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A segunda parte do livro de Descartes começa dando ênfase no conhecimento próprio,

citando vários casos. Para ele, por exemplo, um edifício que foi modelado por diversas
mentes, não possui a mesma beleza e organização que um feito por um único arquiteto.
Assim Descartes tenta evoluir seu pensamento, cidades regras, ideias e outros casos
que são criados por apenas uma pessoa tendem a ter a mesma finalidade, logo apresentando
consistência e organização. Com isso, tendesse a acreditar que também as Ciências que
Foram desenvolvidas por diversas opiniões durante a existência da humanidade também são
imperfeitas quando comparadas as verdades que uma pessoa pode atingir. Essas ideias podem
ser descritas nesse segmento do discurso do método:

E assim pensei que as ciências dos livros, ao menos aquelas cujas razões
são apenas prováveis e que não apresentam quaisquer demonstrações, pois se
compuseram e avolumaram pouco a pouco com opiniões de mui diversas pessoas,
não se acham, de modo algum, tão próximas da verdade quanto os simples
raciocínios que um homem de bom senso pode fazer naturalmente com respeito às
coisas que se lhe apresentam (DESCARTES, 2001, p. 9)

Esse pensamento faz com que Descartes questione a legitimidade do conhecimento


que foi fornecido a ele durante sua vida. Para chegar no conhecimento verdadeiro, puro, que
não apresente falhas e imperfeições devido a uma coleção de opiniões que ao passar do
tempo foi ficando com seus alicerces fracos, ele deve deixar de dar a credibilidade desses
conhecimentos, para então, usando a razão criar ou chegar aos mesmos conhecimentos,
averiguando sua veracidade.
Pelo fato de o Discurso do Método apresentar a proposta de que devemos nos
desapegar das opiniões para poder através da razão achar nossas próprias verdades, Descartes
afirma que seu livro não é a forma correta de procurar a verdade, porém, uma reorganização
de seus pensamentos e que se o agradasse, não seria imposto como verdade, mas sim como
uma demonstração do seu modelo, que foi desenvolvido pela sua razão.
A partir disso, Descartes tenta cuidadosamente avaliava, usando a razão, as opiniões
que lhe foram introduzidas, não as descartando inteiramente até ter vistoriado cada parte de
sua essência, para então ser capaz de criar um método que pudesse atingir a verdade de todas
as coisas.
Observando as falhas que algumas das artes como Lógica, Filosofia e Matemática
apresentavam, ele tentou apresentar um método que não apresentasse essas falhas, mas
continuasse com suas qualidades. Assim, ele propôs 4 preceitos, que se sempre analisados
poderiam ser usados para tentar desvendar a verdade sobre algo:
● O primeiro preceito, seria que se algo, não fosse tão claro e certo a ponto de
não haver a dúvida alguma de sua veracidade, então deveria ser duvidado
prevenindo a enganação.
● O segundo preceito, seria realizar uma análise de forma a dividir os problemas
encontrados em problemas menor a fim de facilitar o mesmo.
● O terceiro, seria de sintetizar seus pensamentos do mais simples até o mais
complexo de forma a criar uma ordem para os mesmos.
● E o terceiro, por fim, seria realizar um enumeração e uma revisão de tudo o
que foi descoberto chegando-se assim em uma conclusão.
Com o seu método proposto, Descartes teria que avaliá-lo de alguma forma, e assim
necessitava de algo simples. Assim, de todas as ciências que ele poderia escolher a mais
simples por natureza seria a Matemática, já que nas diversas áreas da delas, todas têm em
comum as proporções nas suas equações. Com isso, após avaliar o mais simples, ele poderia
usar o seu método em outras áreas de conhecimento.
E após usar seu método nos princípios básicos da Matemática, Descartes percebeu
que os demais outros problemas dentro dela que antes soavam complexos, foram ficando
cada vez mais claros, como se pode ver nesse trecho do livro:

E como, efetivamente, ouso dizer que a exata observação desses poucos


preceitos que eu escolhera me deu tal facilidade de deslindar todas as questões às
quais se estendem essas duas ciências que, nos dois ou três meses que empreguei
em examiná-las, tendo começado pelas mais simples e mais gerais, e constituindo
cada verdade que eu achava uma regra que me servia em seguida para achar outras,
não só consegui resolver muitas que julgava antes muito difíceis, como me pareceu
também, perto do fim, que podia determinar, até mesmo naquelas que ignorava, por
quais meios e até onde seria possível resolvê-las (DESCARTES, 2001, p. 15).

Com isso, no final da parte 2 do Discurso do Método, Descartes apresenta satisfação


quanto ao método, devido que com o uso da sua própria razão e com todo o esforço possível,
ele conseguia ver mais claramente, desenraizando o seu pensamento das opiniões que lhe
foram introduzidas como verdades.

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