endereços, selecionados previamente pelo usuário. Em 1997, a Suprema Corte dos
Estados Unidos considera inconstitucional a lei que proíbe palavras e imagens
consideradas pornográficas na Internet. Segundo a Suprema Corte, essa limitação
viola a liberdade de expressão garantida pela Constituição norte-americana.
Atualmente há cerca de 10 mil sites pornográficos na Internet. Calcula-se que o
acesso a eles e o comércio de materiais pornográficos movimentem grande parte
dos recursos da rede.
Direitos autorais
Em 1996, uma conferência internacional patrocinada pela Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura em Genebra, na Suíça, aprova o
primeiro acordo de regulamentação de direitos autorais na Internet. A reunião
reconhece a rede como uma mídia, assim como a televisão e a impressora, e
determina que o autor de obras no ciberespaço tenha os mesmos direitos autorais
que os de outros meios de comunicação.
No entanto, a conferência não fixa a forma pela qual essa medida será colocada em
prática. Uma das dificuldades é que a Internet não tem fronteiras nem um órgão
que a governe.
Novas tecnologias
Em 1996 chegam ao mercado os primeiros aparelhos de TV com capacidade para
acessar a Internet. Mas ainda existe problema com a qualidade da transmissão e
sua velocidade. A TV de 32 polegadas da empresa LG Eletronics, da Coréia do Sul,
lançada em 1997, pode receber programação a cabo, acessar a Internet e utilizar o
e-mail simultaneamente. Um dispositivo permite a divisão da tela para que essas
operações aconteçam ao mesmo tempo. Em 1997 já está disponível no mercado
norte-americano o Web TV, aparelho que possibilita a ligação da televisão
convencional à Internet. O kit, que contém o aparelho, o teclado e o controle
remoto, custa cerca de US$ 300.
Programas para videoconferências ao vivo através da Internet também já estão no
mercado, apesar de algumas limitações tecnológicas. Assim, a superinfovia já é
uma realidade. Por uma conexão, o usuário tem acesso a diversos dados digitais:
telefonia, TV interativa, fax, e-mail, navegação na World Wide Web e outras formas
de comunicação.
Para facilitar e garantir a segurança na troca de informações internas, várias
empresas no mundo inteiro têm implantado redes privadas de comunicação,
chamadas de intranet. Elas utilizam os mesmos recursos gráficos da Internet e,
eventualmente, estão conectadas à grande rede.
Internet no Brasil
No Brasil, o acesso à Internet começa em 1990, pela Rede Nacional de Pesquisas
(RNP), que liga as principais instituições de ensino e pesquisa do país. Em julho de
1995, quando acaba o monopólio da Embratel como provedor único, surgem
diversas empresas privadas que disputam esse novo mercado.
Atualmente existem cerca de 400 provedores no país. A Brasil Online, criada pelo
Grupo Abril em julho de 1996, associa-se em setembro do mesmo ano à Universo
Online (UOL), provedora do Grupo Folha da Manhã. Até novembro de 1997, a UOL
registra 576 mil visitantes.
Em 1996, cerca de 300 mil brasileiros eram usuários da Internet. Segundo a
Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede
Internet (Abranet), o total de usuários sobe para 700 mil em 1997. De acordo com
as projeções, deve chegar a cerca de 3,5 milhões até o final do século.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ibope em 1997 mostra que os estados
brasileiros com maior número de usuários da Internet são, São Paulo (29,8%), Rio
de Janeiro (14,5%), Minas Gerais (10,3%), Rio Grande do Sul (7,8%) e Paraná
(5,7%). Ainda segundo a pesquisa, 54,3% dos usuários são jovens na faixa de 15 a
29 anos.
BIBLIOGRAFIA:
Almanaque Abril em CD-ROM
Por Equipe Brasil Escola

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