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Analista Bancário 1
EDITAL Nº 1 – BNB, DE 14 DE SETEMBRO DE 2018
ST061-2018
DADOS DA OBRA
• Língua Portuguesa
• Conhecimentos gerais
• Conhecimentos bancários
• Matemática
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Leandro Filho
Capa
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
CURSO ONLINE
PASSO 1
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Conhecimentos gerais
1 Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educa-
ção, saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia, suas inter‐re-
lações e suas vinculações históricas. ................................................................................................................................................................ 01
2 O nordeste brasileiro: geografia, atividades econômicas, contrastes intra-regionais, o polígono das secas e as carac-
terísticas das regiões naturais do nordeste; o nordeste no contexto nacional. ............................................................................. 08
3 O Banco do Nordeste do Brasil S.A.: legislação básica, programas e informações gerais de sua atuação como agente
impulsionador do desenvolvimento sustentável da região nordeste. ............................................................................................... 15
4 Informática: conceitos de informática, hardware e software; sistemas operacionais (Windows e Linux);......................... 19
Editor de texto e edição e formatação de textos, processador de texto (Word e BrOffice.org Writer);........................... 30
Planilhas eletrônicas (Excel e BrOffice.org Calc);................................................................................................................................... 39
Editor de apresentações (PowerPoint e BrOffice.org Impress);......................................................................................................... 52
Conceitos de tecnologias relacionadas à Internet e Intranet, protocolos web, navegador (Internet Explorer, Google
Chorme e Mozilla Firefox), pesquisa na Web;.......................................................................................................................................... 59
Conceitos de proteção lógica e segurança da informação, realização de cópias de segurança (backup), vírus e ata-
ques a computadores e antivírus; ............................................................................................................................................................... 71
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas....................................... 78
Conhecimentos bancários
Matemática
1 Números reais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, radiciação e potenciação); expressões numéricas;
múltiplos e divisores; máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum; problemas. ............................................................ 01
2 Proporcionalidade: razões e proporções; divisão em partes diretamente e inversamente proporcionais; médias arit-
mética, geométrica e ponderada; regras de três simples e composta; porcentagem; e problemas. ..................................... 11
3 Funções, equações e inequações de 1º e de 2º graus, exponenciais e logarítmicas: conceito, representação gráfica,
problemas. ................................................................................................................................................................................................................. 23
4 Sistemas lineares. ................................................................................................................................................................................................. 62
5 Análise combinatória e probabilidade: princípios fundamentais de contagem, arranjos, permutações, combinações,
binômio de Newton, cálculo de probabilidades. ........................................................................................................................................ 93
6 Matemática financeira. ...................................................................................................................................................................................... 77
6.1 Juros simples e compostos: capitalização e descontos. .............................................................................................................. 77
6.2 Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente. ................................................................. 81
6.3 Planos ou sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. ............................................................................. 81
6.4 Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e investimento. ...................... 81
6.5 Taxas de retorno........................................................................................................................................................................................... 81
LÍNGUA PORTUGUESA
Letra e Fonema.......................................................................................................................................................................................................... 01
Estrutura das Palavras............................................................................................................................................................................................. 04
Classes de Palavras e suas Flexões..................................................................................................................................................................... 07
Ortografia.................................................................................................................................................................................................................... 44
Acentuação................................................................................................................................................................................................................. 47
Pontuação.................................................................................................................................................................................................................... 50
Concordância Verbal e Nominal......................................................................................................................................................................... 52
Regência Verbal e Nominal................................................................................................................................................................................... 58
Frase, oração e período.......................................................................................................................................................................................... 63
Sintaxe da Oração e do Período......................................................................................................................................................................... 63
Termos da Oração.................................................................................................................................................................................................... 63
Coordenação e Subordinação............................................................................................................................................................................. 63
Crase.............................................................................................................................................................................................................................. 71
Colocação Pronominal............................................................................................................................................................................................ 74
Significado das Palavras......................................................................................................................................................................................... 76
Interpretação Textual............................................................................................................................................................................................... 83
Tipologia Textual....................................................................................................................................................................................................... 85
Gêneros Textuais....................................................................................................................................................................................................... 86
Coesão e Coerência................................................................................................................................................................................................. 86
Reescrita de textos/Equivalência de Estruturas............................................................................................................................................. 88
Estrutura Textual........................................................................................................................................................................................................ 90
Redação Oficial.......................................................................................................................................................................................................... 91
Funções do “que” e do “se”................................................................................................................................................................................100
Variação Linguística...............................................................................................................................................................................................101
O processo de comunicação e as funções da linguagem......................................................................................................................103
LÍNGUA PORTUGUESA
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista
– Unesp
LETRA E FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa
literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-
gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também,
de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas
palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na
pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de
símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-
belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção
entre os pares de palavras:
amor – ator / morro – corro / vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que
você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma
os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por
exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).
- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que
pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.
- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar:
- o fonema /sê/: texto
- o fonema /zê/: exibir
- o fonema /che/: enxame
- o grupo de sons /ks/: táxi
- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas
palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o
“n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua,
desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-
bola. gal e uma semivogal, sempre nesta ordem, numa só sílaba.
Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-
- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, tongo nasal.
bola.
3) Hiato
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
- Abertas: pé, lata, pó É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que
- Fechadas: mês, luta, amor pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais
- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa- de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia
lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”). (po-e-si-a).
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-
Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.
só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas Existem basicamente dois tipos:
são chamados de semivogais. A diferença fundamental en- 1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r”
tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de- e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no,
sempenham o papel de núcleo silábico. a-tle-ta, cri-se.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: 2-) os que resultam do contato de duas consoantes
pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.
é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão Há ainda grupos consonantais que surgem no início
forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,
história, série. psi-có-lo-go.
3) Consoantes Dígrafos
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi- De maneira geral, cada fonema é representado, na es-
rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca- crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e
vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda- quatro letras.
deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos.
Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu- Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-
guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc. letras.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Dígrafos Consonantais
Dígrafos Vocálicos
* Observação: “gu” e “qu” são dígrafos somente quando seguidos de “e” ou “i”, representam os fonemas /g/ e /k/:
guitarra, aquilo. Nestes casos, a letra “u” não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o “u” repre-
senta um fonema - semivogal ou vogal - (aguentar, linguiça, aquífero...). Aqui, “gu” e “qu” não são dígrafos. Também não há
dígrafos quando são seguidos de “a” ou “o” (quase, averiguo) .
** Dica: Conseguimos ouvir o som da letra “u” também, por isso não há dígrafo! Veja outros exemplos: Água = /agua/ nós
pronunciamos a letra “u”, ou então teríamos /aga/. Temos, em “água”, 4 letras e 4 fonemas. Já em guitarra = /gitara/ - não
pronunciamos o “u”, então temos dígrafo [aliás, dois dígrafos: “gu” e “rr”]. Portanto: 8 letras e 6 fonemas).
Dífonos
Assim como existem duas letras que representam um só fonema (os dígrafos), existem letras que representam dois
fonemas. Sim! É o caso de “fixo”, por exemplo, em que o “x” representa o fonema /ks/; táxi e crucifixo também são exemplos
de dífonos. Quando uma letra representa dois fonemas temos um caso de dífono.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono1.php
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Questões
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
1-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI-
BRAS – FAFIPA/2014) Em todas as palavras a seguir há um
dígrafo, EXCETO em
(A) prazo. As palavras podem ser analisadas sob o ponto de vista
(B) cantor. de sua estrutura significativa. Para isso, nós as dividimos
(C) trabalho. em seus menores elementos (partes) possuidores de sen-
(D) professor. tido. A palavra inexplicável, por exemplo, é constituída por
três elementos significativos:
1-)
(A) prazo – “pr” é encontro consonantal In = elemento indicador de negação
(B) cantor – “an” é dígrafo Explic – elemento que contém o significado básico da
(C) trabalho – “tr” encontro consonantal / “lh” é dígrafo palavra
(D) professor – “pr” encontro consonantal q “ss” é dí- Ável = elemento indicador de possibilidade
grafo
RESPOSTA: “A”. Estes elementos formadores da palavra recebem o
nome de morfemas. Através da união das informações
2-) (PREFEITURA DE PINHAIS/PR – INTÉRPRETE DE LI- contidas nos três morfemas de inexplicável, pode-se en-
BRAS – FAFIPA/2014) Assinale a alternativa em que os itens tender o significado pleno dessa palavra: “aquilo que não
destacados possuem o mesmo fonema consonantal em to- tem possibilidade de ser explicado, que não é possível tornar
das as palavras da sequência. claro”.
(A) Externo – precisa – som – usuário.
MORFEMAS = são as menores unidades significativas
(B) Gente – segurança – adjunto – Japão.
que, reunidas, formam as palavras, dando-lhes sentido.
(C) Chefe – caixas – deixo – exatamente.
(D) Cozinha – pesada – lesão – exemplo.
Classificação dos morfemas:
2-) Coloquei entre barras ( / / ) o fonema representado
Radical, lexema ou semantema – é o elemento por-
pela letra destacada:
tador de significado. É através do radical que podemos for-
(A) Externo /s/ – precisa /s/ – som /s/ – usuário /z/
mar outras palavras comuns a um grupo de palavras da
(B) Gente /j/ – segurança /g/ – adjunto /j/ – Japão /j/ mesma família. Exemplo: pequeno, pequenininho, pequenez.
(C) Chefe /x/ – caixas /x/ – deixo /x/ – exatamente O conjunto de palavras que se agrupam em torno de um
/z/ mesmo radical denomina-se família de palavras.
(D) cozinha /z/ – pesada /z/ – lesão /z/– exemplo /z/
RESPOSTA: “D”. Afixos – elementos que se juntam ao radical antes (os
prefixos) ou depois (sufixos) dele. Exemplo: beleza (sufi-
3-) (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/PI – CURSO DE xo), prever (prefixo), infiel.
FORMAÇÃO DE SOLDADOS – UESPI/2014) “Seja Sangue
Bom!” Na sílaba final da palavra “sangue”, encontramos Desinências - Quando se conjuga o verbo amar, ob-
duas letras representando um único fonema. Esse fenôme- têm-se formas como amava, amavas, amava, amávamos,
no também está presente em: amáveis, amavam. Estas modificações ocorrem à medida
A) cartola. que o verbo vai sendo flexionado em número (singular e
B) problema. plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Também
C) guaraná. ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo
D) água. (amava, amara, amasse, por exemplo). Assim, podemos
E) nascimento. concluir que existem morfemas que indicam as flexões das
palavras. Estes morfemas sempre surgem no fim das pala-
3-) Duas letras representando um único fonema = dí- vras variáveis e recebem o nome de desinências. Há desi-
grafo nências nominais e desinências verbais.
A) cartola = não há dígrafo
B) problema = não há dígrafo • Desinências nominais: indicam o gênero e o número
C) guaraná = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) dos nomes. Para a indicação de gênero, o português cos-
D) água = não há dígrafo (você ouve o som do “u”) tuma opor as desinências -o/-a: garoto/garota; menino/
E) nascimento = dígrafo: sc menina. Para a indicação de número, costuma-se utilizar
RESPOSTA: “E”. o morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência
de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/
garotas; menino/meninos; menina/meninas. No caso dos
nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assu-
me a forma -es: mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.
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LÍNGUA PORTUGUESA
• Desinências verbais: em nossa língua, as desinências Palavras primitivas: aquelas que, na língua portugue-
verbais pertencem a dois tipos distintos. Há desinências sa, não provêm de outra palavra: pedra, flor.
que indicam o modo e o tempo (desinências modo-tem-
porais) e outras que indicam o número e a pessoa dos ver- Palavras derivadas: aquelas que, na língua portugue-
bos (desinência número-pessoais): sa, provêm de outra palavra: pedreiro, floricultura.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Abreviação – é a redução de palavras até o limite per- 2-) en + triste + ido (com consoante de ligação “c”) =
mitido pela compreensão: moto (motocicleta), pneu (pneu- ao radical “triste” foram acrescidos o prefixo “en” e o sufixo
mático), metrô (metropolitano), foto (fotografia). “ido”, ou seja, “entristecido” é palavra derivada do processo
de formação de palavras chamado de: prefixação e sufixa-
* Observação: ção. Para o exercício, basta “derivada”!
- Abreviatura: é a redução na grafia de certas palavras,
limitando-as quase sempre à letra inicial ou às letras ini- RESPOSTA: “C”.
ciais: p. ou pág. (para página), sr. (para senhor).
- Sigla: é um caso especial de abreviatura, na qual se
reduzem locuções substantivas próprias às suas letras ini-
ciais (são as siglas puras) ou sílabas iniciais (siglas impuras),
que se grafam de duas formas: IBGE, MEC (siglas puras);
DETRAN ou Detran, PETROBRAS ou Petrobras (siglas impu-
ras).
- Hibridismo: é a palavra formada com elementos
oriundos de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
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LÍNGUA PORTUGUESA
de lago lacustre
CLASSES DE PALAVRAS E SUAS FLEXÕES
de leão leonino
de lebre leporino
de lua lunar ou selênico
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou
característica do ser e se relaciona com o substantivo, con- de madeira lígneo
cordando com este em gênero e número. de mestre magistral
de ouro áureo
As praias brasileiras estão poluídas.
de paixão passional
Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adjetivos de pâncreas pancreático
(plural e feminino, pois concordam com “praias”).
de porco suíno ou porcino
Locução adjetiva dos quadris ciático
de rio fluvial
Locução = reunião de palavras. Sempre que são ne-
cessárias duas ou mais palavras para falar sobre a mesma de sonho onírico
coisa, tem-se uma locução. Às vezes, uma preposição + de velho senil
substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locu- de vento eólico
ção Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por
exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio de vidro vítreo ou hialino
(paixão desenfreada). de virilha inguinal
de visão óptico ou ótico
Observe outros exemplos:
* Observação: nem toda locução adjetiva possui um
de águia aquilino adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Por
de aluno discente exemplo: Vi as alunas da 5ª série. / O muro de tijolos caiu.
de anjo angelical Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática):
de ano anual
de aranha aracnídeo O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função
dentro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando
de boi bovino como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito
de cabelo capilar ou do objeto).
de cabra caprino
Adjetivo Pátrio (ou gentílico)
de campo campestre ou rural
de chuva pluvial Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser.
Observe alguns deles:
de criança pueril
de dedo digital Estados e cidades brasileiras:
de estômago estomacal ou gástrico
de falcão falconídeo Alagoas alagoano
de farinha farináceo Amapá amapaense
de fera ferino Aracaju aracajuano ou aracajuense
de ferro férreo Amazonas amazonense ou baré
de fogo ígneo Belo Horizonte belo-horizontino
de garganta gutural Brasília brasiliense
de gelo glacial Cabo Frio cabo-friense
de guerra bélico Campinas campineiro ou campinense
de homem viril ou humano
de ilha insular
de inverno hibernal ou invernal
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LÍNGUA PORTUGUESA
Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita.
Observe alguns exemplos:
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos subs-
tantivos, classificam-se em:
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino: ativo e ativa, mau e má.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento: o moço norte-americano, a
moça norte-americana.
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino: homem feliz e mulher feliz.
Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino: conflito político-social e desavença político-social.
Os adjetivos simples se flexionam no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substan-
tivos simples: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas.
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que
estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra
cinza é, originalmente, um substantivo; porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, en-
tão, invariável. Logo: camisas cinza, ternos cinza.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2) O superlativo absoluto sintético se apresenta sob - de inferioridade: menos + advérbio + que (do que):
duas formas: uma erudita - de origem latina - outra po- Renato fala menos alto do que João.
pular - de origem vernácula. A forma erudita é constituída - de superioridade:
pelo radical do adjetivo latino + um dos sufixos -íssimo, 1-) Analítico: mais + advérbio + que (do que): Renato
-imo ou érrimo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo. A forma fala mais alto do que João.
popular é constituída do radical do adjetivo português + o 2-) Sintético: melhor ou pior que (do que): Renato fala
sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo. melhor que João.
3-) Os adjetivos terminados em –io fazem o superlativo
com dois “ii”: frio – friíssimo, sério – seriíssimo; os termi- Grau Superlativo
nados em –eio, com apenas um “i”: feio - feíssimo, cheio
– cheíssimo. O superlativo pode ser analítico ou sintético:
- Analítico: acompanhado de outro advérbio: Renato
Fontes de pesquisa: fala muito alto.
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32. muito = advérbio de intensidade / alto = advérbio de
php modo
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: - Sintético: formado com sufixos: Renato fala altíssimo.
Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac- * Observação: as formas diminutivas (cedinho, perti-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. nho, etc.) são comuns na língua popular.
Português: novas palavras: literatura, gramática, reda- Maria mora pertinho daqui. (muito perto)
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. A criança levantou cedinho. (muito cedo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Há palavras como muito, bastante, que podem apare- - Usam-se, de preferência, as formas mais bem e mais
cer como advérbio e como pronome indefinido. mal antes de adjetivos ou de verbos no particípio:
Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro Essa matéria é mais bem interessante que aquela.
advérbio e não sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muito. Nosso aluno foi o mais bem colocado no concurso!
Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e - O numeral “primeiro”, ao modificar o verbo, é advér-
sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muitos quilômetros. bio: Cheguei primeiro.
* Dica: Como saber se a palavra bastante é advérbio - Quanto a sua função sintática: o advérbio e a locução
(não varia, não se flexiona) ou pronome indefinido (varia, adverbial desempenham na oração a função de adjunto
sofre flexão)? Se der, na frase, para substituir o “bastante” adverbial, classificando-se de acordo com as circunstân-
por “muito”, estamos diante de um advérbio; se der para cias que acrescentam ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio.
substituir por “muitos” (ou muitas), é um pronome. Veja: Exemplo:
Meio cansada, a candidata saiu da sala. = adjunto ad-
1-) Estudei bastante para o concurso. (estudei muito, verbial de intensidade (ligado ao adjetivo “cansada”)
pois “muitos” não dá!). = advérbio Trovejou muito ontem. = adjunto adverbial de intensi-
dade e de tempo, respectivamente.
2-) Estudei bastantes capítulos para o concurso. (estudei
muitos capítulos) = pronome indefinido Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.
Advérbios Interrogativos php
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
São as palavras: onde? aonde? donde? quando? como? ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
por quê? nas interrogações diretas ou indiretas, referentes Saraiva, 2010.
às circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa. Veja: Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Interrogação Direta Interrogação Indireta SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Como aprendeu? Perguntei como aprendeu.
Onde mora? Indaguei onde morava. Artigo
Por que choras? Não sei por que choras.
O artigo integra as dez classes gramaticais, definindo-
Aonde vai? Perguntei aonde ia. se como o termo variável que serve para individualizar ou
Donde vens? Pergunto donde vens. generalizar o substantivo, indicando, também, o gênero
Quando voltas? Pergunto quando voltas. (masculino/feminino) e o número (singular/plural).
Os artigos se subdividem em definidos (“o” e as va-
riações “a”[as] e [os]) e indefinidos (“um” e as variações
“uma”[s] e “uns”).
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Artigos definidos – São aqueles usados para indicar Mas, se o nome apresentar um caracterizador, a pre-
seres determinados, expressos de forma individual: sença do artigo será obrigatória: O professor visitará a bela
O concurseiro estuda muito. Os concurseiros estudam Roma.
muito.
- antes de pronomes de tratamento:
Artigos indefinidos – São aqueles usados para indicar Vossa Senhoria sairá agora?
seres de modo vago, impreciso: Exceção: O senhor vai à festa?
Uma candidata foi aprovada! Umas candidatas foram
aprovadas! - após o pronome relativo “cujo” e suas variações:
Esse é o concurso cujas provas foram anuladas?
Circunstâncias em que os artigos se manifestam: Este é o candidato cuja nota foi a mais alta.
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O preço fica mais caro à medida que os produtos escas- Fontes de pesquisa:
seiam. http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf84.
php
* Observação: são incorretas as locuções proporcio- SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
nais à medida em que, na medida que e na medida em que. coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
g) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração Saraiva, 2010.
principal. São elas: quando, enquanto, antes que, depois que, Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
que, agora que, mal (= assim que), etc. Interjeição
A briga começou assim que saímos da festa.
Interjeição é a palavra invariável que exprime emo-
h) Comparativas: introduzem uma oração que expres- ções, sensações, estados de espírito. É um recurso da lin-
sa ideia de comparação com referência à oração principal. guagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de
São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim
a manifestação de um suspiro, um estado da alma decor-
tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual,
rente de uma situação particular, um momento ou um con-
que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.
texto específico. Exemplos:
O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.
Ah, como eu queria voltar a ser criança!
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo hum: expressão de um pensamento súbito = interjei-
que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que ção
(tendo como antecedente na oração principal uma palavra
como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc. O significado das interjeições está vinculado à maneira
Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do como elas são proferidas. O tom da fala é que dita o senti-
exame. do que a expressão vai adquirir em cada contexto em que
for utilizada. Exemplos:
Atenção: Muitas conjunções não têm classificação úni- Psiu!
ca, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acor- contexto: alguém pronunciando esta expressão na rua
do com o sentido que apresentam no contexto (grifo ; significado da interjeição (sugestão): “Estou te chamando!
da Zê!). Ei, espere!”
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- Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação - Para designar papas, reis, imperadores, séculos e par-
dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi au- tes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até
mentada: dobro, triplo, quíntuplo, etc. décimo e, a partir daí, os cardinais, desde que o numeral
venha depois do substantivo;
Flexão dos numerais
Ordinais Cardinais
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/
uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/du- João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
zentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatro- D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
centas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, variam
em número: milhões, bilhões, trilhões. Os demais cardinais Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte)
são invariáveis. Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII ( vinte e três)
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
- Se o numeral aparece antes do substantivo, será lido
primeiro segundo milésimo como ordinal: XXX Feira do Bordado. (trigésima)
primeira segunda milésima
** Dica: Ordinal lembra ordem. Memorize assim, por
primeiros segundos milésimos associação. Ficará mais fácil!
primeiras segundas milésimas - Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o
ordinal até nono e o cardinal de dez em diante:
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando
atuam em funções substantivas: Fizeram o dobro do esforço Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez)
e conseguiram o triplo de produção. Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais
flexionam-se em gênero e número: Teve de tomar doses tri- - Ambos/ambas = numeral dual, porque sempre se
plas do medicamento. refere a dois seres. Significam “um e outro”, “os dois” (ou
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados
número. Observe: um terço/dois terços, uma terça parte/ para retomar pares de seres aos quais já se fez referência.
duas terças partes. Sua utilização exige a presença do artigo posposto: Ambos
Os numerais coletivos flexionam-se em número: uma os concursos realizarão suas provas no mesmo dia. O arti-
dúzia, um milheiro, duas dúzias, dois milheiros. go só é dispensado caso haja um pronome demonstrativo:
É comum na linguagem coloquial a indicação de grau Ambos esses ministros falarão à imprensa.
nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de
sentido. É o que ocorre em frases como: Função sintática do Numeral
“Me empresta duzentinho...”
É artigo de primeiríssima qualidade! O numeral tem mais de uma função sintática:
O time está arriscado por ter caído na segundona. (= - se na oração analisada seu papel é de adjetivo, o
segunda divisão de futebol) numeral assumirá a função de adjunto adnominal; se fizer
papel de substantivo, pode ter a função de sujeito, objeto
Emprego e Leitura dos Numerais direto ou indireto.
- Os numerais são escritos em conjunto de três alga- Visitamos cinco casas, mas só gostamos de duas.
rismos, contados da direita para a esquerda, em forma de Objeto direto = cinco casas
centenas, dezenas e unidades, tendo cada conjunto uma Núcleo do objeto direto = casas
separação através de ponto ou espaço correspondente a Adjunto adnominal = cinco
um ponto: 8.234.456 ou 8 234 456. Objeto indireto = de duas
- Em sentido figurado, usa-se o numeral para indicar
Núcleo do objeto indireto = duas
exagero intencional, constituindo a figura de linguagem
conhecida como hipérbole: Já li esse texto mil vezes.
- No português contemporâneo, não se usa a conjun-
ção “e” após “mil”, seguido de centena:
Nasci em mil novecentos e noventa e dois.
Seu salário será de mil quinhentos e cinquenta reais.
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Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile da nos- Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sen-
sa escola neste ano. tença, exerce a função de complemento verbal (objeto
[nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância direto ou indireto): Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)
adequada]
[neste: pronome que determina “ano” = concordância * Observação: o pronome oblíquo é uma forma va-
adequada] riante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação in-
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concor- dica a função diversa que eles desempenham na oração:
dância inadequada] pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo
marca o complemento da oração.
Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos,
a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
tônicos.
Pronomes Pessoais Pronome Oblíquo Átono
São aqueles que substituem os substantivos, indicando São chamados átonos os pronomes oblíquos que não
diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve são precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica
assume os pronomes “eu” ou “nós”; usa-se os pronomes fraca: Ele me deu um presente.
“tu”, “vós”, “você” ou “vocês” para designar a quem se di- Tabela dos pronomes oblíquos átonos
rige, e “ele”, “ela”, “eles” ou “elas” para fazer referência à - 1.ª pessoa do singular (eu): me
pessoa ou às pessoas de quem se fala. - 2.ª pessoa do singular (tu): te
Os pronomes pessoais variam de acordo com as fun- - 3.ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
ções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto - 1.ª pessoa do plural (nós): nos
ou do caso oblíquo. - 2.ª pessoa do plural (vós): vos
- 3.ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
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- 3.ª pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo. - Os pronomes de tratamento representam uma for-
Eles se conheceram. ma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao
Elas deram a si um dia de folga. tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo,
estamos nos endereçando à excelência que esse deputado
* O pronome é reflexivo quando se refere à mesma supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
pessoa do pronome subjetivo (sujeito): Eu me arrumei e saí.
** É pronome recíproco quando indica reciprocidade - 3.ª pessoa: embora os pronomes de tratamento diri-
de ação: jam-se à 2.ª pessoa, toda a concordância deve ser feita
Nós nos amamos. com a 3.ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessi-
Olhamo-nos calados. vos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles
devem ficar na 3.ª pessoa.
Pronomes de Tratamento Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas pro-
messas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
São pronomes utilizados no tratamento formal, ceri-
- Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou
monioso. Apesar de indicarem nosso interlocutor (portan-
nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo
to, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pes-
do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente.
soa. Alguns exemplos:
Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de
Vossa Alteza (V. A.) = príncipes, duques
“você”, não poderemos usar “te” ou “teu”. O uso correto
Vossa Eminência (V. E.ma) = cardeais
exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
Vossa Reverendíssima (V. Ver.ma) = sacerdotes e religio-
sos em geral
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
Vossa Excelência (V. Ex.ª) = oficiais de patente superior
teus cabelos. (errado)
à de coronel, senadores, deputados, embaixadores, profes-
sores de curso superior, ministros de Estado e de Tribunais, Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos
governadores, secretários de Estado, presidente da Repú- seus cabelos. (correto) = terceira pessoa do singular
blica (sempre por extenso) ou
Vossa Magnificência (V. Mag.ª) = reitores de universi-
dades Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos
Vossa Majestade (V. M.) = reis, rainhas e imperadores teus cabelos. (correto) = segunda pessoa do singular
Vossa Senhoria (V. S.a) = comerciantes em geral, oficiais
até a patente de coronel, chefes de seção e funcionários de Pronomes Possessivos
igual categoria São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical
Vossa Meritíssima (sempre por extenso) = para juízes (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo
de direito (coisa possuída).
Vossa Santidade (sempre por extenso) = tratamento Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do
cerimonioso singular)
Vossa Onipotência (sempre por extenso) = Deus
NÚMERO PESSOA PRONOME
Também são pronomes de tratamento o senhor, a se-
nhora e você, vocês. “O senhor” e “a senhora” são empre- singular primeira meu(s), minha(s)
gados no tratamento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tra- singular segunda teu(s), tua(s)
tamento familiar. Você e vocês são largamente empregados
singular terceira seu(s), sua(s)
no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é
de uso frequente; em outras, pouco empregada. Já a forma plural primeira nosso(s), nossa(s)
vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou plural segunda vosso(s), vossa(s)
literária.
plural terceira seu(s), sua(s)
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São utilizados para explicitar a posição de certa palavra - Os pronomes demonstrativos podem ser variáveis ou
em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ser invariáveis, observe:
de espaço, de tempo ou em relação ao discurso. Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aque-
la(s).
*Em relação ao espaço: Invariáveis: isto, isso, aquilo.
- Este(s), esta(s) e isto = indicam o que está perto da
* Também aparecem como pronomes demonstrativos:
pessoa que fala:
- o(s), a(s): quando estiverem antecedendo o “que” e
Este material é meu.
puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
- Esse(s), essa(s) e isso = indicam o que está perto da Essa rua não é a que te indiquei. (não é aquela que te
pessoa com quem se fala: indiquei.)
Esse material em sua carteira é seu?
- mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s): variam em
- Aquele(s), aquela(s) e aquilo = indicam o que está dis- gênero quando têm caráter reforçativo:
tante tanto da pessoa que fala como da pessoa com quem Estas são as mesmas pessoas que o procuraram ontem.
se fala: Eu mesma refiz os exercícios.
Aquele material não é nosso. Elas mesmas fizeram isso.
Vejam aquele prédio! Eles próprios cozinharam.
Os próprios alunos resolveram o problema.
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- semelhante(s): Não tenha semelhante atitude. Os pronomes indefinidos podem ser divididos em va-
riáveis e invariáveis. Observe:
- tal, tais: Tal absurdo eu não comenteria.
Variáveis = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário,
* Note que: tanto, outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pouca,
- Em frases como: O referido deputado e o Dr. Alcides vária, tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer*, alguns, ne-
eram amigos íntimos; aquele casado, solteiro este. (ou en- nhuns, todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros, quantos,
tão: este solteiro, aquele casado) - este se refere à pessoa algumas, nenhumas, todas, muitas, poucas, várias, tantas,
mencionada em último lugar; aquele, à mencionada em outras, quantas.
primeiro lugar.
Invariáveis = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada,
- O pronome demonstrativo tal pode ter conotação algo, cada.
irônica: A menina foi a tal que ameaçou o professor?
*
Qualquer é composto de qual + quer (do verbo que-
- Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em rer), por isso seu plural é quaisquer (única palavra cujo plu-
com pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, ral é feito em seu interior).
disso, nisso, no, etc: Não acreditei no que estava vendo. (no
= naquilo) - Todo e toda no singular e junto de artigo significa
inteiro; sem artigo, equivale a qualquer ou a todas as:
Pronomes Indefinidos Toda a cidade está enfeitada. (= a cidade inteira)
Toda cidade está enfeitada. (= todas as cidades)
São palavras que se referem à 3.ª pessoa do discurso, Trabalho todo o dia. (= o dia inteiro)
dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quan- Trabalho todo dia. (= todos os dias)
tidade indeterminada.
Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém São locuções pronominais indefinidas: cada qual,
-plantadas. cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que),
seja quem for, seja qual for, todo aquele (que), tal qual (=
Não é difícil perceber que “alguém” indica uma pessoa
certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, uma ou outra, etc.
de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma
Cada um escolheu o vinho desejado.
imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser hu-
mano que seguramente existe, mas cuja identidade é des-
Indefinidos Sistemáticos
conhecida ou não se quer revelar. Classificam-se em:
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos,
- Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lu-
percebemos que existem alguns grupos que criam oposi-
gar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.
São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, nin- ção de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm
guém, outrem, quem, tudo. sentido afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm
sentido negativo; todo/tudo, que indicam uma totalidade
Algo o incomoda? afirmativa, e nenhum/nada, que indicam uma totalidade
Quem avisa amigo é. negativa; alguém/ninguém, que se referem à pessoa, e
algo/nada, que se referem à coisa; certo, que particulariza,
- Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser e qualquer, que generaliza.
expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade Essas oposições de sentido são muito importantes na
aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s). construção de frases e textos coerentes, pois delas muitas
vezes dependem a solidez e a consistência dos argumen-
Cada povo tem seus costumes. tos expostos. Observe nas frases seguintes a força que os
Certas pessoas exercem várias profissões. pronomes indefinidos destacados imprimem às afirmações
de que fazem parte:
* Note que: Ora são pronomes indefinidos substanti- Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado
vos, ora pronomes indefinidos adjetivos: prático.
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são
demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, pessoas quaisquer.
nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer,
quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), *Nenhum é contração de nem um, forma mais enfática,
tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias. que se refere à unidade. Repare:
Nenhum candidato foi aprovado.
Menos palavras e mais ações. Nem um candidato foi aprovado. (um, nesse caso, é nu-
Alguns se contentam pouco. meral)
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Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, ou- júri jurados
tra abelha, mais outra abelha. legião soldados, anjos, demônios
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas. leva presos, recrutas
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.
malta malfeitores ou desordeiros
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi ne- manada búfalos, bois, elefantes,
cessário repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, matilha cães de raça
mais outra abelha. No segundo caso, utilizaram-se duas
palavras no plural. No terceiro, empregou-se um substan- molho chaves, verduras
tivo no singular (enxame) para designar um conjunto de multidão pessoas em geral
seres da mesma espécie (abelhas).
insetos (gafanhotos,
nuvem
mosquitos, etc.)
O substantivo enxame é um substantivo coletivo.
penca bananas, chaves
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, pinacoteca pinturas, quadros
mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres
quadrilha ladrões, bandidos
da mesma espécie.
ramalhete flores
Substantivo coletivo Conjunto de: rebanho ovelhas
assembleia pessoas reunidas repertório peças teatrais, obras musicais
alcateia lobos réstia alhos ou cebolas
acervo livros romanceiro poesias narrativas
antologia trechos literários selecionados revoada pássaros
arquipélago ilhas sínodo párocos
banda músicos talha lenha
bando desordeiros ou malfeitores tropa muares, soldados
banca examinadores turma estudantes, trabalhadores
batalhão soldados vara porcos
cardume peixes
caravana viajantes peregrinos
cacho frutas
cancioneiro canções, poesias líricas
colmeia abelhas
concílio bispos
congresso parlamentares, cientistas
elenco atores de uma peça ou filme
esquadra navios de guerra
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Substantivos Biformes (= duas formas): apresentam - Substantivos que formam o feminino de maneira es-
uma forma para cada gênero: gato – gata, homem – mulher, pecial, isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores:
poeta – poetisa, prefeito - prefeita czar – czarina, réu - ré
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LÍNGUA PORTUGUESA
Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes Femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a omoplata, a
cataplasma, a pane, a mascote, a gênese, a entorse, a libido,
Epicenos: a cal, a faringe, a cólera (doença), a ubá (canoa).
Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros.
- São geralmente masculinos os substantivos de ori-
Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso gem grega terminados em -ma: o grama (peso), o quilo-
ocorre porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma grama, o plasma, o apostema, o diagrama, o epigrama, o
para indicar o masculino e o feminino. telefonema, o estratagema, o dilema, o teorema, o trema, o
Alguns nomes de animais apresentam uma só forma
eczema, o edema, o magma, o estigma, o axioma, o traco-
para designar os dois sexos. Esses substantivos são cha-
ma, o hematoma.
mados de epicenos. No caso dos epicenos, quando houver
a necessidade de especificar o sexo, utilizam-se palavras
macho e fêmea. * Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc.
A cobra macho picou o marinheiro.
A cobra fêmea escondeu-se na bananeira. Gênero dos Nomes de Cidades: Com raras exceções,
nomes de cidades são femininos.
Sobrecomuns: A histórica Ouro Preto.
Entregue as crianças à natureza. A dinâmica São Paulo.
A acolhedora Porto Alegre.
A palavra crianças se refere tanto a seres do sexo mas- Uma Londres imensa e triste.
culino, quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre.
o artigo nem um possível adjetivo permitem identificar o
sexo dos seres a que se refere a palavra. Veja: Gênero e Significação
A criança chorona chamava-se João.
A criança chorona chamava-se Maria. Muitos substantivos têm uma significação no masculi-
no e outra no feminino. Observe:
Outros substantivos sobrecomuns: o baliza (soldado que, que à frente da tropa, indica os
a criatura = João é uma boa criatura. Maria é uma boa
movimentos que se deve realizar em conjunto; o que vai à
criatura.
frente de um bloco carnavalesco, manejando um bastão), a
o cônjuge = O cônjuge de João faleceu. O cônjuge de
Marcela faleceu baliza (marco, estaca; sinal que marca um limite ou proibi-
ção de trânsito), o cabeça (chefe), a cabeça (parte do cor-
Comuns de Dois Gêneros: po), o cisma (separação religiosa, dissidência), a cisma (ato
Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois. de cismar, desconfiança), o cinza (a cor cinzenta), a cinza
(resíduos de combustão), o capital (dinheiro), a capital (ci-
Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher? dade), o coma (perda dos sentidos), a coma (cabeleira), o
É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma coral (pólipo, a cor vermelha, canto em coro), a coral (cobra
vez que a palavra motorista é um substantivo uniforme. venenosa), o crisma (óleo sagrado, usado na administração
A distinção de gênero pode ser feita através da análise da crisma e de outros sacramentos), a crisma (sacramento
do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substanti- da confirmação), o cura (pároco), a cura (ato de curar), o
vo: o colega - a colega; o imigrante - a imigrante; um jovem estepe (pneu sobressalente), a estepe (vasta planície de vege-
- uma jovem; artista famoso - artista famosa; repórter fran- tação), o guia (pessoa que guia outras), a guia (documento,
cês - repórter francesa pena grande das asas das aves), o grama (unidade de peso),
a grama (relva), o caixa (funcionário da caixa), a caixa (re-
- A palavra personagem é usada indistintamente nos cipiente, setor de pagamentos), o lente (professor), a lente
dois gêneros. (vidro de aumento), o moral (ânimo), a moral (honestidade,
a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada
bons costumes, ética), o nascente (lado onde nasce o Sol), a
preferência pelo masculino: O menino descobriu nas nuvens
nascente (a fonte), o maria-fumaça (trem como locomotiva
os personagens dos contos de carochinha.
b) Com referência a mulher, deve-se preferir o femini- a vapor), maria-fumaça (locomotiva movida a vapor), o pala
no: O problema está nas mulheres de mais idade, que não (poncho), a pala (parte anterior do boné ou quepe, antepa-
aceitam a personagem. ro), o rádio (aparelho receptor), a rádio (emissora), o voga
(remador), a voga (moda).
- Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo
fotográfico Ana Belmonte. Flexão de Número do Substantivo
Observe o gênero dos substantivos seguintes: Em português, há dois números gramaticais: o singular,
Masculinos: o tapa, o eclipse, o lança-perfume, o dó que indica um ser ou um grupo de seres, e o plural, que
(pena), o sanduíche, o clarinete, o champanha, o sósia, o indica mais de um ser ou grupo de seres. A característica
maracajá, o clã, o herpes, o pijama, o suéter, o soprano, o do plural é o “s” final.
proclama, o pernoite, o púbis.
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- Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de - Permanecem invariáveis, quando formados de:
duas maneiras: verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
1- Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os sa-
acréscimo de “es”: ás – ases / retrós - retroses ca-rolhas
2- Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam inva-
riáveis: o lápis - os lápis / o ônibus - os ônibus. * Casos Especiais
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* Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer,
escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, “Amanheci cansado”, usa-se o verbo “amanhecer” em sentido figurado. Qual-
quer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal, ou seja, terá conjugação
completa.
Amanheci cansado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
- os verbos estar e ficar em orações como “Está bem, Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal”, sem referência a
sujeito expresso anteriormente (por exemplo: “ele está mal”). Podemos, nesse caso, classificar o sujeito como hipotético,
tornando-se, tais verbos, pessoais.
- o verbo dar + para da língua popular, equivalente de “ser possível”. Por exemplo:
Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uma apostila?
- Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. São
unipessoais os verbos constar, convir, ser (= preciso, necessário) e todos os que indicam vozes de animais (cacarejar, cricrilar,
miar, latir, piar).
* Observação: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem figurada:
Teu irmão amadureceu bastante.
O que é que aquela garota está cacarejando?
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Faz dez anos que viajei à Europa. (Sujeito: que viajei à Europa)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não a vejo. (Sujeito: que não a vejo)
- Abundantes: são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio, em que, além
das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular).
O particípio regular (terminado em “–do”) é utilizado na voz ativa, ou seja, com os verbos ter e haver; o irregular é em-
pregado na voz passiva, ou seja, com os verbos ser, ficar e estar. Observe:
32
LÍNGUA PORTUGUESA
* Importante:
- estes verbos e seus derivados possuem, apenas, o particípio irregular: abrir/aberto, cobrir/coberto, dizer/dito, escrever/
escrito, pôr/posto, ver/visto, vir/vindo.
- Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Existem apenas dois: ser (sou, sois, fui) e
ir (fui, ia, vades).
- Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal
(aquele que exprime a ideia fundamental, mais importante), quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das
formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
* Observação: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na
mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no
próprio sentido do verbo (pronominais essenciais). Veja:
1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos:
abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reflexibilidade já
está implícita no radical do verbo. Por exemplo: Arrependi-me de ter estado lá.
A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mes-
ma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante
do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia refle-
xiva expressa pelo radical do próprio verbo.
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes):
Eu me arrependo
Tu te arrependes
Ele se arrepende
Nós nos arrependemos
Vós vos arrependeis
Eles se arrependem
2. Acidentais: são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto repre-
sentado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em
geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados,
formando o que se chama voz reflexiva. Por exemplo: A garota se penteava.
A reflexibilidade é acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa. Por exemplo: A garota
penteou-me.
* Observações:
- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função
sintática.
- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente prono-
minais - são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do
sujeito, exercem funções sintáticas. Por exemplo:
Eu me feri. = Eu (sujeito) – 1.ª pessoa do singular; me (objeto direto) – 1.ª pessoa do singular
Modos Verbais
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato certo, real, verdadeiro. Existem
três modos:
Formas Nominais
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo,
advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe:
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LÍNGUA PORTUGUESA
1-) Infinitivo
1.1-) Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substan-
tivo. Por exemplo:
Viver é lutar. (= vida é luta)
É indispensável combater a corrupção. (= combate à)
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo:
É preciso ler este livro.
Era preciso ter lido este livro.
1.2-) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1.ª e 3.ª pessoas do singular, não
apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:
2.ª pessoa do singular: Radical + ES = teres (tu)
1.ª pessoa do plural: Radical + MOS = termos (nós)
2.ª pessoa do plural: Radical + DES = terdes (vós)
3.ª pessoa do plural: Radical + EM = terem (eles)
Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.
2-) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Por exemplo:
Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)
Água fervendo, pele ardendo. (função de adjetivo)
Na forma simples (1), o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta (2), uma ação concluída:
Trabalhando (1), aprenderás o valor do dinheiro.
Tendo trabalhado (2), aprendeu o valor do dinheiro.
* Quando o gerúndio é vício de linguagem (gerundismo), ou seja, uso exagerado e inadequado do gerúndio:
1- Enquanto você vai ao mercado, vou estar jogando futebol.
2 – Sim, senhora! Vou estar verificando!
Em 1, a locução “vou estar” + gerúndio é adequada, pois transmite a ideia de uma ação que ocorre no momento da
outra; em 2, essa ideia não ocorre, já que a locução verbal “vou estar verificando” refere-se a um futuro em andamento,
exigindo, no caso, a construção “verificarei” ou “vou verificar”.
3-) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica, geralmente, o resul-
tado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Por exemplo: Terminados os exames, os candidatos
saíram.
Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de
adjetivo. Por exemplo: Ela é a aluna escolhida pela turma.
(Ziraldo)
Tempos Verbais
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observação: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou de-
sejo. Por exemplo: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
- Futuro do Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual: Quando ele vier
à loja, levará as encomendas.
Observação: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se
ele vier à loja, levará as encomendas.
** Há casos em que formas verbais de um determinado tempo podem ser utilizadas para indicar outro.
Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.
descobre = forma do presente indicando passado ( = descobrira/descobriu)
Modo Indicativo
Presente do Indicativo
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Desinência pessoal
CANTAR VENDER PARTIR
cantO vendO partO O
cantaS vendeS parteS S
canta vende parte -
cantaMOS vendeMOS partiMOS MOS
cantaIS vendeIS partIS IS
cantaM vendeM parteM M
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LÍNGUA PORTUGUESA
Pretérito mais-que-perfeito
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desinência pessoal
1.ª/2.ª e 3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantaRAS vendeRAS partiRAS RA S
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOS
cantáREIS vendêREIS partíREIS RE IS
cantaRAM vendeRAM partiRAM RA M
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LÍNGUA PORTUGUESA
Presente do Subjuntivo
Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do
indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1.ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2.ª e 3.ª conjugação).
1.ª conjug. 2.ª conjug. 3.ª conju. Desinên. pessoal Des. temporal Des.temporal
1.ª conj. 2.ª/3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantE vendA partA E A Ø
cantES vendAS partAS E A S
cantE vendA partA E A Ø
cantEMOS vendAMOS partAMOS E A MOS
cantEIS vendAIS partAIS E A IS
cantEM vendAM partAM E A M
Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito,
obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de nú-
mero e pessoa correspondente.
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desin. pessoal
1.ª /2.ª e 3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø
cantaSSES vendeSSES partiSSES SSE S
cantaSSE vendeSSE partiSSE SSE Ø
cantáSSEMOS vendêSSEMOS partíSSEMOS SSE MOS
cantáSSEIS vendêSSEIS partíSSEIS SSE IS
cantaSSEM vendeSSEM partiSSEM SSE M
Futuro do Subjuntivo
Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2.ª pessoa do singular do pretérito perfeito, ob-
tendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e
pessoa correspondente.
1.ª conjugação 2.ª conjugação 3.ª conjugação Des. temporal Desin. pessoal
1.ª /2.ª e 3.ª conj.
CANTAR VENDER PARTIR
cantaR vendeR partiR Ø
cantaRES vendeRES partiRES R ES
cantaR vendeR partiR R Ø
cantaRMOS vendeRMOS partiRMOS R MOS
cantaRDES vendeRDES partiRDES R DES
cantaREM vendeREM partiREM R EM
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LÍNGUA PORTUGUESA
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo
Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2.ª pessoa do singular (tu) e a segunda
pessoa do plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
Infinitivo Pessoal
* Observações:
- o verbo parecer admite duas construções:
Elas parecem gostar de você. (forma uma locução verbal)
Elas parece gostarem de você. (verbo com sujeito oracional, correspondendo à construção: parece gostarem de você).
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
* Observação: não confundir o emprego reflexivo do Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar subs-
verbo com a noção de reciprocidade: tancialmente o sentido da frase.
Os lutadores feriram-se. (um ao outro)
Nós nos amamos. (um ama o outro) O concurseiro comprou a apostila. (Voz Ativa)
Sujeito da Ativa objeto Direto
Formação da Voz Passiva
A apostila foi comprada pelo concurseiro.
A voz passiva pode ser formada por dois processos: (Voz Passiva)
analítico e sintético. Sujeito da Passiva Agente da Passi-
va
1- Voz Passiva Analítica = Constrói-se da seguinte ma-
neira: Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva; o
sujeito da ativa passará a agente da passiva, e o verbo ativo
Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo: assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.
A escola será pintada pelos alunos. (na ativa teríamos: os Observe:
alunos pintarão a escola) - Os mestres têm constantemente aconselhado os alu-
O trabalho é feito por ele. (na ativa: ele faz o trabalho) nos.
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos
* Observação: o agente da passiva geralmente é acom- mestres.
panhado da preposição por, mas pode ocorrer a constru-
ção com a preposição de. Por exemplo: A casa ficou cercada - Eu o acompanharei.
de soldados. Ele será acompanhado por mim.
- Pode acontecer de o agente da passiva não estar ex- * Observação: quando o sujeito da voz ativa for inde-
plícito na frase: A exposição será aberta amanhã. terminado, não haverá complemento agente na passiva.
Por exemplo: Prejudicaram-me. / Fui prejudicado.
- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar
(SER), pois o particípio é invariável. Observe a transforma-
** Saiba que:
ção das frases seguintes:
- com os verbos neutros (nascer, viver, morrer, dormir,
acordar, sonhar, etc.) não há voz ativa, passiva ou reflexiva,
a) Ele fez o trabalho. (pretérito perfeito do Indicativo)
porque o sujeito não pode ser visto como agente, paciente
O trabalho foi feito por ele. (verbo ser no pretérito per-
ou agente-paciente.
feito do Indicativo, assim como o verbo principal da voz
ativa)
Fontes de pesquisa:
b) Ele faz o trabalho. (presente do indicativo) http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54.
O trabalho é feito por ele. (ser no presente do indica- php
tivo) SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
c) Ele fará o trabalho. (futuro do presente) Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cere-
O trabalho será feito por ele. (futuro do presente) ja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
- Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume Português: novas palavras: literatura, gramática, reda-
o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa. ção / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Observe a transformação da frase seguinte:
O vento ia levando as folhas. (gerúndio)
As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio) Questões
2- Voz Passiva Sintética = A voz passiva sintética - ou 1-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA/GO – ANALISTA JUDICIÁ-
pronominal - constrói-se com o verbo na 3.ª pessoa, segui- RIO – FGV/2014 - adaptada) A frase “que foi trazida pelo
do do pronome apassivador “se”. Por exemplo: instituto Endeavor” equivale, na voz ativa, a:
Abriram-se as inscrições para o concurso. (A) que o instituto Endeavor traz;
Destruiu-se o velho prédio da escola. (B) que o instituto Endeavor trouxe;
(C) trazida pelo instituto Endeavor;
* Observação: o agente não costuma vir expresso na (D) que é trazida pelo instituto Endeavor;
voz passiva sintética. (E) que traz o instituto Endeavor.
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LÍNGUA PORTUGUESA
1-) Se na voz passiva temos dois verbos, na ativa tere- Regras ortográficas
mos um: “que o instituto Endeavor trouxe” (manter o tem-
po verbal no pretérito – assim como na passiva). O fonema s
RESPOSTA: “B”.
S e não C/Ç
2-) (PRODAM/AM – ASSISTENTE – FUNCAB/2014 - palavras substantivadas derivadas de verbos com radi-
adaptada) Ao passarmos a frase “...e É CONSIDERADO por cais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão /
muitos o maior maratonista de todos os tempos” para a expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inver-
voz ativa, encontramos a seguinte forma verbal: são / aspergir - aspersão / submergir - submersão / divertir
A) consideravam. - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório /
B) consideram. repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso /
C) considerem. sentir - sensível / consentir – consensual.
D) considerarão.
E) considerariam.
SS e não C e Ç
2-) É CONSIDERADO por muitos o maior maratonista
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem
de todos os tempos = dois verbos na voz passiva, então na
em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou
ativa teremos UM: muitos o consideram o maior marato-
nista de todos os tempos. -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir
RESPOSTA: “B”. - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir -
percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / com-
prometer - compromisso / submeter – submissão.
3-) (TRT-16ª REGIÃO/MA - ANALISTA JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2014) *quando o prefixo termina com vogal que se junta com
Transpondo-se para a voz passiva a frase “vou glosar a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - assimé-
uma observação de Machado de Assis”, a forma verbal re- trico / re + surgir – ressurgir.
sultante deverá ser *no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exem-
(A) terei glosado plos: ficasse, falasse.
(B) seria glosada
(C) haverá de ser glosada C ou Ç e não S e SS
(D) será glosada
(E) terá sido glosada vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar.
vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Ju-
3-) “vou glosar uma observação de Machado de Assis” çara, caçula, cachaça, cacique.
– “vou glosar” expressa “glosarei”, então teremos na pas- sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu,
siva: uma observação de Machado de Assis será glosada uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço,
por mim. esperança, carapuça, dentuço.
RESPOSTA: “D”. nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / de-
ter - detenção / ater - atenção / reter – retenção.
após ditongos: foice, coice, traição.
palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r):
ORTOGRAFIA marte - marciano / infrator - infração / absorto – absorção.
O fonema z
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta
S e não Z
grafia das palavras. É ela quem ordena qual som devem
ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são
grafados segundo acordos ortográficos. sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é subs-
tantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês,
A maneira mais simples, prática e objetiva de apren- freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa.
der ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamor-
familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é fose.
necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, qui-
em alguns casos, há necessidade de conhecimento de eti- seste.
mologia (origem da palavra). nomes derivados de verbos com radicais terminados
em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender -
empresa / difundir – difusão.
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LÍNGUA PORTUGUESA
G e não J * Dica:
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à orto-
palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, ges- grafia de uma palavra, há a possibilidade de consultar o
so. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), ela-
estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. borado pela Academia Brasileira de Letras. É uma obra de
terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com pou- referência até mesmo para a criação de dicionários, pois
cas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na
Internet, o endereço é www.academia.org.br.
Exceção: pajem.
Informações importantes
terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, - Formas variantes são formas duplas ou múltiplas,
litígio, relógio, refúgio. equivalentes: aluguel/aluguer, relampejar/relampear/re-
verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, lampar/relampadar.
mugir. - Os símbolos das unidades de medida são escritos
depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, sur- sem ponto, com letra minúscula e sem “s” para indicar plu-
gir. ral, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km,
depois da letra “a”, desde que não seja radical termina- 120km/h.
do com j: ágil, agente. Exceção para litro (L): 2 L, 150 L.
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve
J e não G haver espaço entre o algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min,
14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três minutos e trinta e
palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. quatro segundos).
palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, - O símbolo do real antecede o número sem espaço:
manjerona. R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma barra
palavras terminadas com aje: ultraje. vertical ($).
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LÍNGUA PORTUGUESA
1. Em palavras compostas por justaposição que formam 1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo
uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou
para formarem um novo significado: tio-avô, porto-ale- “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antir-
grense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda- -fei- religioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia,
ra, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, microrradiografia, etc.
azul-escuro.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudopre-
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e fixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com
zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora- vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoes-
-menina, erva-doce, feijão-verde. trada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoes-
cola, infraestrutura, etc.
3. Nos compostos com elementos além, aquém, re-
cém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém- 3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos
-casado. “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” inicial: de-
sumano, inábil, desabilitar, etc.
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algu-
mas exceções continuam por já estarem consagradas pelo 4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o
uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de- segundo elemento começar com “o”: cooperação, coobriga-
meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará. ção, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio- 5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção
Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações de composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedis-
históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, ta, etc.
etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfei-
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e su- to, benquerer, benquerido, etc.
per- quando associados com outro termo que é iniciado
por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. - Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas corres-
pondentes átonas, aglutinam-se com o elemento seguinte,
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, não havendo hífen: pospor, predeterminar, predeterminado,
ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito. pressuposto, propor.
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccio-
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: so, auto-observação, contra-ataque, semi-interno, sobre-
pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc. -humano, super-realista, alto-mar.
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma,
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abra- antisséptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante,
ça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus,
autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotáxi.
10. Nas formações em que o prefixo tem como se-
gundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, Fontes de pesquisa:
geo--história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/or-
super-homem. tografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
termina com a mesma vogal do segundo elemento: micro
-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tônica está ** Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos esti-
na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano verem em uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu)
– médico – ônibus ainda são acentuados: dói, escarcéu.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2- Separa partes de frases que já estão separadas por 4- Indica que o sentido vai além do que foi dito: Deixa,
vírgulas: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros, mon- depois, o coração falar...
tanhas, frio e cobertor.
Vírgula (,)
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de mo-
tivos, decreto de lei, etc. Não se usa vírgula
Ir ao supermercado;
Pegar as crianças na escola; * separando termos que, do ponto de vista sintático,
Caminhada na praia; ligam-se diretamente entre si:
Reunião com amigos. - entre sujeito e predicado:
Todos os alunos da sala foram advertidos.
Sujeito predicado
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LÍNGUA PORTUGUESA
4) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou *Quando “um dos que” vem entremeada de substanti-
indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, vo, o verbo pode:
quaisquer, vários) seguido por “de nós” ou “de vós”, o verbo a) ficar no singular – O Tietê é um dos rios que atravessa
pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pes- o Estado de São Paulo. ( já que não há outro rio que faça o
soa do plural) ou com o pronome pessoal. mesmo).
Quais de nós são / somos capazes? b) ir para o plural – O Tietê é um dos rios que estão
Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso? poluídos (noção de que existem outros rios na mesma con-
Vários de nós propuseram / propusemos sugestões ino- dição).
vadoras.
8) Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o
Observação: veja que a opção por uma ou outra forma verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural.
indica a inclusão ou a exclusão do emissor. Quando alguém Vossa Excelência está cansado?
diz ou escreve “Alguns de nós sabíamos de tudo e nada fize- Vossas Excelências renunciarão?
mos”, ele está se incluindo no grupo dos omissos. Isso não
ocorre ao dizer ou escrever “Alguns de nós sabiam de tudo e 9) A concordância dos verbos bater, dar e soar faz-se de
nada fizeram”, frase que soa como uma denúncia. acordo com o numeral.
Nos casos em que o interrogativo ou indefinido estiver Deu uma hora no relógio da sala.
no singular, o verbo ficará no singular. Deram cinco horas no relógio da sala.
Qual de nós é capaz? Soam dezenove horas no relógio da praça.
Algum de vós fez isso. Baterão doze horas daqui a pouco.
5) Quando o sujeito é formado por uma expressão que Observação: caso o sujeito da oração seja a palavra re-
indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve lógio, sino, torre, etc., o verbo concordará com esse sujeito.
concordar com o substantivo. O tradicional relógio da praça matriz dá nove horas.
25% do orçamento do país será destinado à Educação. Soa quinze horas o relógio da matriz.
85% dos entrevistados não aprovam a administração do
prefeito. 10) Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum
1% do eleitorado aceita a mudança. sujeito, são usados sempre na 3.ª pessoa do singular. São
1% dos alunos faltaram à prova. verbos impessoais: Haver no sentido de existir; Fazer indi-
cando tempo; Aqueles que indicam fenômenos da nature-
Quando a expressão que indica porcentagem não é za. Exemplos:
seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o nú- Havia muitas garotas na festa.
mero. Faz dois meses que não vejo meu pai.
25% querem a mudança. Chovia ontem à tarde.
1% conhece o assunto.
b) Sujeito Composto
Se o número percentual estiver determinado por artigo
ou pronome adjetivo, a concordância far-se-á com eles: 1) Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo,
Os 30% da produção de soja serão exportados. a concordância se faz no plural:
Esses 2% da prova serão questionados. Pai e filho conversavam longamente.
Sujeito
6) O pronome “que” não interfere na concordância; já o
“quem” exige que o verbo fique na 3.ª pessoa do singular. Pais e filhos devem conversar com frequência.
Fui eu que paguei a conta. Sujeito
Fomos nós que pintamos o muro.
És tu que me fazes ver o sentido da vida. 2) Nos sujeitos compostos formados por pessoas gra-
Sou eu quem faz a prova. maticais diferentes, a concordância ocorre da seguinte ma-
Não serão eles quem será aprovado. neira: a primeira pessoa do plural (nós) prevalece sobre a
segunda pessoa (vós) que, por sua vez, prevalece sobre a
7) Com a expressão “um dos que”, o verbo deve assu- terceira (eles). Veja:
mir a forma plural. Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão.
Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais encan- Primeira Pessoa do Plural (Nós)
taram os poetas.
Este candidato é um dos que mais estudaram! Tu e teus irmãos tomareis a decisão.
Segunda Pessoa do Plural (Vós)
Se a expressão for de sentido contrário – nenhum dos
que, nem um dos que -, não aceita o verbo no singular: Pais e filhos precisam respeitar-se.
Nenhum dos que foram aprovados assumirá a vaga. Terceira Pessoa do Plural (Eles)
Nem uma das que me escreveram mora aqui.
53
LÍNGUA PORTUGUESA
Observação: quando o sujeito é composto, formado 5) Quando os núcleos do sujeito são unidos por “com”,
por um elemento da segunda pessoa (tu) e um da terceira o verbo fica no plural. Nesse caso, os núcleos recebem um
(ele), é possível empregar o verbo na terceira pessoa do mesmo grau de importância e a palavra “com” tem sentido
plural (eles): “Tu e teus irmãos tomarão a decisão.” – no muito próximo ao de “e”.
lugar de “tomaríeis”. O pai com o filho montaram o brinquedo.
O governador com o secretariado traçaram os planos
3) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, para o próximo semestre.
passa a existir uma nova possibilidade de concordância: em O professor com o aluno questionaram as regras.
vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o
verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do su- Nesse mesmo caso, o verbo pode ficar no singular, se a
jeito mais próximo. ideia é enfatizar o primeiro elemento.
Faltaram coragem e competência. O pai com o filho montou o brinquedo.
Faltou coragem e competência. O governador com o secretariado traçou os planos para
o próximo semestre.
Compareceram todos os candidatos e o banca.
O professor com o aluno questionou as regras.
Compareceu o banca e todos os candidatos.
Observação: com o verbo no singular, não se pode
4) Quando ocorre ideia de reciprocidade, a concordân-
falar em sujeito composto. O sujeito é simples, uma vez
cia é feita no plural. Observe: que as expressões “com o filho” e “com o secretariado” são
Abraçaram-se vencedor e vencido. adjuntos adverbiais de companhia. Na verdade, é como se
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. houvesse uma inversão da ordem. Veja:
“O pai montou o brinquedo com o filho.”
Casos Particulares “O governador traçou os planos para o próximo semes-
tre com o secretariado.”
1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos “O professor questionou as regras com o aluno.”
sinônimos ou quase sinônimos, o verbo fica no singular.
Descaso e desprezo marca seu comportamento. *Casos em que se usa o verbo no singular:
A coragem e o destemor fez dele um herói. Café com leite é uma delícia!
O frango com quiabo foi receita da vovó.
2) Quando o sujeito composto é formado por núcleos
dispostos em gradação, verbo no singular: 6) Quando os núcleos do sujeito são unidos por ex-
Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segun- pressões correlativas como: “não só...mas ainda”, “não so-
do me satisfaz. mente”..., “não apenas...mas também”, “tanto...quanto”, o
verbo ficará no plural.
3) Quando os núcleos do sujeito composto são unidos Não só a seca, mas também o pouco caso castigam o
por “ou” ou “nem”, o verbo deverá ficar no plural, de acor- Nordeste.
do com o valor semântico das conjunções: Tanto a mãe quanto o filho ficaram surpresos com a no-
Drummond ou Bandeira representam a essência da poe- tícia.
sia brasileira.
Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta. 7) Quando os elementos de um sujeito composto são
resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância é
Em ambas as orações, as conjunções dão ideia de “adi- feita com esse termo resumidor.
Filmes, novelas, boas conversas, nada o tirava da apatia.
ção”. Já em:
Trabalho, diversão, descanso, tudo é muito importante
Juca ou Pedro será contratado.
na vida das pessoas.
Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima Olim-
píada.
Outros Casos
* Temos ideia de exclusão, por isso os verbos ficam no 1) O Verbo e a Palavra “SE”
singular. Dentre as diversas funções exercidas pelo “se”, há duas
de particular interesse para a concordância verbal:
4) Com as expressões “um ou outro” e “nem um nem a) quando é índice de indeterminação do sujeito;
outro”, a concordância costuma ser feita no singular. b) quando é partícula apassivadora.
Um ou outro compareceu à festa. Quando índice de indeterminação do sujeito, o “se”
Nem um nem outro saiu do colégio. acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e
de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na ter-
Com “um e outro”, o verbo pode ficar no plural ou no ceira pessoa do singular:
singular: Um e outro farão/fará a prova. Precisa-se de funcionários.
Confia-se em teses absurdas.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Quando pronome apassivador, o “se” acompanha ver- c) Quando o sujeito indicar peso, medida, quantidade e
bos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos for seguido de palavras ou expressões como pouco, muito,
(VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o menos de, mais de, etc., o verbo SER fica no singular:
verbo deve concordar com o sujeito da oração. Exemplos: Cinco quilos de açúcar é mais do que preciso.
Construiu-se um posto de saúde. Três metros de tecido é pouco para fazer seu vestido.
Construíram-se novos postos de saúde. Duas semanas de férias é muito para mim.
Aqui não se cometem equívocos
Alugam-se casas. d) Quando um dos elementos (sujeito ou predicativo)
for pronome pessoal do caso reto, com este concordará o
** Dica: Para saber se o “se” é partícula apassivadora verbo.
ou índice de indeterminação do sujeito, tente transformar No meu setor, eu sou a única mulher.
a frase para a voz passiva. Se a frase construída for “com- Aqui os adultos somos nós.
preensível”, estaremos diante de uma partícula apassivado-
ra; se não, o “se” será índice de indeterminação. Veja: Observação: sendo ambos os termos (sujeito e pre-
Precisa-se de funcionários qualificados. dicativo) representados por pronomes pessoais, o verbo
Tentemos a voz passiva: concorda com o pronome sujeito.
Funcionários qualificados são precisados (ou precisos)? Eu não sou ela.
Não há lógica. Portanto, o “se” destacado é índice de inde- Ela não é eu.
terminação do sujeito.
Agora: e) Quando o sujeito for uma expressão de sentido par-
Vendem-se casas. titivo ou coletivo e o predicativo estiver no plural, o verbo
Voz passiva: Casas são vendidas. Construção correta! SER concordará com o predicativo.
Então, aqui, o “se” é partícula apassivadora. (Dá para eu A grande maioria no protesto eram jovens.
passar para a voz passiva. Repare em meu destaque. Per- O resto foram atitudes imaturas.
cebeu semelhança? Agora é só memorizar!).
2) O Verbo “Ser” 3) O Verbo “Parecer”
O verbo parecer, quando é auxiliar em uma locução
A concordância verbal dá-se sempre entre o verbo e o verbal (é seguido de infinitivo), admite duas concordâncias:
sujeito da oração. No caso do verbo ser, essa concordân- a) Ocorre variação do verbo PARECER e não se flexiona
cia pode ocorrer também entre o verbo e o predicativo do o infinitivo: As crianças parecem gostar do desenho.
sujeito.
b) A variação do verbo parecer não ocorre e o infinitivo
Quando o sujeito ou o predicativo for: sofre flexão:
As crianças parece gostarem do desenho.
a)Nome de pessoa ou pronome pessoal – o verbo SER (essa frase equivale a: Parece gostarem do desenho as
concorda com a pessoa gramatical: crianças)
Ele é forte, mas não é dois.
Fernando Pessoa era vários poetas. Atenção: Com orações desenvolvidas, o verbo PARE-
A esperança dos pais são eles, os filhos. CER fica no singular. Por Exemplo: As paredes parece que
têm ouvidos. (Parece que as paredes têm ouvidos = oração
b)nome de coisa e um estiver no singular e o outro no subordinada substantiva subjetiva).
plural, o verbo SER concordará, preferencialmente, com o
que estiver no plural: Concordância Nominal
Os livros são minha paixão!
Minha paixão são os livros! A concordância nominal se baseia na relação entre
nomes (substantivo, pronome) e as palavras que a eles se
Quando o verbo SER indicar ligam para caracterizá-los (artigos, adjetivos, pronomes
adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Lembre-se:
a) horas e distâncias, concordará com a expressão normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um
numérica: termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.
É uma hora. A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as
São quatro horas. seguintes regras gerais:
Daqui até a escola é um quilômetro / são dois quilôme- 1) O adjetivo concorda em gênero e número quando
tros. se refere a um único substantivo: As mãos trêmulas denun-
ciavam o que sentia.
b) datas, concordará com a palavra dia(s), que pode
estar expressa ou subentendida: 2) Quando o adjetivo refere-se a vários substantivos, a
Hoje é dia 26 de agosto. concordância pode variar. Podemos sistematizar essa fle-
Hoje são 26 de agosto. xão nos seguintes casos:
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LÍNGUA PORTUGUESA
a) Adjetivo anteposto aos substantivos: ** Dica: Substitua o “só” por “apenas” ou “sozinho”. Se
- O adjetivo concorda em gênero e número com o a frase ficar coerente com o primeiro, trata-se de advérbio,
substantivo mais próximo. portanto, invariável; se houver coerência com o segundo,
Encontramos caídas as roupas e os prendedores. função de adjetivo, então varia:
Encontramos caída a roupa e os prendedores. Ela está só. (ela está sozinha) – adjetivo
Encontramos caído o prendedor e a roupa. Ele está só descansando. (apenas descansando) - ad-
vérbio
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de pa-
rentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural. ** Mas cuidado! Se colocarmos uma vírgula depois de
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar. “só”, haverá, novamente, um adjetivo:
Encontrei os divertidos primos e primas na festa. Ele está só, descansando. (ele está sozinho e descansan-
do)
b) Adjetivo posposto aos substantivos: 7) Quando um único substantivo é modificado por dois
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as cons-
ou com todos eles (assumindo a forma masculina plural se truções:
houver substantivo feminino e masculino). a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o
A indústria oferece localização e atendimento perfeito. artigo antes do último adjetivo: Admiro a cultura espanhola
A indústria oferece atendimento e localização perfeita. e a portuguesa.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo
antes do adjetivo: Admiro as culturas espanhola e portu-
Observação: os dois últimos exemplos apresentam guesa.
maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se
refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi Casos Particulares
flexionado no plural masculino, que é o gênero predomi-
nante quando há substantivos de gêneros diferentes. É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É per-
mitido
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o ad-
jetivo fica no singular ou plural. a) Estas expressões, formadas por um verbo mais um
A beleza e a inteligência feminina(s). adjetivo, ficam invariáveis se o substantivo a que se referem
O carro e o iate novo(s). possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo).
É proibido entrada de crianças.
3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo: Em certos momentos, é necessário atenção.
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substan- No verão, melancia é bom.
tivo não for acompanhado de nenhum modificador: Água É preciso cidadania.
é bom para saúde. Não é permitido saída pelas portas laterais.
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for b) Quando o sujeito destas expressões estiver deter-
modificado por um artigo ou qualquer outro determinati- minado por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto o verbo
vo: Esta água é boa para saúde. como o adjetivo concordam com ele.
É proibida a entrada de crianças.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os Esta salada é ótima.
pronomes pessoais a que se refere: Juliana encontrou-as A educação é necessária.
muito felizes. São precisas várias medidas na educação.
5) Nas expressões formadas por pronome indefinido Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Qui-
neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposição DE + te
adjetivo, este último geralmente é usado no masculino sin-
gular: Os jovens tinham algo de misterioso. Estas palavras adjetivas concordam em gênero e nú-
mero com o substantivo ou pronome a que se referem.
6) A palavra “só”, quando equivale a “sozinho”, tem fun- Seguem anexas as documentações requeridas.
ção adjetiva e concorda normalmente com o nome a que A menina agradeceu: - Muito obrigada.
se refere: Muito obrigadas, disseram as senhoras.
Cristina saiu só. Seguem inclusos os papéis solicitados.
Cristina e Débora saíram sós. Estamos quites com nossos credores.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Estas palavras são invariáveis quando funcionam como 1-) (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA
advérbios. Concordam com o nome a que se referem quan- E COMÉRCIO EXTERIOR – ANALISTA TÉCNICO ADMINIS-
do funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou nu- TRATIVO – CESPE/2014) Em “Vossa Excelência deve estar
merais. satisfeita com os resultados das negociações”, o adjetivo
As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio) estará corretamente empregado se dirigido a ministro de
Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pro- Estado do sexo masculino, pois o termo “satisfeita” deve
nome adjetivo) concordar com a locução pronominal de tratamento “Vossa
Nunca pensei que o estudo fosse tão caro. (advérbio) Excelência”.
As casas estão caras. (adjetivo) ( ) CERTO ( ) ERRADO
Achei barato este casaco. (advérbio)
Hoje as frutas estão baratas. (adjetivo) 1-) Se a pessoa, no caso o ministro, for do sexo femi-
nino (ministra), o adjetivo está correto; mas, se for do sexo
Meio - Meia masculino, o adjetivo sofrerá flexão de gênero: satisfeito. O
pronome de tratamento é apenas a maneira de como tratar
a) A palavra “meio”, quando empregada como adjetivo, a autoridade, não concordando com o gênero (o pronome
concorda normalmente com o nome a que se refere: Pedi de tratamento, apenas).
meia porção de polentas. RESPOSTA: “ERRADO”.
b) Quando empregada como advérbio permanece in- 2-) (GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL – CADASTRO
variável: A candidata está meio nervosa. RESERVA PARA O METRÔ/DF – ADMINISTRADOR - IA-
DES/2014 - adaptada) Se, no lugar dos verbos destacados
** Dica! Dá para eu substituir por “um pouco”, assim no verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”,
saberei que se trata de um advérbio, não de adjetivo: “A
fossem empregados, respectivamente, Esquecer e gostar, a
candidata está um pouco nervosa”.
nova redação, de acordo com as regras sobre regência ver-
bal e concordância nominal prescritas pela norma-padrão,
Alerta - Menos
deveria ser
(A) Esqueço dos filmes que eu não gosto no elevador.
Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem
(B) Esqueço os filmes os quais não gosto no elevador.
sempre invariáveis.
(C) Esqueço dos filmes aos quais não gosto no eleva-
Os concurseiros estão sempre alerta.
dor.
Não queira menos matéria!
(D) Esqueço dos filmes dos quais não gosto no eleva-
* Tome nota! dor.
Não variam os substantivos que funcionam como ad- (E) Esqueço os filmes dos quais não gosto no elevador.
jetivos:
Bomba – notícias bomba 2-) O verbo “esquecer” pede objeto direto; “gostar”, in-
Chave – elementos chave direto (com preposição): Esqueço os filmes dos quais não
Monstro – construções monstro gosto.
Padrão – escola padrão RESPOSTA: “E”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos Os verbos transitivos indiretos são complementados
de acordo com sua transitividade. Esta, porém, não é um por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exi-
fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes gem uma preposição para o estabelecimento da relação de
formas em frases distintas. regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de ter-
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LÍNGUA PORTUGUESA
ceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são Informar
o “lhe”, o “lhes”, para substituir pessoas. Não se utilizam - Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto
os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa.
transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não re- Informe os novos preços aos clientes.
presentam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos
de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos preços)
lhe, lhes.
- Na utilização de pronomes como complementos, veja
Os verbos transitivos indiretos são os seguintes: as construções:
- Consistir - Tem complemento introduzido pela prepo- Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.
sição “em”: A modernidade verdadeira consiste em direitos Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou so-
iguais para todos.
bre eles)
- Obedecer e Desobedecer - Possuem seus complemen-
Observação: a mesma regência do verbo informar é
tos introduzidos pela preposição “a”:
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. usada para os seguintes: avisar, certificar, notificar, cientifi-
Eles desobedeceram às leis do trânsito. car, prevenir.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter Custou-me (a mim) crer nisso.
como ambição: Aspirávamos a um emprego melhor. (Aspi- Objeto Indireto Oração Subordinada Subs-
rávamos a ele) tantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo
* Como o objeto direto do verbo “aspirar” não é pes- *A Gramática Normativa condena as construções que
soa, as formas pronominais átonas “lhe” e “lhes” não são atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado por
utilizadas, mas, sim, as formas tônicas “a ele(s)”, “a ela(s)”. pessoa: Custei para entender o problema. = Forma
Veja o exemplo: Aspiravam a uma existência melhor. (= As- correta: Custou-me entender o problema.
piravam a ela)
IMPLICAR
- Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
ASSISTIR
a) dar a entender, fazer supor, pressupor: Suas atitudes
- Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, pres-
implicavam um firme propósito.
tar assistência a, auxiliar.
b) ter como consequência, trazer como consequência,
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
acarretar, provocar: Uma ação implica reação.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los.
- Como transitivo direto e indireto, significa compro-
- Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presen- meter, envolver: Implicaram aquele jornalista em questões
ciar, estar presente, caber, pertencer. econômicas.
Assistimos ao documentário.
Não assisti às últimas sessões. * No sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo
Essa lei assiste ao inquilino. indireto e rege com preposição “com”: Implicava com quem
não trabalhasse arduamente.
*No sentido de morar, residir, o verbo “assistir” é in-
transitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de NAMORAR
lugar introduzido pela preposição “em”: Assistimos numa - Sempre transitivo direto: Luísa namora Carlos há dois
conturbada cidade. anos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como Se uma oração completar o sentido de um nome, ou
objetivo é transitivo indireto e rege a preposição “a”. seja, exercer a função de complemento nominal, ela será
O ensino deve sempre visar ao progresso social. completiva nominal (subordinada substantiva).
Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar
público.
ESQUECER – LEMBRAR
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronomi-
nal)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Substantivos
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo a, de
Aversão a, para, por Doutor em Obediência a
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por
Bacharel em Horror a Proeminência sobre
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por
Adjetivos
Acessível a Diferente de Necessário a
Acostumado a, com Entendido em Nocivo a
Afável com, para com Equivalente a Paralelo a
Agradável a Escasso de Parco em, de
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéfico a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contíguo a Impróprio para Semelhante a
Contrário a Indeciso em Sensível a
Curioso de, por Insensível a Sito em
Descontente com Liberal com Suspeito de
Desejoso de Natural de Vazio de
Advérbios
Longe de Perto de
Observação: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: para-
lela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000.
Questões
1-) (PRODAM – AUXILIAR - MOTORISTA – FUNCAB/2014) Assinale a alternativa em que a frase segue a norma culta da
língua quanto à regência verbal.
A) Prefiro viajar de ônibus do que dirigir.
B) Eu esqueci do seu nome.
C) Você assistiu à cena toda?
D) Ele chegou na oficina pela manhã.
E) Sempre obedeço as leis de trânsito.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Os sujeitos são classificados a partir de dois elementos: 1-) com verbo na terceira pessoa do plural, desde que
o de determinação ou indeterminação e o de núcleo do o sujeito não tenha sido identificado anteriormente:
sujeito. Bateram à porta;
Um sujeito é determinado quando é facilmente iden- Andam espalhando boatos a respeito da queda do mi-
tificado pela concordância verbal. O sujeito determinado nistro.
pode ser simples ou composto.
A indeterminação do sujeito ocorre quando não é * Se o sujeito estiver identificado, poderá ser simples
possível identificar claramente a que se refere a concor- ou composto:
dância verbal. Isso ocorre quando não se pode ou não inte- Os meninos bateram à porta. (simples)
ressa indicar precisamente o sujeito de uma oração. Os meninos e as meninas bateram à porta. (composto)
Estão gritando seu nome lá fora.
Trabalha-se demais neste lugar. 2-) com o verbo na terceira pessoa do singular, acres-
cido do pronome “se”. Esta é uma construção típica dos
O sujeito simples é o sujeito determinado que apre- verbos que não apresentam complemento direto:
senta um único núcleo, que pode estar no singular ou no Precisa-se de mentes criativas.
plural; pode também ser um pronome indefinido. Abaixo, Vivia-se bem naqueles tempos.
sublinhei os núcleos dos sujeitos: Trata-se de casos delicados.
Nós estudaremos juntos. Sempre se está sujeito a erros.
A humanidade é frágil.
Ninguém se move. O pronome “se”, nestes casos, funciona como índice de
O amar faz bem. (“amar” é verbo, mas aqui houve uma indeterminação do sujeito.
derivação imprópria, transformando-o em substantivo)
As crianças precisam de alimentos saudáveis. As orações sem sujeito, formadas apenas pelo predi-
cado, articulam-se a partir de um verbo impessoal. A men-
O sujeito composto é o sujeito determinado que apre- sagem está centrada no processo verbal. Os principais ca-
sos de orações sem sujeito com:
senta mais de um núcleo.
Alimentos e roupas custam caro.
1-) os verbos que indicam fenômenos da natureza:
Ela e eu sabemos o conteúdo.
Amanheceu.
O amar e o odiar são duas faces da mesma moeda.
Está trovejando.
Além desses dois sujeitos determinados, é comum a
2-) os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam
referência ao sujeito implícito na desinência verbal (o
fenômenos meteorológicos ou se relacionam ao tempo em
“antigo” sujeito oculto [ou elíptico]), isto é, ao núcleo do
geral:
sujeito que está implícito e que pode ser reconhecido pela Está tarde.
desinência verbal ou pelo contexto. Já são dez horas.
Abolimos todas as regras. = (nós) Faz frio nesta época do ano.
Falaste o recado à sala? = (tu) Há muitos concursos com inscrições abertas.
* Os verbos deste tipo de sujeito estão sempre na pri- Predicado é o conjunto de enunciados que contém a
meira pessoa do singular (eu) ou plural (nós) ou na segun- informação sobre o sujeito – ou nova para o ouvinte. Nas
da do singular (tu) ou do plural (vós), desde que os prono- orações sem sujeito, o predicado simplesmente enuncia
mes não estejam explícitos. um fato qualquer. Nas orações com sujeito, o predicado é
Iremos à feira juntos? (= nós iremos) – sujeito implícito aquilo que se declara a respeito deste sujeito. Com exceção
na desinência verbal “-mos” do vocativo - que é um termo à parte - tudo o que difere
Cantais bem! (= vós cantais) - sujeito implícito na desi- do sujeito numa oração é o seu predicado.
nência verbal “-ais” Chove muito nesta época do ano.
Houve problemas na reunião.
Mas:
Nós iremos à festa juntos? = sujeito simples: nós * Em ambas as orações não há sujeito, apenas predi-
Vós cantais bem! = sujeito simples: vós cado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Para o estudo do predicado, é necessário verificar se No primeiro exemplo, o verbo amanheceu apresenta
seu núcleo é um nome (então teremos um predicado no- duas funções: a de verbo significativo e a de verbo de liga-
minal) ou um verbo (predicado verbal). Deve-se considerar ção. Este predicado poderia ser desdobrado em dois: um
também se as palavras que formam o predicado referem- verbal e outro nominal.
se apenas ao verbo ou também ao sujeito da oração. O dia amanheceu. / O dia estava ensolarado.
Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona
de opinião. o complemento homens com o predicativo “inconstantes”.
Predicado
Termos integrantes da oração
O predicado acima apresenta apenas uma palavra que
se refere ao sujeito: pedem. As demais palavras ligam-se Os complementos verbais (objeto direto e indireto) e o
direta ou indiretamente ao verbo. complemento nominal são chamados termos integrantes da
A cidade está deserta. oração.
Os complementos verbais integram o sentido dos ver-
O nome “deserta”, por intermédio do verbo, refere-se bos transitivos, com eles formando unidades significativas.
ao sujeito da oração (cidade). O verbo atua como elemento Estes verbos podem se relacionar com seus complementos
de ligação (por isso verbo de ligação) entre o sujeito e a diretamente, sem a presença de preposição, ou indireta-
palavra a ele relacionada (no caso: deserta = predicativo mente, por intermédio de preposição.
do sujeito).
O objeto direto é o complemento que se liga direta-
O predicado verbal é aquele que tem como núcleo mente ao verbo.
significativo um verbo: Houve muita confusão na partida final.
Chove muito nesta época do ano. Queremos sua ajuda.
Estudei muito hoje!
O objeto direto preposicionado ocorre principalmen-
Compraste a apostila?
te:
- com nomes próprios de pessoas ou nomes comuns
Os verbos acima são significativos, isto é, não servem
referentes a pessoas:
apenas para indicar o estado do sujeito, mas indicam pro-
Amar a Deus; Adorar a Xangô; Estimar aos pais.
cessos.
(o objeto é direto, mas como há preposição, denomi-
na-se: objeto direto preposicionado)
O predicado nominal é aquele que tem como núcleo
significativo um nome; este atribui uma qualidade ou esta- - com pronomes indefinidos de pessoa e pronomes
do ao sujeito, por isso é chamado de predicativo do sujei- de tratamento: Não excluo a ninguém; Não quero cansar a
to. O predicativo é um nome que se liga a outro nome da Vossa Senhoria.
oração por meio de um verbo (o verbo de ligação).
Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, - para evitar ambiguidade: Ao povo prejudica a crise.
isto é, não indica um processo, mas une o sujeito ao pre- (sem preposição, o sentido seria outro: O povo prejudica
dicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado do a crise)
sujeito: Os dados parecem corretos.
O verbo parecer poderia ser substituído por estar, an- O objeto indireto é o complemento que se liga indi-
dar, ficar, ser, permanecer ou continuar, atuando como ele- retamente ao verbo, ou seja, através de uma preposição.
mento de ligação entre o sujeito e as palavras a ele rela- Gosto de música popular brasileira.
cionadas. Necessito de ajuda.
* A função de predicativo é exercida, normalmente, por
um adjetivo ou substantivo. O termo que integra o sentido de um nome chama-se
complemento nominal, que se liga ao nome que comple-
O predicado verbo-nominal é aquele que apresen- ta por intermédio de preposição:
ta dois núcleos significativos: um verbo e um nome. No A arte é necessária à vida. = relaciona-se com a palavra
predicado verbo-nominal, o predicativo pode se referir ao “necessária”
sujeito ou ao complemento verbal (objeto). Temos medo de barata. = ligada à palavra “medo”
O verbo do predicado verbo-nominal é sempre sig-
nificativo, indicando processos. É também sempre por in- Termos acessórios da oração e vocativo
termédio do verbo que o predicativo se relaciona com o
termo a que se refere. Os termos acessórios recebem este nome por serem
1- O dia amanheceu ensolarado; explicativos, circunstanciais. São termos acessórios o ad-
2- As mulheres julgam os homens inconstantes. junto adverbial, o adjunto adnominal, o aposto e o vocativo
– este, sem relação sintática com outros temos da oração.
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LÍNGUA PORTUGUESA
O adjunto adverbial é o termo da oração que indi- O aposto pode ser classificado, de acordo com seu va-
ca uma circunstância do processo verbal ou intensifica o lor na oração, em:
sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio. É uma função a) explicativo: A linguística, ciência das línguas huma-
adverbial, pois cabe ao advérbio e às locuções adverbiais nas, permite-nos interpretar melhor nossa relação com o
exercerem o papel de adjunto adverbial: Amanhã voltarei a mundo.
pé àquela velha praça. b) enumerativo: A vida humana compõe-se de muitas
coisas: amor, arte, ação.
As circunstâncias comumente expressas pelo adjunto c) resumidor ou recapitulativo: Fantasias, suor e sonho,
adverbial são: tudo forma o carnaval.
- assunto: Falavam sobre futebol. d) comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixa-
- causa: As folhas caíram com o vento. ram-se por muito tempo na baía anoitecida.
- companhia: Ficarei com meus pais.
- concessão: Apesar de você, serei feliz. O vocativo é um termo que serve para chamar, invocar
- conformidade: Fez tudo conforme o combinado. ou interpelar um ouvinte real ou hipotético, não mantendo
- dúvida: Talvez ainda chova. relação sintática com outro termo da oração. A função de
- fim: Estudou para o exame. vocativo é substantiva, cabendo a substantivos, pronomes
- instrumento: Fez o corte com a faca. substantivos, numerais e palavras substantivadas esse pa-
- intensidade: Falava bastante.
pel na linguagem.
- lugar: Vou à cidade.
João, venha comigo!
- matéria: Este prato é feito de porcelana.
Traga-me doces, minha menina!
- meio: Viajarei de trem.
- modo: Foram recrutados a dedo.
- negação: Não há ninguém que mereça.
- tempo: Ontem à tarde encontrou o velho amigo. Questões
O adjunto adnominal é o termo acessório que deter- 1-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/
mina, especifica ou explica um substantivo. É uma função UFAL/2014 - adaptada)
adjetiva, pois são os adjetivos e as locuções adjetivas que
exercem o papel de adjunto adnominal na oração. Também
atuam como adjuntos adnominais os artigos, os numerais
e os pronomes adjetivos.
O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu
amigo de infância.
O poeta português deixou uma obra inacabada. O cartaz acima divulga a peça de teatro “Quem tem
O poeta deixou-a inacabada. medo de Virginia Woolf?” escrita pelo norte-americano
(inacabada precisou ser repetida, então: predicativo do Edward Albee. O termo “de Virginia Woolf”, do título em
objeto)
português da peça, funciona como:
A) objeto indireto.
Enquanto o complemento nominal se relaciona a um
B) complemento nominal.
substantivo, adjetivo ou advérbio, o adjunto adnominal se
relaciona apenas ao substantivo. C) adjunto adnominal.
D) adjunto adverbial.
O aposto é um termo acessório que permite ampliar, E) agente da passiva.
explicar, desenvolver ou resumir a ideia contida em um ter-
mo que exerça qualquer função sintática: Ontem, segunda- 1-) O termo complementa a palavra “medo”, que é
feira, passei o dia mal-humorado. substantivo (nome – nominal). Portanto é um complemen-
to nominal. O verbo “ter” tem como complemento verbal
Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo (objeto) a palavra “medo”, que exerce a função sintática de
“ontem”. O aposto é sintaticamente equivalente ao termo objeto direto.
que se relaciona porque poderia substituí-lo: Segunda-feira RESPOSTA: “B”.
passei o dia mal-humorado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
Podemos modificar o período acima. Veja: * Atenção: Observe que a oração subordinada subs-
tantiva pode ser substituída pelo pronome “isso”. Assim,
Quero ser aprovado. temos um período simples:
Oração Principal Oração Subordinada É fundamental isso ou Isso é fundamental.
Desta forma, a oração correspondente a “isso” exercerá
A análise das orações continua sendo a mesma: “Que- a função de sujeito.
ro” é a oração principal, cujo objeto direto é a oração su- Veja algumas estruturas típicas que ocorrem na oração
bordinada “ser aprovado”. Observe que a oração subordi- principal:
nada apresenta agora verbo no infinitivo (ser). Além disso,
a conjunção “que”, conectivo que unia as duas orações, - Verbos de ligação + predicativo, em construções do
desapareceu. As orações subordinadas cujo verbo surge tipo: É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É
numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particí- claro - Está evidente - Está comprovado
pio) chamamos orações reduzidas ou implícitas. É bom que você compareça à minha festa.
* Observação: as orações reduzidas não são introdu-
- Expressões na voz passiva, como: Sabe-se, Soube-se,
zidas por conjunções nem pronomes relativos. Podem ser,
Conta-se, Diz-se, Comenta-se, É sabido, Foi anunciado, Ficou
eventualmente, introduzidas por preposição.
provado.
Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.
1-) Orações Subordinadas Substantivas
A oração subordinada substantiva tem valor de subs- - Verbos como: convir - cumprir - constar - admirar -
tantivo e vem introduzida, geralmente, por conjunção inte- importar - ocorrer - acontecer
grante (que, se). Convém que não se atrase na entrevista.
Não sabemos quando ele virá. As orações subordinadas substantivas objetivas diretas
Oração Subordinada Substan- (desenvolvidas) são iniciadas por:
tiva - Conjunções integrantes “que” (às vezes elíptica) e
“se”: A professora verificou se os alunos estavam presentes.
Classificação das Orações Subordinadas Substanti-
vas
- Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às ve-
zes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: O
Conforme a função que exerce no período, a oração
pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.
subordinada substantiva pode ser:
a) Subjetiva - exerce a função sintática de sujeito do
verbo da oração principal: - Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às ve-
zes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: Eu
É fundamental o seu comparecimento à reu- não sei por que ela fez isso.
nião.
Sujeito c) Objetiva Indireta = atua como objeto indireto do
verbo da oração principal. Vem precedida de preposição.
É fundamental que você compareça à
reunião. Meu pai insiste em meu estudo.
Oração Principal Oração Subordinada Substan- Objeto Indireto
tiva Subjetiva
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LÍNGUA PORTUGUESA
Meu pai insiste em que eu estude. (Meu pai insiste 2-) Orações Subordinadas Adjetivas
nisso)
Oração Subordinada Substantiva Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui
Objetiva Indireta valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As
orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem
Observação: em alguns casos, a preposição pode estar a função de adjunto adnominal do antecedente.
elíptica na oração.
Marta não gosta (de) que a chamem de senhora. Esta foi uma redação bem-sucedida.
Oração Subordinada Substantiva Substantivo Adjetivo (Adjunto Adno-
Objetiva Indireta minal)
d) Completiva Nominal = completa um nome que O substantivo “redação” foi caracterizado pelo adjetivo
pertence à oração principal e também vem marcada por “bem-sucedida”. Neste caso, é possível formarmos outra
preposição. construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel:
Sentimos orgulho de seu comportamento. Esta foi uma redação que fez sucesso.
Complemento Nominal Oração Principal Oração Subordinada
Adjetiva
Sentimos orgulho de que você se comportou. (Sen-
timos orgulho disso.) Perceba que a conexão entre a oração subordinada
Oração Subordinada Substantiva adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é
Completiva Nominal feita pelo pronome relativo “que”. Além de conectar (ou
relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha
Lembre-se: as orações subordinadas substantivas ob- uma função sintática na oração subordinada: ocupa o pa-
jetivas indiretas integram o sentido de um verbo, enquanto pel que seria exercido pelo termo que o antecede (no caso,
que orações subordinadas substantivas completivas nomi- “redação” é sujeito, então o “que” também funciona como
nais integram o sentido de um nome. Para distinguir uma sujeito).
da outra, é necessário levar em conta o termo complemen-
tado. Esta é a diferença entre o objeto indireto e o com-
Observação: para que dois períodos se unam num
plemento nominal: o primeiro complementa um verbo; o
período composto, altera-se o modo verbal da segunda
segundo, um nome.
oração.
e) Predicativa = exerce papel de predicativo do sujei-
Atenção: Vale lembrar um recurso didático para re-
to do verbo da oração principal e vem sempre depois do
conhecer o pronome relativo “que”: ele sempre pode ser
verbo ser.
substituído por: o qual - a qual - os quais - as quais
Nosso desejo era sua desistência. Refiro-me ao aluno que é estudioso. = Esta oração é
Predicativo do Sujeito equivalente a: Refiro-me ao aluno o qual estuda.
Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso desejo Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
era isso)
Oração Subordinada Substantiva Quando são introduzidas por um pronome relativo e
Predicativa apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as
orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvi-
Observação: em certos casos, usa-se a preposição ex- das. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivas
pletiva “de” para realce. Veja o exemplo: A impressão é de reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo
que não fui bem na prova. (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o
verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou
f) Apositiva = exerce função de aposto de algum ter- particípio).
mo da oração principal.
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
Fernanda tinha um grande sonho: a felicidade! Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
Aposto
No primeiro período, há uma oração subordinada ad-
Fernanda tinha um grande sonho: ser feliz! jetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome re-
Oração subordinada lativo “que” e apresenta verbo conjugado no pretérito per-
substantiva apositiva reduzida de infinitivo feito do indicativo. No segundo, há uma oração subordina-
(Fernanda tinha um grande sonho: isso) da adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo
e seu verbo está no infinitivo.
* Dica: geralmente há a presença dos dois pontos! (:)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas Naquele momento, senti uma das maiores emoções de
minha vida.
Na relação que estabelecem com o termo que caracteri- Quando vi o mar, senti uma das maiores emoções de
zam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas minha vida.
maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especifi-
cam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o. No primeiro período, “naquele momento” é um adjun-
Nestas orações não há marcação de pausa, sendo chamadas to adverbial de tempo, que modifica a forma verbal “sen-
subordinadas adjetivas restritivas. Existem também orações ti”. No segundo período, este papel é exercido pela oração
que realçam um detalhe ou amplificam dados sobre o ante-
“Quando vi o mar”, que é, portanto, uma oração subordi-
cedente, que já se encontra suficientemente definido. Estas
nada adverbial temporal. Esta oração é desenvolvida, pois
orações denominam-se subordinadas adjetivas explicativas.
Exemplo 1: é introduzida por uma conjunção subordinativa (quando)
Jamais teria chegado aqui, não fosse um homem que e apresenta uma forma verbal do modo indicativo (“vi”, do
passava naquele momento. pretérito perfeito do indicativo). Seria possível reduzi-la,
Oração obtendo-se:
Subordinada Adjetiva Restritiva Ao ver o mar, senti uma das maiores emoções de minha
vida.
No período acima, observe que a oração em destaque
restringe e particulariza o sentido da palavra “homem”: tra- A oração em destaque é reduzida, apresentando uma
ta-se de um homem específico, único. A oração limita o uni- das formas nominais do verbo (“ver” no infinitivo) e não é
verso de homens, isto é, não se refere a todos os homens, introduzida por conjunção subordinativa, mas sim por uma
mas sim àquele que estava passando naquele momento. preposição (“a”, combinada com o artigo “o”).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou con- g) Final = indica a intenção, a finalidade daquilo que
cretizando-os. se declara na oração principal. Principal conjunção subordi-
Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzi- nativa final: a fim de. Outras conjunções finais: que, porque
da de Infinitivo) (= para que) e a locução conjuntiva para que.
Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigas.
c) Condicional = Condição é aquilo que se impõe Estudarei muito para que eu me saia bem na prova.
como necessário para a realização ou não de um fato. As
orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o h) Proporcional = exprime ideia de proporção, ou
que deve ou não ocorrer para que se realize - ou deixe de seja, um fato simultâneo ao expresso na oração principal.
se realizar - o fato expresso na oração principal. Principal locução conjuntiva subordinativa proporcional: à
Principal conjunção subordinativa condicional: se. Ou- proporção que. Outras locuções conjuntivas proporcio-
tras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, nais: à medida que, ao passo que. Há ainda as estruturas:
salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, quanto maior...(maior), quanto maior...(menor), quanto me-
uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo). nor...(maior), quanto menor...(menor), quanto mais...(mais),
Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, quanto mais...(menos), quanto menos...(mais), quanto me-
certamente o melhor time será campeão. nos...(menos).
Caso você saia, convide-me. À proporção que estudávamos mais questões acertáva-
mos.
d) Concessiva = indica concessão às ações do verbo À medida que lia mais culto ficava.
da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou
um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente i) Temporal = acrescenta uma ideia de tempo ao fato
ligada ao contraste, à quebra de expectativa. Principal con- expresso na oração principal, podendo exprimir noções de
junção subordinativa concessiva: embora. Utiliza-se tam- simultaneidade, anterioridade ou posterioridade. Principal
bém a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda conjunção subordinativa temporal: quando. Outras con-
quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que. junções subordinativas temporais: enquanto, mal e locu-
Só irei se ele for. ções conjuntivas: assim que, logo que, todas as vezes que,
A oração acima expressa uma condição: o fato de “eu”
antes que, depois que, sempre que, desde que, etc.
ir só se realizará caso essa condição seja satisfeita.
Assim que Paulo chegou, a reunião acabou.
Compare agora com:
Terminada a festa, todos se retiraram. (= Quando termi-
Irei mesmo que ele não vá.
nou a festa) (Oração Reduzida de Particípio)
A distinção fica nítida; temos agora uma concessão:
Fontes de pesquisa:
irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/fra-
oração destacada é, portanto, subordinada adverbial con-
se-periodo-e-oracao
cessiva.
Observe outros exemplos: SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sac-
Embora fizesse calor, levei agasalho. coni. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Foi aprovado sem estudar (= sem que estudasse / em-
bora não estudasse). (reduzida de infinitivo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Refiro-me a (a) funcionária antiga, e não a (a)quela con- * A letra “a” que acompanha locuções femininas (ad-
tratada recentemente. verbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:
Após a junção da preposição com o artigo (destacados - locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pres-
entre parênteses), temos: sas, à vontade...
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada - locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura
recentemente. de...
- locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
O verbo referir, de acordo com sua transitividade, clas-
sifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referi- * Cuidado: quando as expressões acima não exerce-
mos a alguém ou a algo. Houve a fusão da preposição a + o rem a função de locuções não ocorrerá crase. Repare:
artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome Eu adoro a noite!
demonstrativo aquela (àquela). Adoro o quê? Adoro quem? O verbo “adoro” requer
objeto direto, no caso, a noite. Aqui, o “a” é artigo, não
Observação importante: Alguns recursos servem de preposição.
ajuda para que possamos confirmar a ocorrência ou não da
crase. Eis alguns: Casos passíveis de nota:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina
equivalente. Caso ocorra a combinação a + o(s), a crase *a crase é facultativa diante de nomes próprios femini-
está confirmada. nos: Entreguei o caderno a (à) Eliza.
Os dados foram solicitados à diretora.
Os dados foram solicitados ao diretor. *também é facultativa diante de pronomes possessivos
femininos: O diretor fez referência a (à) sua empresa.
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se
o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expres- *facultativa em locução prepositiva “até a”: A loja ficará
são “voltar da”, há a confirmação da crase. aberta até as (às) dezoito horas.
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada) * Constata-se o uso da crase se as locuções preposi-
tivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas,
Não me esqueço da viagem a Roma.
mesmo diante de nomes masculinos: Tenho compulsão por
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos ja-
comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)
mais vividos.
* Não se efetiva o uso da crase diante da locução ad-
Atenção: Nas situações em que o nome geográfico se
verbial “a distância”: Na praia de Copacabana, observamos
apresentar modificado por um adjunto adnominal, a crase
a queima de fogos a distância.
está confirmada.
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas
praias. Entretanto, se o termo vier determinado, teremos uma
locução prepositiva, aí sim, ocorrerá crase: O pedestre foi
** Dica: Use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou arremessado à distância de cem metros.
A volto DE, crase PRA QUÊ?” Exemplo: Vou a Campinas. =
Volto de Campinas. (crase pra quê?) - De modo a evitar o duplo sentido – a ambiguidade -,
Vou à praia. = Volto da praia. (crase há!) faz-se necessário o emprego da crase.
ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especifica- Ensino à distância.
do, ocorrerá crase. Veja: Ensino a distância.
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = mesmo
que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE” * Em locuções adverbiais formadas por palavras repeti-
Irei à Salvador de Jorge Amado. das, não há ocorrência da crase.
Ela ficou frente a frente com o agressor.
* A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), Eu o seguirei passo a passo.
aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o termo re-
gente exigir complemento regido da preposição “a”. Casos em que não se admite o emprego da crase:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo) * Antes de vocábulos masculinos.
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Iremos àquela reunião. Esta caneta pertence a Pedro.
(preposição + pronome demonstrativo)
* Antes de verbos no infinitivo.
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando crian- Ele estava a cantar.
ça. (àquelas que eu ouvia quando criança) Começou a chover.
(preposição + pronome demonstrativo)
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LÍNGUA PORTUGUESA
73
LÍNGUA PORTUGUESA
3-) (SABESP/SP – ADVOGADO – FCC/2014) 2) Orações iniciadas por palavras interrogativas: Quem
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores fizeram lhe disse isso?
uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade
de Tikal, na Guatemala. 3) Orações iniciadas por palavras exclamativas: Quanto
O a empregado na frase acima, imediatamente depois se ofendem!
de chegar, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o
segmento grifado seja substituído por: 4) Orações que exprimem desejo (orações optativas):
(A) Uma tal ilação. Que Deus o ajude.
(B) Afirmações como essa.
(C) Comprovação dessa assertiva. 5) A próclise é obrigatória quando se utiliza o pronome
(D) Emitir uma opinião desse tipo. reto ou sujeito expresso:
(E) Semelhante resultado. Eu lhe entregarei o material amanhã.
Tu sabes cantar?
3-)
(A) Uma tal ilação – chegar a uma (não há acento grave Mesóclise = É a colocação pronominal no meio do
antes de artigo) verbo. A mesóclise é usada:
(B) Afirmações como essa – chegar a afirmações (antes
de palavra no plural e o “a” no singular) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou fu-
(C) Comprovação dessa assertiva – chegar à compro- turo do pretérito, contanto que esses verbos não estejam
vação precedidos de palavras que exijam a próclise. Exemplos:
(D) Emitir uma opinião desse tipo – chegar a emitir Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento
(verbo no infinitivo) em prol da paz no mundo.
(E) Semelhante resultado – chegar a semelhante (pala- Repare que o pronome está “no meio” do verbo “rea-
vra masculina) lizará”:
RESPOSTA: “C”. realizar – SE – á. Se houvesse na oração alguma palavra
que justificasse o uso da próclise, esta prevaleceria. Veja:
Não se realizará...
Não fossem os meus compromissos, acompanhar-te-ia
nessa viagem.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL (com presença de palavra que justifique o uso de pró-
clise: Não fossem os meus compromissos, EU te acompanha-
ria nessa viagem).
Colocação Pronominal trata da correta colocação dos
Ênclise = É a colocação pronominal depois do verbo. A
pronomes oblíquos átonos na frase. ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem
possíveis:
* Dica: Pronome Oblíquo é aquele que exerce a função
de complemento verbal (objeto). Por isso, memorize: 1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo:
OBlíquo = OBjeto! Quando eu avisar, silenciem-se todos.
Embora na linguagem falada a colocação dos prono- 2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal: Não
mes não seja rigorosamente seguida, algumas normas de- era minha intenção machucá-la.
vem ser observadas na linguagem escrita.
3) Quando o verbo iniciar a oração. (até porque não se
Próclise = É a colocação pronominal antes do verbo. A inicia período com pronome oblíquo).
próclise é usada: Vou-me embora agora mesmo.
Levanto-me às 6h.
1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que
atraem o pronome para antes do verbo. São elas: 4) Quando houver pausa antes do verbo: Se eu passo
a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, no concurso, mudo-me hoje mesmo!
jamais, etc.: Não se desespere!
b) Advérbios: Agora se negam a depor. 5-) Quando o verbo estiver no gerúndio: Recusou a pro-
c) Conjunções subordinativas: Espero que me expliquem posta fazendo-se de desentendida.
tudo!
d) Pronomes relativos: Venceu o concurseiro que se es- Colocação pronominal nas locuções verbais
forçou. - após verbo no particípio = pronome depois do verbo
e) Pronomes indefinidos: Poucos te deram a oportuni- auxiliar (e não depois do particípio):
dade. Tenho me deliciado com a leitura!
Eu tenho me deliciado com a leitura!
f) Pronomes demonstrativos: Isso me magoa muito. Eu me tenho deliciado com a leitura!
74
LÍNGUA PORTUGUESA
- não convém usar hífen nos tempos compostos e nas 1-) Primeiramente identifiquemos se temos objeto di-
locuções verbais: reto ou indireto. Reconhece o quê? Resposta: a informali-
Vamos nos unir! dade. Pergunta e resposta sem preposição, então: objeto
Iremos nos manifestar. direto. Não utilizaremos “lhe” – que é para objeto indireto.
Como temos a presença do “que” – independente de sua
- quando há um fator para próclise nos tempos com- função no período (pronome relativo, no caso!) – a regra
postos ou locuções verbais: opção pelo uso do pronome pede próclise (pronome oblíquo antes do verbo): que a re-
oblíquo “solto” entre os verbos = Não vamos nos preocupar conhecem.
(e não: “não nos vamos preocupar”). RESPOSTA: “A”.
75
LÍNGUA PORTUGUESA
b) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e di- Exemplos de variação no significado das palavras:
ferentes na escrita:
acender (atear) e ascender (subir); Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido li-
concertar (harmonizar) e consertar (reparar); teral)
cela (compartimento) e sela (arreio); Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido
censo (recenseamento) e senso ( juízo); figurado)
paço (palácio) e passo (andar). Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado)
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
As pessoas têm alimentação equilibrada porque são feli- Observação: toda metáfora é uma espécie de compa-
zes ou são felizes porque têm uma alimentação equilibrada. ração implícita, em que o elemento comparativo não apa-
rece.
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, ela Seus olhos são como luzes brilhantes.
pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma interpre- O exemplo acima mostra uma comparação evidente,
tação. Para fazer a interpretação correta é muito importan- através do emprego da palavra como.
te saber qual o contexto em que a frase é proferida. Observe agora: Seus olhos são luzes brilhantes.
Muitas vezes, a disposição das palavras na construção Neste exemplo não há mais uma comparação (note a
do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, co- ausência da partícula comparativa), e sim símile, ou seja,
micidade. Repare na figura abaixo: qualidade do que é semelhante.
Por fim, no exemplo: As luzes brilhantes olhavam-me.
Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Esta
é a verdadeira metáfora.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, Paradoxo ou oximoro
cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por
falta de um termo específico para designar um conceito, É a associação de ideias, além de contrastantes, contra-
toma-se outro “emprestado”. Assim, passamos a empregar ditórias. Seria a antítese ao extremo.
algumas palavras fora de seu sentido original. Exemplos: Era dor, sim, mas uma dor deliciosa.
“asa da xícara”, “batata da perna”, “maçã do rosto”, “pé da Ouvimos as vozes do silêncio.
mesa”, “braço da cadeira”, “coroa do abacaxi”.
Eufemismo
Perífrase ou Antonomásia
É o emprego de uma expressão mais suave, mais nobre
ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera,
Trata-se de uma expressão que designa um ser através
desagradável ou chocante.
de alguma de suas características ou atributos, ou de um
Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor.
fato que o celebrizou. É a substituição de um nome por
(= morreu)
outro ou por uma expressão que facilmente o identifique: O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)
A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)
atraindo visitantes do mundo todo. Faltar à verdade. (= mentir)
A Cidade-Luz (=Paris)
O rei das selvas (=o leão) Ironia
Observação: quando a perífrase indica uma pessoa, É sugerir, pela entoação e contexto, o contrário do que
recebe o nome de antonomásia. Exemplos: as palavras ou frases expressam, geralmente apresentando
O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida pratican- intenção sarcástica. A ironia deve ser muito bem construí-
do o bem. da para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode
O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jo- passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emis-
vem. sor.
O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções. Como você foi bem na prova! Não tirou nem a nota mí-
nima.
Sinestesia Parece um anjinho aquele menino, briga com todos que
estão por perto.
Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sen- O governador foi sutil como um elefante.
sações percebidas por diferentes órgãos do sentido. É o
cruzamento de sensações distintas. Hipérbole
Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito = au-
ditivo; áspero = tátil) É a expressão intencionalmente exagerada com o intui-
No silêncio escuro do seu quarto, aguardava os aconte- to de realçar uma ideia.
cimentos. (silêncio = auditivo; escuro = visual) Faria isso milhões de vezes se fosse preciso.
Tosse gorda. (sensação auditiva X sensação tátil) “Rios te correrão dos olhos, se chorares.” (Olavo Bilac)
O concurseiro quase morre de tanto estudar!
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LÍNGUA PORTUGUESA
É a atribuição de ações ou qualidades de seres anima- Consiste na omissão de um ou mais termos numa ora-
dos a seres inanimados, ou características humanas a seres ção e que podem ser facilmente identificados, tanto por
não humanos. Observe os exemplos: elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto
As pedras andam vagarosamente. pelo contexto.
O livro é um mudo que fala, um surdo que ouve, um A catedral da Sé. (a igreja catedral)
cego que guia. Domingo irei ao estádio. (no domingo eu irei ao está-
A floresta gesticulava nervosamente diante da serra. dio)
Chora, violão.
Zeugma
Apóstrofe
Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita
Consiste na “invocação” de alguém ou de alguma coisa a omissão de um termo já mencionado anteriormente.
personificada, de acordo com o objetivo do discurso, que Ele gosta de geografia; eu, de português. (eu gosto de
pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo português)
chamamento do receptor da mensagem, seja ele imaginá- Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só mo-
rio ou não. A introdução da apóstrofe interrompe a linha de dernos. (só havia móveis)
pensamento do discurso, destacando-se assim a entidade Ela gosta de natação; eu, de vôlei. (gosto de)
a que se dirige e a ideia que se pretende pôr em evidên-
cia com tal invocação. Realiza-se por meio do vocativo. Silepse
Exemplos:
Moça, que fazes aí parada? A silepse é a concordância que se faz com o termo que
“Pai Nosso, que estais no céu” não está expresso no texto, mas, sim, subentendido. É uma
Deus, ó Deus! Onde estás? concordância anormal, psicológica, porque se faz com um
termo oculto, facilmente identificado. Há três tipos de si-
Gradação lepse: de gênero, número e pessoa.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Silepse de Pessoa - Três são as pessoas gramaticais: Observação: o pleonasmo só tem razão de ser quan-
eu, tu e ele (as três pessoas do singular); nós, vós, eles (as do confere mais vigor à frase; caso contrário, torna-se um
três do plural). A silepse de pessoa ocorre quando há um pleonasmo vicioso:
desvio de concordância. O verbo, mais uma vez, não con- Vi aquela cena com meus próprios olhos.
corda com o sujeito da oração, mas sim com a pessoa que Vamos subir para cima.
está inscrita no sujeito. Exemplos: Ele desceu pra baixo.
O que não compreendo é como os brasileiros persista-
mos em aceitar essa situação. Anáfora
Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho.
“Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins É a repetição de uma ou mais palavras no início de vá-
públicos.” (Machado de Assis) rias frases, criando, assim, um efeito de reforço e de coe-
rência. Pela repetição, a palavra ou expressão em causa é
Observe que os verbos persistamos, temos e somos não posta em destaque, permitindo ao escritor valorizar de-
concordam gramaticalmente com os seus sujeitos (brasilei- terminado elemento textual. Os termos anafóricos podem
ros, agricultores e cariocas, que estão na terceira pessoa), muitas vezes ser substituídos por pronomes.
mas com a ideia que neles está contida (nós, os brasileiros, Encontrei um amigo ontem. Ele me disse que te conhe-
os agricultores e os cariocas). cia.
“Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere, tudo aca-
Polissíndeto / Assíndeto ba.” (Padre Vieira)
Para estudarmos as duas figuras de construção é ne- Anacoluto
cessário recordar um conceito estudado em sintaxe sobre
período composto. No período composto por coordena- Consiste na mudança da construção sintática no meio
ção, podemos ter orações sindéticas ou assindéticas. A da frase, ficando alguns termos desligados do resto do pe-
oração coordenada ligada por uma conjunção (conectivo)
ríodo. É a quebra da estrutura normal da frase para a intro-
é sindética; a oração que não apresenta conectivo é assin-
dução de uma palavra ou expressão sem nenhuma ligação
dética. Recordado esse conceito, podemos definir as duas
sintática com as demais.
figuras de construção:
Esses alunos da escola, não se pode duvidar deles.
Morrer, todo haveremos de morrer.
1) Polissíndeto - É uma figura caracterizada pela repe-
Aquele garoto, você não disse que ele chegaria logo?
tição enfática dos conectivos. Observe o exemplo: O meni-
no resmunga, e chora, e grita, e ninguém faz nada.
A expressão “esses alunos da escola”, por exemplo,
2) Assíndeto - É uma figura caracterizada pela ausên- deveria exercer a função de sujeito. No entanto, há uma
cia, pela omissão das conjunções coordenativas, resultando interrupção da frase e esta expressão fica à parte, não exer-
no uso de orações coordenadas assindéticas. Exemplos: cendo nenhuma função sintática. O anacoluto também é
Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família. chamado de “frase quebrada”, pois corresponde a uma in-
“Vim, vi, venci.” (Júlio César) terrupção na sequência lógica do pensamento.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Figuras de Som
Aliteração - Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro
significativo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Vozes veladas, veludosas vozes... (Cruz e Sousa)
Quem com ferro fere com ferro será ferido.
Fontes de pesquisa:
http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo:
Saraiva, 2010.
Questões
1-) (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO EM BIBLIOTECO-
NOMIA – FGV/2014 - adaptada) Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o autor do texto faz uso de um tipo de linguagem
figurada denominada
(A) metonímia.
(B) eufemismo.
(C) hipérbole.
(D) metáfora.
(E) catacrese.
1-) A metáfora consiste em retirar uma palavra de seu contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um novo
campo de significação (conotativa), por meio de uma comparação implícita, de uma similaridade existente entre as duas.
(Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/metafora-figura-de-palavra-variacoes-e-exemplos.htm)
RESPOSTA: “D”.
A) metonímia
B) prosopopeia
C) hipérbole
D) eufemismo
E) onomatopeia
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LÍNGUA PORTUGUESA
2-) “Eufemismo = é o emprego de uma expressão mais Normalmente, numa prova, o candidato deve:
suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar al-
guma coisa áspera, desagradável ou chocante”. No caso da 1- Identificar os elementos fundamentais de uma ar-
tirinha, é utilizada a expressão “deram suas vidas por nós” gumentação, de um processo, de uma época (neste caso,
no lugar de “que morreram por nós”. procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o
RESPOSTA: “D”. tempo).
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferen-
3-) (CASAL/AL - ADMINISTRADOR DE REDE - COPEVE/ ças entre as situações do texto.
UFAL/2014) 3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com
Está tão quente que dá para fritar um ovo no asfalto. uma realidade.
O dito popular é, na maioria das vezes, uma figura de 4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias.
linguagem. Entre as 14h30min e às 15h desta terça-feira, 5- Parafrasear = reescrever o texto com outras pala-
horário do dia em que o calor é mais intenso, a tempera- vras.
tura do asfalto, medida com um termômetro de contato,
chegou a 65ºC. Para fritar um ovo, seria preciso que o local Condições básicas para interpretar
alcançasse aproximadamente 90ºC.
Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br. Acesso Fazem-se necessários:
em: 22 jan. 2014. - Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros
literários, estrutura do texto), leitura e prática;
O texto cita que o dito popular “está tão quente que - Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do
dá para fritar um ovo no asfalto” expressa uma figura de texto) e semântico;
linguagem. O autor do texto refere-se a qual figura de lin-
guagem? Observação – na semântica (significado das palavras)
A) Eufemismo. incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conota-
B) Hipérbole. ção, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-
C) Paradoxo. gem, entre outros.
D) Metonímia.
E) Hipérbato. - Capacidade de observação e de síntese;
- Capacidade de raciocínio.
3-) A expressão é um exagero! Ela serve apenas para
representar o calor excessivo que está fazendo. A figura
Interpretar / Compreender
que é utilizada “mil vezes” (!) para atingir tal objetivo é a
hipérbole.
Interpretar significa:
RESPOSTA: “B”.
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL - Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio- - entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
nadas entre si, formando um todo significativo capaz de - o texto diz que...
produzir interação comunicativa (capacidade de codificar - é sugerido pelo autor que...
e decodificar). - de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. ção...
Em cada uma delas, há uma informação que se liga com - o narrador afirma...
a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interli- Erros de interpretação
gação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre
as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu - Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do
contexto original e analisada separadamente, poderá ter contexto, acrescentando ideias que não estão no texto,
um significado diferente daquele inicial. quer por conhecimento prévio do tema quer pela imagi-
Intertexto - comumente, os textos apresentam refe- nação.
rências diretas ou indiretas a outros autores através de cita- - Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se aten-
ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. ção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o en-
de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir tendimento do tema desenvolvido.
daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamenta- - Contradição = às vezes o texto apresenta ideias con-
ções -, as argumentações - ou explicações -, que levam ao trárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivo-
esclarecimento das questões apresentadas na prova. cadas e, consequentemente, errar a questão.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do - Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo
escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa geralmente mantém com outro uma relação de continua-
prova de concurso, o que deve ser levado em consideração ção, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem
é o que o autor diz e nada mais. essas relações.
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja,
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que a ideia mais importante.
relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. - Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou
Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da
pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono- resposta – o que vale não somente para Interpretação de
me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se Texto, mas para todas as demais questões!
vai dizer e o que já foi dito. - Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia princi-
pal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
Observação – São muitos os erros de coesão no dia - Olhe com especial atenção os pronomes relativos,
a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., cha-
do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do mados vocábulos relatores, porque remetem a outros vo-
verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer cábulos do texto.
também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor
semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante- Fontes de pesquisa:
cedente. http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-
Os pronomes relativos são muito importantes na in- gues/como-interpretar-textos
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-me-
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que lhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas
existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-pa-
a saber: ra-voce-interpretar-melhor-um.html
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden- http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-
te, mas depende das condições da frase. tao-117-portugues.htm
- qual (neutro) idem ao anterior.
- quem (pessoa) Questões
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois
o objeto possuído. 1-) (SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚ-
- como (modo) BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM ELETRÔ-
- onde (lugar) NICA – IADES/2014)
- quando (tempo)
- quanto (montante) Gratuidades
Exemplo: Crianças com até cinco anos de idade e adultos com
Falou tudo QUANTO queria (correto) mais de 65 anos de idade têm acesso livre ao Metrô-DF.
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria Para os menores, é exigida a certidão de nascimento e, para
aparecer o demonstrativo O). os idosos, a carteira de identidade. Basta apresentar um
documento de identificação aos funcionários posicionados
Dicas para melhorar a interpretação de textos no bloqueio de acesso.
Disponível em: <http://www.metro.df.gov.br/estacoes/
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do gratuidades.html> Acesso em: 3/3/2014, com adaptações.
assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos candidatos
na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver Conforme a mensagem do primeiro período do texto,
com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. assinale a alternativa correta.
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa (A) Apenas as crianças com até cinco anos de idade
a leitura. e os adultos com 65 anos em diante têm acesso livre ao
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o tex- Metrô-DF.
to, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias. (B) Apenas as crianças de cinco anos de idade e os
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma adultos com mais de 65 anos têm acesso livre ao Metrô-DF.
conclusão). (C) Somente crianças com, no máximo, cinco anos de
- Volte ao texto quantas vezes precisar. idade e adultos com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre
- Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as ao Metrô-DF.
do autor. (D) Somente crianças e adultos, respectivamente, com
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor cinco anos de idade e com 66 anos em diante, têm acesso
compreensão. livre ao Metrô-DF.
- Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de (E) Apenas crianças e adultos, respectivamente, com
cada questão. até cinco anos de idade e com 65 anos em diante, têm
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. acesso livre ao Metrô-DF.
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LÍNGUA PORTUGUESA
1-) Dentre as alternativas apresentadas, a única que 3-) Recorramos ao texto: “Localizada às margens do
condiz com as informações expostas no texto é “Somente Lago Paranoá, no Setor de Clubes Esportivos Norte (ao
crianças com, no máximo, cinco anos de idade e adultos lado do Museu de Arte de Brasília – MAB), está a Concha
com, no mínimo, 66 anos têm acesso livre ao Metrô-DF”. Acústica do DF. Projetada por Oscar Niemeyer”. As infor-
RESPOSTA: “C”. mações contidas nas demais alternativas são incoerentes
com o texto.
2-) (SUSAM/AM – TÉCNICO (DIREITO) – FGV/2014 - RESPOSTA: “A”.
adaptada) “Se alguém que é gay procura Deus e tem boa
vontade, quem sou eu para julgá‐lo?” a declaração do
Papa Francisco, pronunciada durante uma entrevista à im-
prensa no final de sua visita ao Brasil, ecoou como um TIPOLOGIA TEXTUAL
trovão mundo afora. Nela existe mais forma que substância
– mas a forma conta”. (...)
(Axé Silva, O Mundo, setembro 2013)
A todo o momento nos deparamos com vários textos,
O texto nos diz que a declaração do Papa ecoou como sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença
um trovão mundo afora. Essa comparação traz em si mes- do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo
ma dois sentidos, que são que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes
(A) o barulho e a propagação. interlocutores são as peças principais em um diálogo ou
(B) a propagação e o perigo. em um texto escrito.
(C) o perigo e o poder. É de fundamental importância sabermos classificar os
(D) o poder e a energia. textos com os quais travamos convivência no nosso dia a
(E) a energia e o barulho. dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais
e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um
2-) Ao comparar a declaração do Papa Francisco a um
fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opi-
trovão, provavelmente a intenção do autor foi a de mostrar
nião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar
o “barulho” que ela causou e sua propagação mundo afora.
que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre alguém
Você pode responder à questão por eliminação: a segun-
que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas
da opção das alternativas relaciona-se a “mundo afora”, ou
situações corriqueiras que classificamos os nossos textos
seja, que se propaga, espalha. Assim, sobraria apenas a al- naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dis-
ternativa A! sertação.
RESPOSTA: “A”.
As tipologias textuais caracterizam-se pelos aspec-
3-) (SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚ- tos de ordem linguística
BLICA DO DISTRITO FEDERAL/DF – TÉCNICO EM CONTABI-
LIDADE – IADES/2014 - adaptada) Os tipos textuais designam uma sequência definida
Concha Acústica pela natureza linguística de sua composição. São observa-
Localizada às margens do Lago Paranoá, no Setor de dos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações
Clubes Esportivos Norte (ao lado do Museu de Arte de lógicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, argu-
Brasília – MAB), está a Concha Acústica do DF. Projetada mentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.
por Oscar Niemeyer, foi inaugurada oficialmente em 1969
e doada pela Terracap à Fundação Cultural de Brasília (hoje - Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação
Secretaria de Cultura), destinada a espetáculos ao ar livre. demarcados no tempo do universo narrado, como também
Foi o primeiro grande palco da cidade. de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre
Disponível em: <http://www.cultura.df.gov.br/nossa- outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. De-
cultura/concha- acustica.html>. Acesso em: 21/3/2014, pois de muita conversa, resolveram...
com adaptações.
- Textos descritivos – como o próprio nome indica,
Assinale a alternativa que apresenta uma mensagem descrevem características tanto físicas quanto psicológicas
compatível com o texto. acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos
(A) A Concha Acústica do DF, que foi projetada por Os- verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito
car Niemeyer, está localizada às margens do Lago Paranoá, imperfeito: “Tinha os cabelos mais negros como a asa da
no Setor de Clubes Esportivos Norte. graúna...”
(B) Oscar Niemeyer projetou a Concha Acústica do DF
em 1969. - Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um
(C) Oscar Niemeyer doou a Concha Acústica ao que assunto ou uma determinada situação que se almeje de-
hoje é a Secretaria de Cultura do DF. senvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela aconte-
(D) A Terracap transformou-se na Secretaria de Cultura cer, como em: O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02
do DF. de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena
(E) A Concha Acústica foi o primeiro palco de Brasília. de perder o benefício.
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c) Outras frases são construídas com verbos intransiti- Neste caso, há uma oração adjetiva intercalada.
vos, que não têm complemento: As orações adjetivas explicativas desempenham fre-
O menino morreu na Alemanha. (sujeito + verbo + ad- quentemente um papel semelhante ao do aposto explicati-
junto adverbial) vo, por isto são também isoladas por vírgula.
A globalização nasceu no século XX. (idem)
d) Há ainda frases nominais que não possuem verbos: A globalização causa, caro leitor, desemprego no Brasil…
cada macaco no seu galho. Nestes tipos de frase, a ordem Neste outro caso, há um vocativo entre o verbo e o seu
direta faz-se naturalmente. Usam-se apenas os termos complemento.
existentes nelas.
A globalização causa desemprego, e isto é lamentável,
Levando em consideração a ordem direta, podemos no Brasil…
estabelecer três regras básicas para o uso da vírgula: Aqui, há uma oração intercalada (note que ela não per-
1)Se os termos estão colocados na ordem direta não tence ao assunto: globalização, da frase principal, tal ora-
haverá a necessidade de vírgulas. A frase (2) é um exemplo ção é apenas um comentário à parte entre o complemento
disto: verbal e os adjuntos).
A globalização está causando desemprego no Brasil e na
América Latina. Observação: a simples negação em uma frase não exi-
ge vírgula: A globalização não causou desemprego no Brasil
Todavia, ao repetir qualquer um dos termos da oração e na América Latina.
por três vezes ou mais, então é necessário usar a vírgula,
mesmo que estejamos usando a ordem direta. Esta é a re- 3)Quando “quebramos” a ordem direta, invertendo-a,
gra básica nº1 para a colocação da vírgula. Veja: tal quebra torna a vírgula necessária. Esta é a regra nº3 da
A globalização, a tecnologia e a “ciranda financeira” colocação da vírgula.
causam desemprego…
(três núcleos do sujeito) No Brasil e na América Latina, a globalização está cau-
sando desemprego…
A globalização causa desemprego no Brasil, na América No fim do século XX, a globalização causou desemprego
Latina e na África. no Brasil…
(três adjuntos adverbiais)
Nota-se que a quebra da ordem direta frequentemente
A globalização está causando desemprego, insatisfação se dá com a colocação das circunstâncias antes do sujeito.
e sucateamento industrial no Brasil e na América Latina. Trata-se da ordem inversa. Estas circunstâncias, em gramá-
(três complementos verbais) tica, são representadas pelos adjuntos adverbiais. Muitas
vezes, elas são colocadas em orações chamadas adverbiais
2)Em princípio, não devemos, na ordem direta, sepa- que têm uma função semelhante a dos adjuntos adverbiais,
rar com vírgula o sujeito e o verbo, nem o verbo e o seu isto é, denotam tempo, lugar, etc. Exemplos:
complemento, nem o complemento e as circunstâncias, ou
seja, não devemos separar com vírgula os termos da ora- Quando o século XX estava terminando, a globalização
ção. Veja exemplos de tal incorreção: começou a causar desemprego.
Enquanto os países portadores de alta tecnologia de-
O Brasil, será feliz. A globalização causa, o desemprego. senvolvem-se, a globalização causa desemprego nos países
pobres.
Ao intercalarmos alguma palavra ou expressão entre Durante o século XX, a Globalização causou desempre-
os termos da oração, cabe isolar tal termo entre vírgulas, go no Brasil.
assim o sentido da ideia principal não se perderá. Esta é
a regra básica nº 2 para a colocação da vírgula. Dito em Observação: quanto à equivalência e transformação de
outras palavras: quando intercalamos expressões e frases estruturas, um exemplo muito comum cobrado em provas
entre os termos da oração, devemos isolar os mesmos com é o enunciado trazer uma frase no singular e pedir a passa-
vírgulas. Vejamos: gem para o plural, mantendo o sentido. Outro exemplo é a
A globalização, fenômeno econômico deste fim de sécu- mudança de tempos verbais.
lo XX, causa desemprego no Brasil.
Fonte de pesquisa:
Aqui um aposto à globalização foi intercalado entre o http://ricardovigna.wordpress.com/2009/02/02/estu-
sujeito e o verbo. dos-de-linguagem-1-estrutura-frasal-e-pontuacao/
Outros exemplos:
A globalização, que é um fenômeno econômico e cultu-
ral, está causando desemprego no Brasil e na América Lati-
na.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Questões
ESTRUTURA TEXTUAL
1-) (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014
- adaptada)
Reunir-se para ouvir alguém ler tornou-se uma prática
necessária e comum no mundo laico da Idade Média. Até Primeiramente, o que nos faz produzir um texto é a ca-
a invenção da imprensa, a alfabetização era rara e os livros, pacidade que temos de pensar. Por meio do pensamento,
propriedade dos ricos, privilégio de um pequeno punhado elaboramos todas as informações que recebemos e orien-
de leitores. tamos as ações que interferem na realidade e organização
Embora alguns desses senhores afortunados ocasional- de nossos escritos. O que lemos é produto de um pensa-
mente emprestassem seus livros, eles o faziam para um nú- mento transformado em texto.
mero limitado de pessoas da própria classe ou família. Logo, como cada um de nós tem seu modo de pen-
(Adaptado de: MANGUEL, Alberto, op.cit.) sar, quando escrevemos sempre procuramos uma maneira
organizada do leitor compreender as nossas ideias. A fina-
Mantêm-se a correção e as relações de sentido estabe- lidade da escrita é direcionar totalmente o que você quer
lecidas no texto, substituindo-se Embora (2.º parágrafo) por dizer, por meio da comunicação.
(A) Contudo. Para isso, os elementos que compõem o texto se sub-
(B) Desde que. dividem em: introdução, desenvolvimento e conclusão. To-
(C) Porquanto. dos eles devem ser organizados de maneira equilibrada.
(D) Uma vez que.
(E) Conquanto. Introdução
1-) “Embora” é uma conjunção concessiva (apresenta Caracterizada pela entrada no assunto e a argumenta-
uma exceção à regra). A outra conjunção concessiva é “con- ção inicial. A ideia central do texto é apresentada nessa eta-
quanto”. pa. Essa apresentação deve ser direta, sem rodeios. O seu
RESPOSTA: “E”. tamanho raramente excede a 1/5 de todo o texto. Porém,
em textos mais curtos, essa proporção não é equivalente.
2-) (PRODEST/ES – ASSISTENTE ORGANIZACIONAL – Neles, a introdução pode ser o próprio título. Já nos textos
VUNESP/2014 - adaptada) Considere o trecho: “Se o senhor mais longos, em que o assunto é exposto em várias pági-
não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas nas, ela pode ter o tamanho de um capítulo ou de uma par-
posso quebrar o galho e fazer sua corrida”. Esse trecho está te precedida por subtítulo. Nessa situação, pode ter vários
corretamente reescrito e mantém o sentido em: parágrafos. Em redações mais comuns, que em média têm
(A) Uma vez que o senhor não se importe, vou levar mi- de 25 a 80 linhas, a introdução será o primeiro parágrafo.
nha sobrinha ao dentista, assim que possa quebrar o galho
e fazer sua corrida. Desenvolvimento
(B) Já que o senhor não se importa, vou levar minha so-
brinha ao dentista, porque posso quebrar o galho e fazer A maior parte do texto está inserida no desenvol-
sua corrida. vimento, que é responsável por estabelecer uma ligação
(C) À medida que o senhor não se importe, vou levar entre a introdução e a conclusão. É nessa etapa que são
minha sobrinha ao dentista, logo que possa quebrar o galho elaboradas as ideias, os dados e os argumentos que sus-
e fazer sua corrida. tentam e dão base às explicações e posições do autor. É ca-
(D) Caso o senhor não se importe, vou levar minha so- racterizado por uma “ponte” formada pela organização das
brinha ao dentista, no entanto posso quebrar o galho e fazer ideias em uma sequência que permite formar uma relação
sua corrida. equilibrada entre os dois lados.
(E) Para que o senhor não se importe, vou levar minha O autor do texto revela sua capacidade de discutir um
sobrinha ao dentista, todavia posso quebrar o galho e fazer determinado tema no desenvolvimento, e é através desse
sua corrida. que o autor mostra sua capacidade de defender seus pon-
tos de vista, além de dirigir a atenção do leitor para a con-
2-) “Se o senhor não se importa, vou levar minha so- clusão. As conclusões são fundamentadas a partir daqui.
brinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua Para que o desenvolvimento cumpra seu objetivo, o es-
corrida” critor já deve ter uma ideia clara de como será a conclusão.
O primeiro período é introduzido por uma conjunção Daí a importância em planejar o texto.
condicional (“se”); o segundo, conjunção adversativa. As Em média, o desenvolvimento ocupa 3/5 do texto, no
conjunções apresentadas que têm a mesma classificação, mínimo. Já nos textos mais longos, pode estar inserido em
respectivamente, e que, por isso, poderiam substituir ade- capítulos ou trechos destacados por subtítulos. Apresentar-
quadamente as destacadas no enunciado são “caso” e “no se-á no formato de parágrafos medianos e curtos.
entanto”. Acredito que, mesmo que você não saiba a clas- Os principais erros cometidos no desenvolvimento são
sificação das conjunções, conseguiria responder à questão o desvio e a desconexão da argumentação. O primeiro está
apenas utilizando a coerência: as demais alternativas não relacionado ao autor tomar um argumento secundário que
a têm. se distancia da discussão inicial, ou quando se concentra
RESPOSTA: “D”. em apenas um aspecto do tema e esquece o seu todo. O
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Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa - deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de
Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satis- corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas
feito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa de rodapé;
Senhoria deve estar satisfeita”. - para símbolos não existentes na fonte Times New Ro-
No envelope, o endereçamento das comunicações diri- man poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
gidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a se- - é obrigatório constar a partir da segunda página o
guinte forma: número da página;
- os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser
A Sua Excelência o Senhor impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as mar-
Fulano de Tal gens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas
Ministro de Estado da Justiça páginas pares (“margem espelho”);
70.064-900 – Brasília. DF - o campo destinado à margem lateral esquerda terá,
no mínimo, 3,0 cm de largura;
A Sua Excelência o Senhor
- o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de
Senador Fulano de Tal
distância da margem esquerda;
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DF - o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5
cm;
Senhor Ministro, - deve ser utilizado espaçamento simples entre as li-
Submeto a Vossa Excelência projeto (...) nhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor
de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha
Fechos para Comunicações em branco;
O fecho das comunicações oficiais possui, além da fina- - não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sub-
lidade de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os linhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bor-
modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram re- das ou qualquer outra forma de formatação que afete a
gulados pela Portaria nº1 do Ministério da Justiça, de 1937, elegância e a sobriedade do documento;
que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los - a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em
e uniformiza-los, este Manual estabelece o emprego de so- papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas
mente dois fechos diferentes para todas as modalidades de para gráficos e ilustrações;
comunicação oficial: - todos os tipos de documentos do Padrão Ofício de-
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente vem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7
da República: Respeitosamente, x 21,0 cm;
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hie- - deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de
rarquia inferior: Atenciosamente, arquivo Rich Text nos documentos de texto;
- dentro do possível, todos os documentos elabora-
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas dos devem ter o arquivo de texto preservado para consulta
a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição pró- posterior ou aproveitamento de trechos para casos análo-
prios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do gos;
Ministério das Relações Exteriores. - para facilitar a localização, os nomes dos arquivos de-
vem ser formados da seguinte maneira:
Identificação do Signatário
tipo do documento + número do documento + pala-
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da
vras-chaves do conteúdo
República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer
Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2002”
o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local
de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
Aviso e Ofício
(espaço para assinatura)
Nome Definição e Finalidade
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial
praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que
(espaço para assinatura) o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado,
Nome para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofí-
Ministro de Estado da Justiça cio é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm
como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos ór-
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assi- gãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício,
natura em página isolada do expediente. Transfira para essa também com particulares.
página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Forma e Estrutura
Forma de diagramação Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo
Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o
seguinte forma de apresentação: destinatário, seguido de vírgula.
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A mensagem, como os demais atos assinados pelo Pre- Forma e Estrutura - Um dos atrativos de comunica-
sidente da República, não traz identificação de seu signa- ção por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não
tário. interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto,
deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
Telegrama comunicação oficial.
O campo “assunto” do formulário de correio eletrôni-
Definição e Finalidade - Com o fito de uniformizar a co mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a
terminologia e simplificar os procedimentos burocráticos, organização documental tanto do destinatário quanto do
passa a receber o título de telegrama toda comunicação remetente.
oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc. Para os arquivos anexados à mensagem, deve ser utili-
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos zado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem
cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir- que encaminha algum arquivo deve trazer informações mí-
se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja nimas sobre seu conteúdo.
possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de con-
justifique sua utilização. Em razão de seu custo elevado, esta firmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar
forma de comunicação deve pautar-se pela concisão. na mensagem o pedido de confirmação de recebimento.
Forma e Estrutura - Não há padrão rígido, devendo- Valor documental - Nos termos da legislação em vi-
se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis gor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor
nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet. documental, e para que possa ser aceito como documento
original, é necessário existir certificação digital que ateste
Fax a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
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O Presidente - regressou - (ontem). Certo: Não vejo mal em o Governo proceder assim.
2. Sujeito - verbo transitivo direto - objeto direto - (ad- Errado: Antes destes requisitos serem cumpridos, (...).
junto adverbial) Certo: Antes de estes requisitos serem cumpridos, (...).
O Chefe da Divisão - assinou - o termo de posse - (na
manhã de terça-feira). Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo, (...).
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo, (...).
3. Sujeito - verbo transitivo indireto - objeto indireto -
(adjunto adverbial). Frases Fragmentadas
O Brasil - precisa - de gente honesta - (em todos os se- A fragmentação de frases “consiste em pontuar uma
tores). oração subordinada ou uma simples locução como se fosse
uma frase completa”. Decorre da pontuação errada de uma
frase simples. Embora seja usada como recurso estilístico na
4. Sujeito - verbo transitivo direto e indireto - obj. dire-
literatura, a fragmentação de frases deve ser evitada nos
to - obj. indireto - (adj. Adv.)
textos oficiais, pois muitas vezes dificulta a compreensão.
Os desempregados - entregaram - suas reivindicações -
Exemplo:
ao Deputado - (no Congresso). Errado: O programa recebeu a aprovação do Congresso
5. Sujeito - verbo transitivo indireto - complemento ad- Nacional. Depois de ser longamente debatido.
verbial - (adjunto adverbial) Certo: O programa recebeu a aprovação do Congresso
A reunião do Grupo de Trabalho - ocorrerá - em Buenos Nacional, depois de ser longamente debatido.
Aires - (na próxima semana). Certo: Depois de ser longamente debatido, o programa re-
O Presidente - voltou - da Europa - (na sexta-feira) cebeu a aprovação do Congresso Nacional.
6. Sujeito - verbo de ligação - predicativo - (adjunto ad- Errado: O projeto de Convenção foi oportunamente sub-
verbial) metido ao Presidente da República, que o aprovou. Consultadas
O problema - será - resolvido - prontamente. as áreas envolvidas na elaboração do texto legal.
Certo: O projeto de Convenção foi oportunamente subme-
Estes seriam os padrões básicos para as orações, ou seja, tido ao Presidente da República, que o aprovou, consultadas as
as frases que possuem apenas um verbo conjugado. Na cons- áreas envolvidas na elaboração do texto legal.
trução de períodos, as várias funções podem ocorrer em or-
dem inversa à mencionada, misturando-se e confundindo-se. Erros de Paralelismo
Não interessa aqui análise exaustiva de todos os padrões exis- Uma das convenções estabelecidas na linguagem escrita
tentes na língua portuguesa. O que importa é fixar a ordem “consiste em apresentar ideias similares numa forma gramati-
normal dos elementos nesses seis padrões básicos. Acrescen- cal idêntica”, o que se chama de paralelismo. Assim, incorre-se
te-se que períodos mais complexos, compostos por duas ou em erro ao conferir forma não paralela a elementos paralelos.
mais orações, em geral podem ser reduzidos aos padrões bá- Vejamos alguns exemplos:
sicos (de que derivam).
Os problemas mais frequentemente encontrados na Errado: Pelo aviso circular recomendou-se aos Ministérios eco-
construção de frases dizem respeito à má pontuação, à am- nomizar energia e que elaborassem planos de redução de despesas.
biguidade da ideia expressa, à elaboração de falsos paralelis-
Na frase temos, nas duas orações subordinadas que com-
mos, erros de comparação, etc. Decorrem, em geral, do des-
pletam o sentido da principal, duas estruturas diferentes para
conhecimento da ordem das palavras na frase. Indicam-se, a
ideias equivalentes: a primeira oração (economizar energia) é
seguir, alguns desses defeitos mais comuns e recorrentes na
reduzida de infinitivo, enquanto a segunda (que elaborassem
construção de frases, registrados em documentos oficiais. planos de redução de despesas) é uma oração desenvolvida
introduzida pela conjunção integrante que. Há mais de uma
Sujeito possibilidade de escrevê-la com clareza e correção; uma seria
Como dito, o sujeito é o ser de quem se fala ou que exe- a de apresentar as duas orações subordinadas como desen-
cuta a ação enunciada na oração. Ele pode ter complemen- volvidas, introduzidas pela conjunção integrante que:
to, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto,
construções como: Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios
que economizassem energia e (que) elaborassem planos para
Errado: É tempo do Congresso votar a emenda. redução de despesas.
Certo: É tempo de o Congresso votar a emenda.
Outra possibilidade: as duas orações são apresentadas
Errado: Apesar das relações entre os países estarem cor- como reduzidas de infinitivo:
tadas, (...). Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios
Certo: Apesar de as relações entre os países estarem cor- economizar energia e elaborar planos para redução de despesas.
tadas, (...).
Nas duas correções respeita-se a estrutura paralela na
Errado: Não vejo mal no Governo proceder assim. coordenação de orações subordinadas.
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Mais um exemplo de frase inaceitável na língua escrita culta: Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de
Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não um médico.
ser inseguro, inteligência e ter ambição.
Errado: O alcance do Decreto é diferente da Portaria.
O problema aqui decorre de coordenar palavras (subs- Novamente, a não repetição dos termos comparados
tantivos) com orações (reduzidas de infinitivo). confunde. Alternativas para correção:
Para tornar a frase clara e correta, pode-se optar ou por Certo: O alcance do Decreto é diferente do alcance da Por-
transformá-la em frase simples, substituindo as orações redu- taria.
zidas por substantivos: Certo: O alcance do Decreto é diferente do da Portaria.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segu- Errado: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas
rança, inteligência e ambição. do que os Ministérios do Governo.
No exemplo acima, a omissão da palavra “outros” (ou
Atentemos, ainda, para o problema inverso, o falso pa- “demais”) acarretou imprecisão:
ralelismo, que ocorre ao se dar forma paralela (equivalente) Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do
a ideias de hierarquia diferente ou, ainda, ao se apresentar, que os outros Ministérios do Governo.
de forma paralela, estruturas sintáticas distintas: Certo: O Ministério da Educação dispõe de mais verbas do
Errado: O Presidente visitou Paris, Bonn, Roma e o Papa. que os demais Ministérios do Governo.
Ambiguidade
Nesta frase, colocou-se em um mesmo nível cidades (Pa-
ris, Bonn, Roma) e uma pessoa (o Papa). Uma possibilidade Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em
de correção é transformá-la em duas frases simples, com o mais de um sentido. Como a clareza é requisito básico de
cuidado de não repetir o verbo da primeira (visitar): todo texto oficial, deve-se atentar para as construções que
Certo: O Presidente visitou Paris, Bonn e Roma. Nesta últi- possam gerar equívocos de compreensão.
ma capital, encontrou-se com o Papa. A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de
identificar a qual palavra se refere um pronome que possui
Mencionemos, por fim, o falso paralelismo provocado mais de um antecedente na terceira pessoa. Pode ocorrer
pelo uso inadequado da expressão “e que” num período que com:
não contém nenhum “que” anterior.
Errado: O novo procurador é jurista renomado, e que tem - pronomes pessoais:
sólida formação acadêmica. Ambíguo: O Ministro comunicou a seu secretariado que
ele seria exonerado.
Para corrigir a frase, suprimimos o pronome relativo: Claro: O Ministro comunicou exoneração dele a seu se-
Certo: O novo procurador é jurista renomado e tem sólida cretariado.
formação acadêmica. Ou então, caso o entendimento seja outro:
Claro: O Ministro comunicou a seu secretariado a exo-
Outro exemplo de falso paralelismo com “e que”: neração deste.
Errado: Neste momento, não se devem adotar medidas
precipitadas, e que comprometam o andamento de todo o pro- - pronomes possessivos e pronomes oblíquos:
grama. Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da Repúbli-
Da mesma forma com que corrigimos o exemplo anterior, ca, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Esta-
aqui podemos suprimir a conjunção: do, mas isso não o surpreendeu.
Certo: Neste momento, não se devem adotar medidas pre- Observe a multiplicidade de ambiguidade no exemplo
cipitadas, que comprometam o andamento de todo o progra- acima, a qual torna incompreensível o sentido da frase.
ma. Claro: Em seu discurso o Deputado saudou o Presidente
da República. No pronunciamento, solicitou a intervenção
Erros de Comparação
federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente
da República.
A omissão de certos termos ao fazermos uma compara-
ção, omissão própria da língua falada, deve ser evitada na lín-
- pronome relativo:
gua escrita, pois compromete a clareza do texto: nem sempre
Ambíguo: Roubaram a mesa do gabinete em que eu
é possível identificar, pelo contexto, qual o termo omitido. A
costumava trabalhar.
ausência indevida de um termo pode impossibilitar o enten-
dimento do sentido que se quer dar a uma frase: Não fica claro se o pronome relativo da segunda ora-
ção faz referência “à mesa” ou “a gabinete”. Esta ambigui-
Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um dade se deve ao pronome relativo “que”, sem marca de gê-
médico. nero. A solução é recorrer às formas o qual, a qual, os quais,
A omissão de termos provocou uma comparação indevi- as quais, que marcam gênero e número.
da: “o salário de um professor” com “um médico”. Claro: Roubaram a mesa do gabinete no qual eu costu-
Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o mava trabalhar.
salário de um médico. Se o entendimento é outro, então:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Claro: Roubaram a mesa do gabinete na qual eu costu- dos pronomes de tratamento apresentados nas alternati-
mava trabalhar. vas, o pronome demonstrativo será “sua”. Descartamos, en-
tão, os itens A, C e E. Agora recorramos ao pronome ade-
Há, ainda, outro tipo de ambiguidade, que decorre da quado a ser utilizado para deputados. Segundo o Manual
dúvida sobre a que se refere a oração reduzida: de Redação Oficial, temos:
Ambíguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
funcionário. b) do Poder Legislativo: Presidente, Vice–Presidente e
Para evitar o tipo de ambiguidade do exemplo acima, Membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal
deve-se deixar claro qual o sujeito da oração reduzida. (...).
Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser este RESPOSTA: “D”.
indisciplinado.
2-) (ANTAQ – ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SER-
Ambíguo: Depois de examinar o paciente, uma senhora VIÇOS DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS – CESPE/2014)
chamou o médico. Considerando aspectos estruturais e linguísticos das cor-
Claro: Depois que o médico examinou o paciente, foi respondências oficiais, julgue os itens que se seguem, de
chamado por uma senhora. acordo com o Manual de Redação da Presidência da Re-
pública.
O tratamento Digníssimo deve ser empregado para to-
Fontes de pesquisa:
das as autoridades do poder público, uma vez que a dig-
http://www.redacaooficial.com.br/redacao_oficial_pu-
nidade é tida como qualidade inerente aos ocupantes de
blicacoes_ver.php?id=2
cargos públicos.
http://portuguesxconcursos.blogspot.com.br/p/reda-
( ) CERTO ( ) ERRADO
cao-oficial-para-concursos.html
2-) Vamos ao Manual: O Manual ainda preceitua que a
Questões forma de tratamento “Digníssimo” fica abolida (...) afinal, a
dignidade é condição primordial para que tais cargos públi-
1-) (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) cos sejam ocupados.
Leia o seguinte fragmento de um ofício, citado do Manual Fonte: http://www.redacaooficial.com.br/redacao_ofi-
de Redação da Presidência da República, no qual expres- cial_publicacoes_ver.php?id=2
sões foram substituídas por lacunas. RESPOSTA: “ERRADO”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede ob- Quanto ao nível informal, por sua vez, representa o es-
jeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passi- tilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado
va sintética. É também chamada de pronome apassivador. controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que, para
Nesse caso, não exerce função sintática, seu papel é apenas a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira
apassivar o verbo. errônea é considerada “inculta”, tornando-se desta forma
um estigma.
Vendem-se casas. Compondo o quadro do padrão informal da lingua-
Aluga-se carro. gem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais
Compram-se joias. representam as variações de acordo com as condições so-
Índice de indeterminação do sujeito: vem ligando a ciais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito Dentre elas destacam-se:
indeterminado. Não exerce propriamente uma função sin-
tática, seu papel é o de indeterminar o sujeito. Lembre-se Variações históricas: Dado o dinamismo que a lín-
de que, nesse caso, o verbo deverá estar na terceira pessoa gua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do
do singular. tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão
da ortografia, se levarmos em consideração a palavra far-
Trabalha-se de dia. mácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, con-
Precisa-se de vendedores. trapondo-se à linguagem dos internautas, a qual se fun-
damenta pela supressão do vocábulos. Analisemos, pois, o
Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome fragmento exposto:
pessoal, ela deverá estar sempre na mesma pessoa do su-
jeito da oração de que faz parte. Por isso o pronome oblí-
quo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mesmo), Antigamente
podendo assumir as seguintes funções sintáticas:
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e
eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos:
* objeto direto
completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas,
Ele cortou-se com o facão.
mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arras-
* objeto indireto
tando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.”
Ele se atribui muito valor.
Carlos Drummond de Andrade
* sujeito de um infinitivo
Comparando-o à modernidade, percebemos um voca-
“Sofia deixou-se estar à janela.”
bulário antiquado.
* Texto adaptado por Por Marina Cabral Variações regionais: São os chamados dialetos, que
são as marcas determinantes referentes a diferentes re-
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classi- giões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que,
ficacao-das-palavras-que-e-se.htm em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como:
macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade es-
tão os sotaques, ligados às características orais da lingua-
gem.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Para telha dizem teia Releva considerar, assim, o momento do discurso, que
Para telhado dizem teiado pode ser íntimo, neutro ou solene. O momento íntimo é o
E vão fazendo telhados. das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre ami-
Oswald de Andrade gos, parentes, namorados, etc., portanto, são consideradas
perfeitamente normais construções do tipo:
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/varia- Eu não vi ela hoje.
coes-linguisticas.htm Ninguém deixou ele falar.
Deixe eu ver isso!
Eu te amo, sim, mas não abuse!
Níveis de linguagem Não assisti o filme nem vou assisti-lo.
Sou teu pai, por isso vou perdoá-lo.
A língua é um código de que se serve o homem para
elaborar mensagens, para se comunicar. Existem basica- Nesse momento, a informalidade prevalece sobre a
mente duas modalidades de língua, ou seja, duas línguas norma culta, deixando mais livres os interlocutores.
funcionais: O momento neutro é o do uso da língua-padrão, que
1) a língua funcional de modalidade culta, língua culta é a língua da Nação. Como forma de respeito, tomam-se
ou língua-padrão, que compreende a língua literária, tem por base aqui as normas estabelecidas na gramática, ou
por base a norma culta, forma linguística utilizada pelo seja, a norma culta. Assim, aquelas mesmas construções se
segmento mais culto e influente de uma sociedade. Cons- alteram:
titui, em suma, a língua utilizada pelos veículos de comu- Eu não a vi hoje.
nicação de massa (emissoras de rádio e televisão, jornais, Ninguém o deixou falar.
revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a de serem Deixe-me ver isso!
aliados da escola, prestando serviço à sociedade, colabo- Eu te amo, sim, mas não abuses!
rando na educação; Não assisti ao filme nem vou assistir a ele.
2) a língua funcional de modalidade popular; língua po-
Sou seu pai, por isso vou perdoar-lhe.
pular ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais
diversas, tem o seu limite na gíria e no calão.
Considera-se momento neutro o utilizado nos veículos
Norma culta:
de comunicação de massa (rádio, televisão, jornal, revista,
etc.). Daí o fato de não se admitirem deslizes ou transgres-
A norma culta, forma linguística que todo povo civiliza-
sões da norma culta na pena ou na boca de jornalistas,
do possui, é a que assegura a unidade da língua nacional.
quando no exercício do trabalho, que deve refletir serviço
E justamente em nome dessa unidade, tão importante do
à causa do ensino.
ponto de vista político--cultural, que é ensinada nas esco-
las e difundida nas gramáticas. Sendo mais espontânea e O momento solene, acessível a poucos, é o da arte
criativa, a língua popular afigura-se mais expressiva e dinâ- poética, caracterizado por construções de rara beleza.
mica. Temos, assim, à guisa de exemplificação: Vale lembrar, finalmente, que a língua é um costume.
Estou preocupado. (norma culta) Como tal, qualquer transgressão, ou chamado erro, deixa
Tô preocupado. (língua popular) de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o co-
Tô grilado. (gíria, limite da língua popular) mete, passando, assim, a constituir fato linguístico registro
de linguagem definitivamente consagrado pelo uso, ainda
Não basta conhecer apenas uma modalidade de lín- que não tenha amparo gramatical. Exemplos:
gua; urge conhecer a língua popular, captando-lhe a es- Olha eu aqui! (Substituiu: Olha-me aqui!)
pontaneidade, expressividade e enorme criatividade, para Vamos nos reunir. (Substituiu: Vamo-nos reunir.)
viver; urge conhecer a língua culta para conviver. Não vamos nos dispersar. (Substituiu: Não nos vamos
Podemos, agora, definir gramática: é o estudo das nor- dispersar e Não vamos dispersar-nos.)
mas da língua culta. Tenho que sair daqui depressinha. (Substituiu: Tenho de
sair daqui bem depressa.)
O conceito de erro em língua: O soldado está a postos. (Substituiu: O soldado está no
seu posto.)
Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos
casos de ortografia. O que normalmente se comete são As formas impeço, despeço e desimpeço, dos verbos im-
transgressões da norma culta. De fato, aquele que, num pedir, despedir e desimpedir, respectivamente, são exemplos
momento íntimo do discurso, diz: “Ninguém deixou ele fa- também de transgressões ou “erros” que se tornaram fatos
lar”, não comete propriamente erro; na verdade, transgride linguísticos, já que só correm hoje porque a maioria viu
a norma culta. tais verbos como derivados de pedir, que tem início, na sua
Um repórter, ao cometer uma transgressão em sua fala, conjugação, com peço. Tanto bastou para se arcaizarem as
transgride tanto quanto um indivíduo que comparece a um formas então legítimas impido, despido e desimpido, que
banquete trajando xortes ou quanto um banhista, numa hoje nenhuma pessoa bem-escolarizada tem coragem de
praia, vestido de fraque e cartola. usar.
102
LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Canal de transmissão da mensagem: faz a ligação parte do emissor, nomeadamente com o fato de se tor-
entre o emissor e o receptor e representa o meio através narem impossíveis ou pelo menos difíceis as retificações e
do qual é transmitida a mensagem. Existe uma grande as novas explicações para melhor compreensão após a sua
variedade de canais de transmissão, cada um deles com transmissão. Assim, os principais cuidados a ter para que
vantagens e inconvenientes: destacam-se o ar (no caso do a mensagem seja perfeitamente recebida e compreendida
emissor e receptor estarem frente a frente), o telefone, os pelo(s) receptor(es) são o uso de caligrafia legível e unifor-
meios eletrônicos e informáticos, os memorandos, a rádio, me (se manuscrita), a apresentação cuidada, a pontuação
a televisão, entre outros. e ortografia corretas, a organização lógica das ideias, a ri-
queza vocabular e a correção frásica. O emissor deve ainda
- Receptor da mensagem: representa quem recebe e possuir um perfeito conhecimento dos temas e deve tentar
descodifica a mensagem. Aqui é necessário ter em atenção prever as reações/feedback à sua mensagem.
que a descodificação da mensagem resulta naquilo que Como principais vantagens da comunicação escrita,
efetivamente o emissor pretendia enviar (por exemplo, em podemos destacar o fato de ser duradoura e permitir um
diferentes culturas, um mesmo gesto pode ter significados registro e de permitir uma maior atenção à organização
diferentes). Podem existir apenas um ou numerosos recep- da mensagem sendo, por isso, adequada para a transmitir
tores para a mesma mensagem. políticas, procedimentos, normas e regras. Adequa-se tam-
bém a mensagens longas e que requeiram uma maior aten-
- Ruídos: representam obstruções mais ou menos in- ção e tempo por parte do receptor tais como relatórios e
tensas ao processo de comunicação e podem ocorrer em análises diversas. Como principais desvantagens destacam-
qualquer uma das suas fases. Denominam-se ruídos inter- se a já referida ausência do receptor o que impossibilita o
nos se ocorrem durante as fases de codificação ou desco- feedback imediato, não permite correções ou explicações
dificação e externos se ocorrerem no canal de transmissão. adicionais e obriga ao uso exclusivo da linguagem verbal.
Obviamente estes ruídos variam consoante o tipo de canal
de transmissão utilizado e consoante as características do Comunicação Oral
emissor e do(s) receptor(es), sendo, por isso, um dos crité-
rios utilizados na escolha do canal de transmissão quer do No caso da comunicação oral, a sua principal caracte-
tipo de codificação. rística é a presença do receptor (exclui-se, obviamente, a
comunicação oral que utilize a televisão, a rádio, ou as gra-
- Retro-informação (feedback): representa a resposta vações). Esta característica explica diversas das suas prin-
do(s) receptor(es) ao emissor da mensagem e pode ser cipais vantagens, nomeadamente o fato de permitir o fee-
utilizada como uma medida do resultado da comunicação. dback imediato, permitir a passagem imediata do receptor
Pode ou não ser transmitida pelo mesmo canal de trans- a emissor e vice-versa, permitir a utilização de comunica-
missão. ção não verbal como os gestos a mímica e a entoação, por
exemplo, facilitar as retificações e explicações adicionais,
Embora os tipos de comunicação sejam inúmeros, po- permitir observar as reações do receptor, e ainda a grande
dem ser agrupados em comunicação verbal e comunica- rapidez de transmissão. Contudo, e para que estas vanta-
ção não verbal. Como comunicação não verbal podemos gens sejam aproveitadas é necessário o conhecimento dos
considerar os gestos, os sons, a mímica, a expressão facial, temas, a clareza, a presença e naturalidade, a voz agradável
as imagens, entre outros. É frequentemente utilizada em e a boa dicção, a linguagem adaptada, a segurança e auto-
locais onde o ruído ou a situação impede a comunicação domínio, e ainda a disponibilidade para ouvir.
oral ou escrita como por exemplo as comunicações entre Como principais desvantagens da comunicação oral
“dealers” nas bolsas de valores. É também muito utilizada destacam-se o fato de ser efêmera, não permitindo qual-
como suporte e apoio à comunicação oral. quer registro e, consequentemente, não se adequando a
Quanto à comunicação verbal, que inclui a comunica- mensagens longas e que exijam análise cuidada por parte
ção escrita e a comunicação oral, por ser a mais utilizada na do receptor.
sociedade em geral e nas organizações em particular, por
ser a única que permite a transmissão de ideias complexas Gêneros Escritos e Orais
e por ser um exclusivo da espécie humana, é aquela que
mais atenção tem merecido dos investigadores, caracteri- Gêneros textuais são tipos específicos de textos de
zando-a e estudando quando e como deve ser utilizada. qualquer natureza, literários ou não. Modalidades discur-
sivas constituem as estruturas e as funções sociais (narra-
Comunicação Escrita tivas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas
de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser consi-
A comunicação escrita teve o seu auge, e ainda hoje derados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites,
predomina, nas organizações burocráticas que seguem atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comé-
os princípios da Teoria da Burocracia enunciados por Max dias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevis-
Weber. A principal característica é o fato do receptor estar tas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, ins-
ausente tornando-a, por isso, num monólogo permanente truções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias.
do emissor. Esta característica obriga a alguns cuidados por São textos que circulam no mundo, que têm uma função
104
LÍNGUA PORTUGUESA
específica, para um público específico e com características Exemplo de gêneros orais e escritos: Texto expositivo,
próprias. Aliás, essas características peculiares de um gêne- exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral,
ro discursivo nos permitem abordar aspectos da textualida- palestra, entrevista de especialista, verbete, artigo enciclo-
de, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, pédico, texto explicativo, tomada de notas, resumo de tex-
técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes tos expositivos e explicativos, resenha, relatório científico,
ao gênero em questão. relatório oral de experiência.
Gênero de texto então, refere-se às diferentes formas
de expressão textual. Nos estudos da Literatura, temos, por Domínios sociais de comunicação: Instruções e prescri-
exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, etc. ções.
Para a linguística, os gêneros textuais englobam estes Aspectos tipológicos: Descrever ações.
e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Capacidade de linguagem dominante: Regulação mú-
Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também iden- tua de comportamentos.
tificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, e tan- Exemplo de gêneros orais e escritos: Instruções de mon-
tos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa tagem, receita, regulamento, regras de jogo, instruções de
sociedade. uso, comandos diversos, textos prescritivos.
Quanto à forma ou estrutura das sequências linguís-
ticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los
dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e esti-
los composicionais. Funções da Linguagem
Domínios sociais de comunicação: Cultura Literária Fic-
cional. Quando se pergunta a alguém para que serve a lingua-
Aspectos tipológicos: Narrar. gem, a resposta mais comum é que ela serve para comuni-
Capacidade de linguagem dominante: Mimeses de ação car. Isso está correto. No entanto, comunicar não é apenas
através da criação da intriga no domínio do verossímil. transmitir informações. É também exprimir emoções, dar
Exemplo de gêneros orais e escritos: Conto de Fadas, fá- ordens, falar apenas para não haver silêncio. Para que serve
bula, lenda,narrativa de aventura, narrativa de ficção cien- a linguagem?
tífica, narrativa de enigma, narrativa mítica, sketch ou his- - A linguagem serve para informar: Função Referencial.
tória engraçada, biografia romanceada, romance, romance
histórico, novela fantástica, conto, crônica literária, adivi- “Estados Unidos invadem o Iraque”
nha, piada.
Domínios sociais de comunicação: Documentação e Essa frase, numa manchete de jornal, informa-nos so-
memorização das ações humana. bre um acontecimento do mundo.
Aspectos tipológicos: Relatar. Com a linguagem, armazenamos conhecimentos na
Capacidade de linguagem dominante: Representação memória, transmitimos esses conhecimentos a outras pes-
pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo. soas, ficamos sabendo de experiências bem-sucedidas, so-
Exemplo de gêneros orais e escritos: Relato de expe- mos prevenidos contra as tentativas mal sucedidas de fazer
riência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, alguma coisa. Graças à linguagem, um ser humano recebe
anedota ou caso, autobiografia, curriculum vitae, notícia, de outro conhecimentos, aperfeiçoa-os e transmite-os.
reportagem, crônica social, crônica esportiva, histórico, re- Condillac, um pensador francês, diz: “Quereis aprender
lato histórico, ensaio ou perfil biográfico, biografia. ciências com facilidade? Começai a aprender vossa própria
língua!” Com efeito, a linguagem é a maneira como apren-
Domínios sociais de comunicação: Discussão de proble- demos desde as mais banais informações do dia a dia até
mas sociais controversos. as teorias científicas, as expressões artísticas e os sistemas
Aspectos tipológicos: Argumentar. filosóficos mais avançados.
Capacidade de linguagem dominante: Sustentação, re- A função informativa da linguagem tem importância
futação e negociação de tomadas de posição. central na vida das pessoas, consideradas individualmente
Exemplo de gêneros orais e escritos: Textos de opinião, ou como grupo social. Para cada indivíduo, ela permite co-
diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de solicitação, nhecer o mundo; para o grupo social, possibilita o acúmulo
deliberação informal, debate regrado, assembleia, discurso de conhecimentos e a transferência de experiências. Por
de defesa (advocacia), discurso de acusação (advocacia), meio dessa função, a linguagem modela o intelecto.
resenha crítica, artigos de opinião ou assinados, editorial, É a função informativa que permite a realização do
ensaio. trabalho coletivo. Operar bem essa função da linguagem
possibilita que cada indivíduo continue sempre a aprender.
Domínios sociais de comunicação: Transmissão e cons- A função informativa costuma ser chamada também de
trução de saberes. função referencial, pois seu principal propósito é fazer com
Aspectos tipológicos: Expor. que as palavras revelem da maneira mais clara possível as
Capacidade de linguagem dominante: Apresentação coisas ou os eventos a que fazem referência.
textual de diferentes formas dos saberes.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- A linguagem serve para influenciar e ser influenciado: insinuarem intimidade com ele e, portanto, de exprimirem
Função Conativa. a importância que lhes seria atribuída pela proximidade
com o poder. Inúmeras vezes, contamos coisas que fizemos
“Vem pra Caixa você também.” para afirmarmo-nos perante o grupo, para mostrar nossa
valentia ou nossa erudição, nossa capacidade intelectual ou
Essa frase fazia parte de uma campanha destinada a nossa competência na conquista amorosa.
aumentar o número de correntistas da Caixa Econômica Por meio do tipo de linguagem que usamos, do tom
Federal. Para persuadir o público alvo da propaganda a de voz que empregamos, etc., transmitimos uma imagem
adotar esse comportamento, formulou-se um convite com nossa, não raro inconscientemente.
uma linguagem bastante coloquial, usando, por exemplo, a Emprega-se a expressão função emotiva para designar
forma vem, de segunda pessoa do imperativo, em lugar de a utilização da linguagem para a manifestação do enuncia-
venha, forma de terceira pessoa prescrita pela norma culta dor, isto é, daquele que fala.
quando se usa você.
Pela linguagem, as pessoas são induzidas a fazer de- - A linguagem serve para criar e manter laços sociais:
terminadas coisas, a crer em determinadas ideias, a sen- Função Fática.
tir determinadas emoções, a ter determinados estados de
alma (amor, desprezo, desdém, raiva, etc.). Por isso, pode- __Que calorão, hein?
se dizer que ela modela atitudes, convicções, sentimentos, __Também, tem chovido tão pouco.
emoções, paixões. Quem ouve desavisada e reiteradamente __Acho que este ano tem feito mais calor do que nos
a palavra negro pronunciada em tom desdenhoso aprende outros.
a ter sentimentos racistas; se a todo momento nos dizem, __Eu não me lembro de já ter sentido tanto calor.
num tom pejorativo, “Isso é coisa de mulher”, aprendemos
os preconceitos contra a mulher. Esse é um típico diálogo de pessoas que se encontram
Não se interfere no comportamento das pessoas ape- num elevador e devem manter uma conversa nos poucos
nas com a ordem, o pedido, a súplica. Há textos que nos instantes em que estão juntas. Falam para nada dizer, ape-
influenciam de maneira bastante sutil, com tentações e nas porque o silêncio poderia ser constrangedor ou pare-
seduções, como os anúncios publicitários que nos dizem cer hostil.
como seremos bem sucedidos, atraentes e charmosos se Quando estamos num grupo, numa festa, não pode-
usarmos determinadas marcas, se consumirmos certos mos manter-nos em silêncio, olhando uns para os outros.
produtos. Por outro lado, a provocação e a ameaça expres- Nessas ocasiões, a conversação é obrigatória. Por isso,
sas pela linguagem também servem para fazer fazer. quando não se tem assunto, fala-se do tempo, repetem-se
Com essa função, a linguagem modela tanto bons ci- histórias que todos conhecem, contam-se anedotas velhas.
dadãos, que colocam o respeito ao outro acima de tudo, A linguagem, nesse caso, não tem nenhuma função que
quanto espertalhões, que só pensam em levar vantagem, não seja manter os laços sociais. Quando encontramos al-
e indivíduos atemorizados, que se deixam conduzir sem guém e lhe perguntamos “Tudo bem?”, em geral não que-
questionar. remos, de fato, saber se nosso interlocutor está bem, se
Emprega-se a expressão função conativa da linguagem está doente, se está com problemas.
quando esta é usada para interferir no comportamento A fórmula é uma maneira de estabelecer um vínculo
das pessoas por meio de uma ordem, um pedido ou uma social.
sugestão. A palavra conativo é proveniente de um verbo Também os hinos têm a função de criar vínculos, seja
latino (conari) que significa “esforçar-se” (para obter algo). entre alunos de uma escola, entre torcedores de um time
de futebol ou entre os habitantes de um país. Não importa
- A linguagem serve para expressar a subjetividade: que as pessoas não entendam bem o significado da letra
Função Emotiva. do Hino Nacional, pois ele não tem função informativa: o
importante é que, ao cantá-lo, sentimo-nos participantes
“Eu fico possesso com isso!” da comunidade de brasileiros.
Na nomenclatura da linguística, usa-se a expressão
Nessa frase, quem fala está exprimindo sua indignação função fática para indicar a utilização da linguagem para
com alguma coisa que aconteceu. Com palavras, objetiva- estabelecer ou manter aberta a comunicação entre um fa-
mos e expressamos nossos sentimentos e nossas emoções. lante e seu interlocutor.
Exprimimos a revolta e a alegria, sussurramos palavras de
amor e explodimos de raiva, manifestamos desespero, - A linguagem serve para falar sobre a própria lingua-
desdém, desprezo, admiração, dor, tristeza. Muitas ve- gem: Função Metalinguística.
zes, falamos para exprimir poder ou para afirmarmo-nos
socialmente. Durante o governo do presidente Fernando Quando dizemos frases como “A palavra ‘cão’ é um
Henrique Cardoso, ouvíamos certos políticos dizerem “A substantivo”; “É errado dizer ‘a gente viemos’”; “Estou usan-
intenção do Fernando é levar o país à prosperidade” ou “O do o termo ‘direção’ em dois sentidos”; “Não é muito elegan-
Fernando tem mudado o país”. Essa maneira informal de se te usar palavrões”, não estamos falando de acontecimen-
referirem ao presidente era, na verdade, uma maneira de tos do mundo, mas estamos tecendo comentários sobre a
106
LÍNGUA PORTUGUESA
própria linguagem. É o que chama função metalinguística. Verifica-se que a linguagem pode ser usada utilitaria-
A atividade metalinguística é inseparável da fala. Falamos mente ou esteticamente. No primeiro caso, ela é utilizada
sobre o mundo exterior e o mundo interior e ao mesmo para informar, para influenciar, para manter os laços sociais,
tempo, fazemos comentários sobre a nossa fala e a dos etc. No segundo, para produzir um efeito prazeroso de des-
outros. Quando afirmamos como diz o outro, estamos co- coberta de sentidos. Em função estética, o mais importante
mentando o que declaramos: é um modo de esclarecer que é como se diz, pois o sentido também é criado pelo ritmo,
não temos o hábito de dizer uma coisa tão trivial como a pelo arranjo dos sons, pela disposição das palavras, etc.
que estamos enunciando; inversamente, podemos usar a Na estrofe abaixo, retirada do poema “A Cavalgada”, de
metalinguagem como recurso para valorizar nosso modo Raimundo Correia, a sucessão dos sons oclusivos /p/, /t/,
de dizer. É o que se dá quando dizemos, por exemplo, Paro-
/k/, /b/, /d/, /g/ sugere o patear dos cavalos:
diando o padre Vieira ou Para usar uma expressão clássica,
vou dizer que “peixes se pescam, homens é que se não
E o bosque estala, move-se, estremece...
podem pescar”.
Da cavalgada o estrépito que aumenta
- A linguagem serve para criar outros universos. Perde-se após no centro da montanha...
A linguagem não fala apenas daquilo que existe, fala Apud: Lêdo Ivo. Raimundo Correia: Poesia. 4ª ed.
também do que nunca existiu. Com ela, imaginamos novos Rio de Janeiro, Agir, p. 29. Coleção Nossos Clássi-
mundos, outras realidades. Essa é a grande função da arte: cos.
mostrar que outros modos de ser são possíveis, que outros
universos podem existir. O filme de Woody Allen “A rosa Observe-se que a maior concentração de sons oclu-
púrpura do Cairo” (1985) mostra isso de maneira bem ex- sivos ocorre no segundo verso, quando se afirma que o
pressiva. Nele, conta-se a história de uma mulher que, para barulho dos cavalos aumenta.
consolar-se do cotidiano sofrido e dos maus-tratos infligi- Quando se usam recursos da própria língua para acres-
dos pelo marido, refugia-se no cinema, assistindo inúmeras centar sentidos ao conteúdo transmitido por ela, diz-se
vezes a um filme de amor em que a vida é glamorosa, e o que estamos usando a linguagem em sua função poética.
galã é carinhoso e romântico. Um dia, ele sai da tela e am-
bos vão viver juntos uma série de aventuras. Nessa outra Para melhor compreensão das funções de linguagem,
realidade, os homens são gentis, a vida não é monótona, o torna-se necessário o estudo dos elementos da comuni-
amor nunca diminui e assim por diante.
cação.
Antigamente, tinha-se a ideia que o diálogo era de-
- A linguagem serve como fonte de prazer: Função
Poética. senvolvido de maneira “sistematizada” (alguém pergunta
- alguém espera ouvir a pergunta, daí responde, enquanto
Brincamos com as palavras. Os jogos com o sentido outro escuta em silêncio, etc).
e os sons são formas de tornar a linguagem um lugar de Exemplo:
prazer. Divertimo-nos com eles. Manipulamos as palavras
para delas extrairmos satisfação. Elementos da comunicação
Oswald de Andrade, em seu “Manifesto antropófago”,
diz “Tupi or not tupi”; trata-se de um jogo com a frase sha- - Emissor - emite, codifica a mensagem;
kespeariana “To be or not to be”. Conta-se que o poeta Emí- - Receptor - recebe, decodifica a mensagem;
lio de Menezes, quando soube que uma mulher muito gor- - Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;
da se sentara no banco de um ônibus e este quebrara, fez - Código - conjunto de signos usado na transmissão e
o seguinte trocadilho: “É a primeira vez que vejo um banco recepção da mensagem;
quebrar por excesso de fundos”. - Referente - contexto relacionado a emissor e recep-
A palavra banco está usada em dois sentidos: “móvel tor;
comprido para sentar-se” e “casa bancária”. Também está - Canal - meio pelo qual circula a mensagem.
empregado em dois sentidos o termo fundos: “nádegas” e Porém, com os estudos recentes dos linguistas, essa
“capital”, “dinheiro”.
teoria sofreu uma modificação, pois, chegou-se a conclu-
são que quando se trata da parole, entende-se que é um
Observe-se o uso do verbo bater, em expressões diver-
veículo democrático (observe a função fática), assim, admi-
sas, com significados diferentes, nesta frase do deputado
Virgílio Guimarães: te-se um novo formato de locução, ou, interlocução (diá-
logo interativo):
“ACM bate boca porque está acostumado a bater: bateu
continência para os militares, bateu palmas para o Collor e - locutor - quem fala (e responde);
quer bater chapa em 2002. Mas o que falta é que lhe bata - locutário - quem ouve e responde;
uma dor de consciência e bata em retirada.” - interlocução - diálogo
(Folha de S. Paulo)
107
LÍNGUA PORTUGUESA
108
LÍNGUA PORTUGUESA
4-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011) 6-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011)
Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repú-
mesma regra que distribuídos. blica, NÃO se deve usar Vossa Excelência para
(A) sócio (A) embaixadores.
(B) sofrê-lo (B) conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais.
(C) lúcidos (C) prefeitos municipais.
(D) constituí (D) presidentes das Câmaras de Vereadores.
(E) órfãos (E) vereadores.
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LÍNGUA PORTUGUESA
(...) O uso do pronome de tratamento Vossa Senhoria (D) As instituições fundamentais de um regime demo-
(abreviado V. Sa.) para vereadores está correto, sim. Numa crático não pode (podem) estar subordinado (subordina-
Câmara de Vereadores só se usa Vossa Excelência para o seu das) às ordens indiscriminadas de um único poder central.
presidente, de acordo com o Manual de Redação da Presi- (E) O interesse de todos os cidadãos estão (está) vol-
dência da República (1991). tados (voltado) para o momento eleitoral, que expõem (ex-
(Fonte: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece- põe) as diferentes opiniões existentes na sociedade.
-detail.php?id=393)
RESPOSTA: “A”.
RESPOSTA: “E”.
9-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010)
A frase que admite transposição para a voz passiva é:
7-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010)
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sa-
... valores e princípios que sejam percebidos pela so-
grado.
ciedade como tais. (B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma
Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo grande diversidade de fenômenos.
passará a ser, corretamente, (C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da so-
(A) perceba. ciedade, a própria sociedade e seu instrumento de uni-
(B) foi percebido. ficação.
(C) tenham percebido. (D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto
(D) devam perceber. da vida (...).
(E) estava percebendo. (E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar ilu-
dido e da falsa consciência.
... valores e princípios que sejam percebidos pela so-
ciedade como tais = dois verbos na voz passiva, então te- (A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagra-
remos um na ativa: que a sociedade perceba os valores e do.
princípios... (B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos.
RESPOSTA: “A” - Uma grande diversidade de fenômenos é unificada e
explicada pelo conceito...
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socieda-
8-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010) A
de, a própria sociedade e seu instrumento de unificação.
concordância verbal e nominal está inteiramente corre-
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da
ta na frase: vida (...).
(A) A sociedade deve reconhecer os princípios e (E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido
valores que determinam as escolhas dos governantes, e da falsa consciência.
para conferir legitimidade a suas decisões.
(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes RESPOSTA: “B”.
devem ser embasados na percepção dos valores e prin-
cípios que regem a prática política. 10-) (MPE/AM - AGENTE DE APOIO ADMINISTRA-
(C) Eleições livres e diretas é garantia de um verda- TIVO - FCC/2013) “Quando a gente entra nas serrarias,
deiro regime democrático, em que se respeita tanto as vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista
liberdades individuais quanto as coletivas. ambiental Geraldo Motta.
(D) As instituições fundamentais de um regime de- Substituindo-se Quando por Se, os verbos subli-
mocrático não pode estar subordinado às ordens indis- nhados devem sofrer as seguintes alterações:
criminadas de um único poder central. (A) entrar − vira
(E) O interesse de todos os cidadãos estão voltados (B) entrava − tinha visto
para o momento eleitoral, que expõem as diferentes (C) entrasse − veria
opiniões existentes na sociedade. (D) entraria − veria
(E) entrava − teria visto
Fiz os acertos entre parênteses:
(A) A sociedade deve reconhecer os princípios e valores
Se a gente entrasse (verbo no singular) na serraria, ve-
que determinam as escolhas dos governantes, para confe-
ria = entrasse / veria.
rir legitimidade a suas decisões.
(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes de- RESPOSTA: “C”.
vem (deve) ser embasados (embasada) na percepção dos
valores e princípios que regem a prática política.
(C) Eleições livres e diretas é (são) garantia de um ver-
dadeiro regime democrático, em que se respeita (respei-
tam) tanto as liberdades individuais quanto as coletivas.
110
CONHECIMENTOS GERAIS
1 Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educa‐
ção, saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia, suas inter‐re‐
lações e suas vinculações históricas. ................................................................................................................................................................ 01
2 O nordeste brasileiro: geografia, atividades econômicas, contrastes intra-regionais, o polígono das secas e as carac‐
terísticas das regiões naturais do nordeste; o nordeste no contexto nacional. ............................................................................. 08
3 O Banco do Nordeste do Brasil S.A.: legislação básica, programas e informações gerais de sua atuação como agente
impulsionador do desenvolvimento sustentável da região nordeste. ............................................................................................... 15
4 Informática: conceitos de informática, hardware e software; sistemas operacionais (Windows e Linux);......................... 19
Editor de texto e edição e formatação de textos, processador de texto (Word e BrOffice.org Writer);........................... 30
Planilhas eletrônicas (Excel e BrOffice.org Calc);................................................................................................................................... 39
Editor de apresentações (PowerPoint e BrOffice.org Impress);......................................................................................................... 52
Conceitos de tecnologias relacionadas à Internet e Intranet, protocolos web, navegador (Internet Explorer, Google
Chorme e Mozilla Firefox), pesquisa na Web;.......................................................................................................................................... 59
Conceitos de proteção lógica e segurança da informação, realização de cópias de segurança (backup), vírus e ata‐
ques a computadores e antivírus; ............................................................................................................................................................... 71
Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas....................................... 78
CONHECIMENTOS GERAIS
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Tudo começou quando a rede social de Mark Uma das questões mais complexas quando se fala
Zuckerberg foi acusada de ter facilitado o vazamento de nessa tecnologia, é a perda de profissões que passam a
dados de usuários sem autorização. Na prática, a empresa ser exercidas por máquinas. Num futuro nem tão distante
britânica Cambridge Analytica coletou informações de assim a tendência é essa. E de certa forma, as carreiras
perfis na rede social em 2014. E por meio disso, as pessoas profissionais vão se adaptando à tecnologia e passam
receberam mensagens e posts de caráter eleitoral, durante por transformações intensas para saber lidar com essas
o pleito em 2016, nos Estados Unidos. mudanças.
A situação trouxe crise ao Facebook com perda de
valores das ações da empresa no mercado financeiro. #FicaDica
E além disso, a rede social teve de enfrentar perda de
popularidade e comprometimento de sua reputação. Em julho de 2018, uma equipe de cientistas
Zuckerberg prestou depoimento no congresso dos estrangeiros assinou um acordo em que se
Estados Unidos e Parlamento Europeu em 2018. Em comprometiam a não criar máquinas e robôs
ambas as situações, ele foi duramente criticado pelo que possam ameaçar a vida e inteagridade da
caso e acusado de ter negligenciado a situação, o que raça humana.
comprometeu e expôs a privacidade de milhões de
usuários em todo mundo. O co-fundador da rede social
se desculpou pela situação e prometeu investir e priorizar
medidas para proteger os dados dos usuários. FIQUE ATENTO!
Inteligência artificial é um tema bem
contemporâneo e está ligado à realidade das
#FicaDica pessoas, à medida que interfere nas atividades
profissionais e formas de se relacionar. Por
O caso do Facebook põe em discussão a isso, é um assunto bem relevante.
segurança dos usuários e garantia de que seus
dados e privacidade sejam resguardados. E o
desafio para as empresas e a sociedade é criar
mecanismos que minimizam acessos indevidos 10 - Cuba aprova projeto reforma constitucional
e sem autorização na internet. A aprovação do projeto da reforma constitucional em
Cuba, em 22 de julho de 2018, representa um processo de
mudança significativa na ilha depois de décadas. Um dos
pontos destaque é a substituição do termo comunismo
FIQUE ATENTO! por construção do socialismo, a ser citado na Constituição
Pode haver questões com abordagem da do país. Além disso, fica estabelecido o reconhecimento
crise enfrentada pelo Facebook, que minou da propriedade privada e medidas que podem viabilizar a
sua reputação diante da opinião pública, mas união entre homossexuais.
também é preciso se atentar a questões sobre O país hoje é governado por Miguel Díaz- Canel. Raul
privacidade, vazamentos e violações nas redes. Castro ficou no poder entre 2008 a 2018, sucedendo Fidel
Castro, seu irmão que esteve no poder entre 1976 e 2008.
O conteúdo aprovado passará por consulta popular
até novembro de 2018, depois o projeto será discutido
9 - Inteligência artificial cada vez mais presente na novamente com atualizações impostas pela consulta
sociedade popular. Em seguida, o objetivo é levar a medida para
Num mundo cada vez mais conectado e imerso nas aprovação e referendo com participação dos cidadãos,
redes sociais, as inovações tecnológicas estabelecem por meio de voto.
novas configurações nas relações sociais e de trabalho.
A inteligência artificial se constitui num mecanismo que
traz mudanças nas formas como as pessoas se relacionam #FicaDica
e nas funções que exercem.
No campo profissional, por exemplo, a inteligência No governo de Barack Obama, Cuba e Estados
artificial – por meio de máquinas ou robôs –, já realiza Unidos vivenciaram uma aproximação histórica
de forma automatizada funções anteriormente exercidas depois de décadas de afastamento e hostilidade
por pessoas. Hoje, por exemplo, softwares e máquinas entre as nações. O presidente estadunidense
realizam relatórios e análises que eram feitas por prometeu melhorar a relação entre os países
profissionais preparados para essa função. e encerrar o embargo econômico sofrido por
Outro exemplo é o uso de atendentes virtuais em Havana.
chats de relacionamento com clientes. A GOL Linhas
Aéreas mantém uma atendente- robô em sua página para
esclarecer dúvidas mais freqüentes do usuários.
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#FicaDica
14 - Acordo para reconstrução da Síria
Desde 2011, a Síria enfrenta uma intensa guerra civil O ebola é transmitido por meio de secreção
que já deixou milhões de mortos e refugiados. O país hoje ou sangue. A doença é de alto risco e de difícil
vive um cenário de miséria em meio à devastação. Dados cura. Um dos principais sintomas é a febre
da Organização das Nações Unidas (ONU) citam que o hemorrágica.
conflito custou mais de US$ 380 bilhões de dólares.
Em 2018, a sociedade mundial tem discutido a
implantação de um plano para a reconstrução da Síria.
FIQUE ATENTO!
Mas a atrair investimentos externos tem sido desafiante
para a nação, tendo em vista as sanções impostas pelos Com a descoberta atual, pela primeira vez, a
Estados Unidos, por conta de denúncias de violações doença é identificada em hospedeiro antes
de direitos humanos sob a gestão de Bashar al-Assad, que ocorra um surto.
o presidente do país. Atualmente, Rússia, China e Irã
investiram na nação nos últimos e são os países aliados 16 - Frio e neve no Sul do Brasil
do governo. Nos meses mais frios do ano, entre outono e inverno,
Com as sanções, a Síria fica impedida de exportar e habitualmente o Sul do país registra baixas temperaturas
até receber investimentos estadunidenses. Na opinião e pode haver até registro de neve em alguns pontos,
de especialistas em relações internacionais, executar um como na serra catarinense. Em agosto de 2018, nevou na
plano de reconstrução depende da exclusão das sanções e cidade de Urubici (SC), em meio a geadas e chuviscos.
participações de mais nações que possam investir no país. Em alguns pontos houve, inclusive, flocos de neves
espalhados por estradas, campos agrícolas e outros
pontos. As temperaturas ficaram negativas em alguns
#FicaDica
momentos.
Em mais de sete anos de guerra civil, mais de A neve é um fenômeno pouco habitual em território
5,6 milhões de pessoas foram forçadas a deixar brasileiro, mas tem atingido nos últimos anos regiões
suas casas em busca de uma vida melhor em em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em pontos de
outros países. Além disso, mais de 500 mil grande altitude e com temperatura na faixa de zero graus.
pessoas vivem deslocadas dentro país. Mesmo sendo um país tropical, a ocorrência de neve no
Brasil não é um fato inédito, o fenômeno tem surgido ao
longo dos anos.
FIQUE ATENTO!
#FicaDica
De acordo com a ONU, a maioria dos refugiados
que vive nos países vizinhos se encontra abaixo Para que haja neve uma das principais
da linha da pobreza em situação de miséria. condições é contar com baixa temperatura
e muita umidade do ar. Frente fria e grandes
altitude nas serras do Sul do país também são
fatores que podem favorecer a ocorrência de
neve.
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#FicaDica
FIQUE ATENTO!
Parte da comunidade científica internacional A mídia retratou em junho de 2018 um caso
relaciona o aquecimento global como um dos marcante dessa natureza, onde o biólogo Luiz
fatores que influenciam a onda de calor na Felipe Manvaile foi acusado de matar a mulher,
Europa. Tatiana Spitzner. A vítima caiu do quarto andar
do apartamento do casal, em Guarapuava, no
interior do Paraná.
18 - Depósitos de gelo na Lua
De acordo com a Agência Espacial dos Estados Unidos
(Nasa, na sigla em inglês), os dois polos e algumas partes
mais escuras e geladas da Lua contam com depósitos FIQUE ATENTO!
gelo. A descoberta ainda não explica com exatidão a
presença das camadas de gelo, mas algumas hipóteses O canal 180 foi criado em 2005 pela então
apontam que um choque com meteoritos e cometas no Secretaria de Políticas para as Mulheres
satélite pode ter influenciado esse cenário. da Presidência da República (SPM-PR), no
A novidade é fruto de um estudo da Universidade do governo Lula, com intuito de orientar as
Havaí, Brown University e do Centro de Pesquisas da Nasa, mulheres quanto a direitos e serviços. E em
que utilizou o equipamento Moon Mineralogy Mapper 2014, o canal se transformou em um dique-
(M3). As análises da Nasa ainda atestam que boa parte denúncia.
das camadas de gelo se encontra nas crateras da Lua.
Em julho deste ano também foram descobertas 12
novas Luas ao redor de Júpiter, totalizando mais de 79
Luas. Um dos destaques entre os satélites descobertos
é uma pequena Lua com somente um quilômetro de
diâmetro.
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#FicaDica
No início do ano, Cristiane Brasil foi nomeada pelo presidente Michel Temer para ocupar o cargo de
ministra do Trabalho, mas sua posse foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos motivos
é o fato da deputada ter sido condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 60 mil em dívidas.
FIQUE ATENTO!
Em resposta à ação, a deputada emitiu uma nota em que cita ter sido “vítima de machismo e sem a
chance de se defender” do caso.
A Região Nordeste é formada por nove estados litorâneos e ocupa uma área de 1.554.291.607 km2, o equivalente
a 18,27% do território brasileiro.
A região era formada por grande extensão de Mata Atlântica. Foi a primeira a ser explorada economicamente pelo
colonizador português, que plantava além de outras culturas, a cana-de-açúcar e o cacau, o que contribuiu para o desma‐
tamento da região.
Na Região Nordeste inclui a Reserva Biológica do Atol das Rocas, que pertence ao estado do Rio Grande do Norte.
Está presente também o arquipélago de Fernando de Noronha, paraíso ecológico e turístico que pertence ao estado
de Pernambuco.
Essa região ocupa a maior costa litorânea do país. A cidade de Teresina, capital do Piauí, é a única capital da região que
não está situada no litoral.
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As cidades históricas da região Nordeste, com seus monumentos e edifícios que remontam da época colonial, favore‐
cem o turismo.
São Luís é a única cidade brasileira fundada pelos franceses, foi dominada pelos holandeses, mas tem prédios com
características portuguesa.
João Pessoa foi considerada a segunda cidade mais arborizada do mundo. Recife guarda particularidades por ter sido
a sede do governo holandês no Brasil, e da colonização portuguesa.
Salvador, com suas construções coloniais, é destacada como o centro da cultura africana no Brasil.
O Nordeste se destaca também pelo rico artesanato, pelas festas folclóricas e pela comida típica.
Sub-regiões Nordestinas
A Região Nordeste foi demarcada em quatro sub-regiões, observando-se aspectos característicos de cada área: Zona
da Mata, Agreste, Sertão e o Meio Norte.
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Zona do Agreste
O Agreste nordestino se estende numa faixa estreita e
paralela à zona da mata, que vai do Rio Grande do Norte
até grande parte da Bahia.
Apresenta um clima de transição entre o tropical úmido
do litoral e o semiárido do sertão, com temperaturas que
variam entre 18 e 30 graus.
O relevo da Zona do Agreste é acidentado, com planal‐
tos que fazem barreira, evitando que o ar que vem do litoral
leve a brisa úmida para a região. Em áreas que formam vales
entre o planaltos, o ar consegue passar e surgem brejos,
favorecendo à agricultura nessa região.
O cultivo de milho, feijão, frutas tropicais, mandioca e
verduras, como também a criação de gado e caprinos, abas‐
tecem os mercados da região do Agreste e também a Zona
da Mata.
A Zona do Agreste também fornece mão de obra para a
zona da mata, no período do corte da cana-de-açúcar.
As cidades que mais se destacam nessa região são: Ca‐
ruaru e Garanhuns em Pernambuco; Feira de Santana na
Bahia e Campina Grande na Paraíba.
Características das regiões naturais do Nordeste
Sertão
Zona da Mata O Sertão nordestino corre paralelo à Zona do Agreste,
A Zona da Mata do nordeste brasileiro compreende se alargando ao sul, por quase todo o estado da Bahia. É a
uma faixa litorânea, que se estende do Rio Grande do Nor‐ maior das quatro zonas nordestinas.
te até o sul da Bahia. Com o clima semiárido, e com poucas chuvas, chegan‐
O clima é o tropical úmido, com temperaturas entre 25 do a mais de 40 graus no verão, sofre períodos longos de
e 31 graus ao longo do ano. Na Zona da Mata, as chuvas seca, como a que ocorreu entre 1979 a 1984. Com as fre‐
são irregulares, tendo maior ocorrência nos meses de abril quentes estiagens, uma grande parte de sertão, recebeu o
a julho. O relevo é formado por planaltos, planícies e de‐ nome de “Polígono das Secas”, área que corresponde a 10%
pressões em diferentes altitudes. do território brasileiro. O solo do sertão é seco e pedregoso.
Pouco restou da Mata Atlântica que cobria a região. Há A vegetação predominante é a caatinga, onde se des‐
hoje pequenas áreas isoladas, considerando que a agroin‐ tacam o umbuzeiro, o xique-xique, o mandacaru e a palma,
dústria canavieira cobre grande extensão de terra. plantas resistentes ao solo seco.
A Zona da Mata tornou-se um polo industrial de gran‐ No sertão dos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do
de importância para o País. Norte, encontram-se grandes áreas de lavoura de algodão
O sul da Bahia, que já foi um grande produtor e exporta‐ arbóreo, de fibra longa e muito resistente que abastece as
dor de cacau, teve seu declínio com o ataque da praga vas‐ indústrias têxteis.
soura de bruxa, que gerou uma crise econômica na região. A área de sertão, que vem se alargando, ao longo dos
Com a descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano, anos, quase atinge o litoral do Ceará e Rio Grande do Norte.
região próxima a capital Salvador, com a instalação de uma No vale do rio Açu, no Rio Grande do Norte, se destaca
refinaria na cidade de Mataripe e a criação do polo pe‐ a fruticultura irrigada, mudando a paisagem e a economia
troquímico de Camaçari, no município de mesmo nome, a local..
economia voltou a crescer. No vale do rio São Francisco, nas cidades de Petrolina
A partir da década de 60, a região recebeu várias in‐ em Pernambuco e Juazeiro na Bahia, onde se desenvolvem
dústrias nos setores de cimento, borracha, papel, calçados, a agricultura de irrigação, o cultivo de manga, melão, ma‐
produtos alimentares entre outros. mão e uva, abastecem o mercado interno e grande parte é
Em 1973, com o início das obras do porto de Suape, na exportada.
cidade de Ipojuca, a Zona da Mata pernambucana surge O cultivo de uvas, de excelente qualidade, fez surgir a
como grande polo industrial, com a instalação de mais de indústria do vinho, que abastece o mercado interno e já é
90 empresas, entre elas uma refinaria e um estaleiro. Suape exportado para vários países.
tornou-se também, pela sua localização, um grande expor‐
tador da região. Meio-Norte
A Zona da Mata, com grande extensão litorânea, tem A sub-região nordestina denominada Meio-Norte,
praias, com águas quentes, que estão entre as mais bonitas compreende os estados do Maranhão e Piauí. É um espaço
do país, exibem paisagens diversificadas, entre coqueirais, de transição entre o sertão semiárido e a Amazônia, é corta‐
dunas, falésias, piscinas naturais, manguezais, recifes, co‐ da por vários rios, entre eles o Pindaré, o Grajaú, o Mearim,
rais etc., que permitem a prática de esportes náuticos. o Itapecuru e o Parnaíba.
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Com clima tropical, apresenta elevadas temperaturas, - Turismo: as cidades litorâneas possuem uma óti‐
chegando no verão a atingir mais de 40 graus. ma infraestrutura turística (aeroportos, hotéis, pousadas,
Nas grandes planícies fluviais do Maranhão, formadas parques, etc). As praias se destacam pelas belezas naturais.
pelos rios Parnaíba, Mearim, Pindaré, Itapecuru e Grajaú, Há também o turismo histórico-cultural, com cidades de ar‐
predomina a cultura do arroz. quitetura da época colonial (Recife, Olinda, Salvador, entre
Durante muito tempo, a economia da região sobrevi‐ outras).
veu da extração do babaçu, da cera de carnaúba, da cultura - Cultura Nordestina: a cultura é bem diversificada e
e beneficiamento do arroz e da criação de gado. representa a união cultural de brancos (principalmente por‐
O extrativismo mineral, na região da Serra dos Carajás, tugueses), índios e negros africanos. Na culinária, podemos
no sul do Pará no município de Parauapebas, na Região destacar pratos típicos como, por exemplo, acarajé, vatapá,
Norte, tornou o Porto de Itaqui, no Maranhão, o escoadou‐ sarapatel, sururu e carne-de-sol. No campo da música, exis‐
ro das jazidas de ferro, manganês, cobre e níquel. tem vários ritmos populares (axé, samba, xote, forró, xaxado,
O Meio-Norte se modernizou, a agropecuária se ex‐ samba-de-roda, frevo e baião). Não podemos deixar de men‐
pandiu, o solo do cerrado foi corrigido e grandes planta‐ cionar também a beleza da literatura de cordel nordestina,
ções de soja fazem parte da economia da região. tendo como principal representante Patativa de Assaré. Nas
festas típicas nordestinas, destaca-se o bumba-meu-boi e as
Principais Informações e dados da região Nordeste micaretas.
do Brasil
- Área: 1.554.291,6 km² (corresponde a 18,2% do ter‐ Problemas Sociais: o principal é a seca do Nordeste que
ritório brasileiro) atinge extensas áreas do sertão (região do polígono das se‐
- População: 57,36 milhões de habitantes (estimativa
cas), levando pobreza e fome para os habitantes.
2017 - IBGE)
- Densidade demográfica (estimativa 2017): 36,90
Principais Cidades da Região Nordeste:
hab./km²
- Estado de Alagoas: Maceió (capital), Arapiraca, Pal‐
- Mortalidade infantil (por mil): 19,4 (estimativa
2013) meira dos Índios, Rio Largo, Penedo, União dos Palmares e
- Analfabetismo: 14,5% (Pnad Contínua 2017 - IBGE) Santana do Ipanema.
- Número de municípios: 1794 (em 2014) - Estado da Bahia: Salvador (capital), Feira de Santana,
- Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Porto Seguro,
Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Camaçari e Jequié.
- Vegetação: Mata Atlântica (em pequenas áreas da - Estado do Ceará: Fortaleza (capital), Juazeiro do Norte,
região próxima ao litoral); Cerrado (oeste da Bahia e sul do Canindé, Crato, Sobral, Barbalha.
Maranhão), Caatinga (no sertão nordestino, interior), Mata - Estado do Maranhão: São Luís (capital), Açailândia,
dos Cocais (em áreas do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Balsas, Codó e Santa Inês.
Norte e Ceará). - Estado da Paraíba: João Pessoa (capital), Campina
- Clima: semiárido (interior); tropical (sul da Bahia e Grande, Santa Rita, Patos, Souza, Cajazeiras e Cabedelo.
centro do Maranhão); litorâneo úmido (região litorânea) e - Estado do Piauí: Teresina (capital), São Raimundo No‐
equatorial úmido (oeste do Maranhão). nato, Picos, Canindé.
- Rios Principais: rio São Francisco, rio Parnaíba, rio - Estado de Pernambuco: Recife (capital), Jaboatão dos
Jaguaribe, rio Capibaribe, rio Piranhas-Açu e rio Una. Guararapes, Olinda, Paulista e Caruaru.
- Usinas Hidrelétricas: Sobradinho, Paulo Afonso, Três - Estado do Rio Grande do Norte: Natal (capital), Mos‐
Marias e Xingó. soró, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, Ceará-Mirim,
- Agricultura (principais produtos agrícolas): cana-de‐ Macaíba e Caicó.
-açúcar (principal produto), tabaco, algodão, caju, manga, - Estado de Sergipe: Aracaju (capital), Lagarto, Estância
uva, acerola e cacau. A cana-de-açúcar é cultivada, princi‐ e Itabaiana.
palmente, na região litorânea, onde encontramos o massa‐
pé, solo escuro, argiloso e muito fértil. Contra intra-regional O Nordeste no contexto nacional
Antes do descobrimento, o indígena americano, nômade
- Economia: bem diversificada. Nas cidades litorâneas
e errante, vagava pelo litoral e florestas do Brasil. Ele perten‐
destacam-se os serviços voltados para o turismo. Na pe‐
cia às grande nações dos Tupis, Gês, Nu-Aruaks e Caraíbas.
cuária, existe uma importante criação de bovinos nos es‐
Em 1500, com a chegada de Pedro Álvares Cabral tra‐
tados do Maranhão, Piauí, Bahia e Pernambuco. Presença
zendo os primeiros colonizadores, o Nordeste foi a primeira
de indústrias, nas grandes cidades, de calçados, produtos
elétricos e eletrônicos, petroquímica (Polo Petroquímico de região do País a ser ocupada pelos portugueses, assim como
Camaçari) e tecelagem. Destaque para o Distrito Industrial sua costa foi também a primeira área a ser explorada. Os in‐
de Ilhéus (Bahia), Complexo Industrial de Suape (Pernam‐ teresses de Portugal, no sentido de explorar os recursos na‐
buco), Distrito Industrial de Maracanaú (Ceará). Na área turais brasileiros, fizeram com que o território fosse dividido,
de tecnologia, podemos destacar o Porto Digital do Recife então, em capitanias e sesmarias. O povoamento se iniciou
(maior polo tecnológico do país), com ênfase na produção no século XVI, com a colonização do litoral e as “entradas”
de softwares. e migrações pastorís para os sertões.
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A riqueza e a abundância dos recursos naturais da colônia atraíram, ainda, piratas e aventureiros de outros países da
Europa, tais como franceses, holandeses e ingleses.
Com o estabelecimento do Governo Geral do Brasil na Bahia, em 1549, a colonização irradiou-se, através de expedições
armadas, para o norte do País. No final do século XVI, então, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba já tinham
sido incorporados ao território conquistado. A chegada a Sergipe, por sua vez, abriu o caminho para o sertão e, dele, os
portugueses chegaram até o Parnaíba. No Maranhão, em expedições contra os franceses, os primeiros colonizadores des‐
bravaram o litoral e parte do sertão.
No ano de 1610, os portugueses chegaram ao Ceará e, avançando sempre para o norte, conquistaram o Pará. De 1624 a
1654, os holandeses formaram colônias, passando a dominar todo o litoral entre o rio São Francisco, Pernambuco (sede do
Governo holandês), e o Rio Grande do Norte, estendendo-se até o Ceará e o Maranhão, local onde expulsaram os invasores
franceses. Na luta contra os holandeses, o colono português, o negro e o indígena - os três elementos da formação histórica
nordestina - recuaram para o interior, através das “entradas” pelos sertões do Nordeste.
Cabe registrar que as bandeiras paulistas concorreram, ainda, para o povoamento da região, deixando núcleos pastorís
por todo o vale do São Francisco.
O Nordeste, uma das cinco regiões em que se divide hoje o território nacional, abrange nove Estados (ver quadro a
seguir). A região tem uma área total de 1.553.917,1 km2.
Houve mudanças na divisão territorial do Brasil. Em 1940, o Brasil era dividido nas seguintes regiões: Norte, Nordeste,
Este, Sul e Centro-Oeste. Hoje, são assim denominadas: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste A partir de 1950, os
Estados do Maranhão e Piauí passaram a fazer parte da Região Nordeste (antes pertenciam ao Norte) e, na década de 1970,
também o Estado da Bahia foi incorporado à Região.
O antigo território de Fernando de Noronha - um arquipélago de formação vulcânica (com vinte ilhotas) localizado no
Oceano Atlântico, a 350 quilômetros do litoral - pertence atualmente ao Estado de Pernambuco. Possui cerca de 26 quilô‐
metros quadrados, mas apenas a ilha principal é habitada. O referido arquipélago,habitat de inúmeros tipos de pássaros e
de peixes, é considerado uma área de preservação ambiental. Além de uma incrível beleza natural, Fernando de Noronha
possui um enorme potencial turístico.
ÁREA TOTAL
ESTADO CAPITAL POPULAÇÃO
(em km2)
Maranhão (MA) São Luís 331.935,507 6.574.789
Com exceção do São Francisco e do Parnaíba, os rios nordestinos não possuem grande destaque. A maior parte dos rios
da região permanece seca. E em algumas regiões imensas, como a do Ceará, não existe um único rio perene.
O meio-norte abrange uma grande parte dos Estados do Piauí e do Maranhão, onde predominam os cerrados e as
florestas de cocais. É uma área de pecuária extensiva em campo aberto. Pode ser considerada como uma região de transi‐
ção entre o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste do Brasil. No meio-norte, a agricultura é pobre, destacando-se apenas a
produção de arroz, nos vales dos rios perenes, e a pecuária de bovinos, na área do cerrado. A atividade mais característica
da região é o extrativismo vegetal, baseado na coleta do babaçu e da carnaúba. A agropecuária é a principal atividade eco‐
nômica do Nordeste, tanto pelo valor de sua produção como pela quantidade de mão-de-obra empregada.
Na área da mineração destacam-se a produção de scheelita, tantalita, berilo, e a extração de calcários para a produção
de cimento e fosfato, que são utilizados como adubos. Na Bahia, encontra-se a principal zona produtiva de petróleo da
região Nordeste, mas foram descobertos outros campos, também, em Alagoas, no Rio Grande do Norte e em Sergipe. Na
costa do Rio Grande do Norte, e no Ceará, existe a mais importante área de cristalização de sal marinho do País.
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Como pode ser observado no Quadro 1, os Estados tou muito bem no Nordeste; manga, graviola, jaca (indús‐
mais populosos do Nordeste são Bahia, Pernambuco e tria do suco e doces); cacau (indústria alimentícia); tabaco
Ceará, que, juntos, representam 60% do total de habitantes (indústria de charuto, hoje em decadência); cera de car‐
de toda a região. Por sua vez, os Estados mais densamente naúba; óleos de babaçu e de oiticica; fibras vegetais (como
povoados são Alagoas, Pernambuco e Sergipe, todos eles o caroá, a piaçava e o sisal); cobre e chumbo (na Bahia);
com mais de 70 habitantes por quilômetro quadrado. tungstênio (no Rio Grande do Norte); sal (no Rio Grande
A análise da qualidade de vida da maioria de sua po‐ do Norte e Ceará). Ressalta-se ainda o petróleo e o gás
pulação evidencia que a região Nordeste apresenta o mais natural, que são explorados sobretudo nos litorais do Rio
grave quadro social do Brasil. O número de analfabetos e a Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Recôncavo Baiano.
taxa de mortalidade infantil (considerada como a morte de A produção salineira nordestina corresponde à cerca
crianças com menos de um ano de idade) são as mais al‐ de 80% do total nacional. E a extração de petróleo e gás a,
tas do País. Nos últimos anos, tem havido uma diminuição aproximadamente, 35% da produção do País.
desses problemas, o que significa uma certa melhoria nas O potencial hidrelétrico do rio São Francisco é de
condições sociais da população nordestina. grande importância para o desenvolvimento regional. As
Outra característica marcante da referida população suas principais usinas são Sobradinho, Itaparica, Complexo
é o seu intenso movimento migratório, tanto intra quan‐ de Paulo Afonso e Xingó. No tocante ao rio Parnaíba, des‐
to extra-regional. No primeiro caso, a migração ocorre em taca-se a usina Castello Branco.
função da seca. Uma parcela da população afetada pela es‐ Os principais centros industriais estão localizados nas
tiagem - principalmente os pequenos proprietários rurais, regiões metropolitanas, sendo as indústrias alimentícias
bem como os posseiros que não têm acesso aos açudes e e têxteis as mais tradicionais, seguidas das metalúrgicas,
nem têm recursos para “comprar água” dos grandes fazen‐ químicas e de produtos eletroeletrônicos. A região metro‐
deiros -, migra do sertão árido para o litoral úmido. politana do Recife, por sua vez, é a mais influente área de
Nos locais de destino, esse contingente populacional concentração da indústria nordestina, destacando-se os
busca trabalhos sazonais, esperando, tão logo a seca ter‐ três centros industriais: Cabo, Jaboatão e Paulista.
mine, retornar aos seus lugares de origem. Esse tipo de mi‐ A segunda região metropolitana em importância, e a
gração é considerada pelos demógrafos como temporária que tem apresentado um maior crescimento industrial, nos
e reversível, e o trabalhador que a realiza é conhecido na últimos anos, é a de Salvador. Entre os fatores que contri‐
região como corumba. Freqüentemente, no entanto, mui‐ buem para esse crescimento estão: a exploração de petró‐
tos migrantes resolvem não mais voltar para o sertão, fi‐ leo no Recôncavo; o pólo petroquímico de Camaçari; a refi‐
xando-se nas cidades de médio porte da região nordestina. naria Landulfo Alves da Petrobrás, em Mataripe; e o Centro
Neste sentido, tais migrantes acabam por sobreviver me‐ Industrial de Aratu, próximo a Salvador, que possui desde
diante trabalhos esporádicos, que aceitando subempregos, fábricas de cimento até metalúrgicas. A região metropoli‐
indo morar em favelas, incrementando bastante a popula‐ tana menos desenvolvida é a de Fortaleza, cujas indústrias
ção periférica e todos os problemas de ordem social. de maior expressão são as têxteis, alimentícias e químicas.
Quanto à migração extra-regional, o Nordeste trans‐ Culturalmente, o Nordeste é uma região muito rica e
formou-se, nas últimas décadas, em uma área repulsora diversificada. Seu folclore e artesanato são o resultado de
de população. De 1940 até 1995, a região perdeu mais de uma criatividade popular que se manifesta sob as mais va‐
15 milhões de habitantes, principalmente para as áreas do riadas formas. A culinária é também muito criativa e sabo‐
Sudeste e para a Amazônia, onde são formadas as frentes rosa, tendo sofrido a influência dos portugueses, africanos
pioneiras. e indígenas, como se pode constatar, por exemplo, nas co‐
A saída em massa de nordestinos está relacionada, pre‐ zinhas baiana e pernambucana.
dominantemente, às precárias condições de vida de grande A música nordestina é tocada na viola, no realejo, no
parte da população, e ao agravamento das disparidades violão e nas sanfonas. O grande nome da região é Luiz
socioeconômicas entre as regiões brasileiras. Cabe salien‐ Gonzaga. O baião foi feito para os nordestinos, mas já inva‐
tar que os aspectos políticos, econômicos e sociais são diu o resto do Brasil, sendo conhecido, também, em várias
muito mais determinantes, da significativa migração nor‐ partes do mundo.
destina para outras partes do Brasil, do que propriamente No Nordeste, não existe precisamente um traje, uma
os aspectos climáticos. moda, uma maneira própria de vestir, como é o caso do
O desenvolvimento industrial da região ocorreu a par‐ gaúcho, com suas bombachas, seus ponchos, suas botas.
tir da criação da Superintendência do Desenvolvimento do Há o vaqueiro nordestino, com seu chapéu, gibão, guarda‐
Nordeste (Sudene), em 1959, quando foi instaurada uma -peito e sapatos, tudo feito de couro, para agüentar os es‐
política de incentivos fiscais, que atraiu capitais e empresas pinhos da caatinga, mas não se trata de um traje comum a
do Centro-Sul e do exterior do País, dando margem à im‐ muitos, como ocorre com os gaúchos, mesmo sendo carac‐
plantação de mais de 1.000 projetos. terístico da região Nordeste, como também são típicas as
Entre as bases da industrialização, destaca-se a rique‐ vestimentas que foram utilizadas pelos cangaceiros Lam‐
za das seguintes matérias-primas: cana-de-açúcar (açúcar pião e Maria Bonita.
e álcool); algodão (indústria têxtil); frutas nativas (como o São ainda nordestinas algumas figuras das mais ex‐
cajú, a mangaba, a pitanga, o araçá, o cajá); frutas não na‐ pressivas tais como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Gil‐
tivas como o coco (árvore símbolo da região) que se adap‐ berto Freyre, Manuel Bandeira, Manoel Bandeira, José
13
CONHECIMENTOS GERAIS
Lins do Rego, Graciliano Ramos, José de Alencar, Jorge Assim, um município pertence ao Polígono das Secas
Amado, Ariano Suassuna, Luís da Câmara Cascudo, Mário se apresenta índice de até 0,50 de aridez. A definição de
Souto Maior, Manoel Correia de Andrade, Francisco Bren‐ aridez tem origem no trabalho do climatologista Charles
nand, Abelardo da Hora, Cícero Dias, entre muitos outros Warren Thornthwaite de 1941.
expoentes que enriqueceram o cenário brasileiro e, até, in‐ c) Deficit hídrico – refere-se aos períodos em que as
ternacional. taxas de precipitação são menores que as taxas de evapo‐
ração do solo e evapotranspiração, na ordem de 60%.
Polígono das secas
O Polígono das Secas é uma área de 1.108.434,82 km², Questão política do Polígono das Secas
correspondentes a 1.348 municípios, e que está inserida A questão da seca no Nordeste é bastante conhecida.
nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Diversos segmentos da sociedade demonstram ciência da
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Esse necessidade de enfrentar esse desafio e até indicam solu‐
termo designa uma região concentrada no Nordeste e em ções para resolvê-lo ou miniminizá-los. Países como Esta‐
parte do Sudeste que sofre com a falta de água ou sua bai‐ dos Unidos ou Israel mostram que é possível enfrentar esse
xa oferta por longos períodos. Seus limites são divergentes desafio urbanizando e desenvolvendo as regiões, ainda
entre os distintos órgãos de gestão, controle e combate à que haja uma baixa disponibilidade hídrica.
seca no Nordeste. Observa-se que, no caso do polígono das secas, esse
Para além de uma definição, a instituição de uma área é um tema recorrente e “aparentemente sem solução”. To‐
onde o Estado reconhece os efeitos da natureza na organi‐ davia, deve-se considerar que essa mesma região abriga
zação socioespacial do território e de sua população per‐ grande população, que historicamente se constituiu como
mite que sejam definidas ações específicas e mais efetivas uma reserva para o exercício de poder de grandes latifun‐
que enfrentem as demandas da região, que, nesse caso, diários e, mais recentemente, para o exercício de poder
incluem ações que viabilizem a ampliação da oferta hídrica, eleitoreiro. Essa falta de interesse em resolver ou enfrentar
desenvolvimento de pesquisas que compreendam melhor verdadeiramente a questão da seca no semiárido ficou co‐
as dinâmicas do clima e, sobretudo, o financiamento des‐ nhecida como a Indústria da Seca, onde se criam deman‐
sas ações. das para maiores investimentos sem efetivamente enfren‐
tar a questão.
Qual a importância / vantagem de uma lei que de- Assim, pode-se afirmar que o polígono das secas,
marca o Polígono das Secas? além de uma questão natural, é, necessariamente, uma
Ao estabelecer legislação aplicável que reconhece a questão política.
existência do Polígono das Secas, essa região, a partir de
seus gestores municipais e estaduais, passa a ser liberada Fontes: https://www.todamateria.com.br/regiao-nor‐
de algumas exigências para ações emergenciais de atenção deste/ // https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geo‐
à população que sente a falta de água, bem como recebe grafia/o-que-e-poligono-das-secas.htm // https://www.
verba específica destinada ao enfrentamento da seca via suapesquisa.com/geografia/regiao_nordeste.htm // http://
Fundo Nacional de Financiamento do Nordeste. Assim, um basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=‐
efeito natural passa também a ser uma questão de Estado. com_content&view=article&id=197
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
Parágrafo único. O Banco do Nordeste do Brasil dará «§ 3º Em nenhuma hipótese, a reserva especial, sem
preferência, igualmente, às operações por intermédio de aplicação, destinada ao socorro às populações durante as
cooperativas, e a financiamentos diretos a essas entida‐ calamidades, poderá ser inferior à quantia correspondente
des, para as quais serão estabelecidas condições mais fa‐ a 1% (um por cento) da renda tributária prevista.”
voráveis. Art 24. É vedado ao Banco do Nordeste do Brasil con‐
Art 17. O Poder Executivo, ao adotar as providências ceder empréstimos a pessoas físicas ou jurídicas que não
autorizadas no § 3º do art. 5º, e ao regulamentar as opera‐ sejam estabelecidas no Polígono das Sêcas ou que não te‐
ções do Banco, levará em conta a necessidade de um nível nham atividades na referida área.
mínimo de liquidez, a fim de reforçar a reserva líquida cons‐ Art 25. Os servidores do Banco do Nordeste do Brasil,
tituída para socorro às populações atingidas pelas sêcas. excetuados os Diretores e os ocupantes de cargos técni‐
Parágrafo único. O regulamento estabelecerá os favo‐ cos, definidos no Regulamento, serão admitidos mediante
res especiais que devam ter os tomadores de empréstimo concurso.
nos anos de sêca, sob a forma de redução, isenção ou adia‐ Art 26. São revogados os arts. 3º a 10 da Lei nº 1.004,
mento de pagamento de juros e amortizações, conforme a de 24 de dezembro de 1949, e as disposições em contrário.
natureza das operações e a gravidade local do flagelo. Art 27. Esta Lei entrará em vigor na data da sua publi‐
Art 18. O Departamento Nacional de Obras Contra as cação.
Sêcas e outros órgãos públicos prestarão ao Banco a assis‐ Rio de Janeiro, 19 de julho de 1952; 131º da Indepen‐
tência técnica que estiver a seu alcance. dência e 64º da República.
Parágrafo único. O Banco, por sua vez, colaborará,
através do Escritório Técnico de estudos econômicos, que Programas e informações gerais
manterá, no exame dos problemas da região a cargo do O Banco do Nordeste foi criado para atuar no chamado
Departamento Nacional de Obras Contra as Sêcas. Polígono das Secas, designação dada a perímetro do ter‐
Art 19. O Banco apresentará anualmente ao Poder Exe‐ ritório brasileiro atingido periodicamente por prolongados
cutivo, até 31 de janeiro, relatório sôbre suas atividades, o períodos de estiagem. A empresa assumia então a atribui‐
qual será remetido ao Congresso juntamente com a conta
ção de prestação de assistência às populações dessa área,
de movimento, a que se refere o art. 11 da Lei nº 1.004.
por meio da oferta de crédito.
Art 20. É o Poder Executivo autorizado a dar a garantia
Em 65 anos, o Banco teve sua atuação ampliada: está
do Tesouro para os depósitos e os títulos emitidos pelo
presente em cerca de 2 mil municípios, abrangendo toda
Banco do Nordeste, bem como para os empréstimos que
a área dos nove estados da Região Nordeste (Maranhão,
faça no estrangeiro, destinados a empreendimentos eco‐
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco,
nômicos e que sejam prèviamente submetidos ao exame
Alagoas, Sergipe e Bahia), além do norte de Minas Gerais
e aprovação dos órgãos próprios da administração federal.
(incluindo os Vales do Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte
Art 21. A parte da reserva a que se refere o § 1º do art.
198 da Constituição, e que não seja depositada no Banco do Espírito Santo. Atualmente, mantém a liderança na apli‐
do Nordeste ou integrada no seu capital, na forma desta cação de recursos de longo prazo e de crédito rural em sua
Lei, poderá constituir depósito especial no Banco do Brasil, área de atuação.
para atender à finalidade do § 1º do art. 1º da Lei nº 1.004, Hoje, o BNB orienta-se pela missão de agir como o
conforme as condições que forem contratadas entre êste e banco de desenvolvimento do Nordeste, com o propósi‐
o Govêrno. to de ser reconhecido por sua capacidade de promover o
Art 22. O Poder Executivo, ouvido o Conselho da Su‐ bem-estar das famílias e a competitividade das empresas
perintendência da Moeda e do Crédito, poderá autorizar a da Região.
que no Banco do Nordeste possam ser realizados, em con‐ O Banco do Nordeste do Brasil S.A. é uma instituição
dições equiparadas às do Banco do Brasil, depósitos do Te‐ financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade
souro e de órgãos e entidades públicas, depósitos judiciais de economia mista, de capital aberto e tem mais de 90%
e outros depósitos ou tomada de títulos, determinados de seu capital 0no Ceará.
pela Lei a instituições públicas ou subordinadas a contrôle São clientes do Banco agentes econômicos, institucio‐
público em suas aplicações financeiras. nais e pessoas físicas. Os agentes econômicos compreen‐
Parágrafo único. Os órgãos e entidades públicas cuja dem as empresas (micro, pequena, média e grande empre‐
atuação, no todo ou em parte, se faça na área do Polígono sa), as associações e cooperativas. Os agentes institucionais
das Sêcas, utilizarão sempre que isso não prejudique suas englobam as entidades governamentais (federal, estadual e
atividades, quanto aos recursos financeiros mobilizados na municipal) e não-governamentais. As pessoas físicas com‐
região, os serviços bancários do Banco do Nordeste. preendem os produtores rurais (agricultor familiar, mini,
Art 23. O art. 1º e seu § 3º da Lei nº 1.004, de 24 de pequeno, médio e grande produtor) e os empreendedores
dezembro de 1949, passam a ter a seguinte redação: informais.
«Art. 1º A Lei orçamentária consignará, anualmente, Reconhecida como a maior instituição da América La‐
uma dotação global correspondente a 1% (um por cento) tina voltada para o desenvolvimento regional, a empresa
da renda tributária prevista da União, para constituir o de‐ opera como órgão executor de políticas públicas, especial‐
pósito especial de que trata o § 1º do art. 198 da Constitui‐ mente com a operacionalização do Fundo Constitucional
ção Federal.» de Financiamento do Nordeste (FNE).
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
Antes de iniciar a instalação, devemos verificar qual tipo de instalação será feita, encontrar e ter em mãos a chave do
produto, que é um código que será solicitado durante a instalação.
Vamos adotar a opção de instalação com formatação de disco rígido, segundo o site oficial da Microsoft Corporation:
- Ligue o seu computador, de forma que o Windows seja inicia- lizado normalmente, insira do disco de instalação do
Windows 7 ou a unidade flash USB e desligue o seu computador.
- Reinicie o computador.
- Pressione qualquer tecla, quando solicitado a fazer isso, e siga as instruções exibidas.
- Na página de Instalação Windows, insira seu idioma ou outras preferências e clique em avançar.
- Se a página de Instalação Windows não aparecer e o programa não solicitar que você pressione alguma tecla, talvez
seja necessário alterar algumas configurações do sistema. Para obter mais informações sobre como fazer isso, consulte
Inicie o seu computador usando um disco de instalação do Windows 7 ou um pen drive USB.
- Na página Leia os termos de licença, se você aceitar os termos de licença, clique em aceito os termos de licença e em
avançar.
- Na página que tipo de instalação você deseja? clique em Personalizada.
- Na página onde deseja instalar Windows? clique em opções da unidade (avançada).
- Clique na partição que você quiser alterar, clique na opção de formatação desejada e siga as instruções.
- Quando a formatação terminar, clique em avançar.
- Siga as instruções para concluir a instalação do Windows 7, inclusive a nomenclatura do computador e a configuração
de uma conta do usuário inicial.
#FicaDica
Clicando com o botão direito do mouse em um espaço vazio da área de trabalho ou outro apropriado,
podemos encontrar a opção pasta.
Clicando nesta opção com o botão esquerdo do mouse, temos então uma forma prática de criar
uma pasta.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Clicamos duas vezes na pasta “Trabalho” para abrí-la e agora criaremos mais duas pastas dentro dela:
Para criarmos as outras duas pastas, basta repetir o procedimento botão direito, Novo, Pasta.
Área de trabalho:
A figura acima mostra a primeira tela que vemos quando o Windows 7 é iniciado. A ela damos o nome de área de
trabalho, pois a ideia original é que ela sirva como uma prancheta, onde abriremos nossos livros e documentos para dar
início ou continuidade ao trabalho.
Em especial, na área de trabalho, encontramos a barra de tarefas, que traz uma série de particularidades, como:
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CONHECIMENTOS GERAIS
1) Botão Iniciar: é por ele que entramos em contato com todos os outros programas instalados, programas que fazem
parte do sistema operacional e ambientes de configuração e trabalho. Com um clique nesse botão, abrimos uma lista, cha‐
mada Menu Iniciar, que contém opções que nos permitem ver os programas mais acessados, todos os outros programas
instalados e os recursos do próprio Windows. Ele funciona como uma via de acesso para todas as opções disponíveis no
computador.
Através do botão Iniciar, também podemos:
-desligar o computador, procedimento que encerra o Sistema Operacional corretamente, e desliga efetivamente a
máquina;
-colocar o computador em modo de espera, que reduz o consumo de energia enquanto a máquina estiver ociosa, ou
seja, sem uso. Muito usado nos casos em que vamos nos ausentar por um breve período de tempo da frente do compu‐
tador;
-reiniciar o computador, que desliga e liga automaticamente o sistema. Usado após a instalação de alguns programas
que precisam da reinicialização do sistema para efetivarem sua insta- lação, durante congelamento de telas ou travamentos
da máquina.
-realizar o logoff, acessando o mesmo sistema com nome e senha de outro usuário, tendo assim um ambiente com
características diferentes para cada usuário do mesmo computador.
Na figura a cima temos o menu Iniciar, acessado com um clique no botão Iniciar.
2) Ícones de inicialização rápida: São ícones colocados como atalhos na barra de tarefas para serem acessados com
facilidade.
3) Barra de idiomas: Mostra qual a configuração de idioma que está sendo usada pelo teclado.
4) Ícones de inicialização/execução: Esses ícones são configurados para entrar em ação quando o computador é
iniciado. Muitos deles ficam em execução o tempo todo no sistema, como é o caso de ícones de programas antivírus que
monitoram constante- mente o sistema para verificar se não há invasões ou vírus tentando ser executados.
5) Propriedades de data e hora: Além de mostra o relógio constantemente na sua tela, clicando duas vezes, com o
botão esquerdo do mouse nesse ícone, acessamos as Propriedades de data e hora.
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CONHECIMENTOS GERAIS
#FicaDica
Outra forma de restaurar é usar a opção
“Restaurar este item”, após selecionar o objeto.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Painel de controle
O Painel de Controle é o local onde podemos alte‐
rar configurações do Windows, como aparência, idioma,
configurações de mouse e teclado, entre outras. Com ele
é possível personalizar o computador às necessidades do
usuário.
Para acessar o Painel de Controle, basta clicar no Botão
Iniciar e depois em Painel de Controle. Nele encontramos
as seguintes opções:
- Sistema e Segurança: “Exibe e altera o status do sis‐
tema e da segurança”, permite a realização de backups e
restauração das configurações do sistema e de arquivos.
Possui ferramentas que permitem a atualização do Sistema
Figura 73: Propriedades da barra de tarefas e do menu Operacional, que exibem a quantidade de memória RAM
iniciar instalada no computador e a velocidade do processador.
Oferece ainda, possibilidades de configuração de Firewall
Na guia “Barra de Tarefas”, temos, entre outros: para tornar o computador mais protegido.
- Rede e Internet: mostra o status da rede e possibi‐
-Bloquear a barra de tarefas – que impede que ela seja lita configurações de rede e Internet. É possível também
posicionada em outros cantos da tela que não seja o infe‐ definir preferências para compartilhamento de arquivos e
rior, ou seja, impede que seja arrastada com o botão es‐ computadores.
querdo do mouse pressionado. - Hardware e Sons: é possível adicionar ou remover har-
-Ocultar automaticamente a barra de tarefas – oculta dwares como impressoras, por exemplo. Também permite
(esconde) a barra de tarefas para proporcionar maior apro‐ alterar sons do sistema, reproduzir CDs automaticamente,
veitamento da área da tela pelos programas abertos, e a configurar modo de economia de energia e atualizar drives
exibe quando o mouse é posicionado no canto inferior do de dispositivos instalados.
monitor. - Programas: através desta opção, podemos realizar a
desinstalação de programas ou recursos do Windows.
- Contas de Usuários e Segurança Familiar: aqui alte‐
ramos senhas, criamos contas de usuários, determinamos
configurações de acesso.
- Aparência: permite a configuração da aparência da
área de trabalho, plano de fundo, proteção de tela, menu
iniciar e barra de tarefas.
- Relógio, Idioma e Região: usamos esta opção para
alterar data, hora, fuso horário, idioma, formatação de nú‐
meros e moedas.
- Facilidade de Acesso: permite adaptarmos o compu‐
tador às necessidades visuais, auditivas e motoras do usuá‐
rio.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Charms Bar
O objetivo do Windows 8 é ter uma tela mais limpa e
esse recurso possibilita “esconder” algumas configurações
e aplicações. É uma barra localizada na lateral que pode ser
acessada colocando o mouse no canto direito e inferior da
tela ou clicando no atalho Tecla do Windows + C. Essa fun‐
ção substitui a barra de ferramentas presente no sistema
e configurada de acordo com a página em que você está.
Com a Charm Bar ativada, digite Personalizar na bus‐
ca em configurações. Depois escolha a opção tela inicial e
em seguida escolha a cor da tela. O usuário também pode
selecionar desenhos durante a personalização do papel de
parede.
Redimensionar as tiles
Figura 76: Computador
Na tela esses mosaicos ficam uns maiores que os ou‐
tros, mas isso pode ser alterado clicando com o botão di‐
Observe que é possível visualizarmos as unidades de
reito na divisão entre eles e optando pela opção menor.
disco, sua capacidade de armazenamento livre e usada. Ve‐
Você pode deixar maior os aplicativos que você quiser des‐
mos também informações como o nome do computador, a
tacar no computador.
quantidade de memória e o processador instalado na má‐
quina.
Grupos de Aplicativos
Pode-se criar divisões e grupos para unir programas
Windows 8
parecidos. Isso pode ser feito várias vezes e os grupos po‐
É o sistema operacional da Microsoft que substituiu o
dem ser renomeados.
Windows 7 em tablets, computadores, notebooks, celula‐
res, etc. Ele trouxe diversas mudanças, principalmente no
Visualizar as pastas
layout, que acabou surpreendendo milhares de usuários
A interface do programas no computador podem ser
acostumados com o antigo visual desse sistema.
vistos de maneira horizontal com painéis dispostos lado a
A tela inicial completamente alterada foi a mudança
lado. Para passar de um painel para outro é necessário usar
que mais impactou os usuários. Nela encontra-se todas as
a barra de rolagem que fica no rodapé.
aplicações do computador que ficavam no Menu Iniciar e
também é possível visualizar previsão do tempo, cotação
Compartilhar e Receber
da bolsa, etc. O usuário tem que organizar as pequenas
Comando utilizado para compartilhar conteúdo, enviar
miniaturas que aparecem em sua tela inicial para ter acesso
uma foto, etc. Tecle Windows + C, clique na opção Com‐
aos programas que mais utiliza.
partilhar e depois escolha qual meio vai usar. Há também a
Caso você fique perdido no novo sistema ou dentro de
opção Dispositivo que é usada para receber e enviar con‐
uma pasta, clique com o botão direito e irá aparecer um
teúdos de aparelhos conectados ao computador.
painel no rodapé da tela. Caso você esteja utilizando uma
das pastas e não encontre algum comando, clique com o
Alternar Tarefas
botão direito do mouse para que esse painel apareça.
Com o atalho Alt + Tab, é possível mudar entre os pro‐
A organização de tela do Windows 8 funciona como o
gramas abertos no desktop e os aplicativos novos do SO.
antigo Menu Iniciar e consiste em um mosaico com ima‐
Com o atalho Windows + Tab é possível abrir uma lista na
gens animadas. Cada mosaico representa um aplicativo lateral esquerda que mostra os aplicativos modernos.
que está instalado no computador. Os atalhos dessa área
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CONHECIMENTOS GERAIS
Linux
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CONHECIMENTOS GERAIS
pequeno kernel, desenvolvido por Linus Torvalds, em 1991, cd <pasta> – vai para a pasta especificada. exemplo: cd
quando era apenas um estudante finlandês. Ao kernel que /usr/bin/
Linus desenvolveu, deu o nome de Linux. Como o kernel é ca‐ -chfn - altera informação relativa a um utilizador
paz de fazer gerenciamentos primários básicos e essenciais -chmod - altera as permissões de arquivos ou diretórios.
para o funcionamento da máquina, foi necessário desenvol‐ É um comando para manipulação de arquivos e diretórios
ver módulos específicos para atender várias necessidades, que muda as permissões para acesso àqueles. por exemplo,
como por exemplo um módulo capaz de utilizar uma placa um diretório que poderia ser de escrita e leitura, pode pas‐
de rede ou de vídeo lançada no mercado ou até uma in‐ sar a ser apenas leitura, impedindo que seu conteúdo seja
terface gráfica como a que usamos no Windows. alterado.
Uma forma de atender a necessidade de comunicação -chown - altera a propriedade de arquivos e pastas
entre ker- nel e aplicativo é a chamada do sistema (System (dono)
Call), que é uma interface entre um aplicativo de espaço de -clear – limpa a tela do terminal
usuário e um serviço que o kernel fornece. -cmd>>txt - adiciona o resultado do comando (cmd) ao
Como o serviço é fornecido no kernel, uma chamada di‐ fim do arquivo (txt)
reta não pode ser executada; em vez disso, você deve utilizar -cp - copia diretórios ‘cp -r’ copia recursivamente
um processo de cruzamento do limite de espaço do usuário/ -df - reporta o uso do espaço em disco do sistema de
kernel. arquivos
No Linux também existem diferentes run levels de ope‐ -dig - testa a configuração do servidor DNs
ração. O run level de uma inicialização padrão é o de nú‐ -dmesg - exibe as mensagens da inicialização (log)
mero 2. -du - exibe estado de ocupação dos discos/partições
Como o Linux também é conhecido por ser um sistema -du -msh - mostra o tamanho do diretório em mega‐
operacional que ainda usa muitos comandos digitados, não bytes
poderíamos deixar de falar sobre o Shell, que é justamente -env - mostra variáveis do sistema
o programa que permite ao usuário digitar comandos que -exit – sair do terminal ou de uma sessão de root.
sejam inteligíveis pelo sistema operacional e executem fun‐ -/etc – É o diretório onde ficam os arquivos de configu‐
ções. ração do sistema
No MS DOS, por exemplo, o Shell era o command.com, -/etc/skel – É o diretório onde fica o padrão de arquivos
através do qual podíamos usar comandos como o dir, cd para o diretório Home de novos usuários.
e outros. No Linux, o Shell mais usado é o Bash, que, para -fdisk -l – mostra a lista de partições.
usuários comuns, aparece com o símbolo $, e para o root, -find - comando de busca ex: find ~/ -cmin -3
aparece como símbolo #. -find – busca arquivos no disco rígido.
Temos também os termos usuário e superusuário. En‐ -halt -p – desligar o computador.
quanto ao usuário é dada a permissão de utilização de -head - mostra as primeiras 10 linhas de um arquivo
comandos simples, ao superusuário é permitido configurar -history – mostra o histórico de comandos dados no
quais comandos os usuários po- dem usar, se eles podem terminal.
apenas ver ou também alterar e gravar dire- tórios, ou seja, -ifconfig - mostra as interfaces de redes ativas e as infor-
ele atua como o administrador do sistema. O diretório pa‐ mações relacionadas a cada uma delas
drão que contém os programas utilizados pelo superusuário -iptraf - analisador de tráfego da rede com interface
para o gerenciamento e a manutenção do sistema é o /sbin. gráfica baseada em diálogos
/bin - Comandos utilizados durante o boot e por usuá‐ -kill - manda um sinal para um processo. Os sinais sIG-
rios comuns. TErm e sIGKILL encerram o processo.
/sbin - Como os comandos do /bin, só que não são -kill -9 xxx – mata o processo de número xxx.
utilizados pelos usuários comuns. -killall - manda um sinal para todos os processos.
Por esse motivo, o diretório sbin é chamado de superu‐ -less - mostra o conteúdo de um arquivo de texto com
suário, pois existem comandos que só podem ser utilizados controle
nesse diretório. É como se quem estivesse no diretório sbin -ls - listar o conteúdo do diretório
fosse o administrador do sistema, com permissões especiais -ls -alh - mostra o conteúdo detalhado do diretório
de inclusões, exclusões e alterações. -ls –ltr - mostra os arquivos no formado longo (l) em or‐
dem inversa (r) de data (t)
Comandos básicos -man - mostra informações sobre um comando
Iniciaremos agora o estudo sobre vários comandos que -mkdir - cria um diretório. É um comando utilizado na raiz
podemos usar no Shell do Linux: do Linux para a criação de novos diretórios.
-addgroup - adiciona grupos
-adduser - adiciona usuários
-apropos - realiza pesquisa por palavra ou string
-cat - mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto
-cd - entra num diretório (exemplo: cd docs) ou retorna
para home
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CONHECIMENTOS GERAIS
Na imagem a seguir, no prompt ftp, foi criado o diretório -su - troca para o superusuário root (é exigida a senha)
chamado “myfolder”. -su user - troca para o usuário especificado em ‘user’ (é
exigida a senha)
-tac - semelhante ao cat, mas inverte a ordem
-tail - o comando tail mostra as últimas linhas de um ar‐
quivo texto, tendo como padrão as 10 últimas linhas. Sua sin‐
taxe é: tail nome_do_arquivo. Ele pode ser acrescentado de al‐
guns parâmetros como o -n que mostra o [numero] de linhas
do final do arquivo; o – c [numero] que mostra o [numero] de
bytes do final do arquivo e o – f que exibe continuamente os
dados do final do arquivo à medida que são acrescentados.
-tcpdump sniffer - sniffer é uma ferramenta que “ouve”
os pacotes
-top – mostra os processos do sistema e dados do pro‐
cessador.
-touch touch foo.txt - cria um arquivo foo.txt vazio; tam‐
bém altera data e hora de modificação para agora
Figura 22: Prompt “ftp” -traceroute - traça uma rota do host local até o destino
mostrando os roteadores intermediários
-mount – montar partições em algum lugar do sistema. -umount – desmontar partições.
-mtr - mostra rota até determinado IP -uname -a – informações sobre o sistema operacional
-mv - move ou renomeia arquivos e diretórios -userdel - remove usuários
-nano – editor de textos básico. -vi - editor de ficheiros de texto
-nfs - sistema de arquivos nativo do sistema operacional -vim - versão melhorada do editor supracitado
Linux, para o compartilhamento de recursos pela rede -which - mostra qual arquivo binário está sendo chama‐
-netstat - exibe as portas e protocolos abertos no sistema. do pelo shell quando chamado via linha de comando
-nmap - lista as portas de sistemas remotos/locais atrás -who - informa quem está logado no sistema
de portas abertas.
-nslookup - consultas a serviços DNs Não são só comandos digitados via teclado que pode‐
-ntsysv - exibe e configura os processos de inicialização mos executar no Linux. Várias versões foram desenvolvidas
-passwd - modifica senha (password) de usuários e o kernel evoluiu muito. Sobre ele rodam as mais diversas
-ps - mostra os processos correntes interfaces gráficas, baseadas principalmente no servidor de
-ps –aux - mostra todos os processos correntes no siste‐ janelas XFree. Entre as mais de vinte interfaces gráficas criadas
ma para o Linux, vamos citar o KDE.
-ps -e – lista os processos abertos no sistema.
-pwd - exibe o local do diretório atual. o prompt padrão
do Linux exibe apenas o último nome do caminho do diretório
atual. para exibir o caminho completo do diretório atual digite
o comando pwd. Linux@fedora11 – é a versão do Linux que
está sendo usada. help pwd – é o comando que nos mostrará
o conteúdo da ajuda sobre o pwd. A informação do help nos
mostra-nos que pwd imprime o nome do diretório atual.
-reboot – reiniciar o computador.
-recode - recodifica um arquivo ex: recode iso-8859-15..
utf8 file_to_change.txt
-rm - remoção de arquivos (também remove diretórios)
-rm -rf - exclui um diretório e todo o seu conteúdo
-rmdir - exclui um diretório (se estiver vazio)
-route - mostra as informações referentes às rotas Figura 23: Menu K, na versão Suse – imagem obtida de
-shutdown -r now – reiniciar o computador http://pt.wikibooks. org/wiki/Linux_para_iniciantes/A_inter‐
-split - divide um arquivo face_gr%C3%A1fica_KDE
-smbpasswd - No sistema operacional Linux, na ver‐
são samba, smbpasswd permite ao usuário alterar sua senha Um dos motivos que ainda desestimula várias pessoas a
criptografada smb que é armazenada no arquivo smbpasswd adotarem o Linux como seu sistema operacional é a quanti‐
(normalmente no diretório privado sob a hierarquia de dire‐ dade de programas compatíveis com ele, o que vem sendo
tórios do samba). os usuários comuns só podem executar o solucionado com o passar do tempo. Sua interface familiar,
comando sem opções. Ele os levará para que sua senha velha semelhante ao do Windows, tem ajudado a aumentar os
smb seja digitada e, em seguida, pedir-lhes sua nova senha adeptos ao Linux.
duas vezes, para garantir que a senha foi digitada correta‐ Distribuição Linux é um sistema operacional que utiliza
mente. Nenhuma senha será mostrada na tela enquanto está o núcleo (kernel) do Linux e outros softwares. Existem várias
sendo digitada.
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CONHECIMENTOS GERAIS
versões do Linux (comerciais ou não): Ubuntu, Debian, Fe‐ O gerenciamento de arquivos e diretórios, ou seja, co‐
dora, etc. Cada uma com suas vantagens e desvantagens. O piar, mover, recortar e colar pode ser feito, julgando que esta‐
que torna a escolha de uma distribuição bem pessoal. mos usando o Nautilus, da seguinte forma:
Distribuições são criadas, normalmente, para atender - Copiar: clique com o botão direito do mouse sobre o
razões específicas. Por exemplo, existem distribuições para arquivo ou diretório. O conteúdo será movido para a área de
rodar em servidores, redes - onde a segurança é prioridade transferência, mas o original permanecerá no local.
- e, também, computadores pessoais. - Recortar: clique com o botão direito do mouse sobre o
Assim, não é possível dizer qual é a melhor distribuição. arquivo ou diretório. O conteúdo será movido para a área de
Pois, depende da finalidade do seu computador. transferência, sendo removido do seu local de origem.
- Colar: clique com o botão direito do mouse no local de‐
Sistema de arquivos: organização e gerenciamento sejado e depois em colar. O conteúdo da área de transferência
de arquivos, diretórios e permissões no Linux será colado.
Outra forma é deixar a janela do local de origem do ar‐
quivo aberta e abrir outra com o local de destino. Pressionar o
Dependendo da versão do Linux é possível encontrar
botão esquerdo do mouse sobre o arquivo desejado e movê-lo
gerencia- dores de arquivos diferentes. Por exemplo, no Li‐
para o destino.
nux Ubuntu, encontramos o Nautilus, que permite a cópia,
recorte, colagem, movimentação e organização dos arqui‐ Instalar, remover e atualizar programas
vos e pastas. No Linux, vale lembrar que os dispositivos de
armazenamento não são nomeados por letras. Para instalar ou remover um programa, considerando o Li‐
Por exemplo, no Windows, se você possui um HD na nux Ubuntu, podemos utilizar a ferramenta Adicionar/Remover
máquina, ele recebe o nome de C. Se possui dois HDs, um Aplicações, que possibilita a busca de drives pela Internet. Esta fer‐
será o C e o outro o E. Já no Linux, tudo fará parte de um ramenta é encontrada no menu Aplicações, Adicionar/Remover.
mesmo sistema da mesma estrutura de pastas. Na parte superior da janela encontramos uma linha de
busca, na qual podemos digitar o termo do aplicativo desejado.
Ao lado da linha de pesquisa temos a configuração de mostrar
apenas os itens suportados pelo Ubuntu.
O lado esquerdo lista todas as categorias de programas.
Quando uma categoria é selecionada sua descrição é mostrada
na parte de baixo da janela. Como exemplos de categorias po‐
demos citar: Acessórios, Educacionais, Jogos, Gráficos, Internet,
entre outros.
29
CONHECIMENTOS GERAIS
Permissões no Linux
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CONHECIMENTOS GERAIS
Word 2007
O Word 2007 certamente é um marco nas atualizações, pois ele trouxe a grande novidade das abas, e consequente‐
mente o fim dos menus, e ao clicar em cada aba, abre uma barra de ferramenta pertinente a aquela aba, a figura 29 mostra
a guia início e suas respectivas ferramentas, diferente de antes que tínhamos uma barra de ferramentas fixa. Devido ao cos‐
tume das outras versões no início a versão 2007 foi muito criticada, outra mudança significativa foi a mudança da extensão
do arquivo que passou de DOC para DOCX.
Na guia início é onde se encontra a maioria das funções da antiga interface do Microsoft Word. Ou seja, aqui você pode
mudar a fonte, o tamanho dela, modificar o texto selecionado (com negrito, itálico, sublinhado, riscado, sobreposto etc.),
deixar com outra cor, criar tópicos, alterar o espaçamento, mudar o alinhamento e dar estilo. Tudo isso agora é dividido em
grandes painéis.
Definitivamente, a versão do Microsoft Word 2007 trouxe muito mais organização e padrões em relação as ver‐
sões anteriores. Todas as ficaram categorizadas e mais fáceis de encontrar, bastando se acostumar com a interface.
A melhor parte é que não fica tudo bagunçado, e que as ferramentas mudam conforme as escolhas das abas.
31
CONHECIMENTOS GERAIS
As guias foram criadas para serem orientadas por tarefas, já os grupos dentro de cada guia criam subtarefas para as
tarefas, e os botões de comando em cada grupo possui um comando.
As extensões são fundamentais, desde a versão 2007 passou a ser DOCX, mas vamos analisar outras extensões que
podem ser abordadas em questões de concursos na Figura 27.
As guias envolvem grupos e botões de comando, e são organizadas por tarefa. Os Grupos dentro de cada guia que‐
bram uma tarefa em subtarefas. Os Botões de comando em cada grupo possuem um comando ou exibem um menu de
comandos.
Existem guias que vão aparecer apenas quando um determinado objeto aparecer para ser formatado. No exemplo da
imagem, foi selecionada uma figura que pode ser editada com as opções que estiverem nessa guia.
Indicadores de caixa de diálogo – aparecem em alguns grupos para oferecer a abertura rápida da caixa de diálogo do
grupo, contendo mais opções de formatação.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Grupo edição:
Permite localizar palavras em um documento, substituir palavras localizadas por outras ou aplicar formatações e sele‐
cionar textos e objetos no documento.
Para localizar uma palavra no texto, basta clicar no ícone Localizar , digitar a palavra na linha do localizar e clicar no
botão Localizar Próxima.
A cada clique será localizada a próxima palavra digitada no texto. Temos também como realçar a palavra que deseja‐
mos localizar para facilitar a visualizar da palavra localizada.
Na janela também temos o botão “Mais”. Neste botão, temos, entre outras, as opções:
- Diferenciar maiúscula e minúscula: procura a palavra digitada na forma que foi digitada, ou seja, se foi digitada em
minúscula, será localizada apenas a palavra minúscula e, se foi digitada em maiúscula, será localizada apenas e palavra
maiúscula.
- Localizar palavras inteiras: localiza apenas a palavra exatamente como foi digitada. Por exemplo, se tentarmos localizar
a palavra casa e no texto tiver a palavra casaco, a parte “casa” da palavra casaco será localizada, se essa opção não estiver
marcada. Marcando essa opção, apenas a palavra casa, completa, será localizada.
- Usar caracteres curinga: com esta opção marcada, usamos caracteres especiais. Por exemplo, é possível usar o carac‐
tere curinga asterisco (*) para procurar uma sequência de caracteres (por exemplo, “t*o” localiza “tristonho” e “término”).
Veja a lista de caracteres que são considerados curinga, retirada do site do Microsoft Office:
O grupo tabela é muito utilizado em editores de texto, como por exemplo a definição de estilos da tabela.
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
Guia revisão:
Figura 38: Grupo revisão de texto A verificação ortográfica e gramatical do Word, já bus‐
ca trechos do texto ou palavras que não se enquadrem
1 – Pesquisar: abre o painel de tarefas viabilizando pes‐ no perfil de seus dicionários ou regras gramaticais e or‐
quisas em materiais de referência como jornais, enciclopé‐ tográficas. Na parte de cima da janela “Verificar ortografia
dias e serviços de tradução. e gramática”, aparecerá o trecho do texto ou palavra con‐
2 – Dica de tela de tradução: pausando o cursor sobre siderada inadequada. Em baixo, aparecerão as sugestões.
algumas palavras é possível realizar sua tradução para ou‐ Caso esteja correto e a sugestão do Word não se aplique,
tro idioma. podemos clicar em “Ignorar uma vez”; caso a regra apre‐
3 – Definir idioma: define o idioma usado para realizar sentada esteja incorreta ou não se aplique ao trecho do
a correção de ortografia e gramática. texto selecionado, podemos clicar em “Ignorar regra”; caso
4 – Contar palavras: possibilita contar as palavras, os a sugestão do Word seja adequada, clicamos em “Alterar” e
caracteres, parágrafos e linhas de um documento. podemos continuar a verificação de ortografia e gramática
5 – Dicionário de sinônimos: oferece a opção de alte‐ clicando no botão “Próxima sentença”.
rar a palavra selecionada por outra de significado igual ou Se tivermos uma palavra sublinhada em vermelho, indi‐
semelhante. cando que o Word a considera incorreta, podemos apenas
6 – Traduzir: faz a tradução do texto selecionado para clicar com o botão direito do mouse sobre ela e verificar se
outro idioma. uma das sugestões propostas se enquadra.
7 – Ortografia e gramática: faz a correção ortográfica Por exemplo, a palavra informática. Se clicarmos com
e gramatical do documento. Assim que clicamos na opção o botão direito do mouse sobre ela, um menu suspenso
“Ortografia e gramática”, a seguinte tela será aberta: nos será mostrado, nos dando a opção de escolher a pala‐
vra informática. Clicando sobre ela, a palavra do texto será
substituída e o texto ficará correto.
Grupo comentário:
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CONHECIMENTOS GERAIS
Grupo controle:
Grupo alterações:
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CONHECIMENTOS GERAIS
clique sobre uma imagem, tabela ou gráfico e o mesmo será ampliado, facilitando sua visualização. Como se não bastasse,
clicando com o botão direito do mouse sobre uma palavra desconhecida, é possível ver sua definição através do dicionário
integrado do Word.
Documentos em PDF: agora é possível editar um documento PDF no Word, sem necessitar recorrer ao Adobe Acro‐
bat. Em seu novo formato, o Word é capaz de converter o arquivo em uma extensão padrão e, depois de editado, salvá-lo
novamente no formato original. Esta façanha, contudo, passou a ser de extensa utilização, pois o uso de arquivos PDF está
sendo cada vez mais corriqueiro no ambiente virtual.
Interação de maneira simplificada: o Word trata normalmente a colaboração de outras pessoas na criação de um do‐
cumento, ou seja, os comentários realizados neste, como se cada um fosse um novo tópico. Com o Word 2013 é possível
responder diretamente o comentário de outra pessoa clicando no ícone de uma folha, presente no campo de leitura do
mesmo. Esta interação de usuários, realizada através dos comentários, aparece em forma de pequenos balões à margem
documento.
Compartilhamento Online: compartilhar seus documentos com diversos usuários e até mesmo enviá-lo por e-mail
tornou-se um grande diferencial da nova plataforma Office 2013. O responsável por esta apresentação online é o Office
Presentation Service, porém, para isso, você precisa estar logado em uma Conta Microsoft para acessá-lo. Ao terminar o
arquivo, basta clicar em Arquivo / Compartilhar / Apresentar Online / Apresentar Online e o mesmo será enviado para a
nuvem e, com isso, você irá receber um link onde poderá compartilhá-lo também por e-mail, permitindo aos demais usuá‐
rios baixá-lo em formato PDF.
Ocultar títulos em um documento: apontado como uma dificuldade por grande parte dos usuários, a rolagem e edi‐
ção de determinadas partes de um arquivo muito extenso, com vários títulos, acabou de se tornar uma tarefa mais fácil e
menos desconfortável. O Word 2013 permite ocultar as seções e/ou títulos do documento, bastando os mesmos estarem
formatados no estilo Títulos (pré-definidos pelo Office). Ao posicionar o mouse sobre o título, é exibida uma espécie de
triângulo a sua esquerda, onde, ao ser clicado, o conteúdo referente a ele será ocultado, bastando repetir a ação para o
mesmo reaparecer.
Enfim, além destas novidades apresentadas existem outras tantas, como um layout totalmente modificado, focado
para a utilização do software em tablets e aparelhos com telas sensíveis ao toque. Esta nova plataforma, também, abre um
amplo leque para a adição de vídeos online e imagens ao documento. Contudo, como forma de assegurar toda esta relação
online de compartilhamento e boas novidades, a Microsoft adotou novos mecanismos de segurança para seus aplicativos,
retornando mais tranquilidade para seus usuários.
O grande trunfo do Office 2013 é sua integração com a nuvem. Do armazenamento de arquivos a redes sociais, os
softwares dessa versão são todos conectados. O ponto de encontro deles é o SkyDrive, o HD na internet da Microsoft.
A tela de apresentação dos principais programas é ligada ao serviço, oferecendo opções de login, upload e download
de arquivos. Isso permite que um arquivo do Word, por exemplo, seja acessado em vários dispositivos com seu conteúdo
sincronizado. Até a página em que o documento foi fechado pode ser registrada.
Da mesma maneira, é possível realizar trabalhos em conjunto entre vários usuários. Quem não tem o Office instalado
pode fazer edições na versão online do sistema. Esses e outros contatos podem ser reunidos no Outlook.
As redes sociais também estão disponíveis nos outros programas. É possível fazer buscas de imagens no Bing ou baixar
fotografias do Flickr, por exemplo. Outro serviço de conectividade é o SharePoint, que indica arquivos a serem acessados e
contatos a seguir baseado na atividade do usuário no Office.
O Office 365 é um novo jeito de usar os tão conhecidos softwares do pacote Office da Microsoft. Em vez de comprar
programas como Word, Excel ou PowerPoint, você agora pode fazer uma assinatura e desfrutar desses aplicativos e de
muitos outros no seu computador ou smartphone.
A assinatura ainda traz diversas outras vantagens, como 1 TB de armazenamento na nuvem com o OneDrive, minutos
Skype para fazer ligações para telefones fixos e acesso ao suporte técnico especialista da Microsoft. Tudo isso pagando
uma taxa mensal, o que você já faz para serviços essenciais para o seu dia a dia, como Netflix e Spotify. Porém, aqui estamos
falando da suíte de escritório indispensável para qualquer computador.
37
CONHECIMENTOS GERAIS
- O LibreOffice trabalha com um formato de padrão aberto chamado Open Document Format for Office Applications
(ODF), que é um formato de arquivo baseado na linguagem XML. Os formatos para Writer, Calc e Impress utilizam o mesmo
“prefixo”, que é “od” de “Open Document”. Dessa forma, o que os diferencia é a última letra. Writer → .odt (Open Docu‐
ment Text); Calc → .ods (Open Document Spreadsheet); e Impress → .odp (Open Document Presentations).
Em relação a interface com o usuário, o LibreOffice utiliza o conceito de menus para agrupar as funcionalidades do
aplicativo. Além disso, todos os aplicativos utilizam uma interface semelhante. Veja no exemplo abaixo o aplicativo Writer.
O LibreOffice permite que o usuário crie tarefas automatizadas que são conhecidas como macros (utilizando a lingua‐
gem LibreOffice Basic).
O Writer é o editor de texto do LibreOffice e o seu formato de arquivo padrão é o .odt (Open Document Text). As prin‐
cipais teclas de atalho do Writer são:
38
CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
O Excel 2007 permite que os usuários abram pastas de trabalho criadas em versões anteriores do Excel e trabalhem
com elas. Para converter essas pastas de trabalho para o novo formato XML, basta clicar no Botão do Microsoft Office e
clique em Converter Você pode também converter a pasta de trabalho clicando no Botão do Microsoft Office e em Salvar
Como – Pasta de Trabalho do Excel. Observe que o recurso Converter remove a versão anterior do arquivo, enquanto o
recurso Salvar Como deixa a versão anterior do arquivo e cria um arquivo separado para a nova versão.
As melhoras de interface que podem ser destacadas são:
• Economia de tempo, selecionando células, tabelas, gráficos e tabelas dinâmicas em galerias de estilos predefinidos.
• Visualização e alterações de formatação no documento antes de confirmar uma alteração ao usar as galerias de
formatação.
• Uso da formatação condicional para anotar visualmente os dados para fins analíticos e de apresentação.
• Alteração da aparência de tabelas e gráficos em toda a pasta de trabalho para coincidir com o esquema de estilo
ou a cor preferencial usando novos Estilos Rápidos e Temas de Documento.
• Criação de um tema próprio para aplicar de forma consistente as fontes e cores que refletem a marca da empresa
que atua.
• Novos recursos de gráfico que incluem formas tridimensionais, transparência, sombras projetadas e outros efeitos.
Em relação a usabilidade as fórmulas passaram a ser redimensionáveis, sendo possível escrever mais fórmulas com mais
níveis de aninhamento do que nas versões anteriores.
Passou a existir o preenchimento automático de fórmula, auxiliando muito com as sintaxes, as referências estruturadas:
além de referências de célula, como A1 e L1C1, o Office Excel 2007 fornece referências estruturadas que fazem referência a
intervalos nomeados e tabelas em uma fórmula.
Acesso fácil aos intervalos nomeados: usando o gerenciador de nomes do Office Excel 2007, podendo organizar, atua‐
lizar e gerenciar vários intervalos nomeados em um local central, as tabelas dinâmicas são muito mais fáceis de usar do que
nas versões anteriores.
Além do modo de exibição normal e do modo de visualização de quebra de página, o Office Excel 2007 oferece uma
exibição de layout de página para uma melhor experiência de impressão.
A classificação e a filtragem aprimoradas que permitem filtrar dados por cores ou datas, exibir mais de 1.000 itens na
lista suspensa Filtro Automático, selecionar vários itens a filtrar e filtrar dados em tabelas dinâmicas.
O Excel 2007 tem um tamanho maior que permite mais de 16.000 colunas e 1 milhão de linhas por planilha, o número
de referências de célula aumentou de 8.000 para o que a memória suportar, isso ocorre porque o gerenciamento de memó‐
ria foi aumentado de 1 GB de memória no Microsoft Excel 2003 para 2 GB no Excel 2007, permitindo cálculos em planilhas
grandes e com muitas fórmulas, oferecendo inclusive o suporte a vários processadores e chipsets multithread.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Barra de Títulos:
A linha superior da tela é a barra de títulos, que mostra o nome da pasta de trabalho na janela. Ao iniciar o programa
aparece Pasta 1 porque você ainda não atribuiu um nome ao seu arquivo.
Faixa de Opções:
Desde a versão 2007 do Office, os menus e barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa de Opções. Os coman‐
dos são organizados em uma única caixa, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de atividade e, para
melhorar a organização, algumas são exibidas somente quando necessário.
Para remoção do componente, selecione-o, clique com o botão direito do mouse e escolha Remover da Barra de Fer‐
ramentas de Acesso Rápido.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Barra de Status:
Localizada na parte inferior da tela, a barra de status exibe mensagens, fornece estatísticas e o status de algumas teclas.
Nela encontramos o recurso de Zoom e os botões de “Modos de Exibição”.
Clicando com o botão direito sobre a barra de status, será exibida a caixa Personalizar barra de status. Nela podemos
ativar ou desativar vários componentes de visualização.
Barras de Rolagem: Nos lados direito e inferior da região de texto estão as barras de rolagem. Clique nas setas para
cima ou para baixo para mover a tela verticalmente, ou para a direita e para a esquerda para mover a tela horizontalmente,
e assim poder visualizar toda a sua planilha.
Planilha de Cálculo: A área quadriculada representa uma planilha de cálculos, onde você fará a inserção de dados e
fórmulas para colher os resultados desejados.
Uma planilha é formada por linhas, colunas e células. As linhas são numeradas (1, 2, 3, etc.) e as colunas nomeadas com
letras (A, B, C, etc.).
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CONHECIMENTOS GERAIS
Cabeçalho de Coluna: Cada coluna tem um cabeça‐ Cabeçalho de Linha: Cada linha tem também um ca‐
lho, que contém a letra que a identifica. Ao clicar na letra, beçalho, que contém o número que a identifica. Clicando
toda a coluna é selecionada. no cabeçalho de uma linha, esta ficará selecionada.
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
Lembre-se, basta colocar o a célula que contém o pri‐ Data: Esta fórmula insere a data automática em uma
meiro valor, em seguida o dois pontos (:) e por último a planilha.
célula que contém o último valor.
Subtrair: A subtração será feita sempre entre dois va‐
lores, por isso não precisamos de uma função específica.
Tendo dois valores em células diferentes, podemos
apenas clicar na primeira, digitar o sinal de “-” (menos) e
depois clicar na segunda célula. Usamos na figura a seguir
a fórmula = B2-B3.
Multiplicar: Para realizarmos a multiplicação, proce‐
demos de forma semelhante à subtração. Clicamos no pri‐ Figura 60: Exemplo função hoje
meiro número, digitamos o sinal de multiplicação que, para
o Excel é o “*” asterisco, e depois, clicamos no último valor. Na célula C1 está sendo mostrado o resultado da fun‐
No próximo exemplo, usaremos a fórmula =B2*B3. ção =hoje(), que aparece na barra de fórmulas.
Outra forma de realizar a multiplicação é através da se‐
guinte função: Inteiro: Com essa função podemos obter o valor intei‐
=mult(B2;c2) multiplica o valor da célula B2 pelo valor ro de uma fração. A função a ser digitada é =int(A2). Lem‐
da célula C2. bramos que A2 é a célula escolhida e varia de acordo com
a célula a ser selecionada na planilha trabalhada.
Dividir: Para realizarmos a divisão, procedemos de for‐
ma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos no Arredondar para cima: Com essa função, é possível
primeiro número, digitamos o sinal de divisão que, para o arredondar um número com casas decimais para o número
Excel é a “/” barra, e depois, clicamos no último valor. No mais distante de zero.
próximo exemplo, usaremos a fórmula =B3/B2. Sua sintaxe é: = ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm;núm_
dígitos)
Máximo: Mostra o maior valor em um intervalo de Onde:
células selecionadas. Na figura a seguir, iremos calcular a Núm: é qualquer número real que se deseja arredon‐
maior idade digitada no intervalo de células de A2 até A5. dar.
A função digitada será = máximo(A2:A5). Núm_dígitos: é o número de dígitos para o qual se
Onde: “= máximo” – é o início da função; (A2:A5) – re‐ deseja arredondar núm.
fere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver qual
é o maior valor. No caso a resposta seria 10.
45
CONHECIMENTOS GERAIS
Valor Absoluto: Com essa função podemos obter o valor absoluto de um número. O valor absoluto, é o número sem
o sinal. A sintaxe da função é a seguinte:
=abs(núm)
Onde: aBs(núm)
Núm: é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.
Dias 360: Retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30 dias). Sua
sintaxe é:
= DIAS360(data_inicial;data_final)
Onde:
data_inicial = a data de início de contagem.
Data_final = a data a qual quer se chegar.
No exemplo a seguir, vamos ver quantos dias faltam para chegar até a data de 14/06/2018, tendo como data inicial o
dia 05/03/2018. A função utilizada será =dias360(A2;B2)
46
CONHECIMENTOS GERAIS
Vamos usar a Figura abaixo para explicar as próximas funções (Se, SomaSe, Cont.Se)
Função SE: O SE é uma função condicional, ou seja, verifica SE uma condição é verdadeira ou falsa.
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
O primeiro passo é mesclar e centralizar o título, para isso utilizamos o botão Mesclar e Centralizar , entre outras opções
de alinhamento, como centralizar, direção do texto, entre outras.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Em seguida, vamos colocar uma borda no texto digi‐ Para ordenar seus dados, basta clicar em uma célula
tado, vamos escolher a opção “Todas as bordas”, podemos da coluna que deseja ordenar, e selecionar a classificação
mudar o título para negrito, mudar a cor do fundo e/ou crescente ou decrescente. Mas cuidado! Se você selecio‐
de uma fonte, basta selecionar a(s) célula(s) e escolher as nar uma coluna inteira, nas versões mais antigas do Excel,
formatações. você irá classificar os dados dessa coluna, mas vai manter
os dados das outras colunas onde estão. Ou seja, seus da‐
dos ficarão alterados. Nas versões mais novas, ele fará a
pergunta, se deseja expandir a seleção e dessa forma, fazer
a classificação dos dados junto com a coluna de origem, ou
se deseja manter a seleção e classificar somente a coluna
selecionada.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Redimensione o gráfico clicando com o mouse nas bordas para aumentar de tamanho. Reposicione o gráfico na pá‐
gina, clicando nas linhas e arrastando até o local desejado.
Importante mencionar que o conceito do Excel 365 é o mesmo apontado no Word, ou seja, fazem parte do Office
365, que podem ser comprados conforme figura 39.
11.4. LibreOffice Calc
O Calc é o software de planilha eletrônica do LibreOffice e o seu formato de arquivo padrão é o .ods (Open Document
Spreadsheet).
O Calc trabalha de modo semelhante ao Excel no que se refere ao uso de fórmulas. Ou seja, uma fórmula é iniciada pelo
sinal de igual (=) e seguido por uma sequência de valores, referências a células, operadores e funções.
Algumas diferenças entre o Calc e o Excel:
Para fazer referência a uma interseção no Calc, utiliza-se o sinal de exclamação (!). Por exemplo, “B2:C4!C3:C6” retornará
a C3 e C4 (interseção entre os dois intervalos). No Excel, isso é feito usando um espaço em branco (B2:C4 C3:C6).
51
CONHECIMENTOS GERAIS
52
CONHECIMENTOS GERAIS
Barra de Títulos: A linha superior da tela é a barra de títulos, que mostra o nome da apresentação na janela. Ao iniciar
o programa aparece Apresentação 1 porque você ainda não atribuiu um nome ao seu arquivo.
Faixa de Opções:Desde a versão 2007 do Office, os menus e barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa de
Opções. Os comandos são organizados em uma única caixa, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de
atividade e, para melhorar a organização, algumas são exibidas somente quando necessário.
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido fica posicionada no topo da tela
e pode ser configurada com os botões de sua preferência, tornando o trabalho mais ágil.
Adicionando e Removendo Componentes: Para ocultar ou exibir um botão de comando na barra de ferramentas de
acesso rápido podemos clicar com o botão direito no componente que desejamos adicionar, em qualquer guia. Será exibi‐
da uma janela com a opção de Adicionar à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Temos ainda outra opção de adicionar ou remover componentes nesta barra, clicando na seta lateral. É aberto o menu
Personalizar Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, que apresenta várias opções para personalizar a barra, além da opção
Mais Comandos..., onde temos acesso a todos os comandos do PowerPoint.
Para remoção do componente, no mesmo menu selecione-o. Se preferir, clique com o botão direito do mouse sobre o
ícone que deseja remover e escolha Remover da Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.
Barra de Status: Localizada na parte inferior da tela, a barra de status permite incluir anotações e comentários na sua
apresentação, mensagens, fornece estatísticas e o status de algumas teclas. Nela encontramos o recurso de Zoom e os
botões de ‘Modos de Exibição’.
Clicando com o botão direito sobre a barra de status, será exibida a caixa Personalizar barra de status. Nela podemos
ativar ou desativar vários componentes de visualização.
Durante uma apresentação, os slides do PowerPoint vão sendo projetados no monitor do computador, lembrando os
antigos slides fotográficos.
O apresentador pode inserir anotações, observações importantes, que deverão ser abordadas durante a apresentação.
Estas anotações serão visualizadas somente pelo apresentador quando, durante a apresentação, for selecionado o Modo
de Exibição do Apresentador (basta clicar com o botão direito do mouse e selecionar esta opção durante a apresentação).
Modelos e Temas Online: Algumas vezes parece impossível iniciar uma apresentação. Você nem mesmo sabe como
começar. Nestas situações pode-se usar os modelos prontos, que fornecem sugestões para que você possa iniciar a criação
de sua apresentação. A versão PowerPoint 2013 traz vários modelos disponíveis online divididos por temas (é necessário
estar conectado à internet).
54
CONHECIMENTOS GERAIS
Para utilizar um modelo pronto, selecione um tema. Em nosso exemplo, vamos selecionar ‘Negócios’. Aparecerão vários
modelos prontos que podem ser utilizados para a criação de sua apresentação, conforme mostra a figura abaixo.
Procure conhecer os modelos, clicando sobre eles. Utilize as barras de rolagem para rolar a tela, visualizar as possi‐
bilidades, e possivelmente escolher um modelo, dentre as inúmeras possibilidades fornecidas, para criar apresentações
profissionais com muita agilidade.
Ao escolher um modelo, clique no botão ‘Criar’ e aguarde o download do arquivo. Será criado um novo arquivo em
seu computador, que você poderá salvar onde quiser. A partir daí, basta customizar os dados e utilizá-lo como SUA APRE‐
SENTAÇÃO.
Tanto o layout como o padrão de formatação de fontes, poderão ser alterados em qualquer momento, para atender
às suas necessidades.
Apresentação de Slides:
Antes de começarmos a trabalhar em um novo slide, ou nova apresentação, vamos entender um pouco melhor como
funciona uma apresentação. Escolha um modelo pronto qualquer, faça o download, e inicie a apresentação, assim:
Na barra ‘Modos de exibição de slides’, localizada na barra de status, clique no botão ‘Modo de Apresentação de Slides’.
Dê cliques com o mouse para seguir ao próximo slide. Ao clicar na apresentação, são exibidos botões de navegação,
que permitem que você siga para o próximo slide ou volte ao anterior, conforme mostrado abaixo. Além dos botões de
navegação você também conta com outras ferramentas durante sua apresentação.
Exibição de Slides:Vamos agora começar a personalizar nossa apresentação, tendo como base o modelo criado. Se
ainda estiver com uma apresentação aberta, termine a apresentação, retornando à estrutura. Clique, na faixa de opções, no
menu ‘EXIBIÇÃO’.
Modo Normal: No modo de exibição ‘Normal’, você trabalha em um slide de cada vez e pode organizar a estrutura
de todos os slides da apresentação.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Para mover de um slide para outro clique sobre o slide (do lado esquerdo) que deseja visualizar na tela, ou utilize as
teclas ‘PageUp’ e ‘PageDown’.
Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos: Este modo de visualização é interessante principalmente durante a cons‐
trução do texto da apresentação. Você pode ir digitando o texto do lado esquerdo e o PowerPoint monta os slides pra você.
Classificação de Slides: Este modo permite ver seus slides em miniatura, para auxiliar na organização e estruturação
de sua apresentação. No modo de classificação de slides, você pode reordenar slides, adicionar transições e efeitos de ani‐
mação e definir intervalos de tempo para apresentações eletrônicas de slides.
Para alterar a sequência de exibição de slides, clique no slide e arraste até a posição desejada. Você também pode ocul‐
tar um slide dando um clique com o botão direito do mouse sobre ele e selecionando ‘Ocultar Slide’.
Alterando o Design:
O design de um slide é a apresentação visual do mesmo, ou seja, as cores nele utilizadas, tipos de fontes, etc. O Power‐
Point disponibiliza vários temas prontos para aplicar ao design de sua apresentação.
56
CONHECIMENTOS GERAIS
Para inserir um Tema de design pronto nos slides aces‐ Salve a apresentação atual como ‘Ensino a Distância’
se a guia ‘Design’ na Faixa de Opções. Clique na seta lateral e, sem fechá-la, abra uma nova apresentação. Vamos ver a
para visualizar todos os temas existentes. utilização dos recursos de Conteúdo.
Clique no tema desejado, para aplicar ao slide selecio‐ Na guia ‘Início’ da Faixa de Opções, clique na seta la‐
nado. O tema será aplicado em todos os slides. teral da caixa Layout. Será exibida uma janela com várias
Variantes->Cores e Variantes->Fontes: ainda na guia opções. Selecione o layout ‘Título e conteúdo’.
‘Design’ podemos aplicar variações dos temas, alterando Aparecerá a caixa de conteúdo no slide como mostra‐
cores e fontes, criando novos temas de cores. Clique na do na figura a seguir. A caixa de conteúdos ao centro do
seta da caixa ‘Variantes’ para abrir as opções. Passe o mou‐ slide possui diversas opções de tipo de conteúdo que se
se sobre cada tema para visualizar o efeito na apresenta‐ pode utilizar.
ção. Após encontrar a variação desejada, dê um clique com As demais ferramentas da ‘Caixa de Conteúdo’ são:
o mouse para aplicá-la à apresentação.
• Escolher Elemento Gráfico SmartArt
• Inserir Imagem
• Inserir Imagens Online
• Inserir Vídeo
57
CONHECIMENTOS GERAIS
Neste exemplo, selecionaremos o Slide 3 de nossa apresentação para enriquecer as explicações. Clique um uma das
caixas de texto do slide, e na opção ‘ANIMAÇÕES’ abra o ‘PAINEL DE ANIMAÇÃO’.
Escolheremos a opção ‘Flutuar para Dentro’, mas você pode explorar as diversas opções e escolher a que mais te agra‐
dar. Clique na opção escolhida. No Painel de Animação, abra todas as animações clicando na seta para baixo.
Cada parágrafo de texto pode ser configurado, bastando que você clique no parágrafo desejado e faça a opção de
animação desejada. O parágrafo pode aparecer somente quando você clicar com o mouse, ou juntamente com o anterior.
Pode mantê-lo aberto na tela enquanto outros estão fechados, etc.
Em nosso exemplo, vamos animar da seguinte forma: os textos da caixa de texto do lado esquerdo vão aparecer juntos
após clicar. Os textos da caixa do lado direito permanecem fechados. Ao clicar novamente, os dois parágrafos aparecerão
ao mesmo tempo na tela.
Passo a passo:
Com a caixa de texto do lado esquerdo selecionada, clique em ‘Iniciar ao clicar’ no 1º parágrafo, mostrado no Painel
de Animações;
selecione o 2º parágrafo e selecione ‘Iniciar com anterior’;
selecione a caixa de texto do lado direito e aplique uma animação;
no Painel de Animações clique em ‘Iniciar ao clicar’ no 1º parágrafo da caixa de texto
selecione o 2º parágrafo da caixa de texto e selecione ‘Iniciar com anterior’.
12.4. Impress
É o editor de apresentações do LibreOffice e o seu formato de arquivo padrão é o .odp (Open Document Presentations).
- O usuário pode iniciar uma apresentação no Impress de duas formas:
• do primeiro slide (F5) - Menu Apresentação de Slides -> Iniciar do primeiro slide
• do slide atual (Shift + F5) - Menu Apresentação de Slides -> Iniciar do slide atual.
- Menu do Impress:
• Arquivo - contém comandos que se aplicam ao documento inteiro como Abrir, Salvar e Exportar como PDF;
• Editar - contém comandos para editar o conteúdo documento como, por exemplo, Desfazer, Localizar e Substituir,
Cortar, Copiar e Colar;
• Exibir - contém comandos para controlar a exibição de um documento tais como Zoom, Apresentação de Slides,
Estrutura de tópicos e Navegador;
• Inserir - contém comandos para inserção de novos slides e elementos no documento como figuras, tabelas e
hiperlinks;
• Formatar - contém comandos para formatar o layout e o conteúdo dos slides, tais como Modelos de slides, Layout
de slide, Estilos e Formatação, Parágrafo e Caractere;
• Ferramentas - contém ferramentas como Ortografia, Compactar apresentação e Player de mídia;
58
CONHECIMENTOS GERAIS
• Apresentação de Slides - contém comandos para Redes Locais (Local Area Networks – LAN) – redes em
controlar a apresentação de slides e adicionar efeitos em que a distância varia de 10m a 1km. Pode ser uma sala,
objetos e na transição de slides. um prédio ou um campus de universidade;
Redes Metropolitanas (Metropolitan Area Network –
MAN) – quando a distância dos equipamentos conec-
tados à uma rede atinge áreas metropolitanas, cerca de
CONCEITOS DE TECNOLOGIAS
10km. Ex.: TV à cabo;
RELACIONADAS À INTERNET E INTRANET,
Redes a Longas Distâncias (Wide Area Network – WAN)
PROTOCOLOS WEB, NAVEGADOR (INTERNET – rede que faz a cobertura de uma grande área geográ-
EXPLORER, GOOGLE CHORME E MOZILLA fica, geralmente, um país, cerca de 100 km;
FIREFOX), PESQUISA NA WEB; Redes Interligadas (Interconexão de WANs) – são
redes espalhadas pelo mundo podendo ser interconec-
tadas a outras redes, capazes de atingirem distâncias
bem maiores, como um continente ou o planeta. Ex.:
Redes de Computadores refere-se à interligação por
Internet;
meio de um sistema de comunicação baseado em trans‐
missões e protocolos de vários computadores com o ob‐
Rede sem Fio ou Internet sem Fio (Wireless Local Area
jetivo de trocar informações, entre outros recursos. Essa
Network – WLAN) – rede capaz de conectar dispositivos
ligação é chamada de estações de trabalho (nós, pontos
ou dispositivos de rede). eletrônicos próximos, sem a utilização de cabeamento.
Atualmente, existe uma interligação entre computado‐ Além dessa, existe também a WMAN, uma rede sem fio
res espalhados pelo mundo que permite a comunicação para área metropolitana e WWAN, rede sem fio para
entre os indivíduos, quer seja quando eles navegam pela grandes distâncias.
internet ou assiste televisão. Diariamente, é necessário utili‐
zar recursos como impressoras para imprimir documentos, Topologia de Redes
reuniões através de videoconferência, trocar e-mails, aces‐ Astopologias das redes de computadores são as estru-
sar às redes sociais ou se entreter por meio de jogos, etc. turas físicas dos cabos, computadores e componentes.
Hoje, não é preciso estar em casa para enviar e-mails, Existem as topologias físicas, que são mapas que mos-
basta ter um tablet ou smartphone com acesso à internet tram a localização de cada componente da rede que
nos dispositivos móveis. Apesar de tantas vantagens, o serão tratadas a seguir. e as lógicas, representada pelo
crescimento das redes de computadores também tem seu modo que os dados trafegam na rede:
lado negativo. A cada dia surgem problemas que preju‐ Topologia Ponto-a-ponto – quando as máquinas es-
dicam as relações entre os indivíduos, como pirataria, es‐ tão interconectadas por pares através de um roteamen-
pionagem, phishing - roubos de identidade, assuntos polê‐ to de dados;
micos como racismo, sexo, pornografia, sendo destacados Topologia de Estrela – modelo em que existe um
com mais exaltação, entre outros problemas. ponto central (concentrador) para a conexão, geral-
Há muito tempo, o ser homem sentiu a necessidade mente um hub ou switch;
de compartilhar conhecimento e estabelecer relações com Topologia de Anel – modelo atualmente utilizado em
pessoas a distância. Na década de 1960, durante a Guerra automação industrial e na década de 1980 pelas redes
Fria, as redes de computadores surgiram com objetivos mi‐ Token Ring da IBM. Nesse caso, todos os computadores
litares: interconectar os centros de comando dos EUA para são entreligados formando um anel e os dados são pro‐
com objetivo de proteger e enviar de dados. pagados de computador a computador até a máquina de
origem;
Alguns tipos de Redes de Computadores Topologia de Barramento – modelo utilizado nas pri-
Antigamente, os computadores eram conectados em meiras conexões feitas pelas redes Ethernet.Refere- se a
distâncias curtas, sendo conhecidas como redes locais. computadores conectados em formato linear, cujo cabea‐
Mas, com a evolução das redes de computadores, foi ne‐ mento é feito em sequencialmente;
cessário aumentar a distância da troca de informações en‐ Redes de Difusão (Broadcast) – quando as máquinas
tre as pessoas. As redes podem ser classificadas de acordo estão interligadas por um mesmo canal através de pacotes
com sua arquitetura (Arcnet, Ethernet, DSL, Token ring, endereçados (unicast, broadcast e multicast).
etc.), a extensão geográfica (LAN, PAN, MAN, WLAN,
etc.), a topologia (anel, barramento, estrela, ponto-a- Cabos
-ponto, etc.) e o meio de transmissão (redes por cabo de Os cabos ou cabeamentos fazem parte da estrutura fí‐
fibra óptica, trançado, via rádio, etc.). sica utilizada para conectar computadores em rede, estan‐
Veja alguns tipos de redes: do relacionados a largura de banda, a taxa de transmissão,
Redes Pessoais (Personal Area Networks – PAN) – se padrões internacionais, etc. Há vantagens e desvantagens
comunicam a 1 metro de distância. Ex.: Redes Blue- para a conexão feita por meio de cabeamento. Os mais uti‐
tooth; lizados são:
59
CONHECIMENTOS GERAIS
Cabos de Par Trançado – cabos caracterizados por dados sejam distribuídos completamente. Eles são utiliza‐
sua velocidade, pode ser feito sob medida, comprados dos em redes domésticas e podem ter 8, 16, 24 e 32 por‐
em lojas de informática ou produzidos pelo usuário; tas, variando de acordo com o fabricante. Existem os Hubs
Cabos Coaxiais – cabos que permitem uma distância Passivos, Ativos, Inteligentes e Empilháveis.
maior na transmissão de dados, apesar de serem flexí- Bridges: É um repetidor inteligente que funciona
veis, são caros e frágeis. Eles necessitam de barramento como uma ponte. Ele lê e analisa os dados da rede,
ISA, suporte não encontrado em computadores mais além de relacionar diferentes arquiteturas.
novos; Switches: Tipo de aparelho semelhante a um hub, mas
Cabos de Fibra Óptica – cabos complexos, caros e de que funciona como uma ponte: ele envia os dados apenas
difícil instalação. São velozes e imunes a interferências para a máquina que o solicitou. Ele possui muitas portas
eletromagnéticas. de entrada e melhor performance, podendo ser utilizado
para redes maiores.
Roteadores: Dispositivo utilizado para conectar redes
#FicaDica e arquiteturas diferentes e de grande porte. Ele funciona
como um tipo de ponte na camada de rede do modelo
Após montar o cabeamento de rede é necessário OSI (Open Systens Interconnection - protocolo de inter-
realizar um teste através dos testadores de conexão de sistemas abertos para conectar máquinas de
cabos, adquirido em lojas especializadas. diferentes fabricantes), identificando e determinando um
Apesar de testar o funcionamento, ele não IP para cada computador que se conecta com a rede.
detecta se existem ligações incorretas. É preciso Sua principal atribuição é ordenar o tráfego de dados
que um técnico veja se os fios dos cabos estão na rede e selecionar o melhor caminho. Existem os ro‐
na posição certa. teadores estáticos, capaz de encontrar o menor caminho
para tráfego de dados, mesmo se a rede estiver conges‐
tionada; e os roteadores dinâmicos que encontram ca-
Sistema de Cabeamento Estruturado minhos mais rápidos e menos congestionados para o
Para que essa conexão não prejudique o ambiente de tráfego.
trabalho, em uma grande empresa, são necessárias várias Modem: Dispositivo responsável por transformar a
conexões e muitos cabos, sendo necessário o cabeamento onda analógica que será transmitida por meio da linha te‐
estruturado. lefônica, transformando-a em sinal digital original.
Através dele, um técnico irá poupar trabalho e tempo, Servidor: Sistema que oferece serviço para as redes
tanto para fazer a instalação, quanto para a remoção da de computadores, como por exemplo, envio de arquivos
rede. Ele é feito através das tomadas RJ-45 que possibili- ou e-mail. Os computadores que acessam determinado
tam que vários conectores possam ser inseridos em um servidor são conhecidos como clientes.
único local, sem a necessidade de serem conectados dire‐ Placa de Rede: Dispositivo que garante a comunicação
tamente no hub. entre os computadores da rede. Cada arquitetura de rede
Além disso, o sistema de cabeamento estruturado depende de um tipo de placa específica. As mais utilizadas
possui um painel de conexões, o Patch Panel, onde os ca‐ são as do tipo Ethernet e Token Ring (rede em anel).
bos das tomadas RJ-45 são conectados, sendo um con‐
centrador de tomadas, favorecendo a manutenção das Programas de navegação (Microsoft Internet Ex-
redes. Eles são adaptados e construídos para serem inse‐ plorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e similares).
ridos em um rack. Navegadores: Navegadores de internet ou browsers
Todo esse planejamento deve fazer parte do projeto são programas de computador especializados em visuali‐
zar e dar acesso às informações disponibilizadas na web,
do cabeamento de rede, em que a conexão da rede é pen‐
até pouco tempo atrás tínhamos apenas o Internet Explorer
sada de forma a realizar a sua expansão.
e o Netscape, hoje temos uma série de navegadores no
Repetidores: Dispositivo capaz de expandir o cabea‐
mercado, iremos fazer uma breve descrição de cada um
mento de rede. Ele poderá transformar os sinais recebi‐ deles, e depois faremos toda a exemplificação utilizando o
dos e enviá-los para outros pontos da rede. Apesar de Internet Explorer por ser o mais utilizado em todo o mun‐
serem transmissores de informações para outros pontos, do, porém o conceito e usabilidade dos outros navegado‐
eles também diminuem o desempenho da rede, podendo res seguem os mesmos princípios lógicos.
haver colisões entre os dados à medida que são anexas Chrome: O Chrome é o navegador do Google e con‐
outras máquinas. Esse equipamento, normalmente, en‐ sequentemente um dos melhores navegadores existentes.
contra-se dentro do hub. Outra vantagem devido ser o navegador da Google é o
Hubs: Dispositivos capazes de receber e concentrar mais utilizado no meio, tem uma interface simples muito
todos os dados da rede e compartilhá-los entre as outras fácil de utilizar.
estações (máquinas). Nesse momento nenhuma outra má‐
quina consegue enviar um determinado sinal até que os
60
CONHECIMENTOS GERAIS
Figura 82: Símbolo do Google Chrome Figura 86: Símbolo do Internet Explorer
Mozila Firefox: O Mozila Firefox é outro excelente na‐ Programas de correio eletrônico (Outlook Express,
vegador ele é gratuito e fácil de utilizar apesar de não ter Mozilla Thunderbird e similares)
uma interface tão amigável, porém é um dos navegadores Um e-mail hoje é um dos principais meios de comuni‐
mais rápidas e com maior segurança contra hackers. cação, por exemplo:
canaldoovidio@gmail.com
Onde, canaldoovidio é o usuário o arroba quer dizer
na, o gmail é o servidor e o .com é a tipagem.
Para editarmos e lermos nossas mensagens eletrônicas
em um único computador, sem necessariamente estarmos
conectados à Internet no momento da criação ou leitura
do e-mail, podemos usar um programa de correio eletrôni‐
co. Existem vários deles. Alguns gratuitos, como o Mozilla
Figura 83: Símbolo do Mozilla Firefox Thunderbird, outros proprietários como o Outlook Express.
Os dois programas, assim como vários outros que servem à
Opera: Usabilidade muito agradável, possui grande mesma finalidade, têm recursos similares. Apresentaremos
desempenho, porém especialistas em segurança o consi‐ os recursos dos programas de correio eletrônico através do
dera o navegador com menos segurança. Outlook Express que também estão presentes no Mozilla
Thunderbird.
Um conhecimento básico que pode tornar o dia a dia
com o Outlook muito mais simples é sobre os atalhos de
teclado para a realização de diversas funções dentro do
Outlook. Para você começar os seus estudos, anote alguns
atalhos simples. Para criar um novo e-mail, basta apertar
Ctrl + Shift + M e para excluir uma determinada mensagem
Figura 84: Símbolo do Opera aposte no atalho Ctrl + D. Levando tudo isso em considera‐
ção inclua os atalhos de teclado na sua rotina de estudos e
Safari: O Safari é o navegador da Apple, é um ótimo vá preparado para o concurso com os principais na cabeça.
navegador considerado pelos especialistas e possui uma Uma das funcionalidades mais úteis do Outlook para
interface bem bonita, apesar de ser um navegador da profissionais que compartilham uma mesma área é o com‐
Apple existem versões para Windows. partilhamento de calendário entre membros de uma mes‐
ma equipe.
Por isso mesmo é importante que você tenha o conhe‐
cimento da técnica na hora de fazer uma prova de con‐
curso que exige os conhecimentos básicos de informática,
pois por ser uma função bastante utilizada tem maiores
chances de aparecer em uma ou mais questões.
O calendário é uma ferramenta bastante interessante
do Outlook que permite que o usuário organize de forma
Figura 85: Símbolo do Safari completa a sua rotina, conseguindo encaixar tarefas, com‐
promissos e reuniões de maneira organizada por dia, de
forma a ter um maior controle das atividades que devem
Internet Explorer: O Internet Explorer ou IE é o na‐
ser realizadas durante o seu dia a dia.
vegador padrão do Windows. Como o próprio nome diz,
Dessa forma, uma funcionalidade do Outlook permi‐
é um programa preparado para explorar a Internet dando te que você compartilhe em detalhes o seu calendário ou
acesso a suas informações. Representado pelo símbolo do parte dele com quem você desejar, de forma a permitir
“e” azul, é possível acessá-lo apenas com um duplo clique que outra pessoa também tenha acesso a sua rotina, o que
em seu símbolo. pode ser uma ótima pedida para profissionais dentro de
uma mesma equipe, principalmente quando um determi‐
nado membro entra de férias.
61
CONHECIMENTOS GERAIS
Para conseguir utilizar essa função basta que você entre em Calendário na aba indicada como Página Inicial. Feito
isso, basta que você clique em Enviar Calendário por E-mail, que vai fazer com que uma janela seja aberta no seu Outlook.
Nessa janela é que você vai poder escolher todas as informações que vão ser compartilhadas com quem você deseja,
de forma que o Outlook vai formular um calendário de forma simples e detalhada de fácil visualização para quem você
deseja enviar uma mensagem.
Nos dias de hoje, praticamente todo mundo que trabalha dentro de uma empresa tem uma assinatura própria para
deixar os comunicados enviados por e-mail com uma aparência mais profissional.
Dessa forma, é considerado um conhecimento básico saber como criar assinaturas no Outlook, de forma que este
conteúdo pode ser cobrado em alguma questão dentro de um concurso público.
Por isso mesmo vale a pena inserir o tema dentro de seus estudos do conteúdo básico de informática para a sua pre‐
paração para concurso. Ao contrário do que muita gente pensa, a verdade é que todo o processo de criar uma assinatura
é bastante simples, de forma que perder pontos por conta dessa questão em específico é perder pontos à toa.
Para conseguir criar uma assinatura no Outlook basta que você entre no menu Arquivo e busque pelo botão de Op‐
ções. Lá você vai encontrar o botão para E-mail e logo em seguida o botão de Assinaturas, que é onde você deve clicar.
Feito isso, você vai conseguir adicionar as suas assinaturas de maneira rápida e prática sem maiores problemas.
No Outlook Express podemos preparar uma mensagem através do ícone Criar e-mail, demonstrado na figura acima,
ao clicar nessa imagem aparecerá a tela a seguir:
Para: deve ser digitado o endereço eletrônico ou o contato registrado no Outlook do destinatário da mensagem. Cam‐
po obrigatório.
Cc: deve ser digitado o endereço eletrônico ou o contato registrado no Outlook do destinatário que servirá para ter
ciência desse e-mail.
Cco: Igual ao Cc, porém os destinatários ficam ocultos.
Assunto: campo onde será inserida uma breve descrição, podendo reservar-se a uma palavra ou uma frase sobre o
conteúdo da mensagem. É um campo opcional, mas aconselhável, visto que a falta de seu preenchimento pode levar o
destinatário a não dar a devida importância à mensagem ou até mesmo desconsiderá-la.
Corpo da mensagem: logo abaixo da linha assunto, é equivalente à folha onde será digitada a mensagem.
A mensagem, após digitada, pode passar pelas formatações existentes na barra de formatação do Outlook:
Mozilla Thunderbird é um cliente de email e notícias open-source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma
criadora do Mozilla Firefox).
Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que
funciona como uma página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e
senha. Desta forma, o usuário ganha mobilidade já que não necessita estar na máquina em que um cliente de e-mail está
instalado para acessar seu e-mail.
62
CONHECIMENTOS GERAIS
Conceitos de tecnologias relacionadas à Internet e Intranet, busca e pesquisa na Web, mecanismos de busca na
Web.
O objetivo inicial da Internet era atender necessidades militares, facilitando a comunicação. A agência norte-americana
ARPA – ADVANCED RESEARCH AND PROJECTS AGENCY e o Departamento de Defesa americano, na década de 60, criaram
um projeto que pudesse conectar os computadores de departamentos de pesquisas e bases militares, para que, caso um
desses pontos sofresse algum tipo de ataque, as informações e comunicação não seriam totalmente perdidas, pois estariam
salvas em outros pontos estratégicos.
O projeto inicial, chamado ARPANET, usava uma conexão a longa distância e possibilitava que as mensagens fossem
fragmentadas e endereçadas ao seu computador de destino. O percurso entre o emissor e o receptor da informação pode‐
ria ser realizado por várias rotas, assim, caso algum ponto no trajeto fosse destruído, os dados poderiam seguir por outro
caminho garantindo a entrega da informação, é importante mencionar que a maior distância entre um ponto e outro, era
de 450 quilômetros.
No começo dos anos 80, essa tecnologia rompeu as barreiras de distância, passando a interligar e favorecer a troca de
informações de computadores de universidades dos EUA e de outros países, criando assim uma rede (NET) internacional
(INTER), consequentemente seu nome passa a ser, INTERNET.
A evolução não parava, além de atingir fronteiras continentais, os computadores pessoais evoluíam em forte escala
alcançando forte potencial comercial, a Internet deixou de conectar apenas computadores de universidades, passou a co‐
nectar empresas e, enfim, usuários domésticos.
Na década de 90, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil trouxeram a Internet
para os centros acadêmicos e comerciais. Essa tecnologia rapidamente foi tomando conta de todos os setores sociais até
atingir a amplitude de sua difusão nos tempos atuais.
Um marco que é importante frisar é o surgimento do WWW que foi a possibilidade da criação da interface gráfica dei‐
xando a internet ainda mais interessante e vantajosa, pois até então, só era possível a existência de textos.
Para garantir a comunicação entre o remetente e o destinatário o americano Vinton Gray Cerf, conhecido como o pai
da internet criou os protocolos TCP/IP, que são protocolos de comunicação. O TCP – TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL
(Protocolo de Controe de Transmissão) e o IP – INTERNET PROTOCOL (Protocolo de Internet) são conjuntos de regras que
tornam possível tanto a conexão entre os computadores, quanto ao entendimento da informação trocada entre eles.
A internet funciona o tempo todo enviando e recebendo informações por isso o periférico que permite a conexão com
a internet chama MODEM, porque que ele MOdula e DEModula sinais, e essas informações só podem ser trocadas graças
aos protocolos TCP/IP.
Protocolos Web
Já que estamos falando em protocolos, citaremos outros que são largamente usados na Internet:
-HTTP (Hypertext Transfer Protocol): Protocolo de transferência de Hipertexto, desde 1999 é utilizado para trocar
informações na Internet. Quando digitamos um site, automaticamente é colocado à frente dele o http://
Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br
Onde:
http:// → Faz a solicitação de um arquivo de hipermídia para a Internet, ou seja, um arquivo que pode conter texto,
som, imagem, filmes e links.
-URL (Uniform Resource Locator): Localizador Padrão de recursos, serve para endereçar um recurso na web, é como
se fosse um apelido, uma maneira mais fácil de acessar um determinado site
Exemplo: http://www.novaconcursos.com.br, onde:
Encontramos, ainda, variações na URL de um site, que demonstram a finalidade a organização que o criou, como:
.gov - Organização governamental
.edu - Organização educacional
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
INTRANET: A Intranet ou Internet Corporativa é a im‐ vai ser mais efetiva para unir (no sentido operacional) os
plantação de uma Internet restrita apenas a utilização interna diversos profissionais de uma empresa. Mas em algumas
de uma empresa. As intranets ou Webs corporativas, são re‐ áreas já se vislumbram benefícios, por exemplo:
des de comunicação internas baseadas na tecnologia usada - Marketing e Vendas - Informações sobre produtos,
na Internet. Como um jornal editado internamente, e que listas de preços, promoções, planejamento de eventos;
pode ser acessado apenas pelos funcionários da empresa. - Desenvolvimento de Produtos - OT (Orientação de
A intranet cumpre o papel de conectar entre si filiais e Trabalho), planejamentos, listas de responsabilidades de
departamentos, mesclando (com segurança) as suas infor‐
membros das equipes, situações de projetos;
mações particulares dentro da estrutura de comunicações
da empresa. - Apoio ao Funcionário - Perguntas e respostas, sis‐
O grande sucesso da Internet, é particularmente da temas de melhoria contínua (Sistema de Sugestões), ma‐
World Wide Web (WWW) que influenciou muita coisa na nuais de qualidade;
evolução da informática nos últimos anos. - Recursos Humanos - Treinamentos, cursos, apostilas,
Em primeiro lugar, o uso do hipertexto (documentos políticas da companhia, organograma, oportunidades de
interliga- dos através de vínculos, ou links) e a enorme fa‐ trabalho, programas de desenvolvimento pessoal, bene‐
cilidade de se criar, interligar e disponibilizar documentos fícios.
multimídia (texto, gráficos, animações, etc.), democratiza‐ Para acessar as informações disponíveis na Web cor‐
ram o acesso à informação através de redes de computa‐ porativa, o funcionário praticamente não precisa ser trei‐
dores. Em segundo lugar, criou-se uma gigantesca base de
usuários, já familiarizados com conhecimentos básicos de nado. Afinal, o esforço de operação desses programas se
informática e de navegação na Internet. Finalmente, surgi‐ resume quase somente em clicar nos links que remetem às
ram muitas ferramentas de software de custo zero ou pe‐ novas páginas. No entanto, a simplicidade de uma intra‐
queno, que permitem a qualquer organização ou empresa, net termina aí. Projetar e implantar uma rede desse tipo é
sem muito esforço, “entrar na rede” e começar a acessar e uma tarefa complexa e exige a presença de profissionais
colocar informação. O resultado inevitável foi a impressio‐ especializados. Essa dificuldade aumenta com o tamanho
nante explosão na informação disponível na Internet, que da intranet, sua diversidade de funções e a quantidade de
segundo consta, está dobrando de tamanho a cada mês. informações nela armazenadas.
Assim, não demorou muito a surgir um novo conceito,
A intranet é baseada em quatro conceitos:
que tem interessado um número cada vez maior de em‐
presas, hospitais, faculdades e outras organizações interes‐ - Conectividade - A base de conexão dos computa‐
sadas em integrar informações e usuários: a intranet. Seu dores ligados através de uma rede, e que podem transferir
advento e disseminação promete operar uma revolução qualquer tipo de informação digital entre si;
tão profunda para a vida organizacional quanto o apare‐ - Heterogeneidade - Diferentes tipos de computa‐
cimento das primeiras redes locais de computadores, no dores e sistemas operacionais podem ser conectados de
final da década de 80. forma transparente;
- Navegação - É possível passar de um documento a
O que é Intranet? outro através de referências ou vínculos de hipertexto, que
O termo “intranet” começou a ser usado em meados de
facilitam o acesso não linear aos documentos;
1995 por fornecedores de produtos de rede para se refe‐
rirem ao uso dentro das empresas privadas de tecnologias - Execução Distribuída - Determinadas tarefas de aces‐
projetadas para a comunicação por computador entre em‐ so ou manipulação na intranet só podem ocorrer graças à
presas. Em outras palavras, uma intranet consiste em uma execução de programas aplicativos, que podem estar no
rede privativa de computadores que se baseia nos padrões servidor, ou nos microcomputadores que acessam a rede
de comunicação de dados da Internet pública, baseadas na (também chamados de clientes, daí surgiu à expressão que
tecnologia usada na Internet (páginas HTML, e-mail, FTP, caracteriza a arquitetura da intranet: cliente-servidor).
etc.) que vêm, atualmente fazendo muito sucesso. Entre - A vantagem da intranet é que esses programas são
as razões para este sucesso, estão o custo de implantação ativa- dos através da WWW, permitindo grande flexibilida‐
relativamente baixo e a facilidade de uso propiciada pelos
programas de navegação na Web, os browsers. de. Determinadas linguagens, como Java, assumiram gran‐
de importância no desenvolvimento de softwares aplicati‐
Objetivo de construir uma Intranet vos que obedeçam aos três conceitos anteriores.
Organizações constroem uma intranet porque ela é
uma ferramenta ágil e competitiva. Poderosa o suficiente Mecanismos de Buscas
para economizar tempo, diminuir as desvantagens da dis‐ Pesquisar por algo no Google e não ter como retorno
tância e alavancar sobre o seu maior patrimônio de capital exatamente o que você queria pode trazer algumas horas
com conhecimentos das operações e produtos da empresa. de trabalho a mais, não é mesmo? Por mais que os algorit‐
mos de busca sejam sempre revisados e busquem de certa
Aplicações da Intranet
Já é ponto pacífico que apoiarmos a estrutura de comu‐ forma “adivinhar” o que se passa em sua cabeça, lançar
nicações corporativas em uma intranet dá para simplificar o mão de alguns artifícios para que sua busca seja otimizada
trabalho, pois estamos virtualmente todos na mesma sala. poupará seu tempo e fará com que você tenha acesso a
De qualquer modo, é cedo para se afirmar onde a intranet resultados mais relevantes.
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CONHECIMENTOS GERAIS
Vantagens e Desvantagens
Existem várias vantagens em fazer parte de redes sociais e é principalmente por isso que elas tiveram um crescimento
tão significativo ao longo dos anos.
Isso porque as redes sociais podem aproximar as pessoas. Afinal, elas são uma maneira fácil de manter as relações e o
contato com quem está distante, propiciando, assim, a possibilidade de interagir em tempo real.
As redes também facilitam a relação com quem está mais perto. Em decorrência da rotina corrida do dia a dia, nem
sempre há tempo para que as pessoas se encontrem fisicamente.
Além disso, as redes sociais oferecem uma forma rápida e eficaz de comunicar algo para um grande número de pessoas
ao mesmo tempo.
Podemos citar como exemplo o fato de poder avisar um acontecimento, a preparação de uma manifestação ou a mo‐
bilização de um grupo para um protesto.
No entanto, em decorrência de alguns perigos, as redes sociais apresentam as suas desvantagens. Uma delas é a falta
de privacidade.
Por esse motivo, o uso das redes sociais tem sido cada vez mais discutido, inclusive pela polícia, que alerta para algumas
precauções.
#FicaDica
Por ser algo muito atual, tem caído muitas
questões de redes sociais nos concursos
atualmente.
EXERCÍCIO COMENTADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
ERRADO. Pelo comando da questão, esta afirma que somente arquivos no formato PDF, poderiam ser impressos, o que
torna o item errado, o comando para impressão não verifica o formato do arquivo, tão somente o local onde está o arquivo a
ser impresso.
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
ERRADO. Scrap é um recado e sua função principal é 10. Delegado de Polícia CESPE 2004
enviar mensagens e não o compartilhamento de arquivos. O armazenamento de informações em arquivos deno‐
Ainda que algumas redes permitam o compartilhamento minados cookies pode constituir uma vulnerabilidade de
de fotos e gifs animados, o objetivo não é o compartilha- um sistema de segurança instalado em um computador.
mento de arquivos e nem todas as redes citadas na questão Para reduzir essa vulnerabilidade, o IE6 disponibiliza recur‐
permitem. sos para impedir que cookies sejam armazenados no com‐
putador. Caso o delegado deseje configurar tratamentos
7. Agente Administrativo CESPE 2014 referentes a cookies, ele encontrará recursos a partir do
Nas versões recentes do Mozilla Firefox, há um recur‐ uso do menu
so que mantém o histórico de atualizações instaladas, no ( ) CERTO ( ) ERRADO
qual são mostrados detalhes como a data da instalação e o
usuário que executou a operação. CERTO. No navegador Internet Explorer 11, a seguinte
( ) CERTO ( ) ERRADO sequência de ação pode ser usada para fazer o bloqueio de
cookies: Clicar no botão Ferramentas, depois em Opções da
ERRADO. Esse recurso existe nas últimas versões do Fire- Internet, ativar guia Privacidade e, em Configurações, mo-
fox, contudo o histórico não contém o usuário que executou a ver o controle deslizante até em cima para bloquear todos
operação. Este recurso está disponível no menu Firefox– Op- os cookies e, em seguida, clicar em OK.
ções– Avançado – Atualizações –Histórico de atualizações.
8. Agente Administrativo CESPE 2014 11. Delegado de Polícia CESPE 2004
No Internet Explorer 10, por meio da opção Sites Suge‐ Caso o acesso à Internet descrito tenha sido realizado
ridos, o usuário pode registrar os sítios que considera mais mediante um provedor de Internet acessível por meio de
importantes e recomendá-los aos seus amigos. uma conexão a uma rede LAN, à qual estava conectado
( ) CERTO ( ) ERRADO o computador do delegado, é correto concluir que as in‐
formações obtidas pelo delegado transitaram na LAN de
ERRADO. O recurso Sites Sugeridos é um serviço online modo criptografado.
que o Internet Explorer usa para recomendar sítios de que ( ) CERTO ( ) ERRADO
o usuário possa gostar, com base nos sítios visitados com
frequência. Para acessá-lo, basta clicar o menu Ferramen- ERRADO. Pela barra de endereço se verifica que o pro-
tas-Arquivo- Sites Sugeridos. tocolo utilizado é o HTTP; dessa forma se conclui que não
há uma criptografia, se fosse o protocolo HTTPS, poderia se
Considere que um delegado de polícia federal, em aferir que haveria algum tipo de criptografia do tipo SSL.
uma sessão de uso do Internet Explorer 6 (IE6), obteve a ja‐
nela ilustrada acima, que mostra uma página web do sítio 12. Delegado de Polícia CESPE 2004)
do DPF, cujo endereço eletrônico está indicado no campo Por meio do botão , o delegado poderá obter, desde
.A partir dessas informações, julgue os itens de que disponíveis, informações a respeito das páginas pre‐
16 a 19. viamente acessadas na sessão de uso do IE6 descrita e de
outras sessões de uso desse aplicativo, em seu computa‐
9. Delegado de Polícia CESPE 2004 dor. Outro recurso disponibilizado ao se clicar esse botão
O conteúdo da página acessada pelo delegado, por permite ao delegado realizar pesquisa de conteúdo nas pá‐
conter dados importantes à ação do DPF, é constantemen‐ ginas contidas no diretório histórico do IE6.
te atualizado por seu webmaster. Após o acesso mencio‐ ( ) CERTO ( ) ERRADO
nado acima, o delegado desejou verificar se houve altera‐
ção desse conteúdo. CERTO. É possível através do botão descrito, o botão de
Nessa situação, ao clicar o botão , o delegado terá histórico, que se encontre informações das páginas acessa-
condições de verificar se houve ou não a alteração men‐ das anteriormente, e também permite que se pesquise a res-
cionada, independentemente da configuração do IE6, mas peito de conteúdos nas páginas contidas no diretório do IE6.
desde que haja recursos técnicos e que o IE6 esteja em
modo online.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
Você já sabe que um firewall atua como uma espécie de barreira que verifica quais dados podem passar ou não. Esta
tarefa só pode ser feita mediante o estabelecimento de políticas, isto é, de regras estabelecidas pelo usuário.
Em um modo mais restritivo, um firewall pode ser configurado para bloquear todo e qualquer tráfego no computador
ou na rede. O problema é que esta condição isola este computador ou esta rede, então pode-se criar uma regra para que,
por exemplo, todo aplicativo aguarde autorização do usuário ou administrador para ter seu acesso liberado. Esta autoriza‐
ção poderá inclusive ser permanente: uma vez dada, os acessos seguintes serão automaticamente permitidos.
Em um modo mais versátil, um firewall pode ser configurado para permitir automaticamente o tráfego de determina‐
dos tipos de dados, como requisições HTTP (veja mais sobre esse protocolo no ítem 7), e bloquear outras, como conexões
a serviços de e-mail.
Perceba, como estes exemplos, que as políticas de um firewall são baseadas, inicialmente, em dois princípios: todo trá‐
fego é bloqueado, exceto o que está explicitamente autorizado; todo tráfego é permitido, exceto o que está explicitamente
bloqueado.
Firewalls mais avançados podem ir além, direcionando determinado tipo de tráfego para sistemas de segurança internos
mais específicos ou oferecendo um reforço extraem procedimentos de autenticação de usuários, por exemplo.
O trabalho de um firewall pode ser realizado de várias formas. O que define uma metodologia ou outra são fatores
como critérios do desenvolvedor, necessidades específicas do que será protegido, características do sistema operacional
que o mantém, estrutura da rede e assim por diante. É por isso que podemos encontrar mais de um tipo de firewall. A
seguir, os mais conhecidos.
Filtragem de pacotes (packetfiltering): As primeiras soluções de firewall surgiram na década de 1980 baseando-se em
filtragem de pacotes de dados (packetfiltering), uma metodologia mais simples e, por isso, mais limitada, embora ofereça
um nível de segurança significativo.
Para compreender, é importante saber que cada pacote possui um cabeçalho com diversas informações a seu respeito,
como endereço IP de origem, endereço IP do destino, tipo de serviço, tamanho, entre outros. O Firewall então analisa estas
informações de acordo com as regras estabelecidas para liberar ou não o pacote (seja para sair ou para entrar na máquina/
rede), podendo também executar alguma tarefa relacionada, como registrar o acesso (ou tentativa de) em um arquivo de log.
O firewall de aplicação, também conhecido como proxy de serviços (proxy services) ou apenas proxy é uma solução
de segurança que atua como intermediário entre um computador ou uma rede interna e outra rede, externa normalmente,
a internet. Geralmente instalados em servidores potentes por precisarem lidar com um grande número de solicitações, fire‐
walls deste tipo são opções interessantes de segurança porque não permitem a comunicação direta entre origem e destino.
A imagem a seguir ajuda na compreensão do conceito. Perceba que em vez de a rede interna se comunicar direta‐
mente com a internet, há um equipamento entre ambos que cria duas conexões: entre a rede e o proxy; e entre o proxy e
a internet. Observe:
Perceba que todo o fluxo de dados necessita passar pelo proxy. Desta forma, é possível, por exemplo, estabelecer
regras que impeçam o acesso de determinados endereços externos, assim como que proíbam a comunicação entre com‐
putadores internos e determinados serviços remotos.
Este controle amplo também possibilita o uso do proxy para tarefas complementares: o equipamento pode registrar
o tráfego de dados em um arquivo de log; conteúdo muito utilizado pode ser guardado em uma espécie de cache (uma
página Web muito acessada fica guardada temporariamente no proxy, fazendo com que não seja necessário requisitá-la
no endereço original a todo instante, por exemplo); determinados recursos podem ser liberados apenas mediante auten‐
ticação do usuário; entre outros.
A implementação de um proxy não é tarefa fácil, haja visto a enorme quantidade de serviços e protocolos existentes
na internet, fazendo com que, dependendo das circunstâncias, este tipo de firewall não consiga ou exija muito trabalho de
configuração para bloquear ou autorizar determinados acessos.
73
CONHECIMENTOS GERAIS
Proxy transparente: No que diz respeito a limitações, internet em seu computador a partir de uma conexão 3G
é conveniente mencionar uma solução chamada de proxy (justamente para burlar as restrições da rede, talvez), o fi‐
transparente. O proxy “tradicional”, não raramente, exige rewall não conseguirá interferir.
que determinadas configurações sejam feitas nas ferra‐
mentas que utilizam a rede (por exemplo, um navegador SISTEMA ANTIVÍRUS.
de internet) para que a comunicação aconteça sem erros. Qualquer usuário já foi, ou ainda é vítima dos vírus,
O problema é, dependendo da aplicação, este trabalho de spywares, trojans, entre muitos outros. Quem que nunca
ajuste pode ser inviável ou custoso. precisou formatar seu computador?
O proxy transparente surge como uma alternativa para Os vírus representam um dos maiores problemas para
estes casos porque as máquinas que fazem parte da rede usuários de computador. Para poder resolver esses problemas,
as principais desenvolvedoras de softwares criaram o principal
não precisam saber de sua existência, dispensando qual‐
utilitário para o computador, os antivírus, que são programas
quer configuração específica. Todo acesso é feito normal‐
com o propósito de detectar e eliminar vírus e outros progra‐
mente do cliente para a rede externa e vice-versa, mas o mas prejudiciais antes ou depois de ingressar no sistema.
proxy transparente consegue interceptá-lo e responder Os vírus, worms, Trojans, spyware são tipos de progra‐
adequadamente, como se a comunicação, de fato, fosse mas de software que são implementados sem o consenti‐
direta. mento (e inclusive conhecimento) do usuário ou proprie‐
É válido ressaltar que o proxy transparente também tário de um computador e que cumprem diversas funções
tem lá suas desvantagens, por exemplo: um proxy «nor‐ nocivas para o sistema. Entre elas, o roubo e perda de da‐
mal» é capaz de barrar uma atividade maliciosa, como um dos, alteração de funcionamento, interrupção do sistema e
malware enviando dados de uma máquina para a internet; propagação para outros computadores.
o proxy transparente, por sua vez, pode não bloquear este Os antivírus são aplicações de software projetadas como
tráfego. Não é difícil entender: para conseguir se comu‐ medida de proteção e segurança para resguardar os dados
nicar externamente, o malware teria que ser configurado e o funcionamento de sistemas informáticos caseiros e em‐
para usar o proxy «normal» e isso geralmente não aconte‐ presariais de outras aplicações conhecidas comunmente
ce; no proxy transparente não há esta limitação, portanto, como vírus ou malware que tem a função de alterar, pertur‐
o acesso aconteceria normalmente. bar ou destruir o correto desempenho dos computadores.
Um programa de proteção de vírus tem um funciona‐
Limitações dos firewalls mento comum que com frequência compara o código de
cada arquivo que revisa com uma base de dados de códigos
de vírus já conhecidos e, desta maneira, pode determinar se
#FicaDica trata de um elemento prejudicial para o sistema. Também
pode reconhecer um comportamento ou padrão de condu‐
Firewalls têm lá suas limitações, sendo que ta típica de um vírus. Os antivírus podem registrar tanto os
estas variam conforme o tipo de solução e a arquivos encontrados dentro do sistema como aqueles que
arquitetura utilizada. De fato, firewalls são procuram ingressar ou interagir com o mesmo.
recursos de segurança bastante importantes, Como novos vírus são criados de maneira quase cons‐
mas não são perfeitos em todos os sentidos. tante, sempre é preciso manter atualizado o programa
antivírus de maneira de que possa reconhecer as novas
versões maliciosas. Assim, o antivírus pode permanecer em
Seguem abaixo algumas dessas limitações: execução durante todo tempo que o sistema informático
- Um firewall pode oferecer a segurança desejada, mas permaneça ligado, ou registrar um arquivo ou série de ar‐
comprometer o desempenho da rede (ou mesmo de um quivos cada vez que o usuário exija. Normalmente, o an‐
computador). Esta situação pode gerar mais gastos para uma tivírus também pode verificar e-mails e sites de entrada e
ampliação de infraestrutura capaz de superar o problema; saída visitados.
- A verificação de políticas tem que ser revista perio‐ Um antivírus pode ser complementado por outros apli‐
dicamente para não prejudicar o funcionamento de novos cativos de segurança, como firewalls ou anti-spywares que
serviços; cumprem funções auxiliares para evitar a entrada de vírus.
- Novos serviços ou protocolos podem não ser devida‐ Então, antivírus são os programas criados para manter
mente tratados por proxies já implementados; seu computador seguro, protegendo-o de programas ma‐
- Um firewall pode não ser capaz de impedir uma ati‐ liciosos, com o intuito de estragar, deletar ou roubar dados
vidade maliciosa que se origina e se destina à rede interna; de seu computador.
- Um firewall pode não ser capaz de identificar uma Ao pesquisar sobre antivírus para baixar, sempre es‐
atividade maliciosa que acontece por descuido do usuário - colha os mais famosos, ou conhecidos, pois hackers estão
quando este acessa um site falso de um banco ao clicar em usando este mercado para enganar pessoas com falsos
um link de uma mensagem de e-mail, por exemplo; softwares, assim, você instala um “antivírus” e deixa seu
- Firewalls precisam ser “vigiados”. Malwares ou ata‐ computador vulnerável aos ataques.
cantes experientes podem tentar descobrir ou explorar E esses falsos softwares estão por toda parte, cuidado
brechas de segurança em soluções do tipo; ao baixar programas de segurança em sites desconheci‐
- Um firewall não pode interceptar uma conexão que dos, e divulgue, para que ninguém seja vítima por falta de
não passa por ele. Se, por exemplo, um usuário acessar a informação.
74
CONHECIMENTOS GERAIS
Os vírus que se anexam a arquivos infectam também todos os arquivos que estão sendo ou e serão executados. Alguns
às vezes recontaminam o mesmo arquivo tantas vezes e ele fica tão grande que passa a ocupar um espaço considerável
(que é sempre muito precioso) em seu disco. Outros, mais inteligentes, se escondem entre os espaços do programa origi‐
nal, para não dar a menor pista de sua existência.
Cada vírus possui um critério para começar o ataque propriamente dito, onde os arquivos começam a ser apagados,
o micro começa a travar, documentos que não são salvos e várias outras tragédias. Alguns apenas mostram mensagens
chatas, outros mais elaborados fazem estragos muitos grandes.
Existe uma variedade enorme de softwares antivírus no mercado. Independente de qual você usa, mantenha-o sempre
atualizado. Isso porque surgem vírus novos todos os dias e seu antivírus precisa saber da existência deles para proteger
seu sistema operacional.
A maioria dos softwares antivírus possuem serviços de atualização automática. Abaixo há uma lista com os antivírus
mais conhecidos:
Norton AntiVirus - Symantec - www.symantec.com.br - Possui versão de teste.
McAfee - McAfee - http://www.mcafee.com.br - Possui versão de teste.
AVG - Grisoft - www.grisoft.com - Possui versão paga e outra gratuita para uso não comercial (com menos funcionali‐
dades).
Panda Antivírus - Panda Software - www.pandasoftware.com.br - Possui versão de teste.
É importante frisar que a maioria destes desenvolvedores possuem ferramentas gratuitas destinadas a remover vírus
específicos. Geralmente, tais softwares são criados para combater vírus perigosos ou com alto grau de propagação.
Tipos de Vírus
Cavalo-de-Tróia: A denominação “Cavalo de Tróia” (Trojan Horse) foi atribuída aos programas que permitem a invasão
de um computador alheio com espantosa facilidade. Nesse caso, o termo é análogo ao famoso artefato militar fabricado
pelos gregos espartanos. Um “amigo” virtual presenteia o outro com um “presente de grego”, que seria um aplicativo qual‐
quer. Quando o leigo o executa, o pro- grama atua de forma diferente do que era esperado.
Ao contrário do que é erroneamente informado na mídia, que classifica o Cavalo de Tróia como um vírus, ele não se
reproduz e não tem nenhuma comparação com vírus de computador, sendo que seu objetivo é totalmente diverso. Deve‐
-se levar em consideração, também, que a maioria dos antivírus faz a sua detecção e os classificam como tal. A expressão
“Trojan” deve ser usada, exclusivamente, como definição para programas que capturam dados sem o conhecimento do
usuário. O Cavalo de Tróia é um programa que se aloca como um ar- quivo no computador da vítima. Ele tem o intuito de
roubar informações como passwords, logins e quaisquer dados, sigilosos ou não, mantidos no micro da vítima. Quando a
máquina contaminada por um Trojan conectar-se à Internet, poderá ter todas as informações contidas no HD visualizadas
e capturadas por um intruso qualquer. Estas visitas são feitas imperceptivelmente. Só quem já esteve dentro de um com‐
putador alheio sabe as possibilidades oferecidas.
Worms (vermes) podem ser interpretados como um tipo de vírus mais inteligente que os demais. A principal diferença
entre eles está na forma de propagação: os worms podem se propagar rapidamente para outros computadores, seja pela
Internet, seja por meio de uma rede local. Geralmente, a contaminação ocorre de maneira discreta e o usuário só nota o
problema quando o computador apresenta alguma anormalidade. O que faz destes vírus inteligentes é a gama de possi‐
bilidades de propagação. O worm pode capturar endereços de e-mail em arquivos do usuário, usar serviços de SMTP (sis‐
tema de envio de e-mails) próprios ou qualquer outro meio que permita a contaminação de computadores (normalmente
milhares) em pouco tempo.
75
CONHECIMENTOS GERAIS
Spywares, keyloggers e hijackers: Apesar de não se‐ Para se elaborar uma Política de Segurança da In‐
rem necessariamente vírus, estes três nomes também re‐ formação, deve se levar em consideração a NBR ISO/IEC
presentam perigo. Spywares são programas que ficam«es‐ 27001:2005, que é uma norma de códigos de práticas para
pionando» as atividades dos internautas ou capturam in‐ a gestão de segurança da informação, onde podem ser
formações sobre eles. Para contaminar um computador, os encontradas as melhores práticas para iniciar, implemen‐
spywares podem vir embutidos em softwares desconheci‐ tar, manter e melhorar a gestão de segurança da informa‐
dos ou serem baixa- dos automaticamente quando o inter‐ ção em uma organização.
nauta visita sites de conteúdo duvidoso. Importante mencionar que conforme a ISO/IEC
Os keyloggers são pequenos aplicativos que podem 27002:2005(2005), a informação é um conjunto de dados
vir embutidos em vírus, spywares ou softwares suspeitos, que representa um ponto de vista, um dado processado é
destinados a capturar tudo o que é digitado no teclado. O o que gera uma informação. Um dado não tem valor an‐
objetivo principal, nestes casos, é capturar senhas. tes de ser processado, a partir do seu processamento, ele
Hijackers são programas ou scripts que «sequestram» passa a ser considerado uma informação, que pode gerar
navegadores de Internet, principalmente o Internet Explo‐ conhecimento, logo, a informação é o conhecimento pro‐
duzido como resultado do processamento de dados.
rer. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do
De fato, com o aumento da concorrência de mercado,
browser e impede o usuário de mudá-la, exibe propagan‐
tornou-se vital melhorar a capacidade de decisão em todos
das em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferra‐
os níveis. Como resultado deste significante aumento da
mentas no navegador e podem impedir acesso a determi‐ interconectividade, a informação está agora exposta a um
nados sites (como sites de software antivírus, por exemplo). crescente número e a uma grande variedade de ameaças e
Os spywares e os keyloggers podem ser identificados vulnerabilidades.
por programas anti-spywares. Porém, algumas destas pra‐ Segundo a ABNT NBR ISO/IEC 17799:2005 (2005, p.ix),
gas são tão peri- gosas que alguns antivírus podem ser “segurança da informação é a proteção da informação de
preparados para identificá-las, como se fossem vírus. No vários tipos de ameaças para garantir a continuidade do
caso de hijackers, muitas vezes é necessário usar uma ferra‐ negócio, minimizar o risco ao negócio, maximizar o retor‐
menta desenvolvida especialmente para combater aquela no sobre os investimentos e as oportunidades de negócio,
praga. Isso porque os hijackers podem se infiltrar no sis‐ para isso é muito importante a confidencialidade, integri‐
tema operacional de uma forma que nem antivírus nem dade e a disponibilidade, onde:
anti-spywares conseguem “pegar”. A confidencialidade é a garantia de que a informação é
Hoaxes, São boatos espalhados por mensagens de acessível somente por pessoas autorizadas a terem acesso
correio eletrônico, que servem para assustar o usuário de (NBR ISO/IEC 27002:2005). Caso a informação seja acessa‐
computador. Uma mensagem no e-mail alerta para um da por uma pessoa não autorizada, intencionalmente ou
novo vírus totalmente destrutivo que está circulando na não, ocorre a quebra da confidencialidade. A quebra desse
rede e que infectará o micro do destinatário enquanto a sigilo pode acarretar danos inestimáveis para a empresa ou
mensagem estiver sendo lida ou quando o usuário clicar até mesmo para uma pessoa física. Um exemplo simples
em determinada tecla ou link. Quem cria a mensagem hoax seria o furto do número e da senha do cartão de crédito,
normalmente costuma dizer que a informação partiu de ou até mesmo, dados da conta bancária de uma pessoa.
uma empresa confiável, como IBM e Microsoft, e que tal A integridade é a garantia da exatidão e completeza da
vírus poderá danificar a máquina do usuário. Desconsidere informação e dos métodos de processamento (NBR ISO/
a mensagem. IEC 27002:2005) quando a informação é alterada, falsifica‐
da ou furtada, ocorre à quebra da integridade. A integri‐
Política de segurança da Informação dade é garantida quando se mantém a informação no seu
Hoje as informações são bens ativos da empresa, ima‐ formato original.
gine uma Universidade perdendo todos os dados dos seus A disponibilidade é a garantia de que os usuários au‐
alunos, ou até mesmo o tornar públicos, com isso pode‐ torizados obtenham acesso à informação e aos ativos
-se dizer que a informação se tornou o ativo mais valio‐ correspondentes sempre que necessário (NBR ISO/IEC
so das organizações, podendo ser alvo de uma série de 27002:2005). Quando a informação está indisponível para
ameaças com a finalidade de explorar as vulnerabilidades o acesso, ou seja, quando os servidores estão inoperantes
e causar prejuízos consideráveis. A informação é encarada,
por conta de ataques e invasões, considera-se um incidente
atualmente, como um dos recursos mais importantes de
de segurança da informação por quebra de disponibilidade.
uma organização, contribuindo decisivamente para a uma
Mesmo as interrupções involuntárias de sistemas, ou seja,
maior ou menor competitividade, por isso é necessária a
não intencionais, configuram quebra de disponibilidade.
implementação de políticas de se segurança da informação
que busquem reduzir as chances de fraudes ou perda de
informações. Procedimentos de backup
A Política de Segurança da Informação é um do‐ O Backup ajuda a proteger os dados de exclusão aci‐
cumento que contém um conjunto de normas, métodos dentais, ou até mesmo de falhas, por exemplo se os dados
e procedimentos, que obrigatoriamente precisam ser co‐ originais do disco rígido forem apagados ou substituídos
municados a todos os funcionários, bem como analisado e acidentalmente ou se ficarem inacessíveis devido a um de‐
revisado criticamente, em intervalos regulares ou quando feito do disco rígido, você poderá restaurar facilmente os
mudanças se fizerem necessárias. dados usando a cópia arquivada.
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
EXERCÍCIOS a) 7-Zip.
b) WinZip.
1) (LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO - ASSISTENTE c) CuteFTP.
ADMINISTRATIVO) Um computador é um equipamento d) jZip.
capaz de processar com rapidez e segurança grande quan‐ e) WinRAR.
tidade de informações.
Assim, além dos componentes de hardware, os computa‐ 6) (MPE-CE 2013 - FCC - Analista Ministerial - Direito)
Sobre manipulação de arquivos no Windows 7 em portu‐
dores necessitam de um conjunto de softwares denominado:
guês, é correto afirmar que,
a. arquivo de dados.
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CONHECIMENTOS GERAIS
a) para mostrar tipos diferentes de informações sobre 11) (DEMAE/GO 2016 - UFG - Agente Administrativo) Um
cada arquivo de uma janela, basta clicar no botão Classifi‐ funcionário precisa conectar um projetor multimídia a um
car na barra de ferramentas da janela e escolher o modo de computador. Qual é o padrão de conexão que ele deve usar?
exibição desejado. a) RJ11
b) quando você exclui um arquivo do disco rígido, ele é b) RGB
apagado permanentemente e não pode ser posteriormen‐ c) HDMI
te recuperado caso tenha sido excluído por engano. d) PS2
c) para excluir um arquivo de um pen drive, basta clicar e) RJ45
com o botão direito do mouse sobre ele e selecionar a op‐
ção Enviar para a lixeira. 12) (SABESP 2014 - FCC - Analista de Gestão - Admi‐
d) se um arquivo for arrastado entre duas pastas que nistração) Correspondem, respectivamente, aos elementos
estão no mesmo disco rígido, ele será compartilhado entre placa de som, editor de texto, modem, editor de planilha e
todos os usuários que possuem acesso a essas pastas. navegador de internet:
e) se um arquivo for arrastado de uma pasta do disco a) software, software, hardware, software e hardware.
rígido para uma mídia removível, como um pen drive, ele b) hardware, software, software, software e hardware.
será copiado. c) hardware, software, hardware, hardware e software.
d) software, hardware, hardware, software e software.
7) (SUDECO 2013 - FUNCAB - Contador) No sistema e) hardware, software, hardware, software e software.
operacional Linux,o comando que NÃO está relacionado a
manipulação de arquivos é: 13) (DEMAE/GO 2016 - UFG - Agente Administrativo)
a) kill Um computador à venda em um sítio de comércio eletrô‐
b) cat nico possui 3.2 GHz, 8 GB, 2 TB e 6 portas USB. Essa confi‐
c) rm guração indica que:
d) cp a) a velocidade do processador é 3.2 GHz.
e) ftp b) a capacidade do disco rígido é 8 GB.
c) a capacidade da memória RAM é 2 TB.
d) a resolução do monitor de vídeo é composta de 6
8) (IBGE 2016 - FGV - Analista - Análise de Sistemas
portas USB.
- Desenvolvimento de Aplicações - Web Mobile) Um de‐
senvolvedor Android deseja inserir a funcionalidade de
14) (IF-PA 2016 - FUNRIO - Técnico de Tecnologia da
backup em uma aplicação móvel para, de tempos em tem‐
Informação) São dispositivos ou periféricos de entrada de
pos, armazenar dados automaticamente. A classe da API de
um computador:
Backup (versão 6.0 ou superior) a ser utilizada é a:
a) Câmera, Microfone, Projetor e Scanner.
a) BkpAgent;
b) Câmera, Mesa Digitalizadora, Microfone e Scanner.
b) BkpHelper; c) Microfone, Modem, Projetor e Scanner.
c) BackupManager; d) Mesa Digitalizadora, Monitor, Microfone e Projetor.
d) BackupOutputData; e) Câmera, Microfone, Modem e Scanner.
e) BackupDataStream.
15) (CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PRO‐
9) (Prefeitura de Cristiano Otoni 2016 - INAZ do Pará GRAMAÇÃO DE SISTEMAS) Acerca dos ambientes Linux e
- Psicólogo) Realizar cópia de segurança é uma forma de Windows, julgue os itens seguintes.2No sistema operacio‐
prevenir perda de informações. Qual é o Backup que só nal Windows 8, há a possibilidade de integrar-se à denomi‐
efetua a cópia dos últimos arquivos que foram criados pelo nada nuvem de computadores que fazem parte da Internet.
usuário ou sistema? a)Certo
a) Backup incremental b)Errado
b) Backup diferencial
c) Backup completo 16) (FHEMIG 2013 - FCC - TÉCNICO EM INFORMÁTI‐
d) Backup Normal CA) Alguns programas do computador de Ana estão muito
e) Backup diário lentos e ela receia que haja um problema com o hardware
ou com a memória principal. Muitos de seus programas
10) (CRO-PR 2016 - Quadrix - Auxiliar de Departamen‐ falham subitamente e o carregamento de arquivos gran‐
to) Como é chamado o backup em que o sistema não é des de imagens e vídeos está muito demorado. Além disso,
interrompido para sua realização? aparece, com frequência, mensagens indicando conflitos
a) Backup Incremental. em drivers de dispositivos. Como ela utiliza o Windows 7,
b) Cold backup. resolveu executar algumas funções de diagnóstico, que
c) Hot backup. poderão auxiliar a detectar as causas para os problemas e
d) Backup diferencial. sugerir as soluções adequadas.
e) Backup normal Para realizar a verificação da memória e, em seguida
do hardware, Ana utilizou, respectivamente, as ferramentas:
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS GERAIS
24) (CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS) A respeito do Excel, para ordenar, por
data, os registros inseridos na planilha, é suficiente selecionar a coluna data de entrada, clicar no menu Dados e, na lista
disponibilizada, clicar ordenar data.
a) certo
b) errado
25) (TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) A planilha abaixo foi criada utilizando-se o
Microsoft Excel 2010 (em português).
A linha 2 mostra uma dívida de R$ 1.000,00 (célula B2) com um Credor A (célula A2) que deve ser paga em 2 meses
(célula D2) com uma taxa de juros de 8% ao mês (célula C2) pelo regime de juros simples. A fórmula correta que deve ser
digitada na célula E2 para calcular o montante que será pago é
a) =(B2+B2)*C2*D2.
b) =B2+B2*C2/D2.
c) =B2*C2*D2.
d) =B2*(1+(C2*D2)).
e) =D2*(1+(B2*C2)).
26)(MINISTÉRIO DA FAZENDA 2012 - ESAF - ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) O BrOffice é uma suíte para
escritório gratuita e de código aberto. Um dos aplicativos da suíte é o Calc, que é um programa de planilha eletrônica e
assemelha-se ao Excel da Microsoft. O Calc é destinado à criação de planilhas e tabelas, permitindo ao usuário a inserção
de equações matemáticas e auxiliando na elaboração de gráficos de acordo com os dados presentes na planilha. O Calc
utiliza como padrão o formato:
a) XLS.
b) ODF.
c) XLSX.
d) PDF.
e) DOC.
27) (TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) Após ministrar uma palestra sobre Segurança
no Trabalho, Iracema comunicou aos funcionários presentes que disponibilizaria os slides referentes à palestra na intranet
da empresa para que todos pudessem ter acesso. Quando acessou a intranet e tentou fazer o upload do arquivo de slides
criado no Microsoft PowerPoint 2010 (em português), recebeu a mensagem do sistema dizendo que o formato do arquivo
era inválido e que deveria converter/salvar o arquivo para o formato PDF e tentar realizar o procedimento novamente. Para
realizar a tarefa sugerida pelo sistema, Iracema
a) clicou no botão Iniciar do Windows, selecionou a opção Todos os programas, selecionou a opção Microsoft Office
2010 e abriu o software Microsoft Office Converter Professional 2010. Em seguida, clicou na guia Arquivo e na opção Con‐
verter. Na caixa de diálogo que se abriu, selecionou o arquivo de slides e clicou no botão Converter.
b)abriu o arquivo utilizando o Microsoft PowerPoint 2010, clicou na guia Ferramentas e, em seguida, clicou na opção
Converter. Na caixa de diálogo que se abriu, clicou na caixa de combinação que permite definir o tipo do arquivo e selecio‐
nou a opção PDF. Em seguida, clicou no botão Converter.
c)abriu a pasta onde o arquivo estava salvo, utilizando os recursos do Microsoft Windows 7, clicou com o botão direito
do mouse sobre o nome do arquivo e selecionou a opção Salvar como PDF.
d)abriu o arquivo utilizando o Microsoft PowerPoint 2010, clicou na guia Arquivo e, em seguida, clicou na opção Salvar
Como. Na caixa de diálogo que se abriu, clicou na caixa de combinação que permite definir o tipo do arquivo e selecionou
a opção PDF. Em seguida, clicou no botão Salvar.
81
CONHECIMENTOS GERAIS
e)baixou da internet um software especializado em fa‐ 32) (CEITEC 2012 - FUNRIO - ADMINISTRAÇÃO/CIÊN‐
zer a conversão de arquivos do tipo PPTX para PDF, pois CIAS CONTÁBEIS/DIREITO/PREGOEIRO PÚBLICO) Na inter‐
verificou que o PowerPoint 2010 não possui opção para net o protocolo_________ permite a transferência de men‐
fazer tal conversão. sagens eletrônicas dos servidores de _________para caixa
postais nos computadores dos usuários. As lacunas se
28) (SERGIPE GÁS S/A 2013 - FCC - ADMINISTRADOR) completam adequadamente com as seguintes expressões:
Em um slide em branco de uma apresentação criada uti‐ a) Ftp/ Ftp.
lizando-se o Microsoft PowerPoint 2010 (em português), b) Pop3 / Correio Eletrônico.
uma das maneiras de acessar alguns dos comandos mais c) Ping / Web.
importantes é clicando-se com o botão direito do mou‐ d) navegador / Proxy.
se sobre a área vazia do slide. Dentre as opções presentes e) Gif / de arquivos
nesse menu, estão as que permitem
33) (CASA DA MOEDA 2012 - CESGRANRIO - ASSIS‐
a) copiar o slide e salvar o slide.
TENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO - APOIO ADMINISTRA‐
b) salvar a apresentação e inserir um novo slide.
TIVO) Em uma rede local, cujas estações de trabalho usam
c) salvar a apresentação e abrir uma apresentação já o sistema operacional Windows XP e endereços IP fixos em
existente. suas configurações de conexão, um novo host foi instalado
d) apresentar o slide em tela cheia e animar objetos e, embora esteja normalmente conectado à rede, não con‐
presentes no slide. segue acesso à internet distribuída nessa rede.
e) mudar o layout do slide e a formatação do plano de Considerando que todas as outras estações da rede es‐
fundo do slide. tão acessando a internet sem dificuldades, um dos motivos
que pode estar ocasionando esse problema no novo host é
29) (TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDI‐ a) a codificação incorreta do endereço de FTP para o
CIÁRIA) Em um slide mestre do BrOffice.org Apresentação domínio registrado na internet.
(Impress), NÃO se trata de um espaço reservado que se b) a falta de registro da assinatura digital do host nas
possa configurar a partir da janela Elementos mestres: opções da internet.
a) Número da página. c) um erro no Gateway padrão, informado nas proprie‐
b) Texto do título. dades do Protocolo TCP/IP desse host.
c) Data/hora. d) um erro no cadastramento da conta ou da senha do
d) Rodapé. próprio host.
e) Cabeçalho. e) um defeito na porta do switch onde a placa de rede
desse host está conectada.
30) (SERGIPE GÁS S/A 2013 - FCC - ASSISTENTE TÉCNI‐
CO ADMINISTRATIVO - RH) No Microsoft Internet Explorer 34) (CASA DA MOEDA 2012 - CESGRANRIO - ASSISTEN‐
9 é possível acessar a lista de sites visitados nos últimos TE TÉCNICO ADMINISTRATIVO - APOIO ADMINISTRATIVO)
dias e até semanas, exceto aqueles visitados em modo Para conectar sua estação de trabalho a uma rede local de
de navegação privada. Para abrir a opção que permite ter computadores controlada por um servidor de domínios, o
acesso a essa lista, com o navegador aberto, clica-se na usuário dessa rede deve informar uma senha e um[a]
ferramenta cujo desenho é a) endereço de FTP válido para esse domínio.
a) uma roda dentada, posicionada no canto superior b) endereço MAC de rede registrado na máquina cliente.
direito da janela. c) porta válida para a intranet desse domínio.
b) uma casa, posicionada no canto superior direito da d) conta cadastrada e autorizada nesse domínio.
janela. e) certificação de navegação segura registrada na
c) uma estrela, posicionada no canto superior direito intranet.
da janela.
d) um cadeado, posicionado no canto inferior direito 35) (CÂMARA DOS DEPUTADOS 2012 - CESPE - ANA‐
da janela. LISTA LEGISLATIVO - TÉCNICA LEGISLATIVA) Com relação
e) um globo, posicionado à esquerda da barra de en‐ a redes de computadores, julgue os próximos itens.5Uma
dereços. rede local (LAN — local area network) é caracterizada por
abranger uma área geográfica, em teoria, ilimitada. O al‐
31) (CNJ 2013 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PRO‐ cance físico dessa rede permite que os dados trafeguem
GRAMAÇÃO DE SISTEMAS) A respeito de redes de compu‐ com taxas acima de 100 Mbps.
tadores, julgue os itens subsequentes. Lista de discussão é a) certo
uma ferramenta de comunicação limitada a uma intranet, ao b) errado
passo que grupo de discussão é uma ferramenta gerenciável
pela Internet que permite a um grupo de pessoas a troca 36) (TRT 10ª 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO -
de mensagens via email entre todos os membros do grupo. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Com relação à certifica‐
a) certo ção digital, julgue os itens que se seguem.O certificado
b) errado digital revogado deve constar da lista de certificados re‐
vogados, publicada na página de Internet da autoridade
certificadora que o emitiu.
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CONHECIMENTOS GERAIS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Desta forma, você imagina que vai ao supermerca- Neste regime a meta de inflação é constituída por
do e faz uma feira, nesta feira você terá vários produtos um Centro de meta, que seria o valor ideal entendido
em seu carrinho como: Água, arroz, feijão, carne, mi- pelo governo como uma inflação saudável.
lho, trigo, frutas, verduras, legumes, etc. E também terá
na mesma cesta produtos como: Dólar, Euro, gasolina,
álcool (combustível hein), viagens, lazer, cinema, ener-
gia, etc.
2
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
3
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
de recursos. A função estabilizadora consiste na promo- Esta taxa de juros nada mais é do que o famoso
ção do crescimento econômico sustentado, com baixo juro da dívida pública, isso porque o governo deve
desemprego e estabilidade de preços. A função redistri- considera-lo como despesa e endividamento. Logo a
butiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. emissão destes títulos, bem como o aumento da taxa
Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento SELIC, devem ser cautelosos para evitar excessos de
eficiente de bens e serviços públicos, compensando as endividamento, acarretando dificuldades em fechar o
falhas de mercado. caixa no fim do ano.
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados Este fechamento de caixa pode resultar em duas
sob diferentes ângulos, que podem focar na mensura- situações. Uma chamamos de superávit e a outra cha-
ção da qualidade do gasto público bem como identificar mamos de déficit.
os impactos da política fiscal no bem-estar dos cida- Resultado fiscal primário é a diferença entre as
dãos. Para tanto o Governo se utiliza de estratégias receitas primárias e as despesas primárias durante
como elevar ou reduzir impostos, pois, além de sensibi- um determinado período. O resultado fiscal nominal,
lizar seus cofres públicos, buscar aumentar ou reduzir o ou resultado secundário, por sua vez, é o resultado
primário acrescido do pagamento líquido de juros.
volume de recursos no mercado quando for necessário.
Assim, fala-se que o Governo obtém superávit fiscal
A política fiscal consiste em basicamente dois obje-
quando as receitas excedem as despesas em dado
tivos: primeiro, ser uma fonte de receitas ou de gastos
período; por outro lado, há déficit quando as receitas
para o governo, na medida em que reduz seus impostos
são menores do que as despesas.
para estimular ou desestimular o consumo. Segundo,
No Brasil, a política fiscal é conduzida com alto grau
quando o governo usa a emissão de títulos públicos, de responsabilidade fiscal. O uso equilibrado dos recur-
títulos estes emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacio- sos públicos visa a redução gradual da dívida líquida
nal, para comercializa-los e arrecadar dinheiro para co- como percentual do PIB, de forma a contribuir com a
brir seus gastos e cumprir suas metas de arrecadação. estabilidade, o crescimento e o desenvolvimento eco-
Sim o governo tem metas de arrecadação, que nômico do país. Mais especificamente, a política fiscal
muitas vezes precisam de uma forcinha através da co- busca a criação de empregos, o aumento dos investi-
mercialização de títulos públicos federais no mercado mentos públicos e a ampliação da rede de seguridade
financeiro. Como, segundo a constituição federal no ar- social, com ênfase na redução da pobreza e da desi-
tigo 164 é vedado ao Banco Central financiar o tesouro gualdade.
com recursos próprios, este busca auxiliar o governo
comercializando os títulos emitidos pela Secretaria do Política Cambial
Tesouro.
Desta forma o governo consegue não só arrecadar É o conjunto de ações governamentais diretamente
recursos como, também, enxugar ou irrigar o mercado relacionadas ao comportamento do mercado de
de dinheiro, pois quando o Banco Central vende títulos câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade
públicos federais retira dinheiro de circulação, e entre- relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço
ga títulos aos investidores. Já quando o Banco Central de pagamentos.
compra títulos de volta, devolve recursos ao sistema fi- A política cambial busca estabilizar a balança de
nanceiro, além de diminuir a dívida pública do governo. pagamentos tentando manter em equilíbrio seus com-
Mas ai você se pergunta. Como assim? ponentes, que são: a conta corrente, que registra as
Simples. O governo vive em uma quebra de braços entradas e saídas devidas ao comércio de bens e ser-
constante, onde, precisa arrecadar mais do que ganha, viços, bem como pagamentos de transferências; e a
mas não pode deixar de gastar, pois precisa estimular a conta capital e financeira. Também são componentes
economia. Então a saída é arrecadar impostos e quan- dessa conta os capitais compensatórios: empréstimos
do estes não forem suficientes o governo se endivida. oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos venci-
dos no exterior).
Isso mesmo! Quando o governo emite títulos públicos
Dentro desta balança de pagamentos há uma outra
federais ele se endivida, pois os títulos públicos são
balança chamada Balança Comercial, que busca esta-
acompanhados de uma remuneração, uma taxa de ju-
bilizar o volume de importações e exportações dentro
ros, que recebeu o nome do sistema que administra e
do Brasil. Esta política visa equilibrar o volume de moe-
registra essas operações de compra e venda. Este sis-
das estrangeiras dentro do Brasil para que seus valores
tema chama-se SELIC (Sistema Especial de Liquidação
não pesem tanto na apuração da inflação, pois como
e Custódia). Este sistema deu o nome a taxa de juros
vimos anteriormente, as moedas estrangeiras estão
dos títulos, logo a intitulamos de taxa SELIC.
muito presentes em nosso dia a dia.
4
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Como o governo não pode interferir no câmbio bra- objetivo de controlar a inflação. Ressaltamos que, atual-
sileiro de forma direta, uma vez que o câmbio brasileiro mente, o Governo brasileiro interfere tabelando o valor
é flutuante, o governo busca estimular exportações e do salário mínimo, entretanto quanto aos preços dos
desestimular importações quando o volume de moeda diversos produtos no país não há interferência direta do
estrangeira estiver menor dentro do brasil. Da mesma governo.
forma caso o volume de moeda estrangeira dentro do
Brasil aumente demais, causando sua desvalorização Política Monetária
exagerada, o governo buscar estimular importações
para reestabelecer o equilíbrio. É a atuação de autoridades monetárias sobre a
Mas porque o governo estimularia a valorização de quantidade de moeda em circulação, de crédito e das
uma moeda estrangeira no Brasil? taxas de juros controlando a liquidez global do sistema
A resposta é simples, ao estimular a valorização de econômico.
uma moeda estrangeira atraímos investidores, além de Esta é a mais importante política econômica traça-
tornar o cenário mais salutar para os exportadores, que da pelo governo. Nela estão contidas as manobras que
surtem efeitos mais eficazmente na economia.
são os que produzem riquezas e empregos dentro do
A política monetária influencia diretamente a quan-
Brasil.
tidade de dinheiro circulando no país e, consequente-
Desta forma ao se utilizar da política cambial, o go-
mente, a quantidade de dinheiro no nosso bolso.
verno busca estabilizar a balançam de pagamentos e
Existem dois principais tipos de política monetária
estimular ou desestimular exportações e importações. a serem adotados pelo governo; a política restritiva, ou
contracionista, e a política expansionista.
Política Creditícia A política monetária expansiva consiste em au-
mentar a oferta de moeda, reduzindo assim a taxa
É um conjunto de normas ou critérios que cada de juros básica e estimulando investimentos. Essa
instituição financeira utiliza para financiar ou emprestar política é adotada em épocas de recessão, ou seja,
recursos a seus clientes, mas sobre a supervisão do épocas em que a economia está parada e ninguém con-
Governo, que controla os estímulos a concessão de some, produzindo uma estagnação completa do setor
crédito. Cada instituição deve desenvolver uma política produtivo. Com esta medida o governo espera estimular
de crédito coordenada, para encontrar o equilíbrio entre o consumo e gerar mais empregos.
as necessidades de vendas e, concomitantemente, Ao contrário, a política monetária contracionista
sustentar uma carteira a receber de alta qualidade. consiste em reduzir a oferta de moeda, aumentando
assim a taxa de juros e reduzindo os investimen-
Esta política sofre constante influência do poder tos. Essa modalidade da política monetária é aplicada
governamental, pois o governo se utiliza de sua taxa quando a economia está a sofrer alta inflação, visando
básica de referência, a taxa SELIC, para conduzir as reduzir a procura por dinheiro e o consumo causando,
taxas de juros das instituições financeiras para cima ou consequentemente, uma diminuição no nível de preços
para baixo. dos produtos.
Esta política monetária é rigorosamente elaborada
É simples. Se o governo eleva suas taxas de juros, é pelas autoridades monetárias brasileiras, se utilizando
sinal de que o bancos em geral seguirão seu raciocínio dos seguintes instrumentos:
e elevarão suas taxas também, gerando uma obstrução
a contratação de credito pelos clientes tomadores Mercado Aberto
ou gastadores. Já se o governo tende a diminuir a
taxa Selic, os bancos em geral tendem a seguir esta Também conhecido como Open Market (Mercado
Aberto), as operações com títulos públicos é mais um
diminuição, recebendo estímulos a contratação de
dos instrumentos disponíveis de Política Monetária.
crédito para os tomadores ou gastadores.
Este instrumento, considerado um dos mais eficazes,
consegue equilibrar a oferta de moeda e regular a taxa
Política de Rendas de juros em curto prazo.
A compra e venda dos títulos públicos, emitidos
A política de rendas consiste na interferência do go- pela Secretaria do Tesouro Nacional, se dá pelo Ban-
verno nos preços e salários praticados pelo mercado. co Central através de Leilões Formais e Informais.
No intuito de atender a interesses sociais, o governo De acordo com a necessidade de expandir ou reter a
tem a capacidade de interferir nas forças do mercado e circulação de moedas do mercado, as autoridades mo-
impedir o seu livre funcionamento. É o que ocorre quan- netárias competentes resgatam ou vendem esses títu-
do o governo realiza um tabelamento de preços com o los.
5
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Se existe a necessidade de diminuir a taxa de juros bancos a pegá-los. Desta forma, os bancos que preci-
e aumentar a circulação de moedas, o Banco Central sam cumprir com suas necessidades imediatas, enxu-
compra (resgata) títulos públicos que estejam em cir- gam as linhas de crédito, disponibilizando menos crédi-
culação. to ao mercado, com isso a economia desacelera.
Se a necessidade for inversa, ou seja, aumentar a Vale ressaltar que o Banco Central é proibido,
taxa de juros e diminuir a circulação de moedas, o Ban- pela Constituição Brasileira, de emprestar dinheiro
co Central vende (oferta) os títulos disponíveis. a qualquer outra instituição que não seja uma insti-
Portanto, os títulos públicos são considerados ati- tuição financeira.
vos de renda fixa, tornando-se uma boa opção de inves- As operações de Redesconto do Banco Central po-
timento para a sociedade. dem ser:
Outra finalidade dos títulos públicos é a de captar I - intradia, destinadas a atender necessidades de
recursos para o financiamento da dívida pública, bem liquidez das instituições financeiras ao longo do dia. É o
como financiar atividades do Governo Federal, como chamado Redesconto a juros zero!
por exemplo, Educação, Saúde e Infraestrutura. II - de um dia útil, destinadas a satisfazer necessi-
dades de liquidez decorrentes de descasamento de cur-
ATENÇÃO! tíssimo prazo no fluxo de caixa de instituição financeira;
Os leilões dos títulos públicos são de responsa- III - de até quinze dias úteis, podendo ser recon-
bilidade do BACEN que credencia Instituições Finan- tratadas desde que o prazo total não ultrapasse qua-
ceiras chamadas de Dealers ou líderes de mercado, renta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer neces-
para que façam efetivamente o leilão dos títulos. Nes- sidades de liquidez provocadas pelo descasamento de
se caso temos leilão Informal ou Go Around, pois nem curto prazo no fluxo de caixa de instituição financeira e
todas as instituições são classificadas como Dealers. que não caracterizem desequilíbrio estrutural; e
Os leilões Formais são aqueles em que TODAS IV - de até noventa dias corridos, podendo ser
as instituições financeiras, credenciadas pelo BACEN, recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse
podem participar do leilão dos títulos, mas sempre sob cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o
o comando do deste. ajuste patrimonial de instituição financeira com desequi-
líbrio estrutural.
Além destas formas de o Governo participar do
mercado de capitais, existe o Tesouro Direto, que é
ATENÇÃO!
uma forma que o Governo encontrou que aproxima as
Entende-se por operação intradia, para efeito do
pessoas físicas e jurídicas em geral, ou não financeiras,
disposto neste regulamento, a compra com compromis-
da compra de títulos públicos. O tesouro direto é um sis-
so de revenda, em que a compra e a correspondente
tema controlado pelo BACEN para que a pessoa física
revenda ocorrem no próprio dia entre a instituição finan-
ou jurídica comum possa comprar títulos do Governo,
ceira tomadora e o Banco Central.
dentro de sua própria casa ou escritório.
Redesconto ou empréstimo de liquidez
ATENÇÃO!
Outro instrumento de controle monetário é o Re-
Todas as operações feitas elo BACEN são compro-
desconto Bancário, no qual o Banco Central concede missadas, ou seja, a outra parte que contrata com o
“empréstimos” às instituições financeiras a taxas BACEN assume compromissos com ele para desfazer
acima das praticadas no mercado. a operação assim que o BACEN solicitar. Sobre a Com-
Os chamados empréstimos de assistência à liqui- pra com Compromisso de Revenda temos algumas ob-
dez são utilizados pelos bancos somente quando exis- servações que despencam nas provas.
te uma insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, Podem ser objeto de Redesconto do Banco Cen-
quando a demanda de recursos depositados não cobre tral, na modalidade de compra com compromisso de
suas necessidades. revenda, os seguintes ativos de titularidade de institui-
Quando a intenção do Banco Central é de injetar ção financeira, desde que não haja restrições a sua ne-
dinheiro no mercado, ele baixa a taxa de juros para es- gociação:
timular os bancos a pegar estes empréstimos. Os ban- I - títulos públicos federais registrados no Siste-
cos por sua vez, terão mais disponibilidade de crédito ma Especial de Liquidação e de Custódia -Selic, que
para oferecer ao mercado, consequentemente a econo- integrem a posição de custódia própria da instituição
mia aquece. financeira, e
E quando o Banco Central tem por necessidade re- II - outros títulos e valores mobiliários, créditos
tirar dinheiro do mercado, as taxas de juros concedidas e direitos creditórios, preferencialmente com garantia
para estes empréstimos são altas, desestimulando os real, e outros ativos.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
para transferência de recursos entre uma parte e outra, além de supervisionar o funcionamento de instituições
que façam atividade de intermediação monetária. Já o subsistema operativo torna possível que as regras de trans-
ferência de recursos, definidas pelo subsistema supervisão sejam possíveis.
O subsistema de supervisão é formado por: Conselho Monetário Nacional, Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Conselho Nacional
de Seguros Privados, Superintendência de Seguros Privados, Conselho Nacional da Previdência Complementar e
Superintendência da Previdência Complementar.
O outro subsistema, o operativo, é composto por: Instituições Financeiras Bancarias, Sistema Brasileiro
de Poupança e Empréstimo, Sistema de Pagamentos, Instituições Financeiras Não Bancárias, Agentes Especiais,
Sistema de Distribuição de TVM. As partes integrantes do subsistema operativo, citados acima, são grupo que
compreendem instituições que são facilmente achadas em nosso dia a dia. As Instituições Financeiras Bancárias,
por exemplo, representam as Caixas Econômicas, Bancos Comerciais, Cooperativas de Crédito e Bancos Coopera-
tivos. As instituições Financeiras Não Bancárias são, por exemplo, Sociedades de Crédito ao Microempreendedor,
Companhias Hipotecárias, Bancos de Desenvolvimento.
As autoridade do Sistema Financeiro Nacional também podem ser divididas em dois grupos: Autorida-
des Monetárias e Autoridades de Apoio. As autoridades monetárias são as responsáveis por normatizar e execu-
tar as operações de produção de moeda. O Banco Central do Brasil (BACEN) e o Conselho Monetário Nacional
(CMN). Já as autoridades de apoio são instituições que auxiliam as autoridades monetárias na prática da política
monetária. Um exemplo desse tipo de instituição é o Banco do Brasil. Outro tipo de autoridade de apoio são insti-
tuições que têm poderes de normatização limitada a um setor específico. O exemplo desse tipo de autoridade é a
Comissão de Valores Mobiliários.
As Instituições financeiras, termo muito usado para definir algumas empresas, são definidas como as pes-
soas jurídicas, públicas ou privadas e que tenham sua função principal ou secundária de guardar, intermediar ou
aplicar os recursos financeiros (tanto dos próprios recursos como recursos de terceiros), que sejam em moeda de
circulação nacional ou de fora do país e também a custódia de valor de propriedade de outras pessoas.
Pessoas físicas que façam atividades paralelas às características acima descritas também são conside-
radas instituições financeiras, sendo que essa atividade pode ser de maneira permanente ou não. No entanto,
exercer essa atividade sem a prévia autorização devida do estado pode acarretar em ações contra essa pessoa.
Essa autorização deve ser dada pelo Banco Central e, no caso de serem estrangeiras, a partir de um decreto
do Presidente da República.
As decisões tomadas pelo Conselho Monetário Nacional têm total ligação com o estado da economia do país.
Suas mudanças são determinantes, para o funcionamento do mercado financeiro. A chamada bolsa de valores
(mercado onde as mercadorias são ações ou outros títulos financeiros) tem empresas, produtos e ações que variam
de acordo com o que esse sistema faz. Considerando o alto valor de dinheiro investido nesse mercado, a bolsa de
valores é um espelho das grandes proporções que as decisões tomadas por esse sistema podem afetar a vida de
todas as esferas da sociedade.
Fonte: sistema-financeiro-nacional.info
10
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O Brasil, buscando a melhor forma de servir ao seu povo, conforme ordena a Carta Magna, tem por obrigação
criar um sistema que seja capaz de organizar, de forma eficiente, a circulação de dinheiro e suas formas derivadas,
buscando a segurança e desenvolvimento do País, com isso vem o artigo 192 da nossa Constituição Federal.
“Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do
País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperati-
vas de crédito, será regulado por LEIS COMPLEMENTARES que disporão, inclusive, sobre a participação do
capital estrangeiro nas instituições que o integram. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)“.
Criado pela Lei nº 4595/64, que dispõe sobre o sistema que será operado no Brasil, e as autoridades monetárias
que serão os agentes responsáveis por garantir que estas operações aconteçam, e que sejam seguras e solidas
para os agentes financeiros e seus clientes.
Art. 1º (ADAPTADO) O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
I - do Conselho Monetário Nacional;
II - do Banco Central do Brasil
III - do Banco do Brasil S. A.;
IV - do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social;
V - demais instituições financeiras públicas e privadas.
VI – Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6385/1976) (Adaptação do Professor!)
11
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
É o órgão NORMATIVO máximo no SFN. Este órgão é quem dita as Normas que serão seguidas pelas institui-
ções financeiras, pois para tudo na vida existe alguém superior que controla e dita as regras do jogo.
Além disso, o CMN é responsável por formular as políticas da moeda e crédito no país, ou seja, é responsável
por coordenar todas as políticas econômicas do país, e principalmente a política monetária.
Suas REUNIÕES ORDINÁRIAS, ou seja, comuns, são MENSAIS, e ao final de cada reunião é emitida uma
RESOLUÇÃO da qual é lavrada uma ata, cujo extrato é publicado no DOU (Diário Oficial da União) e no SIS-
BACEN, excluindo-se os assuntos confidenciais discutidos na reunião.
Parágrafo único. As decisões de caráter confidencial serão comunicadas somente aos interessados. (Então
existem algumas decisões ou informações que não são divulgadas publicamente).
Art. 33º § 1° Após as atas terem sido assinadas por todos os conselheiros, extratos das atas serão publicados
no Diário Oficial da União, excluídos os assuntos de caráter confidencial.
Resumindo: Tanto as Resoluções quanto os extratos são publicados no DOU e no SISBACEN, entretanto, se
houver algum assunto confidencial, esse não será divulgado a todos publicamente, apenas aos interessados, mas
a resolução como um todo deve ser publicada, excluindo-se as partes confidenciais.
O CMN é um órgão colegiado, composto por DOIS MINISTROS e o Presidentes do Banco Central, que pos-
sui status de ministro, todos INDICADOS pelo Presidente da República e submetidos a Aprovação pelo Senado
Federal
Ministro da Fazenda
Nacional
(Presidente do
Conselho)
CMN
Ministro do
Planejamento Presidente do Banco
Desenvolvimento e Central do Brasil
Gestão - MPDG
Importante!
É interessante saber que segundo o DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.
12
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Art. 8º
O presidente do CMN poderá convidar para participar das reuniões do conselho sem direito a voto outros
Ministros de Estado, assim como representantes de entidades públicas ou privadas.
Art. 16º
§ 1° Poderão assistir às reuniões do CMN:
a) assessores credenciados individualmente pelos conselheiros;
b) convidados do presidente do conselho.
§ 2° Somente aos conselheiros é dado o direito de voto.
Normas do STN
Política
Monetária e Crédito Rural
Cambial
Mercado de
CMN
Valores Crédito
Mobiliários e Industrial
Futuros
Endividamento Crédito
Público Habitacional
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Existe uma oitava comissão, que se chama “Pro- Dos Objetivos do CMN nos descartamos 2 que são:
cessos Administrativos”, que você já dever ter notado “Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos ins-
estar faltando acima, pois não é colocada pelo Banco trumentos financeiros” e o “Estabelecer, para fins da
Central entre as comissões consultivas ao definir quais política monetária e cambial, as condições especificas
são. Mesmo assim vale salientar que esta comissão para negociação de contratos derivativos...”, pois estes
existe e que tem o mesmo papel que as demais que não são cobrados com frequência em provas, até por
citamos, mas com um enfoque nos processos adminis- não terem contexto ou conexão com assuntos dos edi-
trativos que são instaurados para apurar e punir servi- tais. Sendo assim, ficamos com 7 objetivos e as atribui-
dores infratores no exercício de cargos públicos ligados ções. Mais à frente nos faremos links entre as atribui-
ao sistema financeiro. Esta comissão é controversa, ções e os objetivos do CMN, o que nos ajudará bastan-
uma vez que nas atuais resoluções ela não figura no te a lembrar deles na hora da prova.
quadro de comissões, mas quando há necessidade de
utilizá-la, o CMN a convoca. Vejamos abaixo a sequência dos Objetivos do
Todas essas comissões têm o papel de dar apoio CMN
e consultoria ao CMN, quando este deseja tomar de-
cisões, em suas reuniões, sobre assuntos específicos ADAPTAR
de alguma área. Não temos como saber de tudo, até
porque os membros do CMN são apenas 3 seres huma-
REGULAR
nos, sim são seres humanos, e como tais não podem
saber de tudo. Então para lhes dar suporte, as comis-
sões consultivas vêm atuar em áreas especificas para REGULAR
OBEJETIVOS DO CMN
facilitar as tomadas de decisões por parte do CMN.
“Art. 11 Compete às Comissões Consultivas, dentre ORIENTAR
outras atribuições previstas em seu regimento interno:
I - por solicitação do CMN ou da Comoc, apreciar PROPICIAR
matérias atinentes às suas finalidades;
II - propor alteração em seu regimento interno, ao ZELAR
CMN;
III - convidar pessoas ou representantes de COORDENAR
entidades públicas ou privadas para participar de suas
reuniões.” ESTABELECER
O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Execu-
tiva do CMN e da COMOC. Compete ao Banco Central
ESTABELECER
organizar e assessorar as sessões deliberativas (pre-
parar, assessorar, dar suporte durante as reuniões, e
elaborar as atas e manter seu arquivo histórico). ATENÇÃO!
Você percebeu algo estranho naquele vermelhi-
Objetivos do CMN nho?! Pois é, ele não é um verbo de MANDAR, mas
sim de FAZER, de “Colocar a Mão na Massa”. Esta é
Sim! Agora vamos saber o que o CMN faz de fato, a ÚNICA exceção do CMN a regra dos verbos, então,
qual sua missão, e para isso a Lei deu ao CMN Ob- CUIDADO com este verbo ZELAR, pois ele cai muito
jetivos, isso mesmo, objetivos que são sua missão, o em provas, por se tratar de uma exceção, mais a frente
motivo de ele existir. Os Objetivos do CMN são 9, e as falaremos dele novamente.
atribuições, que são as armas que o CMN tem para
cumprir os objetivos, são 39! Bom, agora que você viu os verbos vinculados aos
objetivos do CMN, você percebeu que este verbos indi-
ATENÇÃO! cam PODER, MANDAR, AUTORIDADE. Logo, fica fácil
Você não precisa decorar todos os Objetivos e Atri- memorizar as competências o CMN, pois estas sempre
buições do CMN, basta aprender 7 dos 9 objetivos, pois serão iniciadas por um verbo que indica MANDAR. En-
são os que mais caem nas provas, e adicionar uma re- tão vejamos na integra os objetivos.
grinha dos verbos, onde veremos que tanto os objeti-
vos, quanto as atribuições sempre serão iniciadas • Adaptar os meios de pagamentos as reais ne-
com verbos de PODER, MANDAR, AUTORIDADE. cessidades da economia e seu processo de desenvol-
vimento.
14
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Os meios de pagamento, são as formas de dinheiro • Estabelecer, para fins da política monetária e
disponíveis, tais como: Dinheiro, cheques e cartões. Es- cambial, as condições especificas para negociação de
tes últimos também são chamados de dinheiro de plás- contratos derivativos, estabelecendo limites, compulsó-
tico. Quando o CMN vê que, por exemplo, precisamos rios e definindo as próprias características dos contra-
de mais dinheiro, ele adapta a quantidade de dinheiro tos existentes, e criando novos.
ao volume saudável que a economia precisa em um
dado momento. • Coordenar as políticas monetária, creditícia,
orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e exter-
• Regular o valor interno da moeda, corrigindo na.
ou prevenindo os surtos inflacionários ou deflacioná-
rios, de origem interna ou externa. É importante destacar que o CMN sempre será o
Neste momento o CMN busca emitir normas para responsável por formular estas políticas. Como vimos o
controlar o valor interno de nossa moeda para a inflação CMN não costuma fazer coisas, mas apenas MANDAR,
ou a deflação não atinjam a economia de forma catas- então quando o CMN formula políticas, ele as envia ao
trófica. BACEN que executa estas políticas.
• Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio
da balança de pagamentos do País. • Estabelecer a Meta de Inflação.
Agora o CMN se preocupa em manter a moeda bra- Este é um dos mais importantes objetivos do CMN
sileira em equilíbrio com as moedas estrangeiras para e que DESPENCA nas provas! O CMN passa a ser o
evitar que ao se valorizar demais o real em detrimento responsável por estabelecer um parâmetro para me-
da moeda estrangeira, acabe por desestimular as ex- tas de inflação no Brasil. Ele, com base em estudos e
portações, ou se houver uma valorização exagerada avaliações da economia, estabelece uma meta para a
de moeda estrangeira em detrimento do Real, haja um inflação oficial, que deverá ser cumprida pelo BACEN
desestimulo a importação, que também é fundamental dentro do ano indicado.
para nosso País. Hoje no Brasil, temos uma meta de inflação que é
dividida da seguinte forma até dezembro de 2016:
• Orientar a aplicação dos recursos das ins-
tituições financeiras públicas ou privadas, de forma
a garantir condições favoráveis ao desenvolvimento
equilibrado da economia nacional.
PARÂMETROS DA META DE
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Note que o CMN diminuiu, a partir de 2017, a margem de tolerância de 2% para 1,5%, estabelecendo um novo
TETO e um novo PISO.
Por causa dos objetivos, o CMN recebeu da Lei 4595/64 várias atribuições, ou seja, as armas que ele tem para
poder cumprir seus objetivos, das quais destacamos algumas que mais são objetos de prova e que podemos fazer
conexões com os objetivos, para nos ajudar a memorizar mais, sem ter de utilizar, apenas, a regra dos verbos. Se-
guem abaixo os principais verbos ligados as atribuições:
AUTORIZAR
FIXAR DIRETRIZES
DISCIPLINAR
ESTABELECER
LIMITES
DETERMINAR
ATRIBUIÇÕES
PRINCIPAIS
REGULAMENTAR
OUTORGAR
ESTABELECER
REGULAR
EXPEDIR NORMAS
DISCIPLINAR
DELIMITAR
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Existem Algumas atribuições do CMN que não temos como fazer conexões, pois são bastante independentes.
Mas nem por isso deixaremos de comentá-las, pois caem bastante em provas, logo merecem nossa atenção. São
Elas:
Estabelecer as normas a serem seguidas pelo BC quanto às transações com títulos públicos. (Quem reali-
za as transações é o BACEN)
Regulamentar as operações de redesconto. (Quem realiza o redesconto é o BACEN – Banco Central)
Determinar a taxa do recolhimento compulsório até 60% dos títulos contábeis das instituições financeiras.
Lei 4595/64 art. 4, XIV.
(Ainda está valendo para efeitos de banca como a CESGRANRIO, pois mesmo que haja uma revogação táci-
ta pela lei 7730/89, o mesmo não foi compilado e retirado da lei original, e já foi objeto de cobrança em prova da
CESGRANRIO, portanto torna-se imprudente de nossa parte não destacar essa informação!)
Esquematizando...
MERCADO ABERTO -
REDESCONTO OU
COMPRA E VENDA DE RECOLHIMENTO
TÍTULOS PÚBLICOS EMPRESTIMO DE
LIQUIDEZ COMPULSÓRIO
FEDERAIS
• CMN -
REGULAMENTA
• CMN - • BACEN - DETERMINA
• CMN - REGULAMENTA A TAXA E RECEBE OS
REGULAMENTA • BACEN- REALIZA VALORES
• BACEN - REALIZA
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
RECOLHIMENTO
COMPULSÓRIO
BACEN CMN
Expedir normas gerais de estatística e contabilidade a serem apreciadas pelas instituições financei-
ras. (Cuidado com esta aqui, pois quando uma banca quer dificultar o item ela sempre põe essa!).
Disciplinar as atividades das bolsas de valores. (Define o que é uma bolsa de valores e o que elas fazem).
ATENÇÃO!
Nas provas das bancas mais exigentes é comum aparecer o CMN contextualizado com Congresso Nacional,
Senado Federal e Câmara dos Deputados.
Então temos uma regra básica que vai te ajudar em qualquer competência do CMN que possa ser perguntada
e contextualizada com o Poder Legislativo.
Regra: O CMN só se relaciona com o Senado Federal, ou seja, Câmara dos Deputados NUNCA!
XVI - Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subsequente, relatório e
mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios.
EXERCÍCIOS
1 (CESGRANRIO – BB 2014)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe.
a) intervir diretamente nas instituições financeiras ilíquidas
b) apurar e anunciar mensalmente a taxa de inflação oficial.
c) autorizar a emissão de papel-moeda.
d) fixar periodicamente a taxa de juros interbancária.
e) aprovar o orçamento do setor público federal.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Apenas para relembrar, este empréstimo que nós 1 dia útil – O Bacen só aceita redescontar Tí-
já conhecemos pelo nome de Redesconto do Banco tulos Públicos Federais. (Há cobrança de juros pelo
Central e que já explicamos no início da matéria, tem 2 Bacen)
modalidades como já vimos antes:
As operações de Redesconto do Banco Central po- Até 15 dias úteis – Qualquer título serve para
dem ser: ser redescontado, desde que o Bacen entende que
I - intradia, destinadas a atender necessidades de é um título seguro e com garantia. (Há cobrança de
liquidez de instituição financeira, ao longo do dia. É o juros pelo Bacen)
chamado Redesconto a juros zero!
II - de um dia útil, destinadas a satisfazer necessi- Até 90 dias corridos - Qualquer título serve
dades de liquidez decorrentes de descasamento de cur- para ser redescontado, desde que o Bacen entende
tíssimo prazo no fluxo de caixa de instituição financeira; que é um título seguro e com garantia. (Há cobrança
III - de até quinze dias úteis, podendo ser recon- de juros pelo Bacen)
tratadas desde que o prazo total não ultrapasse qua-
renta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer neces- EXERCÍCIOS
sidades de liquidez provocadas pelo descasamento de
curto prazo no fluxo de caixa de instituição financeira e
1 (FGV – BNB 2014) O Banco Central do Brasil (BC
que não caracterizem desequilíbrio estrutural; e
ou BACEN) foi criado pela lei nº 4595, de 31/12/1964,
IV - de até noventa dias corridos, podendo ser
para atuar como órgão executivo central do sistema
recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse
financeiro, tendo como funções cumprir e fazer cum-
cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o
ajuste patrimonial de instituição financeira com desequi- prir as disposições que regulam o funcionamento do
líbrio estrutural. sistema e as normas expedidas pelo CMN (Conselho
Monetário Nacional). Entre as atribuições do Banco
ATENÇÃO! Central estão:
Entende-se por operação intradia, para efeito do
disposto neste regulamento, a compra com compromis- a) emitir papel-moeda, exercer o controle do crédi-
so de revenda, em que a compra e a correspondente to e exercer a fiscalização das instituições financeiras,
revenda ocorrem no próprio dia. punindo-as quando necessário;
b) determinar as taxas de recolhimento compulsó-
Importantíssimo!!! rio, autorizar as emissões de papel-moeda e estabele-
Sobre a Compra com Compromisso de Revenda cer metas de inflação;
que falamos lá em cima temos algumas observações c) regulamentar as operações de redesconto de li-
que despencam nas provas. quidez, coordenar as políticas monetárias creditícia e
Podem ser objeto de Redesconto do Banco Cen- cambial e estabelecer metas de inflação;
tral, na modalidade de compra com compromisso de d) regular o valor interno da moeda, regular o valor
revenda, os seguintes ativos de titularidade de institui- externo da moeda e zelar pela liquidez e solvência das
ção financeira, desde que não haja restrições a sua ne- instituições financeiras;
gociação: e) determinar as taxas de recolhimento compulsó-
I - títulos públicos federais registrados no Siste- rio, regular o valor interno e externo da moeda e autori-
ma Especial de Liquidação e de Custódia -Selic, que zar as emissões de papel-moeda.
integrem a posição de custódia própria da instituição
financeira, e 2 (CESPE – CAIXA 2014) Nas operações de mer-
II - outros títulos e valores mobiliários, créditos cado aberto, o BCB emite títulos no mercado primá-
e direitos creditórios, preferencialmente com garantia rio com o propósito de regular a taxa básica de juros
real, e outros ativos. SELIC.
CERTO ERRADO
Informação de ouro!
As operações intradia e de um dia útil contem-
3 (IDECAN – BANESTES 2012) O Banco Central
plam exclusivamente os títulos públicos federais.
do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Fi-
Resumindo...
nanceiro Nacional, foi criado em 31/12/64, com a pro-
Redesconto tem 4 formas:
Intradia – O Bacen só aceita redescontar Titu- mulgação da Lei nº 4.595. Entre as suas atribuições,
los Públicos Federais. (Juros Zero) pode- se destacar:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
a) efetuar operações de compra e venda de títulos Destaca-se a adoção, pelo Decreto 3.088, em 21
públicos federais, executar os serviços do meio circu- de junho de 1999, da sistemática de metas para a in-
lante e exercer o controle de crédito. flação como diretriz de política monetária. Desde
b) exercer a fiscalização das instituições financei- então, as decisões do Copom passaram a ter como
ras, autorizar o funcionamento das instituições financei- objetivo cumprir as metas para a inflação definidas
ras e orientar a aplicação dos recursos das instituições pelo Conselho Monetário Nacional. Segundo o mes-
financeiras. mo Decreto, se as metas não forem atingidas, cabe
c) controlar e fiscalizar o mercado de valores mobi- ao presidente do Banco Central divulgar, em Carta
liários do país, estabelecer as condições para o exer- Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do des-
cício de quaisquer cargos de direção nas instituições cumprimento, bem como as providências e prazo para
financeiras e autorizar o funcionamento das instituições o retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos.
financeiras. Formalmente, os objetivos do Copom são:
d) exercer a fiscalização das instituições financeiras Implementar a política monetária;
e centralizar o recolhimento e posterior aplicação dos
recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Analisar o Relatório de Inflação divulgado
Serviço (FGTS). pelo Banco Central ao final de cada trimestre civil;
e) prescrever os critérios de constituição das So-
ciedades Seguradoras, de Capitalização e Entidades Definir a meta para a Taxa Selic, ficando viés
de Previdência Privada Aberta e zelar pela adequada EXTINTO (circular 3868/17)
liquidez da economia. A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a
Meta para a Taxa Selic (taxa média dos financiamen-
Gabarito: tos diários, com lastro em títulos federais, apurados no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC), a
1A 2E 3A qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias
do Comitê. Vale ressaltar que existe também uma taxa
Comitê de Política Monetária SELIC chamada SELIC OVER, que nada mais é do que
COPOM a taxa SELIC de um dia específico, pois o que é traça-
do pelo COPOM é uma META, mas o que acontece dia-
O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituí- riamente chama-se SELIC OVER, pois como qualquer
do em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabe- outro papel que vale dinheiro, os títulos públicos variam
lecer as diretrizes da política monetária e de definir de preço todo dia.
a taxa de juros básica que será seguida pelos bancos. Até dezembro de 2017 o Copom podia divulgar esta
O Copom é composto pelos membros da Direto- Meta da Taxa Selic com um viés, ou seja, com uma ten-
ria Colegiada do Banco Central do Brasil: o presi- dência de alta ou de baixa. Este artifício era utilizado
dente, que tem o voto de qualidade; e os diretores para casos extremos de variação econômica em que, o
de Administração, Assuntos Internacionais e de Gestão Presidente do Copom, poderia elevar ou abaixar a taxa
de Riscos Corporativos, Fiscalização, Organização do Selic sem, necessariamente, convocar uma reunião ex-
Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito traordinária do colegiado do comitê.
Rural, Política Econômica, Política Monetária, Regula- Entretanto em 19 de dezembro de 2017, através da
ção do Sistema Financeiro, e Relacionamento Institu- Circular 3868, o Bacen não mais autorizou ao Copom
cional e Cidadania. Também participam do primeiro dia divulgar Taxa Selic com vieses de alta ou de baixa,
da reunião os chefes dos seguintes departamentos do para evitar quaisquer tipos de especulações no merca-
Banco Central: Departamento de Operações Bancárias do.
e de Sistema de Pagamentos (Deban), Departamento As reuniões ordinárias do Copom ocorrem
de Operações do Mercado Aberto (Demab), Departa- APROXIMADAMENTE de 45 em 45 dias e dividem-
mento Econômico (Depec), Departamento de Estudos -se em dois dias/sessões: geralmente a primeira ses-
e Pesquisas (Depep), Departamento das Reservas In- são às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. O
ternacionais (Depin), Departamento de Assuntos Inter- número de reuniões ordinárias foi reduzido para oito
nacionais (Derin), e Departamento de Relacionamento ao ano a partir de 2006, sendo o calendário anual di-
com Investidores e Estudos Especiais (Gerin). A primei- vulgado até o fim de junho do ano anterior, admitidas
ra sessão dos trabalhos conta ainda com a presença modificações até o último dia do ano da divulgação. No
do chefe de gabinete do presidente, do assessor de im-
primeiro dia das reuniões, os chefes de departamen-
prensa e de outros servidores do Banco Central, quan-
to apresentam uma análise da conjuntura doméstica
do autorizados pelo presidente.
abrangendo inflação, nível de atividade, evolução dos
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Para tanto, assume-se que, entre os haveres integrantes do agregado monetário, as diferenças de velocidade potencial
de conversão em disponibilidade imediata associadas a perdas de valor nesses procedimentos não sejam significativas no
atual estágio de desenvolvimento do sistema financeiro. Caso contrário, o ordenamento teria que contemplar tais diferenças,
uma vez que, por hipótese, quanto maior aquela velocidade, maior exposição do componente à demanda por liquidez.
Desse modo, o critério adotado permite discriminar a exposição do sistema financeiro à demanda por liquidez
ao incluir no M3 somente exigibilidades das instituições depositárias e fundos de renda fixa junto ao público. Nesse
sentido, os títulos públicos, apesar de não possuírem liquidez potencial mais reduzida que os títulos privados e de-
pósitos de poupança foram alocados no conceito mais abrangente a fim de destacar, no M3, a exposição do sistema
financeiro, exclusive o Banco Central, tratado apenas como provedor de meio circulante. Cabe observar que, embo-
ra não usual na maioria dos países, a inclusão da dívida mobiliária pública em agregados monetários baseia-se nas
especificidades da economia brasileira, com o setor público mantendo participação expressiva no dispêndio total
por longo período, cujo financiamento dependia significativamente da captação de poupanças privadas por meio
da emissão de títulos. Tais circunstâncias exigiram elevada liquidez desses instrumentos, propiciando sua adoção
generalizada como “quase-moeda” até os dias atuais. Observe-se que, dentre os títulos federais, apenas os regis-
trados no Selic são considerados nos meios de pagamento. Apesar da alta liquidez dos instrumentos de captação
do Tesouro Nacional, entendeu-se que o reconhecimento de tais emissões como “quase-moeda” nos conceitos de
meios de pagamento deva ser o mais restrito possível, dado que esse Órgão não integra o Sistema Financeiro Na-
cional (SFN). O Banco Central, por sua vez, tem suas operações com títulos já concentradas no Selic.
Os fundos de renda fixa foram incluídos no M3, embora possuam personalidade jurídica própria e não multipli-
quem crédito, dado que em geral funcionam em colaboração com instituições depositárias, exercendo atividades
típicas de tais instituições, como transformar a liquidez de uma carteira de ativos e captar recursos, emitindo quotas
como alternativa de aplicação financeira aos clientes. O desempenho e a exposição dos fundos de renda fixa afetam
a instituição administradora, uma vez que a maior parte dos clientes não faz a distinção estabelecida formalmente.
As operações compromissadas do restante da economia junto ao sistema emissor – correspondentes ao financiamen-
to líquido de títulos tomado por tal sistema – funcionam como moeda para transações, sendo incluídas no conceito M3.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Pois esses são competência do Banco Central. 4 (FCC – Metrô de SP 2014) Alguns dos principais
objetivos da Comissão de Valores Mobiliários são:
COMPETE AO BACEN fiscalizar o Mercado de I. Estimular a aplicação de poupança no mercado
Capitais quando de títulos de valores mobiliários não acionário.
contemplados pela Lei 6.385/76. II. Assegurar o funcionamento eficiente e regular
das bolsas de valores e instituições auxiliares.
Logo o BACEN fiscaliza tudo o que a CVM não fis- III. Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição
calizar no Mercado de Captais.
e a negociação de títulos emitidos pelas sociedades
anônimas de capital aberto.
EXERCICIOS IV. Fiscalizar o mercado interbancário de câmbio
e das operações com certificados de depósito inter-
1 (CESGRANRIO – BB 2015) Admita que um em- financeiro.
presário brasileiro, acionista majoritário de uma em- É correto o que consta APENAS em:
presa em situação pré-falimentar, venha a ser acusa-
do pelos acionistas minoritários de uso de informação a) I e II
privilegiada e manipulação de preços das ações ne- b) I e IV
gociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros c) II e III
de São Paulo (BM&F Bovespa). O órgão responsável d) II, III e IV
pelo eventual julgamento do processo administrativo
e) I, II e III
contra o empresário é o(a):
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
5 (cespe – caixa 2014) As bolsas de mercadorias e futuros têm autonomia financeira, patrimonial e adminis-
trativa e são fiscalizadas pela CVM.
Certo errado
Gabarito
1E 2E 3B 4E 5C
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Ótimo, agora sabemos tudo sobre quem normatiza e quem fiscaliza as instituições financeiras, mas quem são
de fato estas instituições financeiras?
Lei 4595/64
Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas
públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação
de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedade de terceiros.
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras
as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual.
Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização do
Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.
Basicamente, uma instituição financeira tem como objetivo a intermediação, dos recursos de clientes que tem
dinheiro sobrando (agentes superavitários), para os clientes que precisam de dinheiro (agentes deficitários). Ou
seja, nada mais é do que pegar de quem tem sobrando, e emprestar para quem está com falta.
Entretanto, quando a instituição busca captar dinheiro, ela oferece aos seus clientes uma recompensa para que
este cliente aceite assumir os riscos de emprestar dinheiro, essa recompensa nós chamamos de remuneração por
aplicação, e esta operação, para a instituição, é uma operação PASSIVA.
Já quando o cliente necessita de dinheiro, a instituição financeira busca emprestar o dinheiro captado, mas co-
bra do cliente uma taxa de juros, que nada mais é do que o preço do dinheiro emprestado, mais o seu lucro. Esta
operação, para a instituição financeira, é chamada ATIVA.
Estas atividades realizadas pelas Instituições Financeiras levam ao desenvolvimento dos produtos financeiros
ou bancários, que estudaremos mais à frente.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ATENÇÃO!
Este spread não pode ser confundido com lucro do banco, pois se considerarmos que o spread é o lucro, esta-
mos afirmando que a única despesa que o banco possui é o custo de captação, o que não é verdade!
O spread bancário funciona como um lucro bruto, do qual ainda serão deduzidas as despesas administrativas,
as provisões de devedores duvidosos (inadimplência) e despesas gerais, ficando o que sobrar depois destas dedu-
ções o real lucro do banco.
Taxa de Juros do Mercado x Taxa Selic
A taxa de juros chamada SELIC, que é a taxa que remunera os títulos públicos e que falaremos bastante ainda
no decorrer da matéria, serve como balizadora das taxas de juros cobradas pelos bancos, ou seja, se a taxa de juros
Selic subir, as taxas de juros dos bancos sobrem também, e vice-versa.
Com isso temos a formação das taxas de juros, onde os bancos levam em consideração:
1. Custos administrativos (salários, inadimplência, indenizações, etc.0
2. Custo da captação (pago aos poupadores)
3. Tendência da taxa SELIC (determinada pelo governo)
Desta forma temos a taxa de juros de uma instituição financeira, que será cobrada em muitas operações de
crédito.
Mais à frente entenderemos como o governo determina esta taxa Selic e como ela influência de forma abrangen-
te a formação das taxas de juros.
Caixas Econômicas
A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969,
como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de instituição assemelhada aos bancos
comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma
característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e
projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar
com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de pe-
nhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e
sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento
e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ter como acionistas controladores as cooperativas Estas instituições não lidam com dinheiro em espé-
CENTRAIS de crédito, as quais devem deter no mí- cie, mas sim com papeis que valem dinheiro e saldos
nimo 51% das ações com direito a voto (Resolução eletrônicos representativos de valores em dinheiro.
2788/00).
Bancos de Investimento
Principais características:
Os bancos de investimento são instituições fi-
Captam depósitos à vista e a prazo (CDB e nanceiras privadas especializadas em operações de
RDB) somente de associados. participação societária de caráter temporário, de finan-
Captam recursos dentro do país e no exterior ciamento da atividade produtiva para suprimento de ca-
através de empréstimos. pital fixo e de giro e de administração de recursos de
Os recursos por eles captados ficam na região terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de so-
onde o Banco atua, e onde os recursos foram gerados. ciedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua
Emprestam através de linhas de crédito em ge- denominação social, a expressão “Banco de Investi-
ral somente aos associados. mento”. Não possuem contas correntes e captam
Prestam serviços também aos não cooperados. recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos
externos, internos e venda de cotas de fundos de inves-
Atenção! timento por eles administrados. As principais operações
Note que não há obrigatoriedade de a constituição ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo,
do Banco Cooperativo ser uma S/A fechada, pois a Re- subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários,
solução sita apenas uma S/A, deixando a cabo da insti- depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos
tuição essa decisão. externos (Resolução CMN 2.624, de 1999).
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial Podem ter Conta desde que: não remunerada
e não movimentada por cheque nem por meio eletrôni-
Os bancos múltiplos são instituições financeiras pri- cos pelo cliente.
vadas ou públicas que realizam as operações ativas,
Administra fundos de investimento.
passivas e acessórias das diversas instituições finan-
São Agentes Underwriters e auxiliam na
ceiras, por intermédio das seguintes carteiras: comer-
oferta pública inicial de papéis de companhias abertas.
cial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de
crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de
Bancos Múltiplos com Carteira de Investimentos
crédito, financiamento e investimento. Essas ope-
rações estão sujeitas às mesmas normas legais e re-
gulamentares aplicáveis às instituições singulares cor- Os bancos múltiplos são instituições financeiras pri-
respondentes às suas carteiras. A carteira de desen- vadas ou públicas que realizam as operações ativas,
volvimento somente poderá ser operada por banco passivas e acessórias das diversas instituições finan-
público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no ceiras, por intermédio das seguintes carteiras: comer-
mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoria- cial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de
mente, comercial ou de investimento, e ser organizado crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de
sob a forma de sociedade anônima. As instituições crédito, financiamento e investimento. Essas ope-
com carteira comercial podem captar depósitos à vista. rações estão sujeitas às mesmas normas legais e re-
Na sua denominação social deve constar a expressão gulamentares aplicáveis às instituições singulares cor-
“Banco” (Resolução CMN 2.099, de 1994). respondentes às suas carteiras. A carteira de desen-
volvimento somente poderá ser operada por banco
Como você percebe, este banco múltiplo tem tudo a público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no
ver com Banco Comercial, e mais na frente você perce- mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoria-
berá que existe o Banco de Investimentos, que é NÃO mente, comercial ou de investimento, e ser organizado
monetário, e que também forma um Banco Múltiplo, sob a forma de sociedade anônima. As instituições
mas sem carteira comercial, ou seja, não poderá captar com carteira comercial podem captar depósitos à vista.
depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão
“Banco” (Resolução CMN 2.099, de 1994).
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO MONETÁ-
RIAS OU NÃO BANCÁRIAS Bancos de Desenvolvimento
São instituições que não captam depósitos a vis- Constituídos sob a forma de sociedade anôni-
ta, ou seja, não abrem contas correntes e não criando ma, com sede na capital do Estado que detiver seu
moeda escritural. controle acionário, devendo adotar, obrigatória e
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
privativamente, em sua denominação social, a expres- Como sua principal atividade ativa é o Leasing ou
são “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome arrendamento mercantil, que nada mais é do que um
do Estado em que tenha sede (Resolução CMN 394, aluguel, passa a ser considerada uma prestadora de
de 1976). serviços, logo sobre suas operações não incide o Im-
posto sob Operações Financeiras (IOF), mas sim Im-
Empréstimos direcionados principalmente para posto Sob prestação de Serviços.
Empresas do setor Privado.
Exemplos: BDMG, BRDE. Dentro do SFN funciona um subsistema dos
captadores de poupança que direcionam estes re-
Atenção! cursos para financiamentos habitacionais, o SISTE-
Bancos de desenvolvimento são exclusivamen- MA BRASILEIRO DE POUPANÇA E EMPRESTIMOS
te bancos públicos. (SBPE). Nele operam a Caixa (CEF), as Associações
O BNDES não é um banco de desenvolvimento, de Poupança e Empréstimo (APE) e as Sociedades
é uma empresa pública. de Crédito Imobiliário (SCI) e as demais instituições
Sociedades de Crédito, Financiamento e Inves- que desejem captar poupança para emprestar em
timento financiamentos habitacionais.
Constituídas sob a forma de sociedade anônima
e na sua denominação social deve constar a expres- Associações de Poupança e Empréstimos:
são “Crédito, Financiamento e Investimento”. Tais
entidades captam recursos por meio de aceite e colo- São constituídas sob a forma de sociedade civil,
cação de Letras de Câmbio (Resolução CMN 45, de sendo de propriedade comum de seus associados. Suas
1966) e Recibos de Depósitos Bancários (Resolu- operações ativas são, basicamente, direcionadas ao
ção CMN 3454, de 2007). mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da Ha-
São as famosas financeiras - Geralmente liga- bitação (SFH). As operações passivas são constituídas
das a algum Banco Comercial. de emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos
Tem capacidade para realizar operações até 12 ve- de cadernetas de poupança, depósitos interfinancei-
zes o seu patrimônio e pratica altas taxas de juros devi- ros e empréstimos externos. Os depositantes dessas
do à alta inadimplência de suas operações. entidades são considerados acionistas da associação
Exemplo: Fininvest, Losango. e, por isso, não recebem rendimentos, mas dividendos.
Os recursos dos depositantes são, assim, classificados
Sociedades de Arrendamento Mercantil no patrimônio líquido da associação e não no passivo
Sociedade de arrendamento mercantil (SAM) rea- exigível (Resolução CMN 52, de 1967).
liza arrendamento de bens móveis e imóveis adquiri- - Sociedade Civil sem fins Lucrativos.
dos por ela, segundo as especificações da arrendatária - Os clientes que abrem poupança tornam-se
(cliente), para fins de uso próprio desta. Assim, os con- associados e recebem dividendos (remuneração da
tratantes deste serviço podem usufruir de determinado poupança)
bem sem serem proprietários dele. -Captação:
Embora sejam fiscalizadas pelo Banco Central do
Brasil e realizem operações com características de um Poupança
financiamento, as sociedades de arrecadamento mer- Letra de Crédito Hipotecária
cantil não são consideradas instituições financeiras, mas Letra Financeira
sim entidades equiparadas a instituições financeiras. Repasse da Caixa Econômica Federal e de ou-
Constituídas sob a forma de sociedade anônima, tras instituições financeiras captadoras de poupança
devendo constar obrigatoriamente na sua denomina- que não desejam operar no SFH
ção social a expressão “Arrendamento Mercantil”.
Sociedades de Crédito Imobiliário
Operam na forma Ativa:
- Leasing – Locação de bens Móveis, nacionais ou São instituições financeiras criadas pela Lei 4.380,
estrangeiros e Bens Imóveis adquiridos pela entidade de 21 de agosto de 1964, para atuar no financiamento
arrendadora para fins de uso próprio do arrendatário. habitacional. Constituem operações passivas dessas
instituições os depósitos de poupança, a emissão
Captação: de letras e cédulas hipotecárias e depósitos interfi-
Sua principal forma de captação vem da emissão nanceiros. Suas operações ativas são: financiamento
de um valor mobiliário chamado Debênture.
para construção de habitações, abertura de crédito
Também captam através de empréstimos em ou-
para compra ou construção de casa própria, financia-
tras instituições financeiras nacionais ou estrangeiras.
mento de capital de giro a empresas incorporadoras,
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Os 6 C do Crédito
CARÁTER
É o mais importante e decisivo parâmetro na concessão de crédito, independentemente do valor da transação.
O caráter refere-se à intenção de pagar.
O que observar?
O levantamento da performance do tomador de crédito obtida em experiências anteriores com bancos, com
outras empresas, com fornecedores e clientes, nos seguintes aspectos:
• Identificação
• Pontualidade
• Existência de Restrições
• Experiências em Negócios
• Atuação na Praça
Desabono do Caráter
• Impontualidade
• Protestos
• Concordata
• Falência
• Ações judiciais de busca e apreensão
Para a análise dos desabonos, é sempre importante verificar a procedência daocorrência.
Falhas e negligências quanto da avaliação do Caráter do tomador de empréstimos conduzem, inevitavelmen-
te, a surpresas inabsorvíveis pelo emprestador. O caráter é o “C” insubstituível e nunca negligenciável. Se o
caráter for inaceitável, por certo todos os demais “C” também estarão potencialmente comprometidos por
questão de credibilidade.
O levantamento das boas ou más qualidades de uma pessoa começa na identificação de pontos fortes e fracos
obtidos em experiências anteriores com bancos, com outras empresas, com fornecedores e clientes.
Os pontos fracos do Caráter são chamados de desabonos, sendo a impontualidade, protestos, concordata,
falência e ações judiciais de busca e apreensão os pontos mais frequentes nas avaliações dos emprestadores.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O Risco Operacional, por sua vez, “se refere às Lembrando que quando uma instituição financeira está
perdas potenciais resultantes de sistemas inade- liberando recursos, ela se encontra na posição ATIVA,
quados, falha da gerência, controles defeituosos, ou seja, está liberando dinheiro para um deficitário e
fraude e erro humano”. Relacionado ao risco opera- este deficitário deverá devolver o recurso ao banco,
cional, existem vários casos de falhas operacionais acrescentando uma taxa de juros pactuada entre as
relacionadas a uso de derivativos, caracterizadas por partes. As principais operações ATIVAS são:
transações alavancadas, ao contrário das transações
à vista. Um negociante pode fazer comprometimentos Financiamentos para Capital de Giro
muito grandes em nome da instituição financeira, ge- São linhas de crédito geralmente solicitadas por
rando exposições futuras enormes, utilizando pequeno empresas ou microempreendedores para solucionar
volume de dinheiro. problemas eventuais de fluxo de caixa ou para com-
O Risco Sistêmico é o risco do colapso do siste- pra de matéria prima e produtos acabados para revenda
ma financeiro, ou do colapso de pelo menos uma parte imediata. Vinculada a um contrato específico que fale
importante do sistema financeiro e não apenas de uma sobre os prazos, taxas, valores e garantias necessárias
ou duas instituições financeiras, com implicações e que atendem as necessidades das empresas.
negativas significativas para a economia do país. A glo- Geralmente seu prazo é de até 180 dias, ou seja,
balização aumentou a importância do risco sistêmico um empréstimo de curto prazo.
porque veio alargar o conjunto de fatores que podem Podem ser garantias as duplicatas, notas promis-
dar origem ao risco sistêmico; este risco passou a po- sórias, cheques pré-datados. Podendo admitir também
der resultar não só de problemas internos ao país mas garantias reais e até mesmo fidejussórias como aval e
também de acontecimentos vindos do exterior, como fiança. Não se preocupa em entender essas garantias
assistimos nos últimos anos com a crise do subprime agora não, a gente vai falar delas mais a frente.
ou a crise da divida soberana.
O CDC – Crédito Direto ao Consumidor
As agências de rating têm um papel importante no
sistema financeiro porque a informação que produzem Esta modalidade de crédito é a mais comum, pois
tem um uso generalizado, influenciando as decisões de é direcionada para diversas áreas, como: Automático,
um vasto conjunto de agentes econômicos e empresas
Turismo, Salário/ Consignação (30% da renda, debi-
que atuam no sistema financeiro. A crescente prática de
desenvolver regulamentações que dependem dos ratings
tado do contracheque) e o CDC para bens de consu-
de crédito veio dar ainda mais importância às agências mo duráveis: carros, motos, etc.
de rating. Admite garantias reais ou fidejussórias, ou até mes-
mo sem garantias.
Principais variáveis em relação ao risco do crédito
I - em relação ao devedor e seus garantidores: Obs.: Existe ainda o CDC-I (Crédito Direto ao Con-
a. situação econômico-financeira; sumidor com Interveniência) que é realizado quando o
b. grau de endividamento; vendedor é o fiador ou avalista do cliente na operação,
c. capacidade de geração de resultados; ou seja, o banco fornece crédito ao cliente, pois o ven-
d. fluxo de caixa; dedor está assumindo o risco da operação junto ao ban-
e. administração e qualidade de controles; co, para que este libere o recurso parcelado ao cliente.
f. pontualidade e atrasos nos pagamentos;
g. contingências; HOT MONEY
h. setor de atividade econômica;
i. limite de crédito. Inicialmente uma aplicação financeira de curto
II - em relação à operação: prazo, com alta rentabilidade. Trazido para o Brasil, ga-
a. natureza e finalidade da transação; nhou fama por ser uma linha de crédito destinada a
b. características das garantias, particularmente Pessoas Jurídicas.
quanto à suficiência e liquidez; Prazo de 1 até 29 dias, mas normalmente se con-
c. valor trata por até 10 dias.
Para sanar problemas momentâneos de fluxo de
Principais modalidades de Crédito caixa.
Para nossa prova consideramos mercado de cré- Adaptável às mudanças bruscas nas taxas de juros
dito TUDO relacionado a crédito, entretanto vamos sa- por ter como principal característica o curso prazo.
lientar os tipos que nossa banca mais gosta de cobrar.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O objeto do contrato é a aquisição, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário para sua
utilização. O arrendador é, portanto, o proprietário do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a vigência do
contrato, são do arrendatário. Residindo ai a principal vantagem do leasing, pois o arrendatário, ou seja o cliente que
irá usar o bem, o utilizará sem necessariamente ter sua propriedade, o que em um financiamento comum não será
possível, pois o cliente estaria comprando o bem e não apenas alugando. Desta forma o Leasing é um serviço e por
isso não incide sobre suas operações o IOF, mas sim o Imposto Sobre Serviço, o ISS.
O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de
propriedade do arrendador. Esta opção deve ser indicada no momento da contratação.
Caso o cliente deseje almeje ficar com o bem no final, deverá pagar ao Arrendador o Valor Residual Garantido
(VRG) que nada mais é do que um valor de mercado do bem. Este VRG pode ser diluído nas parcelas do aluguel
durante todo o contrato se assim for pactuado.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Quadro resumo
Leasing financeiro Leasing operacional
Prazo mínimo de 2 anos para bens com vida útil < 5 anos
90 dias
duração do leasing 3 anos para bens com vida útil > 5 anos
Valor residual garantido
Permitido Não permitido
- VRG*
Pactuada no início do contrato,
Opção de compra Conforme valor de mercado
normalmente igual ao VRG
Por conta do arrendatário ou da
Manutenção do bem Por conta do arrendatário (cliente)
arrendadora
Total dos pagamentos, incluindo VRG,
O somatório de todos os
deverá garantir à arrendadora o retorno
pagamentos devidos no
Pagamentos financeiro da aplicação, incluindo juros
contrato não poderá exceder
sobre o recurso empregado para a
90% do valor do bem arrendado
aquisição do bem
* Valor pré-fixado no contrato para exercer a opção de compra (Fonte: Banco Central)
OBS1: Os bens que podem ser arrendados são moveis ou imóveis, nacionais ou estrangeiros. Para os estran-
geiros é necessário que estes estejam em uma lista elaborada pelo CMN.
OBS 2: Sale and Leaseback (Apenas para bens Imóveis): tipo de Leasing em que o dono de um imóvel o
vende para uma Sociedade de Arrendamento, e no mesmo contrato a Sociedade de Arrendamento arrenda o bem
para o vendedor, entretanto esta modalidade só é possível no leasing financeiro e só para Pessoas Jurídicas.
OBS3: Os bens objetos de arrendamento mercantil – Leasing, não podem ser arrendados ao próprio fabricante
do bem, ou seja, por exemplo: A EMBRAER que fabrica aviões no Brasil, não pode arrendar seus aviões para si.
Os créditos rotativos nada mais são do que operações em que o devedor pode reutilizar o valor liberado pelo
banco sempre que liquidar a operação anterior.
Conta Garantida
Cheque Especial
Crédito de caráter rotativo que se destina a cobrir emissão de cheques de clientes PF ou PJ que não tenham
saldo disponível em sua conta. Estes valores ficam disponíveis para o cliente movimentá-los com seus cheques,
cartões, TED e DOC. Os juros são mensais e não há necessidade de amortização mensal do saldo devedor, bas-
tando o cliente pagar os juros e IOF do período.
Cartão de Crédito
Consistem, basicamente, em uma linha de crédito rotativo, onde o cliente compra com o cartão e pode pagar de
uma só vez ou parcelado.
Conforme for pagando as faturas, o crédito vai sendo liberado novamente e pode ser reutilizado.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão sujeitas à regu-
lamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos
artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emissão do cartão de crédito não tem a parti-
cipação de instituição financeira, não se aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.
Vale lembrar que existem as instituições de pagamento, que nada mais são do que instituições não financeiras
que operam recebendo e processando os pagamentos dos cartões dos clientes. Estas instituições se submetem a
regulamentação do CMN e do BACEN.
Uma mesma instituição de pagamento pode atuar em mais de uma modalidade (Fonte: bcb.gov.br)
Tarifas Cobradas
Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de crédito: anuidade,
emissão de segunda via do cartão, tarifa para uso na função saque, para uso do cartão no pagamento de con-
tas e no pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.
Podem ser cobradas ainda tarifas pela contratação de serviços de envio de mensagem automática relativa à
movimentação ou lançamento na conta de pagamento vinculado ao cartão de crédito, pelo fornecimento de plástico
de cartão de crédito em formato personalizado, e ainda pelo fornecimento emergencial de segunda via de cartão de
crédito. Esses serviços são considerados “diferenciados” pela regulamentação.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Importante!
§ 1º O disposto no caput não se aplica aos cartões de crédito cujos contratos prevejam pagamento das faturas
mediante consignação em folha de pagamento. (Incluído pela Circular nº 3.549, de 18/7/2011.)
O CARTAO BNDES
O Cartão BNDES é um produto que, baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar os investimentos dos
Micro Empreendedores Individuais (MEI) e das micro, pequenas e médias empresas de controle nacional.
Podem obter o Cartão BNDES as MPMEs (com faturamento bruto anual de até R$ 300 milhões), (caso a empresa
pertença a grupo ou conglomerado, o faturamento bruto total de todas as participantes deve ser somado e não pode exce-
der o limite de 300 milhões), sediadas no País, de controle nacional, que exerçam atividade econômica compatíveis com
as Políticas Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais.
O portador do Cartão BNDES poderá comprar exclusivamente os itens expostos no Portal de Operações do Cartão
BNDES (www.cartaobndes.gov.br) por fornecedores previamente credenciados.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
• Taxa de juros pré-fixada (informada na página O tomador do crédito está sujeito à fiscalização da
inicial do Portal). Instituição Financeira.
Da origem dos Recursos
Obs1: O limite de crédito de cada cliente será atri- Controlados: são controlados por Lei, ou seja, exi-
buído pelo banco emissor do cartão, após a respectiva aná- ge-se que sejam repassados ao crédito rural.
lise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão BNDES Caso os bancos descumpram esta exigência, pagam
de cada bandeira por banco emissor, podendo somar seus multa e o valor desta multa será revertida em recursos
limites numa única transação. ao credito rural.
a) os recursos obrigatórios (decorrentes da exigibilida-
Obs2: O cliente pode obter um Cartão BNDES de de depósito à vista);
em quantos bancos emissores ele desejar. Caso um banco b) os das Operações Oficiais de Crédito sob supervi-
emissor trabalhe com mais de uma bandeira de cartão de são do Ministério da Fazenda;
crédito, o cliente poderá ter, nesse banco, um Cartão BN- c) os de qualquer fonte destinados ao crédito rural
DES de cada bandeira, desde que a soma dos limites não na forma da regulação aplicável, quando sujeitos à sub-
ultrapasse R$ 2 milhões. venção da União, sob a forma de equalização de encar-
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC): Os bancos estão gos financeiros, inclusive os recursos administrados pelo
autorizados a cobrar a TAC desde que esta não exceda 2% Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-
do limite de crédito concedido. cial (BNDES);
d) os oriundos da poupança rural, quando aplicados se-
Atenção! gundo as condições definidas para os recursos obrigatórios;
IOF (Imposto sob Operação Financeira) no car- e) os dos fundos constitucionais de financiamen-
tão BNDES agora pode ser cobrado, devido ao Decreto to regional;
Nº8.511 de agosto de 2015. f) os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
(Funcafé).
Não controlados: todos os demais. O banco capta
Operações de Crédito Especializado se quiser e empresta como quiser.
Crédito Rural
Quais são as modalidades da operação?
É uma linha de crédito barata, com taxas determinadas
por legislação que buscam ajudar aos produtores rurais e
suas cooperativas em suas atividades. Custeio: destina-se a cobrir despesas normais dos
ciclos produtivos como aquisição de bens e insumos,
Beneficiários suplemento do capital de trabalho, além de atender às
• Produtor rural (pessoa física ou jurídica); pessoas dedicadas à extração de produtos vegetais. (é
• Cooperativa de produtores rurais; comprar insumos para plantar grãos, vegetais, etc.).
• Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo
produtor rural, se dedique a uma das seguintes atividades: Investimentos: destina-se às aplicações em bens
a) pesquisa ou produção de mudas ou sementes fisca- ou serviços, cujo desfrute se estenda por vários pe-
lizadas ou certificadas; ríodos de produção. (Modernização)
b) pesquisa ou produção de sêmen para inseminação
artificial e embriões; Comercialização: destina-se a assegurar ao pro-
c) prestação de serviços mecanizados de natureza dutor ou cooperativas os recursos necessários à co-
agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para proteção
locação de seus produtos no mercado, podendo
do solo;
compreender a pré-comercialização, os descontos de
d) prestação de serviços de inseminação artificial, em
imóveis rurais; Nota Promissória Rural, Duplicatas Rurais e o Em-
e) medição de lavouras; préstimo do Governo Federal (EGF).
f) atividades florestais.
Taxa de Juros
Cuidado! A taxa de juros máxima admitida no crédito rural é
Sindicatos rurais estão fora, ou seja, não podem ser de 8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco décimos
beneficiários do crédito rural. por cento), podendo ser reduzida a critério da institui-
ção financeira.
Atenção!
Pode ser concedido, com finalidades especiais, cré- Quais são os limites de financiamento?
dito rural a pessoa física ou jurídica que se dedique à ex- O limite de crédito de custeio rural, por beneficiá-
ploração da pesca e da aquicultura, com fins comerciais, rio, em cada safra e em todo o Sistema Nacional de
incluindo-se os armadores de pesca. (Resolução BACEN
Crédito Rural (SNCR), é de R$1.200.000,00 (um milhão
4.106/2012)
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
e duzentos mil reais), devendo ser considerados, na • Propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição
apuração desse limite, os créditos de custeio tomados e regularização de terras pelos pequenos produtores,
com recursos controlados, exceto aqueles tomados posseiros e arrendatários e trabalhadores rurais;
no âmbito dos fundos constitucionais de financia- • Desenvolver atividades florestais e pesqueiras;
mento regional. • Estimular a geração de renda e o melhor uso da
Nas operações de investimento, o limite de crédi- mão-de-obra na agricultura familiar.
to é de R$385.000,00 (trezentos e oitenta e cinco mil As garantias da operação:
reais), por beneficiário/ano safra, em todo o Sistema • Penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal
Nacional de Crédito Rural (SNCR), independentemen- ou cedular;
te dos créditos obtidos para outras finalidades. • Alienação fiduciária;
Para a comercialização o valor máximo será libe- • Hipoteca comum ou cedular;
rado de acordo com a garantia ofertada que poderá ser • Aval ou fiança;
uma Nota Promissória Rural ou uma Duplicata Rural. • Seguro rural ou ao amparo do Programa de Ga-
rantia da Atividade Agropecuária (Proagro); (Isento de IOF)
O que é Nota Promissória Rural? • Proteção de preço futuro da commodi-
Título de crédito, utilizado nas vendas a prazo de ty agropecuária, inclusive por meio de penhor de
bens de natureza agrícola, extrativa ou pastoril, quan- direitos, contratual ou cedular;
do efetuadas diretamente por produtores rurais ou por • Outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.
suas cooperativas; nos recebimentos, pelas cooperati- A que tipo de despesas está sujeito o cré-
vas, de produtos da mesma natureza entregues pelos dito rural?
seus cooperados, e nas entregas de bens de produção • Remuneração financeira (taxa de juros);
ou de consumo, feitas pelas cooperativas aos seus as- • Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
sociados. O devedor é, geralmente, pessoa física. Seguro, e sobre Operações relativas a Títulos e Valores
Mobiliários (IOF);
O que é Duplicata Rural? • Custo de prestação de serviços;
Nas vendas a prazo de quaisquer bens de natureza
• As previstas no Programa de Garantia da Ativi-
agrícola, extrativa ou pastoril, quando efetuadas direta-
dade Agropecuária (Proagro);
mente por produtores rurais ou por suas cooperativas,
• Prêmio de seguro rural, observadas as normas
poderá ser utilizada também, como título do crédito, a
divulgadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados;
duplicata rural. Emitida a duplicata rural pelo vendedor,
• Sanções pecuniárias, as famosas MULTAS
este ficará obrigado a entregá-la ou a remetê-la ao com-
por descumprimento de normas, que acabam virando
prador, que a devolverá depois de assiná-la. O devedor
recursos para o crédito rural.
é, geralmente, pessoa jurídica.
• Prêmios em contratos de opção de venda, do
Como pode ser liberado o crédito rural? mesmo produto agropecuário objeto do financiamento
De uma só vez ou em parcelas, por caixa ou em de custeio ou comercialização, em bolsas de mercado-
conta de depósitos, de acordo com as necessidades do rias e futuros nacionais, e taxas e emolumentos referen-
empreendimento, devendo sua utilização obedecer a tes a essas operações de contratos de opção.
cronograma de aquisições e serviços. Nenhuma outra despesa pode ser exigida do
mutuário, salvo o exato valor de gastos efetuados à sua
Atenção! conta pela instituição financeira ou decorrente de ex-
Para liberação do credito rural a instituição financei- pressas disposições legais.
ra pode exigir um projeto, podendo este ser dispensa-
do caso haja garantias de Notas Promissórias Rurais ou Cuidado!
Duplicatas Rurais. A Alíquota do IOF é ZERO, mas existe um IOF
adicional de 0,38% sobre o Crédito Rural.
Os objetivos do credito rural são: Quando deve ser realizada a fiscalização do cré-
• Estimular os investimentos rurais efetuados pe- dito rural?
los produtores ou por suas cooperativas; Deve ser efetuada nos seguintes momentos:
• Favorecer o oportuno e adequado custeio da pro- • Crédito de custeio agrícola: antes da época
dução e a comercialização de produtos agropecuários; prevista para colheita;
• Fortalecer o setor rural; • Empréstimo do Governo Federal (EGF): no cur-
• Incentivar a introdução de métodos racionais so da operação;
no sistema de produção, visando ao aumento de produ- • Crédito de custeio pecuário: pelo menos uma
tividade, à melhoria do padrão de vida das populações vez no curso da operação, em época que seja possível
rurais e à adequada utilização dos recursos naturais; verificar sua correta aplicação;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
d) obtenham, no mínimo, 50% da renda bruta fa- Quem deve fornecer a Declaração de Aptidão ao
miliar da exploração agropecuária e não agropecuá- Pronaf?
ria do estabelecimento; A Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) válida,
e) tenham o trabalho familiar como predominan- nos termos estabelecidos pela Secretaria de Agricultura
te na exploração do estabelecimento, utilizando mão Familiar (SAF) do Ministério do Desenvolvimento Agrá-
de obra de terceiros de acordo com as exigências rio (MDA), deve ser emitida por agentes credencia-
sazonais da atividade agropecuária, podendo manter dos pelo MDA, observado ainda que:
empregados permanentes em número menor que o a) é exigida para a concessão de financiamento no
número de pessoas da família ocupadas com o em- âmbito do Pronaf;
preendimento familiar; b) deve ser elaborada para a unidade familiar de
f) tenham obtido renda bruta familiar nos últimos produção, prevalecendo para todos os membros da fa-
12 meses de produção normal, que antecedem a soli- mília que compõem o estabelecimento rural e explorem
citação da DAP, de até R$360.000,00 (trezentos e ses- as mesmas áreas de terra;
senta mil reais), considerando neste limite a soma de c) pode ser diferenciada para atender a caracte-
100% do Valor Bruto de Produção (VBP), 100% do valor rísticas específicas dos beneficiários do Pronaf.
da receita recebida de entidade integradora e das de-
mais rendas provenientes de atividades desenvolvidas A que pode se destinar o crédito do Pronaf?
no estabelecimento e fora dele, recebida por qualquer Os créditos podem destinar-se a:
componente familiar, excluídos os benefícios sociais a) Custeio – Destinam-se a financiar atividades
e os proventos previdenciários decorrentes de ativida- agropecuárias e não agropecuárias, de beneficia-
des rurais; mento ou de industrialização da produção própria ou
V – Demais beneficiários de terceiros enquadrados no Pronaf, de acordo com
São também beneficiários do Pronaf, mediante projetos específicos ou propostas de financiamento.
apresentação de DAP válida, as pessoas que: b) Investimento - Destinam-se a financiar ativi-
a) atendam, no que couber, às exigências previstas dades agropecuárias ou não agropecuárias, para
no tópico IV e que sejam: implantação, ampliação ou modernização da estru-
1 - Pescadores artesanais que se dediquem à tura de produção, beneficiamento, industrialização e
pesca artesanal, com fins comerciais, explorando a
de serviços, no estabelecimento rural ou em áreas co-
atividade como autônomos, com meios de produção
munitárias rurais próximas, de acordo com projetos
próprios ou em regime de parceria com outros pesca-
específicos.
dores igualmente artesanais;
c) Integralização de cotas-partes pelos beneficiá-
2 - aquicultores que se dediquem ao cultivo de
rios nas cooperativas de produção – Destinam-se a fi-
organismos que tenham na água seu normal ou mais
nanciar a capitalização de cooperativas de produção
frequente meio de vida e que explorem área não su-
agropecuárias formadas por beneficiários do Pronaf.
perior a dois hectares de lâmina d’água ou ocupem até
Os créditos individuais, independentemente da
500 m³ de água, quando a exploração se efetivar em
classificação dos beneficiários a que se destinam, de-
tanque-rede;
vem objetivar, sempre que possível, o desenvolvimento
3 - silvicultores que cultivem florestas nativas ou
exóticas e que promovam o manejo sustentável daque- do estabelecimento rural como um todo.
les ambientes;
b) se enquadrem nas alíneas “a”, “b”, “d”, “e” e “f” do Como podem ser concedidos os créditos do
tópico IV e que sejam: Pronaf?
1 - extrativistas que exerçam o extrativismo arte- Os créditos podem ser concedidos de forma indi-
sanalmente no meio rural, excluídos os garimpeiros e vidual ou coletiva, sendo considerado crédito coletivo
faiscadores; quando formalizado por grupo de produtores para fina-
2 - integrantes de comunidades quilombolas rurais; lidades coletivas.
3 - povos indígenas;
4 - demais povos e comunidades tradicionais. É necessária a apresentação de garantias para
Obs. A Lei 11.326, de 2006, estabelece as diretrizes obtenção de financiamento do Pronaf? Como é feita
para a formulação da Política da Agricultura Familiar a escolha dessas garantias?
e Empreendimentos Familiares Rurais, e o seu artigo A escolha das garantias é de livre convenção entre
3º define quem é considerado agricultor familiar e em- o financiado e o financiador, que devem ajustá-las de
preendedor familiar rural. acordo com a natureza e o prazo do crédito.
49
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
50
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
51
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O valor mínimo da fatura de cartão de crédito emi- § 2° No caso da região Nordeste, o Fundo
tida por instituições financeiras, a ser paga mensal- Constitucional de Financiamento do Nordeste inclui
mente, não pode ser inferior a 20% do saldo total da a finalidade específica de financiar, em condições
fatura. compatíveis com as peculiaridades da área, atividades
econômicas do semiárido, às quais destinará metade
Certo Errado dos recursos ingressados nos termos do art. 159, inciso
6 (CESGRANIO – BB 2015) Uma das medidas I, alínea c, da Constituição Federal.
adotadas para mitigar os efeitos da crise financeira Art. 3° Respeitadas as disposições dos Planos Re-
de 2008 foi a ampliação do acesso ao crédito, au- gionais de Desenvolvimento, serão observadas as se-
mentando, com isso, ainda mais, o papel dos ban- guintes diretrizes na formulação dos programas de
cos no desenvolvimento do país. financiamento de cada um dos Fundos:
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC): I - concessão de financiamentos exclusivamen-
a) é um empréstimo pessoal de operação não te aos setores produtivos das regiões beneficiadas;
vinculada à aquisição de bens ou serviços. II - ação integrada com instituições federais sedia-
b) exclui as compras no cartão de crédito. das nas regiões;
c) é um crédito concedido através de bancos e III - tratamento preferencial às atividades pro-
instituições financeiras para aquisição de bens. dutivas de pequenos e miniprodutores rurais e pe-
d) é um empréstimo descontado diretamente na quenas e microempresas, às de uso intensivo de
folha de pagamento. matérias-primas e mão-de-obra locais e as que pro-
e) possui um prazo mínimo de 2 anos para o ven- duzam alimentos básicos para consumo da popu-
cimento. lação, bem como aos projetos de irrigação, quando
pertencentes aos citados produtores, suas associa-
ções e cooperativas;
1A 2B 3E 4A 5E IV - preservação do meio ambiente;
V - adoção de prazos e carência, limites de finan-
6C
ciamento, juros e outros encargos diferenciados ou fa-
vorecidos, em função dos aspectos sociais, econômi-
cos, tecnológicos e espaciais dos empreendimentos;
52
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
VI - conjugação do crédito com a assistência técni- II - Nordeste, a região abrangida pelos Estados do
ca, no caso de setores tecnologicamente carentes; Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí-
VII - orçamentação anual das aplicações dos recursos; ba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além das
VIII - uso criterioso dos recursos e adequada partes dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo
política de garantias, com limitação das responsabi- incluídas na área de atuação da SUDENE; (Redação
lidades de crédito por cliente ou grupo econômico, de dada pela Lei nº 9.808, de 20.7.1999).
forma a atender a um universo maior de beneficiários IV - semiárido, a região natural inserida na área de
e assegurar racionalidade, eficiência, eficácia e retorno atuação da Superintendência de Desenvolvimento do
às aplicações; Nordeste - Sudene, definida em portaria daquela Au-
IX - apoio à criação de novos centros, atividades tarquia. (Redação dada pela Lei Complementar nº 125,
e polos dinâmicos, notadamente em áreas interioranas, de 2007)
que estimulem a redução das disparidades intra-regio- Art. 6° Constituem fontes de recursos dos Fundos
nais de renda; Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e
X - proibição de aplicação de recursos a fundo Centro-Oeste:
perdido. I - 3% (três por cento) do produto da arrecadação
XI - programação anual das receitas e despesas do imposto sobre renda (IR) e proventos de qualquer
com nível de detalhamento que dê transparência à ges- natureza e do imposto sobre produtos industrializa-
tão dos Fundos e favoreça a participação das lideran- dos (IPI), entregues pela União, na forma do art. 159,
ças regionais com assento no conselho deliberativo das inciso I, alínea c da Constituição Federal;
superintendências regionais de desenvolvimento; (In- II - os retornos e resultados de suas aplicações;
cluído pela Lei Complementar nº 129, de 2009). III - o resultado da remuneração dos recursos
XII - divulgação ampla das exigências de garan- momentaneamente não aplicados, calculado com
tias e outros requisitos para a concessão de finan- base em indexador oficial;
ciamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 129, de IV - contribuições, doações, financiamentos e re-
2009). cursos de outras origens, concedidos por entidades
Os Beneficiários de direito público ou privado, nacionais ou estran-
Art. 4o São beneficiários dos recursos dos Fundos geiras;
Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste V - dotações orçamentárias ou outros recursos
e Centro-Oeste os produtores e empresas, pessoas previstos em lei.
físicas e jurídicas, além das cooperativas de produção, Parágrafo único. Nos casos dos recursos previs-
que desenvolvam atividades produtivas nos setores tos no inciso I deste artigo, será observada a seguinte
agropecuário, mineral, industrial, agroindustrial, de distribuição: (no caso dos 3% lá de cima quanto fica
empreendimentos comerciais e de serviços das regiões para o Nordeste?).
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, de acordo com as II - 1,8% (um inteiro e oito décimos por cento) para
prioridades estabelecidas nos respectivos planos o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.
regionais de desenvolvimento. (Redação dada pela Lei Art. 7o A Secretaria do Tesouro Nacional liberará
nº 12.716, de 2012) ao Ministério da Integração Nacional, nas mesmas
datas e, no que couber, segundo a mesma sistemáti-
Atenção! ca adotada na transferência dos recursos dos Fundos
O FNE tem atuação regional, ou seja, os benefi- de Participação dos Estados, do Distrito Federal e dos
ciários só podem ter atuação na região onde existem, Municípios, os valores destinados aos Fundos Consti-
não podendo, por exemplo, uma empresa de São Paulo tucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do
contratar através do FNE. Centro-Oeste, cabendo ao Ministério da Integração Na-
Pode haver empréstimo com dinheiro do FNE inclu- cional, observada essa mesma sistemática, repassar
sive para Infra-Estrutura econômica (entenda como os recursos diretamente em favor das instituições
movimentação da economia. Produzir bens para com- federais de caráter regional e do Banco do Brasil
prar e vender), desde que haja comprovada prioridade S.A. (Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
para a economia em decisão do Conselho Deliberativo. Art. 8° Os Fundos gozarão de isenção tributária,
(Sim existe um conselho deliberativo para o FNE, onde estando os seus resultados, rendimentos e operações
esses conselheiros decidem o que é útil ou não para de financiamento livres de qualquer tributo ou contribui-
utilização do FNE). ção, inclusive o imposto sobre operações de crédito,
Art. 5° Para efeito de aplicação dos recursos en- imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza
tende-se por: e as contribuições do PIS, Pasep e Finsocial.
53
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Art. 9o Observadas as diretrizes estabelecidas pelo Art. 14. Cabe ao Conselho Deliberativo da res-
Ministério da Integração Nacional, os bancos admi- pectiva superintendência de desenvolvimento das re-
nistradores poderão repassar recursos dos Fundos giões Norte, Nordeste e Centro-Oeste:(Redação dada
Constitucionais a outras instituições autorizadas a pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
funcionar pelo Banco Central do Brasil, com capaci- I - estabelecer, anualmente, as diretrizes, priorida-
des e programas de financiamento dos Fundos Cons-
dade técnica comprovada e com estrutura operacional
titucionais de Financiamento, em consonância com o
e administrativa aptas a realizar, em segurança e no respectivo plano regional de desenvolvimento; (Reda-
estrito cumprimento das diretrizes e normas estabeleci- ção dada pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
das, programas de crédito especificamente criados com II - aprovar, anualmente, até o dia 15 de dezembro,
essa finalidade. (Redação dada pela Lei nº 10.177, de os programas de financiamento de cada Fundo para o
12.1.2001) exercício seguinte, estabelecendo, entre outros parâ-
Art. 9º-A. Os recursos dos Fundos Constitucionais metros, os tetos de financiamento por mutuário; (Reda-
poderão ser repassados aos próprios bancos admi- ção dada pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
nistradores, para que estes, em nome próprio e com III - avaliar os resultados obtidos e determinar as
medidas de ajustes necessárias ao cumprimento das
seu risco exclusivo, realizem as operações de crédito
diretrizes estabelecidas e à adequação das atividades
autorizadas por esta Lei e pela Lei nº 10.177, de 12 de financiamento às prioridades regionais; (Redação
de janeiro de 2001. (Incluído pela Medida Provisória nº dada pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
2.196-3, de 24.8.2001) IV - encaminhar o programa de financiamento para
§ 1º O montante dos repasses a que se referem o exercício seguinte, a que se refere o inciso II do ca-
estará limitado à proporção do patrimônio líquido da put deste artigo, juntamente com o resultado da apre-
instituição financeira, fixada pelo Conselho Monetá- ciação e o parecer aprovado pelo Colegiado, à Comis-
rio Nacional. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.196- são Mista permanente de que trata o § 1o do art. 166
3, de 24.8.2001) da Constituição Federal, para conhecimento e acompa-
nhamento pelo Congresso Nacional. (Incluído pela Lei
§ 3º O retorno dos recursos aos Fundos Consti-
Complementar nº 125, de 2007)
tucionais, em decorrência de redução do patrimônio Parágrafo único. Até o dia 30 de outubro de cada
líquido das instituições financeiras, será regulamenta- ano, as instituições financeiras federais de caráter
do pelo Conselho Monetário Nacional. (Incluído pela regional encaminharão, à apreciação do Conselho
Medida Provisória nº 2.196-3, de 24.8.2001) Deliberativo da respectiva superintendência de de-
§ 2º O retorno dos recursos aos Fundos Cons- senvolvimento regional, a proposta de aplicação dos
titucionais se subordina à manutenção da proporção a recursos relativa aos programas de financiamento
que se refere o § 3º e independe do adimplemento, para o exercício seguinte, a qual será aprovada até 15
pelos mutuários, das obrigações contratadas pelas de dezembro.
instituições financeiras com tais recursos. (Incluído pela Art. 14-A. Cabe ao Ministério da Integração Na-
cional estabelecer as diretrizes e orientações ge-
Medida Provisória nº 2.196-3, de 24.8.2001) rais para as aplicações dos recursos dos Fundos
§ 8º As instituições financeiras, nas operações Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste
de financiamento realizadas nos termos deste artigo, e Centro-Oeste, de forma a compatibilizar os progra-
gozam da isenção tributária a que se refere o art. mas de financiamento com as orientações da política
8º desta Lei. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.196- macroeconômica, das políticas setoriais e da Política
3, de 24.8.2001) Nacional de Desenvolvimento Regional. (Incluído pela
Art. 13. A administração dos Fundos Constitucio- Lei Complementar nº 125, de 2007)
nais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-
-Oeste será distinta e autônoma e, observadas as atri- Cuidado para ele não colocar na prova CMN,
e você colocar como correto. É o Ministério da In-
buições previstas em lei, exercida pelos seguintes ór-
tegração Nacional que vai dar as diretrizes gerais
gãos: (Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001) para aplicação dos recursos.
I - Conselho Deliberativo das Superintendências
de Desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Art. 15. São atribuições de cada uma das ins-
Centro-Oeste; (Redação dada pela Lei Complementar tituições financeiras federais de caráter regional e
nº 129, de 2009). do Banco do Brasil S.A., nos termos da lei:(Redação
II - Ministério da Integração Nacional; e (Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001) I - aplicar os recursos e implementar a política
III - instituição financeira de caráter regional e de concessão de crédito de acordo com os programas
aprovados pelos respectivos Conselhos Deliberati-
Banco do Brasil S.A. (Incluído pela Lei nº 10.177, de
vos; (Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
12.1.2001)
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
II - definir normas, procedimentos e condições Art. 16. O Banco da Amazônia S.A. - Basa, o Banco
operacionais próprias da atividade bancária, respei- do Nordeste do Brasil S.A. - BNB e o Banco do Brasil
tadas, dentre outras, as diretrizes constantes dos pro- S.A. - BB são os administradores do Fundo Consti-
gramas de financiamento aprovados pelos Conselhos tucional de Financiamento do Norte - FNO, do Fundo
Deliberativos de cada Fundo; (Redação dada pela Lei Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE
nº 10.177, de 12.1.2001) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-
III - analisar as propostas em seus múltiplos -Oeste - FCO, respectivamente.
aspectos, inclusive quanto à viabilidade econômica e
financeira do empreendimento, mediante exame da cor- ii) BNDES/FINAME: base legal, finalidade, re-
relação custo/benefício, e quanto à capacidade futura gras, forma de atuação;
de reembolso do financiamento almejado, para, com
Programa de Financiamento à Produção e Comer-
base no resultado dessa análise, enquadrar as propos-
cialização de Máquinas e Equipamentos (FINAME)
tas nas faixas de encargos e deferir créditos; (Redação
Objetivo
dada pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
IV - formalizar contratos de repasses de recursos Financiar a produção e a comercialização de má-
na forma prevista. quinas e equipamentos novos de fabricação nacio-
V - prestar contas sobre os resultados alcança- nal, cadastrados na FINAME, nas modalidades:
dos, desempenho e estado dos recursos e aplicações a) financiamento à compradora;
ao Ministério da Integração Nacional e aos respectivos b) financiamento à fabricante;
conselhos deliberativos; (Redação dada pela Lei Com- O que financia
plementar nº 125, de 2007) O programa contempla:
VI - exercer outras atividades inerentes à apli- a) na modalidade “financiamento à compradora”
cação dos recursos, à recuperação dos créditos, e à - Aquisição de máquinas e equipamentos nacionais
renegociação de dívidas, de acordo com as condi- novos;
ções estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacio- b) na modalidade ”financiamento à fabricante” –
nal. (Redação dada pela Lei nº 12.793, de 2013) financiamento à produção de máquinas e equipamen-
(Formular a política de Crédito e Creditícia sobre tos, bem como a sua comercialização, desde que os
todas as suas formas, lembra que é competência do bens já tenham sido negociados com os respectivos
CMN????) compradores. Em ambos os casos, os equipamentos
deverão se encontrar cadastrados na FINAME.
§ 1o O Conselho Monetário Nacional, por meio de
proposta do Ministério da Integração Nacional, definirá
Público-alvo
as condições em que os bancos administradores
Empresas de controle nacional (pessoas jurídicas
poderão renegociar dívidas, limitando os encargos
financeiros de renegociação aos estabelecidos no e empresários registrados na junta comercial) e pessoas
contrato de origem da operação inadimplida. (Incluí- jurídicas brasileiras de controle estrangeiro.
do pela Lei nº 12.793, de 2013) (Formular a política • Não são passíveis de atendimento pela FI-
de Crédito e Creditícia sobre todas as suas formas, NAME os seguintes setores: empreendimentos imo-
lembra que é competência do CMN????) biliários, tais como edificações residenciais, time-sha-
ring, hotel-residência e loteamento; comércio de armas;
§ 2o Até o dia 30 de setembro de cada ano, as atividades bancárias e/ou financeiras; motéis, sau-
instituições financeiras de que trata o caput encami- nas, termas e boates; mineração que incorpore pro-
nharão ao Ministério da Integração Nacional e às cesso de lavra rudimentar ou garimpo; jogos de prog-
respectivas superintendências regionais de desen- nósticos e assemelhados; edição de jornais e outros
volvimento, para análise, a proposta dos programas periódicos; produção, beneficiamento, industrialização
de financiamento para o exercício seguinte. (Incluí- ou comercialização de fumo; beneficiamento de ma-
do pela Lei nº 12.793, de 2013) deiras nativas não-contempladas em licenciamento
Cuidado! Esse aqui é para os programas de fi- e planos de manejo sustentável ; ações e projetos so-
nanciamento, mas tem uma lá em cima que nos fa- ciais contemplados com incentivos fiscais.
lamos que é para aplicação dos recursos relativivas Fonte dos Recursos
as propostas de financiamento, esta até dia 30 de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-
outubro!
cial (BNDES) por intermédio de sua subsidiária, a Agên-
Resumindo: até 30 de setembro as Instituições su-
cia Especial de Financiamento Industrial (FINAME).
gerem os programas a serem feitos, e até 30 de outu-
bro elas enviam proposta de como aplicar o dinheiro.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
artigo, para conceder financiamentos aos Estados e • As taxas de juros não poderão ser supe-
às entidades por eles direta ou indiretamente con- riores a 2% a.m, salvo se operações de MPO ao Mi-
troladas, no âmbito de programas instituídos pelo Con- croempreendedor, onde o limite é 4%a.m.
selho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador • Os valores dos créditos irão até o limite máximo
- CODEFAT, tendo em vista as competências que lhe permitido ao cliente, de acordo com cada perfil.
confere o art. 19 da Lei no 7.998, de 11 de janeiro de • O prazo das operações não poderá ser in-
1990, e destinados à expansão do nível de emprego ferior a 120 dias, salvo se a TAC for proporcional ao
no País, podendo a União, mediante a apresentação período de utilização.
de contragarantias adequadas, prestar garantias par- Para ter certeza de que as instituições estão cum-
ciais a operações da espécie, desde que justificado em prindo a Circular 3.566, que discorre sobre a alocação
exposição de motivos conjunta dos Ministérios do De- de 2% dos saldos de seus depósitos à vista para as
senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fa- operações, o BACEN verifica periodicamente a exigibi-
zenda. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.199, de 2001) lidade das aplicações, são elas:
Art. 12. O valor do abono a ser pago pelo FAT, nos • Os recursos repassados para outras IF, por
casos de empregados participantes do Fundo de Par- meio de depósito interfinanceiro vinculado a operações
ticipação PIS/Pasep, corresponderá à diferença entre de microfinanças – DIM- , exclusivamente para aplica-
o salário mínimo vigente na data do respectivo paga- ções em Microfinanças,
mento e os rendimentos de suas contas individuais, • Os créditos oriundos de operações de adian-
apurados na forma das alíneas b e c do art. 3° da Lei tamentos, empréstimos e financiamentos que atendam
Complementar n° 26, de 11 de agosto de 1975. as condições estabelecidas na Resolução 4.000, ad-
Parágrafo único. O pagamento do rendimento das quiridos de: - outras IF, - OSCIP, - ONGs, e Entidades.
contas individuais mencionadas no caput deste artigo é Todos voltados para o microcrédito.
de competência do Fundo de Participação PIS/Pasep. As operações vencidas e não pagas podem se
Art. 13. A operacionalização do Programa Segu- computadas para o cumprimento da exigibilidade, des-
ro Desemprego, no que diz respeito às atividades de de que observado os percentuais de 100% no primeiro
pré-triagem e habilitação de requerentes, auxílio aos ano após o vencimento e 50% no segundo ano.
requerentes e segurados na busca de novo emprego,
O valor das deficiências das aplicações em relação
bem assim às ações voltadas para reciclagem profis-
a exigibilidade, se houver, deverá ser recolhido ao BC
sional, será executada prioritariamente em articulação
em moeda corrente sem remuneração, permanecendo
com os Estados e Municípios, através do Sistema
indisponível até a próxima data de verificação periódica
Nacional de Emprego (Sine), nos termos da lei.
do cumprimento das exigibilidades, feita pelo BACEN.
Parágrafo único. O Ministério do Trabalho pode-
rá requisitar servidores, técnicos e administrativos, da
Importante!!! Sobre o microcrédito não incide
Administração Federal direta, das autarquias, das fun-
IOF, pois é um programa social.
dações públicas e do Governo do Distrito Federal, para
o desempenho das tarefas previstas no caput deste
O CREDIAMIGO
artigo e no art. 20 da Lei n° 7.998, de 1990, ouvida a
Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presi- É o maior Programa de Microcrédito Produtivo
dência da República. Orientado da América do Sul, que facilita o acesso
Microfinanças: base legal, finalidade, forma de ao crédito a milhares de empreendedores pertencen-
atuação. tes aos setores informal ou formal da economia (mi-
As normas que dispõem sobre as operações de mi- croempresas, enquadradas como Microempreendedor
crocrédito destinadas a população de baixa renda e a Individual, Empresário Individual, Autônomo ou Socie-
microempreendedores estão atualmente estabelecidas dade Empresária).
pela resolução 4.000 de 25/08/11. O Crediamigo faz parte do Crescer - Programa
Nelas ficou determinado que os Bancos Múltiplos Nacional de Microcrédito do Governo Federal - uma das
com carteira comercial, os bancos comerciais e a CEF estratégias do Plano Brasil Sem Miséria para estimular
deverão observar condições especificas na realização a inclusão produtiva da população extremamente pobre.
de operações de microfinanças, tais como: O Programa atua de maneira rápida e sem buro-
• O valor das operações deverá corresponder a, cracia na concessão de créditos em grupo solidário
no mínimo, 2% dos saldos médios dos depósitos à ou individual. Grupo solidário consiste na união vo-
vista captados por cada uma das instituições mencio- luntária e espontânea de pessoas interessadas em
nadas, com algumas restrições nos casos das institui- obter o crédito, assumindo a responsabilidade con-
ções financeiras públicas federais e estaduais. junta no pagamento das prestações. A metodologia
57
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
do aval solidário consolidou o Crediamigo como o maior programa de microcrédito do país, possibilitando o acesso
ao crédito a empreendedores que não tinham acesso ao sistema financeiro.
Associado ao crédito, o Crediamigo oferece aos empreendedores acompanhamento e orientação para me-
lhor aplicação do recurso, a fim de integrá-los de maneira competitiva ao mercado. Além disso, o Programa de
Microcrédito do Banco do Nordeste abre conta corrente para seus clientes, sem cobrar taxa de abertura e manuten-
ção de conta, com o objetivo de facilitar o recebimento e movimentação do crédito.
Outras Informações:
• Os documentos necessários para o cadastro de um o cliente do Crediamigo são CPF, Documento de Iden-
tificação com foto e Comprovante de Residência atual.
• O empréstimo é liberado de uma só vez em no máximo sete dias úteis após a solicitação;
• Os valores iniciais variam de R$ 100,00 a 6.000,00, de acordo com a necessidade e o porte do negócio;
• Os empréstimos podem ser renovados e evoluir até R$ 15.000,00, dependendo da capacidade de paga-
mento e estrutura do negócio, permanecendo esse valor como endividamento máximo do cliente.
São a captação de recursos junto ao público em geral, pessoas físicas e jurídicas. Os depósitos à vista têm
como características não ser remunerados e permanecem no banco por prazo indeterminado, sendo livres as
suas movimentações.
Para o banco, geram fundos (funding) para lastrear operações de créditos de curto prazo, porém, uma parte
deve ser recolhida ao BACEN, como depósito compulsório, servindo portando como instrumento de política mo-
netária. Outra parte destina-se ao crédito contingenciado, conforme parâmetros definidos pelo CMN, e o restante
são os recursos livres para aplicações, pelo banco.
A movimentação das contas correntes, cujos recursos são de livre movimentação pelos seus titulares, são mo-
vimentadas por meio de depósitos, cheques, ordens de pagamento, documentos de créditos (DOC), transferências
eletrônicas disponíveis (TED) e outros.
A abertura e movimentação de contas correntes são normatizadas pelo CMN, por meio das Resoluções n. 2025
e 2.747 e dispositivos complementares.
De regra todo depósito é feito no Caixa do Banco, que recebe o dinheiro e autentica a ficha de depósito, que vale
como prova de que foi feito o depósito e que o cliente entregou tal dinheiro ao Banco.
58
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
As fichas de depósitos devem ser preenchidas pelo que o cliente depositou aquele dinheiro, e pagará uma
cliente ou por funcionário do Banco, constando, especi- remuneração em forma de taxa de juros, geralmente
ficamente, os valores em cheque e em dinheiro, sendo atrelada a outro certificado de depósito, chamado CDI –
que uma das vias da ficha será entregue ao cliente e a Certificado de Depósito Interfinanceiro.
outra será o documento contábil do caixa. A vantagem deste papel é que pode ser “passado
para frente”, ou seja, pode ser endossado (para quem
O depósito tanto pode ser feito em dinheiro cor- nunca viu este termo, nada mais é do que poder passar
rente, como em cheques, que serão resgatados pelo para frente).
Banco depositário junto ao serviço de compensação de
cheques, ou pelo serviço de cobrança.
O CDB possui duas modalidades: Pré-fixado,
quando determinamos a remuneração do cliente no mo-
Os depósitos em dinheiro produzem o imediato cré-
mento da contratação; Pós-fixado quando a remunera-
dito na conta corrente em que foi depositado, mas os
depósitos em cheque só terão o crédito liberado após ção do cliente está atrelada a um índice futuro.
seu resgate. Na modalidade pós-fixada, há uma submodalidade
chamada FLUTUANTE, esta modalidade permite que a
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO remuneração varie todo dia, ou seja, o cliente será remu-
nerado por período que deixar o dinheiro aplicado. Neste
É importante mencionar que o deposito a vista é uma caso dizemos que o CDB possui liquidez diária, pois
das principais formas que as Instituições Financeiras após o primeiro dia de aplicação já é possível resgatar os
têm de criar MOEDA ESCRITURAL, ou seja, moedas valores obtendo juros proporcionais ao período aplicado.
que são dados em um computador, ou seja, não
existem de fato. O RDB – Recibo de Depósito Bancário é materia-
lizado quando o cliente faz uma entrega de dinheiro a
Logo, só os captadores de deposito a vista uma Instituição Financeira, mas esta não pode emitir
criam moeda escritural! um certificado, pois não capta em contas correntes. En-
tão a instituição emite apenas um recibo, um simples
2) Depósito a Prazo ou depósito a prazo fixo: recibo, que diz: “este cliente deixou comigo um valor
São depósitos em que o cliente dá ao banco um e eu remunerarei por uma taxa de juros”, geralmente,
prazo para sacar o dinheiro, ou seja, o cliente não pode- também, o CDI.
rá sacar sem prévio aviso ao banco. Com isso o banco
O problema deste papel é que, por não ser um cer-
fica mais seguro para emprestar esse dinheiro captado,
tificado, e sim apenas um recibo, não pode ser pas-
portanto, paga uma remuneração, em forma de taxa de
sado para frente, ou seja, não pode ser endossado.
juros, pelo prazo que o dinheiro permanecer aplicado.
Com esses valores o banco empresta-os para os São essas instituições as Sociedades de Crédito
deficitários e nesta ponta realiza uma operação ATIVA, e as Cooperativas de Crédito, pois só podem captar
pois está em posição superior, uma vez que o cliente deposito a prazo SEM emissão de CERTIFICADO, ou
agora deverá devolver o dinheiro ao banco. seja, apenas RDB.
59
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
As instituições que captam poupança no País Para PF e entidades sem fins lucrativos, o
são: Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI), Associa- rendimento é creditado MENSALMENTE.
ções de Poupança e Empréstimo (APE) e a Caixa Eco- Para as demais PJ, esses juros são creditados
nômica Federal (CEF), além de outras instituições que TRIMESTRALMENTE. Além disso, as pessoas jurídi-
queiram captar, mas deverão assumir o compromisso cas pagam imposto sobre os rendimentos auferidos sob
de emprestar parte dos recursos em financiamentos ha- alíquota de 22,5% sobre o rendimento nominal.
bitacionais.
A caderneta de poupança constitui um instrumen-
to de aplicação de recursos muito antigo, que visa, en- EXERCÍCIO
tre outras coisas, a aplicação com uma rentabilidade
razoável para o cliente. Esta rentabilidade é com- 1 (CESGRANRIO – BASA 2014) A caderneta de
posta por duas parcelas sendo uma básica e a outra poupança é um dos investimentos mais populares
variável. do Brasil, principalmente por ser um investimento de
A parcela Básica chamamos de TR ou Taxa de re- baixo risco.
ferência, que nada mais é do que a média das Letras A poupança é regulada pelo Banco Central, e,
do Tesouro Nacional negociadas no mercado secun- atualmente, com a meta da taxa Selic superior a
dário e registradas na Selic. Já a parcela Variável é a 8,5%, sua remuneração é de :
remuneração ADICIONAL, que pode ser de 0,5% ao a) 0,3% ao mês, mais a variação do CDB
mês ou 6,17% ao ano; ou 70% da Meta da taxa Selic. b) IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), mais
TR (Taxa Referencial)
c) TR (Taxa Referencial), mais 0,5% ao mês
d) 0,5% ao mês
e) 6% ao ano
60
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
d) está sujeita à supervisão do Ministro do Planeja- • POR PERÍODO (PP) – PRATICAMENTE
mento, Orçamento e Gestão. EXTINTA
e) é autarquia federal dotada de personalidade É um título em que não há correspondência en-
jurídica de direito público e patrimônio próprio. tre o número de pagamentos e o número de meses de
vigência do título.
Gabarito
• PAGAMENTO ÚNICO (PU)
1C 2D 3E 4D É um título em que o pagamento é único (realiza-
do uma única vez), tendo sua vigência estipulada na
proposta. (no mínimo 12 meses)
Sistema de Seguros Privados Note que nem sempre os prazos de vigência e
pagamento vão coincidir!
Sociedades de Capitalização
Constituídas sob a forma de sociedades anôni- Modalidades:
mas, que negociam contratos (títulos de capitalização) • Modalidade Tradicional:
que têm por objeto o depósito periódico de prestações Define-se como Modalidade Tradicional o Título de
pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de Capitalização que tem por objetivo restituir ao titular, ao
cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar par- final do prazo de vigência, no mínimo, o valor total
te dos valores depositados corrigidos por uma taxa de dos pagamentos efetuados pelo subscritor (clien-
juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, te), desde que todos os pagamentos previstos tenham
quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de sido realizados nas datas programadas.
prêmios em dinheiro. Remuneração mínima de 0,35% (Circular
SUSEP 459/2012)
O Título de Capitalização
É um produto em que parte dos pagamentos reali-
• Modalidade Compra-Programada:
zados pelo subscritor é usado para formar um capi-
Define-se como Modalidade Compra-Programada
tal, segundo cláusulas e regras aprovadas e menciona-
o Título de Capitalização em que a sociedade de
das no próprio título (Condições Gerais do Título) e que
será pago em moeda corrente num prazo máximo capitalização garante ao titular, ao final da vigência, o
estabelecido. recebimento do valor de resgate em moeda corrente
O restante dos valores dos pagamentos é usa- nacional, sendo disponibilizada ao titular a faculdade
do para custear os sorteios, quase sempre previstos de optar, se este assim desejar e sem qualquer outro
neste tipo de produto e as despesas administrativas custo, pelo recebimento do bem ou serviço referenciado
das sociedades de capitalização. na ficha de cadastro, subsidiado por acordos comerciais
Os prazos dos títulos de capitalização são, basica- celebrados com indústrias, atacadistas ou empresas
mente, dois: comerciais.
Prazo de Pagamento: é o período durante o qual Remuneração mínima de 0,35% (Circular
o Subscritor compromete-se a efetuar os pagamentos SUSEP 459/2012)
que, em geral, são mensais e sucessivos. Outra possibi-
lidade, como colocada acima, é a de o título ser de Pa- • Modalidade Popular:
gamento Periódico (PP) ou de Pagamento Único (PU). Define-se como Modalidade Popular o Título
Prazo de Vigência: é o período durante o qual o de Capitalização que tem por objetivo propiciar a
Título de Capitalização está sendo administrado pela participação do titular em sorteios, sem que haja
Sociedade de Capitalização, sendo o capital relativo ao devolução integral dos valores pagos.
título, em geral, atualizado monetariamente pela TR e Normalmente, esta modalidade é a utilizada quando
capitalizado pela taxa de juros informada nas Condições há cessão de resgate a alguma instituição.
Gerais. É o prazo em que o cliente ou subscritor con- Remuneração mínima de 0,08% (Circular
corre aos sorteios. Tal período deverá ser igual ou su- SUSEP 459/2012)
perior ao período de pagamento. Mínimo de 12 meses.
Forma de pagamento: • Modalidade Incentivo:
• POR MÊS (PM) Entende-se por Modalidade Incentivo o Título de
É um título que prevê um pagamento a cada mês Capitalização que está vinculado a um evento promocional
de vigência do título. de caráter comercial instituído pelo Subscritor.
61
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O subscritor neste caso é a empresa que compra o Os planos de previdência complementar Abertos
título e o cede total ou parcialmente (somente o direito
ao sorteio) aos clientes consumidores do produto Os planos são comercializados por bancos e segu-
utilizado no evento promocional. radoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa
Remuneração mínima de 0,08% (Circular física ou jurídica. O órgão do governo que fiscaliza e
SUSEP 459/2012) dita as regras dos planos de Previdência Privada é a
Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é
Como é estruturado um título de capitalização? ligada ao Ministério da Fazenda.
Os títulos de capitalização são estruturados com
prazo de vigência igual ou superior a 12 meses e em Os dois planos mais comuns são PGBL e VGBL.
séries cujo tamanho deve ser informado no próprio tí- PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre e
tulo, sendo no mínimo de 10.000 títulos. Por exemplo, VGBL quer dizer Vida Gerador de Benefício Livre.
uma série de 100.000 títulos poderá ser adquirida por
São planos previdenciários que permitem que você
até 100.000 clientes diferentes, que são regidos pelas
acumule recursos por um prazo contratado. Durante
mesmas condições gerais e se for o caso, concorrerão
esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido
ao mesmo tipo de sorteio.
e rentabilizado pela seguradora ou banco escolhido.
O título prevê pagamentos a serem realizados pelo
Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa
subscritor. Cada pagamento apresenta, em geral, três por duas fases: o período de investimento e o período
componentes: de benefício. O primeiro normalmente ocorre quando
• Cota de Capitalização: parte que será devol- estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase
vida ao cliente, corrigira monetariamente por um índice de formação de patrimônio. Já o período de benefício
fixado no contrato. começa a partir da idade que você escolhe para co-
• Cota de sorteio: parte destinada ao pagamen- meçar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos
to dos prêmios aos sorteados. de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos é
• Cota de Carregamento: parte destinada as você quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio
despesas administrativas da sociedade de capitalização. acumulado e/ou contratar um tipo de benefício (renda)
para passar a receber, mensalmente, da empresa se-
Os valores dos pagamentos são fixos? guradora.
Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os paga- É importante lembrar que tanto o período de
mentos são obrigatoriamente fixos. Já nos títulos com investimento quanto o período de benefício não
vigência superior, é facultada a atualização dos paga- precisam ser contratados com a mesma seguradora.
mentos, a cada período de 12 meses, por aplicação de Desta forma, uma vez encerrado o período de
um índice oficial estabelecido no próprio título. investimento, o participante fica livre para contratar uma
renda na instituição que escolher.
O resgate é sempre inferior ao valor total que foi Diferença entre PGBL e VGBL
pago? A principal distinção entre eles está na tributação.
Não. Alguns títulos possuem ao final do prazo de No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições
vigência um percentual de resgate igual ou até mesmo da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite
superior a 100%, isto é, se fosse, por exemplo 100%, de 12% da sua renda bruta anual. Assim, poderá redu-
significaria que o titular receberia ao final do prazo de zir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restitui-
vigência, tudo o que pagou, além da atualização mone- ção de IR. Vamos supor que um contribuinte tenha um
tária, que é o caso do produto Tradicional. rendimento bruto anual de R$ 100 mil. Com o PGBL, ele
poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR sobre os R$ 12
mil restantes, aplicados em PGBL, só será pago no res-
gate desse dinheiro. Mas atenção: esse benefício fiscal
Entidades Abertas de Previdência Complementar
só é vantajoso para aqueles que fazem a declaração do
Imposto de Renda pelo formulário completo e são
Entidades abertas de previdência complementar tributados na fonte.
- são entidades constituídas unicamente sob a forma Para quem faz declaração simplificada ou não é
de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal.
operar planos de benefícios de caráter previdenciá- Ele é indicado também para quem deseja diversificar
rio, concedidos em forma de renda continuada, pa- seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais
gamentos por período determinado ou pagamento de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque,
único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o
ganho de capital.
62
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
“* É possível a portabilidade entre planos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Pla-
no Gerador de Benefício Livre)?
R. Não, a portabilidade só é permitida entre planos do mesmo segmento, isto é, entre planos de previdência
complementar aberta (PGBL para PGBL), ou entre planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência
(VGBL para VGBL).”
Fonte: http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/planos-e-produtos/previdencia-complementar-
-aberta#duvidasfaq
Os planos denominados PGBL E VGBL, durante o período de diferimento, terão como critério de remuneração
da provisão matemática de benefícios a conceder, a rentabilidade da carteira de investimentos do Fundo de Inves-
timentos Exclusivo (FIE), instituído para o plano, ou seja, DURANTE O PERÍODO DE DIFERIMENTO NÃO HÁ
GARANTIA DE REMUNERAÇÃO MÍNIMA, ou seja, pode render negativo.
Os planos de Previdência Privada cobram dois tipos de taxa que devem ser observados na hora da contratação:
a taxa de administração financeira e a taxa de carregamento.
A taxa de administração financeira é cobrada pela tarefa de administrar o dinheiro do fundo de investimento
exclusivo, criado para o seu plano, e pode variar de acordo com as condições comerciais do plano contratado.
Os que têm fundos com investimentos em ações, por serem mais complexos, normalmente têm taxas um pouco
maiores do que aqueles que investem apenas em renda fixa.
Importante: A taxa de administração financeira é cobrada diariamente sobre o valor total da reserva e a
rentabilidade informada é líquida, ou seja, com o valor da taxa de administração já debitado.
A taxa de carregamento incide sobre cada depósito que é feito no plano. Ela serve para cobrir despesas de
corretagem e administração. Na maioria dos casos, a cobrança dessa taxa não ultrapassa 5%, sendo o máximo
autorizado pela SUSEP de 10%, sobre o valor de cada contribuição que você fizer. No mercado há três formas de
taxa de carregamento, dependendo do plano contratado. São elas:
63
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
64
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
regime de previdência complementar operado pelas en- e são acessíveis, exclusivamente, aos empregados
tidades fechadas de previdência complementar (fundos de uma empresa ou grupo de empresas ou aos ser-
de pensão). vidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e
O CNPC é o novo órgão com a função de regular o dos Municípios, entes denominados patrocinadores ou
regime de previdência complementar operado pelas aos associados ou membros de pessoas jurídicas de
entidades fechadas de previdência complementar, caráter profissional, classista ou setorial, denominadas
nova denominação do Conselho de Gestão da Previ- instituidores.
dência Complementar. As entidades de previdência fechada devem seguir
as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetá-
SUPERINTENDÊNCIA DE PREVIDÊNCIA COM- rio Nacional, por meio da Resolução 3.121, de 25 de
PLEMENTAR setembro de 2003, no que tange à aplicação dos re-
(PREVIC) cursos dos planos de benefícios.
LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. O plano de previdência Fechado
Art. 1o Fica criada a Superintendência Nacional de Também conhecido como fundos de pensão, é
Previdência Complementar - PREVIC, autarquia de na- criado por empresas e voltado exclusivamente aos seus
tureza especial, dotada de autonomia administrativa e funcionários, não podendo ser comercializado para quem
financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministé- não é funcionário daquela empresa. A Superintendência
rio da Fazenda Nacional, com sede e foro no Distrito Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é
Federal e atuação em todo o território nacional. uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência
Parágrafo único. A Previc atuará como entidade Social, responsável por fiscalizar as atividades das
de fiscalização e de supervisão das atividades das en- entidades fechadas de previdência complementar
tidades fechadas de previdência complementar e de (fundos de pensão).
execução das políticas para o regime de previdência
complementar operado pelas entidades fechadas de Atenção! Em ambas as entidades a aplicação
previdência complementar, observadas as disposições do recursos das reservas é orientada pelo CMN!
constitucionais e legais aplicáveis.
Art. 2o Compete à Previc:
I - proceder à fiscalização das atividades das en-
tidades fechadas de previdência complementar e de
suas operações;
II - apurar e julgar infrações e aplicar as penalida-
des cabíveis;
III - expedir instruções e estabelecer procedimen- Sociedades seguradoras
tos para a aplicação das normas relativas à sua área de
competência, de acordo com as diretrizes do Conselho São entidades, constituídas sob a forma de socie-
Nacional de Previdência Complementar, a que se refere dades anônimas, especializadas em pactuar contrato,
o inciso XVIII do art. 29 da Lei no 10.683, de 28 de maio por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao
de 2003;
contratante (segurado), ou a quem este designar, uma
IV - autorizar:
indenização, no caso em que advenha o risco indicado
a) a constituição e o funcionamento das entidades
e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.
fechadas de previdência complementar, bem como a
aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos de
O seguro
planos de benefícios;
Contrato mediante o qual uma pessoa denominada
Segurador, se obriga, mediante o recebimento de um
Cuidado! Aqui, a PREVIC manda, pois estas insti-
prêmio, a indenizar outra pessoa, denominada Segura-
tuições serão subordinadas ao Ministério da Previdên-
do, do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no
cia. Por isso o CMN não tem atuação forte neste seg-
contrato. (Circular SUSEP 354/07).
mento.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
66
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O seguro em grupo é o seguro de um conjunto de pessoas ligadas entre si de modo que se estabelece uma
relação triangular entre a seguradora, o segurado e o grupo a que ele pertence. O grupo pode ser constituído por
uma empresa, por uma organização sem fins lucrativos, por uma associação profissional, ou por uma pessoa física.
Os seguros contratados por empresas são chamados de empresariais ou corporativos. É um seguro em grupo, for-
malizado por uma única apólice que garante coberturas estabelecidas de acordo com um critério objetivo e unifor-
me, não dependente exclusivamente da vontade do segurado. A seguradora, com base nos contratos de adesão ao
seguro, emite para cada segurado um documento que comprova a inclusão no grupo (Certificado de Seguro). Nesse
documento constam a identificação do segurado e a designação dos seus beneficiários.
Os seguros diferem também segundo o regime de financiamento, ou seja, a técnica atuarial que determina
a forma de financiamento das indenizações e benefícios integrantes do contrato.
Os regimes se dividem em repartição e capitalização. O regime de repartição, por sua vez, se divide entre
repartição simples e repartição de capitais de cobertura.
No regime de repartição simples, todos os prêmios pagos pelos segurados em determinado período forma
um fundo que se destina ao custeio de indenizações a serem pagas por todos os sinistros ocorridos no próprio
período (e às demais despesas da seguradora). Isso implica em que o prêmio cobrado é calculado de forma que
corresponda à importância necessária para cobrir o valor das indenizações relativas aos sinistros esperados. Não
há, assim, a possibilidade de devolução ou resgate de prêmios e contribuições capitalizadas ao segurado, ao
beneficiário ou ao estipulante, como nos casos de planos de previdência. Tipicamente, esse regime se aplica aos
planos previdenciários ou de seguro de vida em grupo em situações em que a massa de participantes é estacioná-
ria e as despesas com pagamento de benefícios são estáveis e de curta duração. É usado também na previdência
social estatal (INSS e regimes próprios do Estado), porém, sem a condição de estabilidade mencionada. É o caso
também dos seguros de vida em grupo, de seguros de automóveis, de saúde etc.
Ocorrido o sinistro, o segurado recebe uma indenização pré-estabelecida independentemente do valor
que pagou. No mercado de seguros, entretanto, para garantia da solvência das empresas, a legislação impõe a
formação de provisões de prêmios não ganhos, de oscilação de riscos e de sinistros, devidamente atestadas pelos
atuários em Nota Técnica e Avaliação Anual.
O regime de repartição de capitais de cobertura é o método em que há formação de reserva apenas para ga-
rantir os pagamentos das indenizações e benefícios iniciados no período, ou seja, arrecada-se apenas o necessário
e suficiente para formação de reserva garantidora do cumprimento dos benefícios futuros que se iniciam neste
período. Em outras palavras, há formação de um fundo correspondente ao valor atual dos benefícios de prestação
continuada iniciados no período em questão. Nesse regime, há a obrigação de constituição de provisão de benefí-
cios concedidos.
O regime de capitalização é o método que consiste em determinar a contribuição necessária para atender
determinado fluxo de pagamento de benefícios, estabelecendo que o valor da série de contribuições efetuadas ao
longo do tempo seja igual ao valor da série de pagamentos de benefícios que se fará no futuro. Esse modelo de
financiamento constitui reservas tanto para os participantes assistidos como para os ativos e obviamente pressupõe
a aplicação das contribuições nos mercados financeiros, de capitais e imobiliários a fim de adicionar valor à reserva
que se está constituindo. A capitalização é dividida em duas fases distintas: a primeira denominada “fase contri-
butiva” e a segunda “fase do benefício”. A legislação vigente torna obrigatória a utilização do regime financeiro
de capitalização para os benefícios de pagamento em prestações que sejam programadas e continuadas. Nesse
regime, obriga-se a empresa a constituir provisão de benefícios concedidos, como no caso anterior, e provisão de
benefícios a conceder. Assim, no regime de capitalização, o objetivo não é apenas pagar indenização ou bene-
fício pré-estabelecido, mas permitir ao segurado ou participante retirar ao final do contrato uma poupança que,
idealmente, cubra os riscos de morte, invalidez, aposentadoria, etc.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
EXERCÍCIO
1 (CESPE – BB 2007) Do valor aplicado pelo investidor em títulos de capitalização, a instituição financeira
separa um percentual para a poupança, outro para o sorteio e um terceiro para cobrir suas despesas.
Certo Errado
2 (CESPE – BRB 2011) Se a taxa de carregamento do plano PGBL for igual a 5%, isso significará que, anual-
mente, será debitado o valor equivalente a esse percentual do saldo mantido no referido plano.
Certo Errado
3 (CESGRANRIO – BB 2015) Uma cliente bancária está decidida a contratar um plano de previdência pri-
vada para si. No entanto, ela está em dúvida se seu perfil está mais adequado ao “Plano Gerador de Benefí-
cio Livre” – PGBL ou ao “Vida Gerador de Benefício Livre” - VGBL.
Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará isenta de imposto de renda, a escolha adequada
seria o:
68
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
4 (CESGRANRIO – BB 2015) O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é uma aplicação que tem como
objetivo a complementação da aposentadoria do seu investidor. Pode-se dizer que o PGBL é bom para o em-
pregado que possui renda tributável e declara o imposto de renda no modelo completo, pois ao investir num
PGBL, tem-se restituído o Imposto de Renda (IR) retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação.
5 (CESPE – BASA 2010) Os seguros do tipo vida gerador de benefício livre (VGBL) possibilitam o desconto
integral dos prêmios mensais para aqueles contribuintes que utilizam o formulário de declaração simplificada.
Certo Errado
6 (FCC – BB 2010) As entidades fechadas de previdência complementar, também conhecidas como fundos
de pensão, são organizadas sob a forma de:
a) planos que devem ser oferecidos a todos os colaboradores e que também podem ser adquiridos por pessoas
que não tenham vínculo empregatício com a empresa patrocinadora.
b) fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma em-
presa ou grupo de empresas.
c) fundos PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre.
d) fundos VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre.
e) empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda e fiscalizadas pela SUSEP - Superintendência de Seguros
Privados.
7 (FGV – BNB 2014) O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) se difere do Vida Gerador de Benefício
Livre (VGBL) no que tange ao tratamento fiscal. No caso do PGBL:
a) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre o total do valor resgatado;
b) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre os ganhos de capital;
c) o imposto de renda é pago semestralmente e incide sobre os ganhos de capital;
d) ambas as aplicações são isentas de cobrança de imposto de renda;
e) ambas as aplicações estão sujeitas a alíquota fixa de 6% de imposto de renda.
8 (CESPE – BASA 2010) Os títulos de capitalização são adequados para os recursos de curtíssimo prazo,
considerando a alta liquidez, sendo vedada a distribuição de prêmios aos detentores desses títulos por meio
da realização de sorteios.
Certo Errado
10 (FCC – BB 2013) Produto que, após um período de acumulação de recursos, proporciona aos investi-
dores uma renda mensal - que poderá ser vitalícia ou por período determinado - ou um pagamento único, é o:
a) CDB - Certificado de Depósito Bancário.
69
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
GABARITO
1C 2E 3B 4D
5E 6B 7A 8E
9E 10E
COBRANÇA
Um dos serviços mais desenvolvidos pelos bancos atualmente é a cobrança, um serviço indispensável para
qualquer banco comercial. Com este instrumento, os bancos estreitaram seu relacionamento com os clientes,
PF e PJ, e engordaram as aplicações com recursos transitórios em títulos. Vamos ver como isso acontece.
Quando um cliente vende algo para alguém, bem ou serviço, emite um boleto ou bloqueto, estes possuem código de
barras, logo podem transitar pelos serviços de compensação, sem sua movimentação física. Vimos, inclusive, que estes bo-
letos transitam pelo SILOC, até o VLB 25mil. Boletos de valor igual ou superior ao VLB 250 mil transitam diretamente no STR.
Nesta história nos temos três personagens:
o O Credor ou cedente – cliente do banco que irá emitir ou contratar os serviços de emissão boletos de cobrança.
o O Banco – instituição que disponibiliza o programa para emissão destes boletos, e que pode realizar a co-
brança de duas formas: simples¹ ou registrada².
o O devedor ou sacado – cliente do credor que adquiriu produto ou serviço, e pagará o boleto emitido.
A cobrança como falamos anteriormente, é um produto de relacionamento entre banco e cliente (cedente). Com
isso o cedente possui conta no banco e os valores resultantes da cobrança são creditados diretamente na conta
do cedente, em D+0 ou D+1, a depender do que for pactuado.
Graças ao sistema de compensação, o sacado (devedor) pode pagar o título em qualquer praça, até a data do
vencimento. Após o vencimento, somente na agencia bancaria do cedente ou emissor do título.
1- A cobraça simples é a mera emissão dos boletos. O cedente preenche, emite, envia e especifica o banco
onde deve ser pago, tudo isso sem aviso prévio ao banco. Quando do pagamento, o banco envia uma informação
ao cliente e credita em sua conta.
2- A cobraça registrada é mais completa, pois o banco vai processar a emissão dos títulos, com base em
informações previamente enviadas pelo cedente, e vai processar inclusive a cobrança do pagamento ao sacado.
Caso não realize o pagamento, o banco pode lançar o nome do sacado em protesto ou até mesmo aos órgãos de
proteção ao crédito.
Ainda sobre cobrança, existe um evento chamado FLOAT, que nada mais é do que quando o banco recebe um título
de cobrança (boleto) a favor do cedente X, porém só repassa a quantia correspondente depois de 3 dias. Durante esse
período (float) o Banco permanece com o recurso, a custo zero, investe a quantia. Para que isso existe deve estar previsto
no contrato da prestação do serviço. Geralmente esta liberdade dada ao banco deixa as tarifas de cobraça mais baratas.
70
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
71
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
(ix) às condições de aplicação e resgate de cotas. de investir ou não em suas cotas. A relação completa
As alterações no regulamento dependem de prévia dessas informações está disposta no artigo 40 da ins-
aprovação da assembleia geral de cotistas e devem trução CVM 409.
ser comunicadas à CVM. É importante saber que as Lâmina de Informações Essenciais
alterações feitas no regulamento do Fundo de Investi- A instrução CVM 522, de 08 de maio de 2012, que
mento implicam modificações nas condições de funcio- promoveu alterações na instrução 409, trouxe modifica-
namento do Fundo. Portanto, o cotista deve analisar as ções na Lâmina de Informações Essenciais, documento
modificações propostas de acordo com seus interesses já utilizado no mercado para a venda de fundos de in-
como investidor. vestimento para investidores de varejo. A ideia é padro-
nizar o material utilizado, de forma que os investidores
Prospecto possam melhor comparar os fundos.
O Prospecto é o documento que apresenta de for- Nas mudanças, a lâmina passa a conter as informa-
ma destacada as principais informações relevantes ções mais importantes em formato simples e sempre
para o investidor contidas no regulamento, tais como na mesma ordem. Além das informações sobre taxas
as relativas à política de investimento do fundo, às ta- e despesas, a lâmina traz uma tabela com os retornos
xas de administração e aos principais direitos e res- dos últimos cinco anos, que enfatiza a existência, caso
ponsabilidades dos cotistas e administradores, assim exista, de anos com rentabilidade negativa, além de ou-
como quaisquer outras necessárias para uma tomada tras mudanças, conforme disposto na instrução.
de decisão mais consciente por parte dos investidores, A lâmina deve ser atualizada mensalmente até o
como os riscos envolvidos. dia 10 (dez) de cada mês com os dados relativos ao
É documento de apresentação obrigatória aos in- mês imediatamente anterior, e enviá-la imediatamente
vestidores, exceto no caso de fundos destinados ex- à CVM. O administrador deve entregar a lâmina ao fu-
clusivamente a investidores qualificados. O prospec- turo cotista antes do seu ingresso no fundo e divulgar,
to atualizado deve estar à disposição dos investidores em lugar de destaque na sua página na internet, e sem
potenciais durante o período de distribuição, nos locais proteção de senha, a lâmina atualizada.
em que esta for realizada. Quaisquer alterações reali-
zadas deverão ser comunicadas imediatamente à CVM, ATENÇÃO
e serão colocadas à disposição para consulta pública. Todo cotista, ao ingressar no fundo, deve ates-
Além disso, O prospecto deve conter, de forma des- tar, por meio de termo próprio, que recebeu o re-
tacada, e isso é importante para o investidor, os dizeres: gulamento e o prospecto (a partir de 1º de janeiro
“A concessão de registro para a venda de cotas deste de 2013, a lâmina), que tomou ciência dos riscos en-
fundo não implica, por parte da CVM, garantia de vera- volvidos e da política de investimentos, como também
cidade das informações prestadas ou de adequação do da possibilidade de ocorrência de patrimônio negativo
regulamento do fundo ou do seu prospecto à legislação e de sua responsabilidade por contribuições adicionais
vigente ou julgamento sobre a qualidade do fundo ou de recursos, quando for o caso. Por isso, atenção ao ler
de seu administrador, gestor e demais prestadores de esses documentos, pois neles o investidor vai encontrar
serviços.” informações muito importantes.
Ainda, os fundos que pretendam realizar operações
que possam resultar em perdas patrimoniais ou, em O Papel de cada pessoa nesse jogo
especial, levar à ocorrência de patrimônio líquido - O investidor: cliente que tem recursos disponí-
negativo, devem inserir na capa de seu prospecto, de veis para aplicar em fundos de investimentos, muitas
forma clara, legível e em destaque, uma das seguin- vezes atraído por ganhos superiores ao de investimen-
tes advertências, conforme o caso: (i) este fundo utiliza tos tradicionais como poupança, CDB e RDB e que
estratégias que podem resultar em significativas per- foge de risco elevados como os investimentos diretos
das patrimoniais para seus cotistas; ou (ii) este fundo em ações.
utiliza estratégias que podem resultar em significativas - O investidor Qualificado: Pessoas físicas ou
perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclu- jurídicas que tem notório conhecimento sobre inves-
sive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a timentos ou que tem volumes elevados aplicados em
consequente obrigação do cotista de aportar recursos investimentos e que estão dispostas a aplicar de forma
adicionais para cobrir o prejuízo do fundo. diferenciada.
Em resumo, o prospecto é documento de leitura São considerados investidores qualificados:
imprescindível para os investidores tomarem conheci- I – instituições financeiras;
mento das principais informações relacionadas ao fun- II – companhias seguradoras e sociedades de ca-
do que possam de alguma forma, influenciar na decisão pitalização;
72
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Fonte: Intrag.com.br
A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
É a essência do Fundo, ou seja, é através dela que o investidor ira saber como o administrador irá conduzir o
Fundo, se procura retorno de curto ou longo prazo, no que irá aplicar e qual o tipo de risco que ele está disposto
a correr na compra dos papeis.
73
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Essa política pode ser ATIVA ou PASSIVA: determinada no momento da contratação, já os pós-fi-
Ativa: quando o Fundo estabelece um índice xados são aqueles em que atrelamos a um índice pac-
de referência, exemplo CDI, e tenta ultrapassar esse tuado previamente (TR, IPCA, IGP-M, etc.).
índice. Renda Variável: quando a taxa de rentabilidade
Passiva: quando o Fundo estabelece um índice não pode ser avaliada na emissão, podendo ao final ge-
de referência, exemplo CDI, e tenta acompanhar esse rar ganhos ou prejuízos, ou seja, o mercado dirá quan-
fundo, mas apenas acompanhar. do aquele papel irá valer no futuro. O maior exemplo
Benchmark: É o indicador de mercado usado para que temos são as ações.
medir a performance do Fundos. É a referência para
saber se o fundo está rendendo bem ou não. Para os
fundos de renda fixa p mais usado é o CDI e para os de A NOVA CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS
renda variável são o IBOVESPA e o IBX – Índice Brasil. IN CVM 555
Taxa de Administração: é a taxa cobrada pela em- Renda Fixa: Os fundos dessa categoria possuem
presa administradora pelo serviço de gerenciamento do a sua carteira de investimentos (80%) composta por
fundo. É um percentual fixo, calculado sobre patrimô- títulos de renda fixa pré ou pós-fixados. Principalmente
nio líquido e são cobrados diariamente. Esses recur- títulos públicos e títulos privados de bancos de baixo
sos servem para remunerar o administrador, ou seja, é risco de crédito. Este fundo não pode ter taxa de
o salário do administrador. performance, exceto se for um fundo exclusivo para
Taxa de Performance: é a taxa cobrada por alguns investidor qualificado.
fundos quando estes ultrapassam seu benchmark, ou Na modalidade renda fixa existe um segundo nível
seja, rende mais do que o esperado. Ocorre quando o chamada fundos SIMPLES que nada mais são do que
administrador faz o dever de casa muito bem, e por isso os antigos fundos referenciados que têm por objetivo de
ganha uma recompensa. rentabilidade, proporcionar uma rentabilidade atrelada
Taxa de entrada ou de saída: É uma taxa que a um indexador financeiro, e a sua carteira de inves-
poderá ser cobrada do investidor quando da aquisição de timento deverá ser composta por, no mínimo, 95% da
carteira em títulos públicos e títulos de bancos com
cotas do fundo (taxa de entrada ou de carregamento) ou
risco igual ou superior ao do governo. Os fundos
quando o investidor solicita o resgate de suas cotas.
simples também têm a comunicação com os investido-
Nesse caso a taxa de entrada ou de saída não está
res feita de forma eletrônica apenas, e eles não podem
computada no patrimônio do fundo, portanto o valor da
cobrar taxas de performance, o que reduz custos e au-
cota do fundo divulgado pelo administrador não contém
menta seu potencial de retorno.
essa taxa. Como todas as demais taxas, esta também
Cambial: Os fundos dessa categoria têm a sua
deverá estar definida no regulamento e no prospecto
carteira de investimentos composta por (80%) títulos
do fundo.
de renda fixa que tenham como objetivo de rentabilida-
de proporcionar a variação de preços de uma deter-
Um conceito importante!
minada moeda estrangeira.
Chinese Wall: Como os recursos da empresa do Multimercados: Os fundos dessa categoria obtêm
administrador poderiam se misturar com os recursos sua rentabilidade, fundamentalmente, a partir de várias
dos investidores, esse termo foi criado para separar es- operações arriscadas. Os derivativos financeiros são
tes recursos, ou seja, o dinheiro do administrador não contratos que visam a simular um conjunto de opera-
pode ficar junto do dinheiro do investidor, para evitar ções de modo a permitir que o gestor do fundo possa
que o dinheiro do investidor fosse utilizado pelo admi- alavancar o patrimônio do fundo em uma determinada
nistrador em proveito próprio. estratégia de investimento. A alavancagem é a possibili-
Agora que você sabe sobre quase todos os termos dade que o gestor tem de poder aplicar o patrimônio do
de Fundos de Investimentos vamos ver o que pode ha- fundo em papeis mais arriscados como ações de em-
ver dentro deles. presas alavancadas, derivativos, e títulos de variação
de preços elevadas.
Os Tipos de fundos quanto a sua Rentabilidade Ações: Os fundos dessa categoria têm a sua
Dentro dos fundos nos temos papeis que valem di- carteira de investimentos composta por 67% (no míni-
nheiro, e esses papeis pode ser de Renda Fixa ou de mo) em ações de empresas negociadas em Bolsa de
Renda Variável. Valores.
Renda Fixa: Rendimento pactuado no momento da (Tributação (IR) – 15%, incidente no resgate e IOF
emissão do título. Podem ser pré ou pós-fixados. Os zero)
pré-fixados são aqueles que temos uma remuneração
74
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
FICA LIGADO!
Os fundos de renda fixa, ações e multimercados também ganharam uma nova categoria, que entra no segundo
nível de divisão: investimento no exterior, na qual são incluídos os fundos com carteiras que têm mais de 40%
dos ativos alocados em papéis internacionais.
Fonte: comoinvestir.com.br
75
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
A marcação a mercado
Como o próprio nome diz, marcação a mercado significa atualizar para o valor do dia o preço. Ou seja, mes-
mo que um papel (ou qualquer outro ativo de renda fixa) tenha uma taxa determinada (prefixada ou pós-fixada), é
necessário que, diariamente, seu valor seja atualizado.
O risco de crédito, essencialmente, está vinculado aos preços definidos pelo mercado, e se faz necessário, a
cada momento, definir o valor do título em função das novas taxas vigentes em relação ao rendimento definido na
sua origem.
A marcação a mercado é mais apropriada para os negócios em fundos de investimento e carteiras adminis-
tradas, que negociam frequentemente títulos de acordo com a sua necessidade de caixa ou de seleção de novas
modalidades de aplicação financeira para suas carteiras.
Para definir o valor de negociação em uma data qualquer, o mercado define a taxa do momento composta da
taxa básica (sem risco) e do spread adicional definido pelas variáveis de risco que envolvem o título negociado.
Por este fato dizemos que mesmo os fundos de renda FIXA podem ter volatilidade.
Prazo das Até 180 dias De 181 a 360 dias De 361 a 720 dias Acima de 720 dias
Aplicações
Alíquota 22,5% 20% 17,5% 15%
• As pessoas físicas estão isentas de IR até o limite de R$ 20 mil por mês, no mercado a vista de ações.
• Para operações Day-Trade, o IR será de 1% na fonte.
EXERCÍCIO
1 CESPE- BRB 2011) Desde que consigam replicar o retorno de um índice de referência, os fundos de
renda fixa referenciados têm liberdade para decidir como investir seus recursos, já que até 49% do patrimônio
desses fundos pode ser investido em ações e derivativos.
CERTO ERRADO
2 (FCC – BB2011) As normas para funcionamento dos fundos de investimento dispõem que:
76
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
a) os cotistas, no caso de condomínio fechado, b) Fundos abertos são aqueles com prazo determi-
podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer nado de duração, cujos valores investidos não podem
tempo. ser resgatados.
b) o prospecto deve conter a política de investimen- c) O recolhimento do Imposto de Renda, nos fundos
to do fundo e os riscos envolvidos. de investimento, ocorre sempre no momento do resgate.
c) são dispensados de proceder à marcação a mer- d) O valor diário da cota de um fundo é obtido dividin-
cado dos respectivos ativos. do o seu patrimônio líquido pelo número de cotas emiti-
das, ambos calculados no mesmo momento de tempo.
d) o valor das cotas deve ser divulgado ao final de e) Sobre os rendimentos obtidos nos fundos de in-
cada mês. vestimento há incidência de IR à alíquota de 25%.
e) podem ser administrados por pessoas físicas au-
torizadas pela CVM. 10 (CESGRANRIO – BASA 2015) Os fundos de in-
vestimento que, por determinação de norma da CVM,
3 (FCC – BB2011) Em prospectos de fundos de devem ter como principal fator de risco de sua cartei-
investimento encontra-se: ra a variação da taxa de juros doméstica ou de índice
I. Seu objetivo. de preços, ou ambos, sem limitação de prazos dos
II. Os riscos assumidos. títulos que a compõem, são classificados como:
III. Sua política de investimento. a) de renda fixa
Está correto o que consta em b) de dívida externa
a) I, II, III. c) de curto prazo
b) II, apenas. d) de ações
e) cambiais
c) I e III, apenas.
d) III, apenas. GABARITO
e) I, apenas.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
e de arrendamento mercantil, cartão de crédito básico dos recursos, da natureza dos pagamentos e da iden-
e cadastro, somente podendo ser cobrados os serviços tidade dos depositantes e dos beneficiários das trans-
constantes da Lista de Serviços da Tabela I anexa à ferências efetuadas. (LEMBRANDO QUE SÓ INSTI-
(Resolução CMN 3.919, de 2010, devendo ainda ser TUIÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR COM CÂMBIO
observados a padronização, as siglas e os fatos gera- PODEM TER ESSE TIPO DE CONTA!).
dores da cobrança, também estabelecidos por meio da
citada Tabela I; Pessoa física e Pessoa Jurídica: capacidade e
• Serviços especiais: aqueles cuja legislação e incapacidade civil, representação e domicilio.
regulamentação específicas definem as tarifas e as
condições em que aplicáveis, a exemplo dos serviços Dizemos que uma pessoa física tem capacidade ci-
referentes ao crédito rural, ao Sistema Financeiro da vil, quando esta pode praticar, por conta própria, atos
Habitação (SFH), ao Fundo de Garantia do Tempo de da vida civil, ou seja, é uma pessoa plenamente capaz.
Serviço (FGTS), ao Fundo PIS/PASEP, às chamadas Este evento acontece quando a Pessoa Física adquire
“contas-salário”, bem como às operações de microcré- a Maioridade, 18 anos, ou se for emancipada.
dito de que trata a Resolução CMN 4.000, de 2011;
• Serviços diferenciados: aqueles que podem As pessoas abaixo desta idade, ou os não emanci-
ser cobrados desde que explicitadas ao cliente ou pados, são absolutamente ou relativamente incapazes.
ao usuário as condições de utilização e de pagamento. Se ela for absolutamente incapaz, como o nome já
No encerramento da conta você deve tomar al- diz, ela não pode fazer NADA, sem a representação de
guns cuidados: alguém. É o caso dos:
Pode ser encerrada por ambas as partes, I - os menores de dezesseis anos;
cliente ou banco, desde sempre acompanhada de avi- II - os que, por enfermidade ou deficiência mental,
so prévio, por meio de carta registrada ou meio ele- não tiverem o necessário discernimento para a prática
trônico. desses atos;
Informar se há cheques a serem compensa- III - os que, mesmo por causa transitória, não pude-
dos, pois havendo, o banco pode ser negar encerrar a rem exprimir sua vontade.
conta, sem a devida comprovação de que eles foram
liquidados. Os Relativamente incapazes, como o nome já diz,
Devolver as folhas de cheque restantes ou podem fazer algumas coisas, mas devem sempre ser
declarar que as inutilizou. ASSISTIDOS por seus responsáveis legais.
Deixar depositado na conta valores para São os:
compensar débitos e compromissos assumidos na re- I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
lação do cliente com o banco. II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e
Atente para algumas coisinhas: os que, por deficiência mental, tenham o discernimento
• Pessoas Físicas com idade entre 16 e 18 reduzido;
anos, não emancipadas, podem ter conta de depósi- III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental
tos, e acesso a crédito também, desde que na abertura completo;
ou na assinatura do contrato sejam ASSISTIDAS por IV - os pródigos.
seus responsáveis legais! ASSISTIDAS!
• Já as Pessoas Físicas com idade inferior a 16 anos, Lembrando: A capacidade dos índios será regula-
podem ter contas de depósitos, e devem ser Representadas da por legislação especial.
por seus representantes legais. REPRESENTADAS! Os emancipados são as pessoas físicas que rece-
• Pessoas Físicas com Deficiência Visual po- beram, antes do tempo, a maioridade, ou seja, recebe-
dem ter contas de depósitos, e até firmar contratos de ram a autorização para realizarem os atos da vida civil
empréstimo, desde que sejam assistidas por duas tes- como se tivessem 18 anos, com algumas exceções.
temunhas e que o contrato seja lido em VOZ ALTA! O código Civil diz a condições em que se pode
emancipar uma pessoa ( Art. 5º)
• Os residentes e domiciliados no exterior
1. A pedido dos pais, ou por decisão judicial, des-
podem ter conta no Brasil, mas as movimentações
de que tenha 16 anos completos.
ocorridas em tais contas caracterizam ingressos ou 2. Pelo casamento
saídas de recursos no Brasil e, quando em valor igual 3. Por colação de grau em curso de nível superior
ou superior a R$10 mil, estão sujeitas a comprovação 4. Por posse em Concurso Público de cargo EFETIVO.
documental, registro no sistema informatizado do Ban- 5. Por ser detentor de economia própria, desde
co Central e identificação da proveniência e destinação que tenha 16 anos completos.
79
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
O domicilio para as Pessoas Físicas é onde es- Na conta de depósito à vista, o dinheiro depositado
tas estabelecem sua residência com ânimos DEFI- fica à disposição do titular para ser sacado a qualquer
NITIVOS. momento.
Certo Errado
AS PESSOAS JURIDICAS:
Estas passam a ter capacidade jurídica a partir de 7 CESPE - 2003 - Banco do Brasil - Escriturário - 001
sua constituição, e do registro do contrato Social na Conta-analfabeto é um tipo especial de conta de de-
Junta Comercial do Estado. pósito à vista que só pode ser aberta se o titular apre-
Cuidado: quanto ao domicilio das PJ, existem um sentar procurador, nomeado por procuração passada
tipo chamado Domicilio Especial, que ocorre quan- em cartório, com poderes específicos para abrir e mo-
do o local é informado no Contrato Social da empresa. vimentar a conta em nome do depositante analfabeto.
(Questão da prova de 2010 da CEF) Certo Errado
80
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Cuidado! Limite mínimo para envio de R$ 0,00, ou seja, posso enviar uma TED de qualquer valor.
2- Limitação máxima de R$ 4.999,99 para envio de DOC (Documento de Ordem de Crédito). Esta forma de
transferência é aquela em que o cliente envia o recursos para o destinatário, mas este só perceberá o dinheiro em
sua conta após um prazo de 24h, pois esta operação irá para a compensação no fim do dia e ficará condicionada a
existência de saldo na conta do banco para ser efetivada.
3- Cobrança de taxa de 0,11% sobre cheques emitidos que sejam iguais ou superiores a R$ 5.000,00, para
Pessoas Jurídicas.
Então resumindo, o NOVO SPB veio para dar mais segurança para o sistema financeiro do País, uma vez que
seu gestor, o BACEN, tem a competência de fiscalizar e determinar quais são os Sistemas sistemicamente im-
portantes, que merecerão maior atenção quanto a seus procedimentos.
O BACEN exige que as instituições financeiras tenham contas de reservas bancárias para poder operar no
SPB, pois é destas contas que sai o dinheiro para pagar as operações do dia-a-dia.
Lembrando que estas contas nunca podem estar negativas, pois suas transações só acontecem se existir saldo.
Caso não haja saldo no momento da transação, a operação ficará aguardando, em uma fila de espera, fundos
para poder ser executada. O BACEN também pode exigir garantias das Instituições Financeiras para que ope-
rem no SPB, e caso não tenham saldo nas contas, o BACEN pode executar essas garantias para pagar os
compromissos assumidos.
Mas, cuidado!
Para algumas instituições existe essa exigência, são elas:
Bancos Múltiplos COM carteira Comercial
Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
Essas contas de liquidação são obrigatórias para operadores de Câmaras de Compensação e liquidação,
e de prestadores de serviços de compensação de sistemas considerados sistemicamente importantes.
Para os demais será facultativo, e nesses casos, esses podem firmar parcerias com instituições titulares de
contas de reservas bancárias para operar por intermédio delas, mas sobre limites e condições preestabele-
cidas pelas titulares.
Resumindo:
O SPB é um sistema macro, ou seja, é algo global, entretanto, dentro dele, existem subsistemas que operam e
“fazem a coisa acontecer”.
81
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Antes disso lembre-se das 2 formas de liquidação, II - envolva pelo menos três participantes diretos
ou seja, as formas como os pagamentos entre os ban- para fins de liquidação, dentre instituições financeiras
cos, e entre estes e o Banco Central ocorrem: ou demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
1) LBTR- Liquidação Bruta em Tempo Real é a Parágrafo único. Para os efeitos desta Resolução,
mais segura e rápida forma de liquidar, pois como o considera-se:
nome já diz, é “na hora”. É a forma pela qual o BACEN I - câmara de compensação e de liquidação: pes-
exige que as instituições financeiras operem com saldo
soa jurídica que exerce, em caráter principal, a ativida-
na hora da operação.
de de que trata o caput;
O BACEN opera exclusivamente pelo LTBR, pois II - prestador de serviços de compensação e de
como gestor dá o exemplo, e este sistema previne pos- liquidação: pessoa jurídica que exerce, em caráter
síveis “calotes” das instituições financeiras, pois aos acessório, a atividade de que trata o caput;
realizar uma operação o dinheiro sai imediatamente da III - participante direto para fins de liquidação:
conta do devedor e vai para a conta do credor. Caso pessoa jurídica que assume a posição de parte con-
não haja saldo no momento da operação, esta entra em tratante para fins de liquidação, no âmbito do sistema
uma fila de espera, aguardando possuir saldo suficiente integrante do sistema de pagamentos, perante a câma-
para realizar a transação. ra ou o prestador de serviços de compensação ou outro
participante direto;
Lembre-se!
Operações com LBTR são IRREVOGAVEIS e IN- Titulares das Contas de Reservas Bancárias ou
CONDICIONAIS, ou seja, não podem ser estornadas
de Liquidação!!!
ou exigirem qualquer condição para serem efetiva-
das, bastando a identificação do destinatário e a IV - participante indireto para fins de liquidação:
existência de saldo na conta do emitente. pessoa jurídica, com acesso a sistema integrante do
2) LDL – Liquidação Defasada pelo valor Líquido sistema de pagamentos, cujas operações são liquida-
que é uma forma não muito segura de operacionalizar das por intermédio de um participante direto.
os pagamentos, mas que o BACEN ainda autoriza sua
utilização para não ocasionar quebra no sistema finan- Os outros que fazem parceria com os titulares
ceiro, pois nem sempre as instituições tem grana para de contas de reservas bancárias.
pagar tudo na hora. VIII - os critérios de acesso aos sistemas devem ser
Esta forma de pagamento, ou liquidação, permite públicos, objetivos e claros, possibilitando ampla partici-
instituir transferências de fundos sem que haja efetiva- pação, admitidas restrições com enfoque, sobretudo,
mente saldo na conta do devedor, ou seja, é uma trans- na contenção de riscos.
ferência a descoberto. Mas o mesmo se compromete Art. 6º No que concerne às câmaras e aos pres-
ao final do dia cobrir a transação. tadores de serviços de compensação e de liquidação,
Esta forma de liquidação ocorre para ajudar às ins-
compete à Comissão de Valores Mobiliários, no que
tituições financeiras quanto ao seu encaixe financeiro,
pois neste caso elas não precisam desembolsar a gra- diz respeito a operações com valores mobiliários:
na toda na hora, elas têm até o final do dia para poder I - regulamentar suas atividades;
captar esse dinheiro. II - autorizar o funcionamento de seus sistemas;
Para associar melhor, lembre-se que LDL parece III - exercer a supervisão de suas atividades, e à
aquele famoso mau colesterol, e mau colesterol não é aplicação de penalidades.
bom, então o BACEN não gosta, ou seja, não opera
via este instrumento, embora autorize as instituições
financeiras a o fazerem. Pronto! Agora você já sabe, pela resolução o
De posse deste conhecimento vamos conhecer que são as câmaras e quem são os caras que parti-
os principais sistemas e câmaras de compensação cipam dela, agora vamos ver detalhadamente...
e liquidação, ou sistemas sistemicamente importan-
tes, que operam no SPB. STR- Sistema de Transferência de Reservas
Primeiro vamos dar uma olhada na Resolução
2882/2001 que fala sobre o sistema de pagamentos e
as câmaras e os prestadores de serviços de compensa- Este sistema é a essência do novo SPB. É um
ção e de liquidação que o integram. software, ou seja, é uma ferramenta tecnológica para
Art. 2º Sujeitam-se ao disposto nesta Resolução as liquidar as operações via LBTR, operado pelo BACEN.
câmaras e os prestadores de serviços de compensação e Este sistema liquida as TEDs, os CHEQUES a
de liquidação que operam qualquer um dos sistemas inte- partir do VLB 250 mil ou a partir de R$ 250.000,00; e
grantes do sistema de pagamentos, cujo funcionamento: BLOQUETOS a partir do VLB 250 mil ou a partir de
I - resulte em movimentações interbancárias R$ 250.000,00.
VLB- Valor de Referência para liquidação Bilateral.
82
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
A cada sessão, o resultado multilateral é infor- A liquidação financeira final é realizada via STR
mado aos participantes. De posse dessa informação, em contas de liquidação mantidas no Banco Central do
os participantes devedores transferem para a Câmara o Brasil (excluem-se da liquidação via STR, as posições
valor devido; em seguida, a Câmara transfere os valo- bilaterais de participantes que têm conta no mesmo
res recebidos aos participantes credores, encerrando o banco liquidante).
processo de liquidação. Todas essas movimentações
ocorrem nas contas mantidas pelos participantes e Podem participar da Cetip:
pelo próprio Siloc no Banco Central.
A C3 (Câmara de Cessões de Crédito) opera- Bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas eco-
cionalizada pela CIP permite às Instituições Financeiras nômicas, bancos de investimento, bancos de desenvol-
e aos Fundos de Investimento registrar suas operações vimento, sociedades corretoras de valores, sociedades
de cessão e bloqueio de contratos de crédito, de tal for- distribuidoras de valores, empresas de leasing, compa-
ma que um mesmo contrato não seja cedido mais de nhias de seguro, bolsas de valores, bolsas de mercado-
rias e futuros, investidores institucionais, pessoas jurídi-
uma vez pela mesma IF ou oferecido como lastro em
cas não financeiras, incluindo fundos de investimento e
mais de uma operação.
sociedades de previdência privada, investidores estran-
geiros, além de outras instituições também autorizadas
A Câmara de Liquidação de Ativos da BM&F
a operar nos mercados financeiros e de capitais.
Bovespa – B3
(CBLC – Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia) Os participantes não titulares de conta de reservas
• Liquida títulos de renda fixa privados em D+0 ou bancárias liquidam suas obrigações por intermédio de
D+1. instituições que são titulares de contas dessa espécie.
• Liquida operações de compra e venda de ações Exemplos de títulos liquidados e custodiados
bloqueando os títulos em D+2 (liquidação física) e dé- na CETIP:
bito na conta do comprador e transferência dos títulos
para o comprador em D+3 (liquidação financeira). CDB, RDB, Depósitos Interfinanceiros, Letras de
Câmbio, Letras Hipotecárias,
A CETIP S/A Mercados Organizados
Central de Custódia e de Liquidação Financeira debêntures e commercial papers, entre outros.
de Títulos
O SELIC
A Cetip é depositária principalmente de títulos de (Sistema Especial de Liquidação e Custódia)
renda fixa privados, títulos públicos estaduais e mu- O Selic é o depositário central dos títulos que
nicipais. e títulos representativos de dívidas de respon- compõem a dívida pública federal interna (DPMFi)
sabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos de emissão do Tesouro Nacional e, nessa condição,
os relacionados com empresas estatais extintas, com o processa a emissão, o resgate, o pagamento dos
Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, juros e a custódia desses títulos. É também um sis-
com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária tema eletrônico que processa o registro e a liquidação
- Proagro e com a dívida agrária (TDA) financeira das operações realizadas com esses títulos
pelo seu valor bruto e em tempo real, garantindo se-
As operações de compra e venda, são realizadas gurança, agilidade e transparência aos negócios.
no mercado de balcão, incluindo aquelas processadas Por seu intermédio, é efetuada a liquidação das
por intermédio do Cetipnet (sistema eletrônico de ne- operações de mercado aberto e de redesconto com
títulos públicos, decorrentes da condução da política
gociação).
monetária. O sistema conta ainda com módulos com-
plementares, como o Ofpub e o Ofdealer, por meio dos
Conforme o tipo de operação e o horário em que
quais são efetuados os leilões, e o Lastro, para espe-
realizada, a liquidação é em D+0 ou D+1. As operações
cificação dos títulos objeto das operações compromis-
no mercado primário, envolvendo títulos registrados sadas contratadas entre o Banco Central e o mercado.
na Cetip, são geralmente liquidadas com compen- Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos
sação multilateral de obrigações (a Cetip não atua exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da
como contraparte central). Compensação bilateral é ponta financeira de cada operação é realizada por inter-
utilizada na liquidação das operações com derivativos médio do STR, ao qual o Selic é interligado.
e liquidação bruta em tempo real, nas operações com O sistema, que é gerido pelo Banco Central do
títulos negociados no mercado secundário. Brasil e por ele operado em parceria com a Anbima,
tem seus centros operacionais (centro principal e centro
84
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
de contingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro. O horário normal de funcionamento segue o do STR, das
6h30 às 18h30, em todos os dias considerados úteis para o sistema financeiro. Para comandar operações, os par-
ticipantes liquidantes encaminham mensagens por meio da RSFN, observando padrões e procedimentos previstos
em manuais específicos da rede. Os demais participantes utilizam outras redes, conforme procedimentos previstos
no Regulamento do Selic.
Além do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional, podem ser participantes do Selic bancos, caixas
econômicas, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central. As câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação têm a sua
participação no Selic definida no Regulamento do Selic.
São considerados participantes liquidantes, respondendo diretamente pela liquidação financeira de operações,
além do Banco Central do Brasil, os participantes titulares, no STR, de conta Reservas Bancárias ou Conta de
Liquidação, desde que, nesta última hipótese, tenham optado pela condição de liquidante no Selic.
Os não-liquidantes liquidam suas operações por intermédio de participantes liquidantes, conforme acordo
entre as partes, e operam dentro de limites fixados por estes. Cada participante não liquidante pode utilizar os serviços
de mais de um participante liquidante, exceto no caso de operações específicas, previstas no Regulamento do Selic,
tais como pagamento de juros, amortização e resgate de títulos, que são obrigatoriamente liquidadas por intermédio
de um liquidante-padrão previamente indicado pelo participante não liquidante.
Tratando-se de um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR), a liquidação de operações é sempre
condicionada à disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor e à disponibilidade de
recursos por parte do comprador. Se a conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a
operação é mantida em pendência pelo prazo máximo de 60 minutos ou até às 18h30, o que ocorrer primeiro, com
exceção de algumas operações previstas no Regulamento do Selic. A operação só é encaminhada ao STR para
liquidação da ponta financeira após o bloqueio dos títulos negociados, sendo que a não liquidação por insuficiência
de fundos implica sua rejeição pelo STR e, em seguida, pelo Selic.
Lembretes importantes!
A Lei 10.214/01 instituiu algumas regrinhas para o SPB:
Permite-se a compensação Multilateral e Bilateral.
Os bens dados em garantia no SPB são IMPENHORÁVEIS.
Permitiu a utilização de mais de um tipo de sistema de liquidação.
Permitiu o compartilhamento de perdas ou prejuízos causados por falhas nas operações entre as instituições
financeiras.
Resumindo...
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Certo Errado
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IV - a data de confecção da folha de cheque, no for- A praça é o local onde a conta do emitente do cheque
mato “Confecção: mês/ano”, na parte inferior da área está. Dizemos que é de mesma praça quando o cheque foi
destinada à identificação da instituição financeira, no an- emitido na cidade onde a conta corrente do emitente está,
verso do cheque. e dizemos que a praça é diferente quando o emitente emi-
te um cheque em uma cidade diferente de onde sua conta
Note que são requisitos técnicos para a impressão das corrente está.
folhas do cheque. Logo os requisitos essenciais são os que
estão na LEI 7357/85, pois o BACEN não tem poderes para Lembrando que o cheque tem prazo de prescrição, que
alterar leis, mas como o CMN delegou a ele o poder de Re- é de 6 meses, a contar do fim do prazo de apresentação
gulamentar a Compensação de Cheques e outros papéis, ele que já vimos ali em cima que pode ser de 30 dias ou de 60
pode ditar regras para melhorar o sistema. dias. (Caso o titular não apresente até a data limite, o prazo
prescricional começa a contar do fim destas datas limite)
Vamos a algumas observações que despencam nas
Que nó não é? Mas é o seguinte.
provas.
Se o cheque está com a data de emissão 24/05/2015,
O cheque é uma ORDEM DE PAGAMENTO À VISTA e temos dois prazos de apresentação: mesma praça (30 dias)
um TÍTULO DE CRÉDITO – 24/06/2015; praça diferente (60 dias) – 24/07/2015.
Este papelzinho é uma ordem de pagamento a vista, ou Então vamos usar o de mesma praça com exemplo e va-
seja, se eu emitir um cheque para você hoje, hoje mesmo mos esquecer os feriados e finais de semana, pois estamos
você pode ir ao banco e sacar o cheque, mesmo que a data apenas na teoria.
do cheque seja futura. Atualmente o poder judiciário enten- Tenho até 24/06/2015 para apresentar e vamos supor
de que, mesmo o cheque sendo uma ordem de pagamento que ainda não apresentei.
à vista é um acordo comercial, e como tal deve ser honrado Se eu apresentar no dia 27/06/2015 o banco recebe e me
de acordo com o que foi pactuado entre as partes, ou seja, paga normalmente, mesmo o prazo de apresentação tendo
se eu emitir um cheque para você com data de amanhã, nos acabado, pois o cheque ainda está valendo. Entretanto des-
dois concordamos que só deverá ser apresentado a institui- de o dia 25/06/2015 o cheque começou a prescrever.
ção financeiras a partir de amanhã, e não hoje. Apresentá-lo
hoje seria quebra de acordo comercial. Se o prazo de apresentação acabou no dia
Desta forma o Superior Tribunal de Justiça editou a SÚ- 24/06/2015, então o prazo de prescrição vai até dia
MULA 370, que diz que o cheque apresentado antes da 25/12/2015 (Feliz Natal!), ou seja, 6 meses depois do fim
data indicada acarretará dano moral em favor do emitente. do prazo de apresentação.
Se eu apresentar o cheque no dia 25/12/2015 o banco me
Mas atenção! paga normalmente, mas se apresentar no dia 26/12/2015 o
O cheque apresentado antes da data do vencimento banco devolve o cheque pelo motivo 44, cheque prescrito, pois
acarreta dano moral, mas posterior a data do vencimento o prazo de 6 meses já acabou.
não, ou seja, se eu emitir um cheque para você com data
de amanhã e você apresentar hoje, eu te lasco, mas se você O Aval no cheque pode ser total ou parcial
apresentar depois de amanhã, depois da data acordada, não
O Aval nada mais é do que uma garantia a mais no che-
posso fazer nada.
que. Mas como assim garantia?
Se eu emitir um cheque para pagar a você, e você não
Não existe ACEITE em cheque, ou seja, o reconheci-
confiar muito em mim, você pode me pedir que eu encon-
mento da dívida, uma vez que o cheque é emitido pelo pró- tre alguém para se responsabilizar pelo pagamento deste
prio devedor, correto? cheque junto comigo, caso ele volte sem fundos, o famoso
E se o próprio devedor está emitindo o cheque, então já cheque voador ou borrachudo.
é um reconhecimento de dívida, concorda? Desta forma o maluco que aceitar garantir junto comigo
O aceite está presente em títulos de crédito como a o pagamento do cheque é o chamado avalista. Ele por sua
duplicata mercantil, pois quem emite este papel é o cre- vez pode garantir o valor total do cheque, aval total, ou pode
dor, ou seja, o vendedor do produto, e cabe a mim aceitar garantir apenas uma parte do valor, ou seja, aval parcial.
o papel reconhecendo que comprei algo dele e devo um No nosso atual Código Civil do ano 2002, no artigo 897,
determinado valor. O mais interessante sobre a duplicata é há a vedação do aval parcial, ou seja, em regra o aval parcial
que ela é um título de crédito como o cheque, mas só existe é proibido. Entretanto, no mesmo dispositivo legal, no artigo
em vendas a prazo, ou seja, vendas parceladas. 903 há a importante ressalva que diz que nenhuma lei ge-
ral se sobreporá a uma lei especifica, salvo quando esta for
O Prazo de Apresentação de um cheque é o período omissa em relação ao assunto. Trocando em miúdos, seria
em que o cheque deve ser apresentado junto à instituição dizer que: o código civil não pode ser sobrepor a lei do che-
financeira que detém a conta corrente do emitente do tí- que, a Lei 7357. Desta forma a lei do cheque fala que o aval
tulo. É o prazo legal que você para ir ao banco e receber o parcial é permitido no cheque e com isso o código civil não
dinheiro. Este prazo varia conforme a praça de emissão do pode se sobrepor. Logo, AVAL PARCIAL EM CHEQUE PODE!
cheque, que pode ser de 30 dias se for emitido na mesma Também é valido para outros títulos de crédito que tem leis
praça, e 60 dias se for emitido em praça diferente. especificas e que não são omissas em relação ao aval parcial.
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Um cheque que está sem fundos, mas que a assinatura do emitente também não confere, deve ser devolvido pelo
motivo 22 (divergência de assinatura) e não pelo 11 ou 12 (sem provisão de fundos).
Nota promissória
“Amarelinha”
É um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar o valor correspondente no
título. A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seu nascimento são necessárias duas
partes: o emitente ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou tomador que é
o credor do título.
Para exemplificar a constituição de uma nota promissória citamos a seguinte hipótese: Pedro empresta R$ 1.000,00 (mil reais)
ao seu amigo André, que por sua vez se compromete a efetuar o pagamento do empréstimo em trinta dias. Assim sendo, emite
uma nota promissória no valor do empréstimo onde o beneficiário é o Pedro, com vencimento para trinta dias da data.
Como nos demais títulos de crédito a nota promissória pode ser transferida a terceiro por endosso, bem como nela é
possível a garantia do aval.
Caso a nota promissória não seja paga em seu vencimento poderá ser protestada, como ainda será possível ao beneficiá-
rio efetuar a cobrança judicial, a qual ocorre por meio da ação cambial que é executiva. No entanto, a parte só pode agir em
juízo se estiver representada por advogado legalmente habilitado. Obs.: Para valores menores que 20 salários mínimos, não é
necessário advogado, bastando procurar um Juizado Especial Cível (antigo Juizado de Pequenas Causas).
A nota promissória é prevista no decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908 e na Lei Uniforme de Genebra, seus requisitos
são os seguintes:
1. A denominação “nota promissória” lançada no texto do título.
2. A promessa de pagar uma quantia determinada.
3. A época do pagamento, caso não seja determinada, o vencimento será considerado à vista.
4. A indicação do lugar do pagamento e, em sua falta, será considerado como o domicílio, o do subscritor (emitente).
5. O nome da pessoa a quem, ou a ordem de quem deve ser paga a promissória. (Beneficiário)
6. A indicação da data em que, e do lugar onde a promissória é passada, em caso de omissão do lugar será considerado
o designado ao lado do nome do subscritor.
7. A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor ou emitente ou devedor).
8. Sem rasuras, pois perde o valor a nota promissória.
Nota Promissória_ Decreto n. 57.663, de 24-1-1966, artigo 75 em diante.
DUPLICATA
“pá pé pio/30, 60, 90, 120, 180 DIAS SEM ENTRADA E SEM JUROS”
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A fiança é SUBSIDIÁRIA, o que permite o direito de OR- da hipótese de inadimplemento do devedor, o credor pode
DEM na execução da dívida, ou seja, o fiador, ou codevedor, oferecer à venda o bem onerado, pagando-se com o preço
só efetivamente será executado após cobrança ao devedor obtido, devolvendo ao devedor a diferença entre o valor da
principal. dívida e o preço alcançado na venda.
Para ser solidária, ou seja, para que o fiador possa ser Caso o preço da venda não baste para a liquidação
compelido a pagar, independentemente de o devedor já ter da dívida, o devedor continua obrigado ao pagamento
ou não sido acionado para fazê-lo, deverá conter cláusula da diferença.
específica. O credor com garantia real não necessita habilitar-se
A fiança pode ser dada por qualquer pessoa capaz físi- em concordata do devedor, visto que o bem garantidor da
ca ou jurídica. Quando o fiador, pessoa física for casado, é
operação já está destacado em sua garantia. Na hipótese
obrigatório o consentimento do cônjuge.
de falência, vendido o objeto garantidor, primeiramente o
Na avaliação dos bens do(s) fiador (es) não se conta o
credor é pago e, restando algum valor, é esse distribuído
bem de família – único imóvel residencial – por força da im-
penhorabilidade prevista na Lei 8009/90 e no Código Civil. entre os credores quirografários. Se o valor da venda não
Esse bem de família somente pode responder pela dívida se for suficiente para o ressarcimento do credor, esse deverá
for recebido em garantia hipotecária. habilitar-se no processo de falência pela diferença, na quali-
Fiança Bancária: Nada mais é do que um contrato por dade de credor quirografário.
meio do qual o banco, que é o fiador, garante o cumpri-
mento da obrigação de seus clientes (afiançado) e poderá PENHOR
ser concedido em diversas modalidades de operações e em Penhor Mercantil – Contrato acessório e formal, em
operações ligadas ao comércio internacional. que o devedor, ou outra pessoa por ele, entrega ao credor
A fiança nada mais é do que uma obrigação escrita, aces- um ou vários bens móveis, como garantia de obrigação.
sória, assumida pelo banco, e que, por se tratar de uma ga-
rantia e não de uma operação de crédito, está isenta do IOF. ATENÇÃO! O bem, objeto dessa garantia, obrigato-
Os Bancos somente poderão prestar fiança que tenha riamente fica na posse do banco ou de quem este indicar
perfeita caracterização do valor em moeda nacional e venci- como fiel depositário. A Propriedade é do devedor!
mento, ou seja, o prazo de validade da fiança. O contrato lastreado por garantia de penhor mercantil
Além disso os bancos não poderão contratar fianças que é levado a registro no Cartório de Títulos e Documentos,
acumulem valor superior a 5 vezes o montante dos seus ca- para que surta os efeitos legais contra terceiros. A origem/
pitais realizados e reservas livres, bem como as fianças não propriedade do bem a ser penhorado é comprovada através
poderão, isoladamente superar a metade da soma dos re- de documentação hábil.
cursos livres e dos capitais realizados. De acordo com o Código Civil, extingue-se o penhor:
É vedado aos bancos: Extinguindo-se a obrigação;
a) a assunção de responsabilidades por aval ou outorga Perecendo a coisa;
de aceite; Renunciando o credor;
b) a concessão de fiança ou qualquer outra garantia que Confundindo-se na mesma pessoa as qualidades
possa, direta ou indiretamente, ensejar aos favorecidos a de credor e de dono da coisa;
obtenção de empréstimos em geral, ou o levantamento de
Dando-se a adjudicação judicial, a remissão ou a
recursos junto ao público;
venda da coisa empenhada, feita pelo credor ou por ele au-
c) a concessão de aval ou fiança em moeda estrangeira
torizada.
ou que envolva risco de variação de taxas de câmbio, exceto
quando se tratar de operações ligadas ao comércio exterior.
A prestação de fiança pela Caixa Econômica Federal de- ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA: É a garantia representada
pende de prévia e expressa autorização deste Banco Central, pela transferência da propriedade resolúvel do bem mó-
em cada caso. vel para o credor fiduciante, ficando o devedor fiduciário
As Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimen- na posse direta desse bem, na condição de fiel depositário,
tos não poderão prestar fiança nem aval. até o cumprimento total das obrigações.
As informações acima não se aplicam aos bancos priva- Essa garantia veio resolver o problema das Sociedades
dos de investimento ou de desenvolvimento, os quais ficam Financeiras que, ao financiar a aquisição de bens móveis, uti-
regulados, no particular, pela Resolução nº 18, de 18 de fe- lizava-se de institutos obsoletos para garantir o pagamento
vereiro de 1966. da obrigação. Esta garantia é típica em financiamento de
As demais Instituições Financeiras, inclusive Cooperati- BENS DURÁVEIS.
vas de Crédito e Seção de Crédito das Cooperativas Mistas, Para o credor, esse tipo de garantia trouxe a novidade
não poderão outorgar aceite, fiança ou aval. de, caso o devedor não liquide sua obrigação no vencimen-
to, poderá requerer a ação de busca e apreensão do bem
Garantias Reais alienado e, após se apossar desse, vendê-lo a terceiros, apli-
Como vimos na garantia pessoal, os bens gerais do cando o valor de venda no pagamento de seu crédito, ou
garantidor asseguram o cumprimento da obrigação. Já na seja, com a alienação fiduciária, o bem pode ser executado
garantia real (do latim res=coisa), o devedor ou garantidor sem o tramite judicial completo, bastando o devedor ser
destaca um bem específico que garantirá o ressarcimento declarado irremediavelmente insolvente, ou seja, não vai
do credor, na hipótese de inadimplência do devedor. Diante pagar de jeito nenhum.
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sociada, até o limite de R$250 mil reais por pessoa, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de
liquidez com essas instituições.
A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo será de 0,0125% dos saldos das obrigações garan-
tidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os
depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio.
ATENÇÃO! As Cooperativas de Crédito e os Bancos Cooperativos não fazem mais parte do FGC, apenas fazem parte do
FGCOOP. O FGCOOP (Fundo Garantidor do Cooperativismo) tem as mesmas coberturas do FGC, mesmos critérios e mesmos
objetivos.
ATENÇÃO! Algumas mudanças que ocorreram no FGC em 2017.
EXERCÍCIO
1 (CESGRANRIO – BB 2015) Ao conceder uma fiança bancária a determinado cliente, um banco garante o cumprimen-
to de uma obrigação pelo cliente, mediante uma remuneração. A fiança bancária:
2 (CESGRANRIO – BB 2015) Sr. X é concitado por Sr. Y a atuar como avalista em título de crédito no qual Sr. Y é de-
vedor. Dado o alto grau de amizade entre os dois, o ato é praticado. Algum tempo depois, Sr. X recebe comunicação de
que pende de pagamento a dívida resultante do aval.
Diversas dúvidas acudiram ao avalista que, consultando profissional especializado em títulos de crédito, assentou
que o seu dever de pagamento estaria relacionado a
3 (CESGRANRIO – BASA 2014) Nos termos da Resoluçao CMN nº 4.222/2013, que regula o Fundo Garantidor de Crédi-
to, o atraso no recolhimento das contribuições devidas sujeita a instituição associada sobre o valor de cada contribuição
à multa de:
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Gabarito item A. motivo pelo qual não podemos simplesmente descartar esta
Note uma coisa, esta questão deve ser analisada com opção por ter uma Lei mais nova. Então fica ligado, a Lei
cuidado e com olhos de concurseiro. Sabemos pelo que es- mais nova existe mas o CMN não deixou de lado este po-
tudamos que o BACEN tem poderes de determinar a taxa der de acordo com a CESGRANRIO então não adianta brigar
do compulsório até 100% do deposito à vista até 60% so- com banca examinadora.
bre os títulos contábeis financeiros das instituições finan-
ceiras, mas isso veio com a Lei 7730/89, até então tanto o 4 (CESGRANRIO – BASA 2013) Atualmente os bancos
CMN quanto o BACEN podiam determinar o recolhimento oferecem diversas modalidades de crédito. A operação
sobre os títulos contábeis e financeiros até 60%, então a de crédito concedida para a aquisição de bens e serviços,
CESGRANRIO pegou a letra da Lei e implantou na questão, com a opção de antecipação de pagamento das parcelas
motivo pelo qual não podemos simplesmente descartar esta com deságio, é o:
opção por ter uma Lei mais nova. Então fica ligado, a Lei a) leasing
mais nova existe mas o CMN não deixou de lado este po- b) certificado de depósito interbancário
der de acordo com a CESGRANRIO então não adianta brigar c) cartão de crédito
com banca examinadora. d) crédito direto ao consumidor
e) hot Money
2 (CESGRANRIO – BB 2014)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade Gabarito item D.
máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe. Note que o item a) Leasing não é operação de crédito,
a) intervir diretamente nas instituições financeiras ilíquidas mas sim um aluguel, logo não pode ser antecipado com de-
b) apurar e anunciar mensalmente a taxa de inflação ságio, ou desconto, sem o fim do prazo mínimo.
oficial. O item b) Certificado de depósito Interfinanceiro é a
c) autorizar a emissão de papel-moeda. taxa de juros cobrada entre os bancos para emprestarem
d) fixar periodicamente a taxa de juros interbancária. dinheiro uns aos outros. O item c) cartão de crédito também
e) aprovar o orçamento do setor público federal. é uma linha de crédito mas não há desconto sob sua anteci-
pação, pois não há juros sobre a compra, mas sim se a fatura
Gabarito item C não for paga no valor total. O item e) hot Money é uma linha
Esta questão é muito frequente em provas. Vale sempre de crédito, mas de curtíssimo prazo, onde o prazo máximo é
lembrar que o CMN autoriza a emissão de papel moeda, de 29 dias, logo não é possível a antecipação com desconto.
a Casa da Moeda fabrica o papel e o Bacen emite o papel.
Além disso o próprio BACEN cuida da distribuição do papel 5 (CESPE – BB 2007) A distinção entre os grupos de
moeda, e caso não haja BACEN na região onde o papel pre- previdência privada aberta e fechada reside na obrigato-
cisa chegar, será utilizado o Banco do Brasil como distribui- riedade, no caso das entidades fechadas, de vínculo em-
dor em nome do BACEN. pregatício entre participante e empresa patrocinadora do
fundo.
3 (Banco do Brasil – Cesgranrio – 2014) (Questão du-
vidosa) Nos termos da Lei de regência, cabe ao Conselho CERTO ERRADO
Monetário Nacional determinar recolhimento de determi-
nado percentual do total dos depósitos e/ou outros títu- Gabarito Certo. Note que a previdência aberta é aque-
los contábeis das instituições financeiras, seja na forma de la que qualquer pessoa pode contratar em um banco. Já a
subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional, previdência fechada exige um vínculo empregatício e exige
seja na compra de títulos da Dívida Pública Federal, ou que o empregador seja o instituidor do fundo de pensão.
ainda, através de recolhimento em espécie. Esse percen- Mas atenção, pois não é obrigatória a criação de uma pre-
tual corresponderá a até. vidência fechada para empregados, mas se for criada, deve
a) 60% ser por iniciativa do empregador que será o instituidor ou
b) 50% patrocinador.
c) 20%
d) 30% 6 (CESPE – CAIXA 2014) Acerca das funções e das ca-
e) 40% racterísticas da CETIP e do SELIC, julgue o item subsecu-
tivo.
Gabarito item A. As transações realizadas na CETIP envolvem basica-
Note uma coisa, esta questão deve ser analisada com mente títulos públicos de renda fixa com alta liquidez.
cuidado e com olhos de concurseiro. Sabemos pelo que es-
tudamos que o BACEN tem poderes de determinar a taxa Certo Errado
do compulsório até 100% do deposito à vista até 60% so-
bre os títulos contábeis financeiros das instituições finan- Gabarito Errado. A CETIP registra as transações com títu-
ceiras, mas isso veio com a Lei 7730/89, até então tanto o los públicos Estaduais e Municipais, além dos títulos PRIVA-
CMN quanto o BACEN podiam determinar o recolhimento DOS de Renda Fixa, por exemplo CDB e RDB.
sobre os títulos contábeis e financeiros até 60%, então a A SELIC é a responsável por processar a emissão, regis-
CESGRANRIO pegou a letra da Lei e implantou na questão, tro e pagamento dos juros aos Títulos Públicos Federais.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
7 (CESPE – CAIXA 2014) No que diz respeito às ca- e) permite que o credor coloque o imóvel em leilão pú-
racterísticas das ações e das debêntures, bem como ao blico em caso de inadimplência do devedor, ficando aquele
funcionamento do mercado de capitais, julgue o próximo obrigado a repassar à União eventuais diferenças, quando
item. houver, entre o valor arrecadado e o valor da dívida.
Em caso de alienação do controle acionário de uma
companhia, o acionista adquirente é obrigado a realizar Gabarito item D. Lembre-se sempre que as garantias
oferta pública de aquisição das demais ações ordinárias e para bens IMÓVEIS são hipoteca e alienação fiduciária. Na
preferenciais, podendo, nesse caso, aplicar um desconto Hipoteca o bem dado em garantia continua sendo do deve-
de, no máximo, 10% em relação ao valor pago pelo bloco dor, ou seja não há transferência de propriedade, já na alie-
de controle. nação fiduciária a principal característica é a transferência da
propriedade do devedor para o credor, ou seja, o bem passa
Certo Errado a ser do credor, e este pode requerer o bem de volta se o
devedor estiver irremediavelmente inadimplente.
Gabarito Errado. Para a troca do controlador, o novo
controlador deve garantir que caso queira fechar o capital 10 (FUNCAB – 2015 PERITO CONTABILIDADE- atualiza-
da S/A, deverá comprar as ações dos minoritários por ao da pelo professor) Os fundos de investimento representam
menos 80% do valor pago pelas ações do controlador ante- uma modalidade de investimento, constituída sob a forma
rior, a este princípio chamamos de TAG ALONG. de condomínio, que aplica em conjunto os recursos dos in-
8 (CESPE - 2006 – Caixa) vestidores que possuem objetivos comuns. Os fundos que
Por um cheque que contenha, expresso em algarismos, possuem políticas de investimentos que envolvam vários
o valor de R$ 1.852,80 e, por extenso, o texto um mil, oito- fatores de risco, sem o compromisso de concentração em
centos e cinquenta e dois reais, deve ser pago o valor ex- nenhum fator em especial, são denominados:
presso por extenso.
Certo Errado a) renda variável.
Gabarito Errado. O cheque tem a expressão “e centavos b) renda fixa.
acima” ao final do campo destinado ao valor por extenso, c) multimercados.
logo, mesmo que o cliente não escreva os centavos, este d) simples
serão contados como valor. e) cambiais
9 (CESGRANRIO – BB 2015) Um cliente interessado Item correto C. Os fundos multimercado são conhecidos
na compra de um imóvel próprio encontra, entre outras, pela sua administração bastante ativa e arrojada, pois es-
as seguintes informações no website do Banco do Brasil: tes fundos tem como característica a alta rentabilidade, em
• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do troca o fundo exige o investidor “sangue no olho”, pois os
imóvel, baseado no menor dos seguintes valores: avalia- riscos são os mais elevados, uma vez que o gestor do fundo
ção ou compra e venda; não tem compromisso de aplicação mínima em ativos de
• Forma de pagamento: débito em conta-corrente; baixo risco.
• Prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35
anos);
• Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou co-
mercial; edificado em alvenaria; localizado em área urbana;
• Garantia: alienação fiduciária do imóvel.
Disponível em: <http://www.bb.com.br/portalbb/
page44,116,2117,1,0,1,1.bb?codigoMenu-172&codigoN
oticia=9518&codigoRet=184&bread=5>. Acesso em: 01
ago. 2015. Adaptado.
A garantia informada
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100
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ANOTAÇÕES
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101
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
ANOTAÇÕES
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102
MATEMÁTICA
Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação); expressões numéricas;
Frações e operações com frações..................................................................................................................................................................... .01
Múltiplos e divisores, Máximo divisor comum e Mínimo divisor comum ........................................................................................ 07
Números e grandezas proprocionais: Razões e proporções; Divisão em partes proporcionais............................................... 11
Regra de três.............................................................................................................................................................................................................. 15
Sistema métrico decimal........................................................................................................................................................................................ 19
Equações e inequações.......................................................................................................................................................................................... 23
Funções ....................................................................................................................................................................................................................... 29
Gráficos e tabelas..................................................................................................................................................................................................... 37
Estatística Descritiva, Amostragem, Teste de Hipóteses e Análise de Regressão ........................................................................... 43
Geometria.................................................................................................................................................................................................................... 48
Matriz, determinantes e sistemas lineares...................................................................................................................................................... 62
Sequências, progressão aritmética e geométrica........................................................................................................................................ 70
Porcentagem.............................................................................................................................................................................................................. 74
Juros simples e compostos................................................................................................................................................................................... 77
Taxas de Juros, Desconto, Equivalência de Capitais, Anuidades e Sistemas de Amortização.................................................... 80
Análise combinatória e probabilidade: princípios fundamentais de contagem, arranjos, permutações, combinações, bi-
nômio de Newton, cálculo de probabilidades.’............................................................................................................................................. 93
MATEMÁTICA
Exemplo 2
NÚMEROS INTEIROS E RACIONAIS:
OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, 40 – 9 x 4 + 23
MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, 40 – 36 + 23
4 + 23
POTENCIAÇÃO); EXPRESSÕES
27
NUMÉRICAS; FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM
FRAÇÕES. Exemplo 3
25-(50-30)+4x5
25-20+20=25
Números Racionais
Chama-se de número racional a todo número que
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros
antecessor (número que vem antes do número dado). quaisquer, com b≠0
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente São exemplos de números racionais:
de zero. -12/51
a) O antecessor do número m é m-1. -3
b) O antecessor de 2 é 1. -(-3)
c) O antecessor de 56 é 55. -2,333...
d) O antecessor de 10 é 9.
As dízimas periódicas podem ser representadas por
Expressões Numéricas fração, portanto são consideradas números racionais.
Como representar esses números?
Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra- Representação Decimal das Frações
ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem
acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex- Temos 2 possíveis casos para transformar frações em
pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos: decimais
Se em uma expressão numérica aparecer as quatro 1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-
operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão mero decimal terá um número finito de algarismos após a
primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so- vírgula.
mente depois a adição e a subtração, também na ordem
em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-
ro.
Exemplo 1
10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7
23
1
MATEMÁTICA
Números Irracionais
Identificação de números irracionais
10x=3,333...
E então subtraímos:
10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
X=3/9
X=1/3
2
MATEMÁTICA
Intervalo:[a,+ ∞[
Conjunto:{x∈R|x≥a}
INTERVALOS LIMITADOS
Intervalo fechado – Números reais maiores do que a ou
iguais a e menores do que b ou iguais a b. Intervalo:]a,+ ∞[
Conjunto:{x∈R|x>a}
Intervalo:[a,b] Potenciação
Conjunto: {x∈R|a≤x≤b} Multiplicação de fatores iguais
INTERVALOS IIMITADOS
4) Todo número negativo, elevado ao expoente ím-
Semirreta esquerda, fechada de origem b- números par, resulta em um número negativo.
reais menores ou iguais a b.
Intervalo:]-∞,b]
Conjunto:{x∈R|x≤b} 5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos pas-
sar o sinal para positivo e inverter o número que está na
Semirreta esquerda, aberta de origem b – números base.
reais menores que b.
Intervalo:]-∞,b[
Conjunto:{x∈R|x<b}
3
MATEMÁTICA
6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o Técnica de Cálculo
valor do expoente, o resultado será igual a zero. A determinação da raiz quadrada de um número tor-
na-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado
em números primos. Veja:
Propriedades
Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27
Observe: 1 1
1
n
a.b = n a .n b
4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores eleva-
dos a um expoente, podemos elevar cada um a esse mes- O radical de índice inteiro e positivo de um produto
mo expoente. indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo índice
(4.3)²=4².3² dos fatores do radicando.
a ∈ R+ , b ∈ R *+ , n ∈ N * ,
se
então:
a na
n =
b nb
4
MATEMÁTICA
O radical de índice inteiro e positivo de um quociente 1º Caso:Denominador composto por uma só parcela
indicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo índi-
ce dos termos do radicando.
Operações
2º Caso: Denominador composto por duas parcelas.
Operações
Devemos multiplicar de forma que obtenha uma dife-
Multiplicação rença de quadrados no denominador:
Exemplo
QUESTÕES
5
MATEMÁTICA
03. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - De acordo com esses dados, ao longo da existência
MSCONCURSOS/2017) O valor de √0,444... é: desse prédio comercial, a fração do total de situações de
(A) 0,2222... risco de incêndio geradas por descuidos ao cozinhar cor-
(B) 0,6666... responde à
(C) 0,1616... (A) 3/20.
(D) 0,8888... (B) 1/4.
(C) 13/60.
04. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário - VU- (D) 1/5.
NESP/2017) Se, numa divisão, o divisor e o quociente são (E) 1/60.
iguais, e o resto é 10, sendo esse resto o maior possível,
então o dividendo é 07. (ITAIPU BINACIONAL - Profissional Nível Técni-
(A) 131. co I - Técnico em Eletrônica – NCUFPR/2017) Assinale a
(B) 121. alternativa que apresenta o valor da expressão
(C) 120.
(D) 110.
(E) 101.
6
MATEMÁTICA
RESPOSTAS
X=0,4444....
10x=4,444... Dos homens que saíram:
9x=4
Saíram no total
04. Resposta: A.
Como o maior resto possível é 10, o divisor é o número
11 que é igua o quociente.
11x11=121+10=131
05. Resposta: E.
A 7ª expressão será: 1234567x9+8=11111111
06. Resposta: D.
MÚLTIPLOS E DIVISORES, MÁXIMO
DIVISOR COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO
COMUM.
Gerado por descuidos ao cozinhar:
Múltiplos
Um número é múltiplo de outro quando ao dividirmos
Mas, que foram gerados por displicência é 12/13(1- o primeiro pelo segundo, o resto é zero.
1/13) Exemplo
Divisores
Os números 12 e 15 são múltiplos de 3, portanto 3 é
divisor de 12 e 15.
D(12)={1,2,3,4,6,12}
D(15)={1,3,5,15}
7
MATEMÁTICA
Observações: Exemplo
- Todo número natural é múltiplo de si mesmo. O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16
- Todo número natural é múltiplo de 1. m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma di-
- Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos mensão, inteiros, de forma que não fique espaço vazio
múltiplos. entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão escolhidos de
- O zero é múltiplo de qualquer número natural. modo que tenham a maior dimensão possível.
Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá
Máximo Divisor Comum medir
O máximo divisor comum de dois ou mais números (A) mais de 30 cm.
naturais não-nulos é o maior dos divisores comuns desses (B) menos de 15 cm.
números. (C) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
Para calcular o m.d.c de dois ou mais números, deve- (D) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
mos seguir as etapas: (E) mais de 25 cm e menos de 30 cm.
• Decompor o número em fatores primos
• Tomar o fatores comuns com o menor expoente Resposta: A.
• Multiplicar os fatores entre si.
Exemplo:
Resposta: E.
Assim, o mmc
8
MATEMÁTICA
9
MATEMÁTICA
02. Resposta: E.
06. Resposta: C.
10
MATEMÁTICA
Mmc(6,8)=24
Mdc(90, 125)=2.3²=18
Razão
Proporção
10. Resposta: B.
O cálculo utilizado aqui será o MDC (Máximo Divisor
Comum) Propriedade fundamental das proporções
Numa proporção:
11
MATEMÁTICA
Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte for- Duas grandezas variáveis dependentes são diretamen-
ma: te proporcionais quando a razão entre os valores da 1ª
grandeza é igual a razão entre os valores correspondentes
da 2ª, ou de uma maneira mais informal, se eu pergunto:
Quanto mais.....mais....
. Exemplo
Distância percorrida e combustível gasto
Segunda propriedade das proporções
Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença Distância(km) Combustível(litros)
dos dois primeiros termos está para o primeiro, ou para
o segundo termo, assim como a soma ou a diferença dos 13 1
dois últimos termos está para o terceiro, ou para o quarto 26 2
termo. Então temos:
39 3
52 4
Quanto MAIS eu ando, MAIS combustível?
ou Diretamente proporcionais
Se eu dobro a distância, dobra o combustível
12
MATEMÁTICA
cuja solução segue das propriedades das proporções: – 1500 entrevistas realizadas nos outros três estados
da Região Sudeste.
13
MATEMÁTICA
04. (UNIRV/60 – Auxiliar de Laboratório – UNIRV- 08. (DPE/RS - Analista - FCC/2017) A razão entre as al-
GO/2017) Em relação à prova de matemática de um con- turas de dois irmãos era 3/4 e, nessa ocasião, a altura do irmão
curso, Paula acertou 32 das 48 questões da prova. A razão mais alto era 1,40 m. Hoje, esse irmão mais alto cresceu 10 cm.
entre o número de questões que ela errou para o total de Para que a razão entre a altura do irmão mais baixo e a altura
questões da prova é de do mais alto seja hoje, igual a 4/5 , é necessário que o irmão
(A) 2/3 mais baixo tenha crescido, nesse tempo, o equivalente a
(B) 1/2 (A) 13,5 cm.
(C) 1/3 (B) 10,0 cm.
(D) 3/2 (C) 12,5 cm.
(D) 14,8 cm.
05. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE- (E) 15,0 cm.
GO/2017) José, pai de Alfredo, Bernardo e Caetano, de 2, 5
e 8 anos, respectivamente, pretende dividir entre os filhos a 09. (CRBIO – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2017)
quantia de R$ 240,00, em partes diretamente proporcionais O transporte de 1980 caixas iguais foi totalmente repartido
às suas idades. Considerando o intento do genitor, é possí- entre dois veículos, A e B, na razão direta das suas respectivas
vel afirmar que cada filho vai receber, em ordem crescente capacidades de carga, em toneladas. Sabe-se que A tem capa-
de idades, os seguintes valores: cidade para transportar 2,2 t, enquanto B tem capacidade para
(A) R$ 30,00, R$ 60,00 e R$150,00. transportar somente 1,8 t. Nessas condições, é correto afirmar
(B) R$ 42,00, R$ 58,00 e R$ 140,00. que a diferença entre o número de caixas carregadas em A e o
(C) R$ 27,00, R$ 31,00 e R$ 190,00. número de caixas carregadas em B foi igual a
(D) R$ 28,00, R$ 84,00 e R$ 128,00. (A) 304.
(E) R$ 32,00, R$ 80,00 e R$ 128,00. (B) 286.
(C) 224.
06. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU- (D) 216.
NESP/2017) Sabe-se que 16 caixas K, todas iguais, ou 40 (E) 198.
caixas Q, todas também iguais, preenchem totalmente cer-
to compartimento, inicialmente vazio. Também é possível 10. (EMDEC – Assistente Administrativo – IBFC/2016)
preencher totalmente esse mesmo compartimento com- Paulo vai dividir R$ 4.500,00 em partes diretamente propor-
pletamente vazio utilizando 4 caixas K mais certa quantida- cionais às idades de seus três filhos com idades de 4, 6 e 8
de de caixas Q. Nessas condições, é correto afirmar que o anos respectivamente. Desse modo, o total distribuído aos
número de caixas Q utilizadas será igual a dois filhos com maior idade é igual a:
(A) 10. (A) R$2.500,00
(B) R$3.500,00
(B) 28.
(C) R$ 1.000,00
(C) 18.
(D) R$3.200,00
(D) 22.
(E) 30.
RESPOSTAS
07. (IPRESB/SP – Agente Previdenciário – VU-
NESP/2017) A tabela, onde alguns valores estão substituí-
01. Resposta: C.
dos por letras, mostra os valores, em milhares de reais, que 30k+70k=140
eram devidos por uma empresa a cada um dos três forne- 100k=140
cedores relacionados, e os respectivos valores que foram K=1,4
pagos a cada um deles. 30⋅1,4=42
70⋅1,4=98
Fornecedor A B C
02. Resposta: A.
Valor pago 22,5 X 37,5
Vamos dividir o prêmio pelas horas somadas
Valor devido Y 40 z 32+24+20+3⋅16+2⋅12=148
74000/148=500
Sabe-se que os valores pagos foram diretamente propor- O maior prêmio foi para quem fez 32 horas semanais
cionais a cada valor devido, na razão de 3 para 4. Nessas con- 32⋅500=16000
dições, é correto afirmar que o valor total devido a esses três 12⋅500=6000
fornecedores era, antes dos pagamentos efetuados, igual a A diferença é: 16000-6000=10000
(A) R$ 90.000,00.
(B) R$ 96.500,00. 03. Resposta:B.
(C) R$ 108.000,00. 2500+1500=4000 entrevistas
(D) R$ 112.500,00.
(E) R$ 120.000,00.
14
MATEMÁTICA
REGRA DE TRÊS
Q=30 caixas
07. Resposta: E.
Regra de três simples
15
MATEMÁTICA
Velocidade----------tempo QUESTÕES
400↓-----------------X↓
480↓---------------- 3↓ 01. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciá-
rios- VUNESP/2017) Para imprimir 300 apostilas destina-
480x=1200 das a um curso, uma máquina de fotocópias precisa traba-
X=25 lhar 5 horas por dia durante 4 dias. Por motivos administra-
tivos, será necessário imprimir 360 apostilas em apenas 3
Regra de três composta dias. O número de horas diárias que essa máquina terá que
Regra de três composta é utilizada em problemas com trabalhar para realizar a tarefa é
mais de duas grandezas, direta ou inversamente propor- (A) 6.
cionais. (B) 7.
(C) 8.
Exemplos: (D) 9.
(E) 10.
1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m³ de
areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão necessários 02. (SEPOG – Analista em Tecnologia da Informação
para descarregar 125m³? e Comunicação – FGV/2017) Uma máquina copiadora A
faz 20% mais cópias do que uma outra máquina B, no mes-
Solução: montando a tabela, colocando em cada co- mo tempo.
luna as grandezas de mesma espécie e, em cada linha, as A máquina B faz 100 cópias em uma hora.
grandezas de espécies diferentes que se correspondem: A máquina A faz 100 cópias em
(A) 44 minutos.
Horas --------caminhões-----------volume (B) 46 minutos.
8↑----------------20↓----------------------160↑ (C) 48 minutos.
5↑------------------x↓----------------------125↑ (D) 50 minutos.
(E) 52 minutos.
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aque-
la onde está o x. 03. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária
Observe que: - MSCONCURSOS/2017) Para a construção de uma ro-
Aumentando o número de horas de trabalho, pode- dovia, 12 operários trabalham 8 horas por dia durante 14
mos diminuir o número de caminhões. Portanto a relação dias e completam exatamente a metade da obra. Porém, a
é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna). rodovia precisa ser terminada daqui a exatamente 8 dias,
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o e então a empresa contrata mais 6 operários de mesma
número de caminhões. Portanto a relação é diretamente capacidade dos primeiros. Juntos, eles deverão trabalhar
proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igua- quantas horas por dia para terminar o trabalho no tempo
lar a razão que contém o termo x com o produto das outras correto?
razões de acordo com o sentido das setas. (A) 6h 8 min
Montando a proporção e resolvendo a equação temos: (B) 6h 50min
(C) 9h 20 min
Horas --------caminhões-----------volume (D) 9h 33min
8↑----------------20↓----------------------160↓
5↑------------------x↓----------------------125↓ 04. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU-
NESP/2017 ) Um restaurante “por quilo” apresenta seus
Obs.: Assim devemos inverter a primeira coluna fican- preços de acordo com a tabela:
do:
Horas --------caminhões-----------volume
5----------------20----------------------160
8------------------x----------------------125 Rodolfo almoçou nesse restaurante na última sexta-fei-
ra. Se a quantidade de alimentos que consumiu nesse al-
moço custou R$ 21,00, então está correto afirmar que essa
quantidade é, em gramas, igual a
(A) 375.
Logo, serão necessários 25 caminhões (B) 380.
(C) 420.
(D) 425.
(E) 450.
16
MATEMÁTICA
05. . (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU- 10. (MPE/SP – Oficial de Promotoria I – VU-
NESP/2017 ) Um carregamento de areia foi total- NESP/2016) Para organizar as cadeiras em um auditório, 6
mente embalado em 240 sacos, com 40 kg em cada funcionários, todos com a mesma capacidade de produção,
saco. Se fossem colocados apenas 30 kg em cada trabalharam por 3 horas. Para fazer o mesmo trabalho, 20
saco, o número de sacos necessários para embalar funcionários, todos com o mesmo rendimento dos iniciais,
todo o carregamento seria igual a deveriam trabalhar um total de tempo, em minutos, igual a
(A) 420. (A) 48.
(B) 375. (B) 50.
(C) 370. (C) 46.
(D) 345. (D) 54.
(E) 320. (E) 52.
17
MATEMÁTICA
05. Resposta: E.
Sacos kg
240----40
x----30
30x=9600
X=320
06. Resposta: A.
↓Funcionários ↑ horas bolsas↓
48------------------------12-----------480
x-----------------------------15----------1200
Quanto mais funcionários, menos horas precisam
Quanto mais funcionários, mais bolsas feitas
X=96 funcionários
Precisam de mais 48 funcionários
07. Resposta: B.
Operários dias
12-----------90
x--------------60
Quanto mais operários, menos dias (inversamente proporcional)
60x=1080
X=18
08. Resposta: B.
V=1,5⋅1,2⋅0,7=1,26m³=1260litros
50litros-----3 min
1260--------x
X=3780/50=75,6min
0,6min=36s
75min=60+15=1h15min
09. Resposta: A.
↑Dias ↑ operários peças↑
6-------------5---------------600
8--------------7---------------x
30x=33600
X=1120
18
MATEMÁTICA
10. Resposta: D.
3x60=180 minutos
↑Funcionários minutos↓
6------------180
20-------------x
As Grandezas são inversamente proporcionais, pois quanto mais funcionários, menos tempo será gasto.
Vamos inverter os minutos
↑Funcionários minutos↑
6------------x
20-------------180
20x=6.180
20x=1040
X=54 minutos
Unidades de Comprimento
km hm dam m dm cm mm
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Os múltiplos do metro são utilizados para medir grandes distâncias, enquanto os submúltiplos, para pequenas distân-
cias. Para medidas milimétricas, em que se exige precisão, utilizamos:
Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz (distância percorrida pela luz em um ano):
Ano-luz = 9,5 · 1012 km
Exemplos de Transformação
1m=10dm=100cm=1000mm=0,1dam=0,01hm=0,001km
1km=10hm=100dam=1000m
Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 10 e para a esquerda divide por
10.
Superfície
A medida de superfície é sua área e a unidade fundamental é o metro quadrado(m²).
Para transformar de uma unidade para outra inferior, devemos observar que cada unidade é cem vezes maior que a
unidade imediatamente inferior. Assim, multiplicamos por cem para cada deslocamento de uma unidade até a desejada.
Unidades de Área
km 2
hm 2
dam 2
m2 dm2 cm2 mm2
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado
1000000m2 10000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2
19
MATEMÁTICA
Exemplos de Transformação
1m²=100dm²=10000cm²=1000000mm²
1km²=100hm²=10000dam²=1000000m²
Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 100 e para a esquerda divide por
100.
Volume
Os sólidos geométricos são objetos tridimensionais que ocupam lugar no espaço. Por isso, eles possuem volume. Po-
demos encontrar sólidos de inúmeras formas, retangulares, circulares, quadrangulares, entre outras, mas todos irão possuir
volume e capacidade.
Unidades de Volume
km 3
hm 3
dam 3
m3 dm3 cm3 mm3
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico
1000000000m3 1000000m3 1000m3 1m3 0,001m3 0,000001m3 0,000000001m3
Capacidade
Para medirmos a quantidade de leite, sucos, água, óleo, gasolina, álcool entre outros utilizamos o litro e seus múltiplos
e submúltiplos, unidade de medidas de produtos líquidos.
Se um recipiente tem 1L de capacidade, então seu volume interno é de 1dm³
1L=1dm³
Unidades de Capacidade
kl hl dal l dl cl ml
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l
Massa
Toda vez que andar 1 casa para direita, multiplica por 10 e quando anda para esquerda divide por 10.
E uma outra unidade de massa muito importante é a tonelada
1 tonelada=1000kg
Tempo
20
MATEMÁTICA
Deve-se saber:
1 dia=24horas
1hora=60minutos 5h 20 minutos :2
1 minuto=60segundos
1hora=3600s 1h 20 minutos, transformamos para minutos
:60+20=80minutos
Adição de tempo
Pedro pensou em estudar durante 2h 40 minutos, mas 04. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIR-
demorou o dobro disso. Quanto tempo durou o estudo? VGO/2017) Uma empresa farmacêutica distribuiu 14400
litros de uma substância líquida em recipientes de 72 cm3
cada um. Sabe-se que cada recipiente, depois de cheio,
tem 80 gramas. A quantidade de toneladas que representa
todos os recipientes cheios com essa substância é de
(A) 16
(B) 160
(C) 1600
(D) 16000
21
MATEMÁTICA
05. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE- 09. (ANP – Técnico Administrativo – CESGRAN-
GO/2017) João estuda à noite e sua aula começa às RIO/2016) Um caminhão-tanque chega a um posto de abas-
18h40min. Cada aula tem duração de 45 minutos, e o tecimento com 36.000 litros de gasolina em seu reservatório.
intervalo dura 15 minutos. Sabendo-se que nessa escola Parte dessa gasolina é transferida para dois tanques de arma-
há 5 aulas e 1 intervalo diariamente, pode-se afirmar que zenamento, enchendo-os completamente. Um desses tanques
o término das aulas de João se dá às: tem 12,5 m3, e o outro, 15,3 m3, e estavam, inicialmente, vazios.
(A) 22h30min Após a transferência, quantos litros de gasolina resta-
(B) 22h40min ram no caminhão-tanque?
(C) 22h50min (A) 35.722,00
(D) 23h (B) 8.200,00
(E) Nenhuma das anteriores (C) 3.577,20
(D) 357,72
06. (IBGE – Agente Censitário Administrativo- (E) 332,20
FGV/2017) Quando era jovem, Arquimedes corria 15km
10. (DPE/RR – Auxiliar Administrativo – FCC/2015)
em 1h45min. Agora que é idoso, ele caminha 8km em
Raimundo tinha duas cordas, uma de 1,7 m e outra de 1,45
1h20min.
m. Ele precisava de pedaços, dessas cordas, que medissem
40 cm de comprimento cada um. Ele cortou as duas cordas
Para percorrer 1km agora que é idoso, comparado em pedaços de 40 cm de comprimento e assim conseguiu
com a época em que era jovem, Arquimedes precisa de obter
mais: (A) 6 pedaços.
(A) 10 minutos; (B) 8 pedaços.
(B) 7 minutos; (C) 9 pedaços.
(C) 5 minutos; (D) 5 pedaços.
(D) 3 minutos; (E) 7 pedaços.
(E) 2 minutos.
03. Resposta:A.
4500/3=1500 litros para as caixinhas
1500litros=1500000ml
1500000/300=5000 caixinhas por dia
5000.5=25000 caixinhas em 5 dias
22
MATEMÁTICA
05. Resposta: B.
5⋅45=225 minutos de aula EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
225/60=3 horas 45 minutos nas aulas mais 15 minutos
de intervalo=4horas
18:40+4h=22h:40
Equação 1º grau
06. Resposta: D. Equação é toda sentença matemática aberta represen-
1h45min=60+45=105 minutos tada por uma igualdade, em que exista uma ou mais letras
que representam números desconhecidos.
15km-------105 Equação do 1º grau, na incógnita x, é toda equação
1--------------x redutível à forma ax+b=0, em que a e b são números reais,
X=7 minutos chamados coeficientes, com a≠0.
Uma raiz da equação ax+b =0(a≠0) é um valor numé-
1h20min=60+20=80min rico de x que, substituindo no 1º membro da equação, tor-
na-se igual ao 2º membro.
8km----80
1-------x Nada mais é que pensarmos em uma balança.
X=10minutos
A diferença é de 3 minutos
07. Resposta: B.
V------80min
V+20----48
Quanto maior a velocidade, menor o tempo(inversa-
mente)
23
MATEMÁTICA
Lembrando que:
Pi=Pa+3
Substituindo em Pe
Pe=2(Pa+3)+2Pa
Pe=2Pa+6+2Pa
Pe=4Pa+6
Equação 2º grau
A equação do segundo grau é representada pela fór- Relações entre Coeficientes e Raízes
mula geral:
Dada as duas raízes:
24
MATEMÁTICA
Inequação-Quociente
Na inequação-quociente, tem-se uma desigualdade
de funções fracionárias, ou ainda, de duas funções na qual
uma está dividindo a outra. Diante disso, deveremos nos
atentar ao domínio da função que se encontra no denomi-
nador, pois não existe divisão por zero. Com isso, a função
que estiver no denominador da inequação deverá ser dife-
Substituindo em A rente de zero.
A=44-26=18 O método de resolução se assemelha muito à resolu-
Ou A=44-18=26 ção de uma inequação-produto, de modo que devemos
analisar o sinal das funções e realizar a intersecção do sinal
Resposta: B. dessas funções.
25
MATEMÁTICA
Exemplo
Resolva a inequação a seguir:
x-2≠0
Portanto:
S = { x R | x ≤ - 1} ou S = ] - ∞ ; -1]
Inequação 2º grau
Chama-se inequação do 2º grau, toda inequação que
x≠2 pode ser escrita numa das seguintes formas:
ax²+bx+c>0
ax²+bx+c≥0
ax²+bx+c<0
Sistema de Inequação do 1º Grau ax²+bx+c<0
Um sistema de inequação do 1º grau é formado por ax²+bx+c≤0
duas ou mais inequações, cada uma delas tem apenas uma ax²+bx+c≠0
variável sendo que essa deve ser a mesma em todas as
outras inequações envolvidas. Exemplo
Veja alguns exemplos de sistema de inequação do 1º Vamos resolver a inequação 3x² + 10x + 7 < 0.
grau:
Resolvendo Inequações
Resolver uma inequação significa determinar os valo-
res reais de x que satisfazem a inequação dada.
Assim, no exemplo, devemos obter os valores reais de
x que tornem a expressão 3x² + 10x +7 negativa.
4x + 4 ≤ 0
4x ≤ - 4
x ≤ - 4 : 4
x ≤ - 1
S1 = {x R | x ≤ - 1}
S2 = { x R | x ≤ - 1}
Calculando agora o CONJUTO SOLUÇÃO da inequação S = {x ∈ R / –7/3 < x < –1}
temos:
S = S1 ∩ S2
26
MATEMÁTICA
27
MATEMÁTICA
10x+6x+40500=25x
9x=40500
X=4500
Como tem que ser natural, apenas o número 3 convém.
Salario fração
02. Resposta: C. y---------------1
4500---------4/5
Mmc(3,4)=12
4x+3x=336
7x=336
X=48
A distância entre A e B é 48km 08. Resposta: D.
Como já percorreu 28km
48-28=20 km entre P e Q. Idade atual: x
X+24=3x
03. Resposta:B. 2x=24
Sendo x o valor do material P X=12
10x=7x+600 Ele tem agora 12 anos, daqui a 5 anos: 17.
3x=600
X=200 09. Resposta: C.
∆=(-28)²-4.8.12
04. Resposta: E. ∆=784-384
2x²+12x+10=0 ∆=400
∆=12²-4⋅2⋅10
∆=144-80=64
06. Resposta: B
∆=-(-6)²-4⋅(2m-1) ⋅3=0
36-24m+12=0
-24m=-48
M=2
28
MATEMÁTICA
Exemplo
Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12}
criamos a função f: A→B.definida por f(x) = x + 5 que tam-
bém pode ser representada por y = x + 5. A representação,
utilizando conjuntos, desta função, é:
Gráfico Cartesiano
29
MATEMÁTICA
Raiz da função
Função 1 grau Calcular o valor da raiz da função é determinar o valor
A função do 1° grau relacionará os valores numéricos em que a reta cruza o eixo x, para isso consideremos o
obtidos de expressões algébricas do tipo (ax + b), consti- valor de y igual a zero, pois no momento em que a reta
tuindo, assim, a função f(x) = ax + b. intersecta o eixo x, y = 0. Observe a representação gráfica
a seguir:
Estudo dos Sinais
Definimos função como relação entre duas grandezas
representadas por x e y. No caso de uma função do 1º grau,
sua lei de formação possui a seguinte característica: y = ax
+ b ou f(x) = ax + b, onde os coeficientes a e b pertencem
aos reais e diferem de zero. Esse modelo de função possui
como representação gráfica a figura de uma reta, portanto,
as relações entre os valores do domínio e da imagem cres-
cem ou decrescem de acordo com o valor do coeficiente a.
Se o coeficiente possui sinal positivo, a função é crescente, Podemos estabelecer uma formação geral para o cál-
e caso ele tenha sinal negativo, a função é decrescente. culo da raiz de uma função do 1º grau, basta criar uma ge-
neralização com base na própria lei de formação da função,
Função Crescente: a > 0 considerando y = 0 e isolando o valor de x (raiz da função).
De uma maneira bem simples, podemos olhar no grá- X=-b/a
fico que os valores de y vão crescendo.
Dependendo do caso, teremos que fazer um sistema
com duas equações para acharmos o valor de a e b.
Exemplo:
Dado que f(x)=ax+b e f(1)=3 e f(3)=5, ache a função.
F(1)=1a+b
3=a+b
F(3)=3a+b
5=3a+b
Isolando a em I
a=3-b
Função Decrescente: a < 0 Substituindo em II
Nesse caso, os valores de y, caem.
3(3-b)+b=5
9-3b+b=5
-2b=-4
b=2
30
MATEMÁTICA
Portanto, Raízes
a=3-b
a=3-2=1
Assim, f(x)=x+2
.
Veja os gráficos:
Discriminante(∆)
∆=b²-4ac
∆>0
A parábola y=ax²+bx+c intercepta o eixo x em dois
pontos distintos, (x1,0) e (x2,0), onde x1 e x2 são raízes da
equação ax²+bx+c=0
∆=0
Quando , a parábola y=ax²+bx+c é tangente ao
eixo x, no ponto
Repare que, quando tivermos o discriminante , as
duas raízes da equação ax²+bx+c=0 são iguais
∆<0
31
MATEMÁTICA
Equação Exponencial
É toda equação cuja incógnita se apresenta no expoente de uma ou mais potências de bases positivas e diferentes de 1.
Exemplo
Resolva a equação no universo dos números reais.
Solução
Função exponencial
A expressão matemática que define a função exponencial é uma potência. Nesta potência, a base é um número real
positivo e diferente de 1 e o expoente é uma variável.
Função crescente
Se temos uma função exponencial crescente, qualquer que seja o valor real de x.
No gráfico da função ao lado podemos observar que à medida que x aumenta, também aumenta f(x) ou y. Graficamen-
te vemos que a curva da função é crescente.
Função decrescente
Se temos uma função exponencial decrescente em todo o domínio da função.
Neste outro gráfico podemos observar que à medida que x aumenta, y diminui. Graficamente observamos que a cur-
va da função é decrescente.
32
MATEMÁTICA
A Constante de Euler
É definida por :
e = exp(1)
O número e é um número irracional e positivo e em função da definição da função exponencial, temos que:
Ln(e) = 1
Este número é denotado por e em homenagem ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783), um dos primeiros a
estudar as propriedades desse número.
O valor deste número expresso com 10 dígitos decimais, é:
e = 2,7182818284
Se x é um número real, a função exponencial exp(.) pode ser escrita como a potência de base e com expoente x, isto é:
ex = exp(x)
Logaritmo
Considerando-se dois números N e a reais e positivos, com a ≠1, existe um número c tal que:
Exemplo
Consequências da Definição
33
MATEMÁTICA
34
MATEMÁTICA
05. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) No 09. (IF/ES – Administrador – IFES/2017) O gráfico
sistema de coordenadas cartesianas da figura abaixo, en- que melhor representa a função y = 2x , para o domínio
contram-se representados o gráfico da função de segundo em R+ é:
grau f, definida por f(x), e o gráfico da função de primeiro
grau g, definida por g(x). (A)
(B)
(C)
35
MATEMÁTICA
RESPOSTAS
01. Resposta: D.
90+0,4x=120
0,4x=30 A soma das coordenadas é igual a 8
X=75km
07. Resposta: D.
02. Resposta: A.
6%=0,06
Como valor total é x, então 0,06x
E mais a parte fixa de 1300
0,06x+1300
03. Resposta: A.
2x=36
X=18 -2x=-12
X=6
04.Resposta: B. Substituindo em g(x)
F(x)=12+25x G(6)=6²-4(6)+5=36-24+5=17
X=hora de trabalho
08. Resposta: D.
168,25=12+25x Para assumir valor 1, o expoente deve ser igual a zero.
25x=156,25 X²+4x-60=0
X=6,25 horas ∆=4²-4.1.(-60)
1hora---60 minutos ∆=16+240
0,25-----x ∆=256
X=15 minutos
05. Resposta: E.
Como a função do segundo grau, tem raízes -2 e 2:
(x-2)(x+2)=x²-4
A função do primeiro grau, tem o ponto (0, -1) e (2,3)
Y=ax+b
-1=b
3=2a-1 A base pode ser igual a 1:
2a=4 X²-5x+5=1
A=2 X²-5x+4=0
Y=2x-1 ∆=25-16=9
36
MATEMÁTICA
∆=25-24=1
09. Resposta: A.
Um gráfico de função exponencial não começa do zero, é é uma curva.
10. Resposta: E.
Kx=(x+3)²
Kx=x²+6x+9
X²+(6-k)x+9=0
Para ter uma raiz, ∆=0
∆=b²-4ac
, ∆=(6-k)²-36=0
36-12k+k²-36=0
k²-12k=0
k=0 ou k=12
11. Resposta:C.
GRÁFICOS E TABELAS
Os gráficos e tabelas apresentam o cruzamento entre dois dados relacionados entre si.
A escolha do tipo e a forma de apresentação sempre vão depender do contexto, mas de uma maneira geral um
bom gráfico deve:
-Mostrar a informação de modo tão acurado quanto possível.
-Utilizar títulos, rótulos, legendas, etc. para tornar claro o contexto, o conteúdo e a mensagem.
-Complementar ou melhorar a visualização sobre aspectos descritos ou mostrados numericamente através de tabelas.
-Utilizar escalas adequadas.
-Mostrar claramente as tendências existentes nos dados.
37
MATEMÁTICA
Tipos de gráficos
Barra vertical
Fonte: tecnologia.umcomo.com.br
Barra horizontal
Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br
Histogramas
Fonte: educador.brasilescola.uol.com.br
São gráfico de barra que mostram a frequência de uma
variável específica e um detalhe importante que são faixas Linhas- É um gráfico de grande utilidade e muito co-
de valores em x. mum na representação de tendências e relacionamentos
de variáveis
38
MATEMÁTICA
QUESTÕES
(A) 15%.
(B) 25%.
(C) 50%.
(D) 75%.
Da mesma forma, as tabelas ajudam na melhor visua- (E) 90%.
lização de dados e muitas vezes é através dela que vamos
fazer os tipos de gráficos vistos anteriormente. 02. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário - VU-
NESP/2017) A tabela seguinte, incompleta, mostra a distri-
Podem ser tabelas simples: buição, percentual e quantitativa, da frota de uma empresa
de ônibus urbanos, de acordo com o tempo de uso destes.
Quantos aparelhos tecnológicos você tem na sua casa?
aparelho quantidade
televisão 3
celular 4
Geladeira 1
Até as tabelas que vimos nos exercícios de raciocínio O número total de ônibus dessa empresa é
lógico
(A) 270.
(B) 250.
(C) 220
(D) 180.
(E) 120.
39
MATEMÁTICA
03. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário - VU- 05. (TCE/PR – Conhecimentos Básicos – CESPE/2016)
NESP/2017) O gráfico mostra o número de carros vendi-
dos por uma concessionária nos cinco dias subsequentes à
veiculação de um anúncio promocional.
40
MATEMÁTICA
06. (BRDE – Assistente Administrativo – FUNDA- 07. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) A
TEC/2015) Assinale a alternativa que representa a no- distribuição de salários de uma empresa com 30 funcioná-
menclatura dos três gráficos abaixo, respectivamente. rios é dada na tabela seguinte.
xi fi
30-35 4
35-40 12
40-45 10
45-50 8
50-55 6
TOTAL 40
Assinale a alternativa em que o histograma é o que
melhor representa a distribuição de frequência da tabela.
(A)
(A) Gráfico de Setores – Gráfico de Barras – Gráfico de
Linha.
(B) Gráfico de Pareto – Gráfico de Pizza – Gráfico de
Tendência.
(C) Gráfico de Barras – Gráfico de Setores – Gráfico de (B)
Linha.
(D) Gráfico de Linhas – Gráfico de Pizza – Gráfico de
Barras.
(E) Gráfico de Tendência – Gráfico de Setores – Gráfico
de Linha.
(C)
41
MATEMÁTICA
(D)
(E)
42
MATEMÁTICA
04. Resposta: A.
ESTATÍSTICA DESCRITIVA, AMOSTRAGEM,
X+0,5x+4x+3x+1,5x=360 TESTE DE HIPÓTESES E ANÁLISE DE
10x=360
REGRESSÃO
X=36
Como o conceito bom corresponde a 4x: 4x36=144°
05. Resposta: B.
Analisando o primeiro quadrimestre, observamos que os Teste de Hipóteses
dois primeiros meses de receita diminuem e os dois meses Definição: Processo que usa estatísticas amostrais para
seguintes aumentam, o mesmo acontece com a despesa. testar a afirmação sobre o valor de um parâmetro popula-
cional.
06. Resposta: C.
Como foi visto na teoria, gráfico de barras, de setores
ou pizza e de linha
Assim, fica fácil, se H0 for falsa, Ha é verdadeira
07. Resposta: D. Há uma regrinha para formular essas hipóteses
(A) 1,8x10+2,5x8+3,0x5+5,0x4+8,0x2+15,0x1=104 sa-
lários
(B) 60% de 30=18 funcionários e se juntarmos quem Formulação verbal Formulação Formulação
ganha mais de 3 salários (5+4+2+1=12) H0 Matemática verbal Ha
(C)10% de 30=0,1x30=3 funcionários
E apenas 1 pessoa ganha A média é A média é
(D) 40% de 104=0,4x104= 41,6 ...maior ou igual ...menor que k
20% de 30=0,2x30=6 a k.
5x3+8x2+15x1=46, que já é maior. ... abaixo de k
(E) 60% de 30=0,6x30=18 ....pelo menos k.
30% de 104=0,3x104=31,20da renda: 31,20
...menos que k.
...não menos que k.
08. Resposta: A.
Colocando em ordem crescente: 30-35, 50-55, 45-50, ...menor ou igual ..maior que k
40-45, 35-40, a k.
... acima de k
09. Resposta: CERTA. ....no máximo k.
555----100% ...mais do que
x----55% ...não mais que k. k.
x=305,25
Está correta, pois a região sudeste tem 306 pessoas. ... igual a k. ... não igual
a k.
10. Resposta: ERRADO. .... k.
Como foi visto na teoria, há uma faixa de valores no .... diferente
eixo x e não simplesmente um dado. ...exatamente k. de k.
...não k.
Referências
http://www.galileu.esalq.usp.br
43
MATEMÁTICA
Dados Frequência
41 3
42 2 A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m.
43 1 Média Ponderada
44 1 A média dos elementos do conjunto numérico A relati-
va à adição e na qual cada elemento tem um “determinado
45 1
peso” é chamada média aritmética ponderada.
46 2
50 2
51 1
52 1 Mediana (Md)
Sejam os valores escritos em rol:
54 1
57 1
44
MATEMÁTICA
1. Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo tal Seja o conjunto de números , tal que é
que o número de termos da sequência que precedem é
igual ao número de termos que o sucedem, isto é, é termo sua média aritmética. Chama-se variância desse conjunto,
médio da sequência ( ) em rol.
e indica-se por , o número:
2. Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido
pela média aritmética entre os termos e , tais que o
Isto é:
número de termos que precedem é igual ao número de
termos que sucedem , isto é, a mediana é a média arit-
mética entre os termos centrais da sequência ( ) em rol.
E para amostra
Exemplo 1:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
Solução:
Exemplo 1:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3,
Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresen-
7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio desse rol.
tou o seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
Logo: Md=12
Resposta: Md=12.
Jogo Número de pontos
Exemplo 2: 1 22
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}. 2 18
3 13
Solução:
Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, tem-se: 4 24
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média aritmé- 5 26
tica entre os dois termos centrais do rol.
6 20
Logo: 7 19
8 18
Resposta: Md=15
a) Qual a média de pontos por jogo?
Moda (Mo) b) Qual a variância do conjunto de pontos?
Num conjunto de números: , chama-se
moda aquele valor que ocorre com maior frequência.
Solução:
a) A média de pontos por jogo é:
Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única.
Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual
a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2: b) A variância é:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de ten-
dência central semelhantes podem apresentar característi-
cas diversas. Necessita-se de outros índices numéricas que
informem sobre o grau de dispersão ou variação dos dados Desvio médio
em torno da média ou de qualquer outro valor de concen- Definição
tração. Esses índices são chamados medidas de dispersão. Medida da dispersão dos dados em relação à média de
uma sequência. Esta medida representa a média das dis-
Variância tâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de
um conjunto de números em relação à sua média aritmética,
e que é chamado de variância. Esse índice é assim definido:
45
MATEMÁTICA
46
MATEMÁTICA
06. (UFAL – Auxiliar de Biblioteca – COPEVE/2016) Então, a variância dessa amostra é igual a
A tabela apresenta o número de empréstimos de livros de (A) 4,0
uma biblioteca setorial de um Instituto Federal, no primeiro (B) 2,5.
semestre de 2016. (C) 4,5.
(D) 5,5
Mës Empréstimos (E) 3,0
47
MATEMÁTICA
06. Resposta: D.
RESPOSTAS
15,15,22,25,28,30
07. Resposta: C.
Como o desvio padrão é maior no 3, o erro padrão é
S=420000 proporcional, portanto também é maior em 3.
M=600000-420000=180000
08. Resposta: C.
02. Resposta:B.
03. Resposta: D.
09. Resposta: C.
M=300 Vamos chamar de x a soma dos salários dos 13 funcio-
nários
x/13=1998
X=13.1998
V=250 X=25974
Vamos chamar de y o funcionário contratado com me-
nor valor e, portanto, 1,1y o com 10% de salário maior, pois
ele ganha y+10% de y
Y+0,1y=1,1y
04. Resposta: B. (x+y+1,1y)/15=2013
25974+2,1y=15∙2013
2,1y=30195-25974
2,1y=4221
Y=2010
10. Resposta: A.
3,36-3,15=0,21 M=66,67
Apenas 3 funcionários estão acima da média.
48
MATEMÁTICA
Ângulo Reto:
Ângulos
Triângulo
Elementos
Mediana
Mediana de um triângulo é um segmento de reta que
liga um vértice ao ponto médio do lado oposto.
Na figura, é uma mediana do ABC.
Ângulo Agudo: É o ângulo, cuja medida é menor do Um triângulo tem três medianas.
que 90º.
Ângulo Raso:
49
MATEMÁTICA
Classificação
50
MATEMÁTICA
Áreas
- Tem 4 lados.
- Tem 2 diagonais.
- A soma dos ângulos internos Si = 360º
- A soma dos ângulos externos Se = 360º
- é paralelo a
Número de Diagonais
- Observações:
51
MATEMÁTICA
Ângulos Externos
2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes
proporcionais e os ângulos compreendidos entre eles con-
gruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.
Teorema de Tales
Se um feixe de retas paralelas tem duas transversais, en-
tão a razão de dois segmentos quaisquer de uma transversal
é igual à razão dos segmentos correspondentes da outra.
Dada a figura anterior, O Teorema de Tales afirma que
são válidas as seguintes proporções:
3º Caso: LLL(lado-lado-lado)
Se dois triângulos têm os três lado correspondentes pro-
porcionais, então esses dois triângulos são semelhantes.
Exemplo
52
MATEMÁTICA
Como
a: hipotenusa
b e c: catetos
h:altura relativa à hipotenusa
m e n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipo-
tenusa
Relação Fundamental
Existe uma outra importante relação entre seno e cos-
seno de um ângulo. Considere o triângulo retângulo ABC.
2. O produto dos catetos é igual ao produto da hipo-
tenusa pela altura relativa à hipotenusa.
53
MATEMÁTICA
Retas Coplanares
a) Concorrentes: r e s têm um único ponto comum
-Duas retas concorrentes podem ser: Sabendo-se que EF = 36 m e que a área do lote 1 é
864 m², o perímetro do lote 2 é
1. Perpendiculares: r e s formam ângulo reto.
(A) 100 m.
(B) 108 m.
2. Oblíquas:r e s não são perpendiculares. (C) 112 m.
(D) 116 m.
(E) 120 m.
54
MATEMÁTICA
Considerando que o diâmetro de cada disco é 8, o 06. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária
comprimento da cinta acima representada é - MSCONCURSOS/2017) O triângulo retângulo em B, a
(A) 8/3 π + 8 . seguir, de vértices A, B e C, representa uma praça de uma
(B) 8/3 π + 24. cidade. Qual é a área dessa praça?
(C) 8π + 8 .
(D) 8π + 24.
(E) 16π + 24.
55
MATEMÁTICA
09. (IBGE – Agente Censitário Municipal e Supervi- 12. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária –
sor – FGV/2017) O proprietário de um terreno retangular MSCONCURSOS/2017) Fábio precisa comprar arame para
resolveu cercá-lo e, para isso, comprou 26 estacas de ma- cercar um terreno no formato a seguir, retângulo em B e C.
deira. Colocou uma estaca em cada um dos quatro cantos Considerando que ele dará duas voltas com o arame no ter-
do terreno e as demais igualmente espaçadas, de 3 em 3 reno e que não terá perdas, quantos metros ele irá gastar?
metros, ao longo dos quatro lados do terreno. (considere √3 =1,7; sen30º=0,5; cos30º=0,85; tg30º=0,57).
O número de estacas em cada um dos lados maiores
do terreno, incluindo os dois dos cantos, é o dobro do nú-
mero de estacas em cada um dos lados menores, também
incluindo os dois dos cantos.
A área do terreno em metros quadrados é:
(A) 240;
(B) 256;
(C) 324; (A) 64,2 m
(D) 330; (B) 46,2 m
(E) 372. (C) 92,4 m
(D) 128,4 m
10. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário- VU-
NESP/2017) A figura seguinte, cujas dimensões estão in-
dicadas em metros, mostra as regiões R1 e R2 , ambas com
formato de triângulos retângulos, situadas em uma praça
e destinadas a atividades de recreação infantil para faixas
etárias distintas.
Respostas
01. Resposta: D.
(A) 54.
(B) 48.
(C) 36.
(D) 40.
(E) 42.
(A) 1
(B) sen²x
(C) cos²x
(D) 0
96h=1728
H=18
56
MATEMÁTICA
A sombreada=100-25π
05. Resposta: C.
CQ é hipotenusa do triângulo GQC.
01. CQ²=10²+5²
CQ²=100+25
CQ²=125
CQ=5√5
A área do quadrilátero seria CQ⋅BC
A=5√5⋅10=50√5
Lado=3√2
Outro lado =5√2 06. Resposta: C
Para saber a área, primeiro precisamos descobrir o x.
03. Resposta: D.
17²=x²+8²
Observe o triângulo do meio, cada lado é exatamente 289=x²+64
a mesma medida da parte reta da cinta. X²=225
Que é igual a 2 raios, ou um diâmetro, portanto o lado X=15
esticado tem 8x3=24 m
A parte do círculo é igual a 120°, pois é 1/3 do círculo, 07. Resposta: A.
como são três partes, é a mesma medida de um círculo.
O comprimento do círculo é dado por: 2πr=8π
Portanto, a cinta tem 8π+24
5y=320
04. Resposta: E.
Y=64
Como o quadrado tem lado 10,a área é 100.
5x=400
X=80
08. Resposta: B.
108/4=27m²
6x=27
X=27/6
O perímetro seria
57
MATEMÁTICA
09. Resposta: C.
Número de estacas: x
X+x+2x+2x-4=26 obs: -4 é porque estamos contan-
do duas vezes o canto
6x=30
X=5 X=6
Temos 5 estacas no lado menor, como são espaçadas
a cada 3m
4 espaços de 3m=12m
Lado maior 10 estacas
9 espaços de 3 metros=27m
A=12⋅27=324 m²
Y=10,2
10. Resposta: B. 2 voltas=2(12+18+10,2+6+18)=128,4m
Cilindros
Considere dois planos, α e β, paralelos, um círculo de
centro O contido num deles, e uma reta s concorrente com
os dois.
Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião
9x=108 de todos os segmentos paralelos a s, com extremidades no
X=12 círculo e no outro plano.
Classificação
Y²=16²+12² Reto: Um cilindro se diz reto ou de revolução quando
Y²=256+144=400 as geratrizes são perpendiculares às bases.
Y=20 Quando a altura é igual a 2R(raio da base) o cilindro é
equilátero.
Perímetro: 16+12+20=48 Oblíquo: faces laterais oblíquas ao plano da base.
11. Resposta: C.
1-cos²x=sen²x
58
MATEMÁTICA
Volume Pirâmides
As pirâmides são também classificadas quanto ao nú-
mero de lados da base.
Cones
Na figura, temos um plano α, um círculo contido em α,
um ponto V que não pertence ao plano.
A figura geométrica formada pela reunião de todos os
segmentos de reta que tem uma extremidade no ponto V
e a outra num ponto do círculo denomina-se cone circular.
Área e Volume
Área lateral:
Onde n= quantidade de lados
Classificação Prismas
-Reto:eixo VO perpendicular à base; Considere dois planos α e β paralelos, um polígono R
Pode ser obtido pela rotação de um triângulo retângu- contido em α e uma reta r concorrente aos dois.
lo em torno de um de seus catetos. Por isso o cone reto é
também chamado de cone de revolução.
Quando a geratriz de um cone reto é 2R, esse cone é
denominado cone equilátero.
Área
Área lateral:
Área da base:
Área total:
Volume
59
MATEMÁTICA
Classificação
Área
Área cubo:
Área paralelepípedo:
A área de um prisma:
-Triangular Onde: St=área total
Sb=área da base
Sl=área lateral, soma-se todas as áreas das faces late-
-Quadrangular rais.
Volume
Paralelepípedo:V=a.b.c
Cubo:V=a³
Demais:
QUESTÕES
60
MATEMÁTICA
02. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária – 05. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE-
MSCONCURSOS/2017) Qual é o volume de uma lata de GO/2017) Frederico comprou um aquário em formato de
óleo perfeitamente cilíndrica, cujo diâmetro é 8 cm e a al- paralelepípedo, contendo as seguintes dimensões:
tura é 20 cm? (use π=3)
(A) 3,84 l
(B) 96 ml
(C) 384 ml
(D) 960 ml
61
MATEMÁTICA
Para completar o volume total desse recipiente, serão 10. (PREF. DE ITAPEMA/SC – Técnico Contábil – MS-
despejados dentro dele vários copos de água, com 200 mL CONCURSOS/2016) O volume de um cone circular reto,
cada um. O número de copos totalmente cheios necessá- cuja altura é 39 cm, é 30% maior do que o volume de um
rios para completar o volume total do prisma será: cilindro circular reto. Sabendo que o raio da base do cone
(A) 8 copos é o triplo do raio da base do cilindro, a altura do cilindro é:
(B) 9 copos (A) 9 cm
(C) 10 copos (B) 30 cm
(D) 12 copos (C) 60 cm
(E) 15 copos (D) 90 cm
Volume cilindro=πr²h
05. Resposta: C.
V=20⋅15⋅20=6000cm³=6000ml==6 litros
06. Resposta:C.
VA=125cm³
62
MATEMÁTICA
Forma abreviada
A matriz A é dada por (aij)m x n e por uma lei que fornece
aij em função de i e j.
A=(aij)2 x 2, onde aij=2i+j
09. Resposta: E.
V=2,5⋅2⋅1=5m³
Como foi retirado 3m³
5+3=2,5⋅2⋅h
8=5h
H=1,6m
Matriz linha
Diagonais
Diagonal principal é a sequência tais que i=j, ou seja,
(a11, a22, a33,..)
Diagonal secundária é a sequência dos elementos tais
que i+j=n+1, ou seja, (a1n, a2 n-1,...)
63
MATEMÁTICA
portanto
Propriedades da adição
Comutativa: A + B = B + A
Matriz diagonal Associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
Elemento neutro: A + O = O + A = A
Uma matriz quadrada de ordem n(n>1) é chamada de Elemento Oposto: A + (-A) = (-A) + A = O
matriz diagonal se, e somente se, todos os elementos que Transposta da soma: (A + B)t = At + Bt
não pertencem à diagonal principal são iguais a zero.
Subtração de matrizes
Adição de Matrizes
64
MATEMÁTICA
Exemplo: Regra 2
Determine a matriz inversa de A.
Solução
Seja
detA= a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a32 a21 a13 - a31 a22 a13 -a12
a21 a33 - a32 a23 a11
Logo,
Determinante
Dada uma matriz quadrada, chama-se determinante o
número real a ela associado.
a1 x + b1 y = c1
a2 + b2 y = c2
65
MATEMÁTICA
Sistema 3x3
Matriz incompleta A primeira equação tem três coeficientes não-nulos, a
segunda tem dois e a terceira, apenas um.
Sistema 2x3
Classificação
3. Sistema Impossível
66
MATEMÁTICA
Quando o sistema linear apresenta nº de equações Substituindo esse valor de y na 1ª equação de (*) e
igual ao nº de incógnitas, para discutirmos o sistema, ini-
cialmente calculamos o determinante D da matriz dos coe- considerando a matriz , cujo determinante é
ficientes (incompleta), e:
- Se D ≠ 0, o sistema é possível e determinado. indicado por Dx = ed – bf, obtemos , D ≠ 0.
- Se D = 0, o sistema é possível e indeterminado ou
impossível.
QUESTÕES
Para identificarmos se o sistema é possível, indetermi-
nado ou impossível, devemos conseguir um sistema esca- 01. (POLICIA CIENTÍFICA – Perito Criminal –
lonado equivalente pelo método de eliminação de Gauss. IBFC/2017)
Dadas a matriz e a
Exemplos
matriz , assinale a alternativa que apre-
- Discutir, em função de a, o sistema: senta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou
seja, C = A + B:
x + 3 y = 5
2 x + ay = 1
Resolução
1 3
D= = a−6
2 a
D = 0⇒ a−6 = 0⇒ a = 6
02. (POLICIA CIENTÍFICA – Perito Criminal –
Assim, para a ≠ 6, o sistema é possível e determinado. IBFC/2017)
Para a ≠ 6, temos:
Dadas a matriz e a matriz ,
x + 3 y = 5
assinale a alternativa que apresenta a matriz C que repre-
x + 3 y = 5 senta a subtração da matriz A e B, ou seja, C = A - B.
2 x + 6 y = 1 ~
← −2 0 x + 0 y = −9
Regra de Cramer
Consideramos os sistema .
03. (POLICIA CIENTÍFICA – Perito Criminal –
Suponhamos que a ≠ 0. Observamos que a matriz in IBFC/2017)
67
MATEMÁTICA
(A) A + B = 20
. (B) A - 3B2 = -51
(C) √2A + 1- 5 = -2
A matriz A-B é igual a (D) A/B +1 =23
(E) 3A -2B + 9 = 25
Dada a matriz
06. (PREF. DE ITAPEMA/SC – Técnico Contábil – MS- 10. (PREF. DE SANTO ANDRÉ – Assistente Econômi-
CONCURSOS/2016) Sabendo que o determinante da co Financeiro – IBAM/2015) Considere as seguintes ma-
trizes:
68
MATEMÁTICA
é: detB=0+40-y-0-12y+6=72
-13y=26
(A) S={(0,2,-5)} Y=-2
(B) S={(1,4,1)}
(C) S={(4,0,6)} X²-2xy+y²=0²-0+4=4
(D) S={(3/2 ,6, -7/2)}
(E) Sistema sem solução. 06. Resposta: A.
Observe a primeira coluna: foi multiplicado por 2.
12. (BRDE – Assistente Administrativo – FUNDA- Observe a segunda coluna: foi multiplicada por -1
TEC/2015) A solução do sistema linear Portanto, fazemos as mesmas operações com o deter-
minante: 10.2.-1=-20
é: 07. Resposta: B.
Da primeira matriz, para fazer o determinante, basta
(A) S={(4, ¼)} multiplicar os números da diagonal principal:
(B) S={(3, 3/2 )} detA=-1⋅3⋅2⋅-4=24
(C) S={(3/2 ,3 )}
(D) S={(3,− 3/2 )} A matriz B, devemos multiplicar os números da dia-
(E) S={(1,3/2 )} gonal secundária e multiplicar ainda por -1(pois, quando
fazemos determinante, sempre colocamos o menos antes
13. (SEDUC/PI – Professor – Matemática – NUCE- de fazer a diagonal secundária)
PE/2015) O sistema linear detB=-(-1/2⋅1⋅10⋅-1)=-5
Fazendo por alternativa:
A-A+B=20
24-5=20
é possível e indeterminado se: 19=20(F)
09. Resposta: D.
02. Resposta: E.
03. Resposta: E.
10. Resposta: A.
04. Resposta: A.
69
MATEMÁTICA
m=1/2
a+2=9
a=7
(n-4+9)-(-3+6+2n)=0
11. Resposta: D. n+5-2n-3=0
Da II equação tiramos: -n=-2
X=5+z n=2
Da III equação:
Y=13+2z
SEQUÊNCIAS, PROGRESSÃO
Substituindo na I ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
5+z+2(13+2z)+z=10
5+z+26+4z+z=10
6z=10-31
6z=-21 Sequências
Z=-21/6 Sempre que estabelecemos uma ordem para os ele-
Z=-7/2 mentos de um conjunto, de tal forma que cada elemento
seja associado a uma posição, temos uma sequência.
X=5+z O primeiro termo da sequência é indicado por a1,o se-
gundo por a2, e o n-ésimo por an.
Progressão Aritmética
Denomina-se progressão aritmética(PA) a sequência
em que cada termo, a partir do segundo, é obtido adicio-
nando-se uma constante r ao termo anterior. Essa constan-
te r chama-se razão da PA.
-x+28y=3
-x+7=3
-x=3-7
X=4 Classificação
As progressões aritméticas podem ser classificadas de
13. Resposta: D. acordo com o valor da razão r.
Para ser possível e indeterminado, D=Dx=Dy=Dz=0 r<0, PA decrescente
r>0, PA crescente
r=0 PA constante
70
MATEMÁTICA
Termo Geral da PA
Podemos escrever os elementos da PA(a1, a2, a3, ..., an,...)
da seguinte forma:
Assim sendo:
Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao O primeiro termo desta sucessão é igual a -14.
primeiro número de razões r igual à posição do termo me-
nos uma unidade. Progressão Geométrica
Denomina-se progressão geométrica(PG) a sequência
em que se obtém cada termo, a partir do segundo, multi-
Soma dos Termos de uma Progressão Aritmética plicando o anterior por uma constante q, chamada razão
Considerando a PA finita (6,10, 14, 18, 22, 26, 30, 34). da PG.
6 e 34 são extremos, cuja soma é 40 Exemplo
Dada a sequência: (4, 8, 16)
Sabemos também que a soma de dois termos equidis- Portanto, o termo geral é:
tantes dos extremos de uma P.A. finita é igual à soma dos
seus extremos. Como esta P.A. tem um número ímpar de
termos, então o termo central tem exatamente o valor de
metade da soma dos extremos.
71
MATEMÁTICA
(A)2014;
Soma dos Termos de uma Progressão Geométrica (B) 2016;
Infinita (C) 2018;
1º Caso:-1<q<1 (D) 2020;
(E) 2022.
Quando a PG infinita possui soma finita, dizemos que a
série é convergente. 04. (FCEP – Técnico Artístico – AMAUC/2017) Consi-
dere a equação do 1º grau: 2(x - 2) = 3(x/3 + 4) . A raiz da
2º Caso: equação é o segundo termo de uma Progressão Aritmética
A PG infinita não possui soma finita, dizemos que a sé- (P.A.). O primeiro termo da P.A. corresponde aos 3/4 da raiz
rie é divergente da equação. O valor do décimo termo da P.A. é:
(A) 48
3º Caso: (B) 36
Também não possui soma finita, portanto divergente (C) 32
(D) 28
Produto dos termos de uma PG finita (E) 24
72
MATEMÁTICA
04. Resposta: A.
Raiz da equação:
2x-4=x+12
X=16 é 0 segundo termo da PA
Primeiro termo:
73
MATEMÁTICA
PA
(12,16,...) PORCENTAGEM
R=16-12=4
=48
Porcentagem é uma fração cujo denominador é 100,
05. Resposta: E.
seu símbolo é (%). Sua utilização está tão disseminada que
a encontramos nos meios de comunicação, nas estatísticas,
em máquinas de calcular, etc.
A1=374-320
Os acréscimos e os descontos é importante saber por-
A1=54
que ajuda muito na resolução do exercício.
06. Resposta: B.
Acréscimo
Observe os números em negrito:
Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um deter-
9, 11, 13, 15,...
minado valor, podemos calcular o novo valor apenas multi-
São os números ímpares, a partir do 9 e a cada 5 nú-
plicando esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação.
meros.
Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por 1,20, e assim
Ou seja, o 9 está na posição 5
por diante. Veja a tabela abaixo:
O 11 está na posição 10 e assim por diante.
O 19º termo, já temos na sequência que é o 14
Seguindo os termos: Acréscimo ou Lucro Fator de
25º termo é o 17 Multiplicação
30º termo é 19 10% 1,10
Como o número seguinte a esses, abaixa duas unida-
des 15% 1,15
O 31º termo é o 17. 20% 1,20
14+17=31
47% 1,47
07. Resposta: D. 67% 1,67
Observe a razão: 29-23=6
A83=a1+82r Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 te-
A83=23+82⋅6 mos:
A83=23+492
A83=515
74
MATEMÁTICA
Chamamos de lucro em uma transação comercial de 02. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) A equipe de
compra e venda a diferença entre o preço de venda e o segurança de um Tribunal conseguia resolver mensalmen-
preço de custo. te cerca de 35% das ocorrências de dano ao patrimônio
Lucro=preço de venda -preço de custo nas cercanias desse prédio, identificando os criminosos e
os encaminhando às autoridades competentes. Após uma
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem reestruturação dos procedimentos de segurança, a mes-
de duas formas: ma equipe conseguiu aumentar o percentual de resolução
mensal de ocorrências desse tipo de crime para cerca de
63%. De acordo com esses dados, com tal reestruturação,
a equipe de segurança aumentou sua eficácia no combate
ao dano ao patrimônio em
(A) 35%.
(B) 28%.
(C) 63%.
(DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala (D) 41%.
de aula com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse total está (E) 80%.
com gripe. Se x% das meninas dessa sala estão com gripe,
o menor valor possível para x é igual a 03. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) Três ir-
(A) 8. mãos, André, Beatriz e Clarice, receberam de uma tia he-
(B) 15. rança constituída pelas seguintes joias: um bracelete de
(C) 10. ouro, um colar de pérolas e um par de brincos de diamante.
(D) 6. A tia especificou em testamento que as joias não deveriam
(E) 12. ser vendidas antes da partilha e que cada um deveria ficar
com uma delas, mas não especificou qual deveria ser dada
Resolução a quem. O justo, pensaram os irmãos, seria que cada um
45------100% recebesse cerca de 33,3% da herança, mas eles achavam
X-------60% que as joias tinham valores diferentes entre si e, além disso,
X=27 tinham diferentes opiniões sobre seus valores. Então, deci-
O menor número de meninas possíveis para ter gripe diram fazer a partilha do seguinte modo:
é se todos os meninos estiverem gripados, assim apenas 2 − Inicialmente, sem que os demais vissem, cada um
meninas estão. deveria escrever em um papel três porcentagens, indican-
do sua avaliação sobre o valor de cada joia com relação ao
valor total da herança.
− A seguir, todos deveriam mostrar aos demais suas
Resposta: C. avaliações.
− Uma partilha seria considerada boa se cada um deles
recebesse uma joia que avaliou como valendo 33,3% da
QUESTÕES herança toda ou mais.
As avaliações de cada um dos irmãos a respeito das
01. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária joias foi a seguinte:
- MSCONCURSOS/2017) Um aparelho de televisão que
custa R$1600,00 estava sendo vendido, numa liquidação,
com um desconto de 40%. Marta queria comprar essa te-
levisão, porém não tinha condições de pagar à vista, e o
vendedor propôs que ela desse um cheque para 15 dias,
pagando 10% de juros sobre o valor da venda na liquida-
ção. Ela aceitou e pagou pela televisão o valor de: Assim, uma partilha boa seria se André, Beatriz e Clari-
(A) R$1120,00 ce recebessem, respectivamente,
(B) R$1056,00 (A) o bracelete, os brincos e o colar.
(C) R$960,00 (B) os brincos, o colar e o bracelete.
(D) R$864,00 (C) o colar, o bracelete e os brincos.
(D) o bracelete, o colar e os brincos.
(E) o colar, os brincos e o bracelete.
75
MATEMÁTICA
04. (UTFPR – Técnico de Tecnologia da Informação 08. (CRM/MG – Técnico em Informática- FUN-
– UTFPR/2017) Um retângulo de medidas desconhecidas DEP/2017) Veja, a seguir, a oferta da loja Magazine Bom
foi alterado. Seu comprimento foi reduzido e passou a ser Preço:
2/ 3 do comprimento original e sua largura foi reduzida e
passou a ser 3/ 4 da largura original. Aproveite a Promoção!
Pode-se afirmar que, em relação à área do retângulo Forno Micro-ondas
original, a área do novo retângulo: De R$ 720,00
(A) foi aumentada em 50%. Por apenas R$ 504,00
(B) foi reduzida em 50%.
(C) aumentou em 25%. Nessa oferta, o desconto é de:
(D) diminuiu 25%. (A) 70%.
(E) foi reduzida a 15%. (B) 50%.
(C) 30%.
05. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE- (D) 10%.
GO/2017) Paulo, dono de uma livraria, adquiriu em uma
editora um lote de apostilas para concursos, cujo valor uni- 09 (CODAR – Recepcionista – EXATUS/2016) Consi-
tário original é de R$ 60,00. Por ter cadastro no referido dere que uma caixa de bombom custava, em novembro, R$
estabelecimento, ele recebeu 30% de desconto na compra. 8,60 e passou a custar, em dezembro, R$ 10,75. O aumento
Para revender os materiais, Paulo decidiu acrescentar 30% no preço dessa caixa de bombom foi de:
sobre o valor que pagou por cada apostila. Nestas condi- (A) 30%.
ções, qual será o lucro obtido por unidade? (B) 25%.
(A) R$ 4,20. (C) 20%.
(B) R$ 5,46. (D) 15%
(C) R$ 10,70.
(D) R$ 12,60. 10. (ANP – Técnico em Regulação de Petróleo e De-
(E) R$ 18,00. rivados – CESGRANRIO/2016) Um grande tanque estava
vazio e foi cheio de óleo após receber todo o conteúdo de
06. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPE- 12 tanques menores, idênticos e cheios.
GO/2017) Joana foi fazer compras. Encontrou um vestido Se a capacidade de cada tanque menor fosse 50% maior
de R$ 150,00 reais. Descobriu que se pagasse à vista teria do que a sua capacidade original, o grande tanque seria
um desconto de 35%. Depois de muito pensar, Joana pa- cheio, sem excessos, após receber todo o conteúdo de
gou à vista o tal vestido. Quanto ela pagou? (A) 4 tanques menores
(A) R$ 120,00 reais (B) 6 tanques menores
(B) R$ 112,50 reais (C) 7 tanques menores
(C) R$ 127,50 reais (D) 8 tanques menores
(D) R$ 97,50 reais (E) 10 tanques menores
(E) R$ 90 reais
76
MATEMÁTICA
04. Resposta: B.
A=b⋅h JUROS SIMPLES E COMPOSTOS
Matemática Financeira
Portanto foi reduzida em 50%
A Matemática Financeira possui diversas aplicações
no atual sistema econômico. Algumas situações estão pre-
05. Resposta: D.
sentes no cotidiano das pessoas, como financiamentos
Como ele obteve um desconto de 30%, pagou 70% do
de casa e carros, realizações de empréstimos, compras a
valor:
crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras,
60⋅0,7=42
investimentos em bolsas de valores, entre outras situações.
Ele revendeu por:
Todas as movimentações financeiras são baseadas na esti-
42⋅1,3=54,60
pulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um em-
Teve um lucro de: 54,60-42=12,60
préstimo a forma de pagamento é feita através de presta-
ções mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação
06. Resposta: D.
do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A
Como teve um desconto de 35%. Pagou 65%do vestido
essa diferença damos o nome de juros.
150⋅0,65=97,50
Capital
07. Resposta: C.
O Capital é o valor aplicado através de alguma opera-
Como a previsão para o primeiro trimestre é de 180
ção financeira. Também conhecido como: Principal, Valor
milhões e é 10% inferior, no segundo trimestre temos uma
Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se
previsão de
Present Value (indicado pela tecla PV nas calculadoras fi-
180-----90%
nanceiras).
x---------100
x=200
Taxa de juros e Tempo
A taxa de juros indica qual remuneração será paga
200+180=380 milhões para o primeiro semestre
ao dinheiro emprestado, para um determinado período.
380----95
Ela vem normalmente expressa da forma percentual, em
x----100
seguida da especificação do período de tempo a que se
x=400 milhões
refere:
8 % a.a. - (a.a. significa ao ano).
Somando os dois semestres: 380+400=780 milhões
10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).
780/4trimestres=195 milhões
Outra forma de apresentação da taxa de juros é a
unitária, que é igual a taxa percentual dividida por 100, sem
08. Resposta: C.
o símbolo %:
0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês).
0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre)
Montante
Ou seja, ele pagou 70% do produto, o desconto foi de 30%.
Também conhecido como valor acumulado é a soma
OBS: muito cuidado nesse tipo de questão, para não
do Capital Inicial com o juro produzido em determina-
errar conforme a pergunta feita.
do tempo.
Essa fórmula também será amplamente utilizada para
09. Resposta: B.
resolver questões.
8,6(1+x)=10,75
M=C+J
8,6+8,6x=10,75
M = montante
8,6x=10,75-8,6
C = capital inicial
8,6x=2,15
J = juros
X=0,25=25%
M=C+C.i.n
M=C(1+i.n)
10. Resposta: D.
50% maior quer dizer que ficou 1,5
Juros Simples
Quantidade de tanque: x
Chama-se juros simples a compensação em dinheiro
A quantidade que aumentaria deve ficar igual a 12 tan-
pelo empréstimo de um capital financeiro, a uma taxa com-
ques
binada, por um prazo determinado, produzida exclusiva-
1,5x=12
mente pelo capital inicial.
X=8
77
MATEMÁTICA
Em Juros Simples a remuneração pelo capital inicial A maioria das operações envolvendo dinheiro uti-
aplicado é diretamente proporcional ao seu valor e ao tem- liza juros compostos. Estão incluídas: compras a médio e
po de aplicação. longo prazo, compras com cartão de crédito, empréstimos
A expressão matemática utilizada para o cálculo das bancários, as aplicações financeiras usuais como Caderneta
situações envolvendo juros simples é a seguinte: de Poupança e aplicações em fundos de renda fixa, etc. Ra-
J = C i n, onde: ramente encontramos uso para o regime de juros simples:
J = juros é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do processo
C = capital inicial de desconto simples de duplicatas.
i = taxa de juros O cálculo do montante é dado por:
n = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, se-
mestre, ano...)
Observação importante: a taxa de juros e o tempo de Exemplo
aplicação devem ser referentes a um mesmo período. Ou Calcule o juro composto que será obtido na aplicação
seja, os dois devem estar em meses, bimestres, trimestres, de R$25000,00 a 25% ao ano, durante 72 meses
semestres, anos... O que não pode ocorrer é um estar em C=25000
meses e outro em anos, ou qualquer outra combinação de i=25%aa=0,25
períodos. i=72 meses=6 anos
Dica: Essa fórmula J = C i n, lembra as letras das pala-
vras “JUROS SIMPLES” e facilita a sua memorização.
Outro ponto importante é saber que essa fórmula
pode ser trabalhada de várias maneiras para se obter cada
um de seus valores, ou seja, se você souber três valores,
poderá conseguir o quarto, ou seja, como exemplo se você M=C+J
souber o Juros (J), o Capital Inicial (C) e a Taxa (i), poderá J=95367,50-25000=70367,50
obter o Tempo de aplicação (n). E isso vale para qualquer
combinação.
QUESTÕES
Exemplo
Maria quer comprar uma bolsa que custa R$ 85,00 à 01. (TRE/PR – Analista Judiciário – FCC/2017) Uma
vista. Como não tinha essa quantia no momento e não geladeira está sendo vendida nas seguintes condições:
queria perder a oportunidade, aceitou a oferta da loja de − Preço à vista = R$ 1.900,00;
pagar duas prestações de R$ 45,00, uma no ato da compra − Condições a prazo = entrada de R$ 500,00 e paga-
e outra um mês depois. A taxa de juros mensal que a loja mento de uma parcela de R$ 1.484,00 após 60 dias da data
estava cobrando nessa operação era de: da compra.
(A) 5,0% A taxa de juros simples mensal cobrada na venda a
(B) 5,9% prazo é de
(C) 7,5% (A) 1,06% a.m.
(D) 10,0% (B) 2,96% a.m.
(E) 12,5% (C) 0,53% a.m.
Resposta Letra “e”. (D) 3,00% a.m.
(E) 6,00% a.m.
O juros incidiu somente sobre a segunda parcela, pois
a primeira foi à vista. Sendo assim, o valor devido seria 02. (FUNAPEP - Analista em Gestão Previdenciária-
R$40 (85-45) e a parcela a ser paga de R$45. -FCC/2017) João emprestou a quantia de R$ 23.500,00 a
Aplicando a fórmula M = C + J: seu filho Roberto. Trataram que Roberto pagaria juros sim-
45 = 40 + J ples de 4% ao ano. Roberto pagou esse empréstimo para
J=5 seu pai após 3 anos. O valor total dos juros pagos por Ro-
Aplicando a outra fórmula J = C i n: berto foi
5 = 40 X i X 1 (A) 3.410,00.
i = 0,125 = 12,5% (B) R$ 2.820,00.
(C) R$ 2.640,00.
Juros Compostos (D) R$ 3.120,00.
o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir (E) R$ 1.880,00.
do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o
juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital
inicial e passa a render juros também.
78
MATEMÁTICA
79
MATEMÁTICA
80
MATEMÁTICA
Taxa Nominal
A taxa nominal de juros relativa a uma operação finan- iq = 0,009489 a.m ou iq = 0,949 % a.m.
ceira pode ser calculada pela expressão:
Taxa nominal = Juros pagos / Valor nominal do emprés- 3) Cálculo do montante pedido, utilizando a taxa efe-
timo tiva mensal
81
MATEMÁTICA
82
MATEMÁTICA
1
Amortiza- Saldo de- 3.000,00 32.353,04 35.353,04 67.646,96
n Juros Prestação
ção vedor
2
2.029,41 33.323,63 35.353,04 34.323,33
0 - - -
100.000,00
3 -
1.029,71 34.323,33 35.353,04
1 - -
3.000,00 103.000,00
83
MATEMÁTICA
1 67.156,81
3.000,00 32.843,19 35.843,19
2 33.828,32
2.014,70 33.328,49 35.343,19
3 -
1.014,87 33.828,32 34.843,19
Sistema Alemão
Neste caso, a dívida é liquidada também em prestações iguais, exceto a primeira, onde no ato do empréstimo (momen-
to “zero”) já é feita uma cobrança dos juros da operação. As prestações, a primeira amortização e as seguintes são definidas
pelas três seguintes fórmulas:
PMT = _ Vp.i _
1- (1+i)n
PMT = valor da prestação
VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
n = período
An = An-1 _
(1- i)
An = amortizações posteriores (2º, 3º, 4º, ...)
An-1 = amortização anterior
i = taxa de juros
n = período
84
MATEMÁTICA
Exemplo:
Um empréstimo de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) a ser pago em 12 meses, a uma taxa de juros de 1% ao mês
(em juros simples). Aplicando a fórmula para obtenção do valor da amortização, iremos obter um valor igual a R$ 10.000,00
(dez mil reais). Essa fórmula é o valor do empréstimo solicitado divido pelo período, sendo nesse caso: R$ 120.000,00 / 12
meses = R$ 10.000,00. Logo, a tabela SAC fica:
Saldo
Nº Pres- Presta- Amortiza-
Juros Deve-
tação ção ção
dor
0 120000
1 11200 1200 10000 110000
2 11100 1100 10000 100000
3 11000 1000 10000 90000
4 10900 900 10000 80000
5 10800 800 10000 70000
6 10700 700 10000 60000
7 10600 600 10000 50000
8 10500 500 10000 40000
9 10400 400 10000 30000
10 10300 300 10000 20000
11 10200 200 10000 10000
12 10100 100 10000 0
85
MATEMÁTICA
Note que o juro é sempre 10% do saldo devedor do mês anterior, já a prestação é a soma da amortização e o juro.
Sendo assim, o juro é decrescente e diminui sempre na mesma quantidade, R$ 100,00. O mesmo comportamento tem as
prestações. A soma das prestações é de R$ 127.800,00, gerando juros de R$ 7.800,00.
Outra coisa a se observar é que as parcelas e juros diminuem em progressão aritmética (PA) de r=100.
Sistema Americano
O tomador do empréstimo paga os juros mensalmente e o principal, em um único pagamento final.
As várias formas de amortização utilizadas pelo mercado brasileiro, em sua maioria, consideram o regime de capitali-
zação por juros compostos. A comparação entre estas, por meio do VPL (vide item 6.2), demonstra que o custo entre elas
se equivale. Vejam: no nosso exemplo, todos, exceto no sistema alemão, os juros efetivos cobrados foram de 3% ao mês
(regime de juros compostos) ou 9,27% no acumulado dos três meses.
86
MATEMÁTICA
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa ( juros compostos) de 3% ao mês.
Considerando o custo de oportunidade de 2% ao mês, isto é, abaixo do valor do empréstimo, teríamos a tabela abaixo.
Isso seria uma situação mais comum: juros do empréstimo mais caro que uma aplicação no mercado. Neste caso, quanto
menor (em módulo) o VPL, melhor para o tomador do empréstimo, ou seja, o sistema SAC seria o melhor sob o ponto de
vista financeiro.
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa ( juros compostos) de 2% ao mês.
Outra situação seria considerarmos um empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado. Neste exemplo a seguir,
teremos como custo de oportunidade a taxa de 4% ao mês. Isso, na vida real, não será comum: juros do empréstimo mais
barato do que uma aplicação no mercado. Assim, como no exemplo anterior, quanto maior o VPL, melhor para o tomador
do empréstimo, ou seja, o sistema de pagamento único, sob o ponto de vista financeiro, é o melhor, como no caso abaixo.
OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa ( juros compostos) de 4% ao mês.
Referências
Passei Direto. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/1599335/exercicios_matematica_finaceiraexercicios_
matematica_finaceiraNos juros compostos:
M = C (1+i)n
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período
87
MATEMÁTICA
Saldo deve-
n Juros Amortização Prestação
dor
0 - - - 100.000,00
1 3.000,00 - - 103.000,00
2 3.000,00 - - 106.000,00
3 3.000,00 100.000,00 109.000,00 -
Foi elaborado para apresentar pagamentos iguais ao longo do período do desembolso das prestações. A fórmula para
encontrarmos a prestação é dada a seguir:
PMT = VP . _i.(1+i)n_
(1+i)n -1
A fórmula foi desenvolvida, considerando-se apenas a capitalização por juros compostos. O resultado é listado a seguir:
É a média aritmética das prestações calculadas nas duas formas anteriores (SAC e Price). É encontrado pela fórmula:
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MATEMÁTICA
Sistema Alemão
Neste caso, a dívida é liquidada também em prestações iguais, exceto a primeira, onde no ato do empréstimo (momen-
to “zero”) já é feita uma cobrança dos juros da operação. As prestações, a primeira amortização e as seguintes são definidas
pelas três seguintes fórmulas:
PMT = _ Vp.i _
1- (1+i)n
PMT = valor da prestação
VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
n = período
An = An-1 _
(1- i)
An = amortizações posteriores (2º, 3º, 4º, ...)
An-1 = amortização anterior
i = taxa de juros
n = período
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MATEMÁTICA
Exemplo:
Um empréstimo de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) a ser pago em 12 meses, a uma taxa de juros de 1% ao mês
(em juros simples). Aplicando a fórmula para obtenção do valor da amortização, iremos obter um valor igual a R$ 10.000,00
(dez mil reais). Essa fórmula é o valor do empréstimo solicitado divido pelo período, sendo nesse caso: R$ 120.000,00 / 12
meses = R$ 10.000,00. Logo, a tabela SAC fica:
Saldo
Nº Prestação Prestação Juros Amortização
Devedor
0 120000
1 11200 1200 10000 110000
2 11100 1100 10000 100000
3 11000 1000 10000 90000
4 10900 900 10000 80000
5 10800 800 10000 70000
6 10700 700 10000 60000
7 10600 600 10000 50000
8 10500 500 10000 40000
9 10400 400 10000 30000
10 10300 300 10000 20000
11 10200 200 10000 10000
12 10100 100 10000 0
Note que o juro é sempre 10% do saldo devedor do mês anterior, já a prestação é a soma da amortização e o juro.
Sendo assim, o juro é decrescente e diminui sempre na mesma quantidade, R$ 100,00. O mesmo comportamento tem as
prestações. A soma das prestações é de R$ 127.800,00, gerando juros de R$ 7.800,00.
Outra coisa a se observar é que as parcelas e juros diminuem em progressão aritmética (PA) de r=100.
Sistema Americano
O tomador do empréstimo paga os juros mensalmente e o principal, em um único pagamento final.
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MATEMÁTICA
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MATEMÁTICA
Concessionária 2
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MATEMÁTICA
07. Resposta: E.
Temos que transformar os 6% ao trimestre em capita- ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE:
lização mensal PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTAGEM,
6/3=2%a.m
ARRANJOS, PERMUTAÇÕES, COMBINAÇÕES,
1,02³=1,061208=6,1208%
BINÔMIO DE NEWTON, CÁLCULO DE
08. Resposta: E. PROBABILIDADES.’
SD=100000
A=100000/4=25000
J=(100000-25000)⋅0,1 Análise Combinatória
J=7500
P=A+J A Análise Combinatória é a área da Matemática que
P=25000+7500=32500 trata dos problemas de contagem.
Exemplo
Fatorial
Arranjo Simples
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MATEMÁTICA
Exemplo Exemplo
Usando somente algarismos 5, 6 e 7. Quantos números Quantos anagramas tem a palavra PARALELEPÍPEDO?
de 2 algarismos distintos podemos formar? Solução
Se todos as letras fossem distintas, teríamos 14! Per-
mutações. Como temos uma letra repetida, esse número
será menor.
Temos 3P, 2A, 2L e 3 E
Combinação Simples
Dado o conjunto {a1, a2, ..., an} com n objetos distintos,
podemos formar subconjuntos com p elementos. Cada sub-
conjunto com i elementos é chamado combinação simples.
Exemplo
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos
que podemos formar a partir de um grupo de 5 alunos.
Solução
Observe que os números obtidos diferem entre si:
Pela ordem dos elementos: 56 e 65
Pelos elementos componentes: 56 e 67
Cada número assim obtido é denominado arranjo sim-
ples dos 3 elementos tomados 2 a 2. Números Binomiais
O número de combinações de n elementos, tomados
Indica-se p a p, também é representado pelo número binomial .
Binomiais Complementares
Permutação Simples Dois binomiais de mesmo numerador em que a soma
Chama-se permutação simples dos n elementos, qual- dos denominadores é igual ao numerador são iguais:
quer agrupamento(sequência) de n elementos distintos de
E.
O número de permutações simples de n elementos é
indicado por Pn.
Relação de Stifel
Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra CHUVEIRO?
Solução Triângulo de Pascal
A palavra tem 8 letras, portanto:
94
MATEMÁTICA
Binômio de Newton
Denomina-se binômio de Newton todo binômio da Considerando-se essa mesma forma de distribuição,
forma , com n∈N. Vamos desenvolver alguns bi- de quantas maneiras distintas esses livros podem ser orga-
nômios: nizados na estante?
(A) 30 maneiras
(B) 60 maneiras
(C) 120 maneiras
(D) 360 maneiras
(E) 720 maneiras
95
MATEMÁTICA
Respostas
01. Resposta: A.
P2⋅P6=2!⋅6!=2⋅720=1440
Experimento Aleatório
02. Resposta: C.
__ ___ __ __ Qualquer experiência ou ensaio cujo resultado é im-
6⋅ 5⋅ 4⋅ 3=360 previsível, por depender exclusivamente do acaso, por
exemplo, o lançamento de um dado.
03. Resposta: E.
P6=6!=6⋅5⋅4⋅3⋅2⋅1=720
96
MATEMÁTICA
Probabilidade
Considere um experimento aleatório de espaço amos-
tral E com n(E) amostras equiprováveis. Seja A um evento
com n(A) amostras.
Probabilidade Condicional
Eventos complementares É a probabilidade de ocorrer o evento A dado que
Seja E um espaço amostral finito e não vazio, e seja A ocorreu o evento B, definido por:
um evento de E. Chama-se complementar de A, e indica-se
por , o evento formado por todos os elementos de E que
não pertencem a A.
E={1,2,3,4,5,6}, n(E)=6
B={2,4,6} n(B)=3
A={2}
97
MATEMÁTICA
02. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária 08. (CASAN – Técnico de Laboratório – INSTITUTO
- MSCONCURSOS/2017) A uma excursão, foram 48 pes- AOCP/2016) Um empresário, para evitar ser roubado, es-
soas, entre homens e mulheres. Numa escolha ao acaso, a condia seu dinheiro no interior de um dos 4 pneus de um
probabilidade de se sortear um homem é de 5/12 . Quan- carro velho fora de uso, que mantinha no fundo de sua
tas mulheres foram à excursão? casa. Certo dia, o empresário se gabava de sua inteligência
(A) 20 ao contar o fato para um de seus amigos, enquanto um
(B) 24 ladrão que passava pelo local ouvia tudo. O ladrão tinha
(C) 28 tempo suficiente para escolher aleatoriamente apenas um
(D) 32 dos pneus, retirar do veículo e levar consigo. Qual é a pro-
babilidade de ele ter roubado o pneu certo?
03. (UPE – Técnico em Administração – UPE- (A) 0,20.
NET/2017) Qual a probabilidade de, lançados simulta- (B) 0,23.
neamente dois dados honestos, a soma dos resultados ser (C) 0,25.
igual ou maior que 10? (D) 0,27.
(A) 1/18 (E) 0,30.
(B) 1/36
(C) 1/6 09. (MRE – Oficial de Chancelaria – FGV/2016) Em
(D) 1/12 uma urna há quinze bolas iguais numeradas de 1 a 15. Re-
(E) ¼ tiram-se aleatoriamente, em sequência e sem reposição,
duas bolas da urna.
04. (UPE – Técnico em Administração – UPE-
NET/2017) Uma pesquisa feita com 200 frequentadores
A probabilidade de que o número da segunda bola re-
de um parque, em que 50 não praticavam corrida nem ca-
tirada da urna seja par é:
minhada, 30 faziam caminhada e corrida, e 80 exercitavam
corrida, qual a probabilidade de encontrar no parque um (A) 1/2;
entrevistado que pratique apenas caminhada? (B) 3/7;
(A) 7/20 (C) 4/7;
(B) 1/2 (D) 7/15;
(C)1/4 (E) 8/15.
(D) 3/20
(E) 1/5 10. (CASAN – Advogado – INSTITUTO AOCP/2016)
Lançando uma moeda não viciada por três vezes consecu-
05. (POLÍCIA CIENTÍFICA/PR – Perito Criminal – tivas e anotando seus resultados, a probabilidade de que a
IBFC/2017) A probabilidade de se sortear um número face voltada para cima tenha apresentado ao menos uma
múltiplo de 5 de uma urna que contém 40 bolas numera- cara e ao menos uma coroa é:
das de 1 a 40, é: (A) 0,66.
(A) 0,2 (B) 0,75.
(B) 0,4 (C) 0,80.
(C) 0,6 (D) 0,98.
(D) 0,7 (E) 0,50.
(E) 0,8
98
MATEMÁTICA
02. Resposta: C.
Como para homens é de 5/12, a probabilidade de es- Ímpar/par:
colher uma mulher é de 7/12
Os números ímpares são: 1, 3, 5, 7, 9, 11 ,13, 15
12x=336
X=28
A probabilida de é par/par OU ímpar/par
03. Resposta: C.
P=6x6=36
Pra ser maior ou igual a 10:
4+6
5+5
5+6 10. Resposta: B.
6+4
São seis possibilidades:
6+5
Cara, coroa, cara
6+6
05. Resposta: A.
M5={5,10,15,20,25,30,35,40}
P=8/40=1/5=0.2
Coroa, cara, cara
06. Resposta:A.
A probabilidade de uma soletrar errado: 0,3
__ __ __
0,3⋅0,3⋅0,3=0,027=2,7%
Coroa, coroa, cara
07. Resposta: D. Coroa, cara, coroa
Para dar 9, temos 4 possibilidades
3+6
6+3
4+5
5+4
P=4/36
08. Resposta: C.
A probabilidade é de 1/4, pois o carro tem 4 pneus e o
dinheiro está em 1.
1/4=0,25
99
MATEMÁTICA
8∙3+8∙2+7∙3+7∙2
= 7,5
10
!
RESPOSTA: “A”.
Sabendo-se que o salário médio desses funcionários é
de R$ 1.490,00, pode-se concluir que o salário de cada um 3. (SEED/SP – ANALISTA ADMINISTRATIVO – VU-
dos dois gerentes é de NESP/2013) Em certo departamento, trabalham homens e
A) R$ 2.900,00. mulheres, sendo que nesse grupo há 10 homens a mais
B) R$ 4.200,00. que o número de mulheres. A média salarial desse depar-
C) R$ 2.100,00. tamento é de R$ 3.800,00. Entretanto, calculando separa-
D) R$ 1.900,00. damente, verifica-se que a média salarial dos homens é de
E) R$ 3.400,00. R$ 4.000,00, enquanto a média salarial das mulheres é de
R$ 3.500,00. O número de homens que trabalham nesse
2! + 8 ∙ 1700 + 10 ∙ 1200 departamento é igual a
!é!"# = A) 20.
20
B) 40.
2! + 8 ∙ 1700 + 10 ∙ 1200 C) 30.
1490 = D) 25.
20 E) 15.
!"!!"
= 3800
!!!!"
RESPOSTA: “C”.
100
MATEMÁTICA
1 5 3+5 8 ___________________________________________________
+9 8 4 2
3 = 9 =9= = = ( )² ___________________________________________________
2 2 2 18 9 3
! ___________________________________________________
___________________________________________________
RESPOSTA: “D”.
___________________________________________________
5. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VU-
NESP/2014) Em uma empresa com 5 funcionários, a soma ___________________________________________________
dos dois menores salários é R$4.000,00, e a soma dos três
maiores salários é R$12.000,00. Excluindo-se o menor e ___________________________________________________
o maior desses cinco salários, a média dos 3 restantes é
___________________________________________________
R$3.000,00, podendo-se concluir que a média aritmética
entre o menor e o maior desses salários é igual a ___________________________________________________
A) R$3.500,00.
B) R$3.400,00. ___________________________________________________
C) R$3.050,00.
D) R$2.800,00. ___________________________________________________
E) R$2.500,00. ___________________________________________________
X1+x2+x3+x4+x5 ___________________________________________________
X1+x2=4000
X3+x4+x5=12000 ___________________________________________________
___________________________________________________
x2+x3+x4=9000
___________________________________________________
!!!!!! + !! + !! + !! + !! = 4000 + 12000 = 16000!
Sendo x1 e x5 o menor e o maior salário respectiva- ___________________________________________________
mente:
___________________________________________________
!! + 9000 + !! = 16000
!!! + !! = 16000 − 9000 = 7000 ___________________________________________________
! ___________________________________________________
Então, a média aritmética:
___________________________________________________
! ! !! ! !"""
= = 3500 ___________________________________________________
! !
! ___________________________________________________
RESPOSTA: “A”. ___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
101
MATEMÁTICA
ANOTAÇÕES
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102