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OBJETIVOS

• Descrever os Fundamentos da Doutrina de


Emprego da Força

• Descrever as Estratégias de Emprego da


Força.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORÇA

3. ESTRATÉGIAS DE EMPREGO DA
FORÇA TERRESTRE
4. CONCLUSÃO
5. VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
1. INTRODUÇÃO
Confrontação e conflito são fatos da vida e da morte e a guerra é um
fator permanente da condição humana. A guerra fará provavelmente
parte do futuro, tal como já fez no passado, e não se podendo
determinar com exatidão qual será o seu carácter também não se pode
passar um cheque em branco aos processos de transformação e estar
preparado para qualquer contingência, porque o resultado será
certamente falta de foco e reação em vez de proatividade. Nos anos 90,
o colapso da União Soviética parecia demonstrar um fim ao periodo
de guerra. Algo que resultava também da combinação da
globalização, da melhoria das condições de vida, da disseminação das
democracias e da interdependência dos mercados. Haveria lugar
apenas a conflitos de baixa intensidade e limitados onde a diplomacia
e a cooperação desempenhariam os papéis principais.
1. INTRODUÇÃO
Era a influência de Bill Clinton e o triunfo dos princípios liberais nas
relações internacionais. Colin Gray* previa que o ambiente
internacional configuraria a emergência das políticas de poder, baseadas
nas grandes potências com possibilidade de utilização de armas
nucleares de forma limitada e com forte possibilidade de guerras. Aos
possíveis adversários apenas restará, previsivelmente, a adoção de
abordagens assimétricas que ataquem as suas vulnerabilidades
(guerrilhas). Isto desafiará as forças majoritarias colocando-lhes um
dilema clássico: os processos de transformação devem orientar-se num
“enfraquecimento” de capacidades para lidar com um adversário que é
previsivelmente assimétrico ou manter as atuais capacidades para
combate em alta intensidade, mantendo o foco em possuir forças
militares para todo o tipo de emprego?
*Um pensador estratégico, brtânico-americano e professor de Relações Internacionais e Estudos
Estratégicos da Universidade de Reading, onde é diretor do Centro de Estudos Estratégicos.
3. FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORÇA

O EMPREGO DA F Ter
No cumprimento de sua destinação constitucional, a F Ter, valendo-se dos
elementos do poder de combate terrestre, aplica os princípios de guerra,
utiliza táticas, técnicas e procedimentos operativos e participa das
estratégias de emprego das FA brasileiras como fundamentos para o seu
preparo e emprego. Vai-se delimitar a análise ao emprego de forças
militares em operações de combate, para que se compreenda qual poderá
ser o Ambiente Operacional do emprego da força, em especial, que desafios
podem os comandantes enfrentar no campo de batalha. Apesar de a análise
ser limitada ao emprego da força, a nossa opção prende-se ao fato de o
combate ser a atividade mais desafiante para o comandante e o mais
importante catalizador na transformação de forças. Em última instância é
o resultado do combate que determina o resultado do emprego de forças.
3. FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORÇA

O EMPREGO DA F Ter
Os princípios adotados por um país não se aplicam necessariamente a
outros. Eles variam até mesmo entre FA de um mesmo país, devido às
diferentes naturezas dos cenários. Hoje, o terrorismo, alimentado por
motivos políticos, inflacionado pelo ódio religioso e pela cupidez, está em
toda a parte e pode atacar em qualquer momento. Com ações bem
planeadas e coordenadas, consegue a surpresa e obtém resultados
devastadores com poucos meios. Neste contexto, atendendo à rápida
depreciação dos quadros de análise e com o objetivo de produzir
continuamente outputs que respondam às necessidades de âmbito interno e
externo que são exigidas aos diferentes sistemas que estruturam o Estado e
as Forças Armadas (FA), espera-se dos mecanismos de Informações, como
instrumentos imprescindíveis ao processo de tomada de decisão política e
militar, maior flexibilidade e cooperação.
3. FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORÇA

O EMPREGO DA F Ter
A F Ter pode aplicar os seguintes Princípios de Guerra: Objetivo, Ofensiva,
Simplicidade, Surpresa, Segurança, Economia de Forças ou de Meios,
Massa, Manobra, Moral, Exploração, Prontidão, Unidade de Comando e
Legitimidade. A moderna doutrina prevê que a guerra se dá em quatro
níveis distintos, hierarquicamente dependentes. O primeiro nível e que
engloba todos os outros é o nível político-estratégico, estando fora da esfera
militar e por vezes aranhado por ela. Ele é exercido pelos chefes de estado
em nível de governo, e é o encarregado de traçar os objetivos político-
estratégicos, alinhavar alianças convenientes e possíveis, estabelecer
diretrizes estratégicas e observar considerações de direito internacional,
além de impor limitações ao emprego de meios militares e de espaço
geográfico.

"A guerra é a continuação da política por outro meios" - Clausewitz


3. FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORÇA

O EMPREGO DA F Ter
Formuladas as diretrizes político-estratégicas e uma vez decidido o uso da
força das armas, iniciam-se as operações militares propriamente ditas, que
são conduzidas em 3 níveis distintos e intimamente relacionados de forma
dinâmica, com seus limites nem sempre claros, um em relação ao outro. A
relação de propósito, tempo e espaço é que determinará a divisão entre eles.
O estabelecimento de metas que visem alcançar os objetivos políticos e o
planejamento para alcançá-las são o cerne do nível estratégico-operacional
da guerra. Neste nível se fixam os objetivos estratégicos militares, que são a
adequação ao contexto militar dos objetivos políticos. Formula-se ainda a
estratégia a ser adotada para atingi-los e se conduz as operações dos grandes
escalões de emprego como àqueles encarregados das atividades da
mobilização geral.
3. FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORÇA

O EMPREGO DA F Ter
Uma vez de posse dos objetivos estratégicos, cabe ao nível operacional
delinear, planejar e executar as campanhas necessárias. Definem-se os
objetivos operacionais e desencadeiam-se as operações táticas necessárias,
ou seja faz-se a ligação entre a estratégia e a tática. Autoriza-se e faz-se
acontecer as primeiras ações e se alocam os recursos necessários para
sustentá-las. Dimensionam-se as ações no tempo, no espaço e na finalidade,
e principalmente aciona-se a vital máquina logística da qual, qualquer força
em campanha é totalmente dependente. É o nível das decisões que serão
executadas posteriomente. O nível operacional situa-se justamente como
uma ponte entre a estratégia as ações táticas. Ele escolhe quais batalhas
serão empreendidas, cabendo aos comandantes táticos conceber a melhor
forma de vencê-las. O comandante operacional é o comandante do teatro de
operações, e sob suas ordens todas as esquadras navais, forças aéreas
designadas e exércitos de campo deste teatro atuarão.
3. FUNDAMENTOS DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORÇA

O EMPREGO DA F Ter
O nível tático é o nível onde se executam as ações de combate, logísticas e de
apoio em geral, sem se preocupar com a relação entre elas. É o nível onde as
coisas acontecem na prática. Cada grupo de forças desencadeia suas
missões táticas ou administrativas e mantém seu foco nelas, não importando
o que as outras estão fazendo, cabendo aos comandantes operacionais se
preocupar com isto. O planejamento neste nível é mais mecânico, rígido e
objetivo do que criativo, mais atrelado aos manuais de campanha, embora
sempre sejam necessárias as iniciativas pessoais destes comandantes e suas
habilidades que fazem a diferença, uma vez que no nível tático as ações são
um conjunto de técnicas de combate aplicadas em uma ordem pré-definida,
e a técnica tende a variar muito pouco. A competência dos comandantes é
fator preponderante, já que cabe a eles orientar suas tropas, motivá-las e
coordenar as diversas ações a serem executadas, em um ambiente de alta
pressão inimiga, bem como criar os planos destas ações.
4. ESTRATÉGIA DE EMPREGO DA
FORÇA TERRESTRE

As FA poderão ser empregadas, de forma singular ou conjunta, por meio


das estratégias definidas como: Ação Independente, Aliança, Defensiva,
Dissuasão, Ofensiva, Presença, Projeção de Poder e Resistência, tendo este
planejamento e emprego, teorizados do fim para o início, partindo dos
objetivos estratégicos, e daí definindo as ações táticas necessárias.
1- AÇÃO INDPENDENTE - Emprego do Poder Nacional, independente ou
por iniciativa e decisão do governo, quando estiver ameaçada a observância
dos fundamentos.
2- ALIANÇA - Emprego do Poder Nacional, em conjugação com a
expressão militar de um ou mais países.
3- DEFENSIVA - Atitude temporária adotada deliberadamente ou imposta
ante uma ameaça ou agressão, até que se possa retomar a ofensiva.
4- DISSUASÃO - Manutenção de forças militares suficientemente poderosas
e prontas para emprego imediato.
4. ESTRATÉGIA DE EMPREGO DA
FORÇA TERRESTRE

5 - OFENSSIVA - Iniciativa das operações em relação ao inimigo, tanto


concentrando as ações em áreas de interesse quanto desencadeando-as em
território inimigo.
6 - PRESENÇA - Caracteriza-se pela presença militar, no território
nacional e suas extensões.
7 - PROJEÇÃO DE PODER - Participação militar além fronteiras, em
situações que possibilitem o respeito internacional ao País,
8 - RESISTÊNCIA - Caracteriza-se pelo desenvolvimento de ações militares
em um conflito prolongado, de caráter restrito, na maioria das vezes de
baixa intensidade. A partir daí lista-se "o que", "como" e "quando",
sempre procurando não explicitar a verdadeira intenção do que se pretende,
de forma a não induzir o inimigo a reforçar suas defesas ao verdadeiro
intento, desencadeando as ações no tempo adequado, da forma mais rápida
e fluida possível.
5. CONCLUSÃO

A guerra é o meio pelo qual a política impõem sua vontade em


situações antagônicas e conflitantes, quando a diplomacia e a
negociação se mostram impotentes. Fazer a guerra significa
impor a vontade pela força, assumindo riscos colaterais de
pequena envergadura mas relativamente abundantes, como
pequenas tragédias pessoais, por exemplo e outros de maior
envergadura como ruína econômica e comprometimento de
infraestrutura, muitas vezes em locais que não as tem de forma
satisfatória. Sun Tzu disse que a guerra é o assunto mais
importante do estado, e como tal deve ser tratada. Em outras
palavras, evite-a ao máximo, mas se chegar a se envolver nela,
faça de tudo para vence-la no menor espaço de tempo possível.
5. CONCLUSÃO

"Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em


seus soldados, engana a si mesma e prepara a sua própria queda".

Rui Barbosa
6. VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

2 - Qual nível liga-se como uma ponte, ente a Estratégia e as


Ações Táticas?
R: Nível Estratégico

3 - Cite duas Estratégias e Emprego da F Ter?


R: Ação Independente e Aliança.

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