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1. INTRODUÇÃO

A física experimental é um campo de estudo que, além de nos levar a


observação de fenômenos físicos, proporciona uma concepção por meio da
observação e da coleta de dados sobre o que acontece no Universo. Os métodos
podem variar de acordo com os diferentes objetivos, desde as formas mais simples
de se trabalhar até chegar aos métodos mais complexos.

Importante aqui também expor que a física em si é uma ciências


experimental, e é de suma importância que ela esteja associada às práticas, pois
não há ciências sem prática. Portanto a física experimental é uma área relevante
diante do estudo de física, porque traz para quem a estuda as possibilidades de
compreensão, de comprovação e de aprimoramento dos conhecimentos.

Dentre as diversas possibilidades de experimentos, pode-se observar o


estudo da medição, que consiste basicamente em possuir um objeto, que passará
por aferição de medidas, e de uma ferramenta que serve para se conseguir obter
tais medidas.

Sabe-se que é muito importante possuir conhecimento sobre as medidas e


é necessário que estas sejam as mais precisas possível. Por exemplo, quando se
vai fazer uma obra, os empreiteiros precisam ter conhecimento do espaço,
conhecimento do que vai ser feito nesse ambiente e fazer medições precisar, para
poder comprar o material que precisa para atingir os objetivos de sua construção.
Assim como, o vendedor de uma loja de materiais de construção precisa ter
conhecimento das medidas, porque é necessário atender o seu cliente de maneira
correta e de forma eficaz.

Em laboratórios, faz-se necessário a realização de aferição de medidas de


materiais pequenos e sempre é de extrema importância que as medidas obtidas
sejam as mais precisas possíveis, isso porque a margem de erro que pode existir,
quando se trabalha de forma experimental, é a menor que se consegue alcançar.
7

Para tanto, é de fundamental importância fazer o uso de equipamentos preciso e


confiáveis.

Para aprimoramento de estudo, o primeiro encontro se deu com o uso do


paquímetro, instrumento que fornece medidas precisas de dimensões lineares, como
comprimento, espessura e diâmetro.
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2. OBJETIVO

O objetivo do experimento é aplicar o conhecimento teórico em paralelo com


a prática, além de aprender manusear um paquímetro reconhecendo as resoluções,
realizando medidas do diâmetro interno, diâmetro externo e altura, em uma amostra
de cano de PVC, para melhor entender o funcionamento do instrumento.

3. MATERIAL E MÉTODOS

Para este procedimento, foram utilizado os seguintes materiais e


instrumentos: paquímetro e cano de PVC.

3.1. PAQUÍMETRO

Paquímetro do grego “paqui” – espessura e metro – medida, como também


chamado de craveira em Portugal, é um instrumento utilizado para medir a distância
entre dois lados simetricamente opostos em um objeto. O mesmo é ajustado entre
dois pontos, retirado do local e a medição é lida em sua régua. O “nônio” ou “vernier”
é a escala de medição contida no cursor móvel do paquímetro, que permite uma
precisão decimal de leitura através do alinhamento desta escala com uma medida
da régua. Importante observar que o cursor ajusta se a régua e permite sua livre
movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar,
chamada “nônio” ou “Venier”. Essa escala permite a leitura de frações da menor
divisão da escala fixa. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução
de: 0,05mm, 0,02mm. As superfícies dos paquímetros são planas e polidas, e o
instrumento geralmente é feito de aço inoxidável.

3.1.1. ELEMENTOS DO PAQUÍMETRO

O instrumento de medição em estudo tem apresenta recursos específicos


para medir dimensões internas (orelhas), profundidade de orifícios (haste), ressaltos
(extremidades anteriores das partes fixa e móvel), dimensões externas entre
superfícies curvas (bico, parte fina, sempre na direção radial) e dimensões externas
em geral (bico, parte larga).
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Existem vários tipos de paquímetros: Paquímetro universal, Paquímetro


universal com relógio, Paquímetro com bico móvel (basculante), Paquímetro de
profundidade, Paquímetro duplo, Paquímetro digital e o Traçador de altura. No caso
do experimento, foi apresentado e estudado o paquímetro do tipo universal, este
utilizado em medições das mais diversas como medidas internas, externas, de
profundidade e de ressaltos.

Figura 01 – Paquímetro

Fonte: http://paquimetro.reguaonline.com/

Em um paquímetro temos:

1. Orelha fixa
2. Orelha móvel
3. Nônio ou vernier *(polegada)
4. Parafuso e trava
5. Cursor
6. Escala fixa
7. Bico fixo
8. Encosto fixo
10

9. Encosto móvel
10. Bico móvel
11. Nônio ou vernier (milímetro)
12. Impulsor
13. Escala fixa de milímetros
14. Haste de profundidade

3.1.2. A ESCALA EM MILÍMETROS

Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada


parte equivale a 1 mm. Assim a leitura pode ser feita em milímetros. Na figura abaixo
veja que o traço do número zero do nônio ou Vernier coincide ou passa do traço de
número 28 da escala, portanto lê-se 28 milímetros, isto sem contar os números do
nônio.

Figura 02 – Escala do Paquímetro

Fonte: https://www.caldnazza.com/2012/11/paquimetro.html#.W3qpMbgnbIU

A escala do cursor, chamada Nônio é uma designação dada pelos


portugueses em homenagem a Pedro Nunes, que para eles é o autor deste invento,
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porém para os Franceses é Vernier, nome dado em homenagem a Pierre Vernier,


que eles afirmam ser o inventor do recurso.

Figura 03 - zero da escala

Fonte: https://www.caldnazza.com/2012/11/paquimetro.html#.W3qpMbgnbIU

Se o zero do cursor coincide com o zero da escala, a medida esta zerada.

Figura 03 – Leitura da Escala

Fonte: https://www.caldnazza.com/2012/11/paquimetro.html#.W3qpMbgnbIU

Porém ao deslocar para a direita um traço, lê-se um décimo de milímetro.


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Figura 04 – Leitura da Escala

Fonte: https://www.caldnazza.com/2012/11/paquimetro.html#.W3qpMbgnbIU

Por fim a leitura indica cinco décimos.

3.2. REALIZANDO MEDIDAS COM PAQUÍMETRO

Para se medir o objeto em estudo foram utilizados as seguintes posições no


paquímetro, conforme a figura abaixo:

Figura 05: Posicionamento das Peças

Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/como-usar-um-paquimetro/

Importante saber posicionar a peça a ser medida na região correta do


paquímetro onde colocando entre os bicos para medidas de dimensões externas,
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coloque as orelhas, dentro da peça para medidas de dimensões internas, ou coloque


a haste dentro da peça para medidas de profundidade. Após o posicionamento da
peça, mova as partes móveis com o polegar atuando no impulsor até que a parte
móvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na peça.

3.3. CANO DE PVC

O cano de PVC foi o material usado a ser medido no manuseio do


paquímetro, o mesmo tem características solidas, de forma cilíndrica. O PVC é
obtido através de uma combinação de etileno e cloro. É um produto classificado
como versátil devido à possibilidade de se acrescentar determinados aditivos.

Figura 2 – Cano de PVC

Fonte: Próprio autor.


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4. RESULTADOS DE DISCUSSÕES

Tabela 01 – Dados obtidos


ALTURA DIÂMETRO DÍMETRO
FORMULAS MEDIDAS EXTERNO INTERNO (mm)
(mm) (mm)
x
X  Medida 1 61,80 25,78 20,66
1 n

( xm  xi ) 2
 1 n  1 Medida 2 61,78 25,76 20,72


A  Medida 3 61,76 25,80 20,64
n

σc = σ A 2 +σ B2
Medida 4 61,82 25,80 20,66

C
 100 Medida 5 61,80 25,82 20,70
Xm
(XR  XP )
 100 Medida 6 61,80 25,76 20,64
XP
Para régua Medida 7 61,92 25,78 20,66
B
 100
x Média (Xm) 61,81142857 25,78571428 20,66857142

0,5145758 0,02299065 0,030237146
A 0,0194491 0,008689648 0,011428566
C 0,02789745 0,021806191 0,023035019
Incerteza 0,04513316 0,084566945 0,111449497
Relativa
xm   C = xm   C = xm   C =
Resultado 61,811428570,02789745 25,7857142 8 0,02180619 1 20,668571420,023035019

Medida com x B x B x B


a régua  62  0,5  26  0,5  21 0,5

Comparando o paquímetro 0,305075347 % 0,831024953 % 1,603538886 %


com a régua

Para régua 0,806451612 % 1,923076923 % 2,380952381 %


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4.1. MÉDIA

A média é encontrada a partir da já conhecida média aritmética, que


consiste basicamente em fazer a soma das medidas encontradas por meio da
aferição do objeto, e em seguida dividir pela quantidade de medidas que foram
somadas.

x
Observa-se na formula a seguir: X  
1 n

4.1.1. MÉDIA ALTURA (mm)

x
X 
1 n
61,80  61, 78  61, 76  61,82  61,80  61,80  61,92
X
7
432, 68
X
7
X  61,81142857

4.1.2. MÉDIA DIÂMETRO EXTERNO (mm)

x
X 
1 n
25, 78  25, 76  25,80  25,80  25,82  25, 76  25, 78
X
7
180,5
X
7
X  25, 78571428

4.1.3. MÉDIA DIÂMETRO INTERNO (mm)

x
X 
1 n
20, 66  20, 72  20, 64  20, 66  20, 70  20, 64  20, 66
X
7
144, 68
X
7
X  20, 66857142
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4.2. DESVIO PADRÃO

Desvio padrão é obtido pela raiz quadrada do quadrado da média menos a


primeira medida, somando com o quadrado da segunda média menos a segunda
medida, e assim sucessivamente, por fim dividi pelo número de termos menos um,
de acordo com a equação abaixo:

( xm  xi ) 2
 1 n  1

4.2.1. DESVIO PADRÃO ALTURA (mm)

( xm  xi)2
 1 n 1
(61,81142857  61,80)2  (61,81142857  61,78)2 (61,81142857  61,76)2  (61,81142857  61,82)2  (61,81142857  61,80)2  (61,81142857  61,80)2  (61,81142857  61,92)2

n 1
0,00013061221  0,000987756  0,00264490  0,00007374  0,00013061  0,0013061  0,011789

6
0,01588723

6
  0,05145748

4.2.2. DESVIO PADRÃO DIÂMETRO EXTERNO (mm)

2
( 25,78571428-25,78) 2  (25,78571428-25,76) 2  (25,78571428-25,80) 2  (25,78571428-25,80) 2  (25,78571428-25,82) 2  (25,78571428-25,76) 2  (25,78571428-25,78)
 
7 1

  0 , 00052857

  0 , 02299065 mm

4.2.3. DESVIO PADRÃO DÍMETRO INTERNO (mm)

2
( 20,66857142-20,66)2 (20,66857142-20,72)2 (20,66857142-20,64)2 (20,66857142-20,66)2 (20,66857142-20,70)2 (20,66857142-20,64)2 (20,66857142-20,66)
 
7 1

  0 , 000914285

  0 , 030237146 mm
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4.3. INCERTEZA TIPO A

É feito dividindo o valor do cálculo do desvio padrão pela raiz do número de


médias.


A 
n

4.3.1. INCERTEZA TIPO A ALTURA (mm)


A 
n
0, 05145748
A 
7
0, 05145748
A 
2.64575131
 A  0, 0194491

4.3.2. INCERTEZA TIPO A DIÂMETRO EXTERNO (mm)

0,02299065
A 
7
 A  0,008689648

4.3.3. INCERTEZA TIPO A DÍMETRO INTERNO (mm)

0,030237146
A 
7
 A  0,011428566

4.4. INCERTEZA TIPO B

A incerteza do tipo B refere-se à possibilidade de erro do equipamento


usado durante a aferição das medidas. Sendo assim, a incerteza do paquímetro é de
0,02 mm. Já a incerteza da régua é de 0,5 mm.
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4.5. INCERTEZA TIPO C

A certeza do tipo C é dada pela raiz quadrada do valor obtido na incerteza


tipo A ao quadrado, somando com a incerteza tipo B do paquímetro elevado ao
quadrado.

σc = σ A 2 +σ B2

4.5.1. INCERTEZA TIPO C ALTURA (mm)

σ c = σ A 2 +σ B 2

σ c = (0,0194491) 2 + (0,02) 2

σ c = 0,0003782675+0,0004

σ c = 0, 0007782675

σ c =0,02789745

4.5.2. INCERTEZA TIPO C DIÂMETRO EXTERNO (mm)

 C  (0,008689648) 2  (0,02) 2

 C  0,000475509

 C  0,021806168

4.5.3. INCERTEZA TIPO C DÍMETRO INTERNO (mm)

 C  (0,011428566 ) 2  (0,02) 2

 C  0,000530612

 C  0,023035019
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4.6. INCERTEZA RELATIVA

A incerteza relativa é expressa como uma fração ou, mais


convenientemente, como uma porcentagem. Para obter a incerteza relativa em
porcentagem, multiplique o resultado da divisão por 100. Em porcentagem, a
incerteza relativa é:

C
 100
Xm

4.6.1. INCERTEZA RELATIVA ALTURA (mm)

0,027896754
 *100
61,8114286

  0,04513316 %

4.6.2. INCERTEZA RELATIVA DIÂMETRO EXTERNO (mm)

0,021806191
 *100
25,78571428

  0,084566745 %

4.6.3. INCERTEZA RELATIVA DÍMETRO INTERNO (mm)

0,023035019
 *100
20,66857142

  0,111449497 %

4.7. COMPARAÇÃO DA RÉGUA COM PAQUÍMETRO

É regida pela fórmula à seguir:


20

(XR  XP)
 *100
XP

Em que XR refere-se à medida aferida com a régua em alguma das

extremidades do objeto a ser medido e XP é a média das medições feitas com o

paquímetro na mesma extremidade que foi medida com a régua. O resultado é dado

em porcentagem.

4.7.1. PARA ALTURA

(62  61,81142852 )
l *100
61,81142852

l  0,305075347 %

4.7.2. PARA DIÂMETRO EXTERNO

(26  25,78571428)
l *100
25,78571428

l  0,831024953 %

4.7.3. PARA DIÂMETRO INTERNO

(21  20,66857142 )
l *100
20,66857142

l  1,603538886 %

4.8. DESVIO PADRÃO PARA RÉGUA

Pode ser descrito pela seguinte fórmula:

B
 100
x
21

Em que a incerteza tipo B, é a mesma referida anteriormente, mas desta vez


está sendo trabalhado para régua.

4.8.1. PARA ALTURA

0,5
 *100
62

  0,806451612 %

4.8.2. PARA O DIÂMETRO EXTERNO

0,5
 *100
26

  1,923076923 %

4.8.3. PARA O DIÂMETRO INTERNO

0,5
 *100
21

  2,380952381 %
22

5 – CONCLUSÃO

Conclui-se a partir dos experimentos com o paquímetro que as medidas


precisam ser feitas várias vezes para que o desvio possa ser calculado. Também é
de fundamental importância ter um instrumento muito bem “aferido” e confiável para
se obter um bom resultado nas medições e consequentemente um bom resultado
final do experimento.
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REFERÊNCIAS

Hugh D. Young e Roger A. Freedman: “Física I – Mecânica”; Tradução de Adir


Moysés Luiz. Editora Addison Wesley, São Paulo. 10ª Edição, 2003.

Frederick J. Keller, W. Edward Gettys e Malcolm J. Skove: “Física”, Volume 1;


Tradução de Alfredo Alves de Farias. Editora Makron Books, São Paulo. 1ª Edição,
1997.

Robert Resnick, David Halliday e Kenneth S. Krane: “Física 1”; Tradução de Pedro
M. C. L. Pacheco, Marcelo A. Savi, Leydervan S. Xavier, Fernando R. Silva. LTC
Editora, Rio de Janeiro. 5ª Edição, 2003.

Reguaonline. "Paquímetro: Tudo Sobre Essa Grande Ferramenta de


Medição"; Reguaonline. Disponível em: <http://paquimetro.reguaonline.com/>.
Acesso em: 20 ago. 2018

Cald’Nazza. "Paquímetro"; Caldanazza. Disponível em:


<https://www.caldnazza.com/2012/11/paquimetro.html#.W3qpMbgnbIU>. Acesso em:
20 ago. 2018

MATTEDE, Henrique. "Como Usar um Paquímetro"; Mundo Elétrica. Disponível em:


<https://www.mundodaeletrica.com.br/como-usar-um-paquimetro/>. Acesso em: 20
ago. 2018

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