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O Pré-Sal Brasileiro e o Problema da Corrosão por CO2

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Jose Jefferson M. Oliveira


Petróleo Brasileiro S.A.
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Revista da Pós-Graduação da Faculdade do Centro Leste
Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo & Gás Natural

O PRÉ-SAL BRASILEIRO E O
PROBLEMA DA CORROSÃO POR CO2
José Jefferson Morais de Oliveira1 e João Roberto Bastos Zoghbi Filho2

1) Petrobras, Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1688, Barro Vermelho, Vitória – ES;
2) Faculdade do Centro Leste, Endereço: Rod. ES – 010, km 6, S/N, Manguinhos, Serra – ES.

Resumo
A integridade de materiais e equipamentos em ambientes com presença de dióxido de carbono (CO2) e sulfeto de
hidrogênio (H2S) é uma das principais preocupações na produção do petróleo da chamada camada do pré-sal. Isto
porque o CO2 e o H2S estão geralmente associados com a corrosão interna de instalações de petróleo e gás natural.
E como estes dois gases estão presentes em teores elevados nos reservatórios do pré-sal, o ataque corrosivo se
constitui num sério problema para a produção e transporte do grande volume de petróleo e gás ali presentes. Uma
vez que o dióxido de carbono já é considerado o principal agente corrosivo desta importante província petrolífera,
apresentaremos alguns tópicos relacionados ao processo corrosivo por CO2, para os tubos de produção de petróleo
localizados no pré-sal da costa brasileira.

1. O pré-sal e seus desafios equipamentos de produção que operam nestes


As descobertas no pré-sal colocaram a Petrobras em reservatórios que será dedicada maior atenção de agora
situação semelhante à vivida na década de 80, quando em diante. Este tipo de corrosão ocorre, principalmente,
foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, devido à presença de gás carbônico, já que este gás,
em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles quando em contato com a água produzida, poderá
campos, a Companhia identificava um modelo formar o ácido carbônico (H2CO3).
exploratório de rochas que inauguraria um novo ciclo
de importantes descobertas. Iniciara então a era dos
turbiditos – rochas-reservatórios que abriram novas
perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Agora,
com a descoberta do pré-sal que se estende desde a
costa do Espírito Santo até a costa do Paraná, inaugura-
se um novo modelo, assentado na descoberta de óleo e
gás em reservatórios carbonáticos, com características
geológicas diferentes e, por consequente, novos
desafios tecnológicos. Soma-se a isto, o fato de que, é
na camada do pré-sal que se encontram as maiores
reservas de petróleo encontrado no Brasil.
A província do pré-sal tem aproximadamente 800 km
de comprimento e, em algumas áreas, 200 km de Figura 1. Localização da província do pré-sal.
largura; a maior parte dos reservatórios encontra-se em
lâminas de água superiores a 2.000 m. Estima-se que A preocupação é facilmente justificada, pois “a
sua área total de cerca de 112 mil km2. Desse total, 41 corrosão pelo CO2 na indústria do petróleo e gás
mil km2 já estão sob concessão [1]. A Figura 1 mostra representa um dos principais mecanismos de
a localização do pré-sal na costa brasileira. deterioração de tubulações e equipamentos” [2]. Assim,
O pré-sal trouxe consigo diversos desafios o conhecimento das condições corrosivas e a seleção
(tecnológicos, econômicos e institucionais), relacio- adequada dos materiais podem minimizar ou mesmo
nados à sua exploração. Dentre estes grandes desafios, eliminar os casos de falha.
pode-se mencionar: a perfuração dos extensos trechos
salinos, conhecer as características das rochas 2. Conceito e Classificação da Corrosão
carbonáticas microbianas onde o petróleo do pré-sal Sabe-se que a maioria dos materiais, em menor ou
está armazenado, o grande volume de dióxido de maior grau, apresenta algum tipo de interação com um
carbono associado à produção do pré-sal (devido aos grande número de ambientes diferentes. Os
riscos ambientais envolvidos). Entretanto, é no mecanismos de deterioração são diferentes para os
chamado desafio relacionado à corrosão dos diferentes tipos de materiais – metais, polímeros e
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materiais cerâmicos. No caso específico da corrosão em atmosférica; corrosão microbiológica e ataque pelo
metais, o fenômeno da corrosão metálica pode ser hidrogênio [5].
definido como “o ataque destrutivo e não intencional de
um metal. Esse ataque é eletroquímico e começa 2.1. Corrosão quanto à morfologia
normalmente pela superfície” [3]. O resultado dessa Este tipo de classificação considera quatro formas
deterioração, “causada pela interação físico química diferentes de corrosão – uniforme ou generalizada,
entre o material e o seu meio operacional”, introduz localizada, seletiva e intergranular ou transgranular.
alterações prejudiciais e indesejáveis, como por Nas Figuras 2, 3 e 4, têm-se exemplos de corrosão
exemplo: “desgaste, variações químicas ou uniforme, localizada e intergranular, respectivamente:
modificações estruturais”, de forma que o material tem
sua funcionalidade comprometida [4].
Uma reação de oxidação típica para o aço carbono, por
exemplo, pode ser representada conforme a Equação 1
[4]:

→ + 2 (1)

A Equação 1 também é chamada de reação anódica e


representa como se dá a oxidação do metal, nesse caso,
a dissolução do ferro. Pode se observar nesta reação que
o elemento químico perde elétrons para o meio. Essa
perda acaba por modificar as propriedades do ferro
relacionadas ao caráter metálico.
Já para a reação catódica, por exemplo, a reação Figura 2. Corrosão uniforme ou generalizada.
possível num meio ácido, encontra-se conforme a
Equação 2:

2 + 2 → 2 → (2)

De modo semelhante, a Equação 2 é denominada como


reação catódica (redução do meio) e nos mostra como
o meio recebe (ganha) os elétrons cedidos (perdidos)
pelo metal. Observa-se, portanto, que a reação como
um todo estabelece uma transferência de elétrons entre
o metal e o meio.
A equação iônica total de oxirredução (que representa
a equação do ataque de ferro metálico em meio ácido),
será o resultado da soma das equações parciais de Figura 3. Corrosão localizada.
oxidação e redução – respectivamente, as Equações 1
e 2. Esta equação encontra-se representada, conforme a
Equação 3:

+ 2 → + (3)

Os mecanismos de corrosão, entretanto, podem ocorrer


sob diferentes formas. Classificar e entender tais
mecanismos se faz necessário no estudo dos processos
corrosivos.
De forma geral, podem-se dividir basicamente os tipos
de corrosão quanto à sua morfologia e quanto a sua
fenomenologia. Quanto à forma, esta pode ser dividida
em quatro grupos: uniforme; localizada; seletiva e
intergranular ou transgranular. Já quanto a sua
fenomenologia podemos dividi-la em oito grupos Figura 4. Corrosão intergranular.
básicos: galvânica; por célula oclusa; corrosão-erosão;
corrosão-fadiga; corrosão sob tensão; corrosão No caso específico da corrosão localizada, a mesma
pode ser dividida em três tipos diferentes [4]:
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Corrosão em placas: localizadas em regiões 2.2. Corrosão quanto à fenomenologia


específicas da superfície, conforme Figura 5; De acordo com a sua fenomenologia (ou processo
Corrosão alveolar: em forma de sulcos ou escavações, corrosivo), conforme já mencionado, pode-se
conforme Figura 6; classificar a corrosão em oito grupos básicos [4, 6, 7].
Corrosão puntiforme ou por pite: se processa em São eles:
pontos ou pequenas área localizadas na superfície, Galvânica ou bimetálica: quando metais dissimilares
conforme Figura 7. são imersos em uma solução corrosiva ou condutora,
existe uma diferença de potencial entre os metais. Se
estes metais são colocados em contato ou conectados
eletricamente, esta diferença de potencial produz um
fluxo de corrente entre eles. A corrosão do metal menos
resistente aumenta e do metal mais resistente diminui,
comparada com o seu comportamento quando não estão
em contato. O metal mais resistente torna-se o catodo e
o menos resistente se torna o anodo. Já o meio que
permite o contato (físico ou elétrico), denomina-se de
eletrólito.
Por célula oclusa: frestas estreitas podem ser formadas
ou pela geometria de peças, ou pelo contato com
elementos não metálicos ou, ainda, devido a depósitos
de sujeira ou produtos de corrosão sobre uma superfície
metálica. Esta corrosão ocorre em soluções
Figura 5. Corrosão por placas (ou mesa) na em tubo
aproximadamente neutras, nas quais o oxigênio
de aço carbono devido à presença de CO2.
dissolvido é o reagente catódico. Uma célula de
corrosão se origina em consequência da diferença de
concentração de oxigênio entre a superfície no entorno
da fresta e dentro da fresta.
Corrosão-erosão: caracterizada pelo aumento da
velocidade de ataque do metal devido ao movimento
relativo entre um fluido corrosivo e a superfície
metálica. Neste processo, que depende basicamente da
transferência de energia cinética entre partícula e
substrato, estão associados efeitos de desgastes (fator
mecânico) e de corrosão (fenômeno eletroquímico). O
filme de corrosão (produto da corrosão) é removido da
superfície metálica devido à ação abrasiva de fluidos,
que se movem rapidamente, e o ataque localizado
ocorre em regiões onde a película foi removida, ou seja,
Figura 6. Corrosão alveolar e por pites por CO2. os produtos sólidos que se formam sobre a superfície
metálica são arrastados e o metal é removido como
íons. A corrosão-erosão é caracterizada
morfologicamente por sulcos, superfícies onduladas,
buracos arredondados e valas que mostram um padrão
direcional – conforme Figura 8. Pode-se incluir neste
grupo, ainda, a corrosão associada aos fenômenos de
cavitação e de turbulência.
Corrosão-fadiga: quando um metal é submetido a
solicitações mecânicas alternadas ou cíclicas pode-se,
em muitos casos, ocorrer um tipo de fratura
denominado fratura por fadiga. Esse tipo de falha é
caracterizado pela nucleação de uma pequena trinca,
em geral, num ponto de concentração de tensões, que
penetra lentamente o metal, numa direção
perpendicular à tensão. A região de início da trinca tem
um aspecto liso, devido ao atrito sucessivo das faces da
Figura 7. Corte transversal em uma tubulação em aço trinca em cada ciclo. A segunda região é de aspecto
inoxidável, apresentando corrosão por pite. rugoso, fibroso ou cristalino onde se verifica a fratura
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repentina. Caso um componente, sujeito a esforços macroscópica de fratura iminente, com quase nenhuma
cíclicos, se encontre em um meio capaz de atacar evidência de produtos de corrosão. As tensões residuais
química ou eletroquimicamente o material, tem-se as que causam esse processo de corrosão são geralmente
condições que promovem a corrosão sob fadiga – provenientes de operações de soldagem e deformações
conforme visto na Figura 9. Geralmente, os metais a frio, como estampagem e dobramento – conforme
sujeitos a este tipo de ataque, são aqueles que têm uma Figura 10, a seguir:
camada protetora (por exemplo, um óxido), capaz de
conferir resistência a um meio que tenderia a atacar o
material. No caso do processo de corrosão-fadiga em
metais, diferentemente do dano por fadiga, a presença
do meio corrosivo reduz a resistência a fadiga do
material a tal ponto que, não há faixa de tensão segura
dentro da qual a vida do componente é infinita.

Figura 10. Corrosão sob tensão em tubulação.

Corrosão atmosférica: embora seja a forma de corrosão


mais antiga, não é completamente compreendida. E isto
ocorre porque a “atmosfera” seria o meio no qual os
metais estão mais frequentemente expostos. Como a
Figura 8. Corrosão-erosão por CO2 no interior de composição da atmosfera varia dependendo do local,
tubulação de aço carbono. geografia e época do ano, a mesma se torna
extremamente complexa, dificultando o estudo da
corrosão atmosférica.
Corrosão microbiológica: a corrosão induzida por
micro-organismos é aquela em que a corrosão do
material metálico se processa sobre a influência de
micro-organismos, mais frequentemente bactérias,
embora existam exemplos de corrosão atribuídos a
fungos e algas. Devido ao grande número de ambientes
que podem proporcionam o crescimento de bactérias,
algas ou fungos, muitos são os equipamentos que
podem sofrer esse processo corrosivo. Entre esses
ambientes, podem ser citados a água do mar, de rios e
de sistemas de resfriamentos, regiões pantanosas,
sedimentos oleosos, solos contendo resíduos orgânicos
ou sais como sulfatos, sulfetos, nitratos, fosfatos ou
ainda enxofre.
Figura 9. Corrosão sob fadiga.
Ataque pelo hidrogênio: hidrogênio atômico, gerado
num processo corrosivo na superfície metálica interna
Corrosão sob tensão: trata-se de uma das mais comuns
de equipamentos, tende a penetrar no costado de vasos
e perigosas formas de deterioração de materiais, que
ou na espessura de tubulações. Como o hidrogênio tem
ocorre pela ação combinada de tensões (residuais ou
pequeno volume atômico, o mesmo difunde-se
aplicadas) e meios corrosivos. Quando se observa a
rapidamente, acumulando-se em regiões como
fratura dos materiais, ela é denominada de corrosão sob
descontinuidades, inclusões e vazios. Nestas regiões, o
tensão fraturante (stress corrosion cracking).
hidrogênio atômico se transforam em hidrogênio
Diferentemente da corrosão sob fadiga, onde as
molecular – H2. Devido ao aumento de volume, o
solicitações são cíclicas ou alternadas, na corrosão sob
hidrogênio trapeado passa a exercer grande pressão no
tensão tem-se solicitações estáticas e as trincas,
interior do material, originando trincas (hydrogen
geralmente, desenvolvem-se sem indicação
induced cracking – HIC) e a formação de blisters
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(empolamentos) na superfície do material. Para (substâncias localizadas a esquerda da seta). Já os


exemplo de blisters, ver Figura 11. produtos de corrosão (a direita da seta) são o carbonato
de ferro ou siderita (FeCO3) e o hidrogênio molecular.
No caso específico do FeCO3, este costuma se
apresentar na forma de filmes (finas camadas)
depositados sobre a superfície metálica. Havendo a
formação destas camadas sobre a superfície do
material, estas podem proteger ou não, o material
dependendo das condições nas quais estas camadas
foram formadas.
A cinética do processo corrosivo depende das variáveis
que controlam a formação do filme formado de FeCO3,
uma vez que, este filme tem forte influência na taxa de
corrosão do material. Sendo que, este processo de
corrosão pode ser ocasionado tanto pelas condições do
Figura 11. Blister (empolamento) em chapa de aço. meio, quanto pelos aspectos metalúrgicos ou materiais
[2, 11].
Entretanto, não existe uma classificação ou pH: exerce influência tanto nas reações eletroquímicas
terminologia universalmente aceita para o estudo da da dissolução do ferro como na estabilidade do produto
corrosão. Outras formas importantes de corrosão, além de corrosão. De maneira geral, quanto menor o pH
daquelas já mencionadas, podem ser encontradas em maior a taxa de corrosão, pois isso representa uma
literaturas especializadas destinadas a indústria de elevada concentração de íons H+. Em elevados valores
petróleo e gás, tais como: a corrosão pelos ácidos de pH, a solubilidade do íon Fe2+ diminui, aumentando
politônicos (ácidos H2SxOy, inclusive o ácido a probabilidade de formação de camadas protetoras. O
sulfúrico), além da corrosão por CO2 [5, 7]. filme de FeCO3 só se torna estável em valores de pH
acima de 5. Os constituintes da solução aquosa também
3. Corrosão por CO2 vão exercer influencia no pH;
A corrosão do aço carbono por solução aquosa de CO2 Pressão parcial do CO2: a correlação entre taxa de
(no inglês, sweet corrosion) é um processo corrosão em aços baixa liga com pressão parcial de
eletroquímico que envolve a dissolução anódica do dióxido de carbono não é simples, pois existem diversas
ferro e a redução catódica do hidrogênio [8]. “Na outras variáveis que contribuem e atuam conjuntamente
corrosão eletroquímica, os elétrons são cedidos em – em condições de livre formação de filme, o aumento
determinada região e recebidos em outra, aparecendo da pCO2 causa aumento da taxa de corrosão, devido à
uma pilha de corrosão. Este processo eletroquímico de redução do pH e aumento da taxa de redução do ácido
corrosão pode ser decomposto em três etapas carbônico; já para condições favoráveis a formação de
principais: (a) processo anódico – passagem dos íons filme (precipitação de carbonato), o aumento da pCO2
para a solução; (b) deslocamento dos elétrons e íons – pode reduzir o ataque corrosivo pela pouca
transferências dos elétrons das regiões anódicas para as disponibilidade de sítios catódicos;
catódicas pelo circuito metálico e difusão de ânions e Temperatura: o aumento da temperatura causa
cátions na solução; (c) processo catódico – receptação elevação da cinética do processo, aumentando a taxa de
de elétrons, na área catódica, pelos íons ou moléculas corrosão, porém, a taxa de precipitação de FeCO3
existentes na solução” [4]. também aumenta com a temperatura, facilitando a
O processo de corrosão por CO2 ataca os materiais formação de camadas a partir dos produtos de corrosão.
metálicos devido à natureza ácida do dióxido de Estas camadas podem ter efeito protetor, diminuindo a
carbono dissolvido, que gera o H2CO3 (ácido taxa de corrosão. Por exemplo, em temperaturas na
carbônico) [9], de forma que, este gás só se torna faixa de 150°C, o filme de FeCO3 se torna tão estável
corrosivo na presença de água, sendo esta necessária na superfície metálica, que pode reduzir quase que a
para promover as reações eletroquímicas entre o metal zero a taxa de corrosão;
e as espécies iônicas [2]. Regime de fluxo: exerce influência na taxa de corrosão,
A reação global para este processo corrosivo é agindo no grau de proteção fornecido pelo filme do
representada conforme a Equação 4 [2, 5, 8 e 10]: produto de corrosão, através do impedimento da
formação deste e pelo aumento da taxa de transporte
+ + → das espécies reagentes na superfície metálica. Elevadas
+ (4) taxas de escoamento geram uma grande tensão de
cisalhamento na parede, a remoção de filmes protetores
Conforme se pode observar na equação acima, os e, consequentemente, o aumento da taxa de corrosão,
reagentes são o ferro, o dióxido de carbono e a água sendo que, dependendo da proporção e velocidade
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destas fases, diferentes regimes de fluxo podem ser Por sua vez, a presença de CO2 eleva a taxa de corrosão
obtidos – conforme Figura 12. Deve-se ressaltar que a do ferro em solução aquosa pela reação de geração de
previsão do regime de fluxo para um dado fluido não é hidrogênio [8].
tarefa simples e é tema de vários trabalhos na literatura. Conforme já mencionado, a formação de filmes na
Basicamente as previsões se baseiam na resolução de superfície do material como produtos de corrosão (no
equações diferenciais de escoamento, através de caso, o FeCO3), tem uma importante função na redução
simulações numéricas ou observação direta em das taxas de corrosão. A formação e remoção destas
experimentos em escala real; camadas na superfície do material sofrem influência da
Composição química da água: trata-se de um dos temperatura. Por exemplo, em torno dos 100°C, a taxa
parâmetros que mais afeta a taxa de corrosão pelo CO2. de corrosão é mais elevada para o aço carbono. Para
Em sistemas onde a água é originada de processo de elevadas temperaturas, ou seja, acima de 300ºF
condensação, a composição tende a ser apenas a (~150ºC), recomenda-se o uso de tubos em 13Cr. A
resultante da dissolução do ácido carbônico na água, influência da temperatura na corrosão do aço carbono
entretanto, à medida que o processo corrosivo se pode ser observada na Figura 13. Nela se percebe que
intensifica, aumenta o teor de ferro na água. Como para faixa de temperatura entre 60 e 100ºC, o filme de
geralmente a proporção de água condensada é corrosão formado apresenta “falhas” e pode favorecer
relativamente menor que a superfície de metal exposta, o surgimento de pontos de corrosão localizada, levando
a água fica rapidamente saturada de íons Fe2+. Deve-se a uma perda de material elevada e pontual.
mencionar ainda que, a água de formação tem
composição bem mais complexa, podendo apresentar
um elevado teor de sais dissolvidos. O tipo de eletrólito
vai interferir no cálculo do pH. Assim, para um mesmo
valor de pH, a água de formação age como um eletrólito
mais forte (maior condutividade elétrica), podendo
aumentar a taxa corrosão. Por outro lado, é citado na
literatura que um maior teor de sais diminui a
solubilidade de gases corrosivos (entre eles o CO2), o
que em alguns casos, pode diminuir a taxa de corrosão;

Figura 13. Taxas de corrosão (em milímetros por ano)


para o aço carbono e para alguns aços ao cromo em
função da temperatura (em °F). As curvas foram
obtidas a uma pressão parcial de CO2 de 435 psia e 5%
de cloreto de sódio. Observa-se que a altas
temperaturas, a taxa de corrosão do aço carbono
decresce, ao passo que a taxa de corrosão do aço 13Cr
aumenta, podendo, inclusive, exceder a taxa de
corrosão do aço carbono.
Figura 12. Diagrama para previsão do regime de
fluxo em escoamento horizontal em função das A morfologia do dano causado pela corrosão por CO2
velocidades superficiais do gás e do óleo. em tubos de produção pode se apresentar tanto de forma
generalizada quanto localizada. Entretanto, a corrosão
Entretanto, a acidez (pH) da solução dependerá da uniforme ou generalizada é mais rara de ser observada,
pressão parcial do dióxido de carbono. A temperatura, ocorrendo em geral quando o processo é mais brando.
a salinidade e a concentração de íon de bicarbonato, Já corrosão localizada, quando em baixas temperaturas
também, influenciam no pH. Por exemplo, a salinidade, (< 60ºC), costuma ocorrer por pite ou na forma
especialmente o bicarbonato, favorece a formação de alveolar. Já em alta ou média temperatura e combinada
solução tampão (ácido fraco mais um sal), que atenuam com velocidade de escoamento do fluido, o ataque se
a variação dos valores de pH (ácido ou básico), apresenta na forma de mesa, ou placas [2].
mantendo-o aproximadamente constante [9]. É importante destacar que danos neste tipo de
equipamento envolvem reparos ou substituições
bastante dispendiosos, pois a retirada de uma coluna de
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produção requer a interrupção da produção do poço. Na – demandarão metalurgia mais elaboradas. Podem-se
Figura 14 temos mais um exemplo de corrosão por encontrar, em catálogos da Vallourec e na NKK, outras
CO2, neste caso, para um poço on-shore [12]. Mesmo especificações de tubos de produção confeccionados
assim, observe que o custo de retirada da coluna e em ligas de níquel, e certamente a nobreza desses tubos
substituição dos tubos de produção é da ordem de dois limitam suas aplicações a ambientes extremamente
milhões de dólares. corrosivos [13].
Aços que contenham teores de cromo superior a 12%,
têm excelente resistência à corrosão e são comumente
designados como aços inoxidáveis. O cromo é o
elemento de liga predominante e é responsável pela
formação de uma camada superficial uniforme e
protetora de óxido de cromo quando o aço é exposto à
atmosfera contendo oxigênio. Estes materiais são
considerados aços de alta liga (o teor de Cr pode variar
de 12 a 26%, o teor de Ni pode chegar a 22% e,
frequentemente, contêm pequenas quantidades de
outros elementos de liga). São divididos em três
classes, com base na fase constituinte predominante em
sua microestrutura – martensíticos, ferríticos e
austeníticos. Despertam, ainda, grande interesse para
engenharia em função da sua resistência à oxidação e à
corrosão, propriedades mecânicas a temperaturas
Figura 14. Falha em tubulação, com diâmetro de 7 elevadas e tenacidade – no caso específico dos aços
polegadas, de uma coluna de produção de um poço de austeníticos [3, 14, 15, 16, 17].
gás (contendo CO2 e H2S), devido à corrosão Elementos de liga tais como cromo, níquel e
localizada. O custo de retirada e substituição de uma molibdênio impactarão na estrutura cristalina do
coluna em um poço típico on-shore é da ordem de 2 material, de forma a manter, por exemplo, a fase
milhões de dólares, além do custo de produção austenítica estável nas condições usuais encontradas no
cessante. Reparos e substituição em linhas de transporte interior de um reservatório ou de um poço de petróleo
podem envolver custos ainda maiores. – quando isso só seria possível em temperaturas
elevadas. A diversidade de ligas da classe inoxidável é
vasta, mesmo se considerarmos apenas aquelas
4. Especificação e Metalurgia para Tubos de
destinadas à indústria petrolífera. Além das
Produção especificações usuais do API, existem vários graus de
De maneira geral, os elementos tubulares empregados materiais de propriedade do fabricante (ou seja, não
na indústria do petróleo são padronizados pelas normas API). De forma que, se torna difícil correlacionar os
API – American Petroleum Institute, que especificam: diferentes esquemas de classificação dos fabricantes. O
composição química, propriedades mecânicas e API reconhece a liga L80 13Cr (bastante similar ao aço
processo de fabricação dos mesmos. No caso dos tubos carbono L80, mas com a adição de 13% de cromo
de produção (tubing), de acordo com a API Spec 5CT, efetivamente, sem teores de níquel e molibdênio). A
estes são caracterizados por size, grau, peso por essa composição tem se uma microestrutura
unidade de comprimento e o tipo de conexão. martensítica. Tubos de produção com grau L80 13Cr
É o grau de um aço quem identifica a faixa de (ou superior), são maioria nos poços off-shore. Uma
composição química do material e, geralmente, equivalência AISI para esse grau seria o 420 mod, já o
representa qual a tensão de escoamento mínima do aço grau ASTM F6NM seria de qualidade superior, bem
em milhares de psi (libra força por polegada quadrada como de maior custo [9].
absoluta), ou ainda em ksi, já que 1.000 psi equivalem Para os casos onde se há a demanda para aplicações em
a 1 ksi [13]. ambientes ainda mais severos, os tubos de produção
Na escolha da metalurgia ideal para os tubos de podem ser fabricados em aços ferrítico-austeníticos ou
produção leva-se em consideração a corrosividade e a aços duplex. Estes aços possuem microestruturas que
temperatura dos fluidos produzidos. Entretanto, consistem em frações aproximadamente iguais da fase
quantificar a corrosão não costuma ser uma tarefa ferrítica e austenítica, proporcionando “uma
muito fácil. Entretanto, “quantificar a corrosão quanto combinação favorável das propriedades dos aços
a sua severidade é uma tarefa extremamente difícil e inoxidáveis ferríticos e austeníticos: tem elevada
quase invariavelmente falha” [5]. resistência mecânica, boa tenacidade, resistência à
Acredita-se que, para as aplicações no pré-sal, corrosão muito boa em diversos meios e excelente
obviamente – devido ao elevado nível de corrosividade resistência à corrosão sob tensão e à fadiga” [16].
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Conforme se pode observar na Tabela 1, relacionam-se observado na Figura 15, onde se tem um tubo de
algumas metalurgias usuais para tubos de produção de produção fabricado em 13Cr e que apresenta pontos de
poços de petróleo e o tipo de aplicação a que se destina corrosão por pite. Este tubo operava num poço com
[13]: presença de dióxido de carbono.

Tabela 1. Metalurgia para Tubos de Produção.

Material Tipo de Aplicação


Utilizado na maioria dos poços.
Recomendado onde não há
Aço Carbono
expectativa de produção de
fluidos corrosivos – H2S ou CO2.
Recomendada para poços
injetores de água. É cerca de 20
% mais caro e tem vida útil
maior que a tubulação de aço
Cr 1%
carbono comum, pois é mais
resistente à ação do O2 Figura 15. Tubo de uma coluna de produção em 13Cr
proveniente do sistema de apresentando corrosão interna por CO2.
injeção.
Tubos de aço-carbono comum Para o caso dos primeiros poços produtores localizados
revestidos internamente com no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras optou pelo
fibra. Também recomendados aço inoxidável super duplex “para suportar o ambiente
Duoline agressivo decorrente das altas temperaturas e dos teores
para poços injetores de água (é
40 % mais caro que o tubo de de CO2 associados à presença de H2S”. Devido a sua
aço-carbono comum). metalurgia, obviamente, esse material “possui elevado
Utilizados nos poços produtores custo, além de número limitado de fornecedores, sendo
onde se espera a produção de todos estrangeiros e com longo prazo de fornecimento
CO2 e/ou H2S com temperaturas – cerca de dois anos”. Entretanto, testes de produção
13Cr menores que 150ºC. Exemplo de realizados em poço localizado no campo de Lula Norte,
aplicação na Petrobras: seguido de ensaios laboratoriais e modelagem
BR&CRT; MLS (Mod.2); ABL; numérica, permitiram “modelar a interação química
ESP e algumas áreas de RO. entre a rocha reservatório (carbonato) e a água injetada
Difere do Aço “13Cr” comum e verificar que a água produzida [...] será menos ácida
pela presença de Ni e Mo na do que o previsto anteriormente”. Isto significa,
liga. Recomendado quando se também, que os efeitos da corrosão serão menores do
espera presença de CO2 e/ou H2S que o esperado, permitindo abrandar as especificações
Super 13Cr para os tubos de produção e revestimento (bem como
em temperatura maior que
150ºC. Utilizado pela Petrobras especificações para outros equipamentos e sistemas
nos poços de gás do projeto submarinos e de superfície). Assim, os próximos poços
Peroá & Cangoá (ES). a serem construídos no pré-sal deverão utilizar o aço
Utilizados nos poços de gás de inoxidável super martensítico (SMSS) ou super 13Cr
Merluza (foram especificados na ao invés do super duplex, o que permitirá “redução de
época pela Shell) e também em custos, menor prazo de fornecimento e aumento do
Duplex Cr-22 poços produtores de óleo do Sul. conteúdo local”. Inicialmente, a economia prevista pela
Aplicados em ambiente com H2S a Estatal, é de US$ 188 milhões, pelo menos, na seleção
e/ou CO2 em poços com alta de materiais. Atualmente, essa economia está em torno
temperatura. de US$ 300 milhões [18, 19].

Mesmo com a utilização de tubos em aço 13Cr em 5. Conclusão


reservatórios com CO2 e H2S, é possível observar Embora dados divulgados pela Petrobras possam
elevadas taxas de corrosão quando o poço opera em sugerir que a produção no pré-sal já se constitui uma
condições mais severas [9]. Para estas aplicações, realidade, com uma produção que já ultrapassa os 800
materiais mais nobres, tais como o 13Cr modificado (2- mil barris por dia (o que não deixa de ser uma conquista
Mo-5Ni) ou super 13Cr, vêm sendo testados – inclusive irrefutável), a verdade é que, extrair o volume
no pré-sal brasileiro. Um exemplo disto pode ser recuperável de óleo e gás destes imensos reservatórios
Revista da Pós-Graduação da Faculdade do Centro Leste
Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo & Gás Natural

ainda representa uma difícil missão para geólogos e [5] Jambo, H. C. M., Fófano, Sócrates, 2008, “Corrosão
engenheiros [20]. – Fundamentos, Monitoração e Controle,” Rio de
Isto se deve porque, esta importante descoberta, cujo Janeiro: Editora Ciência Moderna, 342, p. 19, 53-
volume recuperável estimado, somente na Bacia de 54, 57.
Santos, é de 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente [6] Ramanathan, Lalgudi V., 200-, “Corrosão e Seu
no campo de Lula e de 3 a 4 bilhões de petróleo e gás Controle,” São Paulo: Hemus, 342, p. 79-80, 93,
natural no campo de Iara, também trouxe consigo uma 103-104, 114, 120, 171.
série de desafios tecnológicos à sua produção. [7] Heidersbach, Robert, 2011, “Metallurgy and
Certamente, dentre os principais desafios a serem Corrosion Control in Oil and Gas Production,
superados, o problema da corrosão por CO2 nos Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, Inc., 281, p. 75-
equipamentos que compõem a coluna de produção 116.
destes poços é um deles – nosso escopo se deteve [8] Nešić, Srdjan, 2007, “Key Issues Related to
apenas nos tubos de produção da coluna de produção. Modelling of Internal Corrosion of Oil and Gas
Surge assim, uma nova demanda nos poços do pré-sal Pipelines – A Review,” Corrosion Science 49, p.
por uma metalurgia mais nobre em seus equipamentos, 4308-4338.
pois o elevado nível de corrosividade encontrado nos [9] Bellarby, J., 2009, “Well Completion Design,”
reservatórios, não permite que os materiais usuais para Oxford: Elsevier, 711, p. 433, 438-439, 443-446.
poços do pós-sal sejam empregados para o caso da [10] Zhang, Yucheng et al., 2012, “Discussion of the
camada sub sal. CO2 Corrosion Mechanism Between Low Partial
O tema abordado no presente artigo é de considerável Pressure and Supercritical Condition,” Corrosion
complexidade e, embora se tenha registros de corrosão Science 59, p. 195.
por CO2 deste a década de 40, o mecanismo de corrosão [11] Gomes, Ana C. T., 2005, “Análise da Corrosão e
ainda não é completamente compreendido. Na verdade, da Erosão-Corrosão do Aço Carbono em Meio com
não obstante todo o esforço desprendido durante as NaHCO3 e CO2,” Dissertação (Mestrado em
atividades de pesquisas para organização deste Engenharia) – Programa de Pós Graduação em
material, o resultado do trabalho foi apenas Engenharia de Materiais e Processos, Universidade
introdutório. O assunto é de grande especificidade e, Federal do Paraná, Curitiba, 120, p. 42-49.
portanto, requer investimento em pesquisas e na [12] Institutt for Energiteknikk, 201-, “Kjeller
especialização de profissionais para atuarem nesta área. Localised Corrosion Project (KLOC),”
Isto justifica o porquê das grandes companhias de Materialteknologi, Sektor: Petroleumsteknologi.
petróleo e gás, bem como as prestadoras de serviços Publicado em 201-. Disponível em:
nesta área, tanto formam quanto contratam <http://www.ife.no/no/ife/avdelinger/material_og_
especialistas responsáveis pela seleção e emprego de korrosjonsteknologi/prosjekter/kloc> Acesso em:
materiais utilizados nos equipamentos que irão compor 20 de agosto de 2013.
a coluna de produção de poços de petróleo [9]. [13] De Paula, J. L., Garcia, J. E. de L., 200-, “Colunas
de Produção,” PETROBRAS/ Universidade
Referências Corporativa/Núcleo Bahia/Recursos Humanos, 55;
p. 12, 32-34.
[1] Pré-sal. In: Petrobras – Petróleo Brasileiro, S.A., [14] Askeland, D. R.; Phulé, P. P., 2008, “Ciência e
2012, Disponível em: <http://www.petrobras. Engenharia dos Materiais,” Tradução de Vertice
com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/ Translate All Tasks, São Paulo: Cengage Learning,
petroleo/presal>. Acesso em 27 de junho de 2012. 594, p. 402-403.
[2] Santos, F. P. dos, 2009, “Uso de Simuladores para [15] Colpaert, Hubertus, 2008, “Metalografia dos
Previsão da Corrosão pelo CO2 em Aço Carbono na Produtos Siderúrgicos Comuns,” Revisão Técnica
Indústria de Petróleo,” Dissertação (Mestrado em de André Luiz V. da Costa e Silva, 4ª Edição, São
Engenharia) – Programa de Pós Graduação em Paulo: Edgar Blucher/VILLARES Metals, 652, p.
Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais, 522.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto [16] Silva, A. L. V. da C. e, Mei, P. R., 2006, “Aços e
Alegre, 104, p. 1, 12, 16-22. Ligas Especiais,” 2ª Edição, São Paulo: Edgard
[3] Callister Jr, William D., 2008, “Ciência e Blucher/Villares Metals, 646; p. 407-408, 425.
Engenharia de Materiais – Uma Introdução,” [17] Telles, P. C. S., 2003, “Materiais para
Tradução de Sérgio Murilo Stamile Soares, 7ª Equipamentos de Processo,” 6ª Edição, Rio de
Edição, Rio de Janeiro: LTC, 708, p. 263, 456. Janeiro: Interciência, 275; p. 131.
[4] Gentil, Vicente, 2011, “Corrosão,” 6ª Edição, Rio [18] Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A., 2013,
de Janeiro: LTC, 360, p. 1, 11, 45, 50, 53-54, 101, “Cenpes comprova economia de US$ 188 milhões
146-147, 159. na seleção de materiais,” Tecnologia e Pesquisa –
ETM-Corp/GC/COM (Comunicação). Rio de
Revista da Pós-Graduação da Faculdade do Centro Leste
Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo & Gás Natural

Janeiro, 2013. Disponível em: [20] Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A., 2015,
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ageLabel=dctm_noticia_servicos&idConteudo=not Produção – Comunicação e Relacionamento
icia_028438&areaAtual=servicos&portalpath=port Interno, Rio de Janeiro, Publicado em 03/03/2015.
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[19] Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A., 2014, com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop
“Desenvolvemos superligas para superar os ?_nfpb=true&_pageLabel=dctm_noticia_a_petrobr
desafios do Pré-Sal,” Tecnologia e Inovação, Rio de as&idConteudo=petro_noticia_003143&portalpath
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PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb
=true&_pageLabel=dctm_noticia_ep&idConteudo
=noticia_041891&portalpath=portal> Acesso em:
03 de janeiro de 2015.

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