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Lógica Matemática e
Elementos de Lógica digital
Caderno de Laboratório
Experimentos
Parte 1
Barra do Garças
Lívia Lopes Azevedo
Sumário
1 Introdução ............................................................................................................................. 5
2 Apresentação ........................................................................................................................ 5
3 Regras de avaliação ............................................................................................................... 5
4 Normas de relatório .............................................................................................................. 6
5 Normas do laboratório .......................................................................................................... 6
1 Familiarização com equipamento ......................................................................................... 7
1.1 Objetivo ......................................................................................................................... 7
1.2 Introdução ..................................................................................................................... 7
1.2.1 Placa de montagem de circuitos (PROTOBOARD): ................................................ 7
1.2.2 Fontes de Alimentação .......................................................................................... 8
1.2.3 Multímetro ............................................................................................................ 8
1.2.4 Diodo ..................................................................................................................... 9
1.2.5 Resistores ............................................................................................................ 10
1.2.6 Leds de monitoração ........................................................................................... 10
1.2.7 Chaves de Codificação ......................................................................................... 11
1.2.8 Circuitos integrados (CI) ...................................................................................... 11
1.3 Precauções sobre o equipamento............................................................................... 13
1.4 Outras Recomendações: ............................................................................................. 13
2 Experimento 1 ..................................................................................................................... 14
2.1 Contextualização ......................................................................................................... 14
2.2 Experimento ................................................................................................................ 14
2.3 Objetivo ....................................................................................................................... 14
2.4 Material Necessário: ................................................................................................... 14
2.5 Procedimento .............................................................................................................. 14
2.5.1 Praticando ........................................................................................................... 14
2.6 Questões ..................................................................................................................... 15
3 Experimento 2 ..................................................................................................................... 16
3.1 Contextualização teórica ............................................................................................. 16
3.2 Experimento ................................................................................................................ 16
3.3 Objetivo: ...................................................................................................................... 16
3.4 Material necessário ..................................................................................................... 16
3.5 Procedimento .............................................................................................................. 16
3.5.1 Praticando ........................................................................................................... 16
Caderno de Laboratório
1 Introdução
A utilização do laboratório é destinada à aplicação da parte teórica apresentada na exposição,
complementado de forma fundamental o ensino da disciplina Lógica Matemática e Elementos
de Lógica Digital. As aulas foram organizadas de forma a abranger todo o conteúdo proposto no
plano de ensino.
2 Apresentação
Cada aula corresponde a um Relatório que deverá ser preenchido seguindo as orientações
contidas nas atividades previstas e com todas as informações e dados solicitados pelo professor
ou no próprio relatório.
3 Regras de avaliação
Todas as aulas de laboratório são avaliativas. Cada Relatório individual preenchido tem o valor
de 10 pontos, sendo 7 pontos atribuídos a parte escrita e 3 pontos atribuídos a participação nos
experimentos. Não haverá reposição de práticas de laboratório. Os alunos que faltarem à
determinada prática de laboratório terão automaticamente nota zero na participação naquela
prática.
A média da disciplina corresponderá:
𝑃𝐸 + 𝐿𝑎𝑏 ∑ 𝑀𝑖
𝑀𝑖 = ; 𝑀𝑓 =
2 𝑖
Onde:
Mi = Média Intermediária;
Mf = Média Final;
PE = Prova escrita;
Lab = corresponde às práticas de laboratório
4 Normas de relatório
A parte prática da disciplina, realizada no laboratório, deverá ser formalizada com um
relatório. O relatório é um documento e como tal deve ser organizado. Deverá ter as seguintes
informações:
o autor do documento;
o experimento realizado;
a data do experimento;
os objetivos,
os materiais utilizados,
o procedimento detalhado do experimento,
as conclusões,
as referencias
Os relatórios deverão ser entregues imediatamente após a realização do experimento, ou
segundo orientação do professor.
A identificação do autor, do experimento e data de realização deverá ser apresentada na
capa do relatório.
5 Normas do laboratório
Para as aulas de laboratório os alunos deverão seguir as seguintes normas:
1ª aula de laboratório
1 Familiarização com equipamento
1.1 Objetivo
Propiciar um primeiro contato do aluno com os equipamentos, de modo que esses
possam se familiarizar com os equipamentos de experiências - recursos principais; além
de introduzir normas básicas de prevenção de acidentes. Conhecer e testar as Portas
Lógicas Básicas.
1.2 Introdução
Os sistemas digitais utilizam variáveis que podem assumir valores definidos em
forma de patamares (valores discretos). A importância de se estudá-los cresce com as
frequentes aplicações, seja nas áreas tecnológicas, ou mesmo no cotidiano doméstico.
Na prática, os circuitos que executam funções digitais são construídos com
componentes eletrônicos que manipulam a informação representada por níveis de
tensão, usualmente dois, um dito alto, outro baixo. Os circuitos digitais de dois estados
(sistema binário), pela semelhança da escolha entre duas situações mutuamente
exclusivas, são comumente chamados de circuitos lógicos.
De maneira geral, os circuitos digitais são mais simples que os lineares, o que
possibilita reunir-se num único equipamento quase todo o aparato necessário à
realização de experiências, pesquisa e desenvolvimento de pequenos projetos, desde que
os recursos estejam adequadamente combinados para permitir montagens de forma
rápida e confiável.
Os kits de montagem têm normalmente três fontes (+5, +15 e –15V), permitindo a
montagem de circuitos integrados digitais de diversas tecnologias: DTL, TTL, MOS e
CMOS.
1.2.1 Placa de montagem de circuitos (PROTOBOARD):
Protoboard é uma placa onde podem ser montadas todas as experiências do curso.
Ela é constituída por conjuntos de 5 pinos conectados entre si Figura 1 (a). Por isto,
quando qualquer componente Figura 1 (b) é inserido, os pontos remanescentes ficam
disponíveis, tanto para se ligar fios de interconexão como outros componentes, ou
mesmo para obtenção de pontos de teste do circuito.
Figura 5 - Multímetro
1.2.5 Resistores
Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à
passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome
de resistência elétrica, que possui como unidade Ohm (Ω). Os resistores causam uma
queda de tensão em alguma parte de um circuito elétrico, porém jamais causam quedas
de corrente elétrica. Isso significa que a corrente elétrica que entra em um terminal do
resistor será exatamente a mesma que sai pelo outro terminal, porém há uma queda de
tensão. Utilizando-se disso, é possível usar os resistores para controlar a corrente
elétrica sobre os componentes desejados.
Os resistores, em geral, possuem o formato cilíndrico e faixas coloridas que
definem o seu valor em Ohms (Ω). O código mais comum é o que utiliza quatro faixas
coloridas, cada qual indicando um valor. As duas primeiras correspondem a uma cifra, a
qual deve ser multiplicada pelo valor da terceira faixa. A quarta faixa indica a
tolerância, ou seja, a precisão do componente. A Figura 7 mostra o esquema de um
resistor.
Tabela 1- resistores
VALOR NOMINAL
COR PRETO MARROM VERMELHO LARANJA AMARELO VERDE AZUL VIOLETA CINZA BRANCO
VALOR 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
VALOR DA TOLERÂNCIA
COR DOURADO PRATA SEM COR
VALOR ±5% ±10% ±20%
O resistor mostrado na figura tem a leitura da seguinte forma:
1° faixa = vermelho => 2primeiro algarismo
2° faixa = preto => 0segundo algarismo
3° faixa = vermelho => multiplicar o algarismos formado pelo 1° e 2° algarismo =20 x 2 = 40 Ω
4° faixa dourada = significa que o resistor tem ±5% de tolerância
Figura 8 - Leds
Fios finíssimos
Circuito integrado (CI)
Chip de ligação do chip
visto por dentro e por cima. aos terminais do CI
Terminais do CI
Figura 11 - Representação do CI
2ª aula de laboratório
2 Experimento 1
2.1 Contextualização
O sistema binário consiste essencialmente em um código que requer dois estados
discretos, em geral designados por 0 e 1, sendo a representação básica para sistemas e
dispositivos digitais. Esses dois estados são representados por níveis de tensão. Os valores
mais usados são 5V e 0V, embora quaisquer dois outros valores de tensão possam ser usados.
Para a tecnologia TTL esses valores são bem definidos:
Nível lógico 1 = + 5V
Nível lógico 0 = 0v
2.2 Experimento
Montagem de circuito lógico com diodo.
2.3 Objetivo
Entender o funcionamento de um circuito lógico (porta lógica) utilizando diodos.
Verificar o comportamento e classificar a porta lógica.
2.5 Procedimento
Utilizando o protoboard monte os circuitos:
2.5.1 Praticando
1) Fixar as chaves sobre o protoboard
2) Preparar as chaves A e B para serem alimentadas com a tensão de 5V e com o terra,
fazendo as seguintes ligações:
VCC do protoboard a chave A positiva está ao diodo 1
Gnd do protoboard a chave A negativa está ao diodo 1
VCC do protoboard a chave B positiva está ao diodo 2
Gnd do protoboard a chave B negativa está ao diodo 2
Ligar o diodo ao resistor e este ao led, observando a configuração de cada
circuito.
2.6 Questões
1) Explique resumidamente qual é a relação que existe entre os dois circuitos.
2) Explique o comportamento do diodo em cada um dos circuitos.
3) Faça as tabelas verdades para cada um dos circuitos. Que porta lógica cada um
dos circuitos representa?
4) Desenvolva os circuitos utilizando um simulador e apresente os resultados
encontrados (obs. Utilize imagens para apresentar os resultados.)
5) Faça comentários sobre a prática realizada.
3 Experimento 2
3.2 Experimento
Teste de portas OR (OU) e portas AND (E) usando circuitos eletrônicos – CI – específicos.
3.3 Objetivo:
a) Verificar, experimentalmente, como funciona uma porta OR;
3.5 Procedimento
Conectar com fios os níveis lógicos na(s) entrada(s) de cada porta lógica, que
permitirão a aplicação de nível lógico 1 ou nível lógico 0. (VCC e Gnd respectivamente),
e a saída em um LED de monitoração (obs. É importante ligar a um resistor antes de
ligada ao led).
1. Monte o circuito com o CI indicado e verifique que porta lógica ele implementa.
Construa a tabela verdade para este circuito.
3.5.1 Praticando
1) Fixar o CI 7432 sobre o protoboard
2) Preparar os CI para ser alimentado com a tensão de 5V, fazendo as seguintes ligações:
Pino 14 do CI com o VCC do protoboard;
Pino 7 do CI com o Gnd do protoboard;
VCC do protoboard a chave A positiva está ao Pino 1 do CI
Gnd do protoboard a chave A negativa está ao Pino 1 do CI
VCC do protoboard a chave B positiva está ao Pino 2 do CI
Gnd do protoboard a chave B negativa está ao Pino 2 do CI
Pino 3 do CI a resistência está ao anodo do led
2. Uma porta OR de 3 entradas pode ser obtida a partir de duas portas OR de 2 entradas
conforme mostra a figura a seguir:
C B A X
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
O CI 7411 é uma porta AND com 3 entradas (TRIPLE - 3 INPUT AND GATE)
4. Escreva as tabelas para portas AND com 2 e 3 entradas: (anote na coluna de saída
nível lógico 0 ou 1)
5. Uma porta AND de 4 entradas pode ser obtida a partir de duas portas AND de 3
entradas conforme ilustra a figura a seguir.
Entrada A 01 0 1 01 0 1 01 0 1 01 0 1
Entrada B 00 1 1 00 1 1 00 1 1 00 1 1
Entrada C 00 0 0 11 1 1 00 0 0 11 1 1
Entrada D 00 0 0 00 0 0 11 1 1 11 1 1
Saída
Anote na saída nível lógico 0 ou 1.
6. Faça as ligações de uma porta AND de 3 entradas como mostra a figura abaixo e
determine as saídas para cada entrada na tabela da verdade ao lado.
A B C D SAÍDA
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1
3.6 Questões
1. Em que condições o led acenderá?
2. Orientando-se pela tabela que você completou, responda: qual das entradas A,
B, C ou D devem ser mantidas em nível 0 para manter o led apagado?
4 Experimento 3
4.1 Contextualização
Uma função lógica de grande importância é a conversão de um nível lógico para
outro, ou seja, a capacidade de converter um 1 em 0 e um 0 em 1. Essa conversão de
um nível lógico para outro é chamada de complementação (inversão).
4.2 Experimento
Teste de inversor lógico usando circuito eletrônico– CI – específicos.
4.3 Objetivo
Verificar, experimentalmente, como funciona um circuito inversor;
4.5 Procedimento
Observe o CI 7404
4.6 Questões
1. Complete a tabela para um dos inversores testados.
TABELAVERDADE
V ENTRADA V SAÍDA
0V
5V
VSAÍDA_________________
5 Experimento 4
5.1 Contextualização
NOR é entre as portas lógicas digitais a mais largamente usada e a mais popular,
sendo suas propriedades lógicas essencialmente equivalentes a uma porta OR seguida
de um inversor lógico. A porta NOR pode ser usada sozinha para executar a função de
um inversor e, com uma combinação de portas NOR podemos obter as operações das
portas OR e AND. A porta NOR é portanto considerada universal, pois as operações
lógicas fundamentais de OR, AND e NOT são executadas por ela.
INVERSOR:
A Figura 13 mostra uma porta NOR de 2 entradas, que estão conectadas juntas.
Observa-se claramente que somente duas possibilidades são viáveis em termos de
nível lógico 0 ou 1.
5.2 Objetivo
a) Verificar experimentalmente o funcionamento de uma porta NOR;
5.4 Procedimento
Observe o CI 7427 e alimente-o corretamente, ligando as entradas A, B e C nas
chaves “interruptoras”, alimentando-as corretamente, a saída X ao resistor e este ao
led.
1. Verifique seu funcionamento medindo a tensão de saída para cada uma das
combinações indicadas na tabela abaixo:
A 0 1 0 1 0 1 0 1
B 0 0 1 1 0 0 1 1
C 0 0 0 0 1 1 1 1
X
A 0 1 0 1
B 0 0 1 1
X
5.5 Questões
1. O CI 7427 é usado para substituir uma porta NOR de 2 entradas. O que você faz
com a entrada que sobra?
2. Explique a diferença principal entre os CIs 5427 e 7427.
3. Usando o resultado do item 5, explique se o CI 7427 irá ou não funcionar como
um inversor se duas das três entradas forem deixadas em flutuação.
4. Explique porque uma porta NOR é considerada universal.
5. Um determinado circuito lógico necessita de três inversores, duas portas AND
de 3 entradas e uma porta OR de 2 entradas. Se forem usados apenas CIs 7427,
qual a quantidade necessária para esse circuito? Faça o diagrama desse circuito
lógico.
6. Faça o diagrama de um circuito lógico que execute a função X = ABC, utilizando
apenas CIs 7427.
7. Monte os circuitos utilizando um simulador e apresente os resultados
encontrados.
8. Um técnico de laboratório químico possui quatro produtos químicos A, B, C, D
que devem ser guardados em dois depósitos. Por conveniência, é necessário
mover um ou mais produtos de um depósito para o outro de tempos em
tempos. A natureza dos produtos é tal que é perigoso guardar B e C juntos, a
não ser que A esteja no mesmo depósito. Também é perigoso guardar C e D
juntos se A não estiver no depósito. Escreva uma expressão para a variável
lógica Z tal que Z = 1 sempre que exista uma combinação perigosa em qualquer
dos depósitos.
9. Existem três interruptores de parede A, B, C. Quando eles estiverem em nível
alto, estão ligados. Escreva uma expressão para a variável S de modo que a
alteração do estado de um interruptor, independentemente dos outros,
provoque a mudança de estado na variável S. Desenhe a estrutura das portas
que implementa S em circuito normal e depois utilizando o mínimo de lógica
possível.
6 Experimento 5
6.1 Contextualização
A porta NAND é uma das mais utilizadas em eletrônica digital. Suas
propriedades são essencialmente equivalentes a uma porta AND seguida de um
inversor lógico. A porta NAND pode ser utilizada para executar a função de um
inversor lógico e, com uma combinação de portas NAND podemos obter as operações
de portas OR e AND. Uma porta NAND é portanto, considerada como universal.
INVERSOR:
Na Figura 16 temos uma porta NAND de 2 entradas, onde ambas estão
conectadas juntas, assim, existem apenas duas possibilidades de entrada de nível
lógico: 0 e 1. Observa-se então claramente que a porta NAND neste caso executa a
função de um inversor lógico.
6.2 Experimento
Teste da porta NAND
6.3 Objetivo
1. Verificar experimentalmente o funcionamento de uma porta NAND;
2. Utilizar uma porta NAND como inversor;
3. Demonstrar que uma porta NAND é universal;
6.5 Procedimento
Alimente corretamente o circuito, conforme figura:
A 0 1 0 1 0 1 0 1
B 0 0 1 1 0 0 1 1
C 0 0 0 0 1 1 1 1
X
2. Faça a conexão das três entradas de uma das portas do CI em uma única entrada e
verifique se a porta opera como um inversor, aplicando na entrada nível lógico 1
( + 5Vcc) e nível lógico 0 (Gnd). Preencha então a tabela a seguir:
A 0 1 0 1
B 0 0 1 1
X
OBS: Uma porta NAND de três entradas pode ser utilizada como uma porta NAND de duas
entradas, conforme ilustra a figura abaixo:
A 0 1 0 1
B 0 0 1 1
6.6 Questões
1. O CI 7410 está sendo usado como uma porta NAND de 2 entradas. O que deve
ser feito com o terminal de entrada que não está sendo usado?
2. Explique o significado de uma saída em leque de 8.
7 Experimento 6
7.1 Contextualização
A porta OU EXCLUSIVO é denominada porta “algumas, mas não todas”. O termo
OU EXCLUSIVO pode ser abreviado simplesmente como XOU (XOR, em inglês). A porta
XOU é ativada quando um número ímpar de níveis lógicos 1 aparece nas entradas.
Para uma porta XOU de 2 entradas, aparecerá nível lógico 1 na saída quando as
entradas forem diferentes entre si, o que pode ser constatado pela Tabela 2.
Para uma porta XOU com 3 entradas, observa-se na Tabela 3, que aparece nível lógico
na saída quando as entradas 1 forem em número ímpar. Pode-se portanto, considerar a porta
XOU como detentora de número ímpar de bits 1.
Uma porta XOU de 2 entradas é mostrada na Figura 19 (A), enquanto que em (B)
temos uma porta XOU de 3 entradas implementada com duas portas XOU de 2 entradas.
A porta NOU EXCLUSIVO nada mais é do que uma porta XOU complementada. O termo
NOU EXCLUSIVO pode ser abreviado como XNOU (XNOR, em inglês). A porta XNOU é
conhecida também como circuito de coincidência.
Ao contrário da porta XOU, na porta XNOU aparecerá nível lógico 1 na saída, quando os níveis
1 na entrada forem em número par.Para uma porta XNOU de 2 entradas, temos nível lógico 1
na saída, quando houver coincidência de bits na entrada, conforme mostra a Tabela 4.
Para uma por XNOU de 3 entradas, aparecerá nível lógico 1 na saída, quando houver
um número par de 1 nas entradas, conforme mostra aTabela 5.
Observa-seque na primeira linha da Tabela 5, a saída é 1 uma vez que, houve uma
coincidência de níveis lógicos aplicados na entrada.Pela análise da tabela verdade (Tabela 5),
conclui-se que a porta XNOU produzirá uma saída 1, quando um número par de 1 aparecer nas
entradas.
Observando a Figura 20, em (A) temos uma porta XNOU de 2 entradas enquanto que
em (B) temos uma por XNOU de 3 entradas, implementada com duas portas XNOU de 2
entradas.
7.2 Experimento
Testar as portas XOU e XNOU
7.4 Procedimento
Ligue as entradas A, B, C e D nas chaves “interruptoras” e estas a alimentação e a saída S
em resistor e ao led.
A B C D S
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1
2- Monte o circuito abaixo e complete a tabela verdade a seguir:
A B C D S
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1
7.5 Questões
1. Em uma porta XOU com 2 entradas, em que condições teremos nível 1 na
saída?
2. Em uma porta XNOU com 2 entradas, em que condições teremos nível 1 na
saída?
3. Implemente um circuito OU EXCLUSIVO, utilizando dois inversores, duas portas
AND e uma porta OR.
4. Implemente um circuito de coincidência, utilizando dois inversores, duas portas
AND e uma porta OR.
5. Um circuito de coincidência é o complemento de:
a. um circuito XNOU c. um circuito XOU
b. um circuito OR d. um circuito NOR
6. Determine a expressão lógica na saída de um circuito ou exclusivo com 4
entradas: X, Y, Z e W.
7. Determine a expressão lógica na saída de um circuito de coincidência com 3
entradas: L, M e N.
8. Determine a saída da porta XOU mostrada abaixo, em função do trem de
pulsos aplicado na entrada. Complete a tabela a seguir.
PULSOS SAÍDA
A
B
C
D
E
F
G
8 Experimento 7
Essas regras simplesmente descrevem como cada uma das três funções lógicas
funciona e podem portanto, serem usadas para determinar o estado de saída de um
circuito lógico conforme as condições de entradas do circuito.
8.2 Objetivo
a) Conhecer na prática os principais fundamentos da álgebra de Boole;
8.4 Procedimento
Monte o circuito lógico abaixo e preencha a tabela com os valores medidos na saída do
circuito.
A 0 1 0 1 0 1 0 1
B 0 0 1 1 0 0 1 1
C 0 0 0 0 1 1 1 1
X
2. Monte os circuito lógicos (a) e (b) e complete a tabela com os valores medidos
na saída de cada circuito:
8.6 Procedimento
1. Monte os circuito e complete a tabela verdade.
1 0 1
1 1 0
1 1 1
2. Compare as colunas referentes as saídas dos circuitos (a) e (b) e apresente suas
conclusões:
3. Monte os circuitos e complete a tabela verdade.
9 Exercícios extras
Decodificadores e Codificadores. Estes termos diferenciam-se por uma questão de
referência dos circuitos combinacionais. O termo decodificador significa obter
informação a partir de um código. O termo codificador significa gerar um código a
partir de uma informação. O exemplo a seguir ilustra a diferença.
O tradutor fez o papel de um decodificador para a pessoa que entende alemão , logo
esse elemento irá encará-lo como um decodificador, pois, está passando uma
mensagem qualquer de um código desconhecido (o inglês) para um código conhecido
(o alemão). Porém para a pessoa do idioma inglês o tradutor faz o papel de um
codificador, pois está transformando uma linguagem conhecida sua para uma outra.
Estas mesmas observações podem ser feitas quando deseja-se transformar as
informações representadas em um determinado código para outro código. Por
exemplo o teclado da calculadora converte um número em código decimal para um
número em código binário.
1) Elabore o circuito que faça a conversão de código BCD 84211 em código Excesso 32
Utilize a tabela verdade dada para realizar as operações de obtenção da expressão e,
em seguida, implemente o circuito. Observe o uso das condições irrelevantes.
Dada a tabela de conversão de código BCD 8421 para Excesso 3.
1
Código BCD 8421 – A sigla BCD representa as iniciais de “Binary-Coded Decimal”, que significa
decimal codificado em binário. Os dígitos 8421 representam o valor em decimal
correspondente dígito em binário (23= 8, 22 = 4, 21= 2, 20= 1).
2
Código Excesso 3 - Este código é obtido transformando-se o número decimal no binário
correspondente e somando-se três unidades a este. Exemplo: 210→00102→0101excesso 3. O
Código Excesso de 3 (D + 3). O código Excesso-3 não é muito utilizado mas, no passado,
facilitou a realização de certos circuitos aritméticos. Trata-se de um código decimal-binário e,
como tal, possui 10 palavras, numeradas de 0 a 9. A sua construção resulta do código BCD
adicionando 3 unidades a cada palavra homologa desse código (daí a designação Excesso-3).
Dual Four-Input NOR Gate With Strobe Triple Three-Input NOR Gate
Gate
PriorityEncoder
1of 8 Decoder/Demultiplexer
Portas lógicas
11 Referências bibliográficas:
A presente apostila é o resultado de uma coletânea de dados técnicos retirado de
diversas fontes (livros, internet, manuais, etc.) entre eles:
Arroz, Guilherme; Sêrro, Carlos. – Sistemas digitais: apontamentos de sala de aula. Disponível
em: http://web.ist.utl.pt/~D898/public/sd/Biblio/Folhas_v11.pdf
Mano, Morris M., Kime, Charles R.— Logic and Computer Design Fundamentals, 2nd ed.,
Prentice Hall International, Inc., New Jersey, USA, 2000, Secção 3.1 a 3.4
Tocci, Ronald J., "Sistemas Digitais - Princípios e Aplicações", 7' Ed., Ed LTC- Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro, 2000 (disponível na pagina do
curso, cap. 1 a 9)