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01 INTRODUÇÃO
No II capítulo deste livro a autora aborda a origem, trajetória, lutas, encantos e
desencantos do Serviço Sociallevando-nos a uma reflexão sobre o papel dessa
profissão que ora abraçamos. Originado de uma prática concreta e de uma
posição de vanguarda, o Serviço Social no princípio, caracterizou-se pela
formação de profissionais destinados a atuarem nos problemas sociais, que
envolveram todos os setores da sociedade, como uma conseqüência das
transformações econômicas e industriais, surgida a partir da segunda metade
do século XIX. Contudo, novas idéias foram se somando aos princípios bases
do Serviço Social, auxiliando, desta forma, a profissionalização desse ramo
profissional. No entanto, profundas foram as transformações registradas nessa
área após as duas grandes guerras. Assim sendo, pode-se afirmar que o
assistente social na atualidade possui um novo perfil bem diferente daquele
apresentado no início do século passado.
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02 DESENVOLVIMENTO
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passará a representar um dos elementos a ser utilizado na implementação do
projeto político-corporativo da Igreja. Em resumo, pode-se dizer que o Serviço
Social vai surgir, na década de 30, a partir da iniciativa de grupos sociais
majoritariamente femininos, vinculados à Igreja Católica, burgueses e
aristocracia agrária que compõem a basesocial do movimento leigo.
Registra SILVA (2008, p. 2), que:
Com isso a Igreja Católica lançará mão de todos os recursos para a formulação
e execução de uma estratégia política que lhe conceda posições de influência
dentro do aparelho de Estado expressando sua posição de que a questão
social não é monopólio do Estado portanto sua posição é intervir junto ao
proletariado – junto à família operária – na tentativa de recupará-la da sua
situação de “degradação moral e física”, ou seja, um trabalho educativo de
edificação moral da famíliaoperária, objetivando penetrar no cotidiano da vida
das classes trabalhadoras para incultar-lhes valores de enquadramento à
ordem burguesa, considerada naturalmente superior.
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Acrescenta esses autores que no Brasil, a partir da década de 1930, as
instituições sociais e assistenciais, tornam-se instrumento de controle social e
político dos setores dominados, servindo como instrumentos de manutenção do
sistema de produção.
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O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração,
planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das
atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores
populares. E se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-
burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de
classe, a serviço dos interesses capitalistas.
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CONCLUSÃO
Com base no que foi exposto, podemos afirmar que o perfil que o assistente
social possui na atualidade é uma soma das experiências que outros
profissionais das áreas absorveram ao longo de pouco mais de um século.
Hoje, o assistente social modifica a sua forma de atuação profissional, levando
em consideração a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder
às exigências e às contradições da sociedade capitalista. Contudo, nem
sempre foi assim. No passado, o Serviço Social era completamente
influenciado pela doutrina social da Igreja Católica. Com a presente pesquisa,
pode-se perceber que outras correntes influenciaram o processo de
profissionalização do Serviço Social, cujas bases possuem um forte
relacionamento com o monopolista.
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BIBLIOGRAFIA
http://www.cressms.org.br/novo/historico/pagina-1221246173/ - acesso em
07/10/11