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Diego Sturzenecker
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
diego260393@hotmail.com
Categoria: Ensino
I SEMANA DA ENGENHARIA DO CAMPUS DO MUCURI
MUCURI: construindo os vales do presente. “Engenharia e
Desenvolvimento” UFVJM, Campus do Mucuri, Teófilo Otoni, MG
– 01 a 05 de outubro de 2018
Análise de Capacidade Viária da Avenida Dr. Luiz Boali Pôrto Salman em relação
aos veículos automotores na cidade de Teófilo Otoni -MG
Resumo
O presente artigo apresenta uma análise da capacidade viária da Avenida Dr. Luiz Boali Pôrto
Salman, situada no município de Teófilo Otoni, o qual trará informações a respeito de
parâmetros do tráfego da via em questão, tais como quantidade de veículos motorizados, além
de um estudo detalhado que envolve o cálculo de capacidade viária, o fator de horário de pico
e a classificação da via, assim como sugere o Highway Capacity Manual (HCM) e o Manual
de Estudos de Tráfego do DNIT.
Palavras chaves: Capacidade viária, HCM, fator de horário de pico, classificação da via.
1. Introdução
2. Metodologia
Para realização da análise da capacidade viária da via Luiz Boali em relação aos
I SEMANA DA ENGENHARIA DO CAMPUS DO MUCURI
MUCURI: construindo os vales do presente. “Engenharia e
Desenvolvimento” UFVJM, Campus do Mucuri, Teófilo Otoni, MG
– 01 a 05 de outubro de 2018
3. Resultados e Discussões
A Avenida Dr. Luiz Boali Pôrto Salman é uma das principais e mais extensas vias de
Teófilo Otoni, o que a torna um excelente conteúdo de estudo. A área analisada compreende
o trecho de número 60, logo após a rodoviária municipal, até a Escola Estadual Alfredo Sá,
número 650, totalizando 600 metros de extensão.
Pode ser observado que o trecho escolhido da via possui seis interseções que serão
examinadas, onde três delas não são semaforizadas e as outras três possuem semáforos em
seus cruzamentos.
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MUCURI: construindo os vales do presente. “Engenharia e
Desenvolvimento” UFVJM, Campus do Mucuri, Teófilo Otoni, MG
– 01 a 05 de outubro de 2018
Figura 5 - Interseção não semaforizada no cruzamento com a rua Antônio Alves Benjamin.
A classificação de uma via, consoante o Art. 60 instituído pela Lei 9.503/1997, abertas
à circulação é realizada conforme a sua utilização. Segundo o DNIT (2010), o sistema de vias
coletoras (urbano), classe funcional das vias urbanas, tem a função de coletar o tráfego das
ruas locais e transferi-lo às vias arteriais e vice-versa. Sendo a velocidade máxima permitida
para a via coletora de quarenta quilômetros por hora de acordo com CTB (1997). Logo, a via
Dr. Luiz Boali Pôrto Salman é classificada como uma via coletora, uma vez que sua função
é coletar e distribuir o tráfego das vias de trânsito rápido e arteriais presentes naquela
localidade.
Sendo assim, obteve-se o valor de 693 para a máxima taxa de fluxo no intervalor de
15 minutos. Portanto, de acordo com a expressão (1) supracitada, a capacidade da via
(𝑉15𝑚𝑎𝑥) é:
Logo,
𝑉15𝑚𝑎𝑥 = 2772 .
Uma vez que o volume de veículos que passa por uma seção de uma via não é uniforme,
como descreve o DNIT (2010), a comparação de contagens de quatro período consecutivos de
quinze minutos mostra que esse valor geralmente difere entre si. Portanto, essa variação leva
ao estabelecimento do Fator Horário de Pico (FHP), tendo em vista que esse fator mede a
flutuação e mostra o grau de uniformidade do fluxo. Deste modo, o FHP é calculado pela
expressão:
𝑉ℎ𝑝
𝐹𝐻𝑃 = (4)
4×𝑉15𝑚𝑎𝑥
Onde,
FHP = fator hora de pico;
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Desenvolvimento” UFVJM, Campus do Mucuri, Teófilo Otoni, MG
– 01 a 05 de outubro de 2018
Sendo,
𝑉ℎ𝑝 = 548 + 587 + 612 + 693. (5)
𝑉15𝑚𝑎𝑥 = volume do período de quinze minutos com maior fluxo de tráfego dentro da
hora de pico.
Assim sendo, o Fator Horário de Pico para a via estudada é:
2440 𝑣/ℎ
𝐹𝐻𝑃 = = 0,880 (7)
2772𝑣/ℎ
Os valores de FHP nas áreas urbanas se situam geralmente no intervalo de 0,80 a 0,98
(DNIT, 2010), logo o valor encontrado está dentro da faixa de variação das áreas urbanas.
4. Considerações Finais
Referências
DNIT. Manual de projeto geométrico de travessias urbanas. Rio de Janeiro, 2010. 392p.