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Estados

da Consciência
Processos Psicológicos Básicos
Miguel Nicolelis – O que é Consciência
*  Consciência se refere a experiências subjetivas de momento a
momento.

*  Prestar atenç̧ão ao seu entorno imediato é uma experiência desse


tipo.

*  Refletir sobre seus pensamentos atuais é outra.

*  Você sabe que está consciente porque está vivenciando a


experiência do mundo exterior, por meio dos seus sentidos, e por
saber que está pensando.
Consciência

*  Nossa percepção de nós mesmos e do ambiente à


nossa volta. Nos permite reunir informações de
variadas fontes ao refletirmos sobre o passado e
ao planejarmos o futuro.

*  Funções evolutivas:
*  Vantagem reprodutiva
*  Agir em favor de interesses de longo prazo
*  Antecipar eventos externos e relacionais/
leituras mentais

*  Neurociências: a mente é o que o cérebro faz!


Consciência

*  variações naturais (p. ex., sono)

*  As pessoas manipulam a consciência por meio de


métodos naturais (p. ex., meditação)

*  e artificiais (p. ex., drogas).


Estados da Consciência

Provocados Provocados
Espontâneos
fisiologicamente psicologicamente
•  Devaneios •  Alucinações •  Privação
•  Sonolência •  Orgasmo sensorial
•  Sonhos •  Carência de •  Hipnose
alimento ou •  Meditação
oxigênio
Processamento Dual

Sistema 1: automático e
rápido, com pouco ou
nenhum esforço e nenhuma Sistema 2: aloca atenção às
percepção de controle atividades mentais laboriosas.
voluntário. Executa operações que são muitas
vezes associadas às experiências
subjetivas de atividade, escolha e
concentração.

Duplo processamento (dual processing) - princípio de que a informação em geral é


processada de maneira simultânea em vias separadas, consciente e inconsciente.

A percepção, a memória, o pensamento, a linguagem e as atitudes operam nestes sistemas!
Os Dois Sistemas

*  Sistema 1
*  interpretação de uma expressão facial via
pensamento intuitivo.

*  Sistema 2
*  resolução do cálculo 276x45. Trabalho mental
sequencial e deliberado. Protótipo do
pensamento lento.
Somos mesmo seres racionais?

*  Imagem que temos do homem, nós mesmos:


sistema 2. Acreditamos que somos lógicos e
racionais, utilitaristas e agimos conscientemente.

*  O sistema 1 origina sem esforço as impressões e


sensações que são as principais fontes de crenças
explícitas e escolhas deliberadas do sistema 2.

*  Quando o sistema 1 funciona com dificuldade, ele


recorre ao sistema 2 para fornecer um
processamento mais detalhado e específico que
talvez solucione o problema do momento.
Tomada de Decisão
*  Experimentos mostram que, quando você move o punho conforme sua
vontade, a decisão de movê-lo é experimentada de forma consciente cerca
de 0,2 segundo antes do movimento real (Libet, 1985, 2004). Suas ondas
cerebrais, porém, dão um salto cerca de 0,35 segundo antes da percepção
consciente da decisão!

*  A conclusão: A consciência às vezes chega quando a decisão já está tomada.

*  Será que o cérebro toma mesmo decisões antes que delas tomemos
conhecimento? Se sim, será que o livre-arbítrio é uma ilusão?

*  Usando imagens de RMf do cérebro e registros de EEG ou eletrodos


implantados, alguns estudos parecem confirmar que a atividade cerebral
precede – e ajuda a prever – a decisão das pessoas de pressionar um botão
ou escolher uma carta em um jogo de pôquer simplificado (Carter et al.,
2012; Fried et al., 2011; Soon et al., 2008).

*  Outros estudos indicam que a atividade cerebral oscila constantemente,


inclusive no momento que antecede a decisão – independentemente de a
decisão ser tomada e executada, ou não (Schurger et al., 2012).

*  A decisão de mover-se ocorre de fato quando a atividade cerebral


ultrapassa um limiar, que por acaso coincide com o tempo médio de
“consciência da intenção de se mover” (cerca de 0,15 segundo antes do
movimento).
conclusão

*  Conclusão: No dia a dia, funcionamos a maior parte do tempo como


uma câmera automática, mas com a possibilidade de assumir o
controle manual (consciente).


Atenção Seletiva

*  O psicólogo Donald Broadbent (1958) desenvolveu a teoria do filtro para


explicar a natureza seletiva da atenção. Ele assumiu que as pessoas têm
capacidade limitada para informação sensorial. Elas fazem uma triagem da
informação que chega, para permitir a entrada apenas do material mais
importante.

*  Por meio da atenção seletiva, nossa consciência focaliza, como um feixe de luz,
apenas um aspecto muito limitado de tudo aquilo que vivenciamos.

*  Estima-se que nossos cinco sentidos assimilem 11 milhões de bits de informação


por segundo, dos quais só processamos conscientemente cerca de 40 (Wilson,
2002).

*  A via inconsciente da mente, de maneira intuitiva, faz vasto uso dos outros
10.999.960 bits.
O Efeito Coquetel
Sombreamento
Atenção Seletiva

*  As decisões sobre em que prestar atenção são tomadas no início do


processo de percepção.

*  Ao mesmo tempo, porém, a informação em que não se presta


atenção é processada ao menos até certo ponto.

*  Vários estudos de escuta seletiva constataram que, mesmo quando


os participantes não conseguem repetir uma mensagem em que
não prestaram atenção, eles processam seu conteúdo.
Cegueira à Mudança.
Cegueira à Mudança.
O gorila invisível ataca novamente Quando expostos ao gorila no canto superior direito
várias vezes, e mesmo ao olharem para ele, radiologistas, em busca de nódulos de
câncer muito menores, em geral não o viram (Drew et al., 2013).

Efeito Stroop
Percepção Subliminar,

*  Ocorre quando os estímulos são


processados pelos sistemas sensoriais
e, por causa da duração curta ou da
forma sutil, não atingem a consciência.

*  O material apresentado de modo


subliminar pode influenciar o modo
como as pessoas pensam, mas exerce
pouco ou nenhum efeito sobre ações
complexas.
Em coma, mas consciente?

As imagens cerebrais do topo são de uma jovem paciente em coma que não apresentava
sinais exteriores de consciência. As imagens de baixo formam uma composição obtida do
grupo- -controle, constituído por voluntários saudáveis. Foi solicitado a ambos, pa- ciente
e grupo-controle, que se visualizassem primeiramente jogando tênis e, depois, andando
em volta de uma casa. Logo depois que as instruções foram dadas, a atividade neural do
cérebro da paciente se mostrou similar à dos indivíduos do grupo-controle.

A atividade cerebral origina a
consciência

*  Atualmente, os psicólogos investigam, e até medem, a
consciência e outros estados mentais que antigamente eram
vistos como subjetivos demais para serem estudados.
Modelo do Espaço de Trabalho Global

*  O modelo do espaço de trabalho


global, propõe que a consciência surge
em função dos circuitos cerebrais que
estão ativos (Baars, 1988; Dehaene,
Changeux, Naccache, Sackur, &
Sergent, 2006). Ou seja, você vivencia a
resposta das suas regiões cerebrais
como alerta consciente.

*  Diferentes áreas cerebrais lidam com


diferentes tipos de informação. Cada
um desses sistemas, por sua vez, é res-
ponsável pelo alerta consciente de seu
tipo de informação
Estado Vegetativo Persistente.

*  Nesse estado, elas passam por ciclos de sono/
despertar – abrem os olhos e parecem estar
acordadas, fecham os olhos e parecem estar
d o r m i n d o – m a s a p a r e n t e m e n t e n ã o
respondem ao ambiente circundante. Quando
essa condição dura mais de um mês, é chamada
estado vegetativo persistente.

*  Não está associado à consciência. A atividade


cerebral normal não ocorre quando uma pessoa
está nesse estado, em parte porque grande
parte de seu cérebro pode estar morta. Quanto
maior for a duração do estado vegetativo
persistente, menor é a probabilidade de que o
indivíduo venha a recuperar a consciência ou
apresentar atividade cerebral normal.
Estado Minimamente Consciente

*  Nele, as pessoas com lesões cerebrais conseguem realizar


alguns movimentos de forma deliberada, como acompanhar
um objeto com os olhos. Elas podem tentar se comunicar.

*  O prognóstico para indivíduos em estado minimamente


consciente é muito melhor do que para estado vegetativo
persistente.
Morte Cerebral

*  É a perda irreversível da função cerebral. Quando há morte


cerebral, nenhuma atividade é encontrada em todas as regiões
do cérebro.

*  Quando o cérebro deixa de funcionar, o restante do corpo para


rapidamente de funcionar. Sob circunstâncias apropriadas,
aparelhos podem manter os órgãos funcionando e possibilitar a
eventual doação de órgãos.
Ritmo circadiano

*  Nosso relógio biológico:


*  Ritmos corporais regulares (de temperatura e vigília) que ocorrem
em um ciclo de 24 horas.
*  Pico diário circadiano.
*  A temperatura corporal, os níveis hormonais e os ciclos sono/
vigília operam de acordo com os ritmos circadianos.

*  Proteínas retinianas ativam o NSQ (Núcleo Supraquiasmático).

*  Melatonina: hormônio indutor do sono.


Ciclo Cicardiano
Corujas ou Cotovias?
*  A idade e a experiência podem alterar nosso ritmo circadiano.
*  20 anos de idade: grande maioria, “corujas” energizadas pela noite, e nosso
desempenho melhora ao longo do dia (May & Hasher, 1998).
*  Adultos mais velhos tendem a ser, majoritariamente, “cotovias” amantes da
manhã, cujo desempenho declina à medida que o dia avança.
*  Lá pela hora do jantar, quando a noite ainda nem começou para muitos jovens
adultos, os asilos de idosos normalmente já estão em silêncio.
*  Passados os 20 anos de idade (um pouco mais cedo para as mulheres),
começamos a nos transformar, de corujas, em cotovias (Roenneberg et al.,
2004).
*  As mulheres ficam mais matutinas quando têm filhos e também ao entrar na
menopausa (Leonhard & Randler, 2009; Randler & Bausback, 2010).
*  As noturnas corujas tendem a ser inteligentes e criativas (Giampietro &
Cavallera, 2007). Os tipos matutinos tendem a se sair melhor nos estudos, a
tomar mais iniciativa, e a ser menos vulneráveis à depressão (Randler, 2008,
2009; Preckel et al., 2013).
Sono – Estado Alterado da Consciência

*  A diferença entre estar acordado e adormecido tem tanto a ver com a


experiência consciente como com os processos biológicos.

*  Quando você dorme, a sua experiência consciente do mundo exterior é


amplamente desligada. Até certo ponto, entretanto, você continua consciente
do seu entorno, e o seu cérebro continua processando informação.

*  A sua mente está analisando potenciais perigos, controlando os movimentos


corporais e deslocando partes do corpo para maximizar o conforto. Por esse
motivo, as pessoas que dormem perto de crianças ou de animais de estimação
tendem a não rolar sobre eles, a maioria das pessoas tende a não cair da cama
enquanto dorme – nesse caso, o cérebro tem consciência pelo menos das
beiradas do leito. (Como a habilidade de não cair da cama durante o sono é
aprendida ou, talvez, se desenvolva com a idade, os berços dos bebês têm
grades la-terais, e as crianças pequenas podem precisar de grades na cama ao
fazer a transição do berço para a cama.)
Estágios do Sono

*  Sono: perda periódica, natural e reversível de consciência – distinta da


inconsciência resultante do coma, da anestesia geral ou da
hibernação.
*  A cada 90 minutos, passamos por um ciclo de 5 estágios distintos.

*  Acordados: cérebro muito ativo, o EEG mostra essa atividade como


sinais cerebrais curtos, frequentes e irregulares conhecidos como
ondas β.
*  Quando as pessoas realmente focam a atenção em algo ou quando
fecham os olhos e relaxam, a atividade cerebral diminui e se torna
mais regular. Esse padrão produz as ondas α.
Ciclos do Sono
*  Ao cair no sono: estágio 1 – ondas α. você
pode acordar facilmente e, se isso ocorrer, é
provável que negue que estava dormindo.
Sono leve, é possível que você veja imagens
fantasiosas ou formatos geométricos, talvez
tenha a sensação de estar caindo ou de que
seus membros estão sacudindo.

*  estágio 2: respiração se torna mais regular e


você se torna menos sensível à estimulação
externa. Agora, você realmente está
adormecido.

*  E x p l o s õ e s o c a s i o n a i s d e a t i v i d a d e
denominadas fusos de sono e ondas amplas
chamadas complexos K: desligamento do
mundo externo e que mantêm as pessoas
adormecidas (Steriade, 1992). Pessoas mais
velhas tem menos fusos.

*  Estágio 3-4: as pessoas ainda processam


alguma informação durante o sono de ondas
lentas, porque a mente continua avaliando o
ambiente quando a perigos em potencial.
Ciclos do Sono

*  Sono REM: Por causa desses movimentos oculares rápidos, esse estágio é chamado sono
REM, do inglês rapid eye movements. Por vezes, é chamado sono paradoxal, devido ao
paradoxo de um corpo adormecido com um cérebro ativo.
*  Neurônios nas regiões do córtex occipital e tronco encefálico, são mais ativos durante o
sono REM do que nas horas de vigília.

*  A maioria dos músculos do corpo permanece paralisada. Ao mesmo tempo, o corpo mostra
sinais de excitação genital: a maioria dos indivíduos do sexo masculino de todas as idades
desenvolve ereção, enquanto a maioria das pessoas do sexo feminino de todas as idades
apresentam ampliação do clitóris.

*  O sono REM é psicologicamente significativo devido a sua relação com o sonho. Em cerca
de 80% das vezes em que são acordadas durante o sono REM, as pessoas relatam que
estavam sonhando, versus menos da metade das vezes em que são acor- dadas durante o
sono não REM (Solms, 2000).

*  Embora o córtex motor do cérebro esteja ativo durante o sono REM, o tronco encefálico
bloqueia suas mensagens, deixando os músculos relaxados
*  À medida que a noite passa, o profundo sono NREM-3 vai se tornando cada
vez mais breve, até desaparecer.

*  Os períodos de sono REM e NREM-2 alongam-se. Ao chegar a manhã, 20 a 25 %


de nosso sono noturno médio – por volta de 100 minutos – foi de sono REM.
Sono e Bocejo

*  Função evolutiva de nos despertar quando o metabolismo diminui.


Sensações Hipnagógicas X Alucinações

*  Sensações hipnagógicas (1º estágio de sono): sensações de queda ou de leve


flutuação, podem ser inseridas na memória como reais.

*  Alucinações: experiências sensoriais falsas, como ver algo na ausência de um


estímulo visual externo.
Por que dormimos?
Por que dormimos?

*  Padrão de sono: influências


genéticas e culturais.

*  No adulto: sono confortável


de 9 horas. Melhora do
humor, relaxamento e
maior produtividade.

*  Passamos
aproximadamente 1/3 de
nossas vidas dormindo (25
anos)!
Efeitos da perda de sono

*  8 0 % d o s u n i v e r s i t á r i o s e s t ã o
perigosamente privados de sono, o que
acarreta dificuldade nos estudos,
diminuição da produtividade, tendência a
cometer erros, irritabilidade, fadiga”

*  Também engorda: a privação de sono


aumenta o hormônio grelina e o cortisol.
*  S u p r i m e a p r o d u ç ã o d e c é l u l a s
imunológicas que combatem infecções e
câncer.
*  Aumento da pressão arterial e do risco de
AVC.
*  Aumento do tempo de reação.
Efeitos da perda de sono

*  Acidentes automobilísticos:
*  Aumento de 20% de riscos nos USA. Acidentes em usinas têm
maior incidência após a meia noite.
*  Mudanças de horário de inverno para horário de verão.
Funções evolutivas do Sono

*  1) Protege-nos
*  2) Ajuda nossa recuperação
*  3) Fabricar memórias
*  4) Alimenta o processo criativo
*  5) auxilia no processo de crescimento
Distúrbios do Sono

*  1/10 adultos e 1/4 idosos possuem


insônia.
*  Insônia: problemas recorrentes para
dormir ou manter o sono. o tratamento
mais bem-sucedido para insônia
combina farmacoterapia com terapia
cognitivo-comportamental.
*  A partir da meia idade, acordar durante
a noite passa a ser comum.
*  Remédios e álcool para dormir podem
piorar o problema, diminuindo o sono
REM.
Distúrbios do Sono

*  Narcolepsia: distúrbio caracterizado por incontrolados


ataques de sono. A pessoa pode cair diretamente no sono
REM, muitas vezes em momentos inoportunos. É uma
condição genética afetando a neurotransmissão de um
neurotransmissor específico no hipotálamo (Chabas,
Taheri, Renier, & Mignot, 2003; Nishino, 2007). pode ser um
distúrbio autoimune, e tratá-la como tal.

*  Apneia do sono: distúrbio do sono em que a pessoa sofre


suspensões temporárias da respiração durante o sono e
desperta momentaneamente repetidas vezes.

*  Terrores Noturnos e Sonambulismo: ligados ao estágio 4 de


sono e mais comuns em crianças. Crianças pequenas, que têm
o estágio NREM-3 mais profundo e duradouro, são mais
propícias a apresentar tanto terrores noturnos como
sonambulismo. À medida que crescemos e o NREM-3 diminui,
o mesmo se dá com ambos os distúrbios.
Recomendações científicas para um
bom sono...Zzzzz...Zzzz

*  Fazer exercícios físicos regularmente (final de tarde)


*  Evitar cafeína e comida pesada à noite
*  Relaxar com luzes suaves antes de ir para a cama
*  Dormir com regularidade e evitar cochilos
*  Esconda o monitor do relógio do campo visual
*  Tranquilize-se em caso de perda de sono temporária
*  O estado de vigília é natural e adaptativo diante de um
momento/experiência estressante.
*  Conforme-se com menos sono, dormindo mais tarde e/ou
acordando mais cedo.
Sono e sonhos

*  Nossa janela perceptiva não está completamente fechada,


mesmo quando estamos em sono profundo.
*  O córtex auditivo responde a estímulos sonoros durante o sono
(EEG).

*  Exames clínicos e de pesquisa sobre os padrões do sono.


*  Polissonografia: registro simultâneo de variáveis eletrofisiológicas,
como a atividade elétrica cerebral (eletroencefalograma), movimento
dos olhos (eletroculograma), atividade dos músculos
(eletromiograma), frequência cardíaca, fluxo e esforço respiratório,
oxigenação do sangue (oximetria), ronco e posição corpórea.
Sonhos

*  Com o que sonhamos?


*  Sonhos do período REM são vívidos, emocionais e bizarros.
Podem ser confundidos com a realidade.
*  8 em 10 sonhos que temos contém conteúdos negativos
(Domhoff, 2007).
*  Fracasso em tentativas, perseguições, ataques, rejeições,
catástrofes... Sonhos sexuais ocorrem em frequência baixa.
*  Sonhos pós traumas (Estresse Pós Traumático).
*  Sonhos referentes à resolução de problemas/treino diário.

Cegos sonham? Se sim, como?
Por que sonhamos?

*  Para satisfazer nossos próprios desejos:


*  Conteúdo manifesto e latente
*  Para arquivar memórias:
*  Seleciona os eventos do dia a dia e consolida as memórias
*  Para desenvolver e preservar vias neurais:
*  Por meio da consolidação de informações
*  Para dar sentido à estática neural:
*  Diferentes ativações aleatórias de áreas cerebrais são
organizadas
*  Para refletir o desenvolvimento cognitivo:
*  reflete o conhecimento e nível de compreensão de quem sonha.
Hipnose

*  A hipnose é uma interação social durante a qual uma


pessoa, respondendo a su- gestões, vivencia alterações
de memória, percepção e/ou ação voluntária (Kihlstrom,
1985; Kihlstrom & Eich, 1994).

*  Uma interação social em que uma pessoa (o


hipnotizador) sugere a outra (o sujeito) que certas
p e r c e p ç õ e s , s e n t i m e n t o s , p e n s a m e n t o s o u
comportamentos ocorrerão simultaneamente.

*  Processo indutivo, bem sucedido conforme a abertura do


sujeito à sugestão.

*  Escala de Susceptibilidade Hipnótica (Standford). Pessoas


altamente sugestivas são imaginativas e fantasiosas.
Hipnose

*  Eventos Esquecidos
*  Regressão etária: não comprovada cientificamente. Podem
comportar-se de modo regredido, mas excedem em performance.
*  Perguntas fechadas do hipnotizador induzem a falsas memórias.

*  Hipnose terapêutica: pode auxiliar no alívio de dores de


cabeça, asma e problemas cutâneos relacionados a estresse.
*  Sugestão pós hipnótica: feita em uma sessão, a ser seguida depois
que o sujeito não estiver mais hipnotizado; usada por alguns
clínicos para auxiliar o controle de sintomas e comportamentos
indesejados.

O estado hipnótico

*  Fenômeno social (teoria sociocognitiva da hipnose):


*  as pessoas hipnotizadas se comportam da maneira como espera-se que pessoas
hipno- tizadas se comportem, mesmo que essa expectativa seja defeituosa
(Kirsch & Lynn, 1995; Spanos & Coe, 1992). Representação hipnótica, porém não
conscientemente simuladas. Possessões espirituais/transtornos dissociativos são
extensões do comportamento social normal.

*  Consciência dividida (dissociação):


*  teoria de neoassociação da hipnose reconhece a importância do contexto social
para a hipnose, mas vê o estado hipnótico como um estado alterado (Hilgard,
1973). Ruptura da consciência. Divisão que possibilita que alguns pensamentos e
comportamentos ocorram simultaneamente a outros. Atenção seletiva em ação.

*  A hipnose pode funcionar mais modificando a interpretação de dor do indivíduo,


do que diminuindo a dor.

*  Temos mentes de duas vias, tanto na hipnose quanto na vida!


Meditação

*  Meditação é um procedimento mental que enfoca a atenção em um


objeto externo ou em um sentido de consciência.

*  Na meditação concentrativa, você foca a atenção em uma coisa,


como seu padrão de respiração, uma imagem mental ou uma frase
específica (às vezes, chamada mantra).

*  Na meditação mindfulness, você deixa seus pensamentos fluírem


livremente, prestando atenção e tentan- do não reagir a eles. Você
ouve os conteúdos da sua voz interior, mas permite que eles fluam
de um tópico ao seguinte sem examinar seu significado nem reagir a
eles de nenhum modo.
Meditação

*  O cérebro durante a meditação.


*  Nessas varreduras de IRMf, os círculos
indicam as áreas cerebrais que, em geral,
mostram menos atividade quan- do as
pessoas estão tristes. De-pois de os
indivíduos-controle assistirem a cenas
tristes de filmes, essas áreas dos seus
cérebros estavam menos ativas, conforme a
expectativa. Entretanto, nos cérebros dos
participantes submetidos a oito semanas de
treinamento de meditação, essas áreas
permaneceram ativas, indicando que esses
participantes sentiram menos tristeza.

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