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ABRIL/2018
RECIFE/PE
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E METODOLOGIA
3.1. MATERIAIS
Na Tabela 1 estão descritos os materiais e equipamentos utilizados para a realização
desse experimento.
3.2. METODOLOGIA
3.2.1. Potência dissipada
Inicialmente, ajusta-se a vazão de entrada do gás para 180 L/h;
Em seguida, com auxílio de um manômetro, mede-se a pressão estática do
gás na entrada da coluna de borbulhamento;
Repete-se o item anterior para vazões de gás de 180 L/h; 230 L/h, 260 L/h,
300 L/h e 340 L/h.
3.2.2. Retenção Gasosa
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 2. Valores da pressão registrados e potência dissipada calculada para cada vazão de entrada de gás.
Vazão (L/h) Vazão (m³/s) Pg rel (bar) Pg abs (Pa) Potência (W)
0 0 0 98700 0
180 0,00005 0,26 124700 6,24
230 6,39x10-5 0,48 146700 9,37
260 7,22 x10-5 0,6 158700 11,46
300 8,33 x10-5 0,8 178700 14,89
340 9,44 x10-5 0,98 196700 18,58
Na Figura 1 foi plotado o gráfico da Potência versus Vazão para os dados obtidos da
Tabela 2. Foi obtido um R² de 0,9422 e observado que à medida que se aumento da vazão na
coluna de borbulhamento, obteremos uma maior potência dissipada, já que o aumento da
velocidade das partículas acarreta em um maior atrito com o sistema.
18.00 R² = 0.9422
16.00
14.00
12.00
10.00
8.00
6.00
4.00
2.00
0.00
0 50 100 150 200 250 300 350
Vazão (L/h)
Na Tabela 3 estão apresentados os valores obtidos da retenção gasosa para cada vazão
de entrada de gás na coluna.
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Tabela 3. Dados da vazão relacionados com a altura do líquido na coluna e retenção gasosa.
Na Figura 2 foi plotado o gráfico da Retenção Gasosa versus Vazão para os dados
obtidos da Tabela 3. Foi obtido um R² de 0,9982 e observado um comportamento crescente e
linear da retenção gasosa conforme o aumento da vazão de gás. Isso se deve ao fato de que
apresentamos um maior volume de entrada de gás no sistema acarretando em uma maior
presença do próprio na mistura, o que aumenta a altura de dispersão da mistura bifásica.
R² = 0.9982
0.14
0.12
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Vazão (L/h)
Figura 2. Gráfico da retenção gasosa em função da vazão de gás, em L/h, na coluna de borbulhamento.
𝑑𝐶𝑃
= 𝐾𝑃 (𝐶𝑂2∗ − 𝐶𝑃 ) (Equação 3)
𝑑𝑡
Onde:
C
ln 1 *P K P t (Equação 4)
CO
2
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tempo (s)
Linearização 1º Ensaio
8
y = 0.0595x + 0.0727
7
R² = 0.9572
6
5
4
3
2
1
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Tempo (s)
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tempo (s)
Linearização 2º Ensaio
8
y = 0.0911x - 0.6823
7
R² = 0.9885
6
5
4
3
2
1
0
-1 0 20 40 60 80 100
-2
Tempo (s)
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tempo (s)
Linearização 3º Ensaio
8
y = 0.0917x - 0.6965
7
R² = 0.9897
6
5
4
3
2
1
0
-1 0 20 40 60 80 100
-2
Tempo (s)
(Equação 7)
Na Figura 9 está apresentada a identificação da curva teórica da sonda do primeiro ensaio
(Figura 3) com a curva teórica obtida a partir da Equação 7. Percebem-se que as curvas coincidiram
para um chute de valor kLa de 0,187.
11
1º Ensaio
30
Concentração de O2 (mg/L) 25
20
15
10
0
0 100 200 300 400 500
Tempo (s)
2º Ensaio
30
Concentração de O2 (mg/L)
25
20
15
10
0
0 100 200 300 400 500
Tempo (s)
Figura 10. Curvas teóricas da sonda e da obtida a partir da Equação 7 (2º Ensaio).
3º Ensaio
30
Concentração de O2 (mg/L)
25
20
15
10
0
0 100 200 300 400 500
Tempo (s)
Figura 11. Curvas teóricas da sonda e da obtida a partir da Equação 7 (2º Ensaio).
Percebe-se que há uma pequena diferença para o valor de KLa cada um dos ensaios.
Portanto, tomou-se a média destes três valores, tendo assim KLa = 0,152.
5. CONCLUSÕES
A partir do experimento, foi plausível analisar a potência dissipada numa coluna de
borbulhamento, através da passagem de uma corrente de gás, utilizando-se os dados de
pressão e vazão do gás. Observou-se que maiores vazões geraram maiores potências
dissipadas.
Foi calculado a retenção gasosa na coluna para diferentes vazões de gás (avaliando-se
os regimes de borbulhamento formados), e observou-se que a retenção também aumenta com
o aumento da vazão.
Estimou-se também a condutância da sonda (Kp) e o coeficiente volumétrico de
transferência de massa gás/líquido (KLa).
REFERÊNCIAS
[1] Roteiro de Aula experimental - HIDRODINÂMICA E TRANSFERÊNCIA DE
MASSA EM CONTATORES GÁS-LÍQUIDO, LEQ2 - Recife – UFPE, 2017.