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JOGO ENERGÉTICO: UMA ESTRATÉGIA PARA O ENSINO SOBRE

FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO CELULAR PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

SANTANNA, I. C.1,2; ZAPPES, I. A.1 TAVARES, M. G.3

1
Estudante de Graduação do Curso de Ciências Biológicas, Universidade
Federal de Viçosa/MG.
2
Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID,
da CAPES - Brasil.
3
Professora Associada, Departamento de Biologia Geral, Universidade
Federal de Viçosa/MG

Resumo: Para grande parte dos alunos do primeiro ano do ensino médio, os
conteúdos sobre fotossíntese e respiração celular são considerados difíceis
devido aos seus inúmeros detalhes e também, à maneira monótona e isolada
com que os mesmos são transmitidos. Assim, reconhecendo a importância de se
utilizar estratégias de ensino mais dinâmicas, este artigo relata a utilização de um
jogo de tabuleiro que aborda os dois processos acima mencionados, bem como a
relação direta entre seus produtos e reagentes.

Palavras-chave: biologia celular, bioquímica, ensino-aprendizagem, ensino médio,


jogo de tabuleiro
INTRODUÇÃO

A presença de diferentes recursos tecnológicos em nosso dia-a-dia faz com


que os alunos não se interessem mais por aulas apenas teóricas, sem interatividade.
Aliado a isto, a complexidade de determinados assuntos e a falta de relação destes
com a realidade dos alunos, muitas vezes dificulta o processo de ensino-
aprendizagem.
Cabe ao professor, portanto, buscar alternativas para que suas aulas sejam
mais dinâmicas, atrativas e de fácil compreensão. A utilização de jogos didáticos
pode se tornar uma poderosa ferramenta, pois representa uma alternativa para se
melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil
aprendizagem (Gomes e Friedrich, 2011).
Considerando que a utilização de jogos didáticos tem se mostrado uma
eficiente estratégia no processo de ensino-aprendizagem, bolsistas do Curso de
Ciências Biológicas da Universidade Federal de Viçosa (UFV) que participavam do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) resolveram
desenvolver um jogo didático para utilizar durante as atividades do referido
Programa. Esta estratégia foi adotada porque os bolsistas perceberam que os
alunos do primeiro ano do Ensino Médio apresentavam grande dificuldade para
aprender conceitos relacionados com os assuntos de fotossíntese e respiração
celular, devido à necessidade de relacioná-los a vários conceitos químicos, bastante
abstratos.
Assim, o objetivo deste artigo é apresentar o Jogo Energético como uma
alternativa educacional que possa auxiliar na fixação de conceitos básicos de
Bioquímica Celular e manter o interesse dos estudantes nas aulas de Biologia.

MATERIAIS NECESSÁRIOS

- Dados

- Peões

- Tabuleiro impresso (Figura 1).


- Cartas com interrogações, contendo as perguntas sobre os assuntos abordados no
jogo (Figura 2). Podem conter perguntas que exigem uma resposta direta do aluno
ou apresentar alternativas para escolha da resposta correta.

- Cartas sobre etapas específicas da respiração celular e da fotossíntese presentes


em locais determinados do tabuleiro. Estas cartas são maiores do que as cartas de
perguntas e contém instruções de como proceder (Figura 3).

Figura 1. Tabuleiro do Jogo Energético.


Figura 2. “Cartas de perguntas” do Jogo Energético.
Figura 2. Continuação
Figura 3. Cartas sobre as etapas específicas da respiração celular e da fotossíntese.

Procedimento:

O jogo deve ser aplicado após a abordagem, em sala de aula, dos conteúdos
de fotossíntese e respiração celular. Os alunos devem ser divididos em grupos de 5
pessoas. Caso o número de alunos seja muito grande, sugere-se que os mesmos
joguem em duplas (10 alunos).

Cada grupo recebe 1 dado, 5 peões (1 por pessoa ou um por dupla), 1


Tabuleiro, as cartas contendo as perguntas do jogo e as cartas específicas sobre as
etapas da respiração celular e da fotossíntese.

Antes do início do jogo, uma pessoa de cada grupo joga o dado. Aquele que
tirar o maior número no dado inicia o jogo e, a ordem a ser seguida é no sentido
horário. Escolhe-se um jogador para ser o mediador, isto é, uma pessoa para ler as
perguntas e respostas. Alternativamente, esta tarefa poderá ser feita pelo jogador
imediatamente anterior.

Durante o jogo, os jogadores, cada um na sua vez, jogam o dado e se


movimentam sobre o Tabuleiro, de acordo com o número que tirar no mesmo.
Quando o jogador parar em uma “casa”, sem nenhuma marcação específica, nada
acontece. Porém, sempre que um jogador cair em uma “casa” que contém uma
interrogação, o mesmo deverá responder uma pergunta e, seguir as instruções
contidas na carta sorteada para se movimentar sobre o Tabuleiro. Quando um
participante cair em uma “casa” que contém uma das etapas específicas da
respiração e/ou da fotossíntese (representada, no Tabuleiro, pelos nomes ou siglas
das etapas), ele deve seguir as instruções presentes na carta correspondente para
dar continuidade ao jogo.

Ganha o jogo quem chegar primeiro ao fim da trilha.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O jogo em questão foi aplicado a uma turma de primeiro ano do Ensino


Médio. Ao final do jogo, foi aplicado um questionário aos participantes, para verificar
a opinião dos mesmos sobre a atividade desenvolvida. Segundo 90% dos alunos, o
jogo permitiu o aprendizado de conceitos novos; 93% afirmaram que o jogo foi
interessante, pois os manteve concentrados e facilitou o aprendizado e, 98% dos
alunos disseram que o jogo facilitou a fixação dos conceitos já que deixou clara a
relação entre os processos fotossíntese e respiração, bem como a localização dos
mesmos nas organelas celulares.

Estas observações evidenciaram que a utilização do Jogo Energético


representou uma estratégia de ensino interessante, pois ajudou os estudantes a
adquirir e fixar conceitos básicos, a se interessarem mais pela matéria e a
cooperarem entre si, o que facilitou seu aprendizado. Assim, ao aliar aspectos
lúdicos e cognitivos, o jogo utilizado tornou-se uma importante estratégia para o
ensino e a aprendizagem de conceitos abstratos e complexos.
AGRADECIMENTOS:

Aos alunos do primeiro ano do Ensino Médio que participaram da aplicação


do jogo, contribuindo para a melhoria do mesmo, à Profa. Maria Elizabeth Andrade
por ter permitido a aplicação do jogo em sala de aula e à Profa. Andréa Cristina
Pimentel de Carvalho, pelos infinitos conselhos. O presente trabalho foi realizado
com apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Amabis, J. M., Martho, G. R. (2009). Biologia 1: Biologia das células. 3ª ed., São
Paulo, Editora Moderna Plus.

Gomes, R. R., Friedrich M. (2001) A contribuição dos jogos didáticos na


aprendizagem de conteúdos de Ciências e Biologia. In: EREBIO,1, Rio de Janeiro,
Anais..., Rio de Janeiro, p. 389-392.

Silva Junior, C., Sasson, S. (2002). Biologia – volume 1. 7ª ed. reformulada, São
Paulo, Editora Saraiva.

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