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Materiais Estruturais

Mecânica de Estruturas

Índice

1.  MATERIAIS ESTRUTURAIS .................................................................................. 3 


1.1.  Betão ................................................................................................................ 3 
1.2.  Aço ................................................................................................................... 6 
1.3.  Alvenaria ........................................................................................................ 10 
1.4.  Madeira .......................................................................................................... 11 

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Mecânica de Estruturas

1. MATERIAIS ESTRUTURAIS
1.1. Betão
1.1.1. Tipos e classes de betão

Os betões devem ser do tipo B (Betão corrente). Quando condições especiais de


agressividade do ambiente o imponham devem ser do tipo BD.

Classe do betão B
Valor característico mínimo da tensão rotura
Designação compressão fck (MPa)
Proveta cúbicos Proveta cilíndricos
B15 14 12
B20 20 16
B25 25 20
B30 30 25
B35 35 30
B40 40 35
B45 45 35
B50 50 45
B55 55 50

1.1.2. Natureza e dosagem mínima do ligante

O ligante a utilizar deve ser o cimento Portland Normal, no entanto pode-se utilizar
outros cimentos desde que seja tido em conta a eventual alteração das propriedades
do betão. A dosagem mínima do ligante deve respeitar o disposto no RBLH. Quando
não há ensaio a dosagem mínima é 300kg/m3 e o betão da classe B15.

1.1.3. Tensão Rotura à Compressão

Deve ser determinado por ensaio de cubos de 20cm ou 15cm e 30cm de altura. Os
ensaios devem ser realizados aos 28 dias de idades.
O valor da tensão de rotura pode ser determinado de acordo com a idade através do
coeficiente de endurecimento.

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Idade betão 3 7 14 28 90 360 


Coeficiente de
0.4 0.65 0.85 1 1.20 1.35 1.45
Endurecimento

Fck,j = CE*fck,28 CE – Coeficiente de endurecimento

1.1.4. Tensão Rotura à Tracção

A tensão de rotura aos 28 dias é:

Classe betão B15 B20 B25 B30 B35 B40 B45 B50 B55
fctm (MPa) 1,6 1.9 2.2 2.5 2.8 3.1 3.4 3.7 4.0
fctk (MPa) 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.4 2.7 2.6 2.8

f ctm  0.30 f ck2 / 3


Os valores de resistência à tracção por flexão podem ser obtidos através do valor de
tracção simples multiplicados pelo coeficiente(não inferior a unidade).
 0.4  tração
flexão
f ctm   06  4  f ctm h-altura do elemento expresso em metros.
 h

1.1.5. Modelo de elasticidade e Coeficiente de Poisson

Valores médios aos 28 dias idade

Classe betão B15 B20 B25 B30 B35 B40 B45 B50 B55
Ec,28 (GPa) 26 27,5 29 30,5 32,0 33,5 35 36 37

O valor médio do betão aos j dias de idade Ec,j pode em geral ser estimado a partir do
valor médio de tensão de rotura à mesma idade, fcm,j pela expressão:

E c , j  9.53 f cm, j

Ec,j expresso em GPa e fcm,j expresso em MPa e referido a provetes cilíndricos.

O valor de coeficiente de poison, , varia entre 0.2 e 0, o primeiro refere-se a


deformações em fase não fendilhada e o segundo quando o betão não esta
fendilhado. Em geral pode tomar-se =0.20.

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1.1.6. Retracçao e Fluência

Retracção – deformação do betão ao longo do tempo, em geral cs = -5x10-4


Fluência – Aumento de deformação ao longo do tempo, em geral  = 2.5

1.1.7. Relações tensões-extensões de cálculo

0.85 f ck
f cd  c = 1.5
c
0.85 – Ter em conta possível diminuição da tensão de rotura do betão quando sujeito
a tensões elevadas de longa duração.

1.1.8. Vantagens e desvantagens

Vantagens

 Liberdade de escolha de formas;


 Boa durabilidade
 Boa resistência a fogo
 Economia devido matérias-primas pouco despendiosas
 Boa resistência a compressão
 Boa resistência a vibração

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Desvantagens:

 Isolamento térmico fraco


 Necessidade de controlar fendilhacão
 Peso próprio elevado em estrutura de grande porte
 Custos elevados associados a demolição e reparação
 Baixa resistência a tracção
 Dificuldade em betonar peças de reduzidas dimensões

1.2. Aço

Podem ser armaduras ordinárias e armaduras de Pré-Esforço.

1.2.1. Armaduras Ordinárias

São caracterizados pelo seu processo de fabrico e pelas suas características


geométricas, mecânicas e aderência.

Processo fabrico

Natural – laminado a quente


Endurecido a frio – por torção, tracção, trefilhagem ou laminagem a frio

Características geométricas

A forma e dimensões da secção transversal e a configuração da superfície podendo


ser lisa ou rugosa.

Diâmetros usuais – 6, 8, 10, 12, 16, 20 e 25mm

Propriedades mecânicas

 Modulo de elasticidade E = 200 GPa


 Tensão de cadência ou tensão limite convencional de proporcionalidade a
0.20%

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 Tensão rotura
 Comportamento em ensaios dobragens
 Resistência a fadiga

Aderência

Quanto as caracterisitcas de aderência distinguen-se dois tipos de armaduras


 Aderência normal
 Alta aderência

Relação tensões – extensões de calculo

Aço fsyk (MPa) fsyd (MPa)


A 235 235 204
A 400 400 348
A 500 500 435

f syk
f syd  a = 1.15
a
fsyk – Valor característico da tensão de cadência.
fsyd – Valor de calculo da tensão de cadência ou da tensão limite convencional de
proporcionalidade a 0.2% em tração.

Designação do aço

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N – aço natural
E – aço enduricido a frio
R – superfície rugosa
L – superfície lisa

Exemplo: A400 N R

1.2.2. Armaduras de Pré-esforço

As armaduras de pré-esforço devem ser caracterizadas pelo seu processo de fabrico,


pela sua constituição e pelas suas propriedades mecânicas e de aderência.

Processo de Fabrico

Endurecimento a frio (nomeadamente por estiragem ou trefilagem) acompanhado


habitualmente de tratamentos térmicos e mecânicos destinados a melhorar as suas
propriedades.

Constituição

Podem ser constituídas por fios, varões ou cordões, ou por associação de fios ou
cordões paralelos (cabos em feixe), ou ainda por associação de cordões dispostos em
hélice em torno de um eixo longitudinal comum.

Fios - Diâmetros usuais 3, 4, 5, 6mm

Cordões (7 fios)

Barras

Diâmetros usuais – 25 a 36mm (podem sre lisas ou roscadas)

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Modulo de elasticidade

O valor do modulo de eleasticidade a adoptar deve ser baseado em determinações


experimentais. Nos casos, porém, em que não seja necessário grande rigor no
conhecimento desta grandeza, poder-se-á tomar o valor de 200GPa para fios e
cordões e 170GPa para barras.

Relaxação

A relaxação depende fundamentalmente da tensão inicial aplicada e da temperatura.


Deve ser determinada por ensaios. Em geral os ensaios devem ser efectuados para
tensões iniciais de 0.6, 0.7 e 0.8 da tensão de rotura e para temperatura de 20ºC.

Características de aço de Pré-esforço

fp0,1k (MPa) fpk (MPa) Ep (GPa)


Fios e cordões 1670 1860 200
Barras 835 1030 170

Quando não se dispõe de resultados experimentais e não seja necessário grande


rigor, poder-se-ão admitir, no caso de a tensão inicial ser igual a 0.7 da tensão de
rotura pode se admitir:

Aço de relaxação normal – 15%


Aço de baixa relaxação – 6%

1.2.3. Vantagens de desvantagens

Vantagens

 Boa resistência a tração


 Boa ductilidade

Desvantagens

 Problemas de corrosão

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 Baixa resistência ao fogo


 Problemas de encurvadura

1.3. Alvenaria
1.3.1. Resistência de Alvenaria

O valor da resistência pode ser obtido através de ensaios. Temos os seguintes tipos
de resistência:

 Compressão
 Corte – Forças de corte
 Flexão – flexão simples
 Tensão rotura de aderência – força rotura de aderência

1.3.2. Tipos de paredes

Parede resistentes – Parede com área superior a 0.02m2 dimensionada para suportar
uma determinada carga.

Paredes simples – Parede de pano único.

Parede duplo – Parede constituído por dois panos ligados entre si.

Parede não resistente – Parede não considerada para resistir as acções.

1.3.3. Materiais

 Cerâmico (Tijolo)
 Betão corrente ou leve (Blocos)
 Pedra

1.3.4. Argamassa

A resistência a compressão deve ser determinada de acordo com ensaios.


A argamassa pode ser convencional, argamassa cola ou leve.

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A argamassa deve possuir durabilidade suficiente de forma a resistir as condições de


exposição locais para o período de vida da construção.

1.3.5. Vantagens e desvantagens

Vantagens

 Baixo custo
 Boa resistência ao fogo
 Bom isolamento térmico
 Fácil execução

Desvantagens

 Limitação de arquitectura
 Condiciona mudanças

1.4. Madeira
1.4.1. Tipos de madeira

Maciça
Madeira lamelada colada
Derivados de madeira
 Contraplacado
 Aglomerado de particulares de madeira
Aglomerado de fibra de madeira - MDF

1.4.2. Resistência

O valor da resistência deve ser obtido de acordo com ensaios.

1.4.3. Anisotropia

A anisotropia manifesta-se segundo 3 direcções, radial, tangencial e radial.

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Axial

Tangencial

l
ia
ad
R

1.4.4. Heterogeneidade

Anéis de crescimento – diferenciação observada traduzida por anéis concêntricos.

A cada ano de vida da arvore corresponde a formação de dois anéis,


aproximadamente concêntricos:

 Anel de primavera: mais claro


 Anel de outono: mais escuro e 10 vezes mais resistentes

1.4.5. Humidade

A humidade influencia de forma significativa na variabilidade de resistência mecânica


da madeira.

A madeira verde tem uma resistência mínima relativamente a todos os tipos de


solicitação com excepção do choque.

Humidades em diferentes tipos de madeira


 Verde - > 30%
 Saturada - 24%
 Seca – 12-10%

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1.4.6. Factores que afectam a resistência da madeira

 Densidade
 Humidade
 Defeitos
 Tempo actuação de carga
 Angulo formado pela direção do esforço com a direção do fio da madeira

1.4.7. Vantagens e desvantagens

Vantagens

 Bom isolamento térmico


 Boa durabilidade
 Boa trabalhabilidade
 Produto natural

Desvantagens

 Combustível
 Dimensão limitada
 Variabilidade
 Susceptível a ataques químicos e biológicos (fungos)

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