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ALEPH CRISTIANO CAIXETA

VINÍCIUS RANDOLFO DA SILVA

DOSAGEM DE CONCRETO COM AREIA DE BRITAGEM E ADITIVO


PLASTIFICANTE

PATOS DE MINAS
2017
ALEPH CRISTIANO CAIXETA
VINÍCIUS RANDOLFO DA SILVA

DOSAGEM DE CONCRETO COM AREIA DE BRITAGEM E ADITIVO


PLASTIFICANTE

Projeto de Pesquisa realizado


como requisito de avaliação total da disciplina
de TCC I e para obtenção do título de
Bacharel em Engenharia Civil pelo Centro
Universitário de Patos de Minas - UNIPAM,
sob orientação do professor Douglas Ribeiro
Oliveira.

PATOS DE MINAS
2017
ANEXO B - AVALIAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: ASPECTOS DE
FORMATAÇÃO E TÉCNICOS

Estudante (s) ALEPH CRISTIANO CAIXETA e VINÍCIUS RANDOLFO DA SILVA

Os itens avaliativos serão considerados à luz do Manual para


Nota Nota
Normalização de Trabalhos Acadêmicos do UNIPAM, Normas da
máxima obtida
ABNT e Aspectos Técnicos
Avaliação da responsabilidade do aluno em comparecer às aulas teóricas
e às orientações, cumprimento dos prazos estabelecidos e das tarefas 10,0
solicitadas, esforço, interesse, dedicação, engajamento, iniciativa.
Adequação de todo o texto do projeto às normas gramaticais: coerência,
8,0
coesão e ortografia.
Aspectos de formatação de todo o projeto: obediência às normas da
ABNT e ao Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos do 10,0
UNIPAM.
Introdução: apresenta contextualização do tema, justificativa e os
8,0
objetivos que foram traçados para desenvolver o TCC.
Referencial teórico: apresenta os elementos teóricos de base da área do
conhecimento investigado, bem como, a definição dos termos, conceitos
e estado da arte pertinente ao referido campo do TCC. Referências 16,0
importantes sobre o assunto foram consultadas?
Metodologia:o tipo de pesquisa é apropriado? Apresenta de forma clara,
organizada e objetiva os procedimentos metodológicos, coerentes com 10,0
os objetivos do trabalho?
Cronograma: viabilidade de execução das atividades. 2,5
Viabilidade dos recursos necessários. 2,5
Referências: pesquisa em várias fontes: livros, revistas, sites específicos. 3,0
Total 70,0

Os comentários e as sugestões sobre cada critério devem ser inseridos diretamente no


conteúdo do Projeto de Pesquisa.

Patos de Minas, 29 de maio de 2017.

_________________________________________________________
Assinatura do docente responsável pela disciplina

_________________________________
_________________________________
Assinatura do/a estudante 1 Assinatura do/a estudante 2
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – O Concreto 11
Figura 2 - Fator Água Cimento 13
Figura 3 – Características do Cimento CP II - F 14
Figura 4 - Relação Água/Cimento 23
Figura 5 - Jogo de peneiras 28
Figura 6 - Agitador Eletromagnético de Peneiras - Granulometria Bivolt 29
Figura 7 - Teste de SLUMP 30
Figura 8 – Modelo de corpo de prova 30
Figura 9 – Moldagem e golpes nos corpos de prova 31
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterização de misturas de agregados 12


Tabela 2 - Tipos de Cimento 14
Tabela 3 - Série de Peneiras 16
Tabela 4 – Adaptação da Tabela 6 da ABNT NBR 7211:2009 21
Tabela 5 - Cronograma 32
Tabela 6 - Traço do Concreto 41
Tabela 7 – Dosagem do Concreto 42
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 9

2 REVISÃO TÉORICA 11
2.1 CONCRETO 11
2.2 CIMENTO 12
2.3 AGREGADOS 15
2.3.1 Composição granulométrica 16
2.3.2 Material pulverulento 17
2.3.3 Massa específica 18
2.3.4 Absorção de água por imersão 18
2.4 AREIA DE BRITAGEM 20
2.5 ÁGUA 24
2.6 ADITIVO 25

3 MÉTODOLGIA 27
3.1 A EMPRESA 27
3.2 MATERIAIS 27
3.3 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO 27
3.3.1 Aparelhagem 27
3.3.2 Procedimentos 28
3.4 PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO 29
3.4.1 Avaliação da consistência do concreto 29
3.4.2 Moldagem dos corpos-de-prova 30
3.5 PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO 31

4 CRONOGRAMA 32

5 LEVANTAMENTO DE RECURSOS 33

REFÊRENCIAS 34

APÊNDICE A – TRAÇO DO CONCRETO 41

APÊNDICE B – DOSAGEM DO CONCRETO 42


9

1 INTRODUÇÃO

Atualmente a construção civil tem impactado diversos problemas ambientais,


sendo um deles relacionado ao uso de areias naturais que se encontra nas beiras de rios, e tem
causado certa escassez desse material, o que também tem provocado muitos problemas
relacionados à agressões sofridas nas bacias e rios.
Problemas tais como, erosões no leito dos rios, aumentando a vazão de água,
gerando um total desiquilíbrio hidrológico no fluxo, e também interferindo na pressão dos
lençóis freáticos, retirando a vegetação e o enfraquecimento do solo. O que causa erosões, e
acaba influenciando na fauna local e diminuindo a calha d’água, a percolação da água. O que
também gera inundações em áreas urbanas, em períodos chuvosos, interferindo até mesmo na
população.

Por outro lado, vale lembrar que, em alguns casos, é até mesmo necessário
que se retire areia dos leitos dos rios para evitar o assoreamento dos mesmos,
mas isto só ocorre quando a sua margem já foi depredada e a mata ciliar já
foi devastada (CETEM, 2004) apud (DRAGO, VERNEY, PEREIRA, 2009).

Devido ao grande interesse em estudos de práticas para solucionar este problema,


a demanda de matéria prima fina, impõe a possibilidade de uma nova solução.
No Brasil a pratica de construções com concreto armado e alvenaria convencional
e muito comum, o que torna o consumo de agregados muito grande, e então com essa
escassez da matéria prima, cada vez tem sido mais constante procurar soluções viáveis
economicamente, ecologicamente e também eficaz como a areia natural, pois com o passar do
tempo está cada vez mais difícil encontrar areias naturais com boa qualidade para produção de
insumos para construção civil, e com o impacto ambiental que essa pratica tem causado, os
meios responsáveis pela preservação ambiental estão cada vez mais exigentes, e criando leis
para limitar essa pratica, e visando isso tem se desenvolvido a pratica de utilização de areia de
britagem, proveniente de rochas calcarias.

Ao mesmo tempo, muitos produtores de agregados estão estudando a


possibilidade de produzir areia de brita e tratar as crescentes pilhas de
resíduos das pedreiras que contém considerável proporção de agregados
finos comerciais (RODRIGO, 2015).
10

Areia de britagem, consiste no material proveniente do peneiramento dos


agregados miúdos do britamento de rochas, apesar que ocorre uma certa influência ambiental
proveniente do minério de rochas de calcário e basalto, essa pratica e mais ecológica do que a
extração de areia natural dos leitos dos rios e bacias.
Junior (2006) apud (LODI E PRUDÊNCIO, 2010) que ao decorrer do tempo, a
areia proveniente de rochas não era um material muito usual devido ao seu grau de aspereza
devido ao silte e a argila, e que é muito prejudicial a aderência entre as partículas de
agregados e a pasta de cimento, necessitando de mais água para que o concreto possa ter
trabalhabilidade e atrito interior das partículas solidas do concreto.
Pensando nisso, o presente trabalho apresenta um estudo sobre a viabilidade da
utilização de areia proveniente da britagem de rocha calcária, da região Varjão de Minas, no
Estado de Minas Gerais, em substituição à areia natural (Lavada). Serão realizados ensaios de
resistência à compressão e absorção de água em concretos produzidos com traço de fck 25
MPa bombeado desenvolvido pela empresa Concreto Eldorado, que será adotado como
padrão, com metodologia de traço e a dosagem da empresa descrita no APÊNDICE A e B.
Serão produzidos ainda diferentes concretos variando o percentual de areia de
britagem e fazendo ajustes necessários para manutenção do abatimento pré-definido pela
empresa. As correções serão efetuadas com aditivo plastificante e adição de pasta sem
alteração na relação água/cimento prevista. Após as dosagens e ensaios mecânicos dos
concretos modificados será feita uma avaliação da melhor proporção a ser utilizada pela
concreteira, pautada no aspecto custo-desempenho da dosagem.
O objetivo desse projeto e analisar o concreto fck 25 MPa bombeado com
diferentes teores de areia de britagem, substituindo à areia natural, baseado em um traço
padrão, será verificado as propriedades da areia de britagem e da areia natural à luz da ABNT
NBR 7211:2009. Será produzido um traço básico de concreto com teor de 50% de areia de
britagem e 50% de areia natural, caracterizando suas propriedades no estado endurecido,
como resistência à compressão e absorção, será produzido também concretos com alteração
no teor de areia de britagem nas seguintes proporções 25%, 50%, 75% e 100% do total de
agregado, sendo comparadas com o traço padrão, analisando sua viabilidade econômica e
qualidade do concreto. Para produção dessas amostras, o teor de aditivo será modificado de
modo que não altere seu consumo de pasta durante o amassamento do concreto, com objetivo
de obter a mesma medida do fator água cimento do concreto padrão, será necessário moldar
corpos de prova para ensaios de resistência e absorção no seu estado endurecido, definindo a
taxa de influência da areia industrial, ideal para dosagem.
11

2 REVISÃO TÉORICA

2.1 CONCRETO

O concreto é proveniente da mistura de cimento, água e agregados, através da


ação aglomerante do cimento ao ser hidratado pela água forma uma paste resistente e adere os
agregados (miúdos e graúdos), permitindo ser moldado em estado fresco e logo após seu
processo de cura se torna uma rocha artificial.
A mistura que compõe o concreto é definida na Figura 1 a seguir:

Figura 1 – O Concreto

Fonte: Site construfacilrj.com.br, acesso 2017

No preparo do concreto é necessário, como precaução analisar a qualidade dos


materiais a serem utilizados e também a quantidade de água a ser utilizada, a água tem suma
importância na reação química que ocorre no cimento, por sua importante função de ativar a
ação aglomerante do cimento, a falta de água no concreto não deixa com a reação química
ocorra por completo, mas também se a quantidade de água for maior do que o necessário,
ocasionará em um concreto mais poroso, que em seu processo de cura a água nesses poros
será evaporada, influenciando em sua resistência.
Segundo Portal do Concreto (20??), o concreto deve ter um dimensionado
granulométrico a fim de preencher todos seus vazios, para evitar altos níveis de porosidade,
que influência na permeabilidade, durabilidade e também na resistência do concreto. E
também o Portal do Concreto (20??) Afere que:

A proporção entre todos os materiais que fazem parte do concreto é também


conhecida por dosagem ou traço, sendo que podemos obter concretos com
características especiais, ao acrescentarmos à mistura, aditivos, isopor,
pigmentos, fibras ou outros tipos de adições. Cada material a ser utilizado na
dosagem deve ser analisado previamente em laboratório (conforme normas
da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas), a fim de verificar as
características físicas (massa específica, granulometria, etc.) para se obter os
12

dados necessários à elaboração do traço, (PORTAL DO CONCRETO,


20??).

A Tabela 1 a seguir mostra a caracterização de misturas:

Tabela 1 - Caracterização de misturas de agregados


Pasta de
Cimento + Água =
Cimento

Pasta de
+ Areia = Argamassa
Cimento

Argamassa
Argamassa + Tela =
Armada

Pasta de
+ Areia + Brita = Concreto
Cimento

Concretos
Concreto + Adições =
Especiais

Concreto Concreto
Concreto ou + Aço =
Especiais Armado
Fonte: Site portaldoconcreto.com.br, acesso, 2017 - Adaptada pelos autores, 2017

2.2 CIMENTO

A grande versatilidade nas aplicações do cimento Portland, nos distintos tipos de


obras civis, explica seu grande consumo em âmbito mundial, com perspectiva de atingir em
2050, cerca de cinco bilhões de toneladas, segundo a agência internacional de energia,
(FORTI BATTAGIN, 2011).
Os ligantes usados pelas civilizações experimentaram grande evolução até chegar
ao cimento Portland como o conhecimento atualmente. De fato, babilônios e assírios utilizava
argilas cozidas, muitas vezes misturadas com fibras vegetais para elaboração de moradias. Os
egípcios introduziram argamassas de cales e gesso, na construção das pirâmides (LEA, 1998).
Posteriormente os gregos melhoraram esses materiais e por fim os romanos
produziram um cimento de notável durabilidade, a ao acrescentar cinzas vulcânicas a
argamassa de argila e cal (FORTI BATTAGIN, 2011).
Desde então ao decorrer dos séculos foram criados vários novos meios de
dominação possível para o cimento Portland, chegando até hoje meados do século XXI, a
13

misturas mais conhecida de calcário e argila no seu mais variado tipo adequado a
temperaturas elevadas em forno atuais para sua criação.
Portal do Concreto (20??), mostra que:

Cimento Portland é um material pulverulento, constituído de silicatos e


aluminossilicatos complexos, que, ao serem misturados com a água,
hidratam-se, formando uma massa gelatinosa, finamente cristalina, também
conhecida como “gel”. Esta massa, após contínuo processo de cristalização,
endurece, oferecendo então elevada resistência mecânica, (PORTAL DO
CONCRETO, 20??).

Portal do Concreto (20??), define que o concreto pode ser aglomerante ativo e
hidráulico através das seguintes análises:

 Aglomerante, pois é o material ligante que promove a união dos grãos de agregados.
 Ativo, por necessitar de um elemento externo para iniciar sua reação.
 Hidráulico porque este elemento externo é a água.

Conclui-se então que água tem um papel de destaque dentro da engenharia do


concreto, tão importante que a relação entre o peso da água e o peso do cimento dentro de
uma mistura recebeu um nome: fator água cimento (a/c), (PORTAL DO CONCRETO, 20??).
Na Figura 2 a seguir são mostrados a água e o cimento Portland.

Figura 2 - Fator Água Cimento

Fonte: Site portaldoconcreto.com.br – acesso, 2017


14

Hoje de fato existem vários tipos de cimentos, demonstrados na Tabela 2 a seguir


os tipos de cimento mais utilizados e encontrados no nosso pais.

Tabela 2 - Tipos de Cimento


Tipos de cimento Adição Resistência (MPa)
CP I Cimento Portland comum 25
CPI-S Cimento Portland comum com adições Argila (1-5%) 25 ou 40
CPII-E Cimento Portland composto com escoria Escória (6-34%) 25, 32 ou 40
CPII-Z Cimento Portland composto com Pozolana Argila (6-14%) 25, 32 ou 41
CP II-F Cimento Portland composto com Fíler Calcário (6-10%) 25, 32 ou 42
CP III Cimento Portland de Alto Forno Escória (35-70%) 25, 32 ou 43
CP IV Cimento Portland Pozolânico Argila (15-50%) 25 ou32
CP V-ARI Cimento Portland de alta Resistência Inicial Variada
CPB Cimento Portland Branco Estrutural 25, 32 ou 40
Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Cimento Portland ,2017 - Adaptada pelos autores, 2017

Será utilizado o cimento Portland composto com filler, CP II F 32; com a adição
de fíller calcário, matéria-prima obtida através de minerais como basalto e calcário, resultando
um concreto com maior trabalhabilidade e também o filler age com efeito nucleador para a
precipitação das fases de hidratação do concreto.
Sua composição conforme a ABNT NBR 11578:1991 deve ser como prevista na
Figura 3:

Figura 3 – Características do Cimento CP II - F

Fonte: Site equipedeobra.pini.com.br, acesso 2017

Aplicações: de modo geral, todos os tipos de cimento Portland são


adequados a todos os tipos de estrutura e aplicação. Entretanto cimentos CPI
E CPII são destinados a aplicação gerais, cimentos CPIII, CP IV E ARI com
valores médios aproximados de resistência a compressão acima de 25 MPa a
um dia de idade e de 50 MPa aos 28 dias que superam em muitos os valores
normativos de 14 MPa, 24 MPa e 34 MPa para um, três e sete dias sendo
então recomendados para blocos de alvenaria, blocos para pavimentação,
tubos, lajes, meio-fio, mourões, postes e elementos arquitetônicos pré-
moldados e pré-fabricados, (FORTI BATTAGIN, 2011).
15

2.3 AGREGADOS

De acordo com Claudio Sbrighi Neto (2011), pode se definir agregado como um
material granular, sem forma ou volume definidos, de dimensões e propriedades adequadas as
obras de engenharia, em particular para fabricação de concretos e argamassas de cimento
Portland. Podendo classificar em 4 tipos de origem:

 Os naturais - Encontrados na natureza já preparados para o uso sem outro


beneficiamento que não sejam a lavagem.
 Os britados - Submetidos a processo de cominuição, geralmente por britagem, para que
possa adequar se ao uso como agregado para concreto.
 Os artificiais - Derivados de processos industriais.
 Os reciclados - Que podem ser resíduos industriais granulares que tenham propriedades
adequadas ao uso como agregado proveniente do beneficiamento de entulho de
construção ou demolição selecionada para esta aplicação.

Segundo Claudio Sbrighi Neto (2011), agregados de origem britados, que para sua
produção são dispostos a um processo de peneiramento, sendo esse feito em três etapas
desmonte, britagem e o beneficiamento.
Para produção de concretos com qualidade, não deverá levar em conta somente
sua resistência, mas sim para qual finalidade o mesmo será produzido, a sua consistência
deverá ser levada em conta de acordo com o que será moldado e a sua função estrutural, que
atendendo esses fatores definimos a escolha de materiais que serão adequados para a sua
composição, que deve estar relativamente associada à sua probabilidade e também a dosagem
mais econômica. (PORTAL DO CONCRETO, 20??).
Outro fator que define a classificação dos agregados é sua massa específica
aparente, onde podemos dividi-los em leves (argila expandida, pedra-pomes, vermiculita),
normais (pedras britadas, areias, seixos) e pesados (hematita, magnetita, barita), (PORTAL
DO CONCRETO, 20??).
Devido à importância dos agregados dentro da mistura, vários são os ensaios
necessários para sua utilização e servem para definir sua granulometria, massa especifica real
e aparente, módulo de finura, torrões de argila, impurezas orgânicas, materiais pulverulentos,
etc, (PORTAL DO CONCRETO, 20??).
16

2.3.1 Composição granulométrica

A composição do ensaio de granulometria dos agregados tem uma importante


influência nas características do concreto, tais como o consumo de aglomerante,
trabalhabilidade, compacidade, absorção a água, permeabilidade, resistência mecânica, entre
outras (HELENE & TERZIAN, 1993; BARRA, 1996; LIMA, 1999).
No caso dos agregados reciclados, a granulometria pode variar de acordo com
diversos fatores, tais como o seu processo produtivo, as características granulométricas do
resíduo antes do processado da britagem, a origem do material, entre outros. Assim, a curva
granulométrica é característica específica de cada tipo particular de resíduo reciclado
(BARRA, 1996; LIMA, 1999).
A Norma Técnica ABNT NBR 7211:2009 – Agregados para concreto –
Especificação – estabelece as percentagens retidas acumuladas máximas e mínimas de
agregado nas peneiras dos ensaios, de acordo com a classificação do agregado. Para a
determinação dos ensaios de agregados é utilizada a norma ABNT NBR 7211:2009 com o
objetivo de prescrever o método para a determinação da composição granulométrica de
agregados miúdos e graúdos para concreto. Para os efeitos desta Norma são adotadas as
definições a seguir:
 Série de Peneiras: São dadas duas séries para ensaios de granulometria de agregados; a
serie normal e série intermediária, definidas pelo conjunto de peneiras conforme
visualizado na Tabela 3 a seguir, (ABNT NBR 7211:2009)

Tabela 3 - Série de Peneiras


Série Normal Série Intermediária
75 mm -
- 63 mm
- 50 mm
37,5 mm 31,5 mm
- 25 mm
- -
19 mm 12,5 mm
- -
4,75 mm 6,3 mm
2,36 mm -
1,18 mm -
600 µm -
300 µm -
150 µm -
Fonte: ABNT NBR 7211:2009 - Adaptada pelos autores, 2017
17

 Dimensão máxima característica, é a grandeza associada à distribuição granulométrica


do agregado, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da
série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa, (ABNT NBR 7211:2009).
 Módulo de finura soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado,
nas peneiras da série normal, dividida por 100, (ABNT NBR 7211:2009).
 Materiais pulverulentos Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm,
incluindo os materiais solúveis em água presentes nos agregados, (ABNT NBR
7211:2009).

2.3.2 Material pulverulento

Dentre a definição de materiais pulverulentos, é todo aquele que passa na peneira


de malha 75 µm, por lavagem. Esses finos são considerados partículas nocivas ao concreto,
pois afetam a relação água/cimento, e, consequentemente, a resistência do concreto
(CAVALCANTI, 2014). Partículas muito finas proporcionam uma maior disponibilidade da
área superficial para o agregado. Elas demandam mais água, e consequentemente, mais
cimento. Além disso, o material pulverulento aumenta o custo do concreto, a retração
hidráulica, e contribui para a formação de zonas de fraqueza na interface pasta-agregado, onde
o concreto pode facilmente romper (FUEYO, 2002; LEE, 2009; DE JUAN, 2005 apud
MARTÍN-MORÁLES et al., 2011).
A ABNT NBR 7211:2009 estabelece que agregados miúdos devam ter um teor
máximo de material pulverulento de 3% para concretos com desgaste superficial, e 5% para
concretos sem desgaste superficial; os agregados graúdos devem ter, no máximo, 1% de
material pulverulento.
Devido uma relação tanto pratica quanto teórica, quanto a relação do agregado
graúdo e miúdo podemos identificar pela norma ABNT 7211:2009, item 5.2.2:

5.2.2 Quando o material fino que passa através da peneira 75 µm por


lavagem, conforme procedimento de ensaio estabelecido na ABNT NBR
NM 46:2003, for constituído totalmente de grãos gerados durante a britagem
de rocha, os valores constantes na tabela 3 podem ter seus limites alterados
de 3% para 10% (para concreto submetido a desgaste superficial) e de 5%
para 12% (para concreto protegido do desgaste superficial), desde que seja
possível comprovar, por apreciação petrográfica realizada de acordo com a
ABNT NBR 7389:2009, que os grãos constituintes não interferem nas
18

propriedades do concreto. São exemplos de materiais inadequados os


materiais micáceos, ferruginosos e argilo-minerais expansivos. Para
agregado total, ver 3.6 e nota 3 da tabela 7 da norma ABNT NBR
7211:2009.

2.3.3 Massa específica

A massa específica do agregado está relacionada entre a massa do agregado seco e


seu volume, excluídos os vazios permeáveis (GONÇALVES, 2011). Tal propriedade está
intimamente ligada à porosidade, e as duas guardam entre si uma relação inversamente
proporcional (TENÓRIO, 2007). Quando comparados com agregados naturais, os agregados
reciclados apresentam valores um pouco menores de massa específica e massa unitária,
devido os materiais antigos aderidos às partículas dos agregados reciclados, como argamassa
(HANSEN, 1992).
A ABNT NBR 7211:2009 não estabelece limites de valores para tal propriedade,
mas pesquisas mostram que agregados reciclados de concreto contém uma massa específica
entre 2,33 a 2,54 g/cm³, para agregado miúdo, e entre 2,42 e 2,63 g/cm³, para o agregado
graúdo, e agregados provenientes de britamento de rochas 1,5 a 2,7 g/cm³ (GONÇALVES,
2011; PRADO, 2006; EVANGELISTA; BRITO, 2007; KOU; POON, 2010; RODRIGUES,
2011; SOARES et al., 2014; SILVA et al., 2016)

2.3.4 Absorção de água por imersão

O termo genérico Sorção refere se ao fenômeno de transferência de massa na qual


moléculas passam de uma fase aquosa e ficam associadas a uma fase imóvel (sólida,
geralmente). A sorção pode ser dividida nas seguintes categorias (PIGNATELLO, 2000):

 Adsorção-quando relacionadas a interface sólido-fluido.


 Absorção-quando as moléculas penetram na superfície do solido.

Precipitação é quando existe mudança de fase líquida para fase sólida


(PIGNATELLO, 2000).
A água é um componente vital do concreto porque, juntamente com o cimento
produz a matriz resistente que aglutina os agregados e confere a compacidade da matriz para
19

dotar a estruturas da durabilidade e vida útil previstas em projeto, (CECHELLA ISAIA,


2011).
(MINDESS et al, 2003), diz que existe maior quantidade de concreto ruim
confeccionado com excesso de água de boa qualidade do que com o uso da quantidade certa
de água de má qualidade. A antológica expressão “Se você pode beber a água, você pode usá-
la no concreto”.
Para Neville (2003), existem três tipos de aspectos considerados na água de
amassamento de concreto:

 O primeiro - é quanto à sua qualidade


 O segundo – é a quantidade de água por unidade de volume de concreto (l/m³)
 O terceiro – é a relação entre o fator água/cimento

A absorção de água pode influenciar tanto nas características do concreto fresco


como no concreto endurecido. No concreto fresco, a água é o agente que promove a
diminuição do atrito por meio de película envolvente aos grãos, promovendo a aglutinação do
agregado intermédio da passa de cimento, fornecendo a coesão e consistência necessária para
que o concreto no estado plástico possa ser produzido, transportado e colocadas formas sem
perda da sua homogeneidade (NEVILLE, 2003)
A água no estado endurecido depende direta ou indiretamente da água, iniciando-
se pelas reações de hidratação do cimento e as consequentes transformações físico-químicas
decorrentes como início de pega, calor de hidratação, retração, entre outras, (NEVILLE, 2003
A ABNT NBR 7211:2009 não estabelece limites para absorção.

De acordo com a análise de Martín Moráles (2011) apud (DRAGO,


VERNEY, PEREIRA, 2009), a sua caracterização dos valores, pode-se
observar elevada variabilidade nos resultados obtidos para as misturas de
concreto analisadas. Em geral, a substituição de areia natural por areia de
britagem ocasionou um maior teor de absorção de água. A substituição total
da areia natural ocasionou um aumento médio de 27% na absorção de água.
Isto ficou evidenciado porque, quanto maior a quantidade de areia artificial
na mistura, maior a demanda de água requerida para obtenção do abatimento
predeterminado, uma vez que que a areia artificial tem maior superfície
específica, em função do elevado teor de finos.

Martín Moráles (2011) apud (DRAGO, VERNEY, PEREIRA, 2009),


observou-se que não foi possível analisar os dados obtidos para uma mesma
20

faixa de resistência ou relação água/cimento, tal como realizado nos


resultados de resistência à compressão. Dessa forma, a maior quantidade de
água necessária aos concretos com areia de britagem acarretou, em função
das maiores relações água/cimento determinadas, uma maior absorção de
água.

2.4 AREIA DE BRITAGEM

O termo areia industrial é aqui definido como "... material de granulometria


variada, composto essencialmente de sílica e que passou por um processo de
beneficiamento..." (FERREIRA & DAITX, 2000). As fontes para a produção desse bem
mineral na área em estudo são representadas por depósitos de areia quartzosa, arenito ou
quartzito.
Segundo Tiecher (2003), “a areia artificial é um produto alternativo, que causa
menor degradação ao meio ambiente. Se utilizada para levantamento de alvenarias denota
maior aderência que a areia natural, pois possui grãos mais angulosos e ásperos”.
Petrucci (1998) define que:

As melhores areias artificiais são as que provêm de granitos e pedras com


grande proporção de sílica. As areias provenientes de basalto apresentam,
em geral, muitos grãos em forma de placa ou agulha, que irão produzir
argamassas ásperas, geralmente as menos trabalháveis, proporcionando
maior aderência que a areia natural. (PETRUCCI, 1998).

A utilização diversa da areia artificial depende regularmente da sua


granulometria, segundo Petrucci (1998) podemos classificar:

 Areia média fina (0,075 – 1,20) mm: Argamassa para levantamento de alvenarias e
reboco e serviços em que são utilizadas as argamassas em geral (Petrucci, 1998);
 Areia média grossa (0,075 – 4,80) mm: Concretos estruturais confeccionados em obras
e pré-fabricados e serviços em que são utilizados os concretos em geral (Petrucci,
1998);
 Granilha de 4,80mm com pequena porcentagem de finos (<0,075): Salpique para reboco
de alvenarias, asfaltos em geral, blocos pré-fabricados em geral e concretos
compactados a rolo (Petrucci, 1998).
21

O que delimita a utilização desse material no mercado e a sua quantidade de finos


apresentadas em sua composição, o que causa um certo repudio em algumas regiões do pais,
quanto a sua utilização, mas a areia de britagem e admissível previsto que a ABNT NBR
7211:2009 define que:

Agregados cujos grãos passam pela peneira de abertura malha 4,75


ressalvados os limites estabelecidos na tabela 6, em ensaios realizado de
acordo com a ABNT NBR NM 248:2003, com peneiras definidas pela
ABNT NBR NM ISO 3310-1:2010 (ABNT NBR 7211:2009).

Para então classificação dos agregados e utilizado a Tabela 4 a seguir:

Tabela 4 – Adaptação da Tabela 6 da ABNT NBR 7211:2009


Porcentagem, em massa, retida acumulada
Peneira com abertura de malha
Zona granulométrica d/Da
(ABNT NBR NM ISSO 3310-1)
4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75
75 mm - - - - 0-5
63 mm - - - - 5 - 30
50 mm - - - 0-5 75 - 100
37,5 mm - - - 5 - 30 90 - 100
31,5 mm - - 0-5 75 - 100 95 - 100
25 mm - 0-5 5 - 25b 87 - 100 -
b
19 mm - 2 - 15 65b - 95 95 - 100 -
b
12,5 mm 0-5 40 - 65 92 - 100 - -
9,5 mm 2 - 15b 80a - 100 95 - 100 - -
b
6,3 mm 40 - 64 92 - 100 - - -
b
4,75 mm 80 - 100 95 - 100 - - -
2,36 mm - - - - -
a
Zona granulométrica correspondente a menor (d) e maior (D) dimensões do agregado graúdo.
b
Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em
apenas um dos limites marcados com 2). Essa variação pode também estar distribuída em vários desses
limites.
Fonte: ABNT NBR 7211:2009 - Adaptado pelos autores, 2017

A areia artificial possui uma distribuição granulométrica bem homogênea. Isso se


dá pelo processo de britagem que garante uma uniformidade aos grãos e, assim como a brita,
possui um formato anguloso e superfície áspera. Apresentados em forma de placas, como as
provenientes de basalto, os grãos conferem maior aderência às superfícies de aplicação, no
entanto conferem menor trabalhabilidade ao concreto. Já quando em forma de cubos, como as
provenientes de granitos e pedras com grande proporção de sílica, possibilitam uma maior
interação com a mistura causando uma diminuição na quantidade de vazios do concreto.
Quanto menor a quantidade de vazios maior será sua resistência, (RIBEIRO, 2010).
22

A areia artificial se encontra praticamente isenta de impurezas de natureza


orgânica e argilosa bem como dos possíveis problemas originados pelas mesmas. Uma forma
de verificação é o método de determinação colorimétrica prescrito pela ABNT NBR NM
49:2001, (RIBEIRO, 2010).
A areia artificial é dotada de uma grande quantidade de material pulverulento que
confere uma maior trabalhabilidade ao preencher os vazios da pasta de cimento e água. Por
outro lado, quando em grandes quantidades, se torna a ser prejudicial à qualidade do concreto.
Quanto maior a quantidade desse material maior será a superfície a ser umedecida, logo
necessitará de uma elevada quantidade de água acarretando uma diminuição da resistência do
concreto. Como forma de minimizar ou até mesmo eliminar essa desvantagem a areia pode
ser submetida a um processo de lavagem, o que a torna excelente para utilização, (RIBEIRO,
2010)
O material pulverulento encontrado nas areias naturais tem origem argilosa que
prejudica a resistência mecânica, já na areia artificial esse material tem a mesma composição
da rocha de onde originou. Assim, segundo a ABNT NBR 7211:2009, a quantidade de
material pulverulento permitida para areia artificial é maior do que para areia natural, seja em
concreto submetido a desgaste superficial ou não, (RIBEIRO, 2010).
Os agregados têm propriedades que tem grande influência quanto a resistência e
também a trabalhabilidade. A areia de britagem tem características granulométricas, físicas e
morfológicas diferentes das areias naturais, por isso temos diferentes conclusões devido a
viabilidade de ser utilizada, (RIBEIRO, 2010).
Bastos (2002) apud (DRAGO, VERNEY, PEREIRA, 2009), estudando a areia de
britagem, aferiram que se o quando teor de substituição da areia natural pela areia de britagem
aumentam e então maior será a resistência a compressão e tração no ensaio de compressão
diametral, obtivendo um aumento de 56%, de 70% a 32 % e 50% o teor de substituição
respectivamente aos seus 28 dias de idade, quando relacionado ao traço principal.
Menossi (2004) apud (DRAGO, VERNEY, PEREIRA, 2009), analisaram que
quando adicionado areia de britagem ao concreto, aumenta a necessidade de água, e também
apresentam um aumento na sua resistência a compressão, 66% maior que os concretos
fabricados com areia natural.
Lodi e Prudêncio Júnio (2006) apud (DRAGO, VERNEY, PEREIRA, 2009),
aferiram concretos fabricados com areia de britagem, foi observado que quando a origem do
material e de rochas basálticas, com agregados arredondados com índice de 16% de
23

purulência, substituindo a areia natural, e possível a produção de concretos mais resistentes e


econômicos.
Já Bussanello e Garlet (2007) apud (DRAGO, VERNEY, PEREIRA, 2009), ao
analisarem em estudo desenvolvido para analisar a possibilidade do uso de areia de britagem
na produção de concreto, observaram que quando a areia natural e totalmente substituída pela
areia de britagem, o concreto apresentou problemas referente a sua resistência. Os autores
colocaram o ter de finos de 17% em forma de grãos, e também foi verificado uma certa
dificuldade quando na trabalhabilidade do concreto e também na sua fluidez, necessitando de
uma demanda maior de agua para sua produção.
Pereira (2008) apud (DRAGO, VERNEY, PEREIRA, 2009), analisaram que
quando a areia natural e substituída pela areia de britagem processada por britador VSI, em
um percentual de 60% o concreto ficou mais resistente, do que o do traço principal.

Drago, Verney, Pereira, (2009) em estudo aferiram que para concretos com
relações água/cimento 0,55 e 0,60 o teor de 60% de areia de britagem
proporciona uma maior resistência à compressão em relação ao concreto de
referência. Já concretos com relação água/cimento 0,65, com 100% de areia
de britagem, a resistência à compressão é maior em relação aos demais
teores. A partir dessa análise, fica evidenciado que a areia de britagem
estudada, apesar da forma mais áspera dos grãos e maior teor de finos,
quando misturada à areia natural proporciona um melhor empacotamento
dos grãos de agregado miúdo, aumentando a resistência à compressão. Em
concretos mais pobres, com relação água/cimento 0,65, a maior quantidade
de areia de britagem (100%) e o consequente maior teor de finos
possibilitaram o preenchimento de vazios na mistura e um possível
refinamento de poros, que acarretam uma maior resistência à compressão.

Drago, Verney, Pereira, (2009) através análise da relação agua cimento de


concretos produzidos a base de areia de britagem, e obtiveram os seguintes resultados,
listados na Figura 4 a seguir:

Figura 4 - Relação Água/Cimento


24

Fonte: DRAGO, KRAUSE, VERNEY, PEREIRA (2009)

2.5 ÁGUA

De acordo com Vanessa Bordin (2010), na década de 40 começou se então


utilizar normas para concreto da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ANBT), até
então o Brasil não tinha especificamente alguma normatização que tivesse controle ou tratasse
a qualidade da água para a produção de concreto, era utilizado normatizações muitas das
vezes estrangeiras, e que só com o inicio de trabalhos sobre o tema e âmbito internacional, o
Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados ABNT CB-18, estabeleceu a norma
ABNT NBR 15900:2009 – Água para amassamento do concreto, contendo 11 partes, e
também demonstrando que a qualidade da água pode interferir em propriedades e qualidade
do concreto.
Vanessa Bordin (2010), cita que a água tratada para o abastecimento está dentro
das adequações para o concreto e não necessita de ensaios.

Água potável que atende a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde é


considerada dentro dos padrões exigidos pela norma do ABNT CB-18 e
pode ser utilizada sem restrição para a preparação do concreto. A água de
esgoto, mesmo com tratamento, não é adequada para uso em concreto,
posteriormente utilizasse a norma NBR 12655:2015, controle e recebimento,
para seu total preparo. (BORDIN, 2010).

Segundo Vanessa Bordin (2010), água que são extraídas do lençol freático, ou
captação pluvial pode ser utilizada em concretos, mas vê se necessário fazer ensaios. Águas
com índice de salinidade como por exemplo (salobra), podem ser utilizadas desde que o
25

concreto não seja armado, águas do mar, não poderá ser utilizado em concretos armados ou
protendidos.

2.6 ADITIVO

Os aditivos, que por sinal não estavam presentes nos primeiros passos do
desenvolvimento do concreto, porem há muito tempo atrás eram utilizados vários tipos de
aditivos como sangue de animais, café, açúcar, etc., hoje são figuras de fundamental
importância para sua composição onde diga que eles são o quarto elemento da família
composta por cimento, água e agregados e que sua utilização é diretamente proporcional à
necessidade de se obter concretos com características especiais, (PORTAL DO CONCRETO,
20??)
Eles têm a capacidade de alterar propriedades do concreto em estado fresco ou
endurecido e apesar de estarem divididos em várias categorias, os aditivos carregam em si
dois objetivos fundamentais, o de ampliar as qualidades de um concreto, ou de minimizar seus
pontos fracos, (PORTAL DO CONCRETO, 20??).
Como exemplo, podemos dizer que sua aplicação pode melhorar a qualidade do
concreto nos seguintes aspectos, (PORTAL DO CONCRETO, 20??):

 Trabalhabilidade
 Resistência
 Compacidade
 Durabilidade
 Bombeamento
 Fluidez (auto adensável)

E pode diminuir sua:

 Permeabilidade
 Retração
 Calor de hidratação
 Tempo de pega (retardar ou acelerar)
 Absorção de água
26

Sua utilização, porém, requer cuidados. Além do prazo de validade e demais


precauções que se devem ter com a conservação dos aditivos é importante estar devidamente
informados sobre o momento certo da aplicação, a forma de se colocar o produto e a dose
exata, (PORTAL DO CONCRETO, 20??).

Não é exagero comparar os aditivos aos remédios, que podem tanto trazer
mais saúde para seus pacientes, como podem virar um veneno se ministrados
na dose errada, (PORTAL DO CONCRETO, 20??).
27

3 MÉTODOLGIA

3.1 A EMPRESA

O trabalho de estudo e identificação técnica e financeira de uma empresa


CONCRETO ELDORADO, que possui um traço de concreto com uma proporcionalidade de
50% de teor de areia industrial. Tendo em vista que o traço poderia ter uma nova aplicação,
visando seu consumo tanto pratico, como financeiro, serão feitos estudos da composição do
referido traço alterando as proporções de agregado miúdo.
A empresa atualmente conta com 11 funcionários e aproximadamente 8000
metros quadrados de área para processamento. Os principais mercados para os quais a
empresa fornece seus produtos, são do ramo da construção civil, que neste caso com a
produção de concreto usinado, atuando apenas no mercado em Patos de Minas - MG. Tem
uma produção mensal de aproximadamente 1000 a 1500 m³ de concreto por mês.
De acordo com a procedência do trabalho, será utilizado o traço de concreto da
empresa, que por contrapartida já utiliza, à areia de britagem. Todos os traços usados pela
docente são de total responsabilidade da Engenheira Kamilla Gomes Rocha.

3.2 MATERIAIS

Será utilizado de acordo com o programado, devido à dificuldade de encontrar os


materiais na instituição UNIPAM, será prosseguido, os agregados miúdos e graúdos, cimento
e aditivo, da própria empresa, sendo que para os agregados graúdos, deve seguir as
normatizações da NBR NM 248:2003 - Agregados - Determinação da composição
granulométrica, de cada item que serão mostrados posteriormente todo processo.
Água e materiais e equipamentos para desenvolvimentos dos ensaios serão
disponibilizados pela instituição UNIPAM-Centro Universitário de Patos de Minas

3.3 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO

3.3.1 Aparelhagem

Para desenvolvimento dos ensaios serão necessários os equipamentos a seguir:


 Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio.
28

 Estufa para secagem.


 Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e fundo.
 Agitador mecânico de peneiras (facultativo).
 Bandejas.
 Escova ou pincel de cerdas macias.
 Fundo avulso de peneiras ou encerado de lona.

3.3.2 Procedimentos

Os ensaios serão realizados de acordo com a norma ABNT NBR NM 248:2003,


caso não seja possível a agitação dos agregados para fins granulométricos deve ser seguindo o
processo mecânico onde deveremos seguir o item 5.2.9 da norma ABNT NM 27:2001.
Para os ensaios de agregado- inchamento de agregado miúdo será utilizado a
norma NBR 6467:2006 Errata 2: 2009,
Para absorção d’água a ABNT NBR NM 30:2001, para massa unitária e volume
de vazios, ABNT NBR NM 45:2006,
Para materiais pulverulentos segue a norma ABNT NBR NM 46:2003,
Para massa especifica, aparente para os agregados miúdo ABNT NBR NM
52:2009 e graúdo ABNT NBR NM 53:2009.
As Figuras 5 e 6 a seguir demonstram equipamentos utilizados para o
peneiramento dos materiais.

Figura 5 - Jogo de peneiras

Fonte: Site colegiodearquitetos.com.br, acesso, 2017


29

Figura 6 - Agitador Eletromagnético de Peneiras - Granulometria Bivolt

Fonte: Site lojalab.com.br, 2017

3.4 PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO

No espaço de tempo que o concreto permanece plástico, as características de


maior importância são: consistência, coesão e homogeneidade. A combinação dessas três
características é denominada trabalhabilidade.
Trabalhabilidade é a propriedade do concreto associada a três características:

 Facilidade de redução de vazios e de adensamento do concreto.


 Facilidade de moldagem, relacionada com o preenchimento da fôrma e dos espaços
entre as barras de aço.
 Resistência à segregação e manutenção da homogeneidade da mistura, durante
manuseio e vibração.

3.4.1 Avaliação da consistência do concreto

De acordo com as especificações da norma ABNT NBR 12821:2009, o concreto


será produzido em betoneira modelo eixo inclinado, de 150 ou 400 litros seguindo os padrões
30

de produção e ensaio de concreto em laboratório estabelecidos pela norma ABNT NBR


12821:2009.
Será verificado da consistência do traço utilizado, o seu abatimento pelo tronco de
cone, de acordo com a ABNT NBR NM 67:1998. Conforme segue a Figura 7 abaixo:

Figura 7 - Teste de SLUMP

Fonte: Site rochaabreu.blogspot.com.br, acesso 2017

3.4.2 Moldagem dos corpos-de-prova

Os corpos de prova serão moldados em formas cilíndricas com dimensões


nominais de 100 mm de diâmetro e 200 mm de altura, conforme a ABNT NBR 5738:2003.
Para o ensaio de resistência à compressão serão moldados seis corpos-de-prova por traço de
concreto, sendo dois para cada idade de ensaio.
Após todo este procedimento normativo deve se observa a norma ABNT NBR
5738:2015 Errata 1:2016, para que seja feito a moldagem dos corpos de prova de acordo com
este visto na Figura 8 e moldagem e golpes vistos na Figura 9.

Figura 8 – Modelo de corpo de prova

Fonte: Site propriedadesdoconcreto.blogspot.com.br, acesso 2017


31

Figura 9 – Moldagem e golpes nos corpos de prova

Fonte: Site ufrgs.br, acesso, 2017

3.5 PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO

No estado endurecido serão efetuados ensaios de resistência à compressão e


absorção. Os ensaios para determinação da resistência à compressão serão realizados no
Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM, no laboratório de Resistência dos
Materiais no Bloco I, realizado de acordo com a ABNT NBR 5739:2007, aos 3, 7 e 28 dias de
idade. A absorção de água dos concretos analisados será realizada de acordo com a ABNT
NBR 9778:2005 Errata 2:2009, aos 28 dias de idade.
32

4 CRONOGRAMA

Tabela 5 - Cronograma
ANO: 2017
ATIVIDADES↓ MESES→ F M A M J J A S O N D
Escolha do tema.
Levantamento bibliográfico e
webliográfico.
TCC I
Leitura e fichamento.
Revisão de literatura (redação).
Elaboração
Formulação dos objetivos.
do
projeto Determinação da metodologia.
Elaboração dos instrumentos de
pesquisa.
Redação do projeto.
Revisão do projeto.
Entrega do projeto.
Aplicação dos instrumentos de
pesquisa.
TCC II
Elaboração dos ensaios em
laboratório.
Elaboração
Ampliação do referencial
da
teórico.
monografia
Análise, comparação e discussão
dos resultados obtidos.
Redação e revisão do TCC.
Entrega do TCC para a banca.
Preparação dos slides para
defesa oral.
Defesa oral (pública).
Correções sugeridas pela banca.
Entrega do TCC final para
arquivo.
33

Fonte: Dos Autores, 2017.

5 LEVANTAMENTO DE RECURSOS

Os materiais utilizados nestes experimentos serão fornecidos pela empresa


Concreto Eldorado, visando a possibilidade de usar essa pesquisa em seus traços, fornecendo
agregado miúdo (areia de britagem da região de Varjão de Minas-MG), agregados graúdo
(brita), cimento CP II F-32 e aditivo plastificante MIRA SET 18, os ensaios serão
desenvolvidos e com utilização de aparelhagem do Laboratório de Tecnologia dos Materiais
do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM.

.
REFÊRENCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 11578-1: Cimento


Portland composto – Especificação. Rio de Janeiro: ABNT, 1991 Errata 1:1997.

______. NBR 12655: Concreto de cimento Portland – Preparo controle e recebimento,


Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

______. NBR 12821: Preparação de concreto em laboratório - Procedimento. Rio de Janeiro:


ABNT, 1992.

______. NBR 15900: Água para amassamento do concreto. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.

______. NBR 5738: Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova - Concreto. Rio
de Janeiro: ABNT, 2015. Errata 1:2016

______. NBR 5739: Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio


de Janeiro, 2007.

______. NBR 6467: Determinação do inchamento de agregado miúdo - Método de ensaio -


Agregados. Rio de Janeiro: ABNT, 2006 Errata 2:2009.

______. NBR 7211: Agregados para concreto - Especificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005
Emenda 1:2009.

______. NBR 7389-1: Agregados - Análise petrográfica de agregado para concreto Parte 1:
Agregado miúdo: ABNT, 2009.

______. NBR 9798: Argamassa e concreto endurecidos – Determinação da absorção de água,


índice de vazio e massa especifica, Rio de Janeiro: ABNT, 2005. Errata. 2:2009.

______. NBR NM 248: Determinação da composição granulométrica - Agregados. Rio de


Janeiro: ABNT, 2003.

______. NBR NM 30: Determinação absorção de água - Agregado miúdo Rio de Janeiro:
ABNT, 2001.

______. NBR NM 45: Determinação da massa unitária e do volume de vazios - Agregado,


Rio de Janeiro: ABNT, 2006.

______. NBR NM 49: Determinação de impureza orgânica - Agregado miúdo, Rio de


Janeiro: ABNT, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR NM 52: Determinação
da massa específica e massa específica aparente - Agregado miúdo, Rio de Janeiro: ABNT,
2009.

______. NBR NM ISO 3310-1: Requisitos técnicos e verificação - Peneiras de ensaio, Rio de
Janeiro: ABNT, 2010.

______. NM 27: Redução de amostra em campo para ensaio em laboratório – Agregados, Rio
de Janeiro: ABNT, 2001.

______. NM 46: Determinação do material fino que passa através da peneira 75 μm por
lavagem – Agregados, Rio de Janeiro, 2003.

______. NM 53: Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de


água - Agregado graúdo, Rio de Janeiro, 2009.

______. NM 67: Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone –


Concreto, Rio de Janeiro, 1998.

ABREU, Rocha. Controle Tecnológico - Estacas Hélice Contínua: SLUMP-TEST. 2013.


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Agregados para Concreto. Disponível em: <http://www.portaldoconcreto.com.br>. Acesso


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ARQUITETÔNICAS, Terminologias. O que é Granulometria: Determinação das


proporções de quantidade de partículas existentes em um material granular, pela
separação por peneiras de diferentes aberturas. 2013. Disponível em:
<http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2013/02/o-que-e-granulometria/>. Acesso
em: 28 maio 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, ABCP. Quais são os tipos de


Cimento Portland. Disponível em: <http://www.abcp.org.br/cms/perguntas-frequentes/quais-
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BASTOS, S. R. B. Estudo da substituição de agregados miúdos naturais por agregados
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em Construção Civil, Universidade Federal do Paraná, 2002. 118p. (Dissertação de
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BORDIN, Vanessa. Nova norma da ABNT estabelece critérios para o uso de água em
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41

APÊNDICE A – TRAÇO DO CONCRETO

Tabela 6 - Traço do Concreto


Cliente: Concreto Eldorado
Obra: Central Dosadora Patos de Minas Mg Cert. nº.:
A/C.: Marino Camargo
Traço nº.: FCK25B

Materiais Utilizados:
A1 Areia media forte corrigida com 20% areia fina Cimento: Holcim CP III 40 RS
A2 Aditivo: T ecmult 440 - LS
B1 Brita 1 e brita 0 Guinais de Varjão de Minas
B2
MESCLA BRITAS MESCLA AREIAS
Traço unitário: 1 2,138 2,747 0,520 C. cimento/m³: 375 B1 0,50 B2 0,50 A1 1,00 A2 0,00
Adit (lt/100kg) 0,40
h(%) Volume (m³) 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0
B1 258 515 773 1030 1288 1545 1803 2060 2318 2575 2833 3090 3348 3605 3863 4121
B2 258 515 773 1030 1288 1545 1803 2060 2318 2575 2833 3090 3348 3605 3863 4121
A1 401 802 1203 1604 2004 2405 2806 3207 3608 4009 4410 4811 5211 5612 6013 6414
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 ÁGUA 98 195 293 390 488 585 683 780 878 975 1073 1170 1268 1365 1463 1560
A1 405 810 1215 1620 2024 2429 2834 3239 3644 4049 4454 4859 5263 5668 6073 6478
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 ÁGUA 93 187 280 374 467 561 654 748 841 935 1028 1122 1215 1309 1402 1496
A1 409 818 1227 1636 2044 2453 2862 3271 3680 4089 4498 4907 5316 5724 6133 6542
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 ÁGUA 89 179 268 358 447 537 626 716 805 895 984 1074 1163 1253 1342 1432
A1 413 826 1239 1652 2065 2477 2890 3303 3716 4129 4542 4955 5368 5781 6194 6606
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
3 ÁGUA 85 171 256 342 427 513 598 684 769 855 940 1026 1111 1197 1282 1368
A1 417 834 1251 1668 2085 2501 2918 3335 3752 4169 4586 5003 5420 5837 6254 6671
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 ÁGUA 81 163 244 326 407 489 570 652 733 815 896 978 1059 1141 1222 1303
A1 421 842 1263 1684 2105 2526 2946 3367 3788 4209 4630 5051 5472 5893 6314 6735
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
5 ÁGUA 77 155 232 310 387 465 542 620 697 775 852 929 1007 1084 1162 1239
A1 425 850 1275 1700 2125 2550 2974 3399 3824 4249 4674 5099 5524 5949 6374 6799
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6 ÁGUA 73 147 220 294 367 441 514 588 661 734 808 881 955 1028 1102 1175
A1 429 858 1287 1716 2145 2574 3003 3431 3860 4289 4718 5147 5576 6005 6434 6863
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
7 ÁGUA 69 139 208 278 347 417 486 556 625 694 764 833 903 972 1042 1111
A1 433 866 1299 1732 2165 2598 3031 3464 3897 4329 4762 5195 5628 6061 6494 6927
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8 ÁGUA 65 131 196 262 327 393 458 523 589 654 720 785 851 916 981 1047
A1 437 874 1311 1748 2185 2622 3059 3496 3933 4370 4806 5243 5680 6117 6554 6991
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9 ÁGUA 61 123 184 246 307 369 430 491 553 614 676 737 798 860 921 983
A1 441 882 1323 1764 2205 2646 3087 3528 3969 4410 4851 5292 5733 6173 6614 7055
A2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 ÁGUA 57 115 172 230 287 344 402 459 517 574 632 689 746 804 861 919
CIMENTO 188 375 563 750 938 1125 1313 1500 1688 1875 2063 2250 2438 2625 2813 3000
SACO S 4 8 12 15 19 23 27 30 34 38 42 45 49 53 57 60
ADITIVO LT 0,750 1,500 2,250 3,000 3,750 4,500 5,250 6,000 6,750 7,500 8,250 9,000 9,750 10,500 11,250 12,000

Eng. Paulo Afonso A. Dorça


CREA 104253 / MG

Fonte: Concreto Eldorado, 2017


42

APÊNDICE B – DOSAGEM DO CONCRETO

Tabela 7 – Dosagem do Concreto

DOSAGEM DO CONCRETO
Cliente: Concreto Eldorado
Obra: Central Dosadora Patos de Minas Mg Cert. nº.:
A/C.: Marino Camargo
Traço nº: FCK25B

Materiais Constituintes do Concreto


Cimento: Holcim CP III 40 RS Aditivo: Tecmult 440 - LS
Agregado miúdo: Areia media forte corrigida com 20% areia fina Obs.:
Agregado graúdo: Brita 1 e brita 0 Guinais de Varjão de Minas

Características do Concreto
fck (MPa) Sd (MPa) Sn (MPa) fcj (MPa) MF - areia Dmáx (mm) - brita Slump (mm) Fator A/C A%
25,0 2,0 -- 28,3 2,89 19,0 11 ± 20 0,520 --

Massa Específica dos Materiais (g/cm³) Mescla Granulométrica


Real Unitária Unit. 4% Unit. Comp Total de agregado Total do agreg. graúdo
Cimento 3,11 1,400 -- -- Agregado % Agregado %
A. miúdo 2,659 1,469 1,052 -- Miúdo 43,8 Brita 0 30,0
Mistura agr. 2,69 1,423 -- 1,523 Graúdo 56,2 Brita 1 70,0
Brita 0 -- 1,404 -- -- Total 100,0 Total 100,0
Brita 1 -- 1.427 -- --
Aditivo 1,2 -- -- --

A d it iv o
Traço Bruto (kg/m³ de concreto) Traços Unitários ( Lt / 10 0 k g
Cimento A. miúdo A. graúdo Água Cimento A. miúdo A. g (mistur) Água c im e n t o )
Massa 1 : 2,138 : 2,747 : 0,520
375 802 1030 195 0,40
Volume 1 : 2,038 : 2,703 : 0,728

Consumo de Materiais
Padiolas Para 01 Saco de Cimento Para 1 m³ de concreto
Qtd. Dimensões (cm) Volume (Lt.) Peso (kg) Volume (Lt.) Peso (kg)
Cimento 1 SACO 35,7 50,0 267,9 375,0
A. miúdo seco -- -- -- 106,9 545,8 801,7
A. miúdo a 4% 2 40 x 40 x 33,0 105,7 -- -- --
Brita 0 2 40 x 40 x 9,2 29,3 41,2 220,1 309,0
Brita 1 2 40 x 40 x 0,0 0,1 96,1 0,5 721,0
Água 21,7 litros 21,7 26,0 195,0 195,0
Aditivo 200 ml 0,200 0,240 1,500 1,800

Observações:

Eng. Djalma O. Dorça


Uberlândia, CREA - 14527/D/MG/GO/MS

Fonte: Concreto Eldorado, 2017

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