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Apesar de ela representar risco para quem aplica, também pode ser uma aliada da
rentabilidade e do lucro no ganho de capital, pois, quanto maior o risco, maior é a
possibilidade de ganhos. Por outro lado, quanto menor é a volatilidade, menor a
probabilidade de haver ganhos expressivos.
Como pôde perceber, assumir investimentos mais ou menos voláteis dependem do perfil
do investidor e dos resultados esperados dentro de cada prazo. Mas o assunto é ainda
um pouco mais complexo. Então, acompanhe-nos e saiba mais sobre esse importante
fator dos investimentos!
Isso ocorre por vários motivos. Dependendo do tipo de aplicação, mais ou menos
fatores causam a flutuação. Por isso, nem todas as opções têm os mesmos riscos e
volatilidade igual.
Aliás, como já dissemos, a volatilidade não significa somente risco, e não faz apenas os
investidores perderem dinheiro, pois a flutuação pode ser maior para o lado positivo do
que as oscilações que ocorrem para o negativo.
Um ativo muito volátil também pode ser bom para a estratégia de aplicação se
o investidor observar bem suas flutuações. Assim, ele sabe quais momentos são os
melhores, por exemplo, para comprar e vender determinada ação e ter lucro.
A análise da volatilidade ainda pode ser aliada da diversificação na montagem da
carteira de investimentos. Além de prever ganhos e se proteger contra perdas, o
investidor pode adquirir produtos financeiros que oscilam menos para manter no longo
prazo e outros mais voláteis e arriscados para ter lucros maiores, os liquidando mais
rapidamente.
A implícita, também importante, é a projeção que se tem como resultado das oscilações
passadas. Ou seja, não é garantido que a volatilidade implícita será um reflexo da
histórica, mas é a possibilidade existente para avaliar um investimento e se ter uma ideia
do que se pode esperar dele.
Existe, ainda, a volatilidade real, que é um conceito útil apenas para o presente,
analisando os motivos dela. No mais, em outros casos, ela já se tornou histórica ou
ainda é implícita e não é conhecida.
Títulos públicos apenas têm seus valores modificados pelo passar do tempo, pois são
investimentos de longo prazo, e, quanto mais perto se está do vencimento deles, menor
é o ganho. Assim, por exemplo, um título que vale hoje R$ 500 e pagará R$ 1 mil em
2026 será vendido por aproximadamente R$ 800 em 2023, pois estará mais próximo da
liquidação prevista e, logo, o menor tempo de manutenção do ativo gerará menos
retorno.
Ouro
O mesmo tipo de oscilação atinge o ouro como ativo financeiro, que é apenas um dos
investimentos ligados diretamente a mercadorias do mercado financeiro. Seu valor é
definido pela cotação internacional da pedra, mas ele também pode subir conforme a
procura pela aplicação. Ao mesmo tempo, por uma especificidade do ativo financeiro,
ele pode se valorizar em momentos de incerteza do mercado por sua segurança.
Como a diretoria de Mercado de Capitais e Investimentos do Banco do Brasil afirmou
em entrevista ao Terra, o preço do ouro sobe diante de instabilidades pela alta procura
de investidores que aplicam nele com forma de diversificação e proteção contra essas
ocorrências.
Ou seja, todos os investimentos sofrem oscilações, em especial os pertencentes à renda
variável. Mesmo assim, antes de investir, é preciso analisar as opçõesindividual e
profundamente para entender como a volatilidade de mercado as afeta de maneiras
específicas.
Ainda em relação ao resultado, já afirmamos que, quanto mais alto, melhor. Porém, é
muito difícil que um fundo ou uma carteira atinjam ou ultrapassem 1,5. Logo, procurar
por uma opção com índice extremamente alto pode não ser uma boa estratégia e apenas
tomar tempo. Por outro lado, pode ser seguro evitar carteiras ou fundo com índices
muito baixos ou até negativos.
Na conta, é sempre importante utilizar para comparação uma opção que tem risco muito
pequeno, o que é chamado de taxa livre de risco, sem risco ou risco zero. No caso,
utilizamos o CDI, um indicador aplicado na rentabilidade de investimentos da renda
fixa com juros pós-fixados — opção muito mais segura que alguns fundos e qualquer
ativo da renda variável.
Aliás, logo no começo do cálculo, o uso da taxa livre de risco já deixa claro ao
investidor se é a melhor decisão investir na opção que está sendo comparada. Isso
porque, se a taxa sem risco oferecer retorno superior ao da aplicação com maior risco,
não faz sentido investir nela para ter rentabilidade menor e ainda menos segurança.
Para obter o desvio padrão, basta extrair a raiz quadrada do número obtido no cálculo de
variância amostral. Daí a importância de realizar a conta mostrada acima. Para a nossa
hipótese: √57,245 = 7,567. Então, para finalizar, a variação média é somada ao desvio
padrão e também subtraída dele, gerando dois resultados:
Por esse motivo, diversos índices foram criados para a bolsa de valores, que ajudam
investidores, profissionais do mercado e demais envolvidos nele a acompanharem a
volatilidade e fazerem previsões.
Eles são utilizados para ajudar as pessoas a acompanharem a volatilidade de mercado e
para ajudar a entender os cenários das negociações e dos ativos listados na bolsa de
valores.
Então, conheça alguns desses índices que acompanham os fatores de influência nas
flutuações da bolsa.
Sua função é dar um panorama muito mais amplo, como o nome diz, da volatilidade
de mercado acionário brasileiro.
Como dividendos não são tributados pelo imposto de renda, além de dependerem da
situação das empresas no mercado e das suas finanças, o IDIV é interessante tanto para
analisar a volatilidade quanto para escolher papéis para adquirir.
Portanto, apenas fundos com boa performance em suas quotas fazem parte do IFIX.
Mesmo assim, o índice ajuda no entendimento das oscilações de mercado relacionadas
aos fundos imobiliários em geral.
Para o setor imobiliário, existe ainda o Índice Imobiliário (IMOB), cujas flutuações são
o resultado da movimentação de ações das empresas mais representativas na atuação
desse setor.
Porém, esses fundos não são livres de risco e apresentam, sim, volatilidade. Existem
fatores atrelados a eles e aos imóveis que influenciam nos valores das quotas e, por
comporem risco, podem fazê-las perder valor.
Para os fundos de renda de aluguel, que compram imóveis para receber os pagamentos
mensais futuros, os maiores riscos estão na inadimplência dos inquilinos pessoas físicas
ou jurídicas e na falta deles — alta taxa de vacância.
Outros fatores de risco, mas que também podem causar valorização dos imóveis e
subida dos valores das quotas de investimento, são a localização dos ativos e a situação
econômica do país, que influenciam diretamente o mercado imobiliário.
Já para fundos de títulos imobiliários, que adquirem títulos desse mercado nas rendas
fixa e variável, os maiores fatores de volatilidade são os lastros dos títulos adquiridos e
o tipo de renda ao qual pertencem. Por exemplo: se a maior parte do fundo pertencer à
renda variável, é provável que sua rentabilidade seja um pouco mais alta, visto que esses
títulos têm possibilidade de oscilar mais — ao mesmo tempo, possivelmente apresentará
mais risco.
Como a volatilidade pode ser uma
aliada?
Em qualquer ocasião, investir é ter capital e resultados sujeitos aos riscos e às
possibilidades positivas das oscilações. Por isso, antes mesmo de aplicar, o investidor
deve ter certeza de quais são esses riscos — gerais e segmentados — e de como as
flutuações podem ser aliadas de sua estratégia e de seus ganhos.
Querendo mais segurança, o investidor pode escolher logo as aplicações de renda fixa,
inclusive aquelas que não estão na bolsa, pois são opções menos afetadas por
oscilações. Por outro lado, são aplicações que não geram ganhos expressivos e
necessitam de prazos maiores para os resultados que dão.
Sendo assim, a volatilidade de mercado, além de aliada, pode ser usada como critério de
diversificação, proteção de capital e para auxiliar no alcance de objetivos distintos,
dentro de prazos diferentes.
Então, quer saber como investir sem que a volatilidade seja uma ameaça e você possa
usá-la ao seu favor? Entre em contato conosco para mostrarmos como traçar a melhor
estratégia de aplicação incluindo volatilidade e outros fatores inerentes ao mercado de
investimentos!