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Homilética
A arte da comunicação e exposição da Bíblia
Sumário
_______
A postura do preletor...................................................................................................................... 25
A estrutura do sermão.................................................................................................................... 47
Os tipos de sermão........................................................................................................................ 55
Bibliografia..................................................................................................................................... 60
Elementos não-verbais
A comunicação verbal contém elementos não verbais. Pesquisas revelam que ela
vai muito das palavras.
Somente 7% comunicação interpessoal pode ser traduzida por palavras e o resto
está contido em elementos não verbais. Cerca de 55% da comunicação resultam
da expressão facial e de outra linguagem corporal e 38% vêm da inflexão da voz. A
pesquisa também revela que as apresentações são mais eficazes quando contam
com recursos visuais.
Memória de ouvinte
O ouvinte típico lembra só de 10% do que exposto depois de uma semana da
apresentação. Após meia hora, o ouvinte comum não se lembrará de 40% do que
foi dito. No final do dia, 60% serão esquecidos.
Um orador experiente planejará sua apresentação a fim de aumentar a
memorização por meio de:
• Repetição: - Quanto mais se ouve uma mensagem, mais lembrada ele será.
• Proximidade - Quanto mais recente for a mensagem, mais será lembrada.
• Impressão - Quanto maior impacto emocional a mensagem causar no ouvinte
por mais tempo ela será lembrada.
• Simplicidade - Uma apresentação simples é fácil de ser entendida.
Pergunte-se: "Porque estou fazendo esta apresentação?", em vez de:"O que vou
acrescentar a ela?" A maioria dos objetivos das apresentações consiste de um ou
mais dos seguintes itens:
• vender;
• informar,
• educar;
• motivar;
• criar ação;
• entreter;
• comemorar.
Ao estabelecer a meta, você decide qual será o padrão para uma apresentação ter
sucesso. Você deve estabelecer qual será o resultado desejado. Ele deve estabelecer
a realista e exequíveL
Todo público quer ouvir mensagens que reflitam suas necessidades, valores e
crenças. Para assegurar seu sucesso, você deve planejar sua apresentação para
transmitir as seguintes mensagens:
• Não deixarei você perder tempo. O público se aborrece quando sente que
está perdendo tempo;
• Conheço meu assunto: O público quer oradores experientes que falem com
autoridade.Aqui está o ponto mais importante: é responsabilidade do
orador conscientizar o público do motivo por que ele está ali.
Conteúdo - Falar para o público. Desenvolva e fortaleça sua idéia com material
selecionado.
O conteúdo deve:
Você não pode prever todos os problemas e nem deve tentar. O importante é
reconhecer que algo sério pode dar errado e você precisa ter uma saída. Nas piores
circunstâncias deve haver um plano de apoio pronto que te capacite a transmitir
sua mensagem ao público O plano deve ter começo, meio e fim. Deve ser escrito e
estar disponível durante a apresentação para ser usado como notas e se necessário,
lido.
Resumo da preparação
Cada um dos sete passos dá uma contribuição especifica e nenhum deles deve ser
negligenciado.
Resumindo:
3. Prepare um plano introdutório centrado nas idéias principais ou nos conceitos que o
público deve entender se o propósito é atingir objetivos.
• Autoconfiança em alta.
• Redução de mais de 50% no tempo de apresentação.
• Redução de 20% a 50% no tempo de preparo.
• Redução substancial no numero e na complexidade dos recursos visuais.
• Ampliação da boa receptividade do público.
E importante registrar que as pessoas não somente nos ouvem mas também
nos observam. Aliás observam muito mais do que nós imaginamos e podemos
explorar essa curiosidade natural usando também uma boa comunicação não
verbal. “O pregador precisa comunicar com o corpo todo, através dos gestos, da
própria postura ou posição do corpo enquanto prega, da expressão facial, do
contato com os olhos” e qualquer tipo de afetação, ou hábito inconsciente que
possa prejudicar a comunicação deve ser evitado. A linguagem verbal e a
linguagem corporal podem e devem trabalhar juntas para criar impressões
positivas e não negativas. Vejamos algumas dicas para melhorar a comunicação.
Os gestos do preletor
Precisamos reconhecer que são importantes e aprender a usá-los nos momentos
certos. É impossível estabelecer regras para todos os indivíduos pois cada um tema
sua maneira singular de ser. A mensagem é que deve ser vista através dos gestos.
Aparência pessoal
A aparência pessoal é a primeira coisa que as pessoas vêem. Ela informa o quanto você
está confiante e como devem tratá-lo. Se você na o tiver suficiente respeito por si
mesmo para se portar e se vestir apropriadamente, as outras pessoas podem sentir que
você não merece respeito.
Postura da apresentação
A postura é o canal para comunicar a sua imagem. Postura muito formal transmite
nervosismo, enquanto a postura muito solta comunica pieguice e descuido. Ficar
com as costas e o pescoço curvados demonstra falta de confiança e pouca auto-
estima. Desenvolver hábitos de boa postura melhorará sua imagem na
apresentação e a maneira como você se sente consigo mesmo. Sentar-se ereto em
vez de afundar na cadeira pode colaborar para que você se sinta mais importante e
ajuda a transformar sentimentos negativos em positivos. Para desenvolver e
manter bons hábitos de postura, você deve condicionar seu subconsciente
apropriadamente, visualizando e praticando conscientemente bons hábitos de
Enfatizar a qualidade
Há muito a ser dito quanto a estilo de roupas cores, modelos e tecidos, porém o
mais importante a ser lembrado é a qualidade. Um traje formal com qualidade
superior passa uma imagem de confiança e status.
Camisas
• Tecidos de algodão e mistura de algodão são as melhores.
• Recomenda-se camisa branca, exceto quando for aparecer diante de estúdios de
televisão e filmagem de vídeo.
• Recomenda-se cores uniformes, mas as listras são aceitáveis.
• Exigem-se mangas compridas e colarinho abotoado.
Cabelo
• Deve ser curto
Para Mulheres
Conjuntos
• São perfeitamente aceitáveis. Seda e algodão são excelentes. Um bom corte e o
caimento são importantes.
• Saia de linho deve ser tradicional. E recomendável que o comprimento da
roupa em uma palestra seja no joelho.
• Use cores tradicionais.
Blusas
• A melhor escolha recai sobre o algodão e a seda.
• Os modelos e as cores devem ser tradicionais.
• Franzidos e laços são aceitáveis, mas não em exagero.
Vestidos
• Use algodão, lã e seda.
• As cores e os estilos devem ser tradicionais.
Calças
• Tons neutros e escuros são os melhores.
• Modelos e texturas são aceitáveis, mas sem exagero.
Sapatos
• Use sapatos de ponta fechada e com pelo menos um pequeno salto. Que sejam
tradicionais combinem com sua roupa.
• Evite botas e dedos à mostra.
Cabelo
• Quase Todos os estilos e comprimentos cairão bem. Seja moderada e evite
qualquer estilo exagerado.
• Mantenha-o puxado para trás, longe do rosto e principalmente dos olhos.
• Se o cabelo for tingido deve ser com cores mais tradicionais, combinando com a
cor da pele e com
manutenção constante.
Jóias
• As pérolas são divinas, mas os diamantes devem ficar em casa.
• Seja simples e evite brincos pendentes e colares compridos.
Maquiagem
• E uma necessidade, mas não deve ser exagerada. Use sempre sombra clara.
• Muito pesada é necessária em apresentações de filme e vídeo.
• Na abertura, para atrair a atenção, despertar interesse e mostrar ao público o que será
apresentado.
• No corpo da apresentação para dar subsídios ao público e reforçar os pontos em que o
interesse da platéia diminui.
• Na conclusão, para fazer elo com a abertura, reforçar a memória, resumir sua
apresentação e unir suas idéias.
Para uma boa fixação é importante qua as sentenças estejam pré-escritas no flip
chart. Prepare seus quadros antecipadamente para dar tempo a uma organização e
a um plano adequados. Isso não significa que não deva escrever nos quadros
durante a apresentação; muito pelo contrário! Aliás as pesquisas indicam que a
retenção e maior se o quadro não estiver pronto antecipadamente. Completar ou
acrescentar algo por escrito durante a apresentação dá um ar de espontaneidade, e
ver o apresentador criando o visual tem um significado especial para o público. É
uma expressão sua e de sua personalidade e não urna informação pré empacotada
ou apresentação "enlatada”.
Retroprojetor
O filme e o vídeo são bons recursos para certos, tipos de apresentação Os filmes e
a televisão podem ser mostrados para uma platéia grande ou pequena. Os
monitores de vídeo são úteis para até 25 pessoas por monitor. O filme e o vídeo
estão ali para dar suporte à sua apresentação e não para a platéia se apossar dela.
Faça sempre a checagem do equipamento para ter certeza de que tudo foi
preparado adequadamente.
Nós dizemos muito pelo jeito como nos posicionamos e como agimos antes
mesmo de abrirmos nossas bocas. O modo como levantamos, caminhamos, a
posição que assumimos ao falar é tão comunicativo quanto a convicção com que
proclamamos. As primeiras impressões já foram comunicadas antes mesmo das
primeiras palavras serem enunciadas. E por incrível que pareça alguns ouvintes já
decidiram se vão nos ouvir de fato ou não. Você crê que isso ocorre? Independente
do que você pensa sobre isso que dizer que ocorre com muita mais freqüência do
que nos imaginamos.
Erros na postura
Queremos mencionar alguns erros freqüentes de postura entre preletores:
1- Aquele que parece um goleiro, com muito espaço entre as pernas.
2- Aquele que é muito rígido e parece um soldado prestando continência ou
aguardando a inspeção do comandante.
3- Aquele que parece ser um lutador de boxe, com as mãos fechadas e girando os
braços no ar.
4- Aquele que demonstra estar muito tenso e está sempre mexendo com alguma
coisa, como a Bíblia ou a gravata, ou coloca a mão dentro do bolso.
5- Aquele que balança enquanto prega.
6- Aquele que parece que vai voar.
7- Aquele que está sempre batendo a Bíblia no púlpito.
8- Aquele que cai sobre o púlpito(desengonçado).
9- Aquele que é semelhante a um tigre na jaula.33
A iluminação do ambiente
Você acha que as pessoas vêem o seu rosto quando você prega? Eu desconfio que
não, porque via de regra, as nossas igrejas são mal iluminadas. Na opinião do Dr.
Rick Warren “a iluminação tem um efeito profundo no humor das pessoas. Uma
iluminação inadequada põe para baixo o espírito do culto. Sombras no rosto do
pregador fazem com que o impacto da mensagem seja reduzido”. Você perceberá
as mudanças à medida em que a iluminação de fato começar a revelar os rostos, as
emoções, os detalhes. Um prédio bem iluminado cria uma boa expectativa no seu
ouvinte assim como um ambiente mal iluminado pode até deprimi-lo.
Seria difícil imaginar os dias de hoje sem a presença do microfone. Sua utilidade
é incontestável. Ele permite que a comunicação do orador seja mais natural e
espontânea, possibilitando falar a grandes platéias da mesma forma como se
conversa com uma ou duas pessoas. Mesmo possuindo todas essas qualidades, o
microfone, muitas vezes, é visto como um terrível inimigo, chegando a provocar
pânico em determinados oradores, principalmente naqueles menos habituados
com a tribuna. Isso ocorre por não se observar certos procedimentos elementares,
mas de capital importância a uma boa apresentação. Vejamos, de forma resumida,
o que deve ser feito para o bom uso do microfone:
Microfone de lapela
Este tipo de microfone praticamente não apresenta grandes problemas quanto à
sua utilização; ele é preso na roupa por uma presilha tipo "jacaré", de fácil
Microfone de pedestal
Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É um
microfone mais comum e encontrável na maioria dos auditórios. Veja agora o que
deverá fazer para evitar problemas e melhorar as condições de sua apresentação.
a. Inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o microfone
se sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado. Treine esses
movimentos, abaixando e levantando várias vezes a haste, observando
atentamente todas as suas peculiaridades. Evidentemente essa tarefa deverá ser
realizada bem antes do momento de se apresentar, de preferência sem a presença
de nenhum ouvinte. Se isto não for possível, verifique a atuação dos outros
oradores mais habituados com o local e como se comportam com o microfone que
irá usar.
b. Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a
sensibilidade do microfone para saber a que distância deverá falar. Normalmente a
distância indicada é de dez a quinze centímetros, mas cada microfone possui
características distintas e é prudente conhecê-las antecipadamente. Se durante o
teste estiver acompanhado de um amigo ou conhecido, peça que ele fique no fundo
da sala e diga qual a melhor distância e qual a altura ideal da sua voz.
c. Ao acertar a altura do microfone, procure não deixar na frente do rosto,
permitindo que o auditório veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois centímetros
abaixo do queixo.
d. Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa
forma o jato da voz será sempre captado: assim, quando falar com as pessoas
Microfone de mesa
O microfone de mesa requer os mesmo cuidados já mencionados, com a
diferença de normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a altura
não vacile, faça-o com firmeza e só comece a falar quando tiver posicionado da
maneira desejada.
Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou
recusar, analise algumas condições do ambiente. Se os outros falaram sem
microfone e se a sala não for muito ampla e permitir que a voz chegue até os
últimos ouvinte, sem dificuldade, poderá recusá-lo. Se alguns oradores se
apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da sala e a
acústica impedirão sua voz de chegar bem até os últimos elementos da platéia,
aceite-o.
Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirão,
desligue-o e fale sem microfone. Não peça opinião a ninguém sobre essa atitude. A
apresentação é sua e você é o responsável pelo seu bom desempenho. O microfone
deve ajudar a exposição. Se, ao contrário, atrapalhar, é preferível ficar sem ele.
A maioria das perguntas é direta e não tem estratégia. Elas podem ser
respondidas de modo simples e direto, mas há algumas que são como armadilhas e
aparecem com mais freqüência, de modo que você precisa reconhecê-las e saber
maneja-las.
O “Não sei" - É a pergunta a que você desejaria poder responder. A melhor
resposta é ser honesto e responder "Não sei, mas descobrirei a informação e darei a
resposta". Se a pergunta estiver fora de sua área de especialização, você deve dizer
isso.
O detalhista- É aquela pessoa que gosta de usar subterfúgios com fatos e números
e criar polêmica. Se der uma longa resposta convencional, você perderá sua
audiência. Se você tiver certeza dos fatos, defenda-os. Se não, procure discutir o
assunto depois da palestra.
Pregação é o ato de pregar a palavra de Deus. Pregador (aquele que prega), vem
do latim, “prae” e “dicare” anunciar, publicar. Apalavra grega correspondente a
pregador é “Keryx”, arauto, isto é, aquele que tem uma mensagem (Kerygma) do
reino de Deus, uma boa notícia, uma boa-nova – evangelho, “evangelion”.
“A pregação é aquele processo único pelo qual Deus, mediante Seu mensageiro
escolhido, se introduz na família humana e coloca pessoas perante Si, face a face.
Sem essa confrontação a pregação não é verdadeira”. A função profética, ou a
pregação, é um serviço oferecido a Deus e revelado na prática de anunciar a
vontade, o amor e o zelo de Deus pelo seu povo.
Uma boa mensagem precisa de tempo hábil para ser preparada de modo que
este tempo capacite o pregador. Uma mensagem bem preparada contextualiza a
Bíblia atendendo as necessidades do povo. E para tanto o pregador deve conhecer
a vida do povo. O ofício de atualizar a mensagem reflete a capacidade do pregador
em transmitir as verdades eternas do Evangelho dentro de níveis alcançáveis
segundo a realidade de cada povo em cada época.
Stafford North em seu livro Pregação: homem e método, diz o seguinte: “todo
homem deve levar para o seu trabalho certo equipamento básico. O campeão de
pulo deve ter pernas ágeis, o violinista dedos hábeis, o estivador braços robustos, e
o salva-vidas olhos argutos”. A cultura não é tudo mais um pregador fiel e
dedicado no preparo de seus sermões será muito útil para a causa de Deus, se
cuidar também de seu preparo intelectual. Desde que o trabalho do pregador é
praticamente mental, ele precisa ter facilidade para aprender idéias e retê-las. Mas
nenhum pregador que não goste de estudar poderá alcançar sucesso.
O pregador precisa, pois como porta-voz do Senhor Deus se apropriar de tal
tarefa, saltando com pernas ágeis os montes da preguiça, dedilhando e folheando
as páginas do saber a fim de que levante os braços da competência e com os olhos
espirituais enxergue os momentos certos e as mensagens apropriadas. O pregador
não deve ser apenas acima da média quanto à sua capacidade mental, mas deve
interessar-se pelas pesquisas intelectuais.
Uma boa mensagem implica o bom uso da voz e também a utilização correta do
veículo de comunicação, a linguagem, de modo correto. Uma boa mensagem se
destina a toda a comunidade e nunca a uma pessoa somente. Uma boa mensagem
não é bonita e sim tocante. Não é composta de plástica e formas agradáveis, mas de
poder espiritual. Não é proclamada para distrair cérebros, mas transformar vidas.
O pregador deve construir uma boa mensagem de joelhos e não nos joelhos. A
oração é a ligação que podemos ter com o canal ilimitado de experiências com
Deus e por certo inspirações valiosas.
Características de Um Pregador
Em geral, toda pregação bíblica tem por objetivo a persuadir as pessoas perdidas e
incrédulas para um vida de fé em Cristo Jesus. O objetivo de Deus em usar um
pregador e a sua Palavra e trazer de volta o homem que está afastado dele por
causa dos seus pecados e da desobediência. Paulo defende que a pregação tem por
objetivo comunicar aos homens “todo o desígnio de Deus”(Atos 20.27), em todos
os níveis de maturidade e entendimento. Cada pregador então deve saber que é
apenas um instrumento que Deus usa para que a sua vontade seja conhecida aos
seus contemporâneos. Além dos objetivos específicos os pregadores devem
considerar os objetivos gerais da pregação tais como:
I – O Objetivo Evangelístico
Neste tipo de sermão o pregador compartilha os diversos textos da Palavra de
Deus que anunciam a salvação do homem perdido através da pessoa maravilhosa
de Cristo Jesus. Coloque o máximo de esforço na pregação de sermões
evangelísticos, pois eles devem ser os melhores sermões que pregamos! Estes
sermões não devem ser muito longos. Devemos apresentar também as grandes
doutrinas bíblicas nestes sermões: a fé em Cristo, a graça, o pecado, o amor de
Deus, etc. É preciso pregar estes sermões evangelísticos com espírito de urgência,
amor, compaixão e sempre na dependência do Espírito Santo. Lembre a conversão
é obra do Espírito Santo mas a pregação e tarefa que nós devemos levar a sério.
Da mesma forma que os que só pregam sermões evangelísticos andam
negligenciando os outros objetivos da pregação como também as necessidades do
rebanho que deve estar faminto e necessitando ouvir da Palavra. Os que não
pregam sermões evangelísticos estão privando um grande número de pessoas que
os ouvem em conhecer a salvação através de Cristo Jesus. Precisamos de um
programa de pregação equilibrado e isto vai depender da situação em que sua
comunidade se encontre no que diz respeito a maturidade e tipo de freqüência que
você tem normalmente nos cultos de sua igreja. Mas lembre-se o Senhor espera que
proclamemos com fidelidade e equilíbrio a sua Palavra.
II – O Objetivo Doutrinário
Usar este tipo de objetivo ao pregar suas mensagens é uma resposta ao desejo
que existe no coração do crente de aprender mais sobre Deus, a Bíblia e aos
assuntos espirituais. Um bom recurso para atender esta necessidade da
congregação é solicitar aos irmãos que através de uma pesquisa que sugiram
temas, assuntos, dúvidas ou ênfases doutrinárias que mais eles têm necessidades.
Uma boa ocasião para fazer isto é quando você chega na igreja e assim você pode
planejar com cuidado seu plano de pregação atendendo as necessidades indicadas
enquanto vai fazendo a sua própria avaliação da comunidade.
IV – O Objetivo Consagratório
Sermões com este objetivo visam uma maior dedicação dos crentes à causa de
Deus. Você tem percebido em sua igreja irmãos acomodados, frios, indiferentes?
Pois é amigo a culpa em grande parte é sua se você não tem dado a atenção para a
pregação de sermões que despertem o povo para uma maior consagração de suas
vidas ao Senhor Jesus e a sua obra. Nestes sermões também objetivamos ajudar os
crentes na descoberta e uso dos dons espirituais além do que também auxiliamos
V – O Objetivo Devocional
Neste tipo de objetivo o sermão enfatiza a relação do crente com Deus.
Também chamamos esta ênfase de relacionamento vertical. Como pregadores da
Palavra de Deus temos a possibilidade de conduzir nossos irmãos e ouvintes à
presença do Pai celeste e de estabelecer confrontação com os hábitos devocionais
que conduzem o cristão à maturidade. Assim podemos explorar nos sermões
devocionais os diversos temas ligados à adoração, à comunhão, à oração, ao estudo
da Bíblia, à contribuição, ao serviço de amor. Precisamos ensinar o nosso povo a
recarregar as baterias espirituais e firmar um compromisso pessoal de devoção ao
Senhor.
Quantos sermões devocionais você tem pregado no ano passado? Não é de se
admirar a dificuldade de nossos irmãos e de nós mesmos em manter uma vida
devocional consistente. Precisamos a exemplo de Samuel manter sempre acesa a
chama da devoção(1 Samuel 7.17) como também ajudar os irmãos nesta área. Um
dos grandes riscos do ministério e dos afazeres da vida cotidiana é perdermos o
senso e a prática devocional. A lição deixada por Samuel é de que não podemos
deixar que se apague esta chama da devoção particular e pessoal ao Deus Todo-
Poderoso.
VI – O Objetivo Pastoral
O objetivo pastoral também pode ser chamado de alento. A idéia aqui é
confortar e cuidar do nosso rebanho a semelhança do pastor de ovelhas que cuida
Texto Bíblico
Tema
O tema do sermão contém a idéia principal e o objetivo da mensagem. Deve ser
estimulante e despertar o interesse, a curiosidade e a atenção do ouvinte. Deve ser
claro, simples e preciso bem como, oportuno e obedecer o texto.
Para se desenvolver um bom tema o pregador precisa Ter criatividade,
hábito de leitura, visão global do sermão e ser sintético.
Tipos de temas
Lógico: Explicativo.
Ex.: O que o homem semear, ceifará; Quem encontra Jesus volta por outro
caminho.
Exegese
Exegese é o trabalho de exposição de um texto bíblico, sem a qual é impossível se
retirar uma boa e correta mensagem.
Introdução ao Sermão
Tipos de introdução: Você pode usar um destes tipos para iniciar um sermão:
Características da introdução
Uma introdução bem estruturada, deve apresentar algumas características como,
clareza e simplicidade, deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma
ordenação de pensamentos de forma lógica e sistematizada e, não deve prometer
mais do que se pode dar. É preciso estar atento para o tempo de duração da
introdução que, deve ser breve e proporcional ao sermão. Evitar desculpas que
possam trazer uma má impressão.
Corpo do Sermão
Esta deve ser a principal parte do sermão. Aqui o pregador irá expor idéias e
pensamentos que deseja passar para os ouvintes. As divisões devem ser
Ilustrações
Use no máximo duas ilustrações por sermão. Toda ilustração deve Ter uma
aplicação e devem ser comentadas com simplicidade e naturalidade.
Conclusão
Apelo
Um esforço feito para alcançar o coração, a consciência e a vontade do ouvinte.
Apelo não é apelação.
Dois tipos de apelo:
1 – Convite
2 – Impactante e direto
3 – Não forçado ou prolongado
No apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer para confirmar a
sua aceitação. Seja claro e mostre como ele deve agir.
• Levantar as mãos;
• Ir a frente;
• Ficar em pé;
• Procurar uma igreja próxima;
• Conversar com o pastor em momento oportuno.
Modelo I
Modelo II
Texto: Um texto que se encaixe ao tema abordado
Tema: O Choro de Jesus:
1 - ...Por causa de um homem (João 11:32-36).
2 - ...Por causa de uma cidade (Lucas 19: 28; 41-44).
3- ... Por causa do mundo (Mateus 26: 36-38; Lucas 22:44).
O Sermão Textual
É aquele em que toda a argumentação está amarrada no texto principal que,
será dividido em tópicos. No sermão textual as idéias são retiradas de um texto
escolhido pelo pregador.
Como já estudamos anteriormente, aqui estão algumas dicas para tirar pontos do
texto.
Modelo I
Texto: Salmo 40:1-4
Tema: Nem antes, nem depois, no tempo de Deus.
Conclusão: Vale a pena esperar em Deus, pois ele sabe o que é melhor para nós e
no tempo certo. Somente quando esperamos em Deus temos a certeza da
segurança.
Modelo I
Texto: Marcos 10:46-52
Tema: Atos Gigantes em direção a Cristo
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a) Não deixe para estudar muito tarde, pois o sono pode atrapalhá-lo em sua
concentração;
b) Não deixe a luz do ambiente em que estiver, apagada, pois a claridade da tela do
computador torna-se ainda maior, provocando dor de cabeça e irritabilidade.
3- Pense na possibilidade de imprimir sua apostila, pois pode ser que isso dê a opção, por exemplo
de carregá-la para onde quiser e de grifar com caneta, partes que ache importante.