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NOÇÕES DE LÓGICA
1. Proposição
Uma proposição é uma declaração ou sentença (afirmativa ou negativa) que pode ser verdadeira ou
falsa.
Exemplo:
Analise as seguintes sentenças:
a) “Sete mais dois é igual a nove” - é uma declaração afirmativa; portanto, uma proposição.
Sabemos ser verdadeira (valor lógico V).
b) “Tocantins não fica na região Centro-Oeste” - é uma declaração negativa; portanto, uma
proposição. Sabemos ser verdadeira (valor lógico V).
c) “O dobro de cinco é dez?” - é uma pergunta, e não uma declaração. Portanto, não é uma
proposição. Não se pode atribuir a ela um valor lógico (V ou F).
d) “Menino, vá brincar!” - é uma sentença imperativa, e não uma declaração. Portanto, não é uma
proposição.
Proposição simples é uma declaração que exprime um pensamento com sentido completo.
Exemplos:
A Lua é um satélite da Terra.
Sócrates é um homem.
Eu estudo lógica.
Todos os homens são mortais.
Proposições compostas são aquelas formadas pela junção de duas ou mais proposições simples.
Exemplos:
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Em Lógica Simbólica, a ação de combinar proposições é chamada de “operação”, e os conectivos
são chamados de “operadores”, e são representados por símbolos específicos; apresentamos abaixo
as cinco operações lógicas, com seus respectivos conectivos e símbolos:
p∨q
p: João estuda
q: João será aprovado
p→q
p↔q
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1.2. Conjunção
Para melhor fixação, vamos representar a conjunção por um circuito elétrico com duas chaves em
série visto na figura abaixo:
Convenções:
Chave aberta = F Chave fechada = V
Lâmpada apagada = F Lâmpada acesa = V
Situações possíveis:
a) Se tivermos as duas chaves abertas (F), a corrente não circulará e a lâmpada não se acenderá (F).
b) Se uma das chaves estiver fechada e a outra aberta, a corrente não circulará e a lâmpada não se
acenderá.
c) Se as duas chaves estiverem fechadas (V) a corrente circulará e acenderá a lâmpada (V).
Analisando as situações, concluímos que só teremos a lâmpada acesa quando as duas chaves
A e B estiverem fechadas.
A B S=A∧B
V V V
V F F
F V F
F F F
1.3. Disjunção
A utilização do conectivo “ou” na língua portuguesa por vezes encerra ambiguidades. Por
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exemplo, quando digo “Maria foi à praia ou ao supermercado” significa que ela ou foi à praia ou ao
supermercado, pois não há como ela ir aos dois lugares ao mesmo tempo. Nesta acepção, o “ou” é
exclusivo. Agora veja a expressão: Mário foi ao cinema ou Marcelo ficou em casa. Neste caso, não
há indicação se apenas um ou os dois fatos ocorreram simultaneamente, tratando-se, portanto, de
um “ou inclusivo”. Assim, quando não forem possíveis ocorrer dois fatos simultaneamente
estaremos diante de um “ou exclusivo”, caso contrário, será um “ou inclusivo” ao qual chamaremos
apenas de “ou”.
Para construirmos a tabela verdade, nos valeremos novamente do circuito elétrico, só que
desta vez as chaves estarão em paralelo:
Já foi mencionado anteriormente que o conectivo “ou” pode ser inclusivo ou exclusivo. Ele
é exclusivo quando duas ou mais proposições não podem assumir o mesmo valor lógico. Por
exemplo:
Em lógica simbólica usa-se geralmente o símbolo ∨ para o “ou inclusivo” e ∨ para o “ou
exclusivo”. A expressão p ∨ q lê-se “ou p ou q” ou “p ou q, mas não ambos”.
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O valor lógico da disjunção exclusiva de duas proposições é definido pela seguinte tabela-
verdade:
p q p∨q
V V F
V F V
F V V
F F F
1.5 Negação
p ¬p
V F
F V
Mas existe outras formas de construir uma negação, antepondo-se expressões como “é falso
que”, “não é verdade que”. Exemplo:
q: Joel é matemático
~ q: Não é verdade que Joel é matemático
ou ~ q: É falso que Joel é matemático
Esta última expressão (~~r) é o mesmo que afirmar que “as borboletas são amarelas” (r).
Você se lembra da letra da música Sampa do cantor Caetano Veloso? Saberia, então, me
dizer qual é o “avesso do avesso do avesso do avesso”?
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Se você lavar o carro, então eu o empresto a você.
Esta é uma proposição composta pelas duas proposições “você lavar o carro” e “eu empresto
a você”, ligadas pelo conectivo “se... então”. Em Lógica Simbólica este conectivo é chamado de
“condicional” e representado pelo símbolo →.
Então, se p e q são proposições, a expressão p → q é chamada condicional de p e q; a
proposição p é chamada antecedente, e a proposição q consequente da condicional. A operação de
condicionamento indica que o acontecimento de p é uma condição suficiente para q acontecer, ou
de outra forma, q é condição necessária para p acontecer.
Para construir a tabela-verdade, vamos analisar a promessa feita ao Júnior: “se você lavar o
carro, então eu o empresto a você”. As proposições simples são:
p: você lavar o carro
q: eu o empresto a você.
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Observe que a “Carlos passar de ano” é condição suficiente para “Carlos passar em
Matemática”, mas o contrário não é verdadeiro, ou seja, “Se Carlos passou em Matemática, então
Carlos passou de ano”, ele pode ter sido reprovado em outras disciplinas. Uma conclusão
interessante que podemos tirar é:
p → q não equivale a q → p. Não vale, portanto, a propriedade comutativa para a
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implicação.
Pelo mesmo motivo, a expressão “Se Carlos não passou de ano, então Carlos não passou em
Matemática” também não será verdadeira. Ou seja,
p → q não equivale a ~ p → ∼ q
Entretanto:
“Se Carlos não passou em Matemática, então Carlos não passou de ano” significa o mesmo
que:
“Se Carlos passou de ano, então Carlos passou em Matemática”.
Em forma simbólica:
p → q equivale a ~ q → ∼ p
A expressão “Se Carlos passou de ano, então Carlos passou em Matemática” é exatamente a
mesma que qualquer uma das expressões abaixo:
• “Carlos passar de ano é condição suficiente para Carlos ter passado em Matemática”
• “Carlos passar em Matemática é condição necessária para Carlos passar de ano”
• “Carlos passou de ano somente se Carlos passou em Matemática”
Exercícios:
1. Utilizando a tabela-verdade, demonstre as seguintes equivalências:
a) p → q ⇔ ~ q → ∼ p.
p q p→q ~q ~p ~q →∼p
b) p → q ⇔ ¬ p ∨ q
p q p→q ~p q ~p∨q
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1.7. Bicondicionamento ou dupla implicação
Considere a proposição:
Neste caso, temos duas proposições ligadas pelo conectivo “se e somente se”:
p: Cláudio será aprovado
q: Ele estudar
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
De acordo com os valores lógicos que as proposições compostas assumem, elas podem ser
classificadas em:
i) Tautologia
É uma expressão que assume sempre o valor verdadeiro, independentemente da verdade dos
termos que a compõem.
Exemplo: p ∨ ¬ p
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p ~p p ∨ ~p
V F V
F V V
ii) Contradição
É uma expressão que assume sempre o valor falso em qualquer interpretação.
Exemplo: p ∧ ¬ p
p ¬p p∧¬p
V F F
F V F
a) Leis da comutatividade
p∧q⇔q∧p
p∨q⇔q∨p
b) Leis da associatividade
(p ∧ q) ∧ r ⇔ p ∧ (q ∧ r)
(p ∨ q) ∨ r ⇔ p ∨ (q ∨ r)
c) Leis da distributividade
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p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
d) Leis de De Morgan
¬ (p ∧ q) ⇔ ¬ p ∨ ¬ q
¬ (p ∨ q) ⇔ ¬ p ∧ ¬ q
Exemplo: “É falso que Joel gosta de cálculo e lógica” equivale a “Joel não gosta de cálculo ou não
gosta de lógica”.
e) Leis de idempotência
p∧p⇔p
p∨p⇔p
¬ (¬ p) ⇔ p
g) Lei da condicional
p→q⇔¬p∨q
Exemplo: “Se continuar chovendo, o rio vai transbordar” equivale a “Para de chover ou o rio vai
transbordar”.
h) Lei da bicondicional
p ↔ q ⇔ (p → q) ∧ (q → p)
p ↔ q ⇔ (p ∧ q) ∨ (¬ p ∧ ¬ q)
Exemplo: “Eu vou cursar matemática se e somente se meu pai me der um carro” equivale a “se eu
cursar matemática, então meu pai me dá um carro, e, se meu pai me der um carro, então eu vou
cursar matemática”; também equivale a “eu vou cursar matemática e meu pai vai me dar um carro,
ou, não vou cursar matemática e meu pai não vai me dar um carro”.
i) Lei da contraposição
p→q⇔ ¬q →¬p
j) Lei da absorção
p→p∧q⇔p→q
l) Lei de Clavius
¬p→p⇔p
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m) Lei da refutação por absurdo
(p → q) ∧ (p → ¬ q) ⇔ ¬ p
n) Lei do dilema
(p → q) ∧ (¬ p → q) ⇔ q
Exemplo: “Se for aprovado, ganho uma viagem, e, se não for, também ganho” equivale a “ganho
uma viagem”.
(p ∧ ¬ q) → F ⇔ (p → q)
p) Lei da importação-exportação
p → (q → r) ⇔ (p ∧ q) → r
Uma inferência lógica é uma tautologia da forma p → q, que são representadas por p ⇒ q
(lê-se, p, logo q). As regras de inferência são formas que nos permitem concluir o consequente, uma
vez que consideremos o antecedente verdadeiro.
As regras de inferência têm as seguintes propriedades:
Reflexiva: p ⇒ p
Transitiva: Se p ⇒ q e q ⇒ r, então p ⇒ r
Para provar a tautologia das regras de inferência, vamos exemplificar usando a regra
conhecida como Modus Ponens:
(p → q) ∧ p ⇒ q
p q p → q (p → q) ∧ p (p → q) ∧ p → q
p ⇒ (p ∨ q)
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b) Regra da simplificação
(p ∧ q) ⇒ p
(p ∨ q) ∧ (p ∨ ¬ q) ⇒ p
(p ∨ q) ∧ ¬ p ⇒ q
¬ (p ∧ q) ∧ q ⇒ ¬ p
p q (p ∧ q) ¬ (p ∧ q) ¬ (p ∧ q) ∧ q
V V V F F
V F F V F
F V F V V
F F F V F
Se V(q)=V, para que V(¬ (p ∧ q) ∧ q) seja verdade a V(p) deve ser igual a F.
f) Dilema construtivo
(p → q) ∧ (r → s) ∧ (p ∨ r) ⇒ (q ∨ s)
Exemplo: “Se vou à festa, fico cansado; se fico em casa, durmo; vou à festa ou fico em casa; logo,
fico cansado ou durmo”.
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Exercício: Analise o dilema construtivo utilizando a tabela-verdade:
p q (p → q) r s (r → s) p∨r
g) Dilema destrutivo
(p → q) ∧ (r → s) ∧ (¬ q ∨ ¬ s) ⇒ (¬ p ∨ ¬ r)
Exemplo: “Se vou à festa, fico cansado; se fico em casa, durmo; não fico canso ou não durmo; logo,
não vou à festa ou não fico em casa”.
(p ∧ ¬ p) ⇒ q
Exemplo: “A torre Eiffel caiu; a torre Eiffel não caiu; logo, sou Leonardo Di Caprio”.
(p → q) ∧ p ⇒ q
Exemplo: “Se ganhar na loteria, ficarei rico; ganhei na loteria; logo, fiquei rico”.
(p → q) ∧ ¬ q ⇒ ¬ p
Exemplo: “Se ganhar na loteria, ficarei rico; não fiquei rico; logo, não ganhei na loteria”.
l) Regra da atenuação
p→q⇒ p→q∨r
Exemplo: “Se ganhar na loteria, ficarei rico; logo, se ganhar na loteria, ficarei rico ou gordo”.
m) Regra da retorsão
¬p→p⇒p
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Exercícios de fixação
b) (¬ p ∧ ¬ q ∧ ¬ r) ∨ (¬ p ∧ q ∧ ¬ r) ∨ (¬ p ∧ q ∧ r) ∨ (p ∧ q ∧ r)
2. Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer
que é verdade que:
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto;
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto;
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto;
d) Se Pedro não é pobre, então Alberto é alto;
e) Se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
Resolução:
p: Pedro é pobre
q: Alberto é alto
A expressão fica:
~ (p (Pedro é pobre) ∧ q (Alberto é alto))
ou seja,
~ (p ∧ q)
ou ainda,
~p∨~q⇔p→~q
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3. Se Carina é amiga de Carol, então Carmem é cunhada de Carol. Carmem não é cunhada de Carol.
Se Carina não é cunhada de Carol, então Carina é amiga de Carol. Logo:
a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de Carol;
b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunhada de Carmem;
c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada de Carol;
d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de Carol;
e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de Carmem.
Resolução:
p→q
~r→q
~q
├?
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O que poderíamos ter concluído usando o Modus Tollens:
(p → q) ∧ ∼ q ⇒ ~ p
(~ r → q) ∧ ∼ q ⇒ r
Dentre as alternativas, observamos que a letra “b” possui a disjunção ~p ∨ ~ s, mas que nada nos
foi dito sobre a proposição s. No entanto, podemos aplicar perfeitamente a regra da adição:
~p⇒~p∨~s
4. O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do castelo, e é condição suficiente para a
duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente
para o barão sorrir e é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Logo:
a) a duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa;
b) se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa;
c) o rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa;
d) o rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim;
e) o duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.
Resolução:
r: o rei ir à caça
c: o duque sair do castelo
j: a duquesa ir ao jardim
p: o conde encontrar a princesa
b: o barão sorrir
ii) “O rei ir à caça é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim” é o mesmo que “se o rei for à
caça, então a duquesa vai ao jardim”:
r→j
iii) “O conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão sorrir” é o mesmo
que “o barão sorrirá se e somente se o conde encontrar a princesa”:
b↔p
iv) “O conde encontrar a princesa é condição necessária para a duquesa ir ao jardim”, dito de outra
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forma, “a duquesa ir ao jardim é condição suficiente para o conde encontrar a princesa”, ou ainda,
“Se a duquesa for ao jardim, então o conde vai encontrar a princesa”:
j→p
v) “O barão não sorriu”:
~b
Arrumando, teremos:
c→r
r→j
b↔p
j→p
~b
├?
Da bicondicional (iii) concluímos que, se “o barão não sorriu”, então “o conde não encontra a
princesa” (~ p).
Analisando as alternativas:
a) j ∨ p
V(j) = F
V(p) = F
logo, V(j∨ p) = F
b) ~ c → p
V(~c) = V
V(p) = F
logo, V(~ c→ p) = F
c) ~ r ∧ ~ p
V(~ r) = V
V(~ p) = V
logo, V(~ r ∧ ~ p) = V
d) r ∧ ∼ j
V(r) = F
V(~ j) = V
logo, V(r ∧ ∼ j) = F
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e) c ∧ ∼ r
V(c) = F
V(~ r) = V
logo, V(c ∧ ∼ r) = F
A resposta é a alternativa “c”: “ o rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa”
5. Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica. Por outro lado, se Geografia não é difícil, então
Lógica é difícil. Daí segue-se que, se Artur gosta de Lógica, então:
a) se Geografia é difícil, então Lógica é difícil;
b) Lógica é fácil e Geografia é difícil;
c) Lógica é fácil e Geografia é fácil;
d) Lógica é difícil e Geografia é difícil;
e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil.
Resolução:
f: Lógica é fácil
g: Artur gosta de Lógica
q: Geografia é fácil
Considerando o “ou exclusivo” em (i), se V(g) = V, então V(f) deve ser V, isto é, “Lógica é fácil”.
No caso do “ou exclusivo, lembre-se que se V(f) for V, V(~ g) deve ser F, e vice-versa.
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A alternativa “b” é verdadeira, pois:
V(f) = V
V(~ q) = V
logo, V(f ∧ ∼ q) = V
Resolução:
f: Fulano é inocente
t: Beltrano é inocente
s: Sicrano é inocente
b) ~ f ∧ ~ t ∧ s
c) ~ f ∧ t ∧ s
d) f ∧ ~ t ∧ ∼ s
e) ~ f ∧ ~ t ∧ ∼ s
Se V(~ f) = V, então V(~ t) = V, e V(~ s) = V.
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Testando em (ii), V(t ∧ s) = F, a expressão resulta em F → V, cujo resultado dá V.
7. Se Flávia é filha de Fernanda, então Ana não é filha de Alice. Ou Ana é filha de Alice, ou Ênia é
filha de Elisa. Se Paula não é filha de Paulete, então Flávia é filha de Fernanda. Ora, nem Ênia é
filha de Elisa nem Inês é filha de Isa.
a) Paula é filha de Paulete e Flávia é filha de Fernanda;
b) Paula é filha de Paulete e Ana é filha de Alice;
c) Paula não é filha de Paulete e Ana é filha de Alice;
d) Ênia é filha de Elisa ou Flávia é filha de Fernanda;
e) Se Ana é filha de Alice, Flávia é filha de Fernanda.
Resolução:
De (ii), temos: ~ e ∧ (a ∨ e) ⇒ a
De (iii): ~ p → f ⇔ ~ f → p
Analisando as alternativas:
a) p ∧ f
b) p ∧ a
c) ~ p ∧ a
d) e ∨ f
e) a → f
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A resposta correta é a letra “b”, pois V(p) = V e V(a) = V, logo V(p ∧ a) = V.
8. Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se
Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo:
a) Nestor e Júlia disseram a verdade;
b) Nestor e Lauro mentiram;
c) Raul e Lauro mentiram;
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade;
e) Raul e Júlia mentiram.
Resolução:
b) ~ n ∧ ~ l
V(~ l) = V, logo V(~ n) deve ser V. Substituindo em (i): V(j) ∨ V → V. Portanto, independentemente
do V(j), o resultado será V.
c) ~ r ∧ ~ l
V(~ l) = V, e de (ii) V(r) = V, logo V(~ r) = F; portanto, o resultado é F.
d) ~ r ∨ l
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De (i) e (ii): V(~ l) = V, logo V(l) = F e V(r) = V, logo V(~ r) = F; portanto, o resultado será F.
e) ~ r ∧ ~ j
V(r) = V, logo V(~ r) = F, e, portanto, independentemente do valor de j, o resultado será V.
9. Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando chove, não passeio e fico
deprimida. Quando não faz calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove e estou deprimida,
não passeio. Hoje, passeio. Portanto, hoje:
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz calor;
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz calor;
c) vejo Carolos, e não estou deprimida, e não chove, e faz calor;
d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove e não faz calor;
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove e faz calor.
Resolução:
v: vejo Carlos
p: passeio
d: fico deprimida
c: chove
f: faz calor
Arrumando o enunciado:
i) “Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida”: ~ v → ~ p ∨ d
ii) “Quando chove, não passeio e fico deprimida”: c → ~ p ∧ d
iii) “Quando não faz calor e passeio, não vejo Carlos”: ~ f ∧ p → ~ v
iv) “Quando não chove e estou deprimida, não passeio”: ~ c ∧ d → ~ p
v) “ Hoje, passeio”: p
E, modificando (iv): como V(p) = F e V(c) = F, logo V(~ d) = V ou V(d) = F. Ou seja, se passeio,
não fico deprimida.
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De (iii): ~ f ∧ p → ~ v; como V(p) = F e V(~ v) = F, V(~ f) deve ser igual a F, ou V(f) = V. Ou seja,
“faz calor”.
Analisando as alternativas:
a) v ∧ ~ d ∧ c ∧ f
b) ~ v ∧ d ∧ c ∧ f
c) v ∧ ~ d ∧ ~ c ∧ f
d) ~ v ∧ d ∧ ~ c ∧ ~ f
e) v ∧ d ∧ ~ c ∧ f
10. Ana é prima de Bia, ou Carlos é filho de Pedro. Se Jorge é irmão de Maria, então Breno não é
neto de Beto. Se Carlos é filho de Pedro, então Breno é neto de Beto. Ora, Jorge é irmão de Maria.
Logo:
a) Carlos é filho de Pedro ou Breno é neto de Beto;
b) Breno é neto de Beto e Ana é prima de Bia;
c) Ana não é prima de Bia e Carlos e filho de Pedro;
d) Jorge é irmão de Maria e Breno é neto de Beto;
e) Ana é prima de Bia e Carlos não é filho de Pedro.
Resolução:
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de Pedro”.
De (i): Como V(c) = F, logo V(a) deve ser igual a V. Ou seja, “Ana é prima de Bia”.
Analisando as alternativas:
a) c ∨ b
b) b ∧ a
c) ~ a ∧ c
d) j ∧ b
e) a ∧ ~ c
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II - SILOGISMO
Indicamos em geral um conjunto por uma letra maiúscula (A, B, C...) e um elemento por
uma letra minúscula (a, b, c, x, y, z etc).
A relação em elemento e conjunto é de “pertence”, representada pelo símbolo ∈, e a relação
entre dois ou mais conjuntos é de contido, não contido e contém, representados, respectivamente
pelos símbolos: ⊂, ⊄ e ⊃.
Εxemplificando:
x∈A
A⊂ B
A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}
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Propriedades da reunião:
A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Propriedades da intersecção:
A – B = {x | x ∈ A e x ∉ B}
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Representando por meio de Diagrama de Venn:
1.4 Complementar de B em A
Símbolo:
ou
A
Exercícios:
1. Em uma escola que tem 415 alunos, 221 estudam inglês, 163 estudam francês e 52 estudam
ambas as línguas. Quantos alunos estudam inglês ou francês? Quantos alunos não estudam nenhuma
das duas?
2. Uma população consome três marcas de sabão em pó: A, B e C. Feita uma pesquisa de mercado,
colheram-se os resultados tabelados abaixo:
marca A B C AeB B e C C e A A, B e C Nenhuma das três
n.º de 109 203 162 25 41 28 5 115
consumidores
Pede-se:
a) número de pessoas consultadas;
b) número de pessoas que só consomem a marca A;
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c) número de pessoas que não consomem a marca A ou C;
d) número de pessoas que consomem ao menos duas marcas.
2. Silogismos
Todo argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão denomina-se silogismo.
Exemplificando:
Essa premissa é uma declaração de que determinado indivíduo (Carlos) possui uma
propriedade específica (é um homem). Assim, Carlos é o sujeito e “é um homem” é um predicado.
Em Lógica Simbólica, representamos o predicado por inicial maiúscula e o sujeito a seguir
entre parêntesis; assim “Carlos é um homem” fica:
H (Carlos)
Caso não houvesse determinação da pessoa escreveríamos assim:
H (x) ou Hx
Esta última representação é denominada de sentença aberta, enquanto que H (Carlos) é uma
sentença fechada.
Não podemos atribuir valor verdadeiro ou falso para uma sentença aberta. A substituição das
variáveis de um aberto por constantes chama-se instanciação ou especificação.
2.1 Quantificadores
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iii) São raros os políticos que não mentem (Rx – x é raro; Px – x é político; Mx – x mente)
Forma lógica: Se x é político e não mente, então x é raro
Forma simbólica: Px ∧ ¬ Μx → Rx
Claramente, a negação de “todos são alunos” é “nem todos são alunos” (e não “nenhum é
aluno”), ou simbolicamente:
¬∀xAx
E dizer que “nem todos são alunos” é o mesmo que dizer “existe alguém que não é aluno”,
ou seja, “existe um x tal que x não é aluno”, ou, simbolicamente:
∃x¬ Ax ⇔ ¬∀xAx
Da mesma forma as expressões “não existem alunos” e todos não são alunos” são
equivalentes:
¬∃x Ax ⇔ ∀x¬Ax
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Silogismo categórico é um argumento composto de três proposições categóricas. Chama-se
proposições categóricas afirmações sobre conjuntos de elementos, afirmando ou negando que uma
classe esteja contida na outra, no todo ou em parte.
Existem quatro tipos de proposições categóricas, exemplificadas abaixo:
Diagrama de Venn:
Nenhum S é P
Diagrama de Venn:
Algum S é P
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indica que alguns membros da classe S pertencem também à classe P.
Forma simbólica: ∃x (Sx ∧ Px)
Diagrama de Venn:
Põe-se um x na interseção das classes indicando o elemento que tanto está em S quanto em
P.
Algum S não é P
Diagrama de Venn:
Vamos representar Tigre por T, ferozes por F e Índia por I. As proposições ficam, então:
Todo T é F
Algum T é I
Logo, Algum F é I
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O x colocado na interseção de T e I já prova a conclusão “algum F é I”.
A validade do exemplo acima também poderia ser mostrado por meio de cálculo de
predicado. Para tanto, o que deve ser provado é a sua invalidade, atribuindo V para as premissas e F
para a conclusão. Caso negativo, o argumento é válido. Um argumento não válido é chamado de
falácia. Todo argumento válido goza da seguinte propriedade:
A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão.
∀x (Tx → Fx)
∃x (Tx ∧ Ix)
∴ ∃x (Fx ∧ Ix)
Supondo que exista apenas um elemento no universo, digamos a (o que chamamos de instanciação);
o argumento assume a forma:
Ta → Fa
Ta ∧ Ia
∴ Fa ∧ Ia
Temos, portanto:
VL[Ta] = V
VL[Ia] = V
VL[Fa] = V
A conclusão não poderá, portanto, ser falsa, pois VL[Fa] = V e VL[Ia] = V, o que resulta: VL[Fa ∧
Ia] = V.
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então verificar se há uma linha onde todas as premissas são verdadeiras e a conclusão também
verdadeira. Nesse caso, o argumento é válido. Se as premissas forem verdadeiras e a conclusão falsa
o argumento é não-válido (é uma falácia).
Ta Fa Ia Ta → Fa Ta ∧ Ia Fa ∧ Ia
V V V V V V
V V F V F F
V F V F V F
V F F F F F
F V V V F V
F V F V F F
F F V V F F
F F F V F F
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Exercícios de fixação
1. Em uma comunidade, todo trabalhador é responsável. Todo artista, se não for filósofo, ou é
trabalhador ou é poeta. Ora, não há filósofo e não há poeta que não seja responsável. Portanto, tem-
se que, necessariamente:
a) todo responsável é artista;
b) todo responsável é filósofo ou poeta;
c) todo artista é responsável;
d) algum filósofo é poeta;
e) algum trabalhador é filósofo.
Resolução:
Dizer que “todo artista, se não for filósofo, ou é trabalhador ou é poeta” é o mesmo que “se for
artista que não é filósofo, ou é trabalhador ou é poeta”. Que na forma simbólica fica:
A∧ ¬F→T∨P
Dizer que “não há filósofo e não há poeta que não seja responsável” é o mesmo que “todo filósofo é
responsável e todo poeta é responsável”
Todo T é R (i)
Todo A ∧ ¬ F é T ∨ P (ii)
Todo F é R (iii)
Todo P é R (iv)
Onde:
T – trabalhador
R – responsável
A – artista
F – filósofo
P – poeta
ii)
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O x representa os elementos que são A e não são F.
Como todo T é R, todo P é R e todo F é R, então: todo A ∨ F é R. Ou, em diagrama de
Venn:
iii) Todo F é R
iv) Todo P é R
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2) Todas as amigas de Beto são, também, amigas de Berenice, mas nenhuma amiga de Berenice é
amiga de Bruna. Todas as amigas de Bia são também amigas de Bela, e algumas amigas de Bela são
também amigas de Bruna. Como nenhuma amiga de Bela é amiga de Berenice, e como Bela, Bia e
Bruna não tem nenhuma amiga em comum, então:
a) pelo menos uma amiga de Bia é amiga de Bruna;
b) pelo menos uma amiga de Beto é amiga de Bruna;
c) todas as amigas de Bela são amigas de Beto;
d) todas as amigas de Bela são amigas de Bia;
e) nenhuma amiga de Bia é amiga de Beto.
Resolução:
Ou
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iii) Todas as amigas de Bia são também amigas de Bela
Todo I é L
I→L
vi) “Bela, Bia e Bruna não tem nenhuma amiga em comum” é o mesmo que “Não existe uma
pessoa que seja amiga de Bia e Bela e Bruna”
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¬ (L ∧ I ∧ U)
Analisando as alternativas:
a) Algum I é U (F)
Observando o diagrama do item vi vemos que a não há nenhum elemento em comum entre I e U.
Logo, a alternativa é incorreta.
b) Algum B é U (F)
Como Todo B é R e Nenhum U é R, então:
B→R
U→¬R⇔R→¬U
∴B→¬U
Ou seja, nenhum B é U
c) Todo L é B (F)
Como nenhum L é R e todo B é R, temos:
L→¬R
B→R⇔¬R→¬B
∴L→¬B
Ou seja, nenhum L é B
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d) Todo L é I (F)
e) Nenhum I é B (V)
Como
I→L
L→¬R
B→R⇔¬R→¬B
∴I→¬B
3. Em um grupo de amigas, todas as amigas loiras são, também, altas e magras, mas nenhuma
menina alta e magra tem olhos azuis. Todas as meninas alegres possuem cabelos crespos, e algumas
meninas de cabelos crespos têm também olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos crespos é
alta e magra, e como neste grupo de amigas não existe nenhuma menina que tenha cabelos crespos,
olhos azuis e seja alegre, então:
a) pelo menos uma menina alegre tem olhos azuis;
b) pelo menos uma menina loira tem olhos azuis;
c) todas as meninas que possuem cabelos crespos são loiras;
d) todas as meninas de cabelos crespos são alegres;
e) nenhuma menina alegre é loira.
Resolução:
L: loira
A: alta
M: magra
Z: olhos azuis
G: alegres
C: crespos
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iv) “ algumas meninas de cabelos crespos têm também olhos azuis”
Algum C é Z
C∧Z
vi) “não existe nenhuma menina que tenha cabelos crespos, olhos azuis e seja alegre”
¬ ∃x(Cx ∧ Zx ∧ Gx)
a) Algum G é Z
Do diagrama de “vi” verifica-se que não há elemento de G que esteja também em Z.
Alternativa “F”.
b) Algum L é Z
L∧Z
c) Todo C é L
C→L
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Para fazer a verificação da validade dessa proposição, vamos verificar a validade do argumento
abaixo:
C∧Z
L→¬Z
∴C→L
C∧Z (V)
L→¬Z (V)
∴C→L (F)
VL(C) = V, VL(Z) = V
VL(¬ Z) = F
Então VL(L) deve ser F.
d) Todo C é G
De (iii), G → C, que é diferente de C → G. Logo, a alternativa é falsa.
e) Nenhum G é L
G→¬L
G→¬Z (V)
C∧Z (V)
L→¬Z (V)
∴ G → ¬ L (F)
VL(C) = V e VL(Z) = V
VL(L) = F
VL(G) = F
A alternativa é verdadeira.
4. Na formatura de Hélcio, todos os que foram à solenidade de colação de grau estiveram, antes, no
casamento de Hélio. Como nem todos os amigos de Hélcio estiveram no casamento de Hélio,
conclui-se que, dos amigos de Hélcio:
a) todos foram à solenidade de colação de grau de Hélcio e alguns não foram ao casamento de
Hélio;
b) pelo menos um não foi à solenidade de colação de grau de Hélcio;
c) alguns foram à solenidade de colação de grau de Hélcio, mas não foram ao casamento de Hélio;
d) alguns foram à solenidade de colação de grau de Hélcio e nenhum foi ao casamento de Hélio;
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e) todos foram à solenidade de colação de grau de Hélcio e nenhum foi ao casamento de Hélio.
Resolução:
Arrumando as expressões:
i) “Todos os que foram à solenidade de colação de grau estiveram, antes, no casamento de Hélio”.
Todo S é C
ii) “Nem todos os amigos de Hélcio estiveram no casamento de Hélio” é mesmo que dizer “Algum
amigo de Hélcio não foi ao casamento de Hélio”.
Algum H não é C
Verificamos facilmente do diagrama que alguns amigos de Hélcio não foram ao casamento
nem a solenidade de formatura; alguns foram ao casamento e não foram à solenidade e todos os que
foram à solenidade foram ao casamento. Portanto, a resposta correta é a alternativa “b”.
5. Dizer que a afirmação “todos os economistas são médicos” é falsa, do ponto de vista lógico,
equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira:
a) pelo menos um economista não é médico;
b) nenhum economista é médico;
c) nenhum médico é economista;
d) pelo menos um médico não é economista;
e) todos os não-médicos são não-economistas.
Resolução:
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Usando a lei da condicional:
∃x ¬ (¬ Ex ∨ Mx), aplicando De Morgan:
∃x (Ex ∧ ¬ Mx), ou seja,
“Existe um x tal que x é E e não é M”, ou ainda, “pelo menos um economista não é médico”.
Resposta: a
6. Se é verdade que “Alguns escritores são poetas” e que “Nenhum músico é poeta”, então, também
é necessariamente verdade que:
a) nenhum músico é escritor;
b) algum escritor é músico;
c) algum músico é escritor;
d) algum escritor não é músico;
e) nenhum escritor é músico.
Resolução:
Onde:
E – Escritor
P – Poeta
M - Médico
A certeza que temos, a partir do diagrama, é que algum E não é M. Portanto, a resposta
correta é a letra “d”.
7. Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum G é R”, então é necessariamente verdadeiro
que:
a) algum A não é G;
b) algum A é G;
c) nenhum A é G;
d) algum G é A;
e) nenhum G é ª
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8. Uma escola de arte oferece aulas de canto, dança, teatro, violão e piano. Todos os professores de
canto são, também, professores de dança, mas nenhum professor de dança é professor de teatro.
Todos os professores de violão são, também, professores de piano, e alguns professores de piano
são, também, professores de teatro. Sabe-se que nenhum professor de piano é professor de dança, e
como as aulas de piano, violão e teatro não tem nenhum professor em comum, então:
a) nenhum professor de violão é professor de canto;
b) pelo menos um professor de violão é professor de teatro;
c) pelo menos um professor de canto é professor de teatro;
d) todos os professores de piano são professores de canto;
e) todos os professores de piano são professores de violão.
Resolução:
Representação:
C: professor de canto
D: professor de dança
T: professor de teatro
P: professor de piano
V: professor de violão
Do enunciado, temos:
i) Todo C é D
C→D
ii) Nenhum D é T
D→¬T
iii) Todo V é P
V→P
iv) Algum P é T
P∧T
v) Nenhum P é D
P→¬D
vi) ∃x ¬ (P ∧ V ∧ T)
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Concluímos do diagrama que nenhum V é T. Portanto, a alternativa “b” é falsa.
Como:
V →P
P →¬D
∴V →¬D
Como:
V→¬D
C→D⇔¬D→¬C
∴V →¬C
Portanto, a alternativa é verdadeira.
c) C ∧ T
Como:
C→D
D→¬Τ
∴C→¬T
Ou seja, nenhum C é T. Portanto, a alternativa é falsa.
d) Todo P é C
Como:
C→D
D→¬P
∴C→¬P
e) Todo P é V
De (iii): V → P que não é a mesma coisa que P → V. Logo, a alternativa é falsa.
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Logo, Descartes era europeu.
Resolução:
∀x (Fx → Ex)
F(Descartes)
∴ E(Descartes)
Fd → Ed
Fd
∴ Ed
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