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Como é a escala de coma de Glasgow atualizada?

A escala considera três fatores principais e determina uma pontuação de acordo com o
nível de consciência apontada em cada um desses casos (espontaneamente ou através de
estímulo). São eles: Abertura ocular, Resposta verbal e Melhor resposta motora. Após a
análise desses fatores, a publicação de 2018 indica mais um ponto a ser observado: a
Reatividade pupilar, que é subtraída da pontuação anterior, gerando um resultado final
mais preciso. Todas as informações relatadas neste texto são baseadas nas orientações do
site oficial da escala de Glasgow. Confira a página e o documento de classificação de
assistência oficial GCS Aid em português para mais informações. De acordo com essas
determinações, as notas devem ser registradas ao longo do atendimento, para que possam
indicar a progressão do paciente. Em todos os segmentos observados pelo profissional de
saúde, a primeira opção é uma resposta normal do paciente (nota máxima na escala) e a
última uma reação inexistente ou “Ausente” (nota 1). É preciso marcar “NT” na
pontuação caso não seja possível obter resposta do paciente por conta de alguma
limitação.

Ocular:
(4) Espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.
(3) Ao som: abre os olhos quando é chamado.
(2) À pressão: paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando
progressivamente a intensidade por 10 segundos).
(1) Ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.

Verbal:
(5) Orientada: consegue responder adequadamente o nome, local e data.
(4) Confusa: consegue conversar em frases, mas não responde corretamente as perguntas
de nome, local e data.
(3) Palavras: não consegue falar em frases, mas interage através de palavras isoladas.
(2) Sons: somente produz gemidos.
(1) Ausente: não produz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los.

Motora:
(6) À ordem: cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do
profissional e colocar a língua para fora.
(5) Localizadora: eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de
interromper o estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária).
(4) Flexão normal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do
braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.
(3) Flexão anormal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do
braço na direção interna do corpo.
(2) Extensão: há uma extensão do braço ao nível do cotovelo.
(1) Ausente: não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar de o
paciente ser fisicamente capaz de realizá-la.

Pupilar (atualização 2018):


(2) Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo de luz
(1) Parcial: apenas uma pupila reage ao estímulo de luz.
(0) Completa: as duas pupilas reagem ao estímulo de luz.
Atualização 2018:
Análise da reatividade pupilar: Este item foi adicionando como uma etapa posterior à
contagem tradicional e que deve ser subtraída da conta geral, resultando em um panorama
mais preciso da situação do paciente e permitindo ações mais rápidas para evitar
consequências drásticas. Acesse o documento de orientação da escala de coma de
Glasgow em português para mais informações. Aproveite para conferir o texto sobre a
Escala de Braden.

5 passos para utilizar a escala de coma de Glasgow corretamente:


1- Verifique: Identifique fatores que podem interferir na capacidade de resposta do
paciente. É importante considerar na sua avaliação se ele possui alguma limitação anterior
ou devido ao ocorrido que o impede de reagir adequadamente naquele tópico (Ex:
paciente surdo não poderá reagir normalmente ao estímulo verbal).
2- Observe: Observe o paciente e fique atento a qualquer comportamento espontâneo
dentro dos três componentes da escala.
3- Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nos tópicos da escala, é preciso
estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo:
 Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente
realize a ação desejada
 Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura
supraorbitária.
4- Pontue e some: Os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser
marcados em cada um dos três tópicos da escala. Se algum fator impede a vítima de
realizar a tarefa, é marcado NT (Não testável). As respostas correspondem a uma
pontuação que irá indicar, de forma simples e prática, a situação do paciente (Ex: O4, V2
e M1 significando respectivamente a nota para ocular, verbal e motora, com resultado
geral igual a 7).
5- Analise a reatividade pupilar (atualização 2018): suspenda cuidadosamente as
pálpebras do paciente e direcione um foco de luz para os seus olhos. Registre a nota
correspondente à reação ao estímulo. Esse valor será subtraído da nota obtida
anteriormente, gerando um resultando final mais preciso.
Essas reações devem ser anotadas periodicamente para possibilitar uma visão geral do
progresso ou deterioração do estado neurológico do paciente.

Exemplo de uso da nova escala de coma de Glasgow 2018:


Dr. Brennan, um dos pesquisadores do projeto, incluiu um exemplo hipotético de
utilização da escala nos moldes atualizados de 2018 e que demonstra a importância de
seu uso:
“Imagine que você é chamado para avaliar um paciente que tenha sido projetado do
assento do passageiro de um carro em alta velocidade. Ele não faz movimentos oculares,
verbais ou motores espontâneos, nem em resposta às suas solicitações verbais. Quando
estimulados, os olhos dele não abrem e ele emite apenas sons incompreensíveis, e os
braços dele estão em flexão anormal. Este paciente pode ser classificado como O1V2M3
pela escala de coma de Glasgow, dando uma pontuação total de 6".
Nenhuma das pupilas reage à luz, gerando uma pontuação de reatividade pupilar igual a
2. Neste caso, a escala de coma de Glasgow com reação pupilar será de 6 menos 2, ou
seja, 4 pontos. “Com uma pontuação de 6 na escala de coma de Glasgow existe uma
possibilidade de morte de 29% em seis meses. Quando a reatividade pupilar e a ECG são
combinadas para dar a escala de coma de Glasgow com reação pupilar, a mortalidade
aumenta para 39%".
Fonte: Medscape
O que mudou na escala de coma de Glasgow?
Estrutura: Na escala atualizada, as etapas de avaliação estão mais claras, dando maior
ênfase nas pontuações individuais do que na soma total. De acordo com o site oficial, as
mudanças foram baseadas na experiência de médicos e enfermeiros pelo mundo.
Nomenclatura: Apesar de manter o número de etapas na avaliação, alguns nomes foram
alterados. Em vez de “abertura da dor”, é usado “pressão de abertura dos olhos” para que
a natureza do estímulo seja registrada de forma mais precisa. A mudança também foi feita
por conta da difícil definição de “dor” e pelo questionamento da necessidade ou até
viabilidade dessa sensação no paciente em coma.
Também foi feita a simplificação dos termos “palavras inadequadas” e “sons
incompreensíveis” para “palavras” e “sons”.
Resposta motora: Foi atualizada diferenciando a flexão “normal” e “anormal” para
facilitar o prognóstico do paciente.
Estímulo: No primeiro documento publicado, não havia uma especificação sobre os tipos
de estímulos. A escala possui atualmente a indicação de quais são adequados e em que
ordem devem ser realizados no paciente.

Referências:
MCNAMARA, Damian. Escala de coma de Glasgow ganha atualização esclarecedora.
Acesso em: 30 abr. 2018.
M. BRENNAN, Paul; D. MURRAY, Gordon; M. TEASDALE, Graham. Simplifying the
use of prognostic information in traumatic brain injury: Part 1: The GCS-Pupils score: an
extended index of clinical severity, Journal Of Neurosurgery, 2018. Acesso em: 30 abr.
2018.
Glasgow Coma Scale Official Site: www.glasgowcomascale.org

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