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Estruturas de Contenção

Profª Desireé Alves


Engenharia Civil – UFERSA
Introdução

 Estrutura de Contenção é toda estrutura


destinada a contrapor-se a empuxos ou
tensões geradas em maciços cuja
condição de Equilíbrio foi alterada por
algum tipo de escavação, corte ou
aterro.
 NBR 9061 Segurança e escavação à
céu aberto
Introdução
Muros de Arrimo: são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou
quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser
construídos em alvenaria (tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou
armado), ou ainda, de elementos especiais. Os muros de arrimo podem ser de
vários tipos: gravidade (construídos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus),
de flexão (com ou sem contraforte) e com ou sem tirantes.
Introdução
Muros de Arrimo

a) trecho AB –muro propriamente dito


(cortina ou tardoz);
b) trecho CF –sapata de fundação;
c) trecho CD –ponta da sapata, que é a
parte que se projeta fora da terra
(talude);
d) trecho EF –talão da sapata, que é a
parte que se projeta do lado da terra
(talude);
e) trecho DG –dente de ancoragem.
Muros de Arrimo
Muros de arrimo são estruturas utilizadas principalmente
para manter (conter) taludes em equilíbrio, necessários
quando:
 se efetua um corte no terreno e também aterros,
 se deseja nivelar um trecho do terreno e evitar um talude
extenso na parte mais alta do aterro.
Muros de Arrimo
 Os muros de arrimo são estruturas caras, alguma vezes
com custo maior que o da própria edificação e de difícil
execução.
 O engenheiro, antes de decidir sobre qual a melhor
solução a adotar para um determinado problema de
contenção de um talude ou aterro, deve procurar
conhecer a natureza e características geológicas da
região onde a obra será implantada.
 É conveniente observar o comportamento de construções
similares existentes nas redondezas. Nessa observação
é importante verificar se não há ocorrência de
movimentos lentos da encosta, manifestado pela
fissuração da superfície e inclinação de árvores, e
rupturas de canalização de esgotos e águas pluviais.
 É sempre importante minimizar os efeitos das águas
pluviais atuando no solo próximo à obra de contenção.
Muros de Arrimo
O FATORES A CONSIDERAR EM UM PROJETO DE
MURO DE ARRIMO:
 os relacionados ao elemento vertical (muro), tais como
altura, rugosidade, deformabilidade, inclinação;
caracterização do solo através de ensaios;
 aqueles relacionados às propriedades físicas e
mecânicas do solo: densidade, estrutura (coesivo, não
coesivo), ângulo de atrito interno, resistência,
possibilidade de recalques; em muitas situações
empregam-se valores extremos para esses parâmetros, a
favor da segurança, embora isso possa levar a estruturas
caras e que até inviabilizam a obra;
 os relacionados com as condições da região em que será
implantado o muro: umidade, chuvas, lençóis freáticos,
trepidações, cargas no terrapleno;
 os dependentes do elemento horizontal (sapata): rotação,
translação.
Muros de Arrimo
O projeto, de maneira geral, é constituído das etapas abaixo
relacionadas, admitido-se aqui que a estabilidade global
do talude está garantida, ou seja, não se discute a
estabilidade do entorno da obra, mas apenas a do muro
de arrimo:
 verificação da estabilidade (rotação e translação) aos
esforços atuantes;
 caracterização do solo através de ensaios;
 cabe ao projetista definir até que ponto é possível, ou
econômico, evitar esses ensaios;
 cálculo das armaduras (dimensionamento);
 cálculo das fundações.
 cálculo dos esforços: empuxo, peso próprio, cargas no
topo, reações do solo; estimativa das dimensões:
experiência, observação, fórmulas empíricas;
Empuxo

 Ação produzida
pelo maciço
terroso sobre as
obras com ele
em contato.
Empuxo no Repouso
 Caso 1: Se o muro for estático
(não se move nem para direita nem
para esquerda), a massa de solo
está em um equilíbrio estático.
Nesse caso σ’H é denominada
pressão de terra em repouso e K =
K0, dessa forma:

Não há deslocamento da estrutura,


estando o maciço na iminência de
ruptura.
Empuxo Passivo
 Caso 2: Quando a força que o solo exerce sobre a estrutura é de
natureza passiva se a estrutura é empurrada contra o solo, a
força exercida pela estrutura sobre o solo é de natureza
passiva.

Um caso típico deste tipo de


interação solo-estrutura é o
de fundações que transmitem
ao maciço forças de elevada
componente horizontal, como
é o caso de pontes em arco.
Empuxo Passivo
 Caso 2: Outro caso típico deste
tipo de interação solo-estrutura
é o de paredes atirantadas.

deslocamento
Exemplos de Estruturas -
Empuxo Passivo
Caso 2: Outro caso típico deste tipo de interação solo-estrutura é o de
escoramento de vala.
Exemplos de Estruturas -
Empuxo Passivo
 Escoramento de vala

 O que diz a norma NR-18


 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta
e cinco centímetros) devem ter estabilidade garantida.
 Estabilidade Garantida - entende-se como sendo a
característica relativa a estruturas, taludes, valas e
escoramentos ou outros elementos que não ofereçam risco
de colapso ou desabamento, seja por estarem garantidos por
meio de estruturas dimensionadas para tal fim ou porque
apresentem rigidez decorrente da própria formação (rochas).
A estabilidade garantida de uma estrutura será sempre objeto
de responsabilidade técnica de profissional legalmente
habilitado.
Exemplos de Estruturas -
Empuxo Passivo
Escoramento de vala Tipos de escoramento

1-Pontalete – O escoramento de
pontaletes é formado de um par de
pontaletes e estroncas. É
utilizado em solos firmes e sem
água
2-Escoramento descontínuo – É feito
com tábuas, longarinas, estroncas e
chapuzes.
3-Escoramento contínuo – A
diferença entre o descontínuo, as
tábuas são colocadas juntas.
4-Escoramento com perfis metálicos
– É constituído de vigas de aço do
tipo duplo T, com pranchões de
madeira, estroncas de eucaliptos (ou
metálica, conforme largura da
vala) e cunhas de madeira
Exemplos de Estruturas -
Empuxo Passivo
Caso 2: Muro de Arrimo
Empuxo Ativo

 Caso 3: Quando a força que o solo exerce sobre a estrutura


é de natureza ativa, o solo “empurra’ a estrutura, que
reage, tendendo a afastar-se do maciço. Há
deslocamento da estrutura, provocando expansão do
maciço, estando o maciço na iminência de ruptura.
Empuxo ativo

Caso 3: Cortina de estacas


Causas do Empuxo Ativo

 Imaginemos o caso de um terreno no seu estado


natural de repouso. O maciço se mantém no seu
equilíbrio estável indefinido, desde que não seja
afetado pela erosão.
Causas do Empuxo Ativo

 Admitimos a hipótese de uma construção no nível da


calçada; temos, portanto, um corte no maciço,
conforme a figura:
Causas do Empuxo Ativo
 Decorrido certo intervalo de tempo (dias, meses ou
anos), o terreno adjacente ao corte, na parte inferior,
apresenta as primeiras fendas. Isto representa o início
da manifestação do empuxo; Observa-se também o
começo da desagregação do solo, com ligeiro
deslocamento da superfície cortada, o que já é uma
situação de equilíbrio instável.
Introdução

 Segue-se, a qualquer instante, a ruptura,com o


deslizamento de uma cunha de terra, tomando o corte
a forma na Figura: Nesta situação a ação do empuxo
foi total.
Empuxo Ativo e Passivo

 Caso 4: Em determinadas obras, a interação solo-estrutura


pode englobar simultaneamente as duas categorias
referidas. É o caso da Figura 4, onde se representa um
muro-cais ancorado.
Empuxo
 Caso 4: As pressões do solo suportado imediatamente
atrás da cortina são equilibradas pela força Ft de um tirante
de aço amarrado em um ponto perto do topo da cortina e
pelas pressões do solo em frente à cortina. O esforço de
tração no tirante tende a deslocar a placa para a esquerda,
isto é, empurra a placa contra o solo, mobilizando pressões
de natureza passiva de um lado e pressões de natureza
ativa no lado oposto.
Empuxo
 Caso 4: O cômputo da resultante e da distribuição das
pressões, quer as de natureza ativa, quer as de natureza
passiva, que o solo exerce sobre a estrutura, assim como do
estado de deformação associado, é quase sempre muito
difícil. Contudo, a avaliação do valor mínimo (caso ativo) ou
máximo (caso passivo) é um problema que é usualmente
resolvido por meio das teorias de estado limite.
Empuxo - Estados de
Equilíbrio Plástico
 De certa forma, as deformações necessárias para
mobilizar o estado ativo são menores do que as
necessárias para mobilizar o estado passivo. No
estado ativo, o solo sofre uma solicitação de
tração. No estado passivo, ocorre a compressão
do solo. Os solos possuem resistência à
compressão, mas não suportam esforços de
tração. Sendo assim, basta um pequeno alívio de
tensões horizontais para que ocorra a ruptura do
solo por tração.
Empuxo - Estados de
Equilíbrio Plástico
 Para atingir os estados limites ativo e passivo é necessário haver
deslocamento da estrutura.
 Geralmente nos muros de arrimo de altura limitada, o movimento
do muro pode ocorrer por simples translação ou, mais
frequentemente, pela rotação sobre a base (DAS, 2014).
Escolha de Muro de Arrimo
A escolha do tipo de muro de arrimo a ser utilizado
depende de uma série de fatores que não podem ser
representados por uma lei matemática. São eles:
 Altura do muro
 Solo
 Se o muro será utilizado para conter um corte ou
um aterro
 Se há fluxo de água
 Espaço para a construção da contenção
 Solo de apoio
Escolha de Muro de Arrimo
 Estes fatores devem ser analisados em conjunto;
 Para uma mesma situação podem existir vários tipos
de contenção viáveis tecnicamente ou pode ser que
um único tipo de contenção possa ser utilizado;
 O projeto de um muro de arrimo é iterativo:
São alternadas duas etapas principais: escolha da
forma e dimensões e análise da estabilidade.
 Quando há possibilidade técnica de utilizar vários
tipos de contenção a escolha é feita com base em
critérios econômicos.
 Deve-se lembrar que o preço pode variar
regionalmente em função da experiência local e da
oferta de mercado.
Tipos de Muro de Arrimo
Os muros podem ser:
 Isolados: equilibram os esforços transmitidos
a eles pela terra, por intermédio de seu peso
próprio e da reação do terreno exercida pela
base do muro
 Ligados às estruturas dos edifícios:
transmitem a estas, os esforços provenientes
da ação do terreno.

 Os muros isolados podem ser construídos de


várias formas e diferentes materiais e podem
ser rígidos ou flexíveis.
Tipos de Muro de Arrimo
1) Muros que só podem ser construídos de baixo
para cima:
 Gravidade:
 Pedra
 Concreto
 Gabiões
 Crib wall – elementos vazados de concreto,
aço ou madeira cheios com material granular.
 Aterro reforçado com geotêxteis, fitas, telas
 Sacos de cimento ou de areia
 Muros de flexão com e sem contraforte.
Tipos de Muro de Arrimo
2) Muros que podem ser construídos de cima para
baixo:
 Cortina atirantada – enquanto escava coloca
placas de concreto ou concreto projetado com
tirantes.
 Paredes diafragma
 Cortinas estaqueadas – estacas metálicas,
estroncas metálicas ou de madeira e pranchões.
 Terra armada – com tubos, brocas, micro
estacas, furo de 10cm de diâmetro com uma
barra de ferro dentro e completado com
concreto.
Tipos de Muro de Arrimo
Tipos de Muro de Arrimo
Muros de Gravidade
Muros de Gravidade são
estruturas corridas que se
opõem aos golpes
horizontais pelo peso
próprio. Geralmente, são
utilizadas para conter
desníveis pequenos ou
médios, inferiores a cerca
de 5m.
Os muros de
gravidade podem
ser construídos de
pedra ou concreto
(simples ou
armado), gabiões
ou ainda, pneus
usados.
Muros de alvenaria de pedra
Os muros de alvenaria
de pedra são os mais
antigos e numerosos.
Atualmente, devido ao
custo elevado, o
emprego da alvenaria é
menos frequente,
principalmente em muros
com maior altura.
O Muro de pedras
arrumadas manualmente Muros de pedra sem argamassa
apresenta como devem ser recomendados
vantagens a simplicidade unicamente para a contenção de
de construção e a barrancos com alturas de até 2m.
dispensa de dispositivos
de drenagem, pois o
material do muro é Quanto ao barranco de maior altura (cerca de
drenante. uns 3m), deve-se empregar argamassa
de cimento e areia para preencher os vazios dos blocos de pedras. Neste caso,
podem ser utilizados blocos de dimensões variadas. A argamassa provoca uma
maior rigidez no muro, porém elimina a sua capacidade drenante.
Muros de concreto ciclópico
Estes muros são em geral
economicamente viáveis apenas
quando a altura não é superior a
cerca de 4 metros. O muro de
concreto ciclópico é uma
estrutura construída mediante o
preenchimento de uma fôrma
com concreto e blocos de rocha
de dimensões variadas. Devido à
impermeabilidade deste muro, é
imprescindível a execução de um
sistema adequado de drenagem.

A especificação do muro com faces


inclinadas ou em degraus pode
causar uma economia significativa de
material.

Os furos de drenagem devem ser


posicionados de modo a minimizar o
impacto visual devido às manchas que o
fluxo de água causa na face frontal do
muro
Muros de gabião
Os muros de gabiões
são constituídos por
gaiolas metálicas
preenchidas com
pedras arrumadas
manualmente e
construídas com fios
de aço galvanizado
em malha hexagonal
com dupla torção.

As principais características dos A rede metálica que compõe os gabiões


muros de gabiões são a apresenta resistência mecânica elevada.
flexibilidade, que permite que a No caso da ruptura de um dos arames,
estrutura se acomode a recalques a dupla torção dos elementos preserva a
diferenciais e a permeabilidade. forma e a flexibilidade da malha,
absorvendo as deformações excessivas.
Muros em fogueira
Muros em fogueiras são
estruturas formadas por São estruturas capazes de
elementos pré-moldados se acomodarem a
de concreto armado, recalques das fundações e
madeira ou aço, que são funcionam como muros de
montados no local, em gravidade.
forma de “fogueiras”
justapostas e interligadas
longitudinalmente.
Muros de sacos de solo-cimento
Os muros são constituídos
por camadas formadas
por sacos de poliéster
ou similares,
preenchidos por uma
mistura cimento-solo

Esta técnica tem se mostrado promissora devido ao baixo custo e pelo fato de
não requerer mão de obra ou equipamentos especializados.

As faces externas do muro podem receber uma proteção superficial de


argamassa de concreto magro, para prevenir contra a ação erosiva de ventos e
águas superficiais.
Muros de sacos de solo-cimento

O solo utilizado é inicialmente


submetido a um peneiramento
para a retirada dos
pedregulhos. Em seguida, o
cimento é espalhado e
misturado, adicionando-se
água. Essa mistura é colocada
em sacos.
Muros de pneus
Os muros de pneus O Muro de solo-pneus
são construídos a partir é uma estrutura
do lançamento de flexível, Assim sendo,
camadas horizontais não se recomenda a
de pneus, amarrados construção de muros
entre si com corda ou de solo-pneus para
contenção de terrenos
arame e preenchidos
que sirvam de suporte
com solo compactado. a obras civis.
Funcionam como
muros de gravidade e
apresentam com A face externa do muro de pneus deve ser
vantagens o reuso de revestida, para evitar não só o carreamento ou
pneus descartados e a erosão do solo de enchimento dos pneus, como
flexibilidade. Sendo um também o vandalismo ou a possibilidade de
incêndios. As principais opções de revestimento do
muro de peso, os
muro são alvenaria em blocos de concreto, concreto
muros de solo-pneus projetado sobre tela metálica, placas pré-moldadas
estão limitados a ou vegetação.
alturas inferiores a 5m.
Muros de Flexão
Muros de Flexão são
estruturas mais esbeltas com
seção transversal em forma
de “L” que resistem aos
empuxos por flexão,
utilizando parte do peso
próprio do maciço, que se
apóia sobre a base do “L”, Para muros
para manter-se em equilíbrio. com alturas
superiores a
Em geral, são construídos em cerca de 5 m, é
concreto armado, tornando- conveniente a
se anti-econômicos para utilização de
alturas acima de 5 a 7m. contrafortes (ou
nervuras), para
aumentar a
Muros de flexão podem também ser ancorados na
estabilidade
base com rochas para melhorar sua condição de
contra o
estabilidade.
tombamento .
INFLUÊNCIA DA ÁGUA
O efeito da água pode ser direto,
Grande parte dos resultante do acúmulo de água
acidentes
envolvendo muros junto interno do muro, ou indireto,
de arrimo está produzindo uma redução da
relacionada ao resistência do maciço em
acúmulo de água
no maciço. decorrência do acréscimo das
pressões.
O efeito direto é o de maior intensidade podendo ser
eliminado ou bastante atenuado, por um sistema de
drenagem eficaz. Todo cuidado deve ser dispensado ao
projeto do sistema de drenagem para dar vazão a
precipitações excepcionais e para que a escolha do
material drenante seja feita de modo a impedir qualquer
possibilidade de colmatação ou entupimento futuro.
Sistemas de Drenagem
Para um comportamento satisfatório Diversos dispositivos (canaletas
de uma estrutura de contenção, é transversais, canaletas longitudinais
fundamental a utilização de sistemas de descida (escada), dissipadores de
eficientes de drenagem. Os sistemas energia, caixas coletoras etc.) podem
de drenagem podem ser superficiais
ou internos. Em geral, os projetos de
ser selecionados para o projeto,
drenagem combinam com dispositivos dependendo da natureza da área
de proteção superficial do talude ( é o (ocupação densa, com vegetação
plano inclinado que limita um aterro etc.), das condições geométricas do
e tem função garantir a estabilidade talude, do tipo de material
do aterro).
(solo/rocha).
Dispositivos de drenagem superficial

Canaleta transversal Canaleta longitudinal caixa de passagem


Sistemas de proteção de talude têm como função reduzir
a infiltração e a erosão, decorrentes da precipitação de
chuva sobre o talude. As alternativas de proteção
superficial podem ser classificadas em dois grupos:
proteção com vegetação (Figura 1) e proteção com
impermeabilização (Figura 2).

Figura 2
Figura 1
ESTABILIDADE DE MUROS DE ARRIMO
 Na verificação de um muro
de arrimo, seja qual for a
sua seção, os coeficientes
de segurança devem ser
todos maiores ou iguais a
1,5. Devem ser investigadas
as seguintes condições de
estabilidade: tombamento,
deslizamento da base,
capacidade de carga da
fundação e ruptura global.
Em seguida, o projeto é
conduzido assumindo-se um
pré-dimensionamento
verificando-se as condições
de estabilidade.
ESTABILIDADE DE MUROS DE ARRIMO

 As cargas atuantes
no muro devem ser
calculadas,
determinando-se os
empuxos de terra e
as pressões neutras,
caso não haja
drenagem no muro
para impedir o
acúmulo de água
atrás do muro.
MECANISMOS DE RUPTURA
MECANISMOS DE RUPTURA
MECANISMOS DE RUPTURA

Ruptura Geral
Determinação do
coeficiente de segurança
ao deslizamento
Despreza-se o empuxo passivo na
frente do muro porque se houver
escavação futura na região o
coeficiente de segurança ao
deslizamento diminui.
A força que provoca o deslizamento
é a componente horizontal do
δb é o ângulo de atrito
empuxo ativo Eah.
A resistência ao deslizamento é dada
entre a base do muro e o
pela força de atrito entre a base do solo de apoio,
muro e o solo T. normalmente considerado
= 2/3 ϕ’. Deve-se garantir
O coeficiente de segurança contra o que a ligação do muro com
deslizamento é: o solo fique rugosa.
Verificação do coeficiente de segurança ao
deslizamento
Determinação do coeficiente de segurança
ao tombamento

Observação: Os muros de
flexão têm uma parte enterrada
e ao sofrerem deslocamento o
empuxo
passivo ajuda no equilíbrio,
Mp é o momento do
aumentando à resistência contra o
peso do muro em
deslocamento. O peso de terra
relação ao ponto O.
acima do muro também é
considerado no equilíbrio.
Verificação do coeficiente de segurança
ao tombamento
Ruptura Geral

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