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2ª Unidade

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O contrato de prestação de serviço pode ser feito entre uma pessoa jurídica ou física que
preste serviços tanto em atividade fim quanto em atividade meio. O tomador de serviço pode
ser pessoa física ou jurídica (inclusive de direito público). O tomador também tem
responsabilidade subsidiária e não pode contratar um prestador de serviço que tenha
trabalhado para ele como empregado ou sócio nos últimos 18 meses. O empregado que já
prestou serviços para o tomador e foi dispensado pela empresa de prestação de serviços não
poderá prestar serviços novamente ao tomador, contratado por outra empresa de prestação
de serviços por um prazo de, no mínimo, 18 meses.

A empresa de prestação de serviços deve possuir CNPJ, Registro na Junta Comercial e Capital
Social compatível com o número de empregados que possuir. EX: Empresas com mais de 100
empregados deve ter capital de, no mínimo, 250 mil reais. A pessoa física prestadora de
serviços será autônoma. A empresa individual pode ser prestadora de serviços, como pessoa
jurídica. O contrato de prestação de serviço entre o tomador e o prestador de serviço é de
natureza civil.

A associação de Magistrados trabalhistas (MATRA) assim que a lei saiu, deu entendimento que
a prestação de serviço estaria condicionada à duração do contrato temporário, uma vez que a
Lei 13.429/2017 trata de contrato temporário.

Contrato de Estágio Lei 11.788/08

Estágio é uma etapa da educação escolar supervisionada pela instituição educadora, com o
objetivo de preparar o estudante para o setor produtivo, bem como integrar o estudo teórico
à prática. O estágio pode ser facultativo ou obrigatório. O obrigatório é exigência curricular
para obtenção do diploma. O estágio obrigatório não é remunerado. Se for remunerado o
estágio, também será remunerado o período de férias. O estabelecimento de ensino é
obrigado a fiscalizar o estágio, solicitando relatórios periódicos a quem estiver concedendo o
estágio.

Tanto o estágio facultativo quanto o obrigatório podem ser remunerados. O contrato de


estágio é de, no máximo, 2 anos, e depois de um ano, dá direito ao estagiário de gozar de 30
dias de férias, de preferência coincidente com as férias escolares.

O estagiário tem uma jornada de trabalho de 4 horas diárias e 20 semanais para estudantes da
educação especial e de ensino fundamental; de 6 horas diárias e 30 semanais para estudantes
de ensino médio, ensino médio técnico e ensino superior; 40 horas semanais para estudantes
que tenham aulas práticas e teóricas ao longo do dia, sem necessidade de presença em local
de ensino. EX: curso veterinário, engenharia florestal.

O estagiário tem direito à proteção à saúde e segurança de trabalho, e por esse motivo é que o
tomador concede seguro de vida.

O estagiário não tem vínculo empregatício, mas se a lei não for cumprida, passa a ter. O Art. 17
da lei define o número máximo de estagiários, que deve ser proporcional ao número de
empregados. EX: uma empresa com mais de 25 empregados pode ter 20% a mais de
estagiários, no máximo. 10% das vagas de estagiário devem ser oferecidas a portadores de
deficiência. A contratação de estagiário não é obrigatória.
LC 150/2015

A CF equiparou a doméstica ao empregado da CLT pela EC 72/2013. A LC 150 trata do contrato


de trabalho da doméstica, que é pessoa física que trabalha prestando serviços continuados em
uma atividade NÃO LUCRATIVA para uma pessoa ou família do âmbito residencial por mais de
2 dias por semana.

Em tese, até 2 dias o trabalhador é diarista autônomo. Exceção: o TST já decidiu diferente.

Pode ocorrer que o empregado trabalhe no domicílio do empregador com atividade


econômica, e nesse caso, ele não será doméstico. Se também for doméstica, terá dois vínculos.
EX: De manhã é doméstica, mas pela tarde ajuda empregadora a fazer bolos para festas.

O empregado doméstico não pode ser menor que 18 anos. Ele pode possuir contrato por
escrito ou verbal, podendo ainda ser tácito. Sua jornada de trabalho é de 8 horas diárias ou 44
horas semanais, podendo ter Acordo de Compensação de horas por escrito, o que permitiria
trabalhar mais de 8 horas por dia para não trabalhar aos sábados.

A doméstica tem direito a hora extra, com no mínimo 50% de adicional. É possível que a
doméstica tenha Banco de Horas, fazendo horas extras que serão descontadas em descanso,
sendo que a compensação deve ocorrer no prazo de 1 ano.

Se o contrato for rescindido, as horas acumuladas no Banco de Horas devem ser pagas à
empregada. A doméstica que trabalhar no dia de descanso ou feriado terá direito a receber
hora extra com adicional de 100%. A jornada da empregada por ser parcial, de 25 horas por
semana, bem como pode ser estabelecida jornada 12x36. OBS: Não se aplica à doméstica o art.
58-A, que estabelece jornada parcial de 30 horas para a CLT.

É aplicado à doméstica o contrato de experiência e também o contrato por prazo


determinado. EX: em substituição de empregada afastada por licença maternidade.

A doméstica tem direito a aviso prévio, adicional de 25% quando estiver em deslocamento de
viagem acompanhando o empregador. Para isso, é necessária cláusula escrita no contrato de
trabalho.

É obrigatória alguma forma de registro da jornada de trabalho da doméstica. A doméstica tem


intervalo de descanso dentro da jornada de 1 a 2 horas, mas que pode ser reduzido por escrito
para 30 minutos. A doméstica que reside no local de trabalho tem um intervalo de descanso
de 1 a 4 horas dentro da jornada diária.

O trabalho noturno é das 22 às 5 da manhã, com adicional noturno de no mínimo 20%. A


doméstica tem direito a descanso entre jornadas de no mínimo 11 horas e 24 horas semanais,
preferencialmente aos domingos.

A doméstica tem direito a férias de 30 dias divididos em, no máximo, 2 períodos, sendo que,
um deles de no mínimo 14 dias. Ela pode dispor de 1/3 de suas férias (venda de férias). A
doméstica tem direito a 13° salário, FGTS, INSS, Multa sobe o FGTS em caso de rescisão sem
justa causa, aviso prévio e vale transporte. A doméstica não pode sofrer nenhum desconto
pela alimentação fornecida pelo empregador, pelo vestuário, pela moradia, pela viagem, e por
material de higiene fornecido. A doméstica tem direito à licença maternidade e estabilidade
pela gravidez.

Lei 5.889/73 – Empregado Rural


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O Empregador

O empregador, segundo o art. 2° da CLT, é pessoa física ou jurídica, empresa individual ou


coletiva, de direito público ou privado, interno ou externo, que assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, remunera e subordina a prestação pessoal de serviço do
empregado. O empregador pode ser entidade sem finalidade lucrativa.

A lei 13.467/2017 alterou os parágrafos 2° e 3° do art. 2°, que tratam do grupo econômico.
Todas as empresas que pertencem ao grupo econômico, têm uma característica, elas são
solidariamente responsáveis pelas obrigações trabalhistas dos seus empregados. Não
caracteriza grupo econômico apenas a identidade de sócios, e sim que entre as empresas do
grupo haja uma atuação conjunta ou uma identidade de interesses, o que dificulta a
caracterização do grupo econômico (atualmente na CLT, basta que haja os mesmos sócios ou
os mesmos acionistas que controlem o grupo econômico).

Para que haja a relação de emprego, o empregado deve estar á disposição do empregador,
sendo que, quando inicia o trabalho, passa a estar a serviço efetivo do empregador, gozando
assim da proteção trabalhista. Há empregados que não necessitam estar trabalhando no local
de atividade do empregador, são chamados de empregados externos, como por exemplo o
vendedor, o trabalhador tele presencial, etc.

Não serão computados na jornada de trabalho o período de tempo de 5 minutos na entrada


ou na saída para anotação de ponto, ou entrada atrasada ou saída antecipada, sendo
considerado esse tempo como tolerância na anotação da jornada de trabalho. Mas, se o
período for superior a 5 minutos, também não será contado na jornada de trabalho o tempo
que o empregado por vontade própria permanecer no local de trabalho para se abrigar das
condições de tempo (EX: muita chuva); bem como para descansar no intervalo; para lazer fora
do horário de trabalho; para prática de estudo; prática religiosa; para prática de higiene
pessoal; para atividades sociais; alimentação; troca de uniforme, quando a empresa não
obrigar que a troca seja feita no local de trabalho.

Não pode existir diferenças de salario entre empregados de sexos diferentes, salvo nos casos
permitidos pela lei. EX: o homem ganha mais que a mulher, pois trabalha a noite e tem
adicional noturno.

Todo empregado ao ser contratado deve ser registrado, sendo que o registro é feito na CTPS
(carteira de trabalho de previdência social) do empregado obrigatoriamente. O prazo de
registro é de 48 horas, sendo que nesse prazo, a carteira deve ser devolvida ao empregado,
sob pena de multa. Mas, se não houver local de emissão de carteira de trabalho, o registro
poderá ser feito em até 30 dias, prazo que o empregado tem para retirar a carteira junto ao
Ministério do Trabalho mais próximo. Nenhum empregado pode trabalhar sem registro ou
livro de registro do empregado, para anotações relativas aos seus empregados, com as
seguintes informações: dados pessoais, foto, remuneração, período de férias, evolução na
carreira, data de admissão. O ministério do trabalho, ao fiscalizar o empregador, busca as
fichas de anotação, e se não encontrar, multa o empregador (primeira visita: orienta; segunda
visita: multa) (critério da dupla visita). Se o empregado não for registrado, a multa será de 3
mil reais por empregado, e de 6 mil m caso de reincidência. Para Micro-Empresa e Empresa de
Pequeno Porte, a multa cai para 800 reais por empregado. Nessa multa não se aplica o critério
da dupla visita. A multa pela falta de registro de informações é única para qualquer
empregador, sendo de 600 reais por empregado. No Brasil, o empregado deve ter a idade
mínima de 16 anos, sendo proibida a contratação de menores de 16 anos, salvo na condição
de aprendiz. O aprendiz é um contrato de trabalho diferenciado que tem como finalidade a
formação técnico-profissional conjugando teoria e prática para preparar o jovem para o
mercado de trabalho. O contrato de aprendizagem deve ser feito por escrito com prazo
determinado de até 2 anos. O aprendiz é o maior de 14 anos e menor de 24, salvo se for
deficiente. O estudante aprendiz deve estar matriculado e frequentando a escola. Os
estabelecimentos de qualquer natureza devem possuir aprendizes de 5 a 15% proporcional ao
número de trabalhadores que possuem. Não fazem parte desses estabelecimentos aqueles
que devem possuir habilitação técnica, profissional com nível superior completo, ou que tenha
cargo de confiança ou função. A CLT proíbe para o menor de 18 anos trabalho noturno,
trabalho perigoso, o trabalho insalubre e o trabalho em local de moral duvidosa (Art. 404 e
405, CLT). O aprendiz tem todos os direitos trabalhistas garantidos, mas a sua jornada de
trabalho é menor do que a jornada de trabalho de um trabalhador normal, sendo ela de 8
horas normais para o aprendiz que já completou o ensino fundamental, proibida a prorrogação
de horas a compensação da jornada (não pode fazer hora extra). A jornada normal do aprendiz
no ensino fundamental será de 6 horas diárias (Art. 432, CLT). O aprendiz poderá ser
dispensado da sua atividade quando: completar 24 anos, salvo na condição de deficiente;
praticar falta disciplinar grave (são os casos do 482, CLT); estiver com desempenho insuficiente
na escola; não se adaptou à atividade profissional (no caso do deficiente, deve-se tentar todo
apoio necessário para o seu desenvolvimento_; quando o aprendiz não estiver comparecendo
à escola; se o aprendiz pedir o seu desligamento. O contrato de aprendizagem deve ser
anotado na carteira de trabalho. O pagamento do aprendiz será feito por hora de trabalho,
preferencialmente, e deve receber o mesmo que o empregado comum proporcionalmente, e
deve receber o mesmo que o empregado comum proporcionalmente. O contrato do aprendiz
com deficiência pode ser superior a 2 anos. É obrigação do empregador solicitar do aprendiz as
informações escolares necessárias para a continuidade do seu contrato. Entidades sem fins
lucrativos não são obrigadas a contratar aprendizes. Os estabelecimentos podem destinar até
10% de sua cota de aprendizes para atividades desportivas, ou para a organização de eventos
esportivos, manutenção das instalações esportivas e sua recuperação (lei. 13.420/17, Art. 429,
§1°-B).

A prescrição de direitos trabalhistas é de 5 anos para os contratos em vigor; 2 anos para a


propositura da ação, para os contratos que já se encerraram; 2 anos para a execução de
obrigações trabalhistas decorrentes da ação trabalhista (chamada de prescrição intercorrente),
contados da data em que o empregado se desligou da empresa. O sócio tem 100% de
responsabilidade com as obrigações trabalhistas, independentemente de sua cota social.

O sócio que sair da sociedade (sócio retirante) será solidariamente responsável pelas
obrigações trabalhistas na época em que foi sócio, mas só poderá ser acionado judicialmente a
pagar a dívida trabalhista depois que a empresa ou os sócios atuais não pagarem a dívida
(responsabilidade subsidiária). Ele será responsável apenas para as ações trabalhistas
promovidas até 2 anos da alteração do contrato social junto à junta comercial. Em caso de
fraude, o sócio retirante será responsável solidariamente (Art. 10-A, CLT).

A CF equiparou a CLT, o empregado doméstico, o rural e o avulso. O avulso é o trabalhador


interposto por um órgão representativo de sua categoria, como o sindicato. O avulso mais
comum é o trabalhador portuário, que são intermediados pelo sindicato, prestando serviço
para a empresa de frete portuário. Essa empresa de frete faz o pagamento diretamente ao
sindicato, que repassa ao trabalhador portuário mensalmente ou quinzenalmente por média
trabalhada. Todos os direitos trabalhistas são pagos por média pelo órgão representativo,
exemplos de avulsos: o estivador, o amarrador da embarcação, o conferente de mercadoria
portuária, o vigia portuário, o carregador de bagagem, o prático, entre outros.

O autônomo é trabalhador, mas não é empregado pela CLT, por que não tem subordinação. O
eventual também é trabalhador, mas não é empregado pela CLT por que não tem
habitualidade (porém agora pode ser considerado intermitente).

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