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Tipo borderline: instabilidade emocional; auto-imagem,


Resumo Psicomed II objetivos e preferências são pouco claras ou perturbadoras;
sentimento de vazio; envolvimento em relacionamento
intenso e instável; ameaças de suicídio ou auto-lesão.

Relação aluno-paciente - Histriônica


. Autodramatização, teatralidade.
Transtornos de personalidade . Facilmente influenciável por outros ou por situações.
. São condições não diretamente atribuíveis a lesão ou a . Afetividade superficial.
doença cerebral flagrante ou a outro transtorno psiquiátrico. . Busca contínua por excitação e atividades nas quais seja o
Há comportamento anormal e de longa duração que começa centro das atenções.
na infância e continua pela idade adulta. Leva à angústia . Sedução inapropriada em aparência ou comportamento.
pessoal considerável. . Preocupação excessiva com atratividade física.
. Diagnóstico: é feito através de uma entrevista psiquiátrica,
que analisa a história pessoal, padrão de relacionamentos e - Anancástica
outros fatores. Essa entrevista é aplicada em um inventário . Sentimento de dúvida e cautela excessivos.
multifásico de personalidade e analisado. . Preocupação com detalhes, regras, organização, listas.
. A personalidade pode se desenvolver de 3 formas: . Perfeccionismo que interfere com a conclusão de tarefas.
Normal: a personalidade se desenvolve obedecendo a . Rigidez e teimosia.
um padrão. . Insistência não razoável para que os outros se submentam
Transtorno de personalidade: desvia-se do normal à sua maneira de fazer as coisas.
lentamente e desde muito cedo (infância).
Alteração de personalidade: desvia-se do normal - Ansiosa
abruptamente a partir de algum evento. . Sentimentos persistentes de tensão e apreensão.
. Crença em ser socialmente inepto ou desinteressante.
- Paranóide . Preocupação excessiva com críticas ou rejeições.
. Sensibilidade excessiva a contratempos e rejeições. . Relutância em se envolver com pessoas.
. Tendência a guardar rancores persistentemente. . Evitação de atividades sociais que envolvam contato social.
. Tendência a distorcer as experiências por interpretar
erroneamente as ações neutras ou amistosas. - Dependente
. Suspeitas recorrentes, sem justificativa. . Encoraja ou permite que os outros tomem a maioria das
. Autovalorização excessiva. decisões importantes.
. Subordinação à vontade dos outros.
- Esquizoide . Relutância em fazer exigências.
. Poucas atividades produzem prazer. . Sente-se desconfortável ou desamparado quando está
. Frieza emocional, afetividade distanciada. sozinho.
. Capacidade limitada de expressar sentimentos calorosos. . Medo de ser abandonado por quem tem relacionamento
. Indiferença aparente a elogios ou críticas. íntimo.
. Preferência por atividades solitárias. . Capacidade limitada de tomar decisões cotidianas.
. Falta de amigos íntimos ou relações confidentes.
Paciente difícil
- Anti-social
. As atitudes em relação ao examinador podem ser
. Indiferença pelos sentimentos alheios.
colaborativas ou não colaborativas.
. Atitude flagrante e persistente de irresponsabilidade e
. Atitudes colaborativas:
desrespeito pelas normas e obrigações sociais.
Hipocondria (sugestionável)
. Incapacidade de manter relacionamentos.
Transtorno de personalidade histriônico (dramática)
. Baixa tolerância à frustração com baixo limiar para descarga
Transtorno de personalidade evitativo, fobia social
de agressão (serial killers, estupradores).
(submissa)
. Incapacidade de expressar culpa.
Retardo mental (pueril)
. Diagnóstico diferencial: transtorno histriônico,
. Atitudes não-colaborativas:
personalidade narcisista.
Transtorno de personalidade paranoide, esquizofrenia
(dissimuladora)
- Emocionalmente instável
Transtorno de personalidade narcisista, Síndrome de
. Tendência a agir impulsivamente, sem pensar nas
Asperger (pedante)
consequências.
Síndromes apato-abúlicas (indiferente)
. Instabilidade afetiva.
Transtorno de personalidade antissocial (simuladora)
. Acessos de raiva intensa, levando à violência.
. Illness behaviors são as formas pelas quais o indivíduo
. Tipo impulsivo: instabilidade emocional, falta de controle
avalia e responde ao seu próprio estado de saúde. Podem
dos impulsos, acessos de violência ou comportamento
ameaçador.
ser voluntários ou involuntários e decorrentes de . É a presença de um ou mais sintomas somáticos que são
conhecimento ou falta de conhecimento sobre a doença. perturbadores e interferem na vida do indivíduo. Estão
Abnormal: persistência de um modo inapropriado ou presentes pensamentos, sentimentos ou comportamentos
desaptativo de avaliar e responder ao estado de saúde, relacionados aos sintomas ou com a saúde:
apesar da explicação acerca da doença pelo médico. Preocupação sobre a gravidade
. Os abdormal illness behaviors podem ser decorrentes de Ansiedade sobre a saúde ou sintoma
uma afirmação ou negação da doença. Tempo e energia dedicados a essas preocupações
. Os comportamentos de negação da doença podem ser . Prevalente em estudantes de medicina. Associados a
decorrentes de um objetivo (obter emprego, evitar transtornos depressivos ou ansiosos.
tratamentos ou sentimentos associados à doença) ou de um
transtorno (esquizofrenia, dependência química, demência). - Transtorno de ansiedade de doença (hipocondria)
. Os comportamentos de afirmação da doença podem ser: . Preocupação em ter ou adquirir doença séria. Os sintomas
simulação, transtornos de ansiedade (hipocondria, pânico), somáticos são ausentes ou leves. Adota-se comportamentos
somatização ou transtorno neurológico funcional. associados à saúde, como checagem e evitação.
. Prevalente em estudantes de medicina. Associados a
- Transtorno de pânico transtornos depressivos ou ansiosos.
. Período de intenso tremor ou desconforto no qual 4 ou
mais dos sintomas a seguir desenvolvem-se abruptamente e - Transtorno de sintoma neurológico funcional (transtorno
alcançam pico de intensidade em cerca de 10 minutos: conversivo)
Palpitação Dor torácica Desrealização . Possui sintomas motores e sensoriais.
Sudorese Náusea . Sintomas motores: movimentos involuntários, tiques,
Tremores Tonteira, desmaio Medo de morrer marcha anormal, queda, paralisia, fraqueza, afonia.
Falta de ar Parestesias
. Sintomas sensoriais: anestesia, cegueira, surdez.
Asfixia Calafrios ou calor Medo de enlouquecer
. Apresenta sintomas leves em até 1/3 da população. É
. A síndrome pode ser inesperada ou relacionada a outras responsável por cerca de 10% das consultas psiquiátricas.
situações, como outros transtornos de ansiedade.
Comorbidades: agorafobia, depressão, hipocondria, Tratamento dos transtornos de ansiedade
abuso de álcool. - Farmacológicos: benzodiazepínicos.
. Maior incidência em mulheres com idade entre 25-44 anos. - Psicoterápico: psicoterapia cognitivo-comportamental,
grupos de auto-ajuda.
- Fobias específicas
. Acomete quase 10% da população e está relacionada a
outros transtornos de ansiedade ou depressão.
Tanatologia: morte e luto
. Subtipos: . Tanatologia é o estudo da morte. A vida e a morte se dão
Ambiente natural (altura, tempestade) em contexto cultural.
Sangue-injeção-ferimentos (familiar) . Cultura é o modo pelo qual a pessoa percebe, interpreta,
Situacional (andar em transportes coletivos, túneis, aceita ou recusa suas experiências.
avião, dirigir) . A ansiedade da morte é um fenômeno complexo modulado
Outros (engasgar, espaço sideral) por fatores demográficos. Pode vir associada a outras
preocupações referentes à morte (evento da morte, pós-
- Fobia social morte, familiares).
. Acomete na maioria das vezes as mulheres em geral e os
homens em ambientes clínicos. Tem início na adolescência. - Consciência de morrer
. Comorbidades: depressão, outros transtornos de . Fechada: paciente não sabe que vai morrer em breve.
ansiedade, abuso de álcool. . Suspeita: pacientes tentam confirmar suspeitas com staff
do hospital ou familiares.
- Transtorno de ansiedade generalizada . Engodo mútuo: as duas partes estão conscientes da
. É caracterizado por preocupações excessivas sobre eventos situação mas tentam proteger o outro negando a morte.
ou atividades (trabalho, desempenho acadêmico). . Aberta: as duas partes estão cientes e podem discutir a
. Tem como sintomas: inquietação, cansaço físico, perspectiva da morte.
dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular,
insônia. - Estágios do luto
. Tem início em idade muito precoce, decorrente de um 1. Negação
temperamento ansioso. Em cerca de 90% das vezes está 2. Raiva
associado a outras comorbidades (depressão, abuso de 3. Barganha
substâncias). 4. Depressão
5. Aceitação
- Transtorno de sintoma somático (somatização)
. Modelo se aplica a várias formas de perda pessoal. Estágios . É tarefa central da idade adulta o exercício da
não devem seguir essa ordem sempre ou podem ser responsabilidade e expansão das consciências.
suprimidos em algumas pessoas. 20-40 anos: Fase inicial. Foco no estabelecimento de
relações amorosas. Abalo dos relacionamentos íntimos por
- Fases da doença fatal conta de doenças.
. Fase pré-diagnóstica: processo de busca por tratamento. 40-65 anos: Fase média. Relacionamentos continuam
. Fase aguda: crise associada ao diagnóstico da doença. importantes mas há foco na função (cuidar e orientar a nova
. Fase crônica: indivíduo tem que lidar com a doença e o geração). Morte leva à instrospecção e reavaliação crítica
tratamento. das realizações pessoais.
. Fase de recuperação: indivíduo se adapta a diferentes Mais do que 65 anos: Fase tardia. Busca de sabedoria e
circunstâncias da vida (sequelas, medos). sentimentos positivos de integridade, satisfação, realização.
. Fase terminal: demanda adaptação à inevitabilidade da Menor religiosidade leva a níveis mais altos de ansiedade em
morte. relação à morte.
. Em cada fase da doença, indivíduo tem que lidar com
quatro tarefas básicas: física (acontecimentos físicos da - Espiritualidade e religião
doença), psicológica (realidade da doença), social (preservar . Fazem parte dos recursos para enfrentar as crises vitais
vínculos) e espiritual (questões espirituais geradas ou graves e perspectiva da morte.
reativadas pela doença). . Há sentimento espiritual de propósito da vida.
. Compreende ensinamentos, símbolos e rituais utilizados
- Ciclos da vida para lidar com a perda e com a morte.
. Ordem subjacente do curso da vida humana, desde a . Papel positivo da religião: construção de sentido para o
infância até a idade adulta. O não cumprimento de sofrimento e a perda, redução do medo, apoio da
determinadas tarefas relacionadas a cada parte bloqueia o comunidade religiosa, moderação de comportamentos
processo e maturação. nocivos.
1. Infância (até 12 anos) . Papel negativo da religião: imobilismo (esperar ação
. São 4 estágios de desenvolvimento: divina), aumento da ansiedade (julgamento),
0-12 meses: Confiança x desconfiança. Em doença nessa autoculpabilização (sofrimento como resultado de erros),
fase, pode não conseguir criar vínculo com o adulto e recusa de intervenções médicas.
desenvolver a confiança necessária para o desenvolvimento . Avaliação da espiritualidade para compreender as crises no
da personalidade. final da vida.
12 meses-3 anos: Autonomia x dúvida e vergonha.
Doenças que impõem limitações físicas impedem - Abordagem do paciente com doença terminal
desenvolvimento de autonomia e autocontrole. . Condição do paciente inclui perda de autonomia. Deve-se
3-6 anos: Iniciativa x culpa. Doenças resultam e buscar preservar a dignidade do paciente.
dificuldade de impor limites. . Equipe médica deve reconhecer a individualidade e
Diligência x inferioridade. Doenças resultam em preservar a dignidade do paciente:
comprometimento dos sentimentos de competência e Atitude: predisposição em se comportar de determinada
autoestima. maneira frente ao outro. Atitudes do profissional irão
. Entendimento sobre a morte: não funcionalidade moldar sua imagem diante do paciente.
(compreensão de que respiração e alimentação estão Behavior: tomada de consciência das atitudes ajuda a
ausentes na morte), irreversibilidade (corpo humano não modificar o comportamento. Comportamentos pautados na
retorna da morte) e universalidade (todas as coisas vivas gentileza e respeito. Indicam que indivíduo é digno de
morrerão). atenção.
Até 5 anos: morte como reversível ou mágica. Compaixão: consciência profunda de sofrimento do outro,
5-9 anos: morte personificada e evitável. associada ao desejo de aliviá-lo, conquistada através da
Maior do que 9 anos: compreensão madura da morte. empatia.
2. Adolescência (12-18 anos) Diálogo: elemento crítico para a preservação da dignidade.
. A principal tarefa da adolescência é a formação da Diálogo busca reconhecer a existência da pessoa além da
identidade. Envolve o desenvolvimento de metas pessoais e doença e o impacto emocional da doença para ela.
questões de gênero e sexualidade.
12-14 anos: Adolescência inicial. Transfere vínculo dos Luto
pais para os amigos. Morte como medo de separar-se dos
. Reação emocional à perda de pessoa significativa. É uma
pais.
experiência normal do ser humano.
15-17 anos: Adolescência média. Desenvolvimento da
. Pode estar associado a um sofrimento intenso, com risco
autoimagem, experimentação e raciocínio abstrato.
aumentado de problemas para a saúde física e mental.
Preocupação do impacto da morte sobre os outros.
. Catexia: associação de libido a uma representação mental.
18 anos: Adolescência tardia. Autoaceitação,
. O luto produz sentimento de manter consigo o objeto
preocupação com os outros, visão de mundo voltada para o
perdido e reconhecimento de que nunca mais estará com
futuro. Preocupação com o legado pessoal a partir da morte.
ele. O luto representa a decatexia.
3. Idade adulta
- Luto agudo . Funções psíquicas envolvidas: consciência, juízo de
. Sofrimento, preocupação com a imagem do falecido, realidade, inteligência e vontade.
hostilidade. Adoção de comportamentos do falecido. . Pressupostos da realidade penal: ter praticado o crime, ter
Tentativa de se adaptar a um ambiente sem o morto. entendido o caráter criminoso do fato, ter sido livre para
escolher entre praticar ou não o ato.
- Teoria da vinculação . Critérios de responsabilidade penal: biológico, psicológico,
. Fases do luto: biopsicológico.
Entorpecimento . Avaliação da responsabilidade penal: responsabilidade
Saudade e procura da pessoa falecida total, parcial ou nula.
Desorganização e desespero . Importância de bom exame psicopatológico.
Reorganização . Exame detalhado do processo criminal.
. São tarefas do luto: . Avaliação de aspectos relacionados ao entendimento.
Aceitar a realidade da perda . Laudo fundamentado.
Processar a dor . Direito civil: interferência do Estado no campo das relações
Ajustar-se ao ambiente sem a pessoa privadas; função de realizar adequações do conflito e
Reestruturação da relação com a pessoa decisão final.
. Processos do luto: . Capacidade civil é o encargo público conferido por lei a
Reconhecer a perda e aceitar a morte alguém para dirigir e administrar os bens maiores de outra
Regair à separação pessoa que não podem fazê-lo.
Relembrar a pessoa falecida . Simulações: comportamentos exagerados, falta de
Romper antigas vinculações coerência, deficiências de memória, perturbações da
Reajustar-se ao novo mundo sem desapegar-se afetividade, impaciência. Criminosos tentando evitar
Reinvestimento punições, busca de ganhos.
. Delírios: início ou término abruptos, conteúdo bizarro.
- Processo dual do luto
. Processos orientados à perda: concentração da pessoa
enlutada no processamento da própria experiência.
. Processos orientados à reestruturação: foco em estressores
secundários que decorrem do luto, refletindo a reorientação
em mundo modificado.
. Oscilação entre os processos: processo dual do luto.
Processo de enfrentamento dinâmico.

- Luto e saúde física


. Risco de suicídio aumentado na viuvez, principalmente
durante os primeiros 7-30 dias.
. 5% dos viúvos > 55 anos morre durante os 6 primeiros
meses de luto.
. O luto pode demandar atenção clínica.
. O luto complicado é aquele que dura pelo menos 6 meses.
Há comprometimento significativo de funcionamento social
ou ocupacional. Mais prevalente quando envolve morte de
crianças ou suicídio.
. Sentimento de diminuição . Dificuldade de fazer novos
amigos
. Dificuldade emocional . Embotamento emocional
. Evita situações que evocam a . Vida ou futuro não fazem
perda sentido
. Dificuldade de confiar e . Choque ou confusão diante
sentir-se compreendido da morte
. Amargura ou rancor

Psicopatologia Forense
. Raciocínio clínico x raciocínio forense.
. No raciocínio forense, o método de observação é aplicado
com grande rigor. Uso de informações policiais.
Subordinação de diagnóstico a sistema de classificação.
. Crime é resultado de ação ou omissão que produzem dano
efetivo ou potencial.

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