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A

partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-
argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os perigos das Fake News na era da informação”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I “Se a pessoa cria um perigo, manda uma mensagem que provoca
alarme, ela pode ser conduzida ao juizado especial,
possivelmente vai ser processada e pode responder pelo artigo
FAKE NEWS SÃO NOTÍCIAS FALSAS, MAS QUE APARENTAM
41 da Lei das Contravenções Penais”, alertou Walter Capanema.
SER VERDADEIRAS.
Capanema destacou ainda que as fake news podem levar o autor
Não é uma piada, uma obra de ficção ou uma peça lúdica, mas a responder por questões de responsabilidade civil, calúnia,
sim uma mentira revestida de artifícios que lhe conferem injúria, difamação e até incitação ao homicídio, como o caso que
aparência de verdade. aconteceu em 2014, no Guarujá, no litoral paulista, com a dona
de casa Fabiane Maria de Jesus, espancada até a morte por
Fake news não é uma novidade na sociedade, mas a escala em moradores da cidade, depois da divulgação de boatos de
que pode ser produzida e difundida é que a eleva em nova envolvimento em rituais de magia negra com crianças.
categoria, poluindo e colocando em xeque todas as demais
notícias, afinal, como descobrir a falsidade de uma notícia? Disponível em: https://tj-
rj.jusbrasil.com.br/noticias/469196219/encontro-de-especialistas-na-
No geral não é tão fácil descobrir uma notícia falsa, pois há a emerj-debate-fake-news Acesso em 26 jun. 2018
criação de um novo “mercado” com as empresas que produzem
e disseminam Fake News constituindo verdadeiras indústrias TEXTO III
que “caçam” cliques a qualquer custo, se utilizando de todos os
recursos disponíveis para envolver inúmeras pessoas que
sequer sabem que estão sendo utilizadas como peça chave dessa PROJETO DE LEI Nº , DE 2017 (Do Sr. Luiz Carlos Hauly)
difusão. Dispõe sobre a tipificação criminal da divulgação ou
Infelizmente é muito comum o uso das primeiras vítimas como compartilhamento de informação falsa ou incompleta na rede
uma espécie de elo para compor uma corrente difusora das Fake mundial de computadores e dá outras providências.
News. Assim, aquelas pessoas que de boa-fé acreditaram estar JUSTIFICATIVA
em contato com uma verdadeira notícia, passam – ainda que sem
perceber – a colaborar com a disseminação e difusão dessas A rápida disseminação de informações pela internet tem sido
notícias falsas. um campo fértil para a proliferação de notícias falsas ou
incompletas.
Mas não é impossível detectá-las e combatê-las, há técnicas e
cuidados que colaboram para mudar este cenário, sendo a Atos desta natureza causam sérios prejuízos, muitas vezes
educação digital uma ferramenta para fortalecer ainda mais a irreparáveis, tanto para pessoas físicas ou jurídicas, as quais não
liberdade de expressão e o uso democrático da internet. têm garantido o direito de defesa sobre os fatos falsamente
divulgados.
Disponível em:
http://portal.mackenzie.br/fakenews/noticias/arquivo/artigo/o-que- A presente medida tipifica penalmente o ato de divulgar ou
e-fake-news/ Acesso em 26 jun. 2018 compartilhar notícia falsa na rede mundial de computadores, de
modo a combater esta prática nefasta.
TEXTO II Assim, contamos com o apoio dos nobres parlamentares à
presente proposição.
As notícias falsas divulgadas pela internet (fake news) foram
Sala das Sessões, 1º de fevereiro de 2017.
tema da palestra do o professor Walter Capanema,
coordenador-geral dos cursos de Direito Eletrônico da Escola de DEPUTADO LUIZ CARLOS HAULY
Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), nesta quarta-
PSDB-PR
feira, dia 14, no auditório desembargador Roberto Leite
Ventura. […] Disponível em:
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jse
O professor mostrou fotos manipuladas por aplicativos e ssionid=03D41E8B902E935F8C5C2F228D635FC2.proposicoesWebExt
imagens falsas, como uma rachadura na ponte Rio-Niterói. erno1?codteor=1522471&filename=PL+6812/2017 Acesso em 26 jun.
Capanema alertou que provocar alarme produzindo pânico está 2018
previsto no artigo 41 da lei das Contravenções Penais.

TEXTO IV
Disponível em:
http://academiadojornalista.com.br/como-identificar-fake-news/
Acesso em 26 jun. 2018

A DESINFORMAÇÃO PREJUDICA A DEMOCRATIZAÇÃO

Na década de 1930, Getúlio Vargas elaborou, junto ao exército, o Plano Cohen, um falso artigo com as premissas de que
comunistas queriam desestabilizar a ordem e tomar posse do poder. A notícia foi disseminada, promovendo caos social, e usada
pelo presidente para impor sua ditadura, de modo a manter a estabilidade. Na contemporaneidade, principalmente no Brasil,
a divulgação de artigos e notícias falsas intensificaram-se sobretudo nas redes sociais, causando transtornos sociais e
prejudicando a promoção da democracia, fator essencial para desenvolvimento do país. Destarte, é fundamental a realização
de medidas do Governo, de instituições e da população, de modo a reduzir esse fluxo de notícias sensacionalistas.

Com a ascensão da Terceira Revolução Industrial, pós Segunda Guerra Mundial, o meio técnico científico informacional
consolidou-se e a sociedade passou a conviver diante de um intenso fluxo de informações e comunicação. No entanto, a
proliferação de notícias falsas, principalmente nas redes sociais, demonstra que essa nova fase do mundo globalizado pode ser
prejudicial ao desenvolvimento social do país. Em outras palavras o constante fluxo desses embustes afirma-se como um fato
social doentio de acordo com a filosofia Comtiana, ou seja, essas farsas tendem a desestabilizar a harmonia social, por dificultar
a busca da razão e da verdade dos fatos, fatores essenciais para a promoção de diálogos benéficos para atingir o bem-estar
comum, isto é, propiciar à sociedade a verdade democracia.

Não obstante, a sociedade passou a ser regida pela era da pós-verdade, ou seja, para uma porção populacional, os fatos
tornaram-se fluidos, as informações não precisam ser comprovadas, mas somente repercutidas para que haja aceitação. À vista
disso, ocorre a formação de um “mercado de notícias”, indústrias elaboram notícias de cunho sensacionalista de modo a
persuadir o leitor e esse disseminar informações e atingir o objetivo de expandir notícias falsas em escala global. Além disso,
diante da consolidação de polarizações políticas, nota-se a retomada de articulações de regimes totalitários, já que muitos
partidos passaram a manipular notícias para a propagação de ideologias, de modo a alienar a sociedade a aceitar determinado
governo no poder, além de persuadir a população a repudiar outras formas de gestão, inibindo a sociedade de formar suas
próprias concepções.

Portanto, de modo a reduzir a incidência de notícias falsas, cabe ao Governo, por meio do Poder Legislativo, aprovar a lei que
tramita na Câmara dos Deputados, que criminaliza a divulgação de notícias falsas, de modo que a sociedade seja privada de
conviver com essas informações prejudiciais ao desenvolvimento social. Soma-se a isso a ação dos principais meios de
divulgação dessas notícias na atualidade, como “facebook” e “google” juntarem-se aos setores de investigação para tirar do ar
as principais páginas que utilizam a plataforma para divulgar esses embustes, visto que as redes sociais se tornaram a Ágora
da sociedade contemporânea, ou seja, local de intenso diálogo sobre as questões sociais e as informações falsas podem
prejudicar a consolidação da democracia no país. Além disso, cabe ao setor midiático promover propagandas de cunho
educativo, auxiliando a população no reconhecimento dessas farsas, de modo a reduzir o compartilhamento dessas no âmbito
social.

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