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Orientador
Prof. Mary Sue Pereira
Rio de Janeiro
2009
2
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
METODOLOGIA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA 42
ÍNDICE 44
FOLHA DE AVALIAÇÃO 46
8
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
NEUROPSICOLOGIA E ARTETERAPIA: UM NOVO OLHAR
ATRAVÉS DA NEUROCIÊNCIA
aprendendo a lidar com a deficiência, deixando novas energias fluirem para uma
melhor qualidade de vida.
A reabilitação através da arte na visão neuropsicológica, é uma nova
perspectiva no tratamento desses transtornos, por um meio de atividade
estimulante, interessante, curiosa, mobilizadora e transformadora. É uma nova
abordagem em que há necessidade de pesquisas e estudos mais profundos que
comprovem cientificamente, o que alguns profissionais que trabalham na área já
puderam comprovar por práticas e experiências: que a arte é um meio reabilitador!
Há necessidade de publicações de literaturas especificamente sobre o
assunto, que no momento, não existe no Brasil. Esse trabalho tem como
proposta unir essas duas áreas terapêuticas (arteterapia e reabilitação
neuropsicológica), e instigar novas pesquisas pelo interesse de profissionais da
área de reabilitação para futuras publicações.
É importante considerar que não há como elaborar programas de
reabilitação padronizados, pois cada indivíduo é único, seu cérebro é singular, não
há como utilizar o mesmo programa para duas pessoas. Deve-se respeitar a
individualidade e as especificidades de cada um, pois cada indivíduo elabora e
processa informações de maneira diferenciada, considerando-se as múltiplas
inteligências e habilidades.
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CAPÍTULO II
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
através do corpo caloso, bem como conexões com áreas próximas, dentro do
mesmo hemisfério.
É certo afirmar, que a ativação de uma determinada área cortical não é
isolada, provocando alterações em outras áreas, ocorrendo associações. Essas
conexões neurais podem ser intra-hemisféricas e inter-hemisféricas.
O córtex pré-frontal está localizado no lobo frontal e relaciona-se com as
funções superiores representadas por diversos aspectos comportamentais.
Lesões bilaterais nesta área ocasionam perda da concentração, diminuição da
habilidade intelectual e dificuldades relacionadas à memória e julgamento.
No lobo temporal a parte anterior está relacionada com a atividade motora
visceral (olfação e gustação) e com alguns aspectos de comportamentos
instintivos. Na parte posterior localiza-se as funções de recepção e decodificação
de estímulos auditivos que se coordenam com impulsos visuais, situados no lobo
occiptal ( Figura 1).
O lobo parietal está relacionado a interpretação e integração das
informações visuais e somatossensitivas primárias, principalmente o tato. Lesões
nesta área resulta em perda do conhecimento geral, inadequação do
reconhecimento dos impulsos sensoriais e ausência de interpretação das relações
espaciais, pois nessa área estão localizadas as funções visual espacial e motora.
do hemisfério direito, que está mais ligado a criatividade e a arte. Para auxiliar o
desenvolvimento das habilidades do cérebro direito, utiliza-se música apropriada
para diminuir o ritmo cerebral permitindo seu acesso.
Por meio da arte utilizando as técnicas mais variadas, pode-se estimular o
lado direito do cérebro e buscar integração entre os dois hemisférios, equilibrando
o uso de potencialidades e ativando a flexibilização do pensar e a capacidade de
associação e abstração. O ideal é que seja utilizado todo o potencial do cérebro,
pois a utilização desequilibrada durante a vida dos hemisférios cerebrais pode
contribuir para as doenças degenerativas.
Os benefícios são maiores quando se estimulam as diversas áreas do
cérebro, ajudando os neurônios a fazerem novas conexões, ampliando as
interconexões de diversas redes cognitivas quanto à transmodalidade e
diversificando, assim, novos campos de interesse e novos potenciais.
A atividade musical envolve áreas extremamente amplas do cérebro,
complementares às relacionadas a linguagem, leitura e escrita. As funções
musicais são um conjunto de atividades motoras e cognitivas envolvidas no
processamento da música, são complexas, sendo que, geralmente, a altura, o
timbre e a discriminação melódica ligados ao hemisfério direito; e a identificação
semântica das melodias, o senso de familiaridade, o processamento temporal e
sequencial de sons estão relacionados ao hemisfério esquerdo.
A música pode contribuir de forma especial para a reorganização das
próprias funções cerebrais, tanto no campo da plasticidade cerebral, em que se
pode pensar na maneira como a música pode facilitar as conexões entre os
neurônios, ou mesmo, em como a música pode facilitar o processamento de áreas
que estão silenciosas no cérebro de indivíduos que tiveram lesões cerebrais.
As áreas relacionadas à expressão musical envolvem áreas motoras do
cérebro e também áreas relacionadas à emissão da fala, da linguagem. Pode-se
dizer que quando a música é produzida através da execução ou do canto, ativa-se
27
Estas regras são apenas para orientar o profissional que irá trabalhar com
pacientes portadores de transtornos neuropsicológicos, que são vários, como:
transtornos de aprendizagem (dislexia, discalculia, DDA, TDAH e outros),
neurológicos (paralisia cerebral e as encefalopatias, Parkinson, Alzheimer, AVC e
outros), psiquiátricos, nas deficiências perceptivas (auditivas, visuais, táteis,
cinestésicas e olfativas), etc.
O arteterapeuta precisa estar atento ao impacto do comprometimento
físico e mental no estado emocional e na auto-estima dos pacientes, buscando
estabelecer com eles um vínculo afetivo e acolhedor, estimulando-os a perceber,
expressar e elaborar suas emoções. Esta é uma das etapas do processo de
35
Figura 2. Montagem de alguns dos trabalhos do paciente portador de hemiparesia direita por
sequela de meningite. Estudo realizado na Faculdade de Ciências da Saúde da UNIVAP.
39
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
BORJA, Adriana M.; CAMPOS, Hellen R.; Assumindo a Diferença: Saúde Através
das Telas;Anais de Trabalhos da INIC – X Encontro Latino Americano de Iniciação
Científica, 2006.
VALLE, Luiza E.; PINTO, Kátia Osternack (orgs). Mente e Corpo: Integração
Multidisciplinar em Neuropsicologia; RJ: Wak, 2007.
44
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
(NEUROPSICOLOGIA E ARTETERAPIA) 12
1.1 – Contribuições da Neurociência à Neuropsicologia
e Arteterapia 15
CAPÍTULO II
(ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO) 19
2.1 – As Funções Cerebrais e os Transtornos
Neuropsicológicos 20
2.2 – Como Funciona o Cérebro nas Atividades Artísticas
(Hemisfério Direito e Esquerdo) 24
CAPÍTULO III
(A ARTE EM PROCESSOS TERAPÊUTICOS) 28
3.1 – Nise da Silveira: A Pioneira da Arteterapia
no Brasil 29
3.2 – A Neuropsicologia e a Arte: O Uso das
Atividades Artísticas na Reabilitação 30
3.2.1 – O Desenho e a Pintura na Arte-reabilitação 36
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA 42
ÍNDICE 44
45
FOLHA DE AVALIAÇÃO