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DIREITO
Olinda, 2016
1
Monografia submetida à
FOCCA, como requisito parcial
à obtenção do grau de
Bacharel em Direito, sob
orientação do Profº. Me.
Tibério de Paula Pedrosa
Monteiro.
Olinda, 2016
2
Monografia submetida à
FOCCA, como requisito parcial
à obtenção do grau de
Bacharel em Direito, sob
orientação do Profº. Me.
Tibério de Paula Pedrosa
Monteiro.
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Olinda, 2016
3
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Jozinete Vieira (Nete Flôr) e Ubiracy Corsino (Sr. Bira) pelo
Aos meus estimados amigos: Maria Freitas e Paulo Lemos Vasconcelos, pelo
da docência.
6
RESUMO
ABSTRACT
This study aims to analyze the immunity granted to Third Sector entities, identified by
their differentiated actions, as opposed to the First Sector, the governments, and the
Second Sector, the market. Immunity conferred because these entities provide
services that should be responsibilities of the State, which has limited capacity to make
this services available to those who need. The Federal Constitution, Article 150,
created an incentive to the participation of private enterprises, in cooperation with the
public sector to attend society's basic needs. Immunity granted is important to preserve
the development of social initiatives. We will analyze the various aspects of immunity,
set out in art. 150 of the Federal Constitution, emphasizing the Revenue's actions in
the recognition of the benefit, showing the specifications of these entities to deserve
the benefit of the exoneration. We will also analyze the applicable legislation, the
relevant doctrine and jurisprudence, as well as additional information. For better
understanding, there will be a study on the characteristics of these entities, their tax
benefits, under what circumstances immunity is granted to them, and their obligations
as well as an analysis of the applicable legislation, doctrine and related jurisprudence
to subject, through a comparative dialectical study, and by comparing decisions of the
Supreme Court of Justice and the Federal Court of Justice to check possible
contradictions in comparison with the doctrine.
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ............................................................................ VI
INTRODUÇÃO ...................................................................................... 10
1.1 DEFINIÇÕES........................................................................... 13
FEDERAL........................................................................ 19
SOCIAL ......................................................................... 22
LUCRATIVOS ............................................................... 27
SOCIAL ........................................................................... 34
NACIONAL ...................................................................... 38
................................................................................................ 43
................................................................................................ 48
CONCLUSÃO ........................................................................................ 51
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 53
10
INTRODUÇÃO
Destarte, se tais entidades têm imóveis, não é bom que eles fiquem ociosos.
Se têm terrenos, é altamente desejável que os exploradores, direta ou
indiretamente, com estacionamentos ou qualquer outra forma. Se têm
prédios, é bom que os aluguem, desde que fortaleçam suas finanças. Se têm
maquinaria e pessoal especializado, que invistam em editoras ou que
prestem serviços de variada ordem, sejam os de planejamento, de
processamento, de impressão gráfica ou de qualquer outra ordem. Suas
finalidades são constitucionalmente queridas. E só são realizáveis com
recursos financeiros. E esses recursos financeiros não existiriam se as
entidades não alugassem, não prestassem serviços, não auferissem receitas.
[...] O Supremo sempre foi realista ao reconhecer ser imperioso realizarem
atividades lucrativas, para aumento dos recursos com que essas entidades
suportem financeiramente suas altas finalidades. O que desnatura a
imunidade é a não-aplicação dos recursos e rendas nas suas finalidades; se
provêm de alugueres, de aplicações, de prestação de serviços, são
circunstâncias absolutamente irrelevantes. Neste específico caso, é possível
admitir que importam os fins e não os meios. O que a Constituição protege
são os fins consistentes na liberdade do exercício do culto religioso, na
prestação de educação e no oferecimento de assistência social aos carentes
e desvalidos. O que a Constituição veda é a distribuição de “lucros”(melhor
seria superávits).
1.1 DEFINIÇÕES
1.2 CARACTERÍSTICAS
Habitação;
Saúde – Hospitais, Outros serviços de saúde;
Cultura e Recreação – Cultura e arte, Esporte e recreação;
Educação e Pesquisa – Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino
Médio, Educação Superior, Caixas Escolares e similares, Estudos e
Pesquisas, Educação Profissional, Outras formas de educação/ensino;
Assistência Social;
Religião;
Partidos Políticos, Sindicatos, Associações Patronais e Profissionais –
Partidos políticos, Sindicatos, federações e confederações, Associações
empresariais e patronais, Associações profissionais, Associações de
produtores rurais;
Meio Ambiente e Proteção Animal;
16
Salamon citado por Cabral (1999, p.36-37) “refere-se às ONGs com esse
sentido, quando afirma: são organizações sem fins lucrativos que atuam no campo do
desenvolvimento econômico e social em países em desenvolvimento com valores
ideológicos”.
Para Adílio Augusto Faitanin “entidade Filantrópica é uma pessoa jurídica que
presta serviços à sociedade, principalmente às pessoas mais carentes, e que não
possui como finalidade a obtenção de lucro”. De acordo com a Constituição Federal,
as entidades filantrópicas, são destinatárias das seguintes referências:
1) Estão isentas da contribuição para a seguridade social, as entidades
beneficentes de assistência social que atendam às exigências fixadas
em lei (art.195, §7º);
2) Assistência à saúde é livre à iniciativa privada; entidades privadas podem
participar de forma complementar do sistema único de saúde, tendo
preferência entidades filantrópicas e entidades sem fins lucrativos; é
17
Dispõe o art. 150, VI, “c” da Constituição Federal, que é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio,
renda ou serviços das instituições de assistência social, sem fins lucrativos.
Entretanto, condicionou o benefício ao atendimento dos “requisitos da lei”, que
serão analisados a seguir.
O § 4º, do referido art. 150, restringe o alcance dessas vedações ao
patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com as finalidades essenciais dessas
entidades.
Conforme exposto acima, a razão da outorga dessa imunidade é a realização,
pelas instituições por ela beneficiadas, de atividades próprias do Estado, de relevante
interesse público como a proteção à infância, a integração ao mercado de trabalho, a
reabilitação dos deficientes, enfim, a assistência social, em suas diversas
modalidades (médica, hospitalar, odontológica, jurídica etc.).
Assim, por ajudarem a suprir as deficiências da atuação estatal nessas áreas,
são recompensadas com a vedação constitucional da exigência de impostos.
aos requisitos da lei, sendo restrita ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com
as finalidades essenciais, por determinação do § 4º do art. 150 da Constituição Federal.
Inicialmente, deve-se observar que a definição de instituição não está claramente
estabelecido em nenhuma legislação específica. Trata-se de termo mal entendido por alguns
autores, embora já se encontre uma sólida maioria que defende o seu correto entendimento.
O conceito de instituição divide os autores em duas grandes correntes: a primeira,
sob influência do famoso trabalho de Leopoldo Braga, publicado na Revista da Procuradoria
Geral do Estado da Guanabara em 1.969, é a chamada corrente restritivista. O ilustre jurista
elaborou um conceito de instituição que exigia, entre outros atributos, o fim público, a
gratuidade e a generalidade de seus atendimentos. Baseou seu trabalho no estudo de
diversas constituições, em textos estrangeiros e também de outras ciências.
De acordo com essa corrente, estariam fora do conceito de instituição, para efeito de
imunidade tributária, as entidades que apresentassem atividade econômica, como a
cobrança de taxas e mensalidades de quem pudesse pagar, as que não fossem abertas a
toda e qualquer pessoa que as procurasse e as que não exercessem atividades típicas de
Estado.
Deve-se ressaltar que é observado, nos diversos julgamentos administrativos
pesquisados, que o Fisco tem uma forte inclinação a analisar as imunidades das instituições
de assistência social sem fins lucrativos sob esse prisma, muitas vezes exigindo a gratuidade
quase absoluta de seus atendimentos, quando não questionando se as atividades exercidas
seriam efetivamente similares às do Estado ou apontando possíveis restrições ao público
atendido.
Em franca oposição à concepção de Leopoldo Braga e seus seguidores,
encontramos uma segunda corrente, não restritivista como a primeira, que defende que o
conceito de instituição não tem um significado preciso e, principalmente, não corresponde à
descrição dada pelo ilustre jurista.
Diversos autores, com os quais concordamos inteiramente, defendem que o termo
“instituição” não está suficientemente definido na Constituição Federal a ponto de
caracterizar especificamente uma entidade de assistência social sem fins lucrativos.
Frontalmente contra a corrente restritiva dos seguidores de Leopoldo Braga,
encontramos Sacha Calmon Navarro Coêlho1 que assim analisa a posição do ilustre jurista:
1
Curso de Direito Tributário Brasileiro, 8ª. Edição, 2.005, Editora Forense, págs. 306 e 307
21
(...)
(...)
(...)
2
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives Gandra
Silva Martins, pags. 255 e 256
22
Seção IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora
de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a
lei.
Como elucida Regina Helena Costa3, este rol de propósitos previsto no art. 203 da
Constituição Federal não é taxativo, mas apenas dá uma ideia do tipo de atividade que
configura a assistência social, que responde por um amplo leque de opções que inclui até a
assistência educacional:
3
Imunidades Tributárias, 2ª. Edição, Malheiros Editores, 2006, pag. 174
4
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives Gandra
Silva Martins, pg. 281
24
5
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives Gandra
Silva Martins,págs. 279 e 280
25
6
Imunidades Tributárias, 2ª. Edição, Malheiros Editores, 2006, pag.186
26
Conforme será analisado a seguir, para que uma instituição que presta
atendimentos na área da assistência social se enquadre no comando imunitório do
art. 150, VI, “c” da Constituição Federal, ela deve demonstrar que atende a requisitos
adicionais, não exigidos para as demais imunidades. Esses requisitos estão previstos
no art. 14 do Código Tributário Nacional.
Devemos destacar inicialmente que as condições exigidas pela Lei para o
reconhecimento da imunidade tributária não estão ao alcance da lei ordinária, como
mostra Luciano Amaro7:
7
Direito Tributário Brasileiro – 21ª. Edição, Editora Saraiva, 2016, págs. 152 e 153
28
“(...) parece-nos de cristalina evidência que a lei a que se reporta o comando constitucional
é a complementar, mais precisamente aquela prevista no art. 146, II, da CF. E o Código
Tributário Nacional, extraindo com acerto o autêntico teor de sua competência, oferece no
art. 14, os pressupostos para o implemento do desígnio do constituinte.
8
Curso de Direito Tributário, 27ª. Edição, Editora Saraiva, 2016, pág. 122
29
“Que lei?
Não era nem poderia ser lei ordinária. A uma, porque a imunidade, restrição
ao poder de tributar da União, dos estados e dos municípios, ficaria à mercê
da vontade dos próprios destinatários da restrição se lhes fosse dado regulá-
la pela lei ordinária. Seria transferir ao legislador ordinário das ordens parciais
poder permanente de emenda à Constituição. Sim, porque na medida em que
por lei ordinária, pudessem variar as condições para a fruição da
imunidade, poderiam até mesmo frustrá-la. Assistiríamos ao absurdo de ver
um valor posto numa Constituição rígida, para garantir certas categorias de
pessoas contra a tributação, vir a ser manipulado, justamente, por aqueles a
quem se proíbe o poder de tributá-las.
A duas, porque seria admitir duas fórmulas constitucionais para operar uma
só matéria, a regulação das limitações ao poder de tributar. Haveria antinomia
entre o art. I46, II, que prevê lei complementar para o trato da espécie, e o
art. 150, VI, "c", prevendo apenas lei ordinária para a regulação de uma
limitação específica ao poder de tributar. Sabido que o Direito não tolera
disposições antitéticas sob pena de ilogismo deôntico, cabe ao intérprete
harmonizar o conflito (se real) pela supressão de uma das disposições e, se
aparente, pela integração dos dispositivos à luz do conjunto normativo. In
casu, o conflito é meramente aparente ou, noutro giro, não existe. Há tão
somente uma insuficiência literal no texto do art. 150, VI. O constituinte
deveria ter acrescentado ao substantivo “lei” o adjetivo “complementar” para
maior claridade. A omissão, todavia, não é, de forma alguma,
comprometedora, em face do axioma hermenêutico de que, salvo exceção
expressa, o “menos” se integra no “mais”. Vale dizer, toda regulação de
limitação ao poder de tributar deve ser feita por lei complementar”.
9
Curso de Direito Tributário Brasileiro, 8ª. Edição, 2.005, Editora Forense, págs. 300 e 301
30
"É certo, porém, que há forte corrente doutrinária que entende que sendo a
imunidade uma limitação constitucional ao poder de tributar embora o § 7.°
do art. 195 só se refira a “lei” sem qualificá-la como complementar e o mesmo
ocorre quanto ao art. 150, VI, c, da Carta Magna, essa expressão, ao invés
de ser entendida como exceção ao princípio geral que se encontra no art.
146, II (“Cabe à lei complementar (...) II — regular as limitações
constitucionais ao poder de tributar;”), deve ser interpretada em conjugação
com esse princípio para se exigir lei complementar para o estabelecimento
dos requisitos a ser observados pelas entidades em causa. A essa
10
obtido no endereço eletrônico:
http://redir.stf.jus.br/paginador/paginador.jsp?docTP=AC&docID=347394, consulta em
20/04/2016
31
11
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives Gandra
Silva Martins,pág. 129
32
educação e de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido
instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar
às atividades do Estado, sem fins lucrativos".
Entende-se que esta disciplina legal, a par de outros vícios, de ordem material,
padece de inconstitucionalidade formal, por não se constituir em Lei Complementar,
como exige o art. 146, II, da Constituição da República. Tal diploma legal tem tido sua
constitucionalidade questionada judicialmente, também sob esse fundamento”.
"E, a meu ver, está absolutamente correto. Porque não é possível se admitir
que uma lei complementar, ainda que a Constituição diga que ela pode
regular limitações à competência tributária, possa aumentar restrições a essa
competência. Ela pode é regulamentar. Se é que há o que regulamentar, em
matéria de imunidade, no sentido de ampliá-la ou reduzi-la.
Porque isso decorre estritamente da Constituição. Quando se diz, por
exemplo, “para atender às suas finalidades essenciais”, não é a lei que vai
dizer quais são as finalidades essenciais. Quem vai dizer quais são as
finalidades essenciais é a interpretação da própria Constituição. Porque
Constituição não se interpreta por lei infraconstitucional, mas a lei
12
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives Gandra
Silva Martins,págs 40 e 41
33
13
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives
Gandra Silva Martins,pág. 258
34
uma, que são as condições a serem atendidas pelas entidades para usufruírem do
benefício Constitucional. Essas condições só podem ser estabelecidas por Lei
Complementar.
Observa-se que a nova lei manteve a finalidade dos certificados nos mesmo
moldes da legislação anterior, ou seja, não é objetivo dos “Certificados de Entidades
14
http://www.mds.gov.br/cnas/registro-e-certificado/instrucoes-para-certificado
35
15
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives Gandra
Silva Martins,pág. 323
36
Esta desfiguração da imunidade acaba por atingir o terceiro setor. Urge que
este revele as incongruências das normas jurídicas tributárias e lute pela
restauração de seus direitos”.
16
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada por Ives
Gandra Silva Martins,págs. 258/259
37
(...)
(...)
(...)
39
“Da mesma forma, não há que se fazer distinção entre entidades poderosas
economicamente e entidades pobres de recursos, em razão de serem tais
circunstâncias irrelevantes para os benefícios da imunidade”.
“Portanto, não é a ausência de lucro que caracteriza uma entidade sem fins
lucrativos, porquanto o lucro é relevante e mesmo necessário para que a
mesma possa continuar desenvolvendo suas atividades. O que está vedado
é a utilização da entidade como instrumento de auferimento de lucro por seus
dirigentes, já que esse intento é buscado por outro tipo de entidade – qual
seja, a empresa.
A qualificação de uma entidade como sendo "sem fins lucrativos" exige o
atendimento de dois únicos pressupostos: a não-distribuição dos lucros
auferidos (ou superávits) e a não reversão do patrimônio da mesma às
pessoas que a criaram, com a aplicação dos resultados econômicos positivos
obtidos na própria entidade.
17 Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada
por Ives Gandra Silva Martins,pág. 143
18 Imunidades Tributárias, 2ª. Edição, Malheiros Editores, 2006, pags. 180 e 181
42
19 Direito Tributário Brasileiro – 9ª. Edição, Editora Saraiva, 2003, pág. 154
20 Curso de Direito Tributário, 28ª. Edição, Malheiros Editores, pag. 310
43
21
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada
por Ives Gandra Silva Martins,pág. 271
22
Disciplina Legal Tributária do Terceiro Setor, Editora Revista dos Tribunais, 2009, coletânea coordenada
por Ives Gandra Silva Martins,pág. 280
45
23
Curso de Direito Tributário Brasileiro, 8ª. Edição, 2.005, Editora Forense, pág. 310
24
Direito Tributário. 8ª. Edição, Livraria do Advogado Editora, 2006, pag. 300
46
(...)
25
Direito Tributário. 8ª. Edição, Livraria do Advogado Editora, 2006, pgs. 302 e 303
47
26
Imunidades Tributárias, 2ª. Edição, Malheiros Editores, 2006, pags. 184/185
27
Imunidades Tributárias, 2ª. Edição, Malheiros Editores, 2006, pag. 185
48
Regina Helena Costa29 aborda a questão por outro ângulo, defendendo que
essas atividades geradoras de rendas não deveriam ficar fora da imunidade tributária,
uma vez que as atividades essenciais das entidades nunca geram rendas, apenas
despesas e que as receitas derivadas das atividades geradoras de rendas são suas
únicas formas delas obterem recursos:
(...)
28
Direito Tributário. 8ª. Edição, Livraria do Advogado Editora, 2006, pág. 303.
29
Imunidades Tributárias, 2ª. Edição, Malheiros Editores, 2006, pag. 184
50
CONCLUSÃO
não suprir a lacuna deixada pela falta dessa verificação, não encontra respaldo legal,
uma vez que os únicos requisitos para o reconhecimento da imunidade em questão
encontram-se no art. 14 do Código Tributário Nacional, que não prevê a apresentação
desses documentos.
Entendemos que o papel do Fisco nessa análise é a maior garantia de que a
imunidade das instituições de assistência social sem fins lucrativos seja conferida às
entidades que efetivamente fazem jus ao benefício Constitucional para maximizar os
serviços por elas prestados. Seus atendimentos se constituem em serviços
inestimáveis para quem deles necessita e nobre tarefa pelo bem comum. Assim,
devem ser preservados e incentivados para que se multipliquem e ajudem a resolver
ou, pelo menos, minimizar os problemas sociais de nosso País.
53
REFERÊNCIAS
ABONG. ONG´s no Brasil: perfil e catálogo das associadas ABONG 2010. Série
desenvolvimento institucional. Gráfica e Editora Peres: São Paulo, 2010.
BRASIL. Código Tributário Nacional. 15ª ed. São Paulo: Rideel, 2009.
CARVALHO, Paulo Barros. Curso de Direito Tributário. 27ª Ed. Saraiva, 2016.