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A linha de boiadeiro é uma linha transitória criada por Ogum e outros Orixás para que todos os
Exus assim que evoluam, possam galgar um novo grau de trabalhos espirituais. Os boiadeiros
(nem todos é claro) são e Exus. Tendo essa afinidade vibratória com os exus, é comum
chamarem Exu para trabalharem juntos um começa e o outro termina e vice e versa. São
espíritos que possuem um grau de evolução muito parecido com o nosso, por isso conhecem
muito da nossa realidade.
Trabalham na lei colocando ordem na fronteira entre luz e trevas. Assim trabalhando os
encarnados e desencarnados fortalecendo a ordem de todos.
Existem, no Astral, muitos espíritos que, em suas últimas encarnações, praticamente viveram
sobre o lombo dos cavalos, dedicando-se a criar e a domesticar esses animais, tão úteis à
humanidade, já que até um século atrás o cavalo era o principal meio de transporte. Foram
vaqueiros, domadores de cavalos, soldados etc., e guardam em suas memórias recordações
preciosas e inesquecíveis daqueles tempos. Em homenagem a eles é que se construiu, no
Astral, o Arquétipo da linha dos Boiadeiros.
Nem todos foram, de fato, “Boiadeiros”, mas todos eles têm em comum a capacidade de atuar
num campo específico e que caracteriza a Linha, qual seja o de nos trazer uma energia
vigorosa, muito útil na quebra de cargas e magias negativas e para desfazer “cristalizações”
mentais negativas, pois os Boiadeiros atuam no campo da lei Divina e na Linha do Tempo.
A Linha de Boiadeiros é sustentada, num de seus Mistérios, pelo Orixá Ogum. Por isso, eles são
verdadeiros soldados que vigiam tudo o que acontece dentro do campo da Lei maior, estando
sempre prontos a acudir os necessitados.
Na Linha do Tempo, atuam sob a Regência de Mãe Oyá-Tempo e de Mãe Iansã, combatendo as
forças das trevas pela libertação e o reerguimento consciência dos espíritos que se
negativaram, se desiquilibraram e se perderam, recolhendo-os e os encaminhando para o seu
local de merecimento na Criação.
Na linguagem dos Boiadeiros, “boi” é o próprio ser humano em desiquilíbrio. Ou seja, são
espíritos encarnados e os desencarnados em desequilíbrios perante a lei Maior, necessitados
de auxilio. Suas referências a cavalos, a tocar a boiada, a laçar e trazer de volta “o boi”
desgarrado do rebanho, ou atolado na lama, ou arrastado pelos temporais, ou que se
embrenhou nas matas e se perdeu, ou que foi atravessar o rio e foi arrastado pela correnteza
etc.. Tudo isso tem a ver com o trabalho realizado pelos destemidos Boiadeiros: eles resgatam
os espíritos que se rebelaram contra a Lei Divina.
Quando um Boiadeiro gira no ar o seu laço, ele está criando maoisticamente, dentro do espaço
religioso, as ondas espiraladas do Tempo, que irão recolher os espíritos perdidos nas próprias
memórias desequilibradas e / ou irão desfazer energias densas acumuladas no decorrer do
tempo.
Quando vibram seu chicote, está recorrendo de forma imagística e religiosa à Divina Mãe
Yansã, para movimentar e direcionar os espíritos estagnados no erro e na desordem.
Os Boiadeiros enquanto encarnados foram muito discriminados chamados de “sem raça” por
causa da miscigenação.
Com o Branco= a religião. Que depois foi misturada com a do índio e a do negro e sua língua
Esses espíritos já viveram em sua última encarnação com a invenção da roda, do ferro, das
armas de fogo e coma prática de da magia na terra. Sabendo disso fica mais fácil diferencia-los
dos caboclos boiadeiros que são um pouco mais rudes na incorporação, com gestos velozes e
pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta e sim o dispersar de energias
aderidas a corpos, paredes e objetos, uma função de suma importância, pois enquanto os
outros boiadeiros estão fazendo a consulta, os caboclos boiadeiros estão atentos a qualquer
alteração de energias.
São combativos e quando batem o pé e gritam “EI BOI” não sobra mal algum, muitos entram
na quimbanda para combaterem magias negativas, com seus chicotes e laços vão quebrando a
energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. A corda
do laço é elástica e de onde estiverem podem laçar o mal. Seu berrante atua no campo
vibratório dos espíritos conduzindo-os ao plano astral. Trazem fortalecimento dentro da
mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes
protetores assim como os exus.
Pode ocorrer de boiadeiro pedir para amarrar e cobrir os seios nas mulheres não é regra e
varia de entidade e de casa para casa. Esses panos acabam, por vezes, como um identificador
da entidade, ou até da sua linha mais forte de atuação, pela sua cor ou composição de cores.
ELEMENTOS DE TRABALHO = Berrante, couro, laço, terra, pedras, semente olho de oi, anis
estrelado, corda, chifres, chicotes , pembas
VELAS = Azul escura, amarela, amarela e preta, branca e preta, roxa, violeta, marrom,
vermelha , vermelha e preta
ERVAS = Folhas de bambú, mandioca, arruda, espada de são Jorge, quebra demanda, folha de
fumo, peregum, cipreste, losna, carqueja, catuaba
COMIDAS = Farofa, carne seca, milho cozido, bacon, linguiça paio ou linguiça calabresa,
torresmo, abóbora cozida com carne seca, arroz de carreteiro, costela de boi etc
FRUTAS = Abacaxi, carambola, limão, mexerica, kiwi, laranja, maracujá, tamarindo com pinga
ou conhaque.
SEMENTES = Pinha, aniz estrelado, pimenta do reino, pimenta malagueta, olho de pombo, olho
de boi, olho de cabra.
OFERENDA = Frutas, ervas (dos Orixás Ogum, Oyá-Tempo e Yansã), bebida, pedras, velas
BONS ESTUDOS!