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O documento discute a origem do termo "cacetinho" para se referir a pães pequenos no Rio Grande do Sul e na Bahia. Explica que o nome vem da Rua Cassette em Paris, famosa por suas padarias no século 19, e foi introduzido nesses estados por franceses que fugiram para lá após confrontos militares no século 16.
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Uma explicação histórica sobre o pão francês para os Gaúchos.
O documento discute a origem do termo "cacetinho" para se referir a pães pequenos no Rio Grande do Sul e na Bahia. Explica que o nome vem da Rua Cassette em Paris, famosa por suas padarias no século 19, e foi introduzido nesses estados por franceses que fugiram para lá após confrontos militares no século 16.
O documento discute a origem do termo "cacetinho" para se referir a pães pequenos no Rio Grande do Sul e na Bahia. Explica que o nome vem da Rua Cassette em Paris, famosa por suas padarias no século 19, e foi introduzido nesses estados por franceses que fugiram para lá após confrontos militares no século 16.
Quando me referi a índio, me referi ao povo mapuches, da região dos pampas
da América do Sul. Uma boa parte do território que pertencia aos mapuches, hoje é a metade para mais do Rio Grande do Sul. Mas vocês querem saber o porquê o pão no Rio Grande do Sul e na Bahia, se chama cassette? O termo cacetinho só se aplica ao pão de cada dia nos Estados do Rio Grande do Sul e Bahia. Se ainda fossem estados vizinhos, tudo bem, seria coisa típica de processos culturais regionais são óbvios. Mas tem muito chão entre os pagos gaúchos e as plagas baianas. Nesse intervalo, há uma multidão disposta a tirar sarro a cada vez que um gaúcho ou um baiano pede cacetinho na padaria. De quebra, descobri com o tempo que o pão francês, como é chamado o cacetinho em muitos lugares, não tem nada de francês. É uma invenção brasileira para imitar o aspecto externo do baguete francês, com outro sabor. Ou seja, chamar o cacetinho de pão francês é tão sem sentido quanto fazer gozação do termo cacetinho. Vai que eu descubra que foi Bento Gonçalves, quando fugiu da prisão em Salvador para comandar a Revolução Farroupilha, quem trouxe no alforje uns pãezinhos chamados pelos amigos baianos de cacetinhos. Ou, na rota contrária, teria sido Jorge Amado, ao visitar o amigo Erico Verissimo, na década de 1940, quem levou para a Bahia uns cacetinhos de Porto Alegre e os divulgou como iguarias de Dona Flor. Pão francês, pão de sal ou pão careca são alguns nomes dos pães pequenos, produzidos no Brasil para serem consumidos em refeições como o café da manhã e o lanche da tarde. Segundo os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o consumo per capita do pão de sal foi de 53g/dia. Em Portugal, os pãezinhos equivalentes são conhecidos como papossecos ou carcaças. O hábito de consumir pães pequenos parece ser relativamente recente. No norte de Portugal, os papossecos são vulgarmente chamados moletes, o que pode estar relacionado com as invasões francesas, em 1809: a segunda invasão foi comandada pelo General Moulet que, vendo a escassez de cereais, ordenou que fizessem pães pequenos para os seus soldados; o pão do General Moulet tornou-se popular e passou a ser conhecido pela forma referida. No Brasil, o pão francês parece ter surgido no início do século XX, quando os burgueses da Primeira República adotaram a cultura francesa da Belle Époque como padrão, não apenas na gastronomia, mas também na moda, nas artes e nos hábitossociais. Mas a verdade é que, o pão cassete e não cacete, cassetinho e não cacetinho, tem este nome em referência a Rue Cassette que fica em Paris, pois era famosa no século 19 por ser a rua das Boulangerie (padarias). Então, referir-se a rua na época, era o mesmo que dizer pão da Rue Cassette. Forte São João tornou- se um símbolo para Bertioga e um marco para a história do país. Foi nele que, em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta se hospedaram, por cinco dias, antes de irem para Ubatuba apaziguar os índios revoltados na Confederação dos Tamoios. Foi também de Bertioga que Estácio de Sá e sua esquadra partiram, em 1565, para dar combate aos franceses e fundar a cidade do Rio de Janeiro. Os poucos franceses que sobreviveram à está guerra foram para Bahia ou para o Rio Grande do Sul. Assim estes dois Estados passaram a absorver por meio das colônias francesas os costumes, assim com enriquecer seus vocabulários com nomes franceses. Então recebemos de presente dos franceses o nome do pão em homenagem a Rue Casette da França! Viu nada de sacanagem! História, é o que te faz conhecer quem somos e para onde vamos! Bibliografia: http://www.bertioga.sp.gov.br/servicos-online/servicos-para-o-cidadao/historia/ http://www.conservadorismodobrasil.com.br/2017/05/confederacao-dos- tamoios.html https://www.slideshare.net/ascarirafael/histria-do-brasil-invases-holandesas-e- francesa