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AGRICULTURA ORGÂNICA
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
É definida como agricultura
ecologicamente viável,
economicamente rentável e
social e humanamente justa,
cujos recursos a sua implantação
e desenvolvimento são obtidos
no próprio local e ambiente.
Muito usada na agricultura
familiar ou de subsistência.
AGRICULTURA BIOLÓGICA
Surgiu na França, na
década de 60, partir dos
trabalhos de Francis
Dhaboussou e outros.
Destaca-se pelo controle
biológico, do Manejo Integrado
de pragas e doenças e pela
Teoria da Trofobiose (efeito dos
agroquímicos na resistência
das plantas).
PERMACULTURA
Pode ser definida como
agricultura integrada com o
ambiente, que envolve plantas semi-
permanentes e permanentes,
incluindo a atividade produtiva dos
animais.
Ela se diferencia das demais
atividades produtivas porque no
planejamento leva-se em conta os
aspectos paisagísticos e energéticos.
AGRICULTURA BIODINÂMICA
Esta agricultura se
desenvolve em relação aos
princípios filosóficos do
humanista-científico Rudolph
Steiner. Ele julga possível
praticar uma agricultura que
tem como princípio integrar os
recursos naturais da agricultura
em conexão com as forças
cósmicas e suas diversas
formas de valores espirituais e
éticos, a fim de chegar a ter
uma aproximação mais
compreensível das relações:
agricultura e estilos de vida.
AGRICULTURA ATUAL : Agricultura convencional
A agricultura atual é
descrita como o conjunto de
técnicas produtivas que
surgiram em meados do
século 19, conhecida como a
2ª revolução agrícola, que
teve como suporte o
lançamento dos fertilizantes
químicos por Liebig. Este
sistema expandiu-se após as
grandes guerras, com o
emprego de sementes
manipuladas geneticamente
visando o aumento da
produtividade, associada ao
emprego de agroquímicos
(agrotóxicos e fertilizantes) e
da maquinaria agrícola.
O agricultor é
dependente por tecnologias/
recursos/capital do setor
industrial, que devido seu
fluxo unidirecional leva à
degradação do ambiente e à
descapitalização, criando uma
situação insustentável à longo
prazo.
Prática da compostagem
Coleta do material
Na coleta de material leve e seco deve-se maximizar o volume transportado,
pois o peso pouco importa. Para tal, deve-se aumentar a capacidade de
carga através de redes ou lonas. É sempre bom estocar matéria prima
Montagem da pilha (inspirada no método indiano Indore)
A - Havendo pouco material a pilha é erguida somente numa ponta,
para que sempre possa se atingir a altura ideal. ( que é igual à largura).
B - A mistura ideal contém restos de vegetais e esterco, adicionando-se
algum pó de rocha (fosfato de rocha ou pó de basalto).
C - Havendo material mais grosso e palhoso, este deve passar alguns
dias no estábulo antes de ir para a pilha.
D - Um pequeno bastão serve para se arejar a pilha entre as reviradas.
Tal arejamento torna-se necessário quando há carência de material
estrutural (galhos, palhadas grosseiras).
E - Em menos de uma semana a temperatura (60 a 70º C) chega ao
máximo o que "cozinha", por assim dizer, os materiais estruturais
(fibras, celulose) fazendo a pilha desmontar e cair a 1/3 do tamanho
inicial.
É sempre interessante identificar as pilhas de composto com plaquetas
que indiquem as pilhas que estão prontas e em processo e as plaquetas que
indiquem as que estão sendo formadas, de forma que aquelas que já
atingiram o tamanho ideal fiquem em processamento sem mais
incorporação de nenhum material, e o material do dia disponível seja usado
para formar uma nova pilha. Podemos também identificar nestas plaquetas a
provável época de maturação e estabilização do composto que estará
pronto ao uso.
No produto final ocorre equilíbrio entre tudo que foi usado, resultando
num material sem moscas, levemente úmido e com cheiro de terra. A
qualidade do composto depende da forma como ele é tratado, e se tivermos
em mente que ele é um dinamizado natural, podemos ver formas de
potencializá-lo. Podemos citar aqui, como exemplo, uma questão de
aprofundamento sobre a atuação do composto quando aplicado no solo:
podemos ampliar esta atuação para o tratamento dos males que acometem
as plantas, principalmente os citros e bananeiras. Sabe-se que as doenças
causadas pelos fungos e bactérias – os parasitas ocorrem mais facilmente
em monoculturas e solos pobres em matéria orgânica, onde se encontram
difundidos pela terra e pelo ar. No entanto, é possível fazer com que as
culturas criem uma resistência a eles. Pode-se dizer que numa compostagem
bem feita, os restos de frutos doentes não chegariam a contaminar o meio e
a propagar-se como a princípio poderia se pensar; ao contrário, se
converteria numa “informação dinamizada” para os tratamentos dos
(males), desequilíbrios.
3) Calda sulfocálcica
Tem ação protetora contra ácaros, insetos-pragas e moléstias de forma
curativa. Os ingredientes são a mistura de enxofre ventilado + cal virgem +
água, em preparo a quente. A fabricação é feita num tambor metálico e leva
em torno de 90 minutos para ficar pronta. Não pode ser usada mais.
4) Plantas defensivas
As plantas fitoprotetoras como o alho, Nim, urtiga, cravo-de-defunto,
arruda, cavalinha, entre outras, tem ação contra insetos-pragas, repelência
ou fortificante, sendo opção na substituição a muitos defensivos agressivos.
5) Plantas benéficas
São plantas que servem de abrigo e reprodução dos insetos que se
alimentam das pragas (inimigos naturais), como: Ageratum conyzoides
(mentrasto), Raphanus raphanistrum (nabo forrageiro), entre outras.
6) Outras medidas
Coleta de insetos, barreiras vegetais, tratamentos com calor, solarização do
solo, preparados biodinâmicos, emulsões oleosas (sem inseticidas químicos-
sintéticos), produtos naturais (sabão natural, óleos vegetais e minerais,
cinzas de madeira, urina animal, pó de rocha).
Meios contra doenças
1) Calda Bordalesa
Fornece proteção contra moléstias fúngicas e bacterianas. Preparo com a
mistura de sulfato de cobre + cal hidratada + água, em preparo a frio. As
caldas cúpricas (Bordalesa e Viçosa), devem ser utilizadas a critério da
certificadora. Não pode ser usada mais.
2) Calda Viçosa
Além da proteção contra moléstias, atua como nutriente foliar. Os
ingredientes são a mistura de sulfato de cobre + micronutrientes (zinco,
boro, magnésio) + cal hidratada + água, em preparo a frio. Obs. Caso
contenha como ingredientes a uréia, cloreto ou nitrato de potássio, a calda
viçosa não é aceita na agricultura orgânica. Não pode ser usada mais.
3) Biofertilizante
Produzido com a fermentação do esterco bovino misturado a água, num
vasilhame, geralmente fechado, é utilizado como adubo e fortificante foliar
Vem sendo muito empregado ultimamente na agricultura ecológica, devido
resistência contra pragas e moléstias.
4) Outras medidas
Rotação de culturas, desinfeção de sementes com produtos naturais, extrato
de plantas defensivas (alho, cavalinha), cinzas de madeira, vermicomposto,
enxofre simples e suas preparações (Calda Sulfocálcica), pó de pedra, iodo,
cal hidratada, Homeopatia, entre outros.
SOLO: é a camada de terra até onde penetra a maioria das raízes das
plantas anuais,. Muitos dão a esta a denominação de camada arável, que é
mais aplicável na espessura revolvida pelo arado. Ela varia de 20 a 40 cm. O
subsolo é camada logo abaixo do solo, geralmente semi-decomposta ou
rocha.
Retirado de:
http://www.agrorganica.com.br/
http://www.sitioduascachoeiras.com.br/