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PLANEAMENTO E GESTÃO D
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ALIDADE M-3 QUALID
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OBJECTIVOS
1. Compreender, interpretar e aplicar de forma sistematizada as metodologias de
Planeamento e Gestão da Qualidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.1 Metodologia para o planeamento da qualidade 03
1.2 Identificação das características do produto e do processo 06
1.3 Confirmação da exequibilidade do produto 09
1.3.1 Cumprimento das especificações 09
1.3.2 Meios de controlo necessários 10
1.4 Estabelecer planos de controlo (para as fases de protótipo, pré-produção
e produção) 10
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ALIDADE M-3 PLANEAMENTO E GESTÃO D
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Planeamento é:
- Identificação dos pontos de intervenção (problemas), a nível do projecto, processo e
meios de fabrico.
- Organização de um calendário de acções de operação ou de controlo adequadas.
Planear a qualidade significa tomar decisões de gestão antes que as máquinas parem
por defeitos, antes que se gere uma grande quantidade de desperdícios, antes que os
fornecedores nos deixem sem abastecimento, antes que os nossos consumidores
reclamem, antes que os custos disparem.
Planear a qualidade significa também escolher a melhor forma de realizar as tarefas,
seleccionando os recursos mais adequados para cada acção, envolvendo mão-de-obra
qualificada.
A gestão da qualidade tem por objectivo conciliar dois objectivos fundamentais:
- a satisfação do cliente;
- a rentabilidade da empresa.
Em princípio qualquer gestão comporta as seguintes operações:
PREVER – definir objectivos;
ORGANIZAR – adoptar unidades de medida e definir métodos de medida;
COMANDAR – tomar um conjunto de decisões com o fim de reduzir os desvios entre os
resultados e os objectivos;
COORDENAR – reunir numa comissão os responsáveis interessados;
CONTROLAR – efectuar medidas e interpretar os resultados.
Um modelo para executar o planeamento da qualidade envolve um esquema de
actividades específicas. Esse esquema tem como base os requisitos gerais do processo
de gestão da qualidade e é independente do tipo de empresa. O modelo de Paladini
(1997), testado na prática com bons resultados, decompõe-se em seis fases:
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ALIDADE M-3 QUALID
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ALIDADE
POLÍTICA DA QUALIDADE
Com base na definição da política de qualidade da empresa, são tomadas decisões de
longo prazo, como o nível global de investimentos que serão feitos no sistema, as
estratégias a adoptar no processo produtivo, os objectivos gerais do sistema e a sua
abrangência.
DIAGNÓSTICO
Avaliação precisa dos recursos disponíveis humanos e materiais, das carências
observadas no sistema, bem como uma avaliação da estrutura formal, da fábrica, do
processo produtivo, etc.
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Definição dos aspectos importantes para a qualidade considerando-se a política da
empresa, que envolve:
- A infra-estrutura para a qualidade;
- As atribuições;
- A estrutura do sector da qualidade;
- A organização de sistemas de informação específicos para a gestão da qualidade;
- O processo de gestão da qualidade;
- As acções de impacto externo (clientes, consumidores, concorrentes, fornecedores,
meio ambiente);
- A alocação, a formação e a qualificação dos recursos humanos.
PLANEAMENTO
Estruturação do plano de acção, que viabiliza a política da empresa e a implementa.
Definição das actividades a serem desenvolvidas, a alocação dos recursos necessários,
as estratégias operacionais, os objectivos específicos, as atribuições e as
responsabilidades a serem conferidas ao pessoal da produção e cronogramas.
IMPLEMENTAÇÃO
Esta é a fase operacional em que são executadas as actividades previstas nas fases
anteriores. A sua execução deve ser dividida em três áreas distintas: projecto, processo
e produto.
Os resultados da implementação devem ser todos documentados.
AVALIAÇÃO
Inclui actividades como reuniões para discussão do processo de implementação,
resultados alcançados, dificuldades a serem contornadas. Realização de auditorias com
o objectivo de avaliar os resultados das acções implementadas.
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ALIDADE M-3 PLANEAMENTO E GESTÃO D
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ALIDADE
Produto pode ser tangível (ocupa espaço, tem forma, peso, cheiro, e pode ser expedido)
ou intangível (serviço – actividade realizada na interface entre o fornecedor e o cliente).
As características da qualidade do produto são elementos de decisão que um consumidor
elege para adquirir um produto. Se um casaco é adquirido por causa da sua cor, por
exemplo, então a cor é considerada um elemento de decisão.
Uma característica de produto é tudo aquilo que for relevante para o produto ou serviço,
sendo por isso, inerente a ele, ou seja, possui capacidade de caracterizá-lo, identificá-lo,
individualizá-lo.
As características do produto devem ser escolhidas em função do tipo de vestuário e do
fim a que o mesmo se destina, bem como, não devemos esquecer a conformidade de
requisitos legais estipulados por normas aplicáveis.
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ALIDADE M-3 QUALID
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ALIDADE
1 ELIMINAÇÃO DE PERDAS
Eliminação de defeitos, refugos e retrabalho;
Emprego de medidas de redução dos erros de mão-de-obra;
Esforços para minimizar os custos de produção;
Eliminação de esforços inúteis (por exemplo reuniões inconclusivas).
3 OPTIMIZAÇÃO DO PROCESSO
Novo conceito da qualidade, eliminando a ideia de que a qualidade é a falta de defeitos
mas, sim, a adequação ao uso;
Aumento da produtividade e da capacidade operacional da empresa;
Optimização da alocação dos recursos humanos da empresa;
Optimização dos recursos da empresa (materiais, equipamentos, tempo, energia,
espaço, métodos de trabalho, condições ambientais);
Adequação crescente entre produto e processo, processo e projecto e projecto e
mercado;
Estruturação de sistemas de informação para a qualidade.
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ALIDADE M-3 QUALID
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ESPECIFICAÇÃO DE ENSAIO
Definem os limites de determinados parâmetros técnicos que podem ser medidos
(resistência à tracção, ao deslizamento de costuras, à abrasão, da solidez dos tintos,
etc.).
Estas especificações de ensaios fazem referência a normas de ensaio nacionais,
europeias ou mesmo mundiais.
ESPECIFICAÇÃO DE EMBALAGEM
Esta especificação define o tipo de embalagem, a quantidade por embalagem, a
etiquetagem, o método e condições de armazenagem, e as precauções de movimentação
e de segurança necessárias.
ESPECIFICAÇÃO DE FABRICAÇÃO
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ALIDADE M-3 PLANEAMENTO E GESTÃO D
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AUTO-TESTE DO TEMA
Instruções de utilização: O questionário, a que a seguir vai responder, é constituído
por 16 itens, distribuídos por 4 secções, identificadas pelas letras do alfabeto que vão de
A a D. Dentro de cada secção os itens estão numerados de 1 a 4, deverá seleccionar a/
as respostas que considerar mais adequadas para responder correctamente a cada
uma das questões.
Gestão da qualidade tem por objectivo:
A1 A satisfação do cliente.
A2 Conciliar a satisfação do cliente e a rentabilidade da empresa.
A3 Zero defeitos.
A4 Identificar problemas.
TOTAL
Especificações são:
D1 Cadernos de encargos.
D2 Formas de controlo.
D3 Servem para qualificar os produtos.
D4 São documentos que estabelecem requisitos.
TOTAL
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ALIDADE M-3 QUALID
QUALID ADE
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Especificações são:
D1 Cadernos de encargos.
D2 Formas de controlo.
D3 Servem para qualificar os produtos.
D4 São documentos que estabelecem requisitos.
TOTAL
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ALIDADE M-3 PLANEAMENTO E GESTÃO D
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BIBLIOGRAFIA
[1] FEY, Robert; GOGUE, Jean-Marie - "Princípios da gestão da qualidade". Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. 590 p. ISBN 972-31-0497-0.
[2] Guia de boas práticas e gestão da qualidade. Porto: APT, 2000.
[3] NP EN ISO 9000. 2000, Qualidade - “Sistemas de gestão da qualidade: fundamentos
e vocabulário”. IPQ.
[4] PALADINI, Edson Pacheco - Gestão da Qualidade: Teoria e prática. São Paulo: Editora
Atlas, 2000. 330 p. ISBN 85-224-2444-6.
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OBJECTIVOS
1. Proporcionar conhecimentos fundamentais sobre as normas da série NP EN ISO
9000:2000.
2. Definir etapas para a implementação da certificação numa pequena e média empresa
(PME).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
2.1 Sistema Português da Qualidade 16
2.2 As normas da série NP EN ISO 9000 17
2.3 Abordagem da norma NP EN ISO 9001 18
2.4 Estrutura documental de um sistema da qualidade 21
2.5 Principais etapas para a implementação do sistema da qualidade 22
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ALIDADE M-3 PRINCÍPIOS PARA A CERTIFIC
PARA AÇÃO D
CERTIFICAÇÃO A EMPRES
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EMPRESA
CREDIBILIDADE E TRANSPARÊNCIA
O SPQ baseia o seu funcionamento em regras e métodos conhecidos e aceites a nível
nacional ou estabelecidos por consenso internacional, em que a sua supervisão é
efectuada por entidades representativas;
HORIZONTALIDADE
O SPQ pode abranger qualquer sector de actividade da sociedade;
UNIVERSALIDADE
O SPQ pode abranger qualquer actividade, agentes e resultados em qualquer sector;
COEXISTÊNCIA
Qualquer entidade ou sistema sectorial pode aderir ao SPQ desde que demonstrem
cumprir exigências e regras estabelecidas;
DESCENTRALIZAÇÃO
O funcionamento do SPQ assenta na autonomia de actuação das empresas/entidades
que o compõem, respeitando um conjunto de princípios e acção do Sistema no seu
conjunto;
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A norma NP EN ISO 9000 foi elaborada para incentivar as organizações a adoptar uma
abordagem de processo e para apoiá-las na implementação e operação de sistemas de
gestão da qualidade eficazes de modo a aumentar a confiança e a satisfação das partes
interessadas nos produtos e serviços oferecidos pelas organizações que atendem aos
requisitos da norma.
As normas da série ISO 9000 não se referem a nenhum produto ou processo específico,
aplicando-se a todos os tipos de organizações, de pequena e grande dimensão, fabril ou
serviços.
A NP EN ISO 9000 especifica quais são os requisitos que um Sistema da Qualidade
deve contemplar, mas não estabelece como eles devem ser implementados, o que confere
uma grande flexibilidade e compatibilidade com qualquer ramo de actividade.
A certificação de sistemas de garantia de qualidade segundo a série de normas ISO
9000 pode fornecer instrumentos para que as empresas tenham os seus produtos
colocados no mercado internacional com maior competitividade, pois favorece a garantia
de bom serviço e produtos.
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QUALIDADE
ALIDADE M-3 PRINCÍPIOS PARA A CERTIFIC
PARA AÇÃO D
CERTIFICAÇÃO A EMPRES
DA A
EMPRESA
NP EN ISO 9000:2000
Descreve os fundamentos dos sistemas de gestão da qualidade, fornecendo as
definições e os termos utilizados nesses sistemas.
NP EN ISO 9001:2000
Especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade. A entidade precisa
demonstrar a sua capacidade para fornecer produtos que atendam os requisitos do cliente
e os requisitos regulamentares aplicáveis.
NP EN ISO 9004:2000
Fornece directrizes que consideram tanto a eficácia como a eficiência do sistema de
gestão da qualidade. O objectivo desta norma é melhorar o desempenho da empresa, a
satisfação dos clientes e das partes interessadas.
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Responsabilidade
da gestão
Satisfação
CLIENTES
CLIENTES
Gestão de Medição,
análise
recursos e melhoria
Legenda:
Agregação de valor
Informação
Figura 1 - Modelo de um sistema de gestão da qualidade baseado em processos
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ALIDADE M-3 PRINCÍPIOS PARA A CERTIFIC
PARA AÇÃO D
CERTIFICAÇÃO A EMPRES
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EMPRESA
RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
(capítulo 5)
O assumir responsabilidades, o envolvimento directo e a coerência de comportamentos
são os elementos que emergem da norma para delinear as características que deve ter
a gestão em relação ao sistema de gestão da qualidade.
REALIZAÇÃO DO PRODUTO
(capítulo 7)
Estão agrupados neste capítulo os principais processos operacionais desenvolvidos
por uma organização. A organização deve encarregar-se da identificação dos requisitos
(explícitos e implícitos), das exigências e das expectativas dos clientes, de reavaliá-los
e transformá-los em requisitos internos, de activar os canais de comunicação necessários
com os clientes para obter um feed-back sobre produtos e/ou serviços fornecidos.
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ALIDADE M-3 PRINCÍPIOS PARA A CERTIFIC
PARA AÇÃO D
CERTIFICAÇÃO A EMPRES
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ALIDADE M-3 PRINCÍPIOS PARA A CERTIFIC
PARA AÇÃO D
CERTIFICAÇÃO A EMPRES
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EMPRESA
AUTO-TESTE DO TEMA
Instruções de utilização: O questionário, a que a seguir vai responder, é constituído
por 16 itens, distribuídos por 4 secções, identificadas pelas letras do alfabeto que vão de
A a D. Dentro de cada secção os itens estão numerados de 1 a 4, deverá seleccionar a/
as respostas que considerar mais adequadas para responder correctamente a cada
uma das questões.
As normas da série NP EN ISO 9000:2000 são:
NP EN ISO 9000, NP EN ISO 9001, NP EN ISO 9002, NP EN ISO
A1
9003, NP EN ISO 9004.
NP EN ISO 9000, NP EN ISO 9001, NP EN ISO 9004, NP EN ISO
A2
19011.
A3 NP EN ISO 9001, NP EN ISO 9002, NP EN ISO 9003.
A4 NP EN ISO 9000, NP EN ISO 9001, NP EN ISO 9004.
TOTAL
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ALIDADE M-3 PRINCÍPIOS PARA A CERTIFIC
PARA AÇÃO D
CERTIFICAÇÃO A EMPRES
DA A
EMPRESA
BIBLIOGRAFIA
[1] ABREU, Renato Araújo - “Preparando sua Organização para a ISO 9000”. Disponível
em (“on-line”, acedido em 2003-12-30, http://www.estacio.br/graduacao/administracao/
artigos/preparar_organizacao.pdf).
[2] AEP – “ISO 9000: Metodologia de implementação”. Disponível em (“on-line”, acedido
em 2003-12-30, http://www.aeportugal.pt).
[3] AEP - “Processo de certificação”. Disponível em (“on-line”, acedido em 2003-12-30,
http://www.aeportugal.pt).
[4] Fundação Carlos Alberto Vanzolini - “Porque e quando buscar a certificação de
qualidade”. Disponível em (“on-line”, acedido em 2004-01-05, http://www.vanzolini.org.br/
publica/boletim43/43pg2-3.pdf).
[5] IQS - “Implementar um sistema da qualidade: o que fazer”. Disponível em (“on-line”,
acedido em 2004-01-16, http://www.icgzn.pt/pdf/5-2002/pagina%2042-43.pdf).
[6] Novidades e implicações das novas ISO 9001:2000 e ISO 9004:2000. Milano: AICQ,
1999.
[7] NP EN ISO 9000. 2000, Qualidade - Sistemas de gestão da qualidade: fundamentos
e vocabulário. IPQ.
[8] NP EN ISO 9001. 2000, Qualidade - Sistemas de gestão da qualidade: requisitos.
IPQ.
[9] Qnet - “Fórum ISO 9000”. Disponível em (“on-line”, acedido em 2003-12-31, http://
www.qnet.pt/qnews/ISO92.htm).
[10] Sistema Português da Qualidade - “DECRETO-LEI n.º 4/2002 de 4 de Janeiro”.
Disponível em (“on-line”, acedido em 2004-01-05, http://www.cefd.pt/pt/legislacao/Docs/
doc02_038.pdf).
[11] VALLS, Valéria Martin - “O gerenciamento dos documentos do sistema da qualidade”.
Disponível em (“on-line”, acedido em 2003-12-30, http://www.ibict.br/cionline/250296/
25029601.pdf).
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICADA À QU
ADA ALID
QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
OBJECTIVOS
1. Conhecer as ferramentas da qualidade e indicar em que situações se deve aplicar
cada uma delas.
2. Indicar para que serve um plano de amostragem.
3. Indicar os diferentes tipos de planos de amostragem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3.1 Introdução 28
3.2 Ferramentas da qualidade 28
3.2.1 Fluxograma de processo 28
3.2.2 Folha de verificação 31
3.2.3 Diagrama de Pareto 32
3.2.4 Diagrama de causa e efeito 35
3.2.5 Histograma 37
3.2.6 Cartas de controlo 41
3.3 Planos de amostragem 44
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QUALID
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ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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ALIDADE
3.1 INTRODUÇÃO
Para poder perceber os problemas, suas causas, e propor soluções, precisamos de
saber como agir. É preciso ter “ferramentas” que ajudem nessa tarefa, porque, na maioria
das vezes, as pessoas “sentem” que há algo errado, vêem que as coisas não estão a
funcionar bem, mas não se sentem seguras para propor soluções, por não saber o que
está errado.
Assim, uma maneira de ajudar as pessoas a perceberem e analisarem problemas
operacionais é mostrar as várias ferramentas que existem e que podem ser usadas em
cada caso.
A estatística é uma ferramenta eficaz na recolha, compilação e tratamento dos dados
recolhidos. Por ser impraticável (em termos de tempo e custos), e na maior parte das
vezes impossível o conhecimento da característica em questão relativamente a toda a
produção, torna-se melhor fazer a análise de apenas uma pequena parte desta amostra
generalizando depois as conclusões retiradas ao resto da produção (população). O
recurso à amostragem justifica-se sempre que é impossível analisar toda a população
devido à sua grande dimensão, quando não existem recursos disponíveis ou vantagens
em inspeccionar a 100%, quando se utilizam ensaios destrutivos, quando o ensaio a
toda a população se torna perigoso ou quando os custos associados à inspecção se
tornam demasiado elevados.
As ferramentas estatísticas são usadas nas empresas por se ter a consciência que ao
eliminar as causas dos problemas se obtém uma maior produtividade e que a resolução
dos problemas utilizando técnicas gráficas e específicas produz melhores resultados do
que os processos de procura não estruturados. Tais técnicas, permitem saber onde estão
os problemas, qual a sua importância relativa e que alterações irão provocar os efeitos
desejados.
Neste módulo pretendemos dar uma noção rápida do que se pode fazer para obter
dados que ajudem a analisar qualquer problema que surja na produção.
FLUXOGRAMA DE PROCESSO
Representa de uma forma bastante simples e ordenada as várias fases de qualquer
procedimento, processo de fabrico, funcionamento de sistemas ou equipamentos.
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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ALIDADE M-3 QUALID
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ALIDADE
Pelo estudo desses gráficos pode-se descobrir eventuais lapsos, que são uma potencial
fonte de problemas. O fluxograma pode ser aplicado a qualquer caso, como o percurso
de uma factura, um fluxo de materiais, as fases da operação de venda ou fornecimento
de um produto.
As pessoas com maior volume de conhecimento sobre o processo reúnem-se para:
1. Desenhar o fluxograma actual do processo;
2. Desenhar o fluxograma das etapas que o processo deveria seguir se tudo corresse
bem;
3. Comparar os dois gráficos para verificar onde diferem entre si, pois aí estará a raiz
do problema.
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Para registar dados baseados em observações amostrais com o objectivo de definir
um modelo. Este é o ponto lógico de partida na maioria dos ciclos de solução de
problema.
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ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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ALIDADE
Exemplo:
Uma lista de verificação de projectos criada por um escritório de engenharia a fim de
evitar a entrega de projectos com falta de dados:
DIAGRAMA DE PARETO
Quando for preciso ressaltar a importância relativa entre vários problemas ou
condições, no sentido de: escolher o ponto de partida para a solução dos problemas,
avaliar um progresso ou identificar a causa básica de um problema.
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICADA À QU
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ALIDADE M-3 QUALID
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ALIDADE
80% da sucata pode ser gerada por 20% das máquinas. Isto é, perante um dado
problema, devemos procurar as poucas causas (20%) que são responsáveis pela
maioria do efeito (80%).
O diagrama de Pareto é uma forma especial do gráfico de barras verticais que nos
permite determinar quais os problemas a resolver e qual a prioridade. Elaborado com
base numa folha de verificação ou numa outra fonte de recolha de dados, ajuda-nos a
dirigir a nossa atenção e esforços para problemas verdadeiramente importantes. Em
geral, teremos melhores resultados se actuarmos na barra mais alta do gráfico do que
nas barras menores.
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
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3. Identificar para cada uma das causas primárias as causas secundárias. Escrever
à volta de cada causa primária, as respectivas causas secundárias.
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
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Matéria-prima
Para o gerente, este diagrama indica uma série de problemas. Cada um deles pode
gerar outros diagramas. A solução de cada um dependerá das prioridades que o grupo
escolher para resolver em primeiro lugar.
3.2.5 HISTOGRAMA
Dois produtos de uma série nunca são exactamente iguais, qualquer que seja a
característica medida. As diferenças podem ser maiores ou menores, mas existem sempre.
HISTOGRAMA
Quando necessitar encontrar e mostrar uma distribuição de dados por gráfico de
barras com um certo número de unidades por categoria.
Um histograma envolve a medição de dados, por exemplo, dimensões das peças, etc.
e mostra a distribuição. Isto é crítico, pois sabemos que todos os acontecimentos
repetitivos produzirão resultados que variam com o tempo. Um histograma revela quanto
de variação existe em qualquer processo.
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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Figura 4 - Histograma
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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Exemplo:
Vamos supor que se inspeccionou uma amostra com 32 peças. Obtiveram-se os valores,
expressos em mm, apresentados no quadro seguinte pela ordem que foram determinados.
Resultados da inspecção:
Resolução:
a) Determine o intervalo de classe
Chama-se intervalo de classes às partes em que se divide o campo de variações
de dados para se analisar mais facilmente a forma de variação dos mesmos.
Valor máximo - valor mínimo = 5,09-4,90 = 0,19
b) Determine a amplitude e o centro da classe
Amplitude de intervalo = 0,19/6 = 0,032
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
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ALIDADE M-3 QUALID
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ALIDADE
CARTAS DE CONTROLO
Para verificar quanto de variabilidade do processo é devida a variação aleatória
e quanto a causas comuns/acções individuais, para determinar se o processo
está sob controlo estatístico.
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ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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ESTATÍSTICAA APLICAD
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QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
Estas ferramentas podem ser utilizadas com diferentes objectivos e em vários estágios
do processo de soluções de problemas.
Por exemplo, as ferramentas indicadas na parte comum podem ser usadas tanto na
identificação do problema quanto na fase de análise do problema.
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ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICADA À QU
ADA ALID
QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
conceitos importantes:
LOTE
Conjunto homogéneo de unidades submetido a inspecção.
AMOSTRA
Porção do lote que se extrai para inspecção, com o fim de avaliar a qualidade total e,
deste modo, decidir sobre a sua aceitação ou rejeição.
Além disso, na amostra é importante que se cumpram as duas condições seguintes:
A) HOMOGENEIDADE DO PRODUTO
Significa que todas as unidades consideradas foram obtidas de modo semelhante.
B) ALEATORIEDADE DA AMOSTRA
Consiste em extrair cada uma das unidades que compõem a amostra de modo a que
todas as unidades tenham a mesma probabilidade de serem escolhidas.
DEFEITO
É qualquer não conformidade da unidade do produto com os requisitos ou exigências
estabelecidas. Em geral, os defeitos são agrupados em classes, devendo cada empresa
organizar o tipo de classificação que melhor se adapta ao seu caso específico.
Em seguida apresenta-se uma classificação dos defeitos:
DEFEITO CRÍTICO
É aquele que, segundo a lógica e a experiência, conduz provavelmente a condições
arriscadas ou inseguras para os indivíduos que utilizem, façam a manutenção ou
dependam do produto considerado. Também é designado por crítico o defeito que pode
chegar a impedir o funcionamento de um produto final mais importante.
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QUALID
QUALIDADE
ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
ADA ALID
QUALIDADE
ALIDADE
Exemplo:
Ao cliente interessa uma qualidade média correspondente a uma percentagem de
defeituosas inferiores a 1,5%.
Ao fornecedor, tendo em conta o seu processo de fabrico, dificilmente poderá obter uma
percentagem de defeituosas média inferior a 4%.
b) Custo da inspecção:
Para se poder garantir um NQA reduzido é necessário inspeccionar amostras grandes,
em comparação com os efectivos de amostra necessários para valores do NQA menos
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICADA À QU
ADA ALID
QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
d) Comportamento do fornecedor
Se não se rejeitarem lotes de um fornecedor, este merece confiança: daí poder-se
aumentar o NQA; no caso de se observarem anomalias volta-se ao NQA inicial.
PROCEDIMENTO DE INSPECÇÃO:
- Determinar o valor do NQA (nível de qualidade aceitável);
- Determinar o nível de inspecção (I, II, III);
- Determinar o método ou plano de inspecção por amostragem (letra A a R) a
partir da dimensão do lote e do nível de inspecção;
- Determinar o método ou plano de inspecção (dimensão da amostra e número
de aceitação/rejeição);
- Retirar os itens aleatoriamente;
- Inspeccionar os itens;
- Atendendo aos resultados da inspecção, determinar se deve aceitar ou rejeitar
o lote;
- Tomar acções após a inspecção se necessário (devolver os itens defeituosos,
executar a inspecção a 100%, para eliminar os itens defeituosos, reparar os
itens rejeitados);
- Registar os resultados da inspecção.
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QUALID
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ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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QUALIDADE
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICADA À QU
ADA ALID
QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
AUTO-TESTE DO TEMA
Instruções de utilização: O questionário, a que a seguir vai responder, é constituído
por 28 itens, distribuídos por 7 secções, identificadas pelas letras do alfabeto que vão
de A a G. Dentro de cada secção os itens estão numerados de 1 a 4, deverá seleccionar
a/as respostas que considerar mais adequadas para responder correctamente a cada
uma das questões.
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ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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QUALIDADE
ALIDADE
Uma amostra é:
Uma porção do lote que se retira para inspecção para avaliar a não
F1 qualidade.
Conjunto homogéneo de unidades submetidas a inspecção para
F2 avaliar a não qualidade.
Uma porção do lote que se retira para inspecção para avaliar a sua
F3
qualidade total.
F4 Conjunto homogéneo de unidades não submetidas a inspecção.
TOTAL
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICADA À QU
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ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
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QUALIDADE
ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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QUALIDADE
ALIDADE
Uma amostra é:
Uma porção do lote que se retira para inspecção para avaliar a não
F1 qualidade.
Conjunto homogéneo de unidades submetidas a inspecção para
F2 avaliar a não qualidade.
Uma porção do lote que se retira para inspecção para avaliar a sua
F3
qualidade total.
F4 Conjunto homogéneo de unidades não submetidas a inspecção.
TOTAL
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ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
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QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
ANEXOS:
TABELA I - Códigos para o efectivo da amostra;
TABELA I.A - Planos de amostragem simples para inspecção normal (Tabela mestra);
TABELA I.B - Planos de amostragem simples para inspecção rigorosa (Tabela mestra);
TABELA I.C - Planos de amostragem simples para inspecção reduzida (Tabela mestra).
Efectivo do lote
S-1 S-2 S-3 S-4 I II III
2 a 8 A A A A A A B
9 a 15 A A A A A B C
16 a 25 A A B B B C D
26 a 50 A B B C C D E
51 a 90 B B C C C E F
91 a 150 B B C D D F G
151 a 280 B C D E E G H
281 a 500 B C D E F H J
501 a 1200 C C E F G J K
1201 a 3200 C D E G H K L
3201 a 10000 C D F G J L M
10001 a 35000 C D F H K M N
35001 a 150000 D E G J L N P
150001 a 500000 D E G J M P Q
500001 ou mais D E H K N Q R
Legenda:
I - Nível de Inspecção Reduzido
II - Nível de Inspecção Normal
III - Nível de Inspecção Rigoroso
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ALIDADE M-3 ESTATÍSTIC
ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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QUALIDADE
ALIDADE
da amostra
da amostra
o efectivo
Efectivo
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A 2 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 21 30
B 3 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 30 44
C 5 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 44
D 8 0 1 1 2 2 3 3 4 5 67 8 10 11 14 15 31 22 30 44
E 13 0 1 1 22 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22 30 31 44
F 20 0 1 1 2 2 33 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
G 32 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
H 50 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
J 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
K 125 0 1 1 2 2 3 3 4 5 67 8 10 11 14 15 21 22
L 200 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
M 315 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 15 21 22
N 500 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 10 11 14 15 21 22
P 800 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 14 15 21 22
Q 1250 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 21 22
R 2000 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 1114 15 21 22
- Utilizar o primeiro plano de amostragem por baixo da seta. Se o efectivo da amostra for igual ou exceder o efectivo do lote utilizar a inspecção a cem por cento.
- Utilizar o primeiro plano de amostragem por cima da seta.
Ac - Número de aceitação.
Re - Número de rejeição.
TABELA I.A - Planos de amostragem simples para inspecção normal (Tabela mestra)
da amostra
da amostra
o efectivo
Efectivo
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A 2 1 2 2 3 3 4 5 68 9 12 18 27
B 3 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 27 41
C 5 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 41
D 8 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 41
E 13 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19 27 28 41
F 20 0 1 1 22 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
G 32 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
H 50 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
J 80 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
K 125 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
L 200 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
M 315 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
N 500 0 1 1 2 2 3 3 4 5 8 9 12 13 18 19
P 800 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 12 13 18 19
O 1250 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 18 19
R 2000 0 1
1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 12 13 18 19
S 3150 1 2
- Utilizar o primeiro plano de amostragem por baixo da seta. Se o efectivo da amostra for igual ou exceder o efectivo do lote utilizar a inspecção a cem por cento.
- Utilizar o primeiro plano de amostragem por cima da seta.
Ac - Número de aceitação.
Re - Número de rejeição.
TABELA I.B - Planos de amostragem simples para inspecção rigorosa (Tabela mestra)
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APLICADA À QU
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QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
ALIDADE
da amostra
da amostra
o efectivo
Efectivo
0,010 0,015 0,025 0,040 0,065 0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,0 1,5 2,5 4,0 6,5 10 15 25 40 65 100 150 250 400 650 1000
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
A 2 0 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 11 14 21 30
B 2 0 1 0 2 1 3 2 4 3 5 5 6 7 8 10 11 14 21 30
C 2 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13 14 21
D 3 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13 14 21
E 5 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13 14 17 21
F 8 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
G 13 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
H 20 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
J 32 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
K 50 0 1 0 2 0 2 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
L 80 0 1 0 2 1 3 1 3 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
M 125 0 1 0 2 1 3 1 4 1 4 3 6 5 8 7 10 10 13
N 200 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
P 315 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
Q 500 0 1 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
R 800 0 2 1 3 1 4 2 5 3 6 5 8 7 10 10 13
- Utilizar o primeiro plano de amostragem por baixo da seta. Se o efectivo da amostra for igual ou exceder o efectivo do lote utilizar a inspecção a cem por cento.
- Utilizar o primeiro plano de amostragem por cima da seta.
Ac - Número de aceitação.
Re - Número de rejeição.
† - Se for excedido o número de aceitação, mas o número de rejeição não tiver sido atingido, aceitar o lote, mas restabelecer a inspecção normal.
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ESTATÍSTICAA APLICAD
APLICAD A À QU
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BIBLIOGRAFIA
[1] ISO 2859-1. 1989, Sampling procedures for inspection by attributes. Part 1: Sampling
plans indexed by acceptance quality level (AQL) for lot-by-lot inspection. ISO.
[2] ISO 2859-2. 1985, Sampling procedures for inspection by attributes. Part 2: Sampling
plans indexed by limiting quality limit (LQ) for isolated lot inspection. ISO.
[3] ISO 2859-3. 1991, “Sampling procedures for inspection by attributes. Part 3: Skip lot
sampling procedures”. ISO.
[4] Juran, J. M.; GRYNA, Frank M. - "Controle da qualidade: conceitos, políticas e filosofia
da qualidade". São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991. Vol. I.
[5] SANTOS, Rui Coelho; REBELO, Manuel Ferreira - A qualidade técnicas e ferramentas.
Porto: Porto Editora, 1990. ISBN 972-0-06251-7.
[6] VIEIRA, Sónia - "Estatística para a qualidade: Como avaliar com precisão a qualidade
em produtos e serviços". Rio Janeiro: Editora Campus, 1999.
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CUSTOS A QU
DA ALID
QUALIDADE
ALIDADE M-3 QUALID
QUALIDADE
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OBJECTIVOS
1. Compreender, interpretar e aplicar de forma sistematizada o sistema de implementação
dos custos da qualidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4.1 Implementação dos custos da qualidade – vantagens e desvantagens 58
4.2 Quantificação dos custos da qualidade 60
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ALIDADE M-3 CUSTOS D
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ALIDADE
Empreender uma estimativa dos custos da qualidade significa ainda que a empresa
deve dispor de contabilidade analítica, que é uma contabilidade interna centrada no
cálculo dos custos de cada produto ou serviço, custos de cada uma das etapas de
produção de um produto ou serviço e custo de cada departamento.
Os custos da qualidade podem ser divididos em quatro grandes categorias. Os custos
da função qualidade, ou seja, os custos de prevenção que englobam tudo o que é feito
para prevenir defeitos e os custos de avaliação que englobam os esforços despendidos
para remover do processo os produtos defeituosos. E os custos que aparecem quando a
função qualidade falha, ou seja, os custos de falhas internas (produto dentro da empresa)
e os custos de falhas externas (produto após ter sido vendido ao cliente).
Apenas os custos de prevenção podem ser literalmente considerados como custos da
qualidade. Os custos das falhas por uma razão de justiça são custos de não qualidade,
bem como os custos de avaliação, que apesar de serem gerados pela função qualidade,
estes apenas existem como consequência das falhas terem ocorrido.
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ANÁLISE DA EMPRESA
Conhecer a organização interna e processos. Procurar conhecer a política da empresa,
objectivos, metas, planos, mercado, estratégias competitivas, clientes, fornecedores, etc.
Procurar sectores com maiores problemas ou dificuldades.
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AUTO-TESTE DO TEMA
Instruções de utilização: O questionário, a que a seguir vai responder, é constituído
por 16 itens, distribuídos por 4 secções, identificadas pelas letras do alfabeto que vão de
A a D. Dentro de cada secção os itens estão numerados de 1 a 4, deverá seleccionar a/
as respostas que considerar mais adequadas para responder correctamente a cada
uma das questões.
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ALIDADE M-3 CUSTOS D
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DA ALID
QUALIDADE
ALIDADE
BIBLIOGRAFIA
[1] Banas Qualidade, “Como calcular os custos da qualidade”. Disponível em (“on-line”,
acedido em 2004-02-16, em http://www.ietec.com.br/ietec/cursos/
area_gestao_e_tec_industrial/2003/11/10/2003_11_10_0001.2xt/materia_gestao/
2003_11_10_0067.2xt/dtml_boletim_interna).
[2] FEY, Robert; GOGUE, Jean-Marie - "Princípios da gestão da qualidade". Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. 590 p. ISBN 972-31-0497-0.
[3] FROTA, Alvaro - “Como reduzir custos através da qualidade”. Disponível em (“on-
line”, acedido em 2004-02-10, em http://www.calidad.org/articles/jan98/3jan98.htm).
[4] LOPES, José António - "Custos da Qualidade". V.N.Famalicão: CITEVE, 2001.
[5] NOGUEIRA, Adelmo de Oliveira; SINIGOJ, Dario Eduardo - “Custos da qualidade II”.
Disponível em (“on-line”, acedido em 2004-02-06, em http://www.ietec.com.br/ietec/
techoje/techoje/administracao/2003/03/14/2003_03_14_0001.2xt/-template_interna).
[6] SÁ, Valéria Maria Ribeiro; MIRANDA, Luiz Carlos - “Custos da qualidade: Estudo de
caso em uma industria têxtil”. Disponível em (“on-line”, acedido em 2004-02-02, em
http://www.eac.fea.usp.br/congressousp/seminario2/trabalhos/B101.pdf).
[7] WERNKE, Rodney - Custos da qualidade: uma abordagem prática. Porto Alegre:
Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, 2000. 68 p. Disponível em
(“on-line”, acedido em 2004-02-02, em http://www.crcrs.org.br/download.htm).
[8] WERNKE, Rodney - “Relatórios para acompanhamento e controle dos custos da
qualidade”. Disponível em (“on-line”, acedido em 2004-02-02, em http://
www.redecontabil.com.br/artigo/arquivos/art_30.pdf).
66