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DISCIPLINA DE FÍSICA

MODERNA EXPERIMENTAL

Apostila de Tratamento de dados

São Carlos, novembro de 2008

Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 1


ÍNDICE
Introdução ........................................................................................ 3
A análise de dados .......................................................................... 3
EXPERIMENTO 1 ............................................................................. 4
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências ............ 4
Sobre os experimentos................................................................... 4
EXPERIMENTO 2 ............................................................................. 6
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências ............ 6
Sobre o experimento....................................................................... 6
EXPERIMENTO 3 ............................................................................. 7
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências ............ 7
Sobre o experimento....................................................................... 7
EXPERIMENTO 4 ............................................................................. 9
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências ............ 9
Sobre o experimento....................................................................... 9
EXPERIMENTO 5 ........................................................................... 10
Precisão dos instrumentos utilizados na experiência .............. 10
Sobre o experimento..................................................................... 10
EXPERIMENTO 6 ........................................................................... 11
Precisão dos instrumentos utilizados na experiência .............. 11
Sobre o experimento..................................................................... 11
EXPERIMENTO 7 ........................................................................... 12
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências .......... 12
Sobre o experimento..................................................................... 12
Desvio para as medidas dos multímetros .................................. 13

Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 2


Introdução
Para avaliar a qualidade dos experimentos realizados em qualquer área da ciência, a
forma mais adequada é através do tratamento de erros presentes no experimento.
Além de mostrar quais são os principais fatores que influenciam nas medidas e/ou nos
procedimentos experimentais, tal método também fornece a qualidade dos resultados
obtidos de tal forma que é possível saber se as conclusões obtidas no experimento são
fortes (isto é, se ela pode ser baseada com clareza nos procedimentos tomados), ou se é
necessário verificar algum passo do experimento que possa ter prejudicado as leituras.
Para que os dados sejam tratados com clareza, todas as medidas obtidas devem ser
acompanhadas de sua precisão. Esta pode ser obtida de forma direta ou indireta. Em
geral, todos os experimentos possuem três fontes de incerteza ou imprecisão:
a) Dos equipamentos utilizados nas medidas;
b) Do próprio evento analisado ou então de fatores externos (exemplo: fatores
climáticos);
c) Do experimentador em si.

OBS: Nas experiências, assumiremos que os todos nós sabemos fazer boas medidas,
tornando assim o item c) desprezível.

As medidas indiretas são obtidas a partir da propagação de erros em todas as variáveis.


Os métodos utilizados na propagação de erros podem ser vistos com mais clareza nas
apostilas de física experimental A.

A análise de dados
O ideal para que os dados obtidos sejam analisados qualitativamente é através de gráficos
(acompanhados de suas respectivas tabelas). Este fornece uma pista de quais dados
obtidos podem ser descartados no ajuste real, isto é, os dados que serão usados de fato
para obter-se conclusões objetivas.
Através de recursos gráficos (como o programa Origin), pode-se obter de forma rápida
uma curva/reta de ajuste (obtidos muitas vezes através do M.M.Q.) com os dados obtidos,
isto é, com aqueles que não foram descartados.
Geralmente tal ajuste fornece os dados da reta/curva acompanhados de suas precisões
respectivamente. Entretanto, estas não representam de fato a imprecisão da experiência;
pelo contrário, elas acabam sendo interpretadas como a soma de dois fatores: a
imprecisão do evento e a do experimentador. Desta forma, estes dados podem ser
aproveitados para avaliar se o conjunto “evento+experimentador” é confiável, isto é, se é
preciso ou não.

Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 3


EXPERIMENTO 1
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências
a) interferômetro de Michelson
 Laser Phywe de He-Ne de 1,2 mW e λ= 632,8 nm
 Peça de Micrômetro Mitutoyo (em um dos espelhos móveis), com precisão
de ±0,005 mm

b) Medida da Velocidade da Luz


 Gerador luminoso com freqüência de modulação da fonte de 50,1 MHz
 Trilho graduado com origem próxima ao gerador luminoso, com precisão de
±0,3 cm
 Osciloscópio Peak Tech, modelo 2020 GN, de 20 MHz. Sua precisão é dada
pela relação ±m/10, sendo m a posição onde se encontra os botões x, y e/ou
time/div.

Sobre os experimentos
Para medir a precisão do comprimento de onda do laser, mede-se a distância d para o
intervalo de 500 máximos (ou mínimos) em 10 séries de 50. Para avaliar a imprecisão do
evento, pode ser feito o seguinte processo:
 Usa-se as 10 séries de 50 para calcular d (o quanto o micrometro foi ajustado),
calculando assim seu valor médio (dm);
 Calcula-se dez intervalos da distância x (diferença entre d e dm, em módulo), e
obtém-se seu valor médio. Este último dado será usado para analisar e obter a
imprecisão desejada através das seguintes relações estatísticas.
1
d evento   xi , onde n é o número de séries obtidas (no nosso caso, n=10)
n i
Assim, soma-se este valor obtido com a precisão do instrumento, obtendo dessa forma a
precisão do comprimento de onda dos intervalos entre máximos.

Veja um exemplo abaixo de como obter a imprecisão do evento

Posição do 0,170 0,335 0,495 0,645 0,790 0,945 1,105 1,260 1,430 1,595
micrômetro (cm)
i 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
di 0,170 0,165 0,160 0,150 0,145 0,155 0,160 0,155 0,170 0,165
|xi| = |di-dm| 0,01 0,005 0 0,01 0,015 0,005 0,01 0,005 0,01 0,005

Onde dm = 0,160

1
Assim, d evento   | xi | = 0,0075 = 0,008
10 i
E, desta forma:

∆d500 = ∆dmicrômetro + ∆devento = 0,005 + 0,008 = 0,01 => ∆d500 = 0,01 mm

Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 4


Já Para a medida da Velocidade da Luz, é necessário avaliar a
incerteza do ângulo obtido na figura de Lissajous (fig. 1).
Devemos lembrar que o valor θ = arcsen (Vc/Vp). Para obter o VC VP
valor de c, é possível obter através da seguinte relação:

4f
 x Figura 1: Fig. De Lissajous
c

Com os dados de θ e ∆x, é possível traçar um gráfico e, a partir dele, criar uma reta de
ajuste (vale verificar que a equação acima é do tipo linear, isto é, θ = a(∆x) + b). No
programa Origin é possível obter o valor destes coeficientes e seus respectivos erros.
O erro dos coeficientes da reta de ajuste pode ser interpretado como a soma dos erros do
evento e do experimentador.

Atenção!

Sabendo que:
VC a d
  y e   y
VP b dy

Mostre que:

 a b 
 a 2 
   b b 
(1  y 2 )

No caso da velocidade da luz em diversos meios, é necessário fazer algumas análises


para determinadas situações:

 Na posição x=0, a defasagem da onda será de 0°


 Ao inserir o tubo de água, anotar a posição x onde a defasagem da onda é da
ordem de 180°, posteriormente, medir a distância d (diferença entre a distância
entre o ponto onde há a defasagem e o comprimento do tubo de água). Tal valor
será aplicado na seguinte relação:

2Lt 2d
 
H 20
 Ar
 Obter agora a mesma defasagem obtida anteriormente, mas desta vez sem o tubo
d'água no trilho. Desta forma, a relação da defasagem fica da seguinte forma:

2 (d  Lt  2x)

 Ar

 Igualando estas duas relações, obtém-se a relação entre a o comprimento de onda


da luz na água e no ar, fornecendo assim o índice de refração da água:

 Ar 2x
H O  1
2
H O
2
Lt

Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 5


EXPERIMENTO 2
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências
Programa DataScan, usado para as medidas do espectro do hidrogênio:
 Fornece uma precisão do comprimento de onda da escala ∆λ = “passo” / 2, onde
“passo” = (λfinal – λinicial)/N, sendo N o número de pontos coletados.

Sobre o experimento
Esta é uma das experiências que temos um computador como auxílio, o que acaba
melhorando a precisão das medidas (no caso, as medidas da intensidade luminosa de
cada λ). Entretanto, para que a medida seja a mais fiel possível, é necessário analisar
alguns fatores, como a luminosidade externa, que pode gerar interferências sérias na
medida do espectro, mesmo se a sala estiver escura.
Veja um exemplo abaixo de um espectro obtido pelo programa (gráfico 1):
Gráfico 1: Intensidade luminosa correspondente
a cada comprimento de onda emitido pelo hidrogênio
Caso geral: de 350 até 700 nm

600
Intensidade luminosa I

300
Pontos obtidos
experimentalmente
pelo Datascan

400 600
Comprimento de onda  (nm)

Uma forma de atenuar o erro é usar o DataScan para tirar o espectro da luz da sala, sendo
assim possível identificar as interferências mais sérias no experimento.

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EXPERIMENTO 3
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências

 Multímetros Minipa modelo ET-2700, sendo as seguintes precisões utilizadas

Escala Resolução Precisão


1000 V – tensão DC 100 mV ± (0,05% + 3 dgt)
20 A – corrente DC 1 mA ± (2,0% + 3 dgt)

 Paquímetro Mitutoyo, com precisão de ± 0,001 cm


 Régua Stanley, com precisão de ± 0,05 cm
 Medidor de campo magnético Phywe, cuja precisão é de ± 1 da última casa do visor
do instrumento

Sobre o experimento
Nesta experiência temos que a fonte de incerteza do evento analisado é alta na medida do
raio (ou diâmetro) da trajetória delineada, pois este apresenta certa espessura. Além disso,
o raio ainda está a certa distância do ponto de medida, gerando efeito de paralaxe, e
assim sucessivamente.
Uma dica para atenuar o efeito
espelho
de paralaxe é encontrar um ponto
de visão na bobina de tal forma tubo
Trajetória dos
que o “círculo de elétrons” do elétrons
tubo e o mesmo refletido no
Trajetória
espelho fiquem concêntricos, refletida no
como pode ser visto na figura ao espelho
lado (figura 2).
Uma forma de reduzir a
imprecisão da medida do raio é,
com o uso do paquímetro,
realizar a medida em dois pontos
da barra. Apesar de fornecer uma
imprecisão um pouco maior (2
vezes a precisão do paquímetro),
teremos maior confiança na
medida do raio. Mesmo assim, a
precisão do paquímetro trabalha Figura 2: modelo de observação
com 3 algarismos significativos, o
que já é ideal para nós.
Conseqüentemente, teremos medidas do raio com três algarismos significativos. Logo, ao
fazer o ajuste das retas do Origin, devem ser usados também três algarismos significativos
nos coeficientes da reta de ajuste.

Agora é sua vez!

Mostre que o resultado de ∆(e/k), a partir da relação usada neste


experimento, é dado por:

e m  VV  2BB  2RR


Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 7
No programa Origin, uma forma de analisar os dados de uma maneira adequada é com a
realização de gráficos di-log. Com eles, é possível verificar a qualidade dos dados e, além
disso, é possível ver quais dados podem ser descartados para obter um resultado mais
real.
Veja abaixo (figura 3) um modelo de como devem ser os gráficos e quais os resultados
que devemos esperar em cada etapa do experimento.

V (V) B (T)

b/a ≈ 2 b/a ≈ – 1
b
b

a
a

R (cm) R (cm)

Figura 3: exemplo dos gráficos di-log

OBS: Caso haja problemas no medidor de campo magnético, uma forma de obter o vaor
do campo magnético é através das corrente aplicada nas Bobinas de Helmholtz. Sabendo
a quantidade de espiras, o raio destas e a distância entre os dois aros, é possível saber o

valor de B .

Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 8


EXPERIMENTO 4
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências

 Multímetro Minipa modelo ET-2700, sendo as seguintes precisões utilizadas

Escala Resolução Precisão


20 A – corrente DC 1 mA ± (2,0% + 3 dgt)
1000 V – tensão DC 100 mV ± (0,05% + 3 dgt)
200 mV – tensão DC 10 μV ± (0,05% + 3 dgt)

 Trilho graduado com precisão de ± 0,05 cm


 Fonte Schroff modelo T 50U
 Lâmpada de Stefan-Boltzmann (com Vmax = 13 V) da Pasco
 Fotossensor Pasco modelo TD 8553 cuja sensibilidade é de 22 mV/mW
aproximadamente

Sobre o experimento
Na primeira parte, mede-se a tensão V no sensor em função da distância d à lâmpada
(medidas de forma direta). A principal dificuldade está justamente em saber como medir
esta distância, que é de um ponto a outro. Como saber que pontos tomar?
Para este problema, é possível fazer as medidas (r), fixando o ponto de referência e
avaliar qual a correção que deve ser feita, isto é, que deve ser subtraída, para avaliar a
fonte de erro do evento analisado (dica: valores maiores de r são mais confiáveis)
Uma forma de fazer este processo é através do Origin:
 Usando o programa gráfico, têm-se como objetivo ajustar a função V=AdB, obtendo
o valor de b = –2. Por exemplo, vamos imaginar que o valor correto que iremos
encontrar seja de 6,45 cm.
 No programa então vamos subtraindo, por ex., 4 cm, 6 cm, 8 cm e 10 cm. Para
cada subtração, fazemos o ajuste e anotamos o valor de b ajustado. Teremos,
neste caso, uma maior proximidade do valor b = –2 entre 6 e 8 cm. Usa-se então 7
cm.
 Continuamos achando valores entre 6 e 7 cm, por exemplo, chutando 6,5 cm e
assim por diante, até obter-se um valor desejado.
Aqui cabe ainda estabelecer uma precisão do b, por exemplo, melhor que 0,5%. Assim,
devo continuar subtraindo até que seu módulo esteja entre 1,99 e 2,01.
OBS.: Convém apresentar uma tabela com os valores subtraídos e os valores ajustados
de b.

Para a segunda parte do experimento, mede-se indiretamente a temperatura, através das


medidas de corrente e tensão, para calcular a resistência (ou temperatura) da lâmpada.
Neste caso, a imprecisão do evento em análise é muito difícil de avaliar, pois como não
mantemos a temperatura fixa, teremos uma fonte de erro incontrolável. Outra fonte de erro
também pode ser a conseqüente variação da “resistência ambiente”.
Note que a propagação dos erros da leitura dos multímetros também fornecerá valores
altos, em torno de 4 a 10%, revelando a imprecisão das medidas.

Para a análise de dados, convém usar o gráfico di-log (que pode ser reproduzido no
Origin), com um ajuste linear, uma vez que o intervalo dos dados é de pequena extensão.
Enfim, por tudo que foi visto aqui, devemos nos contentar com um valor de concordância
de ate 85%. Infelizmente, não podemos esperar um resultado muito melhor do que isso.

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EXPERIMENTO 5
Precisão dos instrumentos utilizados na experiência

 Termopar Phwve modelo GTH-1160, com precisão de ± 0,1ºC

Sobre o experimento
Este também é um dos experimentos que é utilizado um computador como auxílio para a
obtenção do gráfico Tensão x Corrente. Os dados são fornecidos em formato de arquivo
de texto, que podem ser passados diretamente para o programa Origin.
Com este programa, enfim, é possível desenhar o gráfico, de onde serão realizadas as
análises em questão. O gráfico exibido será mais ou menos da seguinte forma:

4
2

Tensão (V)
1

Com o gráfico em mãos, analisar na tabela de dados quais são os pontos com melhor
definição: os de máximo (pontos 1, 2 e 3) ou os de mínimo (4 e 5).
Caso sejam os pontos de máximo:
Determinar os valores N1 (n° de pontos entre V1 e V2) e N2 (n° de pontos entre V2 e V3).
Estes dados fornecerão o passo da escala no eixo X, fornecendo assim as precisões das
tensões colhidas.
O passo (p) é obtido como:

 (V2  V1 ) (V3  V2 ) 
  
p  N1 N2 
, sendo a precisão ∆V=p/2.
2

Já a tensão de Excitação (VE) é obtida a a partir da média entre as tensões obtidas, ou


seja:

(V2  V1 )  (V3  V2 )
VE  VE  p
2

No caso de serem os pontos de mínimo, os mesmos procedimentos acima devem ser


tomados, mas com três pontos de mínimo.

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EXPERIMENTO 6
Precisão dos instrumentos utilizados na experiência

 Multímetros Minipa modelo ET-2700, sendo as seguintes precisões utilizadas:

Escala Resolução Precisão


2 V – tensão DC 100 μV ± (0,05% + 3 dgt)
20 mA – corrente DC 1 μA ± (0,5% + 5 dgt)

 Termopar Minipa modelo APPA MT-520, com precisão de ± 0,1 ºC


 Termopar TES modelo 1320 Type K, cuja precisão é de ± 1 ºC
 Chapa aquecedora, com precisão de ± 1ºC
 Fonte de tensão Philips

Sobre o experimento
Assim como a primeira segunda parte do experimento 1, um dado importante que deve ser
obtido aqui é a precisão do valor de e/k, ou seja, queremos ∆(e/k). Sabe-se que a relação
utilizada neste experimento é a seguinte:

 eV 
I  I 0 exp  
 kT 

Os valores medidos nesta experiência são: a diferença de potencial (V), a corrente elétrica
(I) e a temperatura do transistor (T). Desta forma, com estes dados é possível obter
precisão e/k através das derivações parciais. Para facilitar um pouco mais a situação,
vamos encontrar a relação e/k em função das outras variáveis. Aplicando o logaritmo,
botem-se o seguinte resultado:

e  Τ ln Ι  ln Ι 
k V 0

Agora é sua vez!

Mostre que o resultado de ∆(e/k), a partir da expressão acima, é dado por:

 k   VT ln I  ln I  VV  TT    II  II


e 0
0 

  0 

I 0
OBS: No caso, o termo pode ser zerado, pois este não foi medido experimentalmente.
I0

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EXPERIMENTO 7
Precisão dos instrumentos utilizados nas experiências

 Medidor de campo Magnético Phywe, cuja precisão é de ± 1 da última casa do visor


do instrumento
 Multímetro Minipa modelo ET-2700, sendo as seguintes precisões utilizadas:

Escala Resolução Precisão


20 mA – corrente DC 1 μA ± (0,5% + 5 dgt)
200 mA – corrente DC 10 μA ± (0,5% + 5 dgt)

 Multímetro Digital GW modelo GDH-8055 (mais recomendado para a medida de


VH), sendo as seguintes precisões utilizadas:

Escala Precisão
10 e/ou 100 mA – corrente DC ± (0,05% + 15 dgt)
Qualquer tensão DC ± (0,012% + 5 dgt)

Sobre o experimento
Nesta experiência, um problema encontrado de imediato é a posição do medidor de campo
magnético entre os eletroímãs. Se ele não estiver exatamente no centro das bobinas, ele
pode dar um valor diferente do campo que estaria sendo aplicado no semicondutor.
Para reduzir este erro, recomenda-se colocar o medidor de campo o mais próximo
possível do material analisado; além disso, movimentando o medidor, verifica-se a
diferença do valor de B. Uma dica é encontrar, entre os eletroímãs a posição onde o B é
máximo. Obtendo este dado, já é possível obter um valor mais preciso do campo
magnético.
Um dos parâmetros que devem ser obtidos nesta experiência é o número de portadores e
sua respectiva precisão (n±∆n). Para obter este valor, lembre-se de que as variáveis que
são medidas neste experimento são: a tensão de Hall (V H), o campo magnético (B) e a
corrente aplicada na amostra (I). Logo, a partir destes valores é que devemos obter a
precisão de n.
Sabendo que:

BI
VH 
neL

E aplicando os resultados obtidos no Origin, nota-se que a tensão aplicada é diretamente


proporcional ao campo aplicado. Aplicando a reta de ajuste sobre o gráfico, é possível ver
quais os pontos que podem ser descartados (isto é, aqueles que não estão alinhados) e,
além disso, obter os coeficientes da reta de ajuste.
Considerando que VH = aB + b (equação da reta de ajuste), é possível obter através de a o
valor do número de portadores. O Origin fornece o valor de a e sua precisão (∆a). Este
dado, conforme visto anteriormente, pode ser considerado como a soma das imprecisões
do erro e do experimentador. Logo, esta variável também deve ser considerada ao calcular
a precisão ∆n. Assim:
Precisão dos instrumentos

n  VH B I  a erro relativo do


   
n  VH I  a
evento + experimentador
B

Física Moderna Experimental – Tratamento de dados – 12


OBS: a precisão dos instrumentos pode ser calculada para as medidas mais precisas
obtidas experimentalmente (isto é, com medidas que graficamente pertençam à reta de
ajuste). O resultado é a partir da média ponderada destes dados.

Desvio para as medidas dos multímetros


Como pôde ser visto nesta apostila, os multímetros possuem uma forma diferenciada para
que os desvios de suas medidas sejam calculados. O termo “dgt” (visto nas tabelas)
significa “digito”, isto é, é o valor que deverá ser adicionado no primeiro algarismo
significativo. Vejamos um exemplo abaixo de como o desvio deve ser calculado.

Supondo que o multímetro esteja numa escala de 100 V e que seu desvio seja da forma ±
(0,012% + 5 dgt). Se a leitura feira foi de 12 V, então

0,012% de 12 V = 0,00144
+ 5 dgt = 0,005

Logo ∆V = 0,00144 + 0,005 = 0,006 ≈ 0,01 => V ± ∆V = (12,00 ± 0,01) V

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