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GOULART, Bárbara N. G.; CHIARI, Brasília M.

Humanização das práticas do profissional


de saúde: contribuições para reflexão. Ciência & saúde coletiva (online). 2010, vol.15,
n.1, pp.255-268.

Nome: Kelvyn Kennedy de Figueiredo Silva

O presente texto trata-se de uma análise crítica a partir do artigo


“Humanização das práticas do profissional de saúde: contribuições para reflexão”.
Partindo do pressuposto que o principal tema é a abordagem de uma reflexão
acerca das questões ligadas à humanização da saúde a partir da concepção da
humanização como política de saúde e como prática profissional, com consonância
com a formação do profissional ligado ao setor saúde desde a graduação.

Inicialmente, o aspecto abordado pelo artigo é sobre as condições de


trabalho apontadas como grandes influenciadoras nas ações de desumanização,
tais como baixos salários, número insuficiente de pessoal, sobrecarga de atividades
e jornadas duplas ou triplas de trabalho, desvalorizando a dignidade do
trabalhador e usuário, configurando um quadro atual brasileiro, sendo
considerado um grande impasse para se alcançar a Humanização no ambiente
hospitalar.

Somado a esse profano quadro elencado, escassos trabalhos sobre bases


teóricas e filosóficas no âmbito acadêmico configura algo preocupante, uma vez
que sem estas bases humanizadas, ausentes, na maioria das vezes, nas graduações
da área da saúde, corroboram para trabalhos mecanizados que limitam a
possibilidade de transformar indivíduos mais críticos e sensíveis, bem como se
fragiliza a convivência contínua com a dor, o sofrimento, a morte e a miséria.

Com isso, mediante o exposto, as autoras afirmam que é necessário refletir


sobre as concepções que fundamentam o modelo biomédico. Essa demanda exige a
implementação de mudanças visando à aquisição de competências na formação
dos médicos que, enquanto restrita ao modelo biomédico, encontra-se aprisionada
de considerar a experiência do sofrimento como integrante da sua relação
profissional. Dessa forma, é plausível sancionar que o modelo de atenção à saúde
nos clássicos pressupostos biomédicos ainda está fortemente enraizado nas
escolas de formação dos vários cursos de graduação da saúde, seja em instituições
públicas ou privadas.

Desse modo, o artigo propõe alguns mediadores para auxiliar neste


processo de humanização, uma vez que são de máxima importância para
maximizar todo o processo humanitário. Logo, é mister que a humanização seja
implementada como uma política transversal, que atualize um conjunto de
princípios e diretrizes por meio de ações e modos de agir nos diversos serviços,
práticas de saúde e instâncias do sistema, caracterizando uma construção coletiva.
O objetivo, dessa forma, é ultrapassar as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos
diferentes núcleos de saber/poder que se ocupam da produção da saúde.
Ademais, seria importante que, durante toda a formação profissional, os
acadêmicos de graduação ou profissionais que buscam atuação na pós-graduação
tivessem contato com professores e equipes de saúde que mostrassem na prática
as relações em que a humanização e o cuidado com o outro sejam evidentes e
mútuas, auxiliando a disseminar os atos humanos perante o outro. Além disso, é
importante destacar a necessidade de um sólido conhecimento teórico, associado à
prática, aliado a atributos de personalidade tais como esforço, empenho, decisão e
iniciativa.

Em síntese, é essencial que haja um equilíbrio entre a capacitação científica


e a formação humanística, que privilegie uma visão abrangente e multifacetada de
saúde, bem como a sensibilidade no processo de lidar com a realidade psicossocial
das pessoas que precisarão dos serviços profissionais – especialmente da área da
saúde.

Portanto, pode-se sancionar que o artigo obteve êxito no objetivo de


analisar a humanização nas práticas do profissional da saúde veiculada nos textos,
bem como de mostrar a necessidade de investir no trabalhador da saúde,
valorizando a dimensão subjetiva, reflexiva e crítica, nas quais são aspectos
indispensáveis no que tange o questionamento de ações, uma vez que corroboram
para o desenvolvimento da solidariedade e do compromisso para com o próximo e
consigo mesmo.

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