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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL- REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

ROMPIMENTO CELULAR

Relatório apresentado à disciplina


experimental de Separação e Purificação
de Produtos Biotecnológicos
Experimental da professora Sandra Dias.

Curso – Engenharia de Bioprocessos

Ouro Branco - MG

Outubro– 2014

INTRODUÇÃO
Para obter produtos intracelulares, como enzimas e proteínas, é necessário o rompimento
celular. A forma de realizar o rompimento celular depende do tipo de microrganismos
empregado e ocorre após a etapa de separação e lavagem das células obtidas ao final do cultivo.

Os principais métodos de rompimento celular são divididos em mecânicos, não-mecânicos,


químicos e enzimáticos. Onde os mecânicos são subdivididos em homogeneizador de alta
pressão, moinho de bolas, prensa francesa e ultra-som. Os não-mecânicos são o choque
osmótico, congelamento ou descongelamento, aquecimento e secagem. Os químicos são
divididos em álcalis, solventes, detergentes e ácidos. E os métodos enzimáticos possuem lise
enzimática ou inibição da síntese da parede celular. Outras técnicas como o liquidificador
industrial, utilizado para romper tecido animal, vegetal não muito difíceis, sem muita lignina,
são consideradas rompimentos mecânicos alternativos.

Um, dos vários fatores (citados mais adiante) que se deve observar, é o tamanho e a morfologia
da célula com a qual se deseja trabalhar. Células envolvidas só por membranas celulares são
frágeis e facilmente rompidas sob baixas tensões de cisalhamento ou por simples variação da
pressão osmótica do meio, adição de detergentes ou aplicação de ultra-som de baixa intensidade
e requerem pouca energia para sua realização. Uma simples operação de bombeamento nessas
células pode provocar perda da molécula alvo e isso se tornaria um problema no processamento
do meio. Por outro lado, células com estruturas de parede robusta são de difícil rompimento.

Após o rompimento celular obtém um extrato bruto, sendo ele constituído por molécula alvo,
biomoléculas contaminantes e fragmentos celulares. Os compostos indesejáveis devem ser
removidos por processos de filtração, centrifugação, precipitação ou extração líquido-líquido.

Para escolher um método para romper as células é preciso analisar as características do produto,
o tipo celular, preço, a localização da molécula dentro da célula, o método mais eficiente que
irá liberar a maior concentração do produto de interesse e menor quantidade de contaminantes .

Nesse trabalho prático, a molécula alvo de interesse é um inibidor de protease, encontrada na


semente de soja. Os inibidores de proteases são proteínas de ampla distribuição no reino
vegetal, capazes de inibir as atividades da tripsina, quimotripsina, amilase e carboxipeptidase.
Geralmente, são denominados como inibidores da primeira enzima contra a qual foram testados
e na maioria das pesquisas foi investigada a tripsina. Os inibidores de protease representam
cerca de 6% das proteínas presentes nos grãos de soja . Os inibidores de protease, em grãos de
soja, são representados pelo inibidor de tripsina Kunitz (KTI) e pelo inibidor de tripsina e
quimotripsina Bowman-Birk (BBI).

MATERIAIS E MÉTODOS

Cada grupo recebeu em um Becker 27g de semente de soja para ser purificado um inibidor de
protease de baixa massa molar. Foram rompidas as células presentes na semente de soja.
Anteriormente, foi realizado um tratamento utilizando HCl para remover fungos e bactérias que
estivessem presentes para não contaminar a amostra e, em seguida, foi adicionado água
destilada deixando a amostra de molho “Over Night”. Para romper as células utilizou- se de um
tampão Tris HCl 76 mM pH 8,6 com 2 –Mercaptoetanol 3 mM. Adicionou em uma proveta 4
vezes a massa de semente o tampão, 108 mL e, em seguida, vertido em um liquidificador o
Becker contento as sementes e a proveta contento o tampão para ser realizado o procedimento
de rompimento celular. A mistura tampão-semente foi agitada no liquidificados por 10 segundos
até ficar homogênea, e vertida novamente em um Becker. Foi agitada a amostra contida no
Becker por 20 minutos, sem temperatura, para que haja contato entre tampão e o que foi lizado,
favorecendo o processo de extração. Em seguida foi realizada a filtração utilizando gaze. O
filtrado foi guardado em um tubo falcão e o pellet foi descartado. 1 mL do filtrado foi
adicionado em um ependoffy e guardado para ser realizado um teste de atividade enzimática.

CONCLUÇÃO

O rompimento usando o liquidificador industrial foi bem sucedido, porque as células da


semente de soja foram rompidas, formando um extrato bruto.

Como essa pratica foi apenas para observar o rompimento celular teve-se apenas uma analise
qualitativa do método, uma vez que, nas próximas praticas continuaremos com as técnicas de
separação e purificação seguintes.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

KILIKIAN, B.V.; PESSOA Jr, A. Purificação de produtos biotecnológicos. São Paulo:


Manole, 2005, Capítulo 2.

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