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OS BOIADEIROS

A linha de boiadeiro é uma linha transitória criada por Ogum e outros Orixás para que todos os
Exus assim que evoluam, possam galgar um novo grau de trabalhos espirituais. Os boiadeiros
(nem todos é claro) são e Exus. Tendo essa afinidade vibratória com os exus, é comum
chamarem Exu para trabalharem juntos um começa e o outro termina e vice e versa. São
espíritos que possuem um grau de evolução muito parecido com o nosso, por isso conhecem
muito da nossa realidade.

Os boiadeiros representam a força de vontade, liberdade e determinação. Mantêm a disciplina


tanto dos médiuns como da consonância. Costumam proteger demais seus médiuns, são
verdadeiros conselheiros e castiga quem prejudique um médium que ele goste. GOSTAR para
um boiadeiro é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade ai sim é considerado por
ele filho. Trabalham para os Orixás, mas não mudam sua forma de trabalho. São todos
parecidos na hora da incorporação, nos trejeitos e fala. Apenas cumprem as ordens dos Orixás
e não absorve suas características.

Trabalham na lei colocando ordem na fronteira entre luz e trevas. Assim trabalhando os
encarnados e desencarnados fortalecendo a ordem de todos.

MAS QUEM É O BOIADEIRO?

É o matuto, o homem do sertão, da caatinga, da terra árida, peão, o tocador de gado, o


violeiro, o mestiço, aqueles que lidaram com a terra, enfim, os homens e mulheres que
viveram na lida do campo e dos animais e que desenvolveram muita força e habilidade para
lidar contra as intempéries e as adversidades. É um Arquétipo (roupagem) forte, impositivo,
vigoroso, valente e destemido. Representa a natureza romântica, desbravadora, simples e
persistente do homem do sertão. Também chamado de caboclo sertanejo, filhos de branco
com índio, de índio com negro etc., trazendo á nossa lembrança à essência da miscigenação do
povo brasileiro, com seus costumes, crendices, superstições e fé.

Existem, no Astral, muitos espíritos que, em suas últimas encarnações, praticamente viveram
sobre o lombo dos cavalos, dedicando-se a criar e a domesticar esses animais, tão úteis à
humanidade, já que até um século atrás o cavalo era o principal meio de transporte. Foram
vaqueiros, domadores de cavalos, soldados etc., e guardam em suas memórias recordações
preciosas e inesquecíveis daqueles tempos. Em homenagem a eles é que se construiu, no
Astral, o Arquétipo da linha dos Boiadeiros.

Nem todos foram, de fato, “Boiadeiros”, mas todos eles têm em comum a capacidade de atuar
num campo específico e que caracteriza a Linha, qual seja o de nos trazer uma energia
vigorosa, muito útil na quebra de cargas e magias negativas e para desfazer “cristalizações”
mentais negativas, pois os Boiadeiros atuam no campo da lei Divina e na Linha do Tempo.

A Linha de Boiadeiros é sustentada, num de seus Mistérios, pelo Orixá Ogum. Por isso, eles são
verdadeiros soldados que vigiam tudo o que acontece dentro do campo da Lei maior, estando
sempre prontos a acudir os necessitados.
Na Linha do Tempo, atuam sob a Regência de Mãe Oyá-Tempo e de Mãe Iansã, combatendo as
forças das trevas pela libertação e o reerguimento consciência dos espíritos que se
negativaram, se desiquilibraram e se perderam, recolhendo-os e os encaminhando para o seu
local de merecimento na Criação.

Na linguagem dos Boiadeiros, “boi” é o próprio ser humano em desiquilíbrio. Ou seja, são
espíritos encarnados e os desencarnados em desequilíbrios perante a lei Maior, necessitados
de auxilio. Suas referências a cavalos, a tocar a boiada, a laçar e trazer de volta “o boi”
desgarrado do rebanho, ou atolado na lama, ou arrastado pelos temporais, ou que se
embrenhou nas matas e se perdeu, ou que foi atravessar o rio e foi arrastado pela correnteza
etc.. Tudo isso tem a ver com o trabalho realizado pelos destemidos Boiadeiros: eles resgatam
os espíritos que se rebelaram contra a Lei Divina.

Quando um Boiadeiro gira no ar o seu laço, ele está criando maoisticamente, dentro do espaço
religioso, as ondas espiraladas do Tempo, que irão recolher os espíritos perdidos nas próprias
memórias desequilibradas e / ou irão desfazer energias densas acumuladas no decorrer do
tempo.

Quando vibram seu chicote, está recorrendo de forma imagística e religiosa à Divina Mãe
Yansã, para movimentar e direcionar os espíritos estagnados no erro e na desordem.

Dentro da Linha dos Boiadeiros também podem se manifestarem os “Cangaceiros”


simbolizando os espíritos daqueles que viveram no sertão e lutaram contra grandes injustiças
sociais, pois os cangaceiros surgiram em meados dos anos 20, para defender as populações
humildes dos maus tratos e desmandos dos coronéis e demais detentores do poder material,
que massacravam os menos favorecidos. O Cangaceiro (Lampião e seu Bando, os mais
conhecidos) representava um movimento popular de revolta e combate a tais desmandos.

Os Boiadeiros enquanto encarnados foram muito discriminados chamados de “sem raça” por
causa da miscigenação.

Com o Índio aprendeu=ervas, plantas e curas.

Com o Negro= seus orixás, mirongas e feitiços.

Com o Branco= a religião. Que depois foi misturada com a do índio e a do negro e sua língua

Esses espíritos já viveram em sua última encarnação com a invenção da roda, do ferro, das
armas de fogo e coma prática de da magia na terra. Sabendo disso fica mais fácil diferencia-los
dos caboclos boiadeiros que são um pouco mais rudes na incorporação, com gestos velozes e
pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta e sim o dispersar de energias
aderidas a corpos, paredes e objetos, uma função de suma importância, pois enquanto os
outros boiadeiros estão fazendo a consulta, os caboclos boiadeiros estão atentos a qualquer
alteração de energias.

São combativos e quando batem o pé e gritam “EI BOI” não sobra mal algum, muitos entram
na quimbanda para combaterem magias negativas, com seus chicotes e laços vão quebrando a
energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. A corda
do laço é elástica e de onde estiverem podem laçar o mal. Seu berrante atua no campo
vibratório dos espíritos conduzindo-os ao plano astral. Trazem fortalecimento dentro da
mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes
protetores assim como os exus.

Pode ocorrer de boiadeiro pedir para amarrar e cobrir os seios nas mulheres não é regra e
varia de entidade e de casa para casa. Esses panos acabam, por vezes, como um identificador
da entidade, ou até da sua linha mais forte de atuação, pela sua cor ou composição de cores.

SAUDAÇÃO = “GETRUÁ BOIADEIRO, XETRO MARRUMBA XÊTRO "ou “MINAKETO NAVIZALA”


que significa SALVE AQUELE QUE TEM BRAÇO FORTE, PULSO FORTE OU FIRME."

COR = Azul escuro , amarelo, marrom e roxo

ELEMENTOS DE TRABALHO = Berrante, couro, laço, terra, pedras, semente olho de oi, anis
estrelado, corda, chifres, chicotes , pembas

FLORES = Cravo vermelho, cravo branco, crisântemo roxo

VELAS = Azul escura, amarela, amarela e preta, branca e preta, roxa, violeta, marrom,
vermelha , vermelha e preta

ERVAS = Folhas de bambú, mandioca, arruda, espada de são Jorge, quebra demanda, folha de
fumo, peregum, cipreste, losna, carqueja, catuaba

COMIDAS = Farofa, carne seca, milho cozido, bacon, linguiça paio ou linguiça calabresa,
torresmo, abóbora cozida com carne seca, arroz de carreteiro, costela de boi etc

BEBIDAS = Pinga, wisk, conhaque, cervejas, vinho, chás.

FRUTAS = Abacaxi, carambola, limão, mexerica, kiwi, laranja, maracujá, tamarindo com pinga
ou conhaque.

CIGARROS = Filtro vermelho, charuts, cigarrilhas, cigarro de palha.

SEMENTES = Pinha, aniz estrelado, pimenta do reino, pimenta malagueta, olho de pombo, olho
de boi, olho de cabra.

INCENSO = Benjoim, anis estrelado, cravo, canela, arruda, eucalipto

OFERENDA = Frutas, ervas (dos Orixás Ogum, Oyá-Tempo e Yansã), bebida, pedras, velas

BONS ESTUDOS!

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