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All content following this page was uploaded by Fred Rodrigues Barbosa on 24 July 2015.
João Manoel de Freitas Mota (1); Romilde Almeida Oliveira (2); Ângelo Just da Costa e Silva (3);
Fred Rodrigues Barbosa (4); João Ribeiro de Carvalho (5)
(1)joao@vieiramota.com.br,(2)romildealmeida@gmail.com
(3)angelo@tecomat.com.br,(4)fredbarbosa@compesa.com.br,(5)eng.jribeiro@gmail.com
Resumo
Alvenaria estrutural é um dos sistemas construtivos mais utilizados em países da Europa, Estados Unidos,
dentre outros de elevada tecnologia. Nos tempos atuais, a alvenaria tem sido largamente utilizada, tendo em
vista crescimento substancial na construção de empreendimentos residenciais e comerciais fomentado por
planos de incentivo governamental. Vale destacar que, diversas patologias advêm da baixa resistência
mecânica da parede, donde, sabe-se que elevadas espessuras da argamassa de assentamento pode
mitigar essa propriedade de forma relevante. Portanto, esse trabalho objetiva analisar a influência da
espessura da argamassa de assentamento em prismas de alvenaria com bloco cerâmico estrutural.
Utilizaram-se espessuras Nos prismas de 10 mm, 15 mm e 20 mm. Os resultados experimentais indicaram
redução da capacidade de suporte dos prismas quando se aumenta a espessura da junta de assentamento.
Palavra-Chave: Alvenaria de vedação e estrutural; espessura da argamassa de assentamento; prismas de alvenaria
Abstract
Structural masonry construction systems is one of the most widely used in European countries, United
States, among other high-tech. Nowadays, the masonry has been widely used in view of substantial growth
in the construction of residential and commercial fueled by government stimulus plans. It is worth noting that
various diseases arising out of the low wall strength, and hence it is known that high thickness of the putty on
can mitigate this property material. Therefore, this paper aims to analyze the influence of the thickness of the
mortar prisms seat in structural ceramic masonry block. In thicknesses were used prisms 10 mm, 15 mm and
20 mm. The experimental results indicated a reduced ability to support the prisms when increasing the
thickness of the gasket seat.
Keywords: Masonry no structural and structural, thickness of the laying mortar, masonry of prisms
Há milhares de anos, a alvenaria tem sido usada em larga escala, sendo possivelmente o
material composto mais utilizado nas edificações antigas e atuais. A alvenaria pode ser
constituída de tijolos de barro, inicialmente de baixa resistência, ou de pedra, e, concebida
até o presente predominantemente de projetos empíricos. Entretanto, nos últimos 50
anos, observa-se que significativas pesquisas vêm-se desenvolvendo, objetivando tratar a
alvenaria como um material de engenharia fundamentado cientificamente (RAMALHO;
CORRÊA, 2003).
Pode-se estimar a resistência das paredes através dos prismas. Os prismas são
confeccionados com dois ou três blocos, unidos por juntas de argamassa. As Figuras 1 e
2 apresentam um modelo de prismas com blocos estruturais e de vedação
respectivamente (MOTA, 2006).
Observa-se que a espessura da argamassa de assentamento deve ser igual a 1 cm, isto
para alvenaria estrutural, NBR 10837, bem como a cada 0,3 cm de acréscimo na
espessura da argamassa referida ocasiona uma redução de 15% na resistência da
parede (RAMALHO; CORRÊA, 2003 e OLIVEIRA, 2004). Por sua vez, Lordsleem (2000)
diz que as juntas horizontais devem ter 10 mm de espessura, variando entre 8 e 18 mm,
pois, abaixo desse intervalo, a alvenaria perde a capacidade de absorver as deformações
e acima perde na resistência mecânica do conjunto, além de haver um maior consumo de
material desnecessariamente.
Carvalho (2003) mostrou em sua pesquisa que quando se alterou a espessura da junta de
assentamento em prismas de alvenaria não se identificou diferença significativa na
resistência, todavia, verificou-se maior diminuição na resistência quando se aumentou a
espessura de 10 mm para 25 mm.
Por outro lado Lima (2010) verificou que a elevação da espessura da argamassa de
assentamento diminui a resistência à compressão dos prismas, para todas as resistências
das argamassas ensaiadas. Este decréscimo foi de 35% para a resistência da argamassa
de 7,5 MPa, de 29% para a resistência da argamassa de 10,2 MPa e de 23% para a
resistência de 18,9 MPa, variando-se a espessura de 10 mm para 20 mm.
2 Materiais e método
2.1 Materiais
Segundo amostragem especificada pela norma NBR 15270-3 (ABNT, 2005), foram
escolhidos 13 blocos aleatoriamente de um lote especifico e determinadas suas
dimensões (largura, altura e comprimento). Os blocos foram capeados com pasta de
cimento, com espessura em torno de 3 mm, que é o recomendado pela norma.
Utilizou-se o cimento CPII-F-32. Acerca do agregado miúdo foi utilizada areia natural de
natureza quartzosa (classificada como média) amplamente encontrada na Região.
2.2 Método
Foram produzidos prismas para determinação do desempenho mecânico, variando-se as
espessuras da argamassa de assentamento, tendo sido testados três tipos de espessuras
10 mm, 15 mm e 20 mm.
Escolheu-se, nesse trabalho, produzir prismas formados por dois blocos justapostos,
tendo em vista que a norma brasileira pertinente - NBR 8215 (ABNT, 1983) - descreve a
produção de prismas com dois blocos, Figura 4.
Todos os prismas foram executados pelo mesmo operador, sendo utilizado prumo de face
e nível para garantir a geometria dos corpos de prova.
3 Resultados
Figura 5 - Resistência á compressão dos prismas nas diversas espessuras das argamassas de
assentamento.
4 Conclusões
As análises dos resultados conduzem as seguintes conclusões: